Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Geográfica — Conceitos
Graça Abrantes, 1998
ÍNDICE
Referências *
Sistemas de Informação Geográfica —
Conceitos
Os sistemas que suportam informação geográfica integram também, frequentemente, informação
não geográfica textual e numérica. Podem ainda incluir informação audio e imagem. As
características particulares destes sistemas são uma consequência directa da natureza específica
da informação geográfica que suportam devido às áreas de aplicação a que se destinam. Estes
dois aspectos condicionam, nomeadamente, o modo como é realizada a representação
computacional da informação, o tipo de funcionalidade que é genericamente requisito destes
sistemas e o conjunto de técnicas de âmbito computacional mais frequentemente utilizadas na
sua realização.
Assim, este capítulo encontra-se subdividido em duas secções. A secção 1 abordará a natureza
específica da informação geográfica do ponto de vista estrutural e comportamental. O aspecto
estrutural será abordado tal como é mais comum interpretá-lo a partir da observação da
realidade. O aspecto comportamental será apresentado na perspectiva geral das características
funcionais dos sistemas, nomeadamente enumerando as suas principais áreas de aplicação e as
classes de problemas mais características a que se destinam.
Embora seja possível caracterizar diversas áreas aplicacionais dos sistemas em causa, é
difícil apresentar um levantamento que se possa considerar exaustivo, pois a utilização
mais generalizada destes sistemas é ainda relativamente recente. Este facto permite
admitir que as actuais aplicações se encontram ainda muito longe de cobrir todas as áreas
possíveis. Por outro lado, as características da informação suportada por estes sistemas,
obtidas a partir da observação do mundo real e objecto de estudo desde há muito tempo,
podem considerar-se o aspecto mais típico e estável destes sistemas. Assim, opta-se por
abordar primeiro, na secção 1.1, o problema da natureza da informação geográfica nas
suas componentes básicas de natureza estrutural, referindo-se também as diversas fontes
de proveniência possíveis e alguns problemas de interpretação relacionados com o
contexto semântico em que essa informação se pode encontrar inserida. Na secção 1.2
serão, então, enumeradas diversas áreas aplicacionais e classes de problemas para que,
actualmente, são criados os sistemas envolvendo informação geográfica.
1.1 Características da informação geográfica
Naturalmente, não existe um modo único de interpretar e descrever a realidade.
Em particular, a realidade geográfica possui um grande número de características
e não é viável representá-las todas num mesmo sistema de informação. Aliás,
qualquer sistema tem apenas capacidade para representar uma dada
conceptualização da realidade. Assim, o conjunto de informações de um sistema
representa apenas uma descrição parcial da realidade, determinada
fundamentalmente tendo em atenção os objectivos a atingir por esse mesmo
sistema. Porém, é possível descrever de um modo muito geral os diversos tipos de
características da informação geográfica.
1.1.1 A "visão dos campos" vs. a "visão dos objectos"
Uma primeira abordagem à conceptualização do mundo geográfico,
baseada no modo como este é actualmente tratado, pode conduzir à
identificação de dois tipos de perspectivas: uma visão do espaço como
sendo composto por campos ou povoado por objectos [Couclelis 92]. Na
primeira perspectiva, o espaço é considerado contínuo e a observação é
feita sobre todos os locais; na segunda, são seleccionados os objectos de
interesse, sendo ignoradas as porções do espaço que não contêm objectos
relevantes (sendo possível dizer-se que, neste caso, o espaço é considerado
discreto). De um modo informal, pode dizer-se que na "visão de campos"
é observado o que ocorre em todos os lugares, enquanto na "visão de
objectos" é observado onde ocorrem todas as coisas [Tomlin 91a].
Por outro lado, a solução da "visão de campos" para este problema, tal
como foi descrita, é essencialmente teórica. Efectivamente, a observação
do que existe em todos os lugares não é tecnicamente possível e,
actualmente, o que de mais perto se lhe assemelha são as imagens obtidas
por detecção remota e estas, por melhor definição que possuam, não
deixam de ter subjacente a discretização do espaço numa determinada
malha.
Acresce ainda que, para se obter uma teoria sobre relações espaciais com
aplicação em problemas reais, para além dos aspectos puramente
matemáticos, é também necessário considerar aspectos de ordem
cognitiva, linguística e psicológica [NCGIA 89].
