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Endereço(1): Rua Santos Saraiva 739, apto 503. Estreito. Florianópolis / SC - CEP: 88070-
100 - Brasil - Tel: (48) 348-2152 - e-mail: phsezerino@hotmail.com
RESUMO
INTRODUÇÃO
Os filtros plantados com macrófitas, também conhecidos como zona de raízes e/ou leitos
cultivados, estão inseridos dentro do grupo dos constructed wetlands. Estes podem ser
construídos empregando-se direções de fluxo hidráulico seguindo na horizontal e/ou na
vertical, sendo que estas duas concepções de fluxo diferem-se quanto aos objetivos
propostos para o tratamento.
Esta alternativa tecnológica, que deve ser precedida de tratamento primário, não é
contemplada em normas técnicas, dificultando assim a uniformização de parâmetros e
critérios de dimensionamento. Percebe-se, portanto, adoção de inúmeros critérios e
modelos para o dimensionamento das unidades filtros plantados com macrófitas.
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Modelos oriundos da cinética de primeira ordem aplicável aos reatores tipo pistão (equação
1), são os mais amplamente utilizados para prever a área superficial necessária para a
promoção do tratamento secundário dos esgotos domésticos. Estes modelos, contudo, vêm
sendo utilizados em unidades de constructed wetlands com escoamento sub-superficial de
fluxo horizontal (Conley et al., 1991).
equação (1)
onde:
equação (2)
onde:
A constante KT destacada na equação 1, pode ser obtida através de equações empíricas que
relacionam a constante de reação a 20oC (K20) com a equação modificada de van’t Hoff-
Arrhenius (Natural Systems, 1990). Contudo na literatura especializada, diferentes
equações empíricas são sugeridas para a determinação de KT, conforme segue:
equação (3)
onde:
equação (4)
onde:
equação (5)
onde:
Nota-se a partir das equações para a determinação de KT relacionadas acima, que este valor
possui uma amplitude considerável, interferindo portanto na determinação da área
requerida do filtro plantado com macrófitas. Aliado a isto, os valores de K20, determinados
em laboratório, também apresentam variações consideráveis. Grandezas para K20 variando
de 0,21 a 2,92d-1 foram reportadas (Conley et al., 1991). Contudo, Reed et al. (1988)
destacam em seus estudos uma faixa de aplicação para KT variando de 0,8 a 1,1d-1. Conley
et al. (1991) argumentam que mais de dez sistemas tipo filtro plantado com macrófitas (root
zone) empregados na Europa, utilizaram valores para K20 em média de 0,70d-1 ± 0,23, e
calcularam o KT através da equação 3.
Tem-se, então, a possibilidade de estimar a área superficial requerida para o filtro plantado
com macrófitas, trabalhando-se com as equações 1, 2 e 3, conforme segue:
equação (6)
equação (7)
como o volume (V) é o produto da área (A) pela profundidade (p), tem-se:
equação (8)
equação (9)
onde:
Outros modelos são empregados no dimensionamento dos filtros plantados com macrófitas
de escoamento sub-superficial de fluxo horizontal. Particularmente, o modelo desenvolvido
por Cooper et al. (1996) vem sendo amplamente utilizado na Europa, mais especificamente
no Reino Unido, para a determinação da área requerida para efetuar o tratamento
secundário dos esgotos domésticos em filtros plantados com macrófitas, denominados pelos
pesquisadores como reed beds. A equação desenvolvida pelos pesquisadores (equação 10),
também, deriva da cinética de primeira ordem, sendo porém relacionável a uma constante
de reação em termos de DBO (KDBO) multiplicado pela profundidade e a porosidade do
material filtrante, que via de regra é o cascalho e/ou pedra britada.
equação (10)
onde:
KDBO = usualmente empregado valores de 0,10 para tratamento secundário e 0,31 para
terciário (m/d)
A aplicação do modelo representado na equação 10, gera uma demanda de área do filtro
plantado em torno de 5m2/pessoa, sendo a concentração de DBO afluente variando de 150
a 300 mg/L (Cooper et al., 1996). Esta relação m2/pessoa, também, é muito empregada no
dimensionamento expedito e, em muitos casos, como critério de dimensionamento,
notadamente, unidades residenciais unifamiliares. Faixas de aplicação encontram-se
variando de 1 a 5 m2/pessoa quando os filtros plantados com macrófitas são empregados
como tratamento secundário precedidos, na maioria dos casos, de decanto-digestores.
