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ngela Silva, n 4
Catia Alexandra Ferreira , n7
Beatriz Teixeira, n6
Mote:
Volta:
Rosto singular
Olhos sossegados,
Pretos e cansados,
Mas no de matar
Na terceira oitava deste poema, versos 18 a 20:
a graa viva
Que neles lhe mora
Para ser senhora
De quem cativa
os cabelos ,*
** Onde o povo vo
Perde opinio
Que os louros so belos
(*)No verso 21 dado a conhecer mais um elemento fsico da amada, a cor dos
cabelos, assim ficamos a saber que Barbosa tem os cabelos pretos (
morena).
(**) O sujeito potico enfatiza mais uma vez a beleza da sua amada, ao dizer
que ela apesar de ser morena, de ter os cabelos escuros, to bela que o
povo, ou seja, a sociedade mudaria de opinio ao v-la porque no s os
louros so belos.
predido de Amor,
To doce a figura
Que a neve lhe jura
Que trocara a cor.
Leda a mansido
Que o siso acompanha;
Bem parece estranha,
Mas Barbora no.
O sujeito potico, nestes versos no poupa elogios e adjectivos, de forma a enaltecer
e caracterizar a figura de sua amada.
predido de Amor,
To doce a figura
Que a neve lhe jura
Que trocara a cor.
Presena serena
Que a tormenta amansa;
Nela, enfim, descansa
Toda a minha pena.
Esta a cativa
Que me tem cativo.
E pois nela vivo,
a fora que viva.
Nesta parte final, Cames apresenta novamente Barbora de cativa
porque ele como apaixonado por ela sente-se cativo, ela cativou-o e
mantm-no cativo sob o seu amor.
porque nela vivo ele revela que sem ela ele no nada e no vive sem
ela,( ela que lhe d vida) ele s vive por causa do seu amor .
o amor que ele sente por ela que o motiva a viver.
Tanto num poema como no outro, o sujeito potico ao longo dos poemas vai
dado a conhecer aos leitores elementos tanto fsicos como psicolgicos sobre
os seus amores.
Assim como em muitos dos poemas da poca de Cames tambm ele retrata
e apresenta o Amor como algo trgico, sinonimo de dor e sofrimento.