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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIA DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

BRIANE BRUNETTI GON


DHERIK FRAGA SANTOS
FABRÍCIA BATISTI ZUCOLOTO
GUSTAVO BARATELA COSSUOL
ITACIARA GUJANSKY DE SOUZA
MAXSON DE PAULA SOUZA

EXAME FISICO
FUNÇÃO TEGUMENTAR

VITÓRIA
2010
BRIANE BRUNETTI GON
DHERIK FRAGA SANTOS
FABRÍCIA BATISTI ZUCOLOTO
GUSTAVO BARATELA COSSUOL
ITACIARA GUJANSKY DE SOUZA
MAXSON DE PAULA SOUZA

EXERCÍCIO DE CAMPO

Trabalho Acadêmico apresentado ao


Departamento de Enfermagem do Centro de
Ciências da Saúde da Universidade Federal do
Espírito Santo, como requisito para avaliação da
disciplina de Semiologia.

Orientadora: Profª. Elizabete Regina Araújo de


Oliveira.

VITÓRIA
2010
INTRODUÇÃO:

A pele é o maior órgão do corpo humano e também um dos melhores indicadores da


saúde geral. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, o câncer de pele é o
de maior incidência no Brasil. Está estreitamente relacionado à exposição ao sol. Os
melanomas, carcinomas basocelulares, e carcinomas espinocelulares são doenças
malignas e comuns e a maioria dos casos ocorre na cabeça e no pescoço. A
incidência do melanoma maligno está aumentando em uma taxa cada vez mais
rápida do que qualquer outro tumor, principalmente entre as pessoas de pele
branca. Melanoma invasivo é o quinto mais comum em homens e o sétimo mais
comum em mulheres. Seis em cada sete mortes por câncer nos EUA são devidos
ao melanoma. A detecção precoce e o tratamento do melanoma maligno, bem como
na maioria dos cânceres, oferecem a melhor chance de cura. Até 95%. A natureza
externa do melanoma dá ao examinador uma oportunidade de detectar essas
pequenas lesões curáveis.
A PELE:
A função mais importante da pele é a de proteger o corpo do ambiente. É uma
camada relativamente impermeável que evita a perda de água, protege contra danos
externos, isola contra alterações de temperatura e está ativamente envolvida na
produção de vitamina D.

CAMADAS DA PELE:
A pele possui três camadas: epiderme, derme e tecido subcutâneo.

A epiderme:
Camada mais externa da pele. Composta de diversas camadas de queratinócitos ou
células produtoras de queratina.
A camada córnea é composta de células queratinizadas, as quais aparecem como
placas secas, achatadas, anucleares e aderentes. A camada basal de células é a
camada mais profunda da epiderme. Forma uma fileira de células que se proliferam
rapidamente. São entremeadas por melanócitos.

A derme:
Estroma de tecido conjuntivo denso que dá volume a pele. Na derme, os vasos
sanguíneos se ramificam e formam um leito capilar na papila dérmica. As camadas
mais profundas contem folículos pilosos, músculos e glândulas. É suprida com fibras
nervosas sensitivas e autonômicas. Esses nervos sensitivos medeiam pressão, tato
e temperatura. Os nervos autonômicos suprem os músculos eretores dos pêlos, dos
vasos sanguíneos e das glândulas sudoríparas.

O tecido subcutâneo:
Composto principalmente por tecido adiposo altamente variável, que serve como
regulador térmico e também protege as camadas mais superficiais da pele das
proeminências ósseas.

APÊNDICES DA PELE:
As glândulas sudoríparas, os folículos pilosos e as unhas são chamados de
apêndices da pele. A evaporação de água pela pele, pelas glândulas sudoríparas,
fornece um mecanismo termorregulador para a perda de calor.
As glândulas écrinas estão distribuídas por toda a superfície corporal, principalmente
na fronte, axila, nas palmas e plantas dos pés e são controladas pelo sistema nervoso
simpático.
As glândulas apócrinas são maiores do que as écrinas e estão em estreita associação
com os folículos pilosos. Estão principalmente nas axilas, no púbis e períneo. São
mediadas adrenergicamente e parecem ser estimuladas por estresse. As glândulas
sebáceas também são encontradas ao redor dos folículos pilosos, e estão por todo o
corpo. As maiores são encontradas na face e na região superior do tronco. Essas
glândulas secretam o sebo, que é diretamente descarregado para o lúmen do folículo
piloso. O sebo consiste de células sebáceas e lipídios.
As unhas protegem as pontas do dedo das mãos e dos pés contra traumatismos. São
derivadas da queratinização das células da matriz ungueal.