Vymazal (1990) indicam valores na ordem de 1,6 m2/pessoa; Philippi et al. (1999)
trabalharam com valores bem mais elevados, da ordem de 6,8 m2/pessoa, porém
trabalhando com efluente de características agro-industriais; Sezerino & Philippi (2000)
aplicando uma unidade para tratar efluente de uma residência padrão (5 pessoas), reduziram
a área requerida para valores de 0,8 m2/pessoa sem que a performance de tratamento fosse
afetada significativamente.
equação (11)
onde:
Como a área da seção transversal é o produto da largura pela profundidade, e isolando esta
área a partir da equação 11, obtêm-se a largura do filtro conforme segue:
equação (12)
onde
Logo, de posse da largura (equação 12) e da área superficial requerida (equação 9), obtêm-
se o comprimento do filtro plantado com macrófitas.
PARÂMETROS DE PROJETO
Os parâmetros físicos e dinâmicos que são relevantes no projeto de sistema wetlands, mais
precisamente nos filtros plantados com macrófitas, são:
profundidade;
Endereço(1): Rua Santos Saraiva 739, apto 503. Estreito. Florianópolis / SC - CEP: 88070-
100 - Brasil - Tel: (48) 348-2152 - e-mail: phsezerino@hotmail.com
RESUMO
INTRODUÇÃO
Os filtros plantados com macrófitas, também conhecidos como zona de raízes e/ou leitos
cultivados, estão inseridos dentro do grupo dos constructed wetlands. Estes podem ser
construídos empregando-se direções de fluxo hidráulico seguindo na horizontal e/ou na
vertical, sendo que estas duas concepções de fluxo diferem-se quanto aos objetivos
propostos para o tratamento.
Esta alternativa tecnológica, que deve ser precedida de tratamento primário, não é
contemplada em normas técnicas, dificultando assim a uniformização de parâmetros e
critérios de dimensionamento. Percebe-se, portanto, adoção de inúmeros critérios e
modelos para o dimensionamento das unidades filtros plantados com macrófitas.
Modelos oriundos da cinética de primeira ordem aplicável aos reatores tipo pistão (equação
1), são os mais amplamente utilizados para prever a área superficial necessária para a
promoção do tratamento secundário dos esgotos domésticos. Estes modelos, contudo, vêm
sendo utilizados em unidades de constructed wetlands com escoamento sub-superficial de
fluxo horizontal (Conley et al., 1991).
equação (1)
onde:
equação (2)
onde:
A constante KT destacada na equação 1, pode ser obtida através de equações empíricas que
relacionam a constante de reação a 20oC (K20) com a equação modificada de van’t Hoff-
Arrhenius (Natural Systems, 1990). Contudo na literatura especializada, diferentes
equações empíricas são sugeridas para a determinação de KT, conforme segue:
- destacada por Natural System (1990):
equação (3)
onde:
equação (4)
onde:
equação (5)
onde:
Nota-se a partir das equações para a determinação de KT relacionadas acima, que este valor
possui uma amplitude considerável, interferindo portanto na determinação da área
requerida do filtro plantado com macrófitas. Aliado a isto, os valores de K20, determinados
em laboratório, também apresentam variações consideráveis. Grandezas para K20 variando
de 0,21 a 2,92d-1 foram reportadas (Conley et al., 1991). Contudo, Reed et al. (1988)
destacam em seus estudos uma faixa de aplicação para KT variando de 0,8 a 1,1d-1. Conley
et al. (1991) argumentam que mais de dez sistemas tipo filtro plantado com macrófitas (root
zone) empregados na Europa, utilizaram valores para K20 em média de 0,70d-1 ± 0,23, e
calcularam o KT através da equação 3.
Tem-se, então, a possibilidade de estimar a área superficial requerida para o filtro plantado
com macrófitas, trabalhando-se com as equações 1, 2 e 3, conforme segue:
equação (6)
equação (7)
como o volume (V) é o produto da área (A) pela profundidade (p), tem-se:
equação (8)
equação (9)
onde:
Outros modelos são empregados no dimensionamento dos filtros plantados com macrófitas
de escoamento sub-superficial de fluxo horizontal. Particularmente, o modelo desenvolvido
por Cooper et al. (1996) vem sendo amplamente utilizado na Europa, mais especificamente
no Reino Unido, para a determinação da área requerida para efetuar o tratamento
secundário dos esgotos domésticos em filtros plantados com macrófitas, denominados pelos
pesquisadores como reed beds. A equação desenvolvida pelos pesquisadores (equação 10),
também, deriva da cinética de primeira ordem, sendo porém relacionável a uma constante
de reação em termos de DBO (KDBO) multiplicado pela profundidade e a porosidade do
material filtrante, que via de regra é o cascalho e/ou pedra britada.
equação (10)
onde:
KDBO = usualmente empregado valores de 0,10 para tratamento secundário e 0,31 para
terciário (m/d)
A aplicação do modelo representado na equação 10, gera uma demanda de área do filtro
plantado em torno de 5m2/pessoa, sendo a concentração de DBO afluente variando de 150
a 300 mg/L (Cooper et al., 1996). Esta relação m2/pessoa, também, é muito empregada no
dimensionamento expedito e, em muitos casos, como critério de dimensionamento,
notadamente, unidades residenciais unifamiliares. Faixas de aplicação encontram-se
variando de 1 a 5 m2/pessoa quando os filtros plantados com macrófitas são empregados
como tratamento secundário precedidos, na maioria dos casos, de decanto-digestores.
