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Comentário ao Livro de Jó ( Capitulo 6)

Posted: 05 Mar 2010 09:29 AM PST

de Matthew Henry

CAPITULO 6 (esta no final do comentário)

Elifaz conclui o seu discurso com ar de segurança, mas Jó não está convencido do que acaba
de ouvir, mas justifica-se nas suas queixas e condena a Elifaz pela debilidade das suas razões.

I. Mostra ter uma causa justa para queixar-se da sua aflição como o fez antes; por isso,
quereria apresentar-se ante um juiz imparcial (vv. 2-7).

II. Continua com o seu apaixonado desejo de morrer quanto antes e ser assim libertado de
todas as suas misérias (vv. 8-13).

III. Repreende os seus amigos pelas censuras pouco caridosas que lhe dirigiram (vv. 14-30).
Há que reconhecer que Jó, em tudo o que falou, disse muitas coisas razoáveis, mas com uma
mescla de paixão e debilidade humana. Assim nesta discussão, como nas demais, houve falhas
ditas por ambas as partes.

Versículos 1-7

Embora Elifaz se tenha mostrado muito duro ao começo do seu discurso, Jó não o interrompeu,
mas quando concluiu de falar, Jó respondeu muito ressentido.

I. Apresenta a sua calamidade, em geral, como mais pesada do que ele a tinha expressado antes
e do que eles se tinham dado conta (vv. 2, 3). Desejaria apelar a uma terceira pessoa que usasse
pesos e medidas justas para que o seu pesar e as suas queixas num dos pratos da balança, e a sua
calamidade com todos seus pormenores no outro. Assim se acharia, como ele diz noutro lugar
(23:2) que é mais grave (quer dizer, mais pesada) a sua chaga que o seu gemido; pesaria, diz ele
agora (v. 3) mais que toda a areia do mar. Por isso, devem escusá-lo pela amargura das suas
queixas. Queixa-se Jó de que os seus amigos hão querido propinar-lhe a medicina antes de
entender o seu caso.
II. Queixa-se da tremenda pressão que sofre a sua mente sob o peso da mão de Deus, que Se
tornou seu inimigo sem ele saber porquê (v. 4). Aqui vemos uma figura dos sofrimentos de
Cristo, que na Sua agonia, Se queixou especialmente da tortura da sua alma (Veja Mt 26:38;
27:46; Jo 12:27). O pobre Jó geme porque as setas de Jeová Shadday estão cravadas em seu
interior. O que lhe chega mais fundo é pensar que o Deus a quem tanto amou e a quem tão
fielmente serve, O tenha posto nesta situação que leva as marcas do desagrado divino. Não há
tortura tão difícil de suportar como a tortura mental. De certo é uma beberagem venenosa, pois
perturba a razão, paralisa a decisão, esgota o vigor e é uma ameaça para a próxima vida. Jó vê-se
rodeado dos terrores de Deus, como num campo de batalha em que os inimigos o têm cercado
sem lhe deixar saída.

III. Queixa-se das severas censuras de seus amigos, as quais não têm fundamento. Não se
queixa sem motivo. Não se queixava antes, quando desfrutava de prosperidade e comodidade,
como não gemem as bestas quando têm pasto abundante (v. 5). Mas agora que se vê privado de
todas as suas comodidades e afligido com tão pesadas misérias, seria como uma pedra ou um
lenho se não desse saída às suas queixas, pois até o asno e o boi o fazem. Via-se obrigado a
comer manjares insípidos e tão empobrecido que não dispunha nem de um grão de sal com que
dar sabor nem sequer à clara de ovo (hebreu, rir hallamut, que outros traduzem por
«mucilagem do malvavisco», que se usava até recentemente em medicina. É óbvio que tem de
tratar-se de algo que tem positivamente mal gosto. Nota do tradutor).

Versículos 8-13

O mar encrespado ruge com maior rancor quando se estatela contra a escarpa. Assim também
Jó, em lugar de desdizer-se do que pronunciou anteriormente, expressa-o agora com maior
veemência do que ao princípio.

I. Ainda deseja apaixonadamente morrer. Não acha a sua miséria outra saída que a morte e
carece de paciência para esperar o tempo que está fixado para que baixe ao sepulcro. Esta é a
petição que apresenta a Deus (vv. 8-9): Que se digne esmagá-lo. Ainda que esteja tão desejoso
de morrer, notemos que não decide suicidar-se, mas somente suplica a Deus que acabe com ele.
Faz, pois, do seu desejo uma oração.

II. Se Deus terminasse com ele de um golpe, ficaria contente (v. 10): Seria isto o meu consolo.
Se Jó não tivesse a consciência tranquila, não falaria deste modo.