REVISÃO DOS SINTOMAS ESPECÍFICOS:


Os principais sintomas das doenças de pele, cabelo e unha são:
 Erupção ou lesão de pele: deve ser esclarecidos o tempo específico de início e a
localização da erupção ou lesão de pele. É vital uma descrição cuidadosa das
primeiras lesões e de qualquer mudança.
 Mudanças na cor da pele: o paciente pode relatar uma mudança generalizada na
cor de pele como uma primeira manifestação de uma doença. As mudanças podem
estar ligadas ao envelhecimento e mudanças neoplásicas;
 Coceira: o prurido pode ser um sintoma de uma doença de pele generalizada ou
de uma doença interna. Determine se o prurido estava associado a alguma mudança
na perspiração ou secura da pele, porque qualquer uma dessas condições pode ser a
causa de prurido;
 Mudanças no cabelo: o entrevistador deve perguntar se houve perda ou
aumento de cabelo ou mudanças na distribuição e textura;
 Mudanças nas unhas: mudanças nas unhas podem incluir fissuras,
descolorações, ondulações, espessamento ou separação do leito ungueal. Doenças
fúngicas podem causar espessamento na unha. Doenças agudas estão associadas a
linhas e ondulações no leito ungueal e na unha. Medicações e químicos notoriamente
causam alterações ungueais.

SUGESTÕES GERAIS:
Todos os pacientes devem ser questionados se notarem alguma mudança em nervos,
marcas de nascença ou outras manchas no corpo. Determine qualquer mudança de
cor, crescimento irregular, dor, descamação ou sangramento. Perguntar se o paciente
tem alguma área vermelha, descamação, crosta que não cicatriza e se já teve câncer.
Perguntar de já fez tratamento, em que parte do corpo e descrever.
INTRODUÇÃO

A semiologia é muito importante para o diagnóstico e


posteriormente a prescrição de patologias.
Corresponde a base da prática clínica e requer não apenas habilidades, mas
também ações rápidas e precisas. A preparação para o exame físico, a seleção de
instrumentos apropriados, a realização das avaliações, o registro de achados e a
tomada de decisões tem papel fundamental em todo o processo de assistência ao
paciente.
A semiologia geral da enfermagem busca ensinar aos alunos as técnicas
(semiotécnicas) gerais que compõem o exame físico.
O exame físico é a parte mais importante na obtenção do diagnóstico. Alguns
autores estimaram que 70 a 80 % do diagnóstico se baseiam no exame clínico bem
realizado.

EXAME FISICO.
A estapa seguinte a anamnese trata-se do exame fisico,que pode ser divido em
duas etapas: o exame fisico geral ou somatoscopio e o exame dos diferentes
sistemas e aparelhos que apresentam metodologia própria.
Para ser realizado de forma adequada são necessarios algums fatores:
*local adequado;
*iluminação adequada;
*Posição do paciente;
*A parte a ser examinada deve estar descorberta;
*instrumentos e aparelhos rotineiros.

PRÍNCIPIOS DO EXAME FÍSICO


INSPENÇÃO
A inspeção pode oferecer uma enorme quantidade de informações,a abordagem
usada na observação do copro deve ser sistemática. A primeira inspeção é sempre
feita a olho nu e depois com uso dos instrumentos rotineiros como o estetoscópio.
Os seguintes aspectos devem ser observados: aparencia geral, o estado
nutricional, habitos corporais, simetria, postura e marcha e a fala do paciente.
A aparecia geral inclui nivel de consciência e cuidados pessoais, respostas
encontradas na avaliação desses aspectos podem fornecer informações importantes
sobre a auto estima do paciente e seu estado mental.
O estado nutricional onde observa-se se o paciente esta magro, fraco ou com
sobrepeso.
A avaliação dos hábitos corporais permite determinar quais as doenças mais
prováveis que acometeriam aquele paciente de acordo com sua constituição
corporal.
O corpo trata-se de uma estrutura simétrica, portanto qualquer assimetria deve ser
percebida. Certas doenças sistêmicas deixam pistas que podem ser encontradas
durante a inspeção.
Ao avaliar marcha e postura do paciente pode-se observar características do
sistema nervoso e muscular. Já a avaliação da fala pode demonstrar noções de
tempo e espaço do paciente, se ele está ou não orientado.

