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Mas, antes de tudo precisamos entender que a língua bíblica não é sagrada em
sua natureza; ela tem uma sintaxe, morfologia e estrutura gramatical. Devemos estar
atentos ao que disse Bruggen:
Não existe nada de sagrado (do ponto de vista essencial da língua) no hebraico
ou no grego. O que deve haver de nossa parte é uma consideração particular para com
esses idiomas porque aprouve a Deus revelar sua Palavra por meio dessas línguas. Nisso
há uma necessidade de aprofundamento.
Devemos entender que não estamos lidando com uma língua de anjos, mas com
um idioma de homens que verbalizaram a Palavra de Deus para nós. Não podemos
esquecer disso.
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Qual é a relação que tem a Língua Grega com o nosso idioma? Notamos que há
em nossa língua uma certa dependência do grego. Por exemplo, a palavra ‘estomago’
esta é uma palavra tipicamente grega; e significa ‘boca’ no grego! Sugestivo, não? Ora,
o que é um estomago? É uma boca que mastiga o alimento.
O grego é visto como uma língua mãe de onde derivou-se mais de dez idiomas.
Alguém já disse:
A Língua-mãe de todas línguas do mundo aparentemente deu origem a
dez outras línguas(cada uma delas não constituia grandes famílias
linguisticas isoladas, mas sim línguas aparentadas). Uma dessas dez
filhas foi o ‘Proto-Indo- Europeu’ de onde se originou o grego, o
latim, as línguas neolatinas, linguas germânica etc.
(WALLACE,2009, p.14)
Mas, também é sabido que neste período houve grendes acidentes geográficos na
penísula Ática e adjacências, isolando esses povos e isso favoreceu o “desenvolvimento
de vários dialetos. À medida que se estabeleciam, esses grupos desligavam-se uns dos
outros, desenvolvendo um dialeto diferente da língua de seu grupo
original.”(WALLACE, 2009, p.14)
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Aspecto diacrônico refere-se ao estudo da língua grega durante os tempos. A palavra é por dois
vocábulos gregos uma preposição e um substantivo: dia (dia) preposição = através de; cro,noj (chrónos)
substantivo = tempo.
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2.2 - O Período Clássico (1000 a.C - 330 a.C).
Os principais dialetos deste período foram o Eólico (cujo material que existe é
somente poético, p.e. Safo); Dórico (também é um material poético, tendo como
representantes de seu uso os poetas Pindaro e Teócrito); Jônico este dialeto é
encontrado em obras como as de Homero, Hesiodo, Heródoto e Hipócrates; e, por
último, temos o dialeto Ático.
O Grego Clássico é identificado com esse dialeto o Ático. Por causa, da precisão,
da beleza com que este idioma carregava; obras relevantes para o pensamento humano
foram produzidas neste período e escritas com este dialeto.2
Quando nasceu essa língua? Esse idioma nasceu “das conquistas de Alexandre, o
Grande. Na confederação das tribos (Atenas e outras cidades gregas) sob sua direção,
houve uma miscigenação que, inevitavelmente, suavizou a aspereza de alguns dialeteos
e destruiu outros de sua importância tribal.” (WALLACE,2009, p.15)
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As obras de Aristoteles, as histórias de Tucídes e Xenofonte; os discursos de Demóstenes e os tratados
filosóficos de Platão.
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2.4 - O Período Bizantino (330 d.C -1453 d.C).
Este grego é conhecido também como Grego Medieval - ou seja, o grego usado
na idade média. Dois fatores serviram apara o surgimento deste tipo de grego:
b) Demotikê (dhmotikh,)
IV - TIPOS DE KOINÊ.
4.1 - O Vernacular:
Aquele que estva presente na ruas, o dialeto coloquial, a língua das camadas
populares. Esse tipo de grego fora encontrado nos papiros egípicios
4.2 - O Literário: É o tipo que se usa para escrever expressões literárias e obras
significativas. Alguns escritores antigos consiguiram tal façanha: Josefo, Filo, Deodoro,
Estrabo, Epíteto.
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Sincrônico é um termo grego que vale-se de dois vocábulos; uma preposição e um substantivo. sun
(sin) = junto, ajuntar, reunir; cro,noj (chrónos) substantivo = tempo. E o significado da expressão é junto
com o tempo, analisa a palavra dada no momento temporal em que está sendo usada, tanto sixtamente
como semanticamente.
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4.3 - Coloquial:
4.4 - Aticista:
São essas duas perguntas que precisamos procurar por respostas. Isso é
pertinente para o entendimento da língua como um todo..
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A disciplina que lida com essas questões é a “Crítica texutal do Novo Testamento”.
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REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS.
BRUGGEN, Jakob Van. Para Ler a Bíblia. Tradutor: Theodoro J. Havinga. São Paulo:
Editora Cultura Cristã, 1998, 191pp.
HENDRIKSEN, William. COMENTARIO AL NUEVO TESTAMENTO Exposición de
Gálatas.Sevilla: Libros Desafios, 2005, 278pp.
PAROSCHI, Wilson. Crítica Textual do Novo Testamento. São Paulo: Edições Vida
Nova, 1993, 248pp.
REGA, Lourenço Stelio. Nocões do Grego Bíblico. São Paulo: Edições Vida Nova,
1986, 195pp.
TOGNINI, Enéas. O Período Interbíblico. São Paulo: Edições da Livraria e Papelaria
Louvores do Coração, 1980, 173pp.
WALLACE, Daniel B. Gramática Grega - Uma Sintaxe Exegética do Novo
Testamento. Tradutor: Roque Nascimento Albuquerque. São Paulo: Editora Batista
Regular do Brasil,2009, 823pp.