Sunteți pe pagina 1din 2

B14 Economia

%HermesFileInfo:B-14:20100321:

DOMINGO, 21 DE MARÇO DE 2010 O ESTADO DE S. PAULO

Reportagem Especial ✽ 16,8


mil empresas brasileiras compram
Comércio exterior produtos no gigante asiático

MARCIO FERNANDES/AE

A AVENTURA
BRASILEIRA
DE COMPRAR
NA CHINA
Raquel Landim

Número de importadores de produtos


chineses explode, e empresários criam
pequenos impérios de bugigangas

ictor Hekier nasceu em passou por todas as fases da importação

V
BuenosAires,mascons- – dos sacoleiros do Paraguai aos ataca-
truiu seu negócio no distas de Los Angeles. Hoje, o ex-came-
Brasil, trazendo bugi- lô é dono da importadora Miniprice e
gangas da China. Quan- viaja para a China quatro vezes por ano.
do chegou ao País, em A China que os pioneiros conhece-
1996, tinha um armazém de 500 m² ram no início dos anos 2000 era bem
naVilaMaria, zona Nortede São Pau- diferente. “Pareciam cidadezinhas do
lo,comquatrofuncionários.“Nósde- interior. Yiwu era um camelódromo.
sembarcávamos o contêiner na rua. Nem banheiro tinha”, conta Heiker, re-
Os vizinhos e até a polícia reclama- ferindo-se ao maior centro de R$ 1,99
vam”, recorda. Hoje, ele é um dos do país asiático. Só uma coisa não mu-
maiores importadores de produtos dou: os preços baixos. Um produto chi-
populares do Brasil. Para armazenar nês chega até 15 vezes mais caro no Bra-
os mais de 3 mil itens diferentes que sil e, ainda assim, tira o sono da concor-
traz do outro lado do mundo, precisa rência. Um prato de louça sai da China
de20milm²econta com50funcioná- por R$ 0,70, mas chega ao consumidor
rios. Hekier compra de 200 fornece- brasileiro a R$ 10.
dores na China. As importações de produtos chineses
A Soft Representações e Assesso- sesofisticaram com o tempo. Osimpor-
ria, que pertence ao empresário ar- tadores brasileiros descobriram ferra-
gentino, é uma das companhias que mentas, tecidos, confecções, sapatos,
ajudarama tornar a Chinao principal eletrônicos e até máquinas. Reginaldo
parceiro comercial do Brasil. Mais de Gil, diretor da Regil Representações
16,8 mil empresas compram produ- Têxteis,deBelo Horizonte(MG), come-
tos no gigante asiático. Em 2001, çou a importar tecidos da Coreia do Sul
eram 4,4 mil. O comércio com a Chi- em 1999. “A partir de 2001, tudo passou
na explodiu. As importações de pro- a ser feito na China. Foi como se tives-
dutos chineses saíram de US$ 1,3 bi- sem virado uma chave”, lembra. Procura. Para Stefan Lee, da Meggaton. é preciso cautela na hora de escolher os fornecedores no país
lhão em 2001 para US$ 20 bilhões em Na primeira vez em que foi à China,
2008. No ano passado, foram US$ Gil conta que ficou 45 dias “fuçando”,
15,9 bilhões. decidadeemcidade,defábrica emfábri- MADE IN CHINA PERGUNTAS
Os brasileiros tiveram o primeiro ca, comunicando-se em inglês, sem tra- &RESPOSTAS
contato com os produtos “made in dutor. Hoje, ele tem seis fornecedores Número de empresas que Principais produtos
China” na Rua 25 de Março, centro fixosnaChina,três delesdenacionalida- importam produtos da China importados em 2009
do comércio popular de São Paulo, e de indiana. “O comércio de tecidos na US$
Negócios
nas lojas de R$ 1,99 em todo o País. O
conceito veio com os argentinos, que
China está nas mãos dos indianos.”
16.853
PRODUTO