PALPAÇÃO
Características de um sistema podem ser determinadas à partir da sensibilidade
tátil.

PERCUSSÃO
Nessa fase associa-se o uso da sensibilidade tátil e dos sons produzidos quando um
toque é golpeado na área que está sendo examinada para se encontrar informações
importantes sobre a estrutura do órgão ou tecido subjacente.

AUSCULTA
Nessa fase são avaliados os são produzidos pelos órgãos internos do paciente, esta
técnica fornece informações importantes sobre processos orgânicos da doença.
Esta técnica não deve ser usada somente para examinar coração, tórax e pulmão.
OBJETIVO DO EXAME FÍSICO
O objetivo do exame físico é obter informações que serão validas para o
aconselhamento da saúde do paciente.

IMPACTO DA DOENÇA DE PELE NO PACIENTE


O paciente apresenta interação social prejudicada assim como desenvolvimento
emocional e psicológico afetado e muitas vezes perda da auto- estima. Nos adultos
é freqüente o surgimento de limitações para a atividade sexual.

EXAME FÍSICO: PELE.


Para realizar o exame físico da pele o único equipamento necessário é uma
pequena lanterna e os dois princípios a serem realizados são inspeção e palpação,
onde é indicado o uso de luvas mesmo a maioria das lesões não sendo contagiosas.
Deve-se avaliar cor, umidade, turgor e textura da pele; ficar sempre atento para
qualquer aumento de tamanho ou mudança de cor nas lesões. Todas as lesões
pigmentadas devem ser inspecionadas e o examinador deve ficar atento para os
sinais ABCD, que se relacionam ao melanoma maligno (A- assimetria das formas;
B- bordas irregulares; C- variação de cor; D- diâmetro maior que 6mm).
A umidade excessiva pode estar associada a febre, doenças neoplásicas ou
hipertireoidismo, já a avaliação do turgor e textura mostra o estado geral de
hidratação do paciente.
O exame inicia-se com p paciente sentado, onde é examinado, cabelo, pele das
mãos e extremidades superiores. Na inspeção dos cabelos avalia-se couro cabeludo
e a espessura dos pelos (ex: no hipertiroidismo temos presença de fios ásperos já
no hipotireoidismo os fios têm textura fina). A queda de cabelo é um sinal para
diversas doenças como envenenamento por metais pesados e a anemia, já o
aumento do padrão capilar é sinal, por exemplo, para doença de cushing. Na
inspeção dos leitos ungueais avalia-se forma, tamanho, cor e brilho das unha, se
são quebradiças, se há hemorragias, linhas transversais, sulcos ou aumento da área
branca do leito ungueal. Nas Linhas de Beau: são encontrados sulcos transversais
mais vistos no polegar e no hálux. É um sinal para infecções. Faixas de Mee: são
encontradas linhas transversais brancas nas unhas , sinal para doença sistêmica
aguada ou envenenamento. Unhas de Lindsay: são chamas também de “unhas
meio a meio”, pois se apresentam esbranquiçadas na região proximal ao leito
ungueal e rósea na parte distal, estão geralmente associadas a doença renal
crônica. Unhas de Terry: os leitos ungueais são esbranquiçados e este é um sinal
freqüentemente associado à diabetes melitus, insuficiência cardíaca congênita e
cirrose. Hemorragias em Splinter: ocorre devido ao extravasamento de sangue
dos vasos sanguíneos no leito ungueal e estão geralmente associados a
traumatismo local leve. Quiloníquia: também chamada de unha em colher, o lâmina
ungueal se afina e desenvolve uma depressão. Sinal característico para anemia
ferropriva. Baqueteamento: o ângulo entre a base ungueal e o dedo se altera. O
leito ungueal quando palpado se torna flutuante ou esponjoso. As curvaturas tanto
longitudinais quanto transversal da unha tornam-se exageradas. O baqueteamento é
muito associado a cardiopatias. Depressões: nesse caso a lâmina ungueal se
espessa e surgem depressões, este sinal está associado à psoríase e artropatia
psoriásica.
Após inspeção do couro cabelo e leitos ungueais passa-se a inspeção da pele da
face e pescoço onde avalia-se a fronte, nariz e lábios, e também mucosas da boca e
nariz. Em seguida, para complementar o exame faz-se o exame físico com o
paciente deitado, onde avalia-se tórax, abdome, e extremidades inferiores dando
maior atenção para regiões ungueais, genital e espaços interdigitais.

