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A Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) é uma base de

dados, gerida pelo Banco de Portugal, com informação prestada


pelas entidades participantes (instituições que concedem crédito)
sobre os créditos concedidos, a que está associado um conjunto de
serviços relativos ao seu processamento e difusão. A CRC obedece
a todos os requisitos de protecção de dados individuais, de acordo
com o estabelecido pela Comissão Nacional de Protecção de Dados.

A CRC tem como principal objectivo apoiar as entidades


participantes na avaliação do risco da concessão de crédito. Para
o efeito, estas entidades podem aceder à informação agregada das
responsabilidades de crédito de cada cliente no conjunto do sistema
financeiro.

A CRC contém informação sobre responsabilidades de crédito


contraídas no sistema financeiro, independentemente de se
encontrarem em situação regular (informação positiva) ou em
incumprimento (informação negativa). Na grande maioria dos
casos, a informação contida na CRC corresponde a informação
positiva, comprovando a capacidade de pagamento e a
pontualidade do cliente até à última data de reporte dessa mesma
informação. Por isso, a informação contida na CRC não
corresponde necessariamente a informação negativa, ou seja, não
configura qualquer espécie de “lista negra”.

Com a publicação deste Caderno, o Banco de Portugal aborda as


questões relacionadas com os objectivos, as regras de funcionamento
e o conteúdo da Central de Responsabilidades de Crédito, de forma
simples e acessível à generalidade dos utilizadores do sistema
financeiro.
5 Central de Responsabilidades de Crédito

ÍNDICE

DEFINIÇÃO, OBJECTIVOS E ENQUADRAMENTO PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO E DIREITOS DO BENEFICIÁRIO

1. O que é a Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) do Banco 20. Que tipo de informação é disponibilizada pelo Banco de Portugal
de Portugal? ao beneficiário de crédito?
2. Que informação contém a CRC? 21. Como e onde pode o beneficiário de crédito tomar conhecimento
3. Quais as entidades participantes na CRC? da informação a seu respeito?
4. Quais os objectivos da CRC? 22. Como deverá o beneficiário de crédito proceder, caso a informação
5. Quais os princípios que regulam o funcionamento da CRC? a seu respeito esteja incorrecta ou desactualizada?
6. A centralização de responsabilidades de crédito é uma espécie 23. Durante quanto tempo é guardada na CRC a informação mensal
de “lista negra”? sobre as responsabilidades de crédito?
7. Por que motivos a CRC contém informação positiva e negativa
sobre os beneficiários de crédito?
8. As pessoas singulares ou colectivas que figurem na CRC podem CLASSIFICAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES E INCUMPRIMENTO
obter créditos? DE PAGAMENTO

24. Como se classificam as responsabilidades de crédito?


CENTRALIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO 25. Como e quando se classificam os créditos em situação de
incumprimento de pagamento?
9. Em que consiste a centralização de responsabilidades de crédito? 26. O que são créditos abatidos ao activo?
10. Qual é a informação que as entidades participantes enviam 27. O que são créditos renegociados?
regularmente ao Banco de Portugal? 28. O que são créditos titularizados e como são comunicados à CRC?
11. Qual é a informação centralizada que o Banco de Portugal divulga 29. O que signifca o atributo “insolvente” que surge associado ao
regularmente pelas entidades participantes? nome de alguns beneficiários de crédito??
12. A informação sobre determinado beneficiário é divulgada por 30. O que é uma fiança ou um aval?
todas as instituições financeiras?
13. Quais são os circuitos de centralização e de divulgação das
responsabilidades de crédito? Anexo 1: Tipos de crédito
14. Quais são os prazos para a centralização e divulgação da
informação? Anexo 2: Classes de crédito
15. Quem pode aceder à informação centralizada na CRC?
16. De que modo é assegurada a confidencialidade da informação Anexo 3: Exemplo de envio de informação à CRC
existente na CRC?
17. É possível que a informação sobre um crédito concedido por uma Antecedentes da CRC
instituição financeira seja comunicada à CRC por outra instituição
financeira? Legislação e regulamentação em vigor
18. É possível contratar com um comerciante/prestador de serviços e
a informação sobre essa responsabilidade ser enviada à CRC por Esclarecimentos e sugestões
uma instituição financeira?
19. Existe na CRC informação sobre empréstimos contraídos no Postos de atendimento
estrangeiro?

2
Central de Responsabilidades de Crédito 5

DEFINIÇÃO, OBJECTIVOS E ENQUADRAMENTO arantias prestadas pelas entidades participantes


ianças e avales prestados a favor das entidades participantes
1. O que é a Central de Responsabilidades de Quaisquer outras facilidades de crédito susceptíveis de serem
Crédito (CRC) do Banco de Portugal? convertidas em dívidas efectivas.

A Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) é uma base de dados, 3. Quais as entidades participantes na CRC?
gerida pelo Banco de Portugal, com informação prestada pelas entidades
participantes, i.e. instituições que concedem crédito (ver questão 3), As entidades participantes compreendem
sobre os créditos concedidos, a que está associado um conjunto de
serviços relativos ao seu processamento e difusão. A CRC obedece a Bancos
todos os requisitos de protecção de dados individuais, de acordo com Caixas econ micas
o estabelecido pela Comissão acional de Protecção de Dados. Caixa Central de Crédito Agrícola tuo e as caixas de crédito
agrícola m tuo
Esta base de dados é alimentada por informação de natureza nstituições financeiras de crédito
individual. O Banco de Portugal procede à sua centralização e divulgação ociedades de locação financeira
pelas entidades participantes em termos agregados (ver questão 9
ociedades de factoring
e seguintes).
ociedades de titularização de créditos
2. Que informação contém a CRC? ociedades de garantia m tua.