Partes e peças de computador


MILHÕES

767
na China
18.000
copiaram a “dólar store” americana. Maratona. Comprar produtos na Chi- Circuitos integrados eletrônicos 648
Partes e peças de celular 644 1.
Eles trabalhavam com isso na Argen- na está longe de ser uma tarefa fácil. As 12.000
Computadores 623 Como escolher fornecedo-
tina, que havia adotado antes do Bra- viagens são maratonas. Em sua última
Circuitos impressos 570 res?
sil a paridade cambial com o dólar. ida ao país asiático, o presidente da Câ- 6.000
Motores, geradores e 479 A maneira mais fácil é ir a feiras
Naquela época, os importadores maraBrasil-China,TangWei,visitouse- transformadores elétricos
0 específicas de cada setor. Tam-
compravam os produtos chineses te cidades em 13 dias. Ele recomenda 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Dispositivos de Cristal Líquido 427
bém são recomendadas visitas a
emumcentroatacadistadeLosAnge- muitocuidado nahoradeescolhero for-
fábricas. Há muitos fornecedores
les. Voltada para o Oceano Pacífico, a necedor.“Sãomilharesparacadaprodu- Balança comercial de cada produto e vários de quali-
cidadeera uma janela para a China. O to, e muitos não são qualificados.” EM US$ BILHÕES IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO SALDO EM US$ BILHÕES
dade duvidosa. É recomendável
sucesso das lojas de R$ 1,99 foi enor- Outra prática comum na China, que
25,00 4,28 escolher bem.
me no Brasil. “No início, as pessoas assusta os brasileiros, são as comissões. 5
20,19
perguntavam: quando acaba a pro- Francisco Teixeira de Goeye, executivo 4
20,00 2.
moção?”, conta Hekier. daSertrading,contaqueumdeseusfun- 3
Como se preparar para uma
Demorou um tempo para que os cionárioschineses foi demitido apóster 15,00 2

15,91 viagem a China?


importadores viajassem até a China, pedidopropina aum fornecedor.Goeye 1

10,00
O planejamento é fundamental.
umpaís de idioma incompreensívele é um exemplo do novo profissional que 0

-1
É preciso sair do Brasil com o
pessoas com hábitos muito diferen- começaaatuarnaimportação deprodu-
5,00 -2 contato de um representante
tes. Dois fatores empurraram os em- tos chineses. Em 2006, mudou-se para
-3 comercial local e visitas pré-agen-
presários: custo e demanda. Em Shenzhen, capital da eletrônica na Chi- 0
dadas.
1999, veio a desvalorização do real e na, para comandar o escritório de uma 2004 2009 2004 2005 2006 2007 2008 2009

foi preciso buscar direto na fonte. Ao das tradings mais conhecidas do Brasil. FONTE: SECEX/MDIC INFOGRÁFICO/AE

mesmo tempo, o sucesso do merca- Para iniciar o negócio, contratou uma


do popular exigia mais escala. funcionária chinesa com experiência ção. Ele ficou dois anos no País e lembra suas aulas de mandarim, consegue até tório no gigante asiático, e ele viaja
Na primeira vez que pisou em solo no mercado de eletrônicos – ramo que que visitou mais de 200 fábricas só em resolver alguns pequenos problemas. várias vezes ao ano. Na última vez,
chinês, Aparecido Oliveira se sentiu hojeconcentraamaiorparte dasimpor- 2007. “São muitos pequenos e médios A Sertrading hoje importa máquinas foram nove cidades em 12 dias. “Para
um surdo-mudo. “Eu não falava nem tações vindas da China. “No início, a fornecedores.”Hoje, oexecutivo sesen- pesadas para a construção civil. Goeye mim, a China não é longe. Quando
inglês. E só andava com um chinês, rede de relações dela foi fundamental.” teàvontadeparanegociarcomoschine- voltou ao Brasil em abril do ano passa- chego a Xangai, sei onde vou e tenho
que me ajudava a fazer negócio.” Ele Aos poucos, Goeye assumiu a opera- ses, apesar da diferença cultural. Com do, mas a trading continua com o escri- amigos para encontrar.”

