1. A VitriMedia insere-se na lógica das indústrias criativas, prestando serviços na
área da comunicação digital. Como tal, assume que o dinamismo, a flexibilidade e a capacidade de adaptação são uma componente essencial da sua existência. 2. Isto tem reflexos óbvios na sua relação com o mercado de trabalho, implicando um diálogo regular que permita, por um lado, a contratação de profissionais capazes de integrar a estrutura permanente da empresa; por outro, de criar equipas com profissionais independentes capazes de colocar a funcionar equipas para projectos específicos limitados no tempo. 3. Este documento serve para apresentar alguns princípios-base da relação da VM com o mercado de trabalho, podendo funcionar também como um pequeno guia introdutório ao funcionamento da empresa em termos de gestão de recursos humanos. Naturalmente, nada do que aqui fica nem do que se pratica entra em conflito com as leis laborais do país. 4. Somos uma organização aberta: estamos naturalmente presentes no mercado, temos existência física regulada e disponibilizamos regularmente na internet informação útil. As nossas políticas (como este documento), os nossos produtos e a nossa equipa estão à vista de todos, porque é delas que depende a nossa credibilidade e honradez.
CANDIDATURAS
1. Aconselhamos vivamente os candidatos que respondem a um anúncio de
emprego da VM a conhecerem a empresa pelos conteúdos disponíveis online, mas não só: aceitamos com prazer visitas virtuais e pessoais, telefonemas, etc., pelo que qualquer pergunta e pedido de esclarecimento não passará ignorado. 2. Isto implica que quem tenha estudado a empresa e adaptado a sua candidatura à nossa cultura terá natural preferência nos processos de selecção. E daí decorre que procuramos, a todo e qualquer instante, pessoas que se adaptem à nossa cultura de empresa e nos ajudem a fazê-la crescer. 3. Não há nada pior do que receber dezenas de candidaturas que não se adaptam, seja de que modo for, ao que o anúncio pede. Solicitamos por isso ao candidato
que analise se cumpre os pré-requisitos, para que não faça uma candidatura inútil que cria ruído numa cadeia de selecção que visa encontrar o melhor profissional para o lugar. 4. Gostamos de criatividade e odiamos o conformismo, pelo que apelamos à capacidade dos candidatos em veicular os seus conteúdos de candidatura de uma forma original – mas sem colocar a forma acima da substância! 5. Seria simpático que cada candidatura incluísse links para a presença online de quem concorre – sinal que vive no nosso tempo e também sinal de que percebeu que se candidata a uma empresa da ordem digital. Não sendo factor eliminatório, é bem mais sensato do que ter uma qualquer área de hobbies no Cv preenchida com o típico «viajar, ler, ir ao cinema». 6. Também consideramos uma mais-valia a inclusão de referências (nomes de profissionais com quem se contactou em anteriores trabalhos e que possam recomendar o profissional em causa). Em alternativa, para quem não tem experiência que o permita, um parágrafo sobre ambições e aspirações também é muito bem aceite.
ESTÁGIOS
1. A VitriMedia não embarca em práticas ilegais, pelo que recusa liminarmente
qualquer prática de estágios não remunerados (ou remunerados com o subsídio de refeição e transporte, que vai dar no mesmo). 2. Encorajamos a prática de estágios curriculares, porque na área da comunicação é particularmente notório o desfasamento que existe entre a teoria ensinada e a realidade prática do mercado. Por isso procuramos e encorajamos protocolos com universidades que nos permitam realizar estes estágios. 3. Somos também entusiastas da política de estágios fomentada pelo IEFP, que visa criar profissionais experientes no mercado. 4. Procuramos, em cada equipa formada para um novo projecto, enquadrar um elemento sem experiência. Estas contratações estão subordinadas ao tipo de projecto e às suas contingências práticas (duração, horário, etc.). 5. O objectivo da política referida no ponto anterior é testar um profissional em situações reais de trabalho, percebendo se ele se enquadra na cultura da empresa e se pode representar uma mais-valia para o grupo. Idealmente, conseguiremos construir relações laborais longas e proveitosas para ambas as partes. 6. Não utilizamos estagiários para servir cafés (aqui cada um sabe servir-se sozinho), mas também não damos liberdade absoluta para criar e gerir conteúdo: um estagiário precisa de aprender e o que fornecemos é uma
oportunidade de formação, com um responsável designado por essa aprendizagem e uma avaliação de desempenho regular.
PROFISSIONAIS
1. A VitriMedia compromete-se a recorrer ao mercado de emprego de cada vez
que lança um novo projecto/produto, ou sempre que as políticas de crescimento da empresa assim o aconselhem. 2. Um profissional é sempre visto como uma mais-valia e nunca como um custo: só queremos no nosso grupo de trabalho profissionais que acrescentem valor ao projecto em que se enquadram e que possam também evoluir profissionalmente na empresa. 3. Damos importância à satisfação e felicidade dos nossos profissionais, porque sabemos que isso se reflecte na qualidade geral dos produtos que produzimos.
TRANSPARÊNCIA
1. Tentaremos sempre que os processos de candidatura sejam tão públicos e
transparentes quanto possível. Isto implica a divulgação da lógica da contratação, uma descrição detalhada dos requisitos que se procuram, das funções a desempenhar, e também do resultado final do processo. 2. Utilizaremos preferencialmente os meios digitais para dar conta da evolução do processo de candidatura, incluindo a conclusão do mesmo.
CONFIDENCIALIDADE
1. Cada candidatura recebida será tratada com o máximo de confidencialidade e
privacidade. 2. Em troca pedimos confidencialidade sobre qualquer mecanismo de trabalho da empresa a que o candidato aceda a partir do momento da entrevista, de modo a preservar o equilíbrio e o respeito entre ambas as partes.