1.1.6 Características não espaciais
As características não espaciais da informação geográfica, por vezes
também designadas por temas, são de natureza análoga ao que se encontra
nos Sistemas de Informação convencionais. Classicamente, é classificada
quanto ao tipo como alfanumérica, lógica e numérica inteira ou real.
Para que esta possibilidade se torne real, não basta conseguir transferir dados entre diferentes
sistemas. Actualmente, os inúmeros formatos utilizados na codificação da informação geográfica
podem ainda, por vezes, constituir um problema mas existe já um conjunto de formatos de
codificação para informação geográfica — DXF, ERDAS e ARC, entre muitos outros — para os
quais a maior parte dos produtos comerciais para SIG possuem conversores. Contudo, conhecer a
descrição da componente relativa à localização espacial de um objecto tem pouca utilidade, se
não se compreender bem o que está a ser descrito. O que significam realmente os termos
"floresta", "área residencial" ou "ponte"? É difícil ter a certeza de que as definições e
especificações utilizadas pelos produtores da informação coincidem com as interpretações que
dela fazem os utilizadores [Guptill 91].
A resolução deste tipo de problemas passa pela definição da meta-informação (metadata) que
deve ser incluída no SI. O termo meta-informação designa, por exemplo, informação
complementar sobre práticas de codificação, regras de decisão relativas a representação de
características espaciais, definição de características não-espaciais e respectivos valores, critérios
e procedimentos para demarcações de localizações espaciais [Laurini e Thompson 92]. Ainda
segundo estes autores, a inclusão de meta-informação tem como objectivos prioritários servir de
base à manutenção da integridade semântica dos sistemas, permitir a integridade da codificação e
constituir informação suplementar que forneça contexto. Assim, um SI contendo dados espaciais
deve incluir dados tais como:
• definições de entidades;
• definições de atributos;
• explicações para as medidas dos atributos ou das práticas de codificação;
• explicações para codificações com cores falsas em mapas baseados em imagens de detecção
remota;
• regras para delimitação de entidades no espaço;
• referências às fontes dos dados, respectiva qualidade e data;
• explicações para valores em falta e inadequação de medidas;
• qualquer outra informação que forneça explicações claras sobre os dados.
Na sequência deste tipo de preocupações, a criação de normas para transferência de dados entre
diferentes SI tem sido objecto de trabalhos diversos em vários países. Em particular, várias
entidades — como o US Geological Survey, o Institute Géographique National em França ou o
Landesvermessungamt Nordrhein-Westfalen na Alemanha —responsáveis pela produção de
grandes volumes de dados geográficos, na área normalmente designada por cartografia de base,
têm adoptado normas, criadas especialmente para o seu caso específico. Estas visam
essencialmente explicitar de modo inequívoco o significado dos dados, definindo o significado
de termos como floresta ou estrada principal, o domínio de valores que os diferentes tipos de
dados podem tomar, e ainda o significado de cada um deles. Incluem ainda especificações
relativas ao modo como deve ser representada a informação num modelo de dados e como deve
ser indicada a respectiva data de recolha.
A existência de uma norma geral possibilita, como vantagem adicional, que se realizem todos as
transferências de dados recorrendo a um conversor único para traduzir os dados de um sistema
para o formato normalizado e para receber dados que lhe sejam fornecidos nesse formato.
Contudo, não se pretende aqui analisar o problema geral da normalização e de outras soluções
para a transferência de dados entre sistemas diferentes. Em [Guptill 91] este assunto é analisado
em pormenor. Em particular, é referida a dificuldade que reveste criar uma norma que seja,
simultaneamente, uniforme (uma característica indissociável de qualquer norma) e
suficientemente flexível para suportar todos os modelos de dados necessários.
O Spatial Data Transfer Standard (SDTS) [NIST 92], aprovado em Julho de 1992 como Federal
Information Processing Standard (FIPS) Publication 173, constitui um exemplo de um conjunto
de normas gerais para transferência de informação espacial em diversos formatos entre diferentes
sistemas computacionais. As secções iniciais daquele documento são dedicadas ao problema da
criação de um modelo conceptual e lógico de dados espaciais na perspectiva da transferência de
dados e, também, como recomendações para a criação de futuros SI com dados geográficos. O
SDTS destina-se a possibilitar a transferência das várias estruturas de dados utilizadas nas áreas
das ciências espaciais. Estas incluem a cartografia, geografia, geologia e outras ciências afins. O
SDTS é actualmente suportado por alguns produtos como o ARC/INFO e o MGE.