prando máquinas de Taiwan. Ao perce- te é atendido por Taiwan (20%), Co-


Amarelo por fora, branco por dentro ber a abertura da economia brasileira,
Thomas começou a fazer contatos an-
reia do Sul (15%) e outras origens.
Stephan Lee assumiu a empresa
tes mesmo de o País liberar a importa- há dois anos. Ele trabalhava num
ção de máquinas. banco de investimentos, quando foi
“Os chineses me chamam de bana- mais predominante. Lee, fundador da companhia, nasceu A empresa só começou a comprar convocado pelo pai. “Ele me disse:
na. Amarelo por fora e branco por Lee conta que sua origem ajuda nos em Ningbo, cidade próxima a Xangai. máquinas da China em 2006. Os chine- ou você assume o negócio agora, ou
dentro”, conta Stefan Lee, presiden- negócios com o gigante asiático, mas O pai também não fala mandarim, ses se desenvolveram muito rápido nunca vai ser o dono”, conta.
te da Megatton. Filho de chineses, o não tanto como se imagina. “Não te- porque aprendeu apenas o dialeto de em produtos como têxteis e calçados, Hoje, o empresário brasileiro via-
empresário brasileiro comanda nho dificuldade com a comida, por sua cidade natal. Na China, existem mas demoraram mais nesse setor. ja para a China várias vezes ao ano, e
uma das maiores importadoras de exemplo. É a comida da minha infân- muitos idiomas. “Meu pai negocia em Atualmente, a Megatton importa recomenda muito cautela na hora de
máquinas do País. cia. Mas não falo o idioma.” inglês, mas sabe todos os costumes e mais de mil máquinas, divididas em escolher os fornecedores. “É impor-
Hoje, a colônia chinesa ainda tem O empresário sabe que não tem a conhece a maneira como pensam. Isso seis categorias diferentes. A China é o tante não ver só o os chineses que
uma participação importante no in- mesma familiaridade do pai na hora de ajuda muito”, conta Stephan. principal fornecedor da empresa, res- querem te mostrar, mas também
tercâmbio com a China, mas não é negociar com os chineses. Thomas A Megatton surgiu em 1991, com- pondendo por 30% do total. O restan- questionar sobre tudo.” / R.L.
Economia B15
%HermesFileInfo:B-15:20100321:

O ESTADO DE S. PAULO DOMINGO, 21 DE MARÇO DE 2010

Reportagem Especial ✽ Mauro Ricciardi, (de bigode),


Comércio exterior sua esposa, seu sócio e 320
amigos foram às compras no mil
mercado de Yiwu visitantes

CLÁUDIA TREVISAN/AE
pas, lingerie e inúmeras coisas cuja
existência é desconhecida pelo com-
prador até que ele a vê em Yiwu.
“Adorei, adorei, adorei”, repetia o
paulista Marco Antonio, que se pre-
para para fechar sua loja de CDs e
DVDs _ “verdadeiros”, diz ele, para
abrir uma importadora. “O preço é
mais baixo do que eu esperava”, afir-
mou o comerciante, na sua primeira
visita à China.
Colares podem ser comprados pe-
lo equivalente a R$ 2,00. Os mais so-
fisticados chegam a R$ 5,20. Brincos
custam em torno de R$ 0,50. Carte-
las com 12 presilhas de pressão saem
a R$ 0,12. Com R$ 10 é possível com-
prarumcarrinhoeletrônicocomcon-
trole remoto que dá cambalhotas pa-
ra todos os lados. O conjunto de rou-
pão com chinelo atoalhado é levado
por R$ 14,50. Echarpe de algodão
com fios prateados custa R$ 1,68 e 12
pares de meia soquete feminina
saem por R$ 11,70.

Caminho inverso. Fabio Caliman ti-


nha uma loja na 25 de Março e viajou
pela primeira vez a Yiwu em 2001.
Em2007, decidiumudar de lado: dei-
xou o negócio no Brasil e se estabele-
ceu na cidade chinesa, onde abriu
uma empresa, a Skiway, para dar
apoio aos brasileiros que vão ao local
em busca de produtos populares.
No primeiro ano, teve 30 clientes.
O número subiu para 45 em 2008 e
60, em 2009. O começo de 2010 foi
promissor: nos primeiros dois meses
do ano, Caliman já levou 30 brasilei-
ros a Yiwu. “A nossa moeda está está-
vel, o preço aqui é muito baixo e a
variedade é fantástica. Não há ne-
Oferta. Box com produtos para festas no mercado de Yiwu: exportações da cidade para o Brasil atingiram US$ 67,32 milhões no ano passado nhum outro lugar no mundo com es-
sas características.”
No dia 2 de março, Mauro Eduardo