Morrer às mãos de Deus seria agora um sinal de que o Senhor se teria voltado para ele com
benevolência. Morrer no meio das maiores torturas, sem ter transgredido os mandamentos do
Santo, faria-lhe exultar de gozo.

III. Justifica-se do veemente desejo que tem de morrer baseado na deplorável condição em que
se acha (vv. 11, 12), arguindo, embora torcidamente, contra os ânimos que os seus amigos lhe
querem dar: Qual é a minha força para resistir por mais tempo? Como dizendo: «Já vedes quão
débil e esgotado me acho; portanto, que motivos tenho para esperar melhores dias? É minha
força como a das pedras? São de bronze os meus músculos, e de aço os meus tendões? Não o
são! Por isso, não posso senão sucumbir sob o peso da adversidade.» Qual é a nossa força? É
uma força dependente; não temos mais força que a que Deus nos dá, pois n’Ele vivemos, nos
movemos e somos (At 17:18).

Versículos 14-21
Elifaz tinha sido muito severo ao censurar a Jó; os seus companheiros tinham sugerido, com o
seu silêncio, que estavam de acordo com ele. O pobre Jó se queixa agora da malevolência deles,
pois isso agrava a sua desdita e concede-lhe uma desculpa mais para desejar a morte, pois que
satisfação pode esperar neste mundo quando os que teriam que ser os seus consoladores
mostram ser os seus atormentadores?

I. Mostra a razão que tinha para esperar deles benevolência (v. 14):

O atribulado é consolado pelo seu companheiro, inclusive pelo que abandona o temor do
Onipotente. É um princípio de simples humanidade, que se dá inclusive com os que não têm
religião. A versão caldaica traduz: Quem retira do seu amigo a compaixão abandona o temor do
Onipotente. Na aflição é quando se apercebe o homem dos que são os seus verdadeiros amigos,
e os quais simulam sê-lo.

II. Mostra a decepção que tem sofrido no que deles esperava (v. 15): Os meus irmãos (assim
chama aos seus amigos) traíram-me como uma corrente. Nos vv. 15-21, compara-os às correntes
tão comuns naqueles países do deserto arábico, nos que falta a água quando mais necessária é.
As caravanas que se adentram pelo deserto, ao esgotar as suas provisão de água, deixam os
caminhos trilhados e vão em busca da corrente que no Inverno viram transbordante de água;
mas quando chegam ali, ficam decepcionados ao achar seco o leito, sem gota de água. Assim
resultavam a Jó os seus amigos, já que, em lugar de o animarem com a lembrança da sua
piedade anterior e com a segurança que Deus lhe mostraria por fim a seu favor, censuram-no e
condenam-no como hipócrita, lançando nas suas chagas vinagre em vez de azeite. Não podemos
esperar muito da criaturas, nem muito pouco do Criador (Veja Jr 2:13), pois Deus ultrapassa as
nossas esperanças, enquanto os homens murcham as nossas ilusões.

O pródigo de Lc 15 teve amigos enquanto teve dinheiro, mas ficou sozinho e abandonado
quando se lhe acabou o dinheiro.

Versículos 22-30

Procede logo Jó a repreender os seus amigos pela sua malevolência. Se fossem imparciais, não
teriam mais remedeio que reconhecer:

1. Que embora estivesse necessitado, não tinha mendigado o dinheiro deles. Tampouco tinha
implorado o seu amparo (vv. 22,23). Não, não esperava que arriscassem nada para o ajudar. O
fato de que Jó não lhes pedisse ajuda económica não os desculpava por não oferecê-la quando
ele dela necessitava e eles estavam em condições de dar-lhe. Frequentemente ocorre que,
quando esperamos algo de uma pessoa, temos menos de parte dela; mas quando esperamos um
pouco de Deus, sempre temos mais (Ef. 3:20).

2. Que ainda que não estivesse de acordo com as opiniões deles, não recusava que o ensinassem
e instruíssem (vv. 24, 25): Ensinai-me e calarei-me, etc. Encontra Jó doçura nas razões
equânimes: sinceras e equilibradas, não distorcidas por preconceitos ou malevolência; «mas o
que provam as vossas críticas? —acrescenta. O que até agora lhe têm dito são hipóteses falsas,
repreensões sem motivo, acusações faltas de verdade e caridade.

3. Ainda que se ele tenha excedido nas suas expressões, hão-de ter-se em conta que são os ditos
(lit.) de um desesperado (v. 26).