A adopção de princípios deste tipo pode contribuir para que se efective uma correcta reutilização
da informação espacial e, simultaneamente, possibilitar a integração de informação proveniente
de diversas fontes. Deste modo, pode ainda contribuir para resolver o problema da integração dos
SI com dados geográficos na estratégia mais geral de construção de bases de dados de qualquer
organização [Rhind et al. 88].
2.1 Os SIG
O termo Sistema de Informação Geográfica (SIG) tem sido objecto de várias
definições por parte de diferentes autores. De uma forma muito geral pode dizer-
se que o termo SIG é utilizado, fundamentalmente, com dois sentidos distintos.
Efectivamente, o termo SIG tem sido utilizado tanto para referir genericamente
um sistema de informação que contempla características relativas a localizações
espaciais, como para referir um tipo determinado de produtos comerciais,
especialmente vocacionados para a realização de sistemas que envolvem dados
representando localizações geográficas.
Estas características dos SIG justificam que, durante algum tempo, eles fossem
utilizados essencialmente como auxiliares na investigação científica, sobretudo
quando as tomadas de decisão assumiam carácter relevante. Os primeiros sistemas
surgiram para auxiliar a resolução de problemas de planeamento e controlo de
zonas agrícolas, em especial florestas, aproveitamento de solos, gestão de redes
hídricas e exploração mineira. Outras áreas de aplicação se poderiam ainda citar
como a sociologia e a economia.
A visualização pode ser considerada como uma disciplina sob várias perspectivas.
Em [Buttenfield e Mackaness 91] esta questão é apresentada detalhadamente,
sendo destacado o papel da visualização nos seus vários aspectos, nomeadamente,
como um meio para seleccionar e aceder a informação pertinente, como um meio
eficaz de comunicar padrões complexos, como formalização de princípios claros
para uma apresentação de dados que optimize os meios de processamento visual e
como um meio para sugerir e controlar o uso de cálculos analíticos para modelar e
interpretar dados.
Conquanto a produção automática de cartas não seja o seu principal objectivo, são
os sistemas cartográficos que melhor se adequam a este requisito, os SIG
permitem, geralmente, a obtenção de cartas com alguma qualidade. Para cumprir
este objectivo, muitos produtos comerciais disponibilizam um conjunto de
operações gráficas, a maioria das quais exige que a plataforma de hardware exiba
algumas capacidades gráficas, tanto no que respeita a monitores, como a
periféricos para saídas em papel; a eficiência e qualidade destes componentes
pode ter um papel determinante no comportamento da globalidade do sistema.
Entrada de dados
Compilação de dados
Georreferenciação de dados
Restruturação dos dados
Edição de dados
Manipulação de dados
Selecção
Descrição
Transformação por operações
aritméticas
para definição de categorias
geométricas
Derivação de informação por
generalização
geração de buffers
overlays
derivação sobre superfícies curvas
Saída de resultados
Desenho gráfico
Visualização
Restruturação
Resumo de informação
Aplicações 3D
Cálculo de altitudes
Manipulação de imagem
As operações que figuram neste esquema de classificação encontram-se
descritas no Anexo I.
A maior parte das operações efectuadas pelos SIG, tanto para realização
de cálculos como para processamento de imagem, envolvem um grande
volume de informação e o recurso a algoritmos frequentemente
complexos. Este facto justifica a necessidade das plataformas de hardware
para SIG possuírem uma capacidade de processamento relativamente
elevada.
2.4Produtos genéricos para suporte de SIG
Como já foi atrás referido, presentemente o desenvolvimento da grande maioria dos SIG, para o
espaço 2D ou 2.5, faz-se recorrendo a um produto especialmente vocacionado para a realização
de sistemas deste tipo.
Embora um SIG possa ser desenvolvido recorrendo a diversos tipos de produtos genéricos,
existem determinados produtos que podem ser considerados como especialmente vocacionados
para esse efeito. A distinção entre este tipo de produtos e outros tem sido realizada recorrendo a
vários critérios. Em [Cowen 88] são referidas algumas abordagens, utilizadas por diferentes
autores, para definir produto para suporte de SIG — orientadas para processos, aplicacionais, de
tipo ferramenta e de tipo base de dados.