A CRC contém informação sobre as responsabilidades de crédito A lista completa das entidades participantes pode ser consultada no
efectivas assumidas por qualquer pessoa singular ou colectiva perante sítio do Banco de Portugal na nternet (http // .bportugal.pt).
as entidades participantes, bem como as responsabilidades de crédito
potenciais que representem compromissos irrevogáveis. 4. Quais os objectivos da CRC?

Constituem exemplos de responsabilidades efectivas A CRC tem como principal objectivo apoiar as entidades participantes
na avaliação do risco da concessão de crédito. Para o efeito, estas
Empréstimos para aquisição de habitação entidades acedem à informação agregada das responsabilidades de
Empréstimos para aquisição de autom veis, de mobiliário e de crédito de cada cliente no conjunto do sistema financeiro.
outros bens de consumo ou serviços
Empréstimos para aquisição de títulos de crédito (acções, obrigações, etc.) A CRC tem, também, como objectivos
Desconto de letras e outros efeitos comerciais
Descobertos em contas bancárias Dotar as Companhias de eguros, que explorem os seguros de
Operações de locação financeira (leasing) e de factoring crédito e de caução, de elementos de informação por forma a apoiar
ontantes utilizados de cartões de crédito. as suas decisões no mbito da concessão destes seguros
Controlar os limites legais nos empréstimos poupança emigrante
Constituem exemplos de responsabilidades potenciais, as situações a Registar as declarações de insolv ncia emitidas pelos Tribunais.
seguir indicadas, quando representem compromissos irrevogáveis das
entidades participantes Ainda nos termos legais, a informação sobre responsabilidades de
crédito pode ser utilizada pelo Banco de Portugal para efeitos de
ontantes não utilizados de cartões de crédito supervisão das instituições financeiras, análise da estabilidade do
inhas de crédito contratadas sistema financeiro e de compilação de estatísticas.
5 Central de Responsabilidades de Crédito

5. Quais os princípios que regulam o funcionamento beneficiário, elemento indispensável na determinação da sua
da CRC? capacidade de endividamento.

o quadro legal que regula o funcionamento da CRC, destacam se os A CRC do Banco de Portugal contém, na grande maioria dos casos,
seguintes princípios informação ositiva, comprovando a capacidade de pagamento e a
pontualidade do cliente até à ltima data de reporte dessa mesma
A o rigatoriedade de comunicação ao Banco de Portugal, por informação. o caso dos beneficiários de crédito em situação de
parte das entidades participantes, das responsabilidades dos seus incumprimento, a informação da CRC constitui um apoio às entidades
clientes por crédito concedido participantes e aos pr prios para a sua regularização.
A con idencialidade no tratamento e na divulgação da informação
individual de cada beneficiário de crédito 8. As pessoas singulares ou colectivas que figurem na
A reci rocidade no acesso à informação por parte das entidades CRC podem obter créditos?
participantes
O direito de acesso de cada beneficiário à informação que a seu O facto de uma pessoa singular ou colectiva estar incluída na CRC não
respeito constar da base de dados e de solicitar entidade afecta, por si s , a concessão de crédito a essa pessoa. É o acordo
artici ante a sua recti icação ou actuali ação. entre o cliente e a instituição financeira que determina a concessão, ou
não, de crédito, bem como as respectivas condições. esmo que um
6. A centralização de responsabilidades de crédito é cliente esteja em situação de incumprimento de pagamento, trata se
uma espécie de “lista negra”? de uma negociação entre as partes, na qual o Banco de Portugal não
tem qualquer intervenção.
A informação contida na CRC não configura qualquer espécie de “lista
negra”.
CENTRALIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Esta designação é frequentemente atribuída às bases de dados
(designadas negativas) que recolhem exclusivamente informação sobre 9. Em que consiste a centralização de
beneficiários de crédito com dívidas a instituições participantes em responsabilidades de crédito?
situação de incumprimento de pagamento. A informação que divulgam
pode ser considerada, apenas neste caso, como uma espécie de “lista A centralização de responsabilidades de crédito consiste na agregação,
negra” dos beneficiários de crédito incumpridores. por beneficiário, dos elementos informativos respeitantes ao crédito
concedido pelas entidades participantes.
A base de dados gerida pelo Banco de Portugal é positiva e negativa,
o que significa que as responsabilidades de crédito, acima de Exemplo de centralização
determinado montante, fixado pelo Banco de Portugal, contraídas no
uponhamos que o r. osé ilva obteve os seguintes empréstimos em
sistema financeiro (ver questão 10), são comunicadas ao Banco de
tr s entidades participantes
Portugal, independentemente de se encontrarem em situação regular
ou em incumprimento.
10 000 E R no Banco “A”
20 000 E R no Banco “B”
7. Por que motivos a CRC contém informação
30 000 E R na nstituição inanceira de Crédito “C”.
positiva e negativa sobre os beneficiários de
crédito?
ensalmente, as entidades participantes “A”, “B” e “C” comunicam ao
Banco de Portugal as responsabilidades do r. osé ilva.
Para a avaliação do risco de concessão de crédito é importante o
conhecimento não s da eventual exist ncia de informação negativa,
O Banco de Portugal agrega os valores ind ividuais comunicados e
mas também do valor total das responsabilidades de crédito do
envia apenas àquelas tr s entidades a informação sobre as
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responsabilidades totais do r. osé ilva (informação centralizada), ontante de responsabilidades repartido por classe e por tipo de crédito
sem mencionar as entidades que concederam o crédito, nem o local mero de entidades participantes que comunicaram responsa
onde o mesmo foi concedido. bilidades para o mesmo beneficiário.