IMPACTO DA DOENÇA DE PELE NO PACIENTE


A interação social do paciente é prejudicada devido a doença de pele, assim como
seu desenvolvimento emocional e psicológico muitas vezes é afetado. A grande
maioria apresenta perda de auto-estima e nos adultos surgem limitações na
atividade sexual.
Pacientes com doença de pele são muitas vezes rejeitados por amigos, familiares e
até mesmo pelo seu próprio médico.
Algumas doenças de pele podem estar associadas a dor física estrema e também a
dor emocional o que pode provocar depressão profunda e levar até mesmo o
suicídio de alguns pacientes.
Um grande número de casos não tem cura, o que provoca frustração e
desesperança. A ansiedade e o estresse são sensações geradas pela doença. E é
dessa forma que surge um ciclo vicioso: essas sensações que são conseqüências
da doença provocam um aumento dos sinais da própria doença e com o surgimento
de novos sinais o paciente fica ainda mais ansioso e estressado.

EXAME FÍSICO
Inspeção e a palpação são os dois princípios executados durante a avaliação da
pele do paciente, é indicado o uso de luvas, embora a maioria das lesões de pele
não sejam contagiosas.

PRÍNCIPIOS GERAIS
Ao realizar o exame físico da pele deve-se observar cor, umidade, turgor e textura.
Devem ser observadas qualquer mudança na cor ou anormalidades na
pigmentação. Todas as lesões pigmentadas devem ser inspecionadas e o
examinador deve estar atento aos sinais ABCD, que se associam ao melanona
maligno:
A- Assimetria de formas;
B- Bordas irregulares;
C- Variação da cor;
D- Diâmetro maior que 6 mm.

Ao avaliar a umidade da pele ,sabe-se que quando em excesso está relacionada a


febre, doenças neoplásicas ou hipertireoidismo, e a avaliação do turgor e textura
trás extimativas do estado geral de hidratação do paciente.
DESCRIÇÃO DAS LESÕES.

As lesões são alterações traumáticas ou patológicas em estruturas previamente


normais e resultam de mudanças anatômicas na epiderme, derme ou no tecido
subcutâneo. O primeiro passo para identificar a doença de pele, é caracterizar o
aparecimento da lesão primária, sendo indispensável no exame físico descrever a
forma e distribuição das lesões para o desenvolvimento de um diagnostico.
Quando aparece uma lesão na pele previamente intacta, ela é chamada de lesão
primaria. Entretanto, se a lesão se desenvolve durante o curso da doença de pele
mudando ou caso se modifique como conseqüência de um fator como coçadura ou
infecção, ela é secundaria.
Existem alguns procedimentos básicos que devem ser usados ao descrever uma
lesão, podemos citar alguns exemplos;
• Palpe as lesões;
• Verifique a coloração e/ou se apresenta algum odor;
• Se essa lesão é plana ou elevada,
• Se é sólida ou contém liquido; Raspe suavemente as escamações para ver o
que sai delas, tamanho em centímetros podendo usar uma régua para medir e evite
restrições domésticas como “tamanho de ervilha”, ou “limão”,
• Localização e distribuição no corpo: lesão generalizada ou restrita à área de um
irritante especifico. Ex: em torno de jóias ou relógio, ou dos olhos.
CARACTERISTICAS DAS LESÕES
CORRELÇÕES CLINICO-PATOLOGICAS.