Vymazal (1990) indicam valores na ordem de 1,6 m2/pessoa; Philippi et al. (1999)
trabalharam com valores bem mais elevados, da ordem de 6,8 m2/pessoa, porém
trabalhando com efluente de características agro-industriais; Sezerino & Philippi (2000)
aplicando uma unidade para tratar efluente de uma residência padrão (5 pessoas), reduziram
a área requerida para valores de 0,8 m2/pessoa sem que a performance de tratamento fosse
afetada significativamente.
equação (11)
onde:
Q = vazão afluente (m3/d)
Como a área da seção transversal é o produto da largura pela profundidade, e isolando esta
área a partir da equação 11, obtêm-se a largura do filtro conforme segue:
equação (12)
onde
Logo, de posse da largura (equação 12) e da área superficial requerida (equação 9), obtêm-
se o comprimento do filtro plantado com macrófitas.
PARÂMETROS DE PROJETO
Os parâmetros físicos e dinâmicos que são relevantes no projeto de sistema wetlands, mais
precisamente nos filtros plantados com macrófitas, são:
regime de fluxo;
profundidade;
Material filtrante
O material filtrante empregado em sistemas de tratamento tipo wetlands possui papel
fundamental no processo de depuração da matéria orgânica, na transformação das frações
nitrogenadas, na adsorção de fósforo e, principalmente, na manutenção das condições
hidráulicas.
MATERIAIS E MÉTODOS
Com o intuito de promover o tratamento dos esgotos gerados em uma unidade residencial,
localizada no bairro de Sambaqui em Florianópolis / SC, foi dimensionado, construído e
operado, a partir de setembro de 2001, um sistema de tratamento compreendido de
tratamento primário - caixa de gordura e tanque séptico, tratamento complementar - filtro
plantado com macrófitas (escoamento sub-superficial de fluxo horizontal), seguido de
desinfecção por pastilhas de cloro e disposição final na rede pluvial (figura 1).
vazão afluente de 960 L/d (6 pessoas produzindo 160 L/pessoa dia de esgoto)
concentração da DBO afluente = 240 mg/l (prevendo remoção de 20% obtida no tratamento
primário);
K20 de 1,06 d-1 (recomendado em literatura valores variando de 0,8 a 1,1 d-1 para
temperaturas de 20o C – Reed et al., 1988);
O material filtrante empregado, areia média, foi obtido junto de casas de material de
construção, sendo contudo submetida a ensaio granulométrico. A tabela 1 destaca as
características físicas do material filtrante empregado.
AREIA MÉDIA
d10
(mm)
d60
(mm)
Uniformidade
(d60/d10)
Condutividade
Hidráulica
(m/h)
% finos
% areia média
0,17
1,06
6,23
1,04
21,95
54,73
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente, pode-se considerar um resultado relevante a adaptação de toda a unidade de
tratamento e seus elementos atuantes (material filtrante, macrófitas...) perante o saneamento
descentralizado/unifamiliar. Ao longo destes primeiros 20 meses de operação, nenhum
problema hidráulico ou de emissão de odor foi relatado pelos proprietários da residência,
bem como, pôde-se perceber uma satisfatória integração do filtro plantado com macrófitas
à estética local (figura 2).
Em termos técnicos, o filtro plantado com macrófitas mostrou uma eficiência acima
daquela prevista no dimensionamento, cujo parâmetro crítico era a DBO5 e sua remoção.
Como destacado anteriormente, com a aplicação das equações 3 e 9 e utilizando dados
cinéticos e físicos oriundos da literatura especializada, limitou-se o efluente final a uma
concentração de 48 mg/L em termos de DBO5, empregando-se para tanto uma área
superficial de 10m2. Com o monitoramento efetuado, verificou-se que em média o efluente
final do filtro plantado com macrófitas não superou valores absolutos acima de 42 mg/L de
DBO5 (figura 3).
A figura 3 permite, num primeiro momento, considerar que os dados de entrada utilizados
para empregar o modelo descrito na equação 9 poderiam ser otimizados e com isto, reduzir
a área superficial requerida, logo, reduzir custos de implantação. Contudo, há de se levar
em conta que um maior período de monitoramento faz-se necessário para tal afirmação.
Em relação aos demais parâmetros avaliados, o filtro plantado com macrófitas mostrou um
comportamento variando do satisfatório a excelente (figura 4). Parâmetros como SST e
Ssed apresentaram remoções médias de 94% e 99%, respectivamente. A DQO, DBO e ST,
apresentaram uma remoção média de 76%, 87% e 54%, respectivamente. Quanto aos
macro-nutrientes NH4-N e PO4-P, as remoções médias foram de 38% e 18%,
respectivamente.