YIWU, O PARAÍSO DE Ricciardi fazia sua quarta viagem a


Yiwuemumano.Suamissãoeracom-
prar bijuterias e acessórios femini-
nos para sua rede Mil Opções, que
tem 15 lojas no Ceará, Rio Grande do

BUGIGANGAS QUE Norte e Maranhão. “Cerca de 30% do


que vendemos vêm daqui. O resto
vem de São Paulo, de importadoras
que também compram aqui”, afir-
mou Ricciardi, que fazia parte de um

ATRAI BRASILEIROS grupode12brasileiros levados acida-


de por Caliman.
Os comerciantes não revelam a
margem de lucro com que traba-
lham,masespecialistasnosetoracre-
ditam que gira em torno de 100%. Os
compradores ressaltam que têm de
pagar os impostos sobre entrada das
mercadorias no Brasil e arcar com os
Cláudia Trevisan custos de operação de seus negócios.
ENVIADA ESPECIAL / YIWU,CHINA
Entreoscercademil itenscompra-
dos por Casimiro Lopes estava um
lote de 14,4 mil bibelôs de resina, fei-
A economia da cidade chinesa gira em torno de um megacentro tos à mão em uma fábrica familiar
que emprega 60 pessoas. A vendedo-
de compras de 4 milhões de metros quadrados, com 62 mil boxes, ra informa que elas trabalham de se-
gunda a segunda das 7h30 às 23h e
por onde circulam diariamente 400 mil pessoas recebem por produção – quanto
mais bonequinhos fizerem, mais ga-
nham.
O preço de um bibelô pequeno em
Yiwu é de R$ 0,36 e Casimiro Lopes
acredita que ele pode ser vendido no
atacado no Brasil a R$ 1,70 e, no vare-
esde 2008, Antonio cujas proporções superam as de muitas milhões, quase o dobro dos US$ 34,35 jo, a algo entre R$ 2,50 e R$ 3,00.

D
Casimiro Lopes atra- cidades pequenas do Brasil. São 4 mi- milhões registrados em 2008, quando Amaioria esmagadoradoscompra-
vessou o mundo três lhões de metros quadrados, algo como ONDE FICA 1.802 brasileiros estiveram na cidade. dores de Yiwu é de chineses de ou-
vezesparafazer com- 30 shoppings Iguatemi, com 62 mil bo- 0 km 200 O governo local não tem o número de tras regiões do país. Mas, a cada dia,
pras em Yiwu, a cida- xes, onde circulam diariamente 400 mil visitantesbrasileiros de2009,mas osal- quase 10 mil compradores estrangei-
RÚSSIA
dechinesaqueéafon- pessoas. to nas exportações indica que ele au- ros circulam pelos corredores do
te global de bugigangas e produtos Preço baixo e variedade infinita é o mentou. mercado. A cidade recebeu no ano
MONGÓLIA
populares que alimentam as lojas de que atrai comerciantes de todo o mun- No imenso mercado de Yiwu é possí- passado 320 mil visitantes estrangei-
R$ 1,99 de todo o Brasil e o comércio do. Com o aumento do consumo popu- Pequim vel encontrar de tudo, de algemas para ros e exportou US$ 2,14 bilhões para
popular da 25 de Março, em São Pau- lar no Brasil e o câmbio favorável às im- sex shops a imagens religiosas vendidas 189 países.
CHINA
lo. Na mais recente visita, há duas portações, o número de brasileiros em em Aparecida do Norte, cidade de São O Brasil aparece em oitavo lugar
semanas, ele arrematou cerca de mil Yiwu está em alta. No dia 2 de março, Yiwu Paulo.Entre esses doisextremos,háen- na lista de principais mercados de
itens diferentes, que revende a ou- havia pelo menos 26 na cidade, vindos OCEANO
feites, bijuterias, botões, zíperes, arti- Yiwu, depois de Estados Unidos,
tras lojas por meio de sua atacadista, de São Paulo, Fortaleza, Recife, Ouro MIANMAR PACÍFICO gos para casa, canetas, material para es- Emirados Árabes Unidos, Alemanha,
a Top Tudo. Preto e Indaial (SC). portes, meias, maquiagem, eletrônicos, Espanha, Rússia, Inglaterra e Itália.
OsnegóciosemYiwuocorremden- No ano passado, as exportações de N bolsas,óculos,relógios,embalagens,ca- Outrosgrandesdestinosdasexporta-
tro de um megashopping center, Yiwu para o Brasil atingiram US$ 67,32 INFOGRÁFICO/AE
netas, brinquedos, acessórios para rou- ções são Irã e Índia.