Ao abordar uma lesão de pele, proceda da seguinte forma:


-Primeiro, identifique a lesão primária;
-Segundo, identifique sua distribuição;
-Terceiro, identifique qualquer achado associado;
-Quarto, considere a idade do paciente.

Existem mais de 2500 diagnósticos dermatológicos distintos e desses 2500, apenas 10


a 15 das condições mais comuns englobam aproximadamente 50% de todos os
diagnósticos dermatológicos.
Se 50 das doenças mais comuns forem consideradas, o diagnostico será dado para
mais de 95% de todos os pacientes.

As doenças de pele evoluem e suas manifestações mudam. Existem diversas doenças


de pele comuns ou lesões com as quais o examinador deve estar familiarizado, como
por exemplo:

VERRUGA VULGAR

Crescimento benigno comum usualmente causado pela infecção de uma célula


epidérmica, se caracterizando por nódulos firmes com superfície queratinosa e rugosa
que variam do tamanho de uma cabeça de alfinete a uma ervilha.

CARCINONA ESPINOCELULAR

É uma neoplasia maligna dos queratinócitos da epiderme e é localmente invasivo na


derme. O tumor resulta em um nódulo ou placa com escamas e crostas que podem
ulcerar ou sangrar que se desenvolve predominantemente em áreas da pele expostas a
luz solar.
CARCINONA BASOCELULAR

É uma neoplasia maligna das células basais da epiderme e é a doença maligna


cutânea mais comum. A epiderme se encontra espessada e a derme pode ser invadida
pelas células basais malignas. Se ocorrerem ulceração, sangramento e crostas, diz-se
que há um carcinoma basocelular ulcerado.

MELANONA

Neoplasia maligna dos melanócitos da epiderme. Se não for tratado ou não for
reconhecido, vai levar ao surgimento de metástases letais. Os melanomas malignos
são as malignidades mais vistas pelos dermatologistas. Existem 4 tipos de melanoma
maligno: melanoma maligno cutâneo, melanoma de alastramento superficial, melanoma
maligno nodular e melanoma maligno acral lentiginoso.

LIPOMA

É o crescimento benigno da gordura subcutanea, com aspecto de borracha. A epiderme


é normal. Frequentemente, um lipoma encapsulado pode crescer para um grande
tamanho e elevar a epiderme e a derme suprajacente.

MANCHAS CAFÉ COM LEITE

São lesões musculosas bem circunscritas e acastanhadas que podem ocorrer como
mancha de nascença em até 10% da população normal. Resultam de um numero
aumentado de melanócitos funcionalmente hiperativos.

NEUROFIBRONA

Tumor produzido por proliferação focal de tecido neural na derme com a epiderme
normal. Podem aparecer como pápulas ou nódulos e os neurofibromas cutâneos tem
consistencia macia. Embora os tumores sejam benignos, a ocorrência dessas lesões
que ocupam espaço podem deixar o paciente desfigurado ou causar doença
neurológica.

DERMATITE DE CONTATO

É a reação inflamatória da pele precipitada pelo contato com um irritante ou alérgeno,


como detergentes, ácidos, álcalis, plantas, medicamentos ou solventes. Resulta no
surgimento de vesículas na epiderme e em inflamação perivascular.

PSORIASE

Uma das doenças de pele não infecciosas mais comum. É frequentemente herdada e
geralmente crônica e pode também afetar as articulações e unhas. Erupção
caracterizada por placas bem delimitadas, levemente elevadas e hiperceratóticas
(descamativas). Ao escamar a lesão, esta revela pequenos pontos que sangram, sendo
um sinal específico da doença.

TINEA CORPORIS

É uma infecção fúngica que produz máculas eritematosas descamativas, geralmente


formam uma borda avermelhada, elevada e serpiginosa. Recebe denominações
diferentes dependendo da área do corpo envolvida: tinea corporis (corpo), tinea pedis
(pés), tinea facial (face), tinea barbae (barba e bigode), tinea cruris (virilha) e tinea
capitis (cabeça).