Figura 4: Performance de remoção obtida no filtro plantado com macrófitas ao longo do
período de monitoramento.
A partir dos dados destacados na tabela 2 é possível inferir sobre a inexistência de critério
único de dimensionamento, que de uma certa forma torna-se vantajoso quando se trabalha
sob a perspectiva do saneamento descentralizado, pois nestes casos, inúmeras são as
variantes que particularizam cada situação em estudo, ou seja, é diretamente dependente
das condições locais como o tipo de solo, o espaço físico disponível, a disponibilidade de
materiais passíveis de serem utilizados como recheio de filtração, bem como da
disponibilidade de macrófitas adaptadas ao clima da região.
Pelo fato do material filtrante utilizado na unidade de tratamento em questão não ter sofrido
nenhuma alteração na sua composição química e nas suas propriedades físicas, ação esta
idealizada para minimizar custos, pode-se inferir que as remoções de fósforo ocorreram
devido a diferentes mecanismos como a precipitação e sedimentação, a incorporação nos
microrganismos presentes, bem como na incorporação a biomassa das macrófitas (Arias et
al., 2001). Contudo, a literatura especializada aponta como um dos maiores mecanismos de
retenção de fósforo nos sistemas wetlands a adsorção deste composto ao material filtrante,
porém estes materiais filtrantes devem ser enriquecidos com minerais a base de Ca3+, Fe3+
ou Al3+ (Rustige & Platzer, 2000).
Tabela 2: Quadro comparativo entre diferentes sistemas wetlands aplicados ao tratamento
de esgotos domésticos.
AUTOR (ES)
PERÍODO
DE
ESTUDO
VARIANTES
DE
DIMENSIONAMENTO
REMOÇÕES (%)
DQO
DBO5
SÓLIDOS
12 meses
Área = 10m2
2 sistemas em paralelo
74
81
como
NH4-N
35
62
como
PT
38
81
como
STV
48
56
6 meses
Área = 4m2
(0,8 m2/pessoa)
87
87
74
como
NH4-N
71 – ST
99 - Ssd
12 meses
Área = 64m2
(6,5 m2/pessoa)
92
91
como
NT
88
como
PT
4 anos
Área = 195m2
(5,4 m2/pessoa)
emprego da
equação 10
94
74
41
como
NH4-N
87
como
SST
7 anos
3 m2/pessoa
5 m2/pessoa
80
90
85
98
30
70
como
NT
30
70
como
PT
10 anos
10 m2/pessoa
86
37
como
NT
27
como
PT
86
como
SST
A aplicação dos modelos de dimensionamento para filtros plantados com macrófitas requer
do projetista e/ou pesquisador uma sensibilidade quanto aos fenômenos e mecanismos
físicos e bioquímicos que estão por trás dos valores recomendados, tais como Ks, KT,
KDBO, entre outros. As equações de dimensionamento apresentados neste trabalho dão
subsídios iniciais para a determinação da área superficial requerida aos filtros plantados
com macrófitas (wetlands construídos de escoamento sub-superficial de fluxo horizontal)
na efetivação do tratamento secundário nos esgotos domésticos. Ressalta-se, contudo, que
unidades de tratamento primário, tais como os tanques sépticos, são peças chave na
manutenção da qualidade do tratamento.
Com o monitoramento realizado no filtro plantado com macrófitas em estudo, o qual foi
dimensionado a partir das equações 3 e 9 sendo limitado a qualidade do efluente final em
termos de DBO5 em 48 mg/L, pode-se destacar:
a qualidade do efluente final em termos absolutos de DBO5 não superou o limite estipulado
em projeto;
Ressalta-se, também, que mesmo os filtros plantados com macrófitas não estarem
destacados nas normas técnicas aplicáveis ao tratamento descentralizado e/ou unifamiliar
de esgotos domésticos (como por exemplo a NBR 13969 – ABNT, 1997), estes mostram-se
como alternativa viável para a realização do tratamento secundário.
AGRADECIMENTOS
Os autores gostariam de agradecer o apoio obtido junto ao projeto Suínos/SC (parceria
entre UFSC-EMBRAPA-EPAGRI, financiado pela FINEP-FUNCITEC-CNPq) sob a
coordenação por parte da UFSC do Prof. Dr. Paulo Belli Filho; agradecer, também, o Dr.
Christoph Platzer pelas informações pertinentes; ao aluno de graduação em Engenharia
Sanitária-Ambiental da UFSC Bruno Kossatz pelo suporte técnico ao longo das análises de
laboratório, bem como os proprietários da residência utilizada no estudo, o Sr. Odair e a
Sra. Ingrácia.
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