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Dietética
Resumo…………………………………………………………………………………..1
1– Introdução…..……………………………………...………………………………2 2
2 - Distúrbios alimentares……………………………...……………….…………….33
2.1 – Pica……………………………………………………………………….33
2.1.1 – Breve Introdução Histórica…………………………………...33
2.1.2 – Classificações ………………………………………………...44
2.1.3 – Características diagnosticas………………………………..44
2.1.4 – Complicações associadas……………………………………55
2.1.5 – Factores Condicionantes da Pica………………………….. 55
2.16 – População Alvo………………………………………………… 6
A – Crianças…………………………………………………….66
B – Durante a Gravidez……………………………………….66
2.1.7 – Tratamento…………………………………………………….. 8
a) Tratamento médico ………………………………………… 8
b) Medicinas alternativas……………………………………… 8
c) Tratamento em casa…………………………………………8
3 – Conclusão………………………………………………………………………….. 10
4 – Bibliografia………………………………………………………………………… 11
RESUMO
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1 - INTRODUÇÃO
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2 – DISTÚRBIOS ALIMENTARES
2.1 – Pica
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clara ou então para melhorar a aparência. Historicamente esta condição é
acompanhada por clorose ou “doença verde” em raparigas em crescimento ou
mulheres jovens. A clorose, doença reconhecida no séc. XVI até ao fim do séc.
XIX, era caracterizada por uma perda de menstruação ou menstruação
irregular e era acompanhada por certos sintomas como falta de atenção,
palidez, perda de apetite e perda de peso.
A clorose prefigura o corrente debate sobre a Pica e deficiência em ferro
em termos de causa e efeito. Por exemplo, o consumo de itens não
comestíveis por mulheres jovens de forma a atingir uma pele pálida podia
resultar facilmente em anemia, por falta de ferro, ou clorose. Contudo, a
anemia por falta de ferro pode causar apetite por itens não comestíveis, e as
mulheres com clorose ingeriam grandes quantidades de comida anormal como
pimenta, noz-moscada, milho crú, assim como itens não comestíveis como o
gesso. Para além disto, razões psicológicas como frustrações sexuais e
condições nervosas foram consideradas causas possíveis de ambas, a clorose
e a Pica. No séc.XX, a Pica entre mulheres jovens foi manifestada pelo
consumo excessivo de comida, tal como fruta e vegetais, e substâncias não
comestíveis como o gelo. (Kiple, K. F., Ornelas, K. C., 2000)
2.1.2 – Classificações
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O consumo de substâncias não nutritivas é uma característica associada
a outros transtornos mentais, por exemplo, Transtorno Evasivo Do
Desenvolvimento, Retardo Mental. Se o comportamento alimentar ocorre
exclusivamente durante o curso de um Transtorno Mental, um diagnóstico
separado de Pica deve ser feito apenas se o comportamento alimentar for
suficientemente severo para indicar uma atenção clínica independente (Critério
D). (DSM IV)
• Dieta: pessoas que fazem dieta podem tentar acalmar o desejo de fome
ao comer substâncias não comestível para obter uma sensação de
saciedade.
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• Condições de saúde mental: como a desordem obsessivo - compulsiva e
esquizofrenia.
A – Crianças
B – Durante a Gravidez
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Muitas pesquisas de Pica entre mulheres grávidas nos E.U.A. são feitas
em áreas rurais. A prevalência de Pica entre mulheres consideradas em risco
parece ter baixado cerca de metade entre 1950 e 1970, mas fica praticamente
constante desde 1970 até à actualidade.
Contudo, estima-se que a Pica é praticada por cerca de 1/5 das
mulheres grávidas nos E.U.A. sendo consideradas de “alto risco” por este
comportamento. Os factores de “alto risco” incluem serem afro-americanas,
viverem em áreas rurais, terem história familiar de Pica, terem praticado Pica
durante a infância.