PITRIASE ROSEA

Doença inflamatória comum aguda e autolimitada de causa desconhecida que se


caracteriza por uma erupção generalizada precedida por uma “mácula precursora”, que
é uma lesão única que lembra a tinea corporis. Após diversos dias, a erupção
generalizada aparece. Pode ocorrer hiperceratose leve da epiderme, com infiltrado
perivascular dérmico moderado.

HERPES ZOSTER

Erupção vesicular intra-epidérmica que ocorre com distribuição no dermátomo com


bolhas e células gigantes multinucleadas presentes na epiderme com inflamação
perivascular da derme. Dor intensa geralmente precede a erupção. Essa condição é
causada pela ativação do vírus da varicela zoster.

HERPES VÍRUS

As infecções por herpes vírus frequentemente são encontradas nos pacientes com
infecção pelo HIV.
A infecção pelo herpes zoster pode ser grave e fulminante em pacientes
imunodeprimidos.

ACNE

Uma doença pustular que afeta os folículos pilosos e as glândulas sebáceas. Nesta
condição, pústulas, pápulas e comedões são as lesões primárias. Dentro da derme, o
folículo piloso encontra-se ocluído por uma coleção de queratina, sebo e células
inflamatórias.

TINEA VERSICOLOR

É uma doença fúngica comum, superficial, não inflamatória e não contagiosa de adultos
jovens, que ocorre mais frequentemente durante o verão.
A lesão consiste de máculas finas descamativas que coalescem à medida em que
crescem.
CISTO GANGLIONAR

Uma lesão crônica, indolor, do dorso do punho ou tornozelo.


Ele resulta do vazamento de líquido sinovial através da bainha do tendão da cápsula
articular. Esse liquido, eventualmente, torna-se encapsulado, resultando no surgimento
do cisto.

ANGIOMA ARACNIFORME

Uma lesão comum, vermelho-pálida, usualmente com menos que 2cm de diâmetro,
com uma arteríola central pulsátil, geralmente elevada, envolta por eritema e por
“pernas” radiais.

VITILIGO

Consiste em máculas de pele mais clara resultantes da diminuição da pigmentação de


melanina. O vitiligo essencialmente é uma mácula grande que está totalmente
despigmentada. A epiderme mostra uma completa ausência de pigmento, enquanto a
derme está normal.

URTICÁRIA

É uma condição comum. A lesão primaria é a placa de urticária, Na urticária, a


epiderme está normal. A derme mostra edema papilar.

ERITEMA MULTIFORME

É uma reação imunológica na pele deflagrada por vários agentes causadores, incluindo
vírus, bactérias, drogas e raio X. Em diversos casos, o agente não pode ser
identificado. Como o nome indica, essa condição inclui uma grande variedade de
lesões: pápulas, bolhas, placas e “lesões em alvo”.
ESCABIOSE

É uma lesão de pele comum intensamente pruriginosa causada por um carrapato,


Sarcoptes scabiei var. hominis. A fêmea perfura até a camada córnea da pele e coloca
seus ovos. Um mês ou mais podem passar até que os sintomas de prurido
generalizado se desenvolvam. O sinal físico diagnóstico é o túnel, que é um trajeto
serpiginoso palpável de aproximadamente 1 cm de comprimento que pode terminar em
pápula, nódulo, ou vesícula minúscula. A fêmea adulta está presente no túnel.
Surtos de escabiose são comuns em grupos populacionais onde a infecção pelo HIV é
prevalente.

ESCABIOSE NORUEGUESA

Uma forma rara, altamente infecciosa, de escabiose, que geralmente é vista nos
pacientes imunodeprimidos e nos com doenças psiquiátricas.
Ela é caracterizada por escamas hiperqueratóticas brancas, muito espessas, que
contêm milhares de carrapatos.

PIODERMA GANGRENOSO

É uma condição cutânea que consiste de grandes úlceras necróticas, dolorosas que
têm a borda elevada violácea e base purulenta.
As lesões de pele do pioderma gangrenoso estão ligadas à doença intestinal; as
exacerbações dos sintomas intestinais estão associadas à extensão das lesões
existentes ou ao desenvolvimento de novas lesões. A remoção da doença intestinal
geralmente causa a melhora das manifestações cutâneas.