Assim, o Banco de Portugal comunica ao Banco “A”, ao Banco “B” e Os montantes divulgados às entidades participantes referem se às
à C “C” as responsabilidades totais do r. osé ilva no montante de responsabilidades totais de cada beneficiário perante o sistema
60 000 Euros. financeiro, sem mencionar as entidades que concederam crédito nem
o local onde foi concedido.
Consideremos, agora, que o r. osé ilva pretende obter crédito no
Banco “D”, do qual não é cliente. Este banco, caso pretenda conhecer 12. A informação sobre determinado beneficiário é
as responsabilidades totais do r. osé ilva perante o sistema divulgada por todas as instituições financeiras?
financeiro, para analisar e avaliar o risco associado a esta operação,
poderá solicitar ao Banco de Portugal a informação centralizada que Apenas as entidades participantes que tenham enviado ao Banco de
lhe diga respeito, desde ue o Sr Jos Silva l e ten a concedido, Portugal informação relativa a esse beneficiário, num determinado
ex ressamente, a necess ria autori ação m s, recebem a respectiva informação centralizada referente a esse
m s (princípio de reciprocidade).
m exemplo do mapa de responsabilidades disponibilizável ao r. osé
ilva é apresentado na resposta à questão 20.
Além da informação mensal sobre os seus clientes, as entidades
participantes podem receber a informação centralizada sobre as pessoas
10. Qual é a informação que as entidades partici-
singulares ou colectivas que lhes hajam solicitado crédito (potenciais
pantes enviam regularmente ao Banco de Portugal?
clientes), desde que obtenham destas a necessária autorização para
As entidades participantes são obrigadas, por lei, a enviar ao Banco consultar as suas responsabilidades na CRC, tendo em vista a apreciação
de Portugal informação referente aos saldos, em fim de cada m s, de pedido de crédito.
das operações de crédito realizadas com pessoas singulares ou
colectivas, residentes ou não residentes, desde que o valor total das 13. Quais são os circuitos de centralização e de
divulgação das responsabilidades de crédito?
responsabilidades seja igual ou superior a 50 Euros.

Para cada beneficiário de crédito, as entidades participantes comunicam As entidades participantes enviam ao Banco de Portugal informação
ao Banco de Portugal os seguintes elementos referente aos saldos em fim de cada m s das operações de crédito
realizadas com pessoas singulares ou colectivas, residentes ou não
dentificação do beneficiário residentes.
ontante das responsabilidades por classe e tipo de crédito (ver
anexos 1 e 2) O Banco de Portugal centraliza a informação individual recebida e
envia, mensalmente, a cada entidade participante (que comunicou
11. Qual é a informação centralizada que o Banco
responsabilidades dos seus clientes por crédito concedido), o total das
de Portugal divulga regularmente pelas entidades responsabilidades de cada cliente perante o sistema financeiro.
participantes?
As companhias de seguros autorizadas a explorar os seguros de crédito
O Banco de Portugal envia mensalmente às entidades participantes e de caução também podem receber a informação centralizada, nos
ficheiros contendo os seguintes elementos sobre o beneficiário de termos definidos pelo Banco de Portugal.
crédito
As entidades participantes podem apresentar ao Banco de Portugal
Data de centralização pedidos de informação (através do sistema de consultas “on line” à
dentificação de beneficiário base de dados ou da transfer ncia de ficheiros) sobre responsabilidades
5 Central de Responsabilidades de Crédito

ESQUEMA DOS CIRCUITOS DE INFORMAÇÃO DA CRC

das pessoas singulares e colectivas que lhes tenham solicitado crédito, Organismos dos Estados membros da nião Europeia e de quaisquer
desde que obtenham destas a necessária autorização. O beneficiário de outros países encarregados da centralização de informação sobre
crédito pode também solicitar a informação que a seu respeito constar da responsabilidades de crédito que celebrem com o Banco de Portu
base de dados da CRC (ver questões 20 e 21). gal acordos para troca de informações, em regime de reciprocidade.

14. Quais são os prazos para a centralização e 16. De que modo é assegurada a confidencialidade
divulgação da informação? da informação existente na CRC?

A centralização de responsabilidades de crédito e a sua divulgação A confidencialidade da informação sobre cada beneficiário de crédito
pelo sistema financeiro são efectuadas mensalmente, de acordo com o é assegurada pelo cumprimento de um vasto conjunto de disposições
seguinte calendário legais e regulamentares, de que se destacam