Um pouco de caridade teria ajudado-lhes a julgá-lo melhor. Haverá de julgar-se da condição


espiritual de uma pessoa por umas expressões pronunciadas em momentos de intensa dor e
profunda confusão? Os amigos de Jó comportavam-se de maneira parecida com os que traficam
com órfãos e traem ao amigos. Não diz Jó que o façam em verdade; são expressões proverbiais
que denotam um trato desumano e bárbaro.

4. Que embora as suas expressões tenham sido um tanto apaixonadas, no essencial tinha ele
razão e que, ainda que as suas aflições fossem extraordinárias, não demonstravam que fosse um
perverso nem um hipócrita: Agora pois, se quereis olhai-me, etc. (v. 28). Como dizendo; «O que
vêem em mim que os faça pensar que sou um louco ou um perverso? Não mostra o meu rosto
que, mesmo quando amaldiçoei o meu dia de nascimento, não amaldiçoei o meu Deus? Há
acaso falsidade na minha língua (v. 30), a que classe de falsidade vos referis vos?». Se assim
tivesse sido, a sua própria consciência tê-lo-ia advertido disso, do mesmo modo que o paladar
pode discernir os manjares que se introduzem na boca. «volvei-vos», diz (v. 29); isto
é: «cambiai o curso da vossa argumentação e, depois de reflectir imparcialmente, procurai
para as minhas aflições outra explicação mais favorável com que a que haveis apresentado.»

*+*

Fonte: Comentario Exegético-devocional a toda la Biblia Libros Poéticos- Tomo II -© 1988


por CLIE
http://www.adorador.com/

Tradução de Carlos António da Rocha


FONTE: No Caminho de Jesus

Jó 6
1 ¶ Então Jó respondeu, dizendo:
2 Oh! se a minha mágoa retamente se pesasse, e a minha miséria juntamente se pusesse numa
balança!
3 Porque, na verdade, mais pesada seria, do que a areia dos mares; por isso é que as minhas
palavras têm sido engolidas.
4 Porque as flechas do Todo-Poderoso estão em mim, cujo ardente veneno suga o meu espírito; os
terrores de Deus se armam contra mim.
5 Porventura zurrará o jumento montês junto à relva? Ou mugirá o boi junto ao seu pasto?
6 Ou comer-se-á sem sal o que é insípido? Ou haverá gosto na clara do ovo?
7 A minha alma recusa tocá-las, pois são para mim como comida repugnante.
8 ¶ Quem dera que se cumprisse o meu desejo, e que Deus me desse o que espero!
9 E que Deus quisesse quebrantar-me, e soltasse a sua mão, e me acabasse!
1 Isto ainda seria a minha consolação, e me refrigeraria no meu tormento, não me poupando ele;
0 porque não ocultei as palavras do Santo.
1 Qual é a minha força, para que eu espere? Ou qual é o meu fim, para que tenha ainda paciência?
1
1 E porventura a minha força a força da pedra? Ou é de cobre a minha carne?
2
1 Está em mim a minha ajuda? Ou desamparou-me a verdadeira sabedoria?
3
1 ¶ Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-
4 Poderoso.
1 Meus irmãos aleivosamente me trataram, como um ribeiro, como a torrente dos ribeiros que
5 passam,
1 Que estão encobertos com a geada, e neles se esconde a neve,
6
1 No tempo em que se derretem com o calor, se desfazem, e em se aquentando, desaparecem do
7 seu lugar.
1 Desviam-se as veredas dos seus caminhos; sobem ao vácuo, e perecem.
8
1 Os caminhantes de Tema os vêem; os passageiros de Sabá esperam por eles.
9
2 Ficam envergonhados, por terem confiado e, chegando ali, se confundem.
0
2 Agora sois semelhantes a eles; vistes o terror, e temestes.
1
2 ¶ Acaso disse eu: Dai-me ou oferecei-me presentes de vossos bens?
2
2 Ou livrai-me das mãos do opressor? Ou redimi-me das mãos dos tiranos?
3
2 Ensinai-me, e eu me calarei; e fazei-me entender em que errei.
4
2 Oh! quão fortes são as palavras da boa razão! Mas que é o que censura a vossa argüição?
5
2 Porventura buscareis palavras para me repreenderdes, visto que as razões do desesperado são
6 como vento?
2 Mas antes lançais sortes sobre o órfão; e cavais uma cova para o amigo.
7
2 Agora, pois, se sois servidos, olhai para mim; e vede se minto em vossa presença.
8
2 Voltai, pois, não haja iniqüidade; tornai-vos, digo, que ainda a minha justiça aparecerá nisso.
9
3 Há porventura iniqüidade na minha língua? Ou não poderia o meu paladar distinguir coisas
0 iníquas?

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