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Na sequncia, Balzac passa a retratar o perfil do panfletrio, aquele que est do lado da
oposio e que faz um tipo de jornalismo popular. J o Nadlogo definido pelo autor
como o Deus da Burguesia, algum que escreve coisas tediosas.
O publicista de carteira, conforme sua dura e sarcstica descrio, o parasita cutneo
da Frana, a mistura do homem poltico e do Nadlogo, e que s vive do discurso e da
pose que ostenta. O escritor monobblia, por sua vez, o homem inteligente que a
burguesia procura para suprir seus desejos, enquanto o tradutor se ocupa apenas de
receber as notcias internacionais e repassar aos jornais locais na lngua local.
O autor com convices, segundo Balzac, pode ser subdividido em trs variedades: o
profeta, o incrdulo e o sectrio.
O segundo gnero de jornalista descrito pelo autor o crtico, com cinco subgneros: o
crtico da nobreza antiga, o jovem crtico louro, o grande crtico, o folhetinista e os
pequenos jornalistas. A metralhadora giratria de Balzac apontada para esta classe de
profissionais logo no incio, quando so classificados como autores impotentes.
No podendo criar nada, o crtico se faz o mudo do bordel, e, entre esses
mudos, possvel encontrar aqui e ali um Narss e um Bagoas. Geralmente, o
crtico comeou publicando livros em que pde talvez escrever em francs,
mas em que no havia nem concepo nem personagens; livros desprovidos
de interesse (BALZAC, 1999, p. 91).