At ao 11 dia til de cada m s as entidades participantes As restrições de acesso à informação centralizada, que determinam
enviam ao Banco de Portugal, em formato electr nico, os elementos que as informações prestadas pelo Banco de Portugal são destinadas
informativos relativos aos saldos em dívida no final do m s anterior. às entidades participantes às quais tenha sido solicitado crédito,
Em regra, no inal do m s da rece ção da in ormação, o sendo lhes vedada a sua transmissão, total ou parcial, a terceiros
Banco de Portugal divulga a, de forma centralizada, pelas entidades (Decreto ei n 204/2008, de 14 de Outubro)
participantes. Os deveres de segredo ro issional e de sigilo de dados
essoais a que está sujeito o Banco de Portugal (Art 80 do
15. Quem pode aceder à informação centralizada Decreto ei n. 298/92, de 31 de Dezembro e Art 17 da ei n 67/98,
na CRC? de 26 de Outubro)

os termos da regulamentação em vigor, podem aceder à CRC 17. É possível que a informação sobre um crédito
concedido por uma instituição financeira seja
As entidades participantes comunicada à CRC por outra instituição financeira?
Os beneficiários de crédito (ver questão 21)
As companhias de seguros autorizadas a explorar os seguros de Em condições normais, a resposta é negativa. o entanto, dado que as
crédito e de caução instituições podem ceder os seus créditos a outras instituições, o que
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normalmente acontece em caso de fusões e/ou cessação de actividade, de crédito de entidades residentes em territ rio nacional contraídas
é possível que a CRC receba informação de outras instituições. junto de instituições de crédito localizadas naqueles países. Esta
informação é divulgada às entidades participantes na CRC do Banco
18. É possível contratar a aquisição de um bem ou de Portugal juntamente com as restantes responsabilidades de crédito
serviço a crédito com um estabelecimento comer- daquelas entidades. Actualmente apenas as responsabilidades de
cial e a informação sobre essa responsabilidade crédito de pessoas colectivas são abrangidas por este protocolo,
ser enviada à CRC por uma instituição financeira? desde que ultrapassem o valor de 25.000 E R.

im. Estas situações podem ocorrer nas aquisições de bens (ex. Ao contrário do que sucede com a informação comunicada pelas
autom veis, electrodomésticos, mobiliário, etc.) ou de serviços entidades participantes, que tem periodicidade mensal, os valores de
(ex. viagens, cursos de formação, etc.) adquiridos a prestações crédito externo apenas são actualizados trimestralmente. Por outro
que tenham associado um financiamento através de uma instituição lado são também classificados em tipos e classes de crédito pr prios
financeira. (ver Anexos 1 e 2).

Esta instituição opera, assim, como intermediário financeiro nesse


neg cio paga ao comerciante/prestador de serviços e fica com um PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO E DIREITOS DO BENEFICIÁRIO
crédito sobre o adquirente, o qual é comunicado à CRC até ao total
pagamento pelo adquirente/devedor. 20. Que tipo de informação é disponibilizada pelo
Banco de Portugal ao beneficiário de crédito?
19.Existe na CRC informação sobre empréstimos
contraídos no estrangeiro? O Banco de Portugal disponibiliza ao beneficiário informação sobre
as respectivas responsabilidades de crédito comunicadas à CRC.
im. oi celebrado um protocolo de interc mbio de informação entre Esta informação é prestada verbalmente ao pr prio (ou ao seu
a CRC do Banco de Portugal e CRC de Bancos Centrais de países representante) ou mediante a entrega de um mapa de responsabilidades
europeus que permite receber informação sobre responsabilidades (cf. modelo abaixo).

MODELO DE MAPA DE RESPONSABILIDADES DE CR DITO


5 Central de Responsabilidades de Crédito

alvo casos excepcionais, devidamente justificados, apenas é egitimidade de acesso


