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(cinquenta) salrios mnimos a ttulo de Danos Morais, pela violao de sua integridade
fsica, pelo ocorrido com a queda do vaso.
II DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE
Conforme se extrai dos fatos acima narrados, que o Condomnio no
legitimado passivo da ao, tendo em vista o conhecimento de que o pote de vidro foi
lanado de apartamento individualizado, n 602, isto , de unidade autnoma
reconhecida.
E como o artigo 938 do Cdigo Civil disciplina:
Aquele que habitar prdio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas
que dele carem ou forem lanadas em lugar indevido.
Assim, o habitante (proprietrio, locatrio, comodatrio, usufruturio ou mero
possuidor) da unidade autnoma que deveria ser acionado, no o Condomnio. O
Condomnio somente seria parte legtima na impossibilidade de se reconhecer de qual
unidade quedou o objeto, o que no ocorreu.
Desse modo, nos termos do art. 267, VI do Cdigo de Processo Civil, o ru
requer, desde j, a extino do feito sem julgamento do mrito, tendo em vista a
ilegitimidade passiva ad causam.
III DO MRITO
Caso Vossa Excelncia no acolha a preliminar de ilegitimidade, passa-se a
enfrentar o mrito, em ateno ao princpio da concentrao e da eventualidade que
regem a pea contestatria.
No caso apresentado ainda, no h obrigao de indenizar do Condomnio uma
vez que em relao aos danos decorrentes da segunda cirurgia sofrida por Tibrcio que
causou prejuzo de 10.000,00 (dez mil reais), na medida em que o dano que decorreu da
segunda cirurgia resultado de erro mdico cometido pela equipe cirrgica do Hospital
Municipal X (que como o exposto nos fatos esqueceu gaze na cabea do mesmo) e no
da queda do pote de vidro que causou essa segunda cirurgia.
Neste caso o Hospital quem tem que arcar com as custas que o autor teve e no
o Condomnio.
IV DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer a Vossa Excelncia:
Neste termos
Pede e espera deferimento
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Advogado
OAB/PR n....