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= PROCESSO DE EXECUÇÃO =

COMPETÊNCIA
- nas ações de execução por título judicial: será processada perante o juízo no qual o título formou-se; a exceção é a
“sentença penal condenatória”, que será executada no juízo cível competente; a competência para execução por título
judicial é absoluta e, como tal, inderrogável, constituindo a sua falta verdadeira objeção; por isso, não há necessidade de
que ela seja argüida por embargos, ou exceção, devendo o juiz reconhecê-la de ofício.
- nas ações de execução por título extrajudicial: será processada perante o juízo do foro da praça de pagamento do
título, se outro não houver sido eleito; se o título não indicar a praça de pagamento, a execução deverá ser ajuizada no
foro do domicílio do devedor; a competência para execução de título extrajudicial é relativa, podendo, pois, ser
modificada; a incompetência, a seu turno, deve ser argüida pelo devedor, na ocasião oportuna.
* conexão sucessiva - a execução, fundada em título judicial, processar-se-á perante o juízo que decidiu a causa no
primeiro grau de jurisdição (art. 575, II)

SUJEITOS PRINCIPAIS
- LEGITIMIDADE ATIVA: como regra geral, deve ser promovida por quem figure no título executivo como credor (art.
566, I); art. 570 - o devedor pode requerer ao juiz que mande citar o credor a receber em juízo o que lhe cabe conforme o
título executivo judicial; neste caso, o devedor assume, no processo, posição idêntica à do exeqüente (legitimidade ativa
do devedor).
- LEGITIMIDADE PASSIVA: como regra, deve ser ajuizada, contra o devedor, reconhecido como tal, no título
executivo.

PETIÇÃO INICIAL
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Art. 614. Cumpre ao credor, ao requerer a execução, pedir a citação do devedor e instruir a petição inicial:
I - com o título executivo, salvo se ela se fundar em sentença (art. 584);
II - com o demonstrativo do débito atualizado até a data da propositura da ação, quando se tratar de “execução por
quantia certa”;
III - com a prova de que se verificou a condição, ou ocorreu o termo (art. 572).
Art. 615. Cumpre ainda ao credor:
I - indicar a espécie de execução que prefere, quando por mais de um modo pode ser efetuada;
II - requerer a intimação do credor pignoratício, hipotecário, ou anticrético, ou usufrutuário, quando a penhora recair
sobre bens gravados por penhor, hipoteca, anticrese ou usufruto;
III - pleitear medidas acautelatórias urgentes;
IV - provar que adimpliu a contraprestação, que lhe corresponde, ou que lhe assegura o cumprimento, se o executado
não for obrigado a satisfazer a sua prestação senão mediante a contraprestação do credor.
Art. 616. Verificando o juiz que a petição inicial está incompleta, ou não se acha acompanhada dos documentos indispensáveis à
propositura da execução, determinará que o credor a corrija, no prazo de dez dias, sob pena de ser indeferida.
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Art. 589. A execução definitiva far-se-á nos autos principais; a execução provisória, nos autos suplementares, onde os houver, ou por
carta de sentença, extraída do processo pelo escrivão e assinada pelo juiz.
* no caso de execução por título judicial, a execução correrá nos mesmos autos em que correu o processo de conhecimento.
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REQUISITOS
- TÍTULO EXECUTIVO (pressuposto jurídico) – ele deve ser líquido, certo e exigível.
- judicial
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Art. 584. São títulos executivos judiciais:
I - a sentença condenatória proferida no processo civil;
II - a sentença penal condenatória transitada em julgado;
III - a sentença arbitral e a sentença homologatória de transação ou de conciliação;
IV - a sentença estrangeira, homologada pelo Supremo Tribunal Federal;
V - o formal e a certidão de partilha.
§ único. Os títulos a que se refere o n° V deste artigo têm força executiva exclusivamente em relação ao inventariante, aos
herdeiros e aos sucessores a título universal ou singular.
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- extrajudicial
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Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo
devedor e por duas testemunhas; o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria
Pública ou pelos advogados dos transatores;
III - os contratos de hipoteca, de penhor, de anticrese e de caução, bem como de seguro de vida e de acidentes
pessoais de que resulte morte ou incapacidade;
IV - o crédito decorrente de foro, laudêmio, aluguel ou renda de imóvel, bem como encargo de condomínio desde
que comprovado por contrato escrito;
V - o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as custas, emolumentos ou
honorários forem aprovados por decisão judicial;
VI - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, Estado, Distrito Federal, Território e Município,
correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
VII - todos os demais títulos, a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
§ 1°. A propositura de qualquer ação relativa ao débito constante do título executivo não inibe o credor de promover-lhe a
execução.
§ 2°. Não dependem de homologação pelo Supremo Tribunal Federal, para serem executados, os títulos executivos
extrajudiciais, oriundos de país estrangeiro. O título, para ter eficácia executiva, há de satisfazer aos requisitos de formação
exigidos pela lei do lugar de sua celebração e indicar o Brasil como o lugar de cumprimento da obrigação.
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- INADIMPLEMENTO DO DEVEDOR (pressuposto fático) – inadimplente é aquele que não satisfaz espontaneamente
direito reconhecido por sentença ou obrigação constante de título executivo.

RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (OU EXECUTÓRIA)


- espécies:
- principais – regra: todos os bens do devedor; execeção: certos bens (art. 621) e os impenhoráveis (art. 649).

- secundários – os bens daquele que é não é sujeito passivo da relação processual, é um terceiro (art. 592).

- fraude de execução (art. 593): é instituto processual e configura ato atentatório à dignidade da justiça.

- fraude contra credores: é instituto de direito material tratada pelo Código Civil como defeito do negócio jurídico.

CLASSIFICAÇÃO

- PARA ENTREGA DE COISA CERTA (arts. 621/628) E INCERTA (arts. 629/631)


- espécies:
- de coisa certa: corresponde a execução de uma obrigação de dar, ou restituir, oriunda de direito pessoal
ou real.
- de coisa incerta: a incerteza não pode ser completa; a coisa incerta é aquela que ainda não é determinada,
mas é determinável; é necessário que estejam determinados o gênero e a quantidade da coisa a ser entregue.

- DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER (arts. 632/641) E DE NÃO FAZER (arts. 642/643)

- POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE OU INSOLVÊNCIA CIVIL (arts. 748/786)

- introdução: ela é coletiva, envolvendo todos os credores de modo semelhante ao que ocorre na falência
(aplicação aos comerciantes); a declaração de insolvência pode ser requerida por qualquer credor e também pelo
próprio devedor (auto-insolvência); sendo requerida pelo credor, será o devedor citado para opor embargos em 10
dias; nos embargos o devedor poderá defender-se da mesma forma como numa execução comum, mas poderá
também demonstrar que, apesar do débito em aberto, o seu ativo é superior ao passivo, não sendo, portanto,
insolvente; de qualquer forma, a insolvência não será declarada se o devedor depositar a importância da dívida,
para lhe discutir a legitimidade ou o valor; se o devedor não se defender, ou a sua defesa não for acolhida, e se não
tiver feito depósito, será declarada a insolvência; na sentença que declarar a insolvência, o juiz nomeará, dentre os
maiores credores, um administrador da massa e mandará expedir edital, convocando os credores para que
apresentem, no prazo de 20 dias, as suas declarações de crédito (art. 761); o administrador da massa arrecada os
bens, cuida da sua guarda, representa a massa em juízo, promove a cobrança das dívidas ativas, vende os bens etc.;
a declaração de insolvência acarreta o vencimento antecipado de todas as dívidas do devedor e também a
arrecadação de todos os seus bens, que são depois vendidos em praça ou leilão, rateando-se proporcionalmente o
produto entre os credores que se apresentaram e declararam os seus créditos; os créditos são classificados em
ordem de preferência, de acordo com o que dispõe a lei civil.
- espécies:
- insolvência real – caracteriza-se pela existência de mais dívidas do que bens (art. 748).
- insolvência presumida – ocorre na ausência de bens para a penhora (art. 750, I) e no arresto com base no
art. 813, I, II e III – atos de insolvência (art. 750, II).

- POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE OU EXECUÇÃO COMUM (arts. 646/731)

- introdução: o processo de execução serve para obrigar o devedor a cumprir o que foi determinado ou
convencionado num título executivo judicial (art. 584) ou extrajudicial (art. 585); estando a petição e os
documentos formalmente em ordem, o juiz ordenará a citação do devedor; ao contrário do que ocorre no processo
de conhecimento, o devedor não é citado para apresentar defesa, mas sim para que ele pague em 24 horas ou
ofereça bens à penhora; se não pagar, nem oferecer bens à penhora, o Oficial de Justiça penhorar-lhe-á tantos bens
forem necessários para o pagamento da dívida; em caso de resistência à penhora, o juiz poderá ordenar o
arrombamento de portas, móveis e gavetas, requisitando, se necessário, força policial a fim de auxiliar os Oficiais
de Justiça na penhora dos bens e na prisão de quem resistir à ordem; certos bens não podem ser penhorados, por
serem considerados absolutamente impenhoráveis (ex.: anel de casamento, retratos de família, os salários em geral
e os instrumentos necessários para o exercício de qualquer profissão - CC; pequena propriedade rural por débitos
decorrentes de sua atividade produtiva - CF; moradias familiares próprias e os móveis que as guarnecem e outros
bens arrolados na Lei n° 8.009/90 - bem de família); com a penhora os bens ficam gravados e vinculados à
execução; o Oficial de Justiça os arrecada e os entrega à guarda de um depositário, que pode ser o próprio devedor;
os bens são avaliados e vendidos em leilão ou praça, conforme se trate de móveis ou imóveis, e com o produto da
venda se fará o pagamento ao credor; se o devedor achar que tem elementos para impedir o prosseguimento da
execução, poderá propor uma ação paralela (em separado, mas correm nos mesmos autos de execução) contra o
credor, dentro de 10 dias da juntada aos autos da intimação da penhora, ação, essa, que tem o nome de “embargos
do devedor”; servem de fundamentos para os embargos a invalidade do título, a ilegitimidade de parte, a prova de
pagamento anterior, a prescrição, a compensação etc.; a “execução por quantia certa contra devedor solvente” é a
forma de execução que consiste em, por meio de expropriação de bens do devedor, obter a satisfação do credor.
- objetivo (art. 646): expropriar bens do devedor, a fim de satisfazer o direito do credor.
- expropriação do bem: ela pode ser feita com a alienação de bens do devedor, com a adjudicação em favor do
credor ou mediante outorga do usufruto de imóvel ou empresa.
- arrematação: é o ato de transferência dos bens penhorados, em que um leiloeiro apregoa e um licitante (3°) os
adquire, pelo maior lance; o juiz não é obrigado a aceitar o lance de preço tão baixo que prejudique grandemente o
devedor, sem vantagem para o credor; no caso de móveis, basta o auto de arrematação e a entrega da coisa ao
arrematante; no caso de imóveis, além do auto de arrematação, lavra-se também uma carta de arrematação, que é
depois registrada no Registro de Imóveis.
- adjudicação: não sendo os bens arrematados (ausência de licitantes), poderá o credor requerer que os mesmos
lhe sejam adjudicados, por preço não inferior ao que consta do edital de leilão ou praça; ela é o ato em que o credor
recebe a coisa penhorada, em pagamento total ou parcial do seu crédito.
- penhora: é o primeiro ato executório praticado na execução por quantia; caso o devedor não pague, não nomeie
bens à penhora ou a nomeação seja tornada ineficaz, o Oficial de Justiça penhorará tantos bens do devedor quantos
bastem para a garantia do juízo; o valor dos bens penhorados deve ser tal que baste para o pagamento do principal,
juros, custas e honorários advocatícios.
- remição: é a liberação do bem penhorado, mediante o pagamento do débito, mais juros, custos e honorários
advocatícios (remição da execução - art. 651), ou mediante o depósito do preço da arrematação ou da adjudicação,
por parte do cônjuge, de descendente ou ascendente do devedor (remição de bens - art. 787).
- remissão da dívida: é o perdão da dívida, concedida pelo credor ao devedor.

- DE PRESTAÇÃO ALIMENTÍCIA (arts. 732/735)

- POR DÍVIDAS FISCAIS (Lei n° 6.830, de 22.9.80)

ELABORADA POR ROBERTO CESCHIN, ALUNO DO 5° ANO DA FACULDADE


DE DIREITO DA “FUNDAÇÃO DE ENSINO OCTÁVIO BASTOS” (2000), SITUADA
NA CIDADE DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA-SP.

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