disponibilizada a informação sobre o ltimo m s de centralização 1 . A informação s poderá ser prestada ao pr prio titular dos dados
enviado às entidades participantes. ou a um representante seu devidamente habilitado.
21. Como e onde pode o beneficiário de crédito tomar 2. O representante do titular dos dados deverá estar habilitado com
conhecimento da informação a seu respeito? procuração ou, pelo menos, com declaração escrita do representado,
sem rasuras, onde sejam conferidos poderes de representação junto
A informação sobre o mapa de responsabilidades de crédito é prestada do Banco de Portugal e indicada a base de dados a consultar.
ao pr prio ou a quem tenha poderes para o representar, tendo em
3. A declaração escrita a que se refere o n mero anterior deverá ser
atenção as normas de sigilo bancário vigentes em Portugal.
acompanhada dos originais ou de fotoc pias certificadas dos
O atendimento ao p blico, no mbito da Central de Responsabilidades documentos de identificação do representado e dos demais
de Crédito, pode ser telef nico, escrito ou presencial. documentos requeridos para a prestação da informação, quando
não for possível a entrega dos originais.
Atendimento telef nico 4. o caso de pessoas colectivas, o pedido de informação s se considera
Por telefone apenas são prestados esclarecimentos sobre os objectivos feito pelo titular dos dados quando for apresentado pela pessoa ou
e as normas que regulam o funcionamento da base de dados, bem pessoas singulares que detenham poderes suficientes para obrigar
como sobre as condições de acesso à informação. Em caso algum a pessoa colectiva, comprovados através de certidão do contrato de
podem ser fornecidas pelo telefone informações sobre dados individuais sociedade actualizado, se dele constarem a identificação e os poderes
ou sobre processos em curso. das pessoas em causa, ou ainda através de certidão válida do
registo comercial ou da entrega do c digo de acesso à certidão
Atendimento escrito permanente.
Os pedidos escritos de informação e/ou esclarecimentos sobre 5. Quando as pessoas colectivas se façam representar por um terceiro,
responsabilidades de crédito deverão ser enviados por correio ou a declaração escrita referida no n mero 2 deverá ter o timbre e
entregues pessoalmente no Posto de atendimento mais pr ximo da carimbo da pessoa colectiva e ser assinada pela pessoa ou pessoas
morada do requerente, acompanhados dos documentos requeridos. singulares que detenham poderes suficientes para a obrigar,
( er ponto sobre legitimidade de acesso). comprovados nos termos do n mero anterior.
6. Os documentos entregues por representantes dos titulares dos dados
A resposta do Banco de Portugal será enviada por correio ou, quando
ficarão retidos no Banco de Portugal.
solicitado, entregue pessoalmente no posto de atendimento, cuja lista
figura no fim deste caderno.
dentificação
Atendimento presencial 1. A identidade dos titulares dos dados e dos seus representantes é
Os pedidos de informação e/ou esclarecimentos podem ser prestados verificada, presencialmente ou, nos pedidos escritos, mediante
presencialmente, nos Postos de atendimento do Banco de Portugal, aos confer ncia de assinaturas, pelos serviços de recepção ou
titulares dos dados ou aos seus representantes, desde que portadores atendimento com base no original ou em c pia dos respectivos
da documentação necessária para o efeito. O atendimento presencial documentos de identificação.
funciona nos dias teis, das 8 30h às 15 00 horas. 2. As pessoas singulares identificam se pela exibição do bilhete de
Caso seja portador de mais do que um pedido de informação, esclarece se identidade, de documento equivalente com fotografia e assinatura
que não são inscritos mais do que dois pedidos por pessoa, num ou da carta de condução, dentro do respectivo período de validade,
mesmo dia, para a mesma base de dados. Os pedidos excedentários, se tiverem sido emitidos pela autoridade competente de um país
desde que acompanhados dos documentos requeridos, poderão ser da nião Europeia.
deixados no Posto de atendimento com solicitação da respectiva resposta 3. Os cidadãos de país não membro da nião Europeia que não
para posterior levantamento ou envio pelo correio. possuam algum dos documentos referidos no n mero anterior
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identificam se pela exibição de passaporte ou de autorização de Pelo facto da informação existente na CRC ter origem nas entidades
resid ncia em Portugal, dentro do respectivo período de validade. participantes, ca e exclusivamente a estas roceder sua
alteração ou recti icação (Decreto ei n 204/2008, de 14 de
4. Para a obtenção de informações sobre responsabilidades de crédito
Outubro)
em nome de pessoas singulares é, ainda, necessário exibir o cartão
de contribuinte e fazer prova do n mero do bilhete de identidade
Assim, a informação sobre responsabilidades de crédito s é rectificada
do titular dos dados, se for cidadão nacional, ou do n mero de outro
ou actualizada na base de dados ap s a respectiva comunicação da
documento de identificação que figure na base de dados, se for
entidade participante ao Banco de Portugal.
cidadão estrangeiro.
5. As pessoas colectivas identificam se com a exibição do original ou 23. Durante quanto tempo é guardada na CRC a
de c pia do cartão de identificação respectivo, caso o PC não informação mensal sobre as responsabilidades
figure na certidão do registo comercial. de crédito?
6. Quando o pedido de informação for feito por representante do
titular dos dados, deverá ele exibir, além dos elementos de A CRC do Banco de Portugal conserva os dados mensais de
identificação relativos ao representado, os seus pr prios elementos responsabilidades de crédito dos beneficiários por um prazo de 10
de identificação, nos termos referidos nos pontos anteriores. anos, findo o qual são apagados.

Certificação de fotoc pias e confer ncia de documentos CLASSIFICAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES E


1. Os pedidos de informação sobre responsabilidades de crédito, INCUMPRIMENTO DE PAGAMENTO
quando não for possível a exibição dos originais dos documentos
de identificação e dos demais documentos requeridos para a 24. Como se classificam as responsabilidades de
prestação da informação, deverão ser acompanhados de fotoc pias crédito?
certificadas desses documentos1 .
2. e, nos casos a que se refere o n mero anterior, o pedido for As entidades participantes classificam as responsabilidades por
entregue por escrito nos postos de atendimento ou na recepção do ti os, de acordo com a natureza das operações (ver anexo 1),
Banco de Portugal, para resposta posterior, ou se for entregue com base na agregação de saldos de contas do Plano de Contas
presencialmente por representante do titular dos dados, a verificação para o istema Bancário, e por classes, tendo em conta o n mero
da conformidade das fotoc pias com os originais dos documentos de beneficiários (mutuários) que intervém no contrato de crédito
poderá ser efectuada no pr prio serviço de atendimento ou recepção. (ver anexo 2).
Com a classificação por classes, pretende se que, tal como estão
22. Como deverá o beneficiário de crédito proceder, obrigadas, as entidades participantes comuniquem ao Banco
caso a informação a seu respeito esteja incorrecta de Portugal todos os titulares de uma dada operação de crédito
ou desactualizada? (ex. c njuge, pai, irmão).