PICADAS DE INSETOS

São comuns e devem sempre ser consideradas quando um paciente se queixa de uma
erupção pruriginosa.
Pápulas, vesículas e placas de urticárias associadas a escoriações sugerem o
diagnóstico. Pápulas em arranjo agrupado ou linear em braço ou face sugerem picadas
de percevejos.

SARCOMA DE KAPOSI (SK)

É uma neoplasia caracterizada por máculas, pápulas, nódulos e placas azul-violeta


escuras. A forma clássica da doença é uma neoplasia rara, de crescimento lento, que
ocorre na maioria dos casos nos membros inferiores, especialmente nos tornozelos e
nas plantas dos pés de pacientes idosos, do sexo masculino, de descendência
mediterrânea ou judaica do leste europeu.
No momento, é a neoplasia mais frequente que ocorre em pacientes com AIDS.
Aproximadamente, 35% dos pacientes com AIDS que adquiriram a doença por contato
sexual são afetados, em contraste com aproximadamente 5% dos pacientes cuja
infecção foi adquirida pelo uso de drogas intravenosas.

ESCLERODERMIA

Também conhecida como esclerose sistêmica progressiva, é uma importante doença


reumática caracterizada pelo endurecimento da pele. Ocorrem mudanças vasculares
com envolvimento visceral e elas envolvem os microvasos e as arteríolas.
As manifestações cutêneas da esclerodermia envolvem o enrijecimento da pele,
especialmente no rosto e nas mãos. Como resultado da contratura dos tendões, há a
flexão dos dedos.

ERITEMA NODOSO

É uma reação comum associada a infecções estreptocócicas, sacoidose, tuberculose,


doenças inflamatórias intestinais e doenças fúngicas.
As lesões do eritema nodoso começam a regredir depois de uma a duas semanas.
Enquanto desaparecem, elas passam por uma série de mudanças de cor
características: eritema claro a matizes de roxo, amarelo e verde.

LÍQUEN PLANO

É uma doença da pele relativamente comum, de causa desconhecida. A lesão primária


é uma pápula poligonal brilhante, com topo achatado e cor violácea.
As lesões pruriginosas podem ser vistas em qualquer parte do corpo, mas tem
predileção pela parte anterior dos pulsos e antebraços, dorsos das mãos, tornozelos,
tíbias, genitália e áreas lombares.

DERMATITE SEBORRÉICA

É um distúrbio papuloescamoso associado a hiperplasia epidérmica e descamação.


As lesões tem escamas com aparência oleosa em uma distribuição seborréica: couro
cabeludo, sobrancelhas, pregas nasolabiais áreas periorais, centro do tórax e região
inguinal.

VERRUGAS SEBORRÉICAS

São tumores benignos comuns da pele, vistos em indivíduos de pele clara; elas
ocorrem mais frequentemente com o avançar da idade.
Conhecidas também como ceratose seborréica, as verrugas seborréicas podem ser
lesões solitárias ou múltiplas.
Elas ocorrem em qualquer área do corpo exposta à luz ultravioleta.
As lesões resultam da incapacidade de os queratinócitos amadurecerem normalmente,
o que produz uma acumulação de células imaturas na epiderme.
QUELÓIDE

É uma resposta hiperproliferativa do tecido fibroso a lesão, inflamação ou infecção.


Ela tem aparência lisa, com uma superfície brilhante, e é elevado a firme à palmação.

NEVO

São anormalidades localizadas comuns da pele que podem estar presentes ao


nascimento ou aparecer durante as primeiras décadas da vida.
As vezes chamados de “sinais”, os nevos podem surgir em quase qualquer área da
pele.
São bem definidos, com uma superfície lisa e forma arredondada
dherik (idiota)
Briane
REFERENCIA

M.H.S. Tratado de semiologia médica. ed. Elsevier. 5ª edição. 2006


C.J. [b]Exame Físico e Avaliação de Saúde[/b]. ed. Elsevier. 3ª edição. 2002

http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/7039/semiologia-geral-da-
enfermagem

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