As grávidas de cor negra têm quatro vezes mais probabilidade do que as
mulheres brancas, nas mesmas condições, de adoptar o comportamento de
Pica. Também as mulheres grávidas que vivem em áreas rurais estão duas
vezes mais propensas à Pica do que aquelas que vivem em áreas urbanas.
No entanto, alguns investigadores não encontraram relações
significativas entre a idade e Pica em mulheres grávidas. Outros observaram
que as mulheres grávidas que praticam Pica tendem a ser relativamente mais
velhas do que aquelas que não adoptam esse comportamento. É interessante
salientar que as mulheres que assumem consumir barro tendem a ser mais
velhas do que aquelas que assumem consumir goma da roupa.
Reanalisando os dados da pesquisa anterior, um estudo, indica que as
mulheres grávidas que praticam Pica têm seis vezes mais probabilidade se têm
história de prática de Pica na infância do que as mulheres que não têm. As
mulheres que praticam Pica durante a gravidez são mais frequentemente
mulheres em que o comportamento de Pica ocorra entre familiares,
nomeadamente, as avós e as mães.
Pequenas evidências de Pica entre mulheres brancas e de classes
superiores reflectem a perda de pesquisa de pica nestas populações.
Entre mulheres grávidas dos E.U.A. , as três formas de Pica que
ocorrem mais frequentemente são a Geofagia, a Amilofagia e Pagofagia.
No entanto, há que notar, muitas pesquisas têm em conta que as
mulheres afro-americanas que migram para áreas urbanas do norte, a goma da
roupa tem vindo a substituir o tradicional barro consumido no sul. Outra
pesquisa indica que as preferências de consumo de cada uma podem mudar,
por exemplo, umas grávidas preferem a goma da roupa e outras barro.
Num estudo em mulheres rurais na Carolina do norte, as participantes
indicam a preferência por goma da roupa, e pensam que as suas mães tenham
consumido tanto goma da roupa como o barro.
Adopção da Pica durante a gravidez, bem como a pica em geral, provêm
do psicológico através da cultura, para o nutricional.
Um estudo recente de hábitos e perturbações alimentares durante a
gravidez menciona o caso de uma mulher que, às 32 semanas de gravidez
demonstrava desejo por carvão, relatando que encontrava nele “um convite
irresistível”. Dois outros participantes do estudo demonstraram um gosto por
vegetais ainda congelados, que indica alguma dificuldade na determinação da
incidência de pica. O consumo de vegetais congelados, no entanto, não é
definido como Pica por esses pesquisadores, sendo com certeza considerado
um tipo de Pagofagia por outros.
Em termos de consequências médicas, a Pica tem sido relacionada com
anemia e toxemia entre mulheres grávidas e recém-nascidos. Nalguns casos, a
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pica contribui para a disfunção intestinal (diminuição do trânsito intestinal) e
morte materna. A Pica durante a gravidez tem sido associada a um pobre
funcionamento, desenvolvimento dos fetos e das crianças, mortalidade pré-
natal, e baixo peso ao nascer.
Os aspectos psicológicos de Pica entre mulheres grávidas são similares
aos outros praticantes de Pica.
Para além do desejo por substâncias ingeríveis, as mulheres grávidas
que exibem Pica comummente dizem sentir-se ansiosas quando a substância
não é “permitida”. A experiência provoca ainda uma sensação de considerável
satisfação durante e após comer a substância. (Kiple, K. F., Ornelas, K. C.,
2000)
2.1.7 – Tratamento
a) Tratamento médico
b) Medicinas alternativas
c) Tratamento em casa
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emocionais da criança através da atenção e do carinho por parte dos
pais.
Uma dieta equilibrada e sã e brinquedos interessantes também
ajudam a contrariar a compulsão alimentar.
Outra medida preventiva prática por parte dos pais consiste em
repintar ou cobrir com papel novo as superfícies da casa que estejam a
descamar – se e que possam conter tinta à base de chumbo. (Kaplan, H.
I. et al.)
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3. CONCLUSÃO
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4 – BIBLIOGRAFIA
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