O beneficiário de crédito deve solicitar directamente à instituição Exemplo de classificação nas classes 2 e 3
financeira responsável pelo envio da informação ao Banco de Portugal
a rectificação e/ou actualização dos dados incorrectos que, a seu O casal Ant nio e aria contraiu um empréstimo no Banco “A”, no
respeito, existam na base de dados. valor de 1 000 Euros, sendo Ant nio o primeiro mutuário e aria o
segundo.
1 De acordo com a legislação em vigor, podem certificar a conformidade de fotoc pias com os documentos originais O Banco “A” comunica ao Banco de Portugal as responsabilidades de
que lhes sejam apresentados para esse fim os cart rios notariais, as juntas de freguesia e o operador de serviço
p blico de correios, CTT Correios de Portugal, . A. Estas entidades podem, ainda, proceder à extracção de cada c njuge, por igual valor, nas seguintes classes
fotoc pias dos originais que lhes sejam presentes para certificação. Querendo, podem as c maras de comércio
e ind stria reconhecidas nos termos do Decreto ei 244/1992, de 29 de Dezembro, os advogados e os
Ant nio ........ classe 2 ....... 1 000 E R
solicitadores praticar estes mesmos actos. aria ........... classe 3 ....... 1 000 E R
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O exemplo apresentado respeita à primeira comunicação, sem que prazos de pagamento renegociados sem garantias adicionais, entre a
tenha ocorrido qualquer amortização do empréstimo. entidade participante e o beneficiário de crédito.

25. Como e quando se classificam os créditos em estes termos, os créditos renegociados deixam de ser classificados
situação de incumprimento de pagamento? nos tipos 7 ou 8 e transitam para o tipo 10.

Os créditos ficam em situação de incumprimento quando há atrasos ou 28. O que são créditos titularizados e como são
falhas no pagamento das prestações da respectiva amortização, comunicados à CRC?
relativamente às datas em que estava previsto esses pagamentos
ocorrerem. Os créditos nesta situação, também designados por créditos A titularização de créditos, também conhecida por securitização, consiste
vencidos, classificam se nos tipos 7, 8 e 9 (ver anexo 1). na cessão de créditos por parte das entidades cedentes a instituições
especializadas, as quais emitem títulos para venda a investidores.
Os beneficiários de crédito podem entrar em situação de incumprimento
relativamente ao ca ital e ou aos uros e outras des esas Essa Os créditos titularizados são, em regra, cedidos por instituições
situação verifica se quando financeiras a outras entidades, mantendo as primeiras a sua gestão,
assegurando a respectiva cobrança e as relações com os devedores,
Relativamente ao ca ital, decorridos, no máximo 30 dias ap s incluindo os actos conservat rios relativos às garantias, caso existam.
o seu vencimento, sem que se tenha verificado a respectiva
Apesar de deixarem de figurar nos activos das instituições cedentes,
regularização, sem prejuízo das instituições poderem classificá lo
os créditos titularizados são comunicados à CRC, pela entidade cedente,
em incumprimento logo que considerem esgotadas as possibilidades
em nome dos beneficiários directos. Os créditos são classificados nas
de uma regularização imediata
classes de crédito 14, 24 ou 34, as quais t m interpretações id nticas
Relativamente aos uros e outras des esas, a partir da data às das classes 1, 2 e 3.
em que o pagamento deveria ter sido efectuado.
A titularização de créditos encontra se regulada pelo Decreto ei
26. O que são créditos abatidos ao activo? n. 453/99, de 5 de ovembro, com as alterações introduzidas pelo
Decreto ei n 82/2002, de 5 de Abril.
Os créditos abatidos ao activo, segundo o Plano de Contas do istema
Bancário, integram contas extrapatrimoniais das entidades participantes 29. O que signifca o atributo “insolvente” que surge
e resultam de operações de crédito efectivamente concedido que associado ao nome de alguns beneficiários de
estão em situação de incumprimento na data a que respeita a crédito?
centralização, tendo sido retirados do activo, embora se mantenham
algumas expectativas de cobrança. O Banco de Portugal procede à inscrição, na Central de
Responsabilidades de Crédito, das declarações de insolv ncia emitidas
Os créditos abatidos ao activo correspondem a situações de pelos Tribunais, nos termos da alínea c), do n .2, do Art . 38 do
incumprimento de pagamento persistentes e normalmente por períodos C digo da nsolv ncia e da Recuperação de Empresas, aprovado
de tempo bastante longos e, como tal, integram a informação da CRC pelo Decreto ei n . 53/2004, de 18 de arço.
designada vulgarmente como negativa (ver questão 6).
O atributo “insolvente”, associado ao nome do beneficiário de crédito,
27. O que são créditos renegociados? aplica se a pessoas singulares ou colectivas que foram declarados
insolventes por decisão judicial1.
Os créditos renegociados resultam de operações de crédito
1 É considerado em situação de insolv ncia o devedor que se encontre impossibilitado de cumprir as suas obrigações
efectivamente concedido que, tendo entrado em situação de vencidas, bem como as pessoas colectivas e patrim nios aut nomos por cujas dívidas nenhuma pessoa singular responda
incumprimento, pelo facto do seu pagamento integral não ter ocorrido pessoal e ilimitadamente, por forma directa ou indirecta, quando o seu passivo seja manifestamente superior ao activo,
avaliados segundo as normas contabilísticas aplicáveis (artigo 3. , n meros 1 e 2 do C digo da nsolv ncia e da Recuperação
nos termos inicialmente acordados, tiveram, entretanto, os respectivos de Empresas).
Central de Responsabilidades de Crédito 5

A divulgação da informação sobre a insolv ncia cessa quando for


recebida no Banco de Portugal a comunicação do acto judicial que
faz cessar essa divulgação. o entanto, esse acto é divulgado e
figura no mapa de responsabilidades de crédito, com a respectiva
data, durante tr s centralizações mensais, com início na centralização
imediatamente a seguir à data de recepção da informação, sendo
removido o atributo “ nsolvente”, a seguir ao nome do beneficiário.

e o acto judicial que faz cessar a divulgação da informação não


tiver sido transmitido ao Banco de Portugal, cabe ao devedor em
causa solicitar à ecretaria do Tribunal que providencie o seu envio
ao Banco de Portugal.