Paulo. Há um ano, foi pela primeira vez va visitar a cidade duas vezes por ano.
Concorrência reduz margens de lucro a Yiwu. Desde então, já voltou quatro
vezes. “Aqui é excelente. Tem preço e
Agora, vai apenas uma. “Está difícil
encontrar novidades e, no nosso seg-
variedade”, ressaltou Fonteles, que mento, tem de ter novidades”, obser-
comprabrinquedos,presentes eutilida- vou. Segundo ele, também não é raro
YIWU, CHINA na desde 1996. Há sete anos ele vai a des domésticas. encontrar no Brasil produtos de Yiwu
Yiwu, duas vezes por ano. “Nos últimos ● Mão dupla JoséCarlos Bona,donodoPontoCer- com preços mais baixos que os ofere-
Por muito tempo, Yiwu era explora- três anos, aumentou a concorrência”, to Atacadista, de Indaial (SC), viajou cidos na cidade chinesa.
da somente pelos grandes importa- afirmou Sammour no Hotel Best Wes- MARCELO PEREIRA neste mês pela terceira vez a Yiwu. A Marcelo Pereira, que tem importa-
doresdeSão Paulo,que seencarrega- ternde Yiwu,localizado aolado do mer- IMPORTADOR primeira foi em 2008, mesmo ano em dora e loja em São Paulo e vai de cinco
vam de distribuir as mercadorias às cado e onde se hospeda a maioria dos “Há muitos chineses indo que a rede de varejo e atacadista Arca a seis vezes ao ano a Yiwu, também
lojas da Rua 25 de Março e aos inúme- negociantes estrangeiros. Em sua im- para o Brasil e vendendo Mania, de Fortaleza, começou a impor- reclama da concorrência. “Há muitos
ros negócios populares espalhados portadora, tudo vem da China. De lá, a preço muito baixo. Alguns tar produtos da cidade. “Yiwu agora é o chineses indo para o Brasil e venden-
pelo Brasil. Mas, há cerca de três Sammour vende para varejistas de todo estão trabalhando com foco”,afirmouGuilhermePegado,dafa- do a preço muito baixo. Alguns estão
anos,comerciantesdetodoo Paísco- o Brasil. margem de lucro de mília dona da empresa. trabalhando com margem de lucro de
meçaramaseaventurarnacidadechi- O chileno Herbert Tapia morou du- apenas 30%.” SegundoPegado,40%doqueelesven- apenas 30%.”
nesa, o que aumentou a concorrên- rante 24 anos em São Paulo e há três dem é importado da China. Grande par- Segundo o comerciante Fabio Cali-
cia e reduziu as margens de lucro dos anos se mudou para Yiwu, para dar as- te do restante é de produtos plásticos man, muitos chineses conseguem
tradicionais compradores. sessoriaabrasileirosnacidade. “Antiga- faz compras aqui”, disse Tapia. produzidos em uma fábrica da família. condições mais vantajosas de com-
Zein Sammour é um dos maiores mentesó vinhagente deSãoPaulo. Ago- Dono da loja Fort Tudo, de Fortaleza, Outrograndeimportadorde SãoPau- pras e são donos de empresas familia-
importadores de mercadorias popu- ra, vêm pequenos importadores de to- Marcílio Fonteles costumava comprar lo, Gerson Góis, da Campineira, vai a res, o que reduz seus custos e permite
lares do Brasil e faz compras na Chi- do o Brasil. Qualquer lojinha de R$1,99 seus produtos de importadoras em São Yiwu desde 2002 e, até 2008, costuma- a oferta de preços mais baixos. / C.T.

S-ar putea să vă placă și