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O exame neurolgico deve ser feito para responder a duas principais questes:
Se determinado sinal clnico tem uma origem neurolgica ou no;
Se chegarmos ao final do exame neurolgico e concluirmos que determinado sinal que
estamos a observar de origem neurolgica, a prxima pergunta a que temos que responder
a neurolocalizao (de entre os vrios componentes do sistema nervoso descobrir onde
est a alterao).
Clinicamente incorrecto saltar o passo do exame neurolgico, porque h diagnsticos que so s
obtidos pelo exame neurolgico e porque evitamos, por exemplo, sujeitar um dono a pagar um TAC
e sujeitar o animal radiao.
Antes de comearmos a fazer o exame neurolgico h um passo que deve ser efectuado antes:
Anamnese obteno de uma histria clnica, histria pregressa. Por exemplo, um animal com
epilepsia pode nunca ter um ataque epiltico no nosso consultrio, por isso importante a
anamnese.
Depois, podemos passar para o exame neurolgico que pode ser dividido em duas princiais partes:
1. Observao directa do animal observar os vrios compontentes do animal.
a) Avaliao do estado mental e comportamento do animal:
Animal alerta e responsivo a estmulos externos
Alteraes do estado mental:
Animal em depresso ainda responde a estmulos mas tem
tendncia a fugir deles
Animal em estupor s responde a estmulos dolorosos. No
responde a estmulos visuais e auditivos.
Animal em coma no responde e reaje a nada
b) Perguntar ao dono sobre essas alteraes comportamentais
c) Avaliar se h alterao da postura da cabea em relao ao corpo inclinao da
cabea (orelhas no simtricas), curvatura da cabea.
d) Alteraes da marcha as alteraes mais frequentes so a parsia (perda de fora),
que no deve ser confundida com plgia (sem movimento nenhum). Outra alterao
da marcha que pode ocorrer a ataxia (alterao da coordenao de movimentos,
movimentos descordenados. Ex: tal como um bbado)
e) Observao de movimentos involuntrios anormais que o animal esteja a apresentar
(ex: tremores)
2. Exame neurolgico propriamente dito
a) Exame dos Nervos cranianos
Nervo I Olfactivo
No se avalia com muita frequncia na prtica clnica.
Nervo II ptico
Reflexo pupilar luz tapamos um olho e no outro apontamos uma luz. Quando
destapamos o olho, a pupila tem que estar contrada como a pupila do olho onde
incidiu a luz (testa oculomotor tambm que responsvel pela iridoconstrio).
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