A informação relativa aos processos de insolv ncia é fornecida pelo


inistério da ustiça, e não pelas instituições de crédito participantes
na CRC.

30. O que é uma fiança ou um aval?

A fiança e o aval são garantias pessoais prestadas a favor das


entidades participantes em que o fiador ou avalista se responsabiliza
pelo pagamento de um crédito concedido a um terceiro, em caso de
falha de pagamento por parte deste. Enquadra se no grupo das
chamadas responsabilidades potenciais.
5 Central de Responsabilidades de Crédito

ANE O 1: TIPOS DE CR DITO Ti o


Cr ditos a atidos ao activo compreende créditos e juros vencidos
Ti o 1 que foram abatidos das contas de crédito, mas que continuam em
Res onsa ilidades comerciais: compreende operações de desconto cobrança.
de letras e de outros títulos, com juros antecipados, e créditos concedidos
por sociedades de “factoring” 1. Ti o 1
Cr ditos renegociados compreende créditos e juros vencidos que
Ti o 2 foram objecto de renegociação, sem garantias adicionais, quanto à
Res onsa ilidades de inanciamento or desconto: compreende forma ou ao prazo de pagamento.
operações de desconto de letras e de outros títulos, com juros
postecipados. Ti o 11
Garantias prestadas por entidades participantes na CRC para assegurar
Ti o 3 o pagamento de operações de crédito concedido por outras entidades
Outras res onsa ilidades de inanciamento a curto ra o: participantes (responsabilidades potenciais, excluindo as classificadas
compreende créditos em conta corrente, montantes utilizados de cartões nos tipos 6 e 12).
de crédito, descobertos em dep sitos à ordem e outras operações de
crédito com prazo inferior a um ano não compreendidas nos tipos 1 e 2. Ti o 12
Fianças ou avales prestados por pessoas singulares ou colectivas no
Ti o sentido de garantir o pagamento de créditos concedidos a outras
Res onsa ilidades de inanciamento a m dio e longo ra os entidades (responsabilidades potenciais, excluindo as classificadas
compreende operações de crédito com prazo superior a um ano, tais nos tipos 6 e 11).
como crédito à habitação e contratos de locação financeira (leasing 2).
Ti o 13
Ti o Res onsa ilidades de cr dito e ectivas comunicadas or
Outras res onsa ilidades compreende outras operações de crédito centrais estrangeiras compreende créditos efectivos contraídos
não especificadas nos tipos anteriores. em países estrangeiros, os quais se encontram registados na CRC
Ti o ao abrigo de protocolos de cooperação com outras centrais
Garantias prestadas pela instituição de crédito, linhas de crédito e estrangeiras.
montantes de cartões de crédito, não utilizados, subscrição de títulos e Ti o 1
outros compromissos que indiciem um potencial endividamento Res onsa ilidades de cr dito otenciais comunicadas or
(responsabilidades potenciais, excluindo as classificadas nos tipos 11 e centrais estrangeiras compreende créditos potenciais
12). contraídos em países estrangeiros, os quais se encontram registados
Ti o na CRC ao abrigo de protocolos de cooperação com outras centrais
Res onsa ilidades de cr dito em mora compreende créditos e estrangeiras.
juros não pagos no prazo contratado.
Ti o ANE O 2: CLASSES DE CR DITO
Res onsa ilidades de cr dito em contencioso compreende os As principais classes de crédito são
créditos e juros não pagos no prazo contratado, cujos processos
transitaram para os serviços de contencioso da instituição financeira. Classe 1
Cr dito individual crédito concedido a uma pessoa singular ou
1 A actividade de “factoring” ou cessão financeira consiste na aquisição de créditos a curto prazo, derivados da venda de colectiva.
produtos ou da prestação de serviços, nos mercados interno e externo (Art 2 do D. . n 171/95, de 18 de ulho).
2 ocação financeira (leasing) é o contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediante retribuição, a ceder à outra o gozo Classe 2
temporário de uma coisa m vel ou im vel, adquirida ou construída por indicação desta, e que o locatário poderá comprar,
decorrido o período acordado, por um preço nele determinado ou determinável mediante simples aplicação dos critérios
Cr dito con unto rimeiro mutu rio crédito concedido a mais
nele fixados (Art 1 do D. . n 149/95, de 24 de unho). do que uma pessoa singular ou colectiva, sendo registadas nesta

