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Este documento é uma avaliação crítica de um trabalho de Gilbert Meilaender sobre bioética para cristãos. O estudante elogia a abordagem do autor de apresentar uma perspectiva ética cristã antes de discutir questões éticas específicas. No entanto, o estudante discorda de duas posições do autor sobre procriação assistida e aceitação de crianças indesejadas.
Este documento é uma avaliação crítica de um trabalho de Gilbert Meilaender sobre bioética para cristãos. O estudante elogia a abordagem do autor de apresentar uma perspectiva ética cristã antes de discutir questões éticas específicas. No entanto, o estudante discorda de duas posições do autor sobre procriação assistida e aceitação de crianças indesejadas.
Este documento é uma avaliação crítica de um trabalho de Gilbert Meilaender sobre bioética para cristãos. O estudante elogia a abordagem do autor de apresentar uma perspectiva ética cristã antes de discutir questões éticas específicas. No entanto, o estudante discorda de duas posições do autor sobre procriação assistida e aceitação de crianças indesejadas.
REFERNCIA BIBLIOGRFICA: Gilbert Meilaender, Biotica Um Guia para os Cristos, (So Paulo: Edies Vida Nova, 1997)
Este trabalho de Gilbert Meilaender de grande importncia para os nossos dias,
quando o avano tecnolgico tem avanado rapidamente em velocidade astronmica, forando, desta forma, a transformao do pensamento cristo hodierno, inclusive no que tange a tica Crist. Neste momento somos chamados, como pastores, a nos posicionar e posicionar as nossas igrejas, afim de, combater as muitas tendncias que se opem s verdades crists. Gilbert Meilaender acertou quando, ao comear seu trabalho, procurou levantar alguns aspectos do pensamento tico cristo. Isto bastante interessante, porque antes de apresentar as questes ticas a serem discutidas, o autor j disponibiliza ao leitor, que muitas vezes no um grande conhecedor da forma de pensar crist, tomar conhecimento e ampliar a sua percepo crtica do assunto em questo. A viso crist que ele apresenta bastante coerente com o entendimento reformado, por certo, dos livros trabalhado neste semestre, este o mais coerente sobre o meu ponto-de-vista. Os conceitos, como liberdade, individualidade e finitude, apresentados pelo autor foram explorados de uma forma muito direta e objetiva. Por exemplo, quando ele fala sobre a individualidade em meio a uma comunidade, isto , no somos seres ilhados e independentes, que tm o poder de fazer da sua vida o que bem entender, sem qualquer tipo de prestao de contas, pelo contrrio, somos devedores uns dos outros e, alm disto, a Deus. Portanto, ao assumirmos tal premissa na leitura desta obra, somos levados a questionar o problema apresentado por esta lente, de forma que passamos a ter uma possibilidade menor de tomar uma deciso biblicamente incorreta. Mas algo que ainda preciso dizer sobre isto, que mesmo Gilbert Meilaender dando ao leitor uma tica para o
estudo, concomitantemente ele no tolhe a liberdade critica do seu leitor, preservando
assim a possibilidade de anlise e averiguao, o que entendo ser positivo. Todas questes que foram por ele levantadas so atuais, apesar de que algumas informaes j esto ultrapassadas, o que aconteceu justamente pelo avanado tecnolgico anteriormente comentado, como o caso do projeto Genoma Humano, que j est entrando em sua reta final. Contudo, os princpios defendidos pelo autor no se deterioraram, sendo amplamente validos. O ponto alto deste trabalho quando ele trata a respeito do suicdio e eutansia, e em meio da discusso do assunto, ele enfoca o aspecto do cuidado devido aqueles que esto sobre a nossa proteo. De fato, pessoas que enfrentam situaes de doena terminal na famlia, via de regra, pensam em minimizar o sofrimento, mesmo que isto signifique a morte do ente querido, porquanto, acredito que este argumento possa ser relativizado, visto que a morte um descanso para a famlia. Por outro lado, ele enfatiza que o cuidado deve ser maximizado. Creio que esta atitude a que melhor se adequa a perspectiva crist, pois nosso dever cuidar daqueles que sofrem. No entanto, ningum perfeito e merecedor dos aplausos de todos, e isto, inclui o Prof. Gilbert Meilaender. Pelos menos em dois pontos tive certa discordncia dele. Primeiramente, quando ele trata sobre a idia de procriao, reproduo ou qualquer outro nome que possa ser dado gerao de uma criana, quando determinando os meios necessrios para concepo, ele taxou como um erro, a participao de uma terceira pessoa no processo, obviamente quando se trata de um meio artificial. No entendo a doao de um vulo ou de um espermatozide como um erro. Por certo muitos fatores estaro envolvidos para a deciso. Entender que o amor, ligado ao ato sexual, o fator que ter em seu pice a concepo, esquecer que prostitutas so engravidadas sem amor, que mulheres concebem aps um estupro, que ao contrrio, o maior ato de violncia contra uma mulher. Amor est ligado ao sexo, mas ele no o sexo. Ele e age independentemente do mesmo. Se considerarmos isto vlido, a adoo, grosso modo, seria um erro tambm, pois terceiros ento envolvidos na concepo. E no sabemos qual foram os elementos envolvidos na concepo. Outro ponto que discordo do autor quando, tratando acerca do aborto, ele diz que a criana indesejada seja aceita juntamente com o sofrimento trazido com ele1. Primeiramente, ele no definiu muito bem o que ele entende sobre indesejados, apesar de que mais adiante, pude ter uma noo mais concreta do pensamento dele. Digo isto porque entendo como indesejados, crianas com deformidades grotescas (deformidades bizarras, m formao de tecidos e rgos, e.g. falta do crebro) ou crianas cuja concepo ocorreram p meio de um estupro. Hipoteticamente, trabalhemos a idia de que uma jovem crente conceba de um estuprador. Jamais eu, como pastor desta jovem, aconselharia que ela continuasse com a esta gestao. Jamais aconselharia que aceitasse o sofrimento de se relembrar do terrvel momento do estupro. Deus no um sdico, seus servos no so masoquistas. Existem sofrimentos que devemos enfrentar com toda a resignao, mas no este. Contudo, sobre o aborto, considero apenas estas formas lcitas, os demais motivos existentes para se utilizar do aborto, permaneo com Gilbert Meilaender.