2
Central de Responsabilidades de Crédito 5

classe apenas as responsabilidades de uma delas, a que se chama Esta informação, da responsabilidade do Banco “A”, é processada,
primeiro mutuário. As responsabilidades das restantes pessoas são incluída na centralização e divulgada às entidades participantes.
registadas, por igual valor de crédito, na classe 3.
o m s seguinte, e não tendo ocorrido a situação descrita na ota
Classe 3 anterior, duas situações podem acontecer, consoante a actuação deste
Cr dito con unto restantes mutu rios crédito concedido a beneficiário de crédito
mais do que uma pessoa singular ou colectiva, sendo registadas nesta
classe as responsabilidades dos restantes mutuários. As O r. osé ilva regulariza a prestação em atraso (2 ), bem como a
responsabilidades do primeiro mutuário são registadas, por igual prestação devida nesse mesmo m s (3 ), pelo que o Banco “A”
valor de crédito, na classe 2. comunica ao Banco de Portugal o valor de 99 259 Euros com
classificação no tipo 4
Classe O r. osé ilva não efectua qualquer pagamento, pelo que o Banco
Cr dito con unto comunicado or centrais estrangeiras. “A” comunica ao Banco de Portugal o valor de 99 259 Euros com
classificação no tipo 4 e o valor de 1 306 Euros com classificação no
tipo 7.
ANE O 3: E EMPLO DE ENVIO DE INFORMAÇÃO CRC
Recorde se que a comunicação desta informação ao Banco de Portugal
O r. osé ilva contraiu um empréstimo, a 20 anos, no valor de é da exclusiva responsabilidade do Banco “A”, estando a sua classificação
100 000 Euros junto do Banco “A” para comprar a sua habitação, dependente das condições do contrato celebrado entre este e o respectivo
ficando a pagar uma prestação mensal constante (capital juros) de beneficiário de crédito.
653 Euros por m s. Desta forma, a classificação, em tipo 7, das prestações em atraso ou do total
Todos os meses o Banco “A” comunica à CRC o saldo em dívida, ou seja do capital em dívida, bem como a eventual classificação posterior nos tipos
8 ou 9, será sempre da exclusiva responsabilidade do Banco “A”.
M s restação Saldo Amorti ação Ca ital Juros
ANTECEDENTES DA CENTRAL DE RESPONSABILIDADES DE
1 99 754 EUR 246 EUR + 407 EUR
CR DITO
2 99 507 EUR 247 EUR + 406 EUR
A Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) iniciou a sua
3 99 259 EUR 248 EUR + 405 EUR actividade em Outubro de 1978, em cumprimento do Decreto ei
n. 47909, de 7 de etembro de 1967, entretanto revogado. Desde
4 ... ... então, o Banco de Portugal efectua, mensalmente, a centralização
das responsabilidades de crédito de pessoas colectivas.
A comunicação e a centralização de responsabilidades de pessoas
Por se tratar de uma responsabilidade de crédito de longo prazo, com
singulares s se iniciou em 1993.
um nico mutuário, a mesma é comunicada ao Banco de Portugal no
tipo 4 e na classe 1.
LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO EM VIGOR
upondo que o r. osé ilva não efectua o pagamento da 2 prestação
dentro do prazo contratado, o Banco “A” comunicará ao Banco de Decreto ei n. 204/2008, de 14 de Outubro
Portugal a seguinte informação (ver questão 24) ei Org nica do Banco de Portugal ( ei n. 5/98, de 31 de aneiro)
ei n. 67/98, de 26 de Outubro, relativa à protecção de dados
99 507 E R com classificação no tipo 4 pessoais
653 E R classificação no tipo 7
nstrução do Banco de Portugal n. 7/2006, de 16 de unho
Nota: Em certos casos, previstos contratualmente, a entidade participante pode comunicar Autorização n. 160/2002, de 25 de unho, da Comissão acional de
a totalidade da dívida no tipo 7. Protecção de Dados.
5 Central de Responsabilidades de Crédito

POSTOS DE ATENDIMENTO DO BANCO DE PORTUGAL


Atendimento ao Público: 8:30h - 15:00h

Lisboa
Agências
Edifício Adamastor Torre A, Av. D. João II, Lote 1.12.02M - 1990-204 Lisboa
Parque das Nações Braga Pç. República, 1, 4710-305 Braga
Telefone: 218 931 300 Fax: 213 128 477 Telefone: 253 609 700 Fax: 253 613 344

Porto Pç. Liberdade, 92, 4000-322 Porto Castelo Branco Pç. Rei D. José, 6000-118 Castelo Branco
Telefone: 222 077 100 Fax: 222 004 460 Telefone: 272 340 170 Fax: 272 323 522

Delegações Regionais
Madeira Av. Arriaga, 8, 9000-064 Funchal Coimbra Lg. Portagem, 16, 3000-337 Coimbra
Telefone: 291 202 470 Fax: 291 202 471 Telefone: 239 854 200 Fax: 239 823 215

Açores Pç. Município, 8, 9500-101 Ponta Delgada Évora Pç. Giraldo, 61, 7000-508 Évora
Telefone: 296 202 860 Fax: 296 287 526 Telefone: 266 758 000 Fax: 266 708 432

14
Central de Responsabilidades de Crédito 5

Faro Pç. D. Francisco Gomes, 11, 8000-168 Faro Esclarecimentos e sugestões


Telefone: 289 880 500 Fax: 289 803 388
Para esclarecimentos ou apresentação de sugestões, poderão ser
utilizados os postos de atendimento indicados neste Caderno, o sítio do
Banco de Portugal na Internet em www.bportugal.pt e o endereço
de correio electrónico distat@bportugal.pt

Viseu Pç. República, 3510-105 Viseu


Telefone: 232 430 900 Fax: 232 424 423

15
CADER O DO BA CO DE PORT A

á publicados
( também publicados em ingl s)

1 D itos Directos

2 Trans er ncias a Cr dito

3 C e ues Regras erais

C e ues Restrição ao seu so

Central de Res onsa ilidades de Cr dito

Cartões Banc rios

Central de Balanços

Notas e Moedas de Euro

A ertura e Movimentação de Contas de De sito

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