De um modo muito geral, um produto para desenvolvimento de SIG pode ser visto como um
conjunto de subsistemas inter-relacionados [Cowen 91]:
Na maioria dos produtos comerciais para SIG, os dados relativos a objectos espaciais,
localizados numa determinada área do espaço, são estruturados em camadas — vulgarmente
denominadas layers e, por vezes, coverages [ESRI 92]. Basicamente, cada camada corresponde a
um tema, eventualmente um tema e uma data, o método clássico para representação de
informação com características temporais. Isto é, numa camada são agrupados os dados relativos
a localizações geográficas e atributos de objectos espaciais com características comuns. Assim,
por exemplo, pode ser definida uma camada para conter dados relativos a rios, outra para
estradas, outra para cotas e outra para tipos de solo.
Num grande número de produtos, o conjunto de características comuns, que caracteriza uma
camada, inclui também o tipo de geometria dos objectos; assim, numa mesma camada só podem
ser representados objectos de tipo ponto, linha ou polígono; este tipo de restrição encontra-se,
naturalmente, associado apenas às camadas armazenadas em estruturas de dados vectoriais.
Dependendo das características próprias de cada produto, uma camada pode ser caracterizada
recorrendo apenas a um atributo, cujo tipo de valores é definido pelo utilizador, ou a mais
atributos definidos automaticamente (por exemplo, um identificador dos objectos, o
comprimento de linhas para as camadas deste tipo, o perímetro e área de polígonos para as
camadas de polígonos). Alguns sistemas oferecem a possibilidade do utilizador definir o nome e
tipo de valores de mais do que um atributo.
Para além dos aspectos funcionais, mais ou menos completos relativamente às operações de
análise espacial atrás descritas, existem alguns aspectos técnicos que permitem distinguir tipos
diferentes de produtos. A especificidade dos SIG baseia-se essencialmente na natureza
característica da informação geográfica, a que correspondem tipos de dados particulares, e no
tipo de problemas a que se destinam, a que correspondem determinados conjuntos de
processamento de dados típicos. Assim, é natural que exista um determinado conjunto de
técnicas especialmente adequadas à realização do subsistema responsável pelo armazenamento
dos dados, nomeadamente no que se refere a arquitecturas de armazenamento de dados e a
estruturas (lógicas e físicas) utilizadas na organização dos dados.
Como em qualquer outro sistema, em que o volume de dados é relevante, o modo como é
realizado o armazenamento dos dados deve ser decidido tendo em consideração dois objectivos
importantes: a economia do espaço de armazenamento e a eficiência com que serão realizadas as
operações que manipulam esses dados e que se prevêem vir a ocorrer mais frequentemente.
Relativamente a estes dois problemas, cada um deles apresentando determinados requisitos
difíceis de compatibilizar, as diferentes técnicas podem distinguir-se pela solução de
compromisso que representam, isto é, pelos aspectos a que dão maior ênfase em detrimento de
outros.
A complexidade e diversidade de problemas, para cuja solução os SIG são criados, justifica o
facto de, por vezes, não ser possível encontrar um produto que suporte todo o processamento de
dados necessário. Nestas situações, é indispensável recorrer a outros produtos, os quais podem
ser dos mais variados tipos — desde processamento de estatísticas e cálculos matemáticos, até
sistemas de hypermedia, passando por compiladores de linguagens de programação. Assim, os
meios de comunicação com outros sistemas, que cada produto para suporte de SIG disponibiliza,
podem também constituir um critério de distinção entre eles.
Assim, são claramente os sistemas relacionais que dominam na área dos produtos
baseados em SGBD. A flexibilidade e crescente divulgação deste tipo de sistemas
contribuem para facilitar a utilização dos SIG e para uma integração mais natural
nos SI das empresas. De um modo geral, a principal limitação deste tipo de
produtos relaciona-se com a ineficiência dos sistemas relacionais no
processamento de grandes volumes de dados —uma característica inerente aos
dados relativos a localizações geográficas. Este problema tem sido objecto de
investigação, sobretudo com o fim de serem encontradas estruturas de índices
especialmente eficientes para aceder a esse tipo de dados.
Por outro lado, um SIG desenvolvido sobre um SGBD robusto pode oferecer
vantagens importantes relativamente a aspectos como gestão de acessos
concorrenciais e de sistemas distribuídos, recuperação de dados em situações de
falha e estabelecimento de mecanismos de segurança. Por este motivo, e não
obstante as suas limitações, muitos SIG têm sido desenvolvidos sobre sistemas
relacionais.
Este facto associado à impossibilidade de aceder directamente aos dados, por falta de informação
relativamente ao modo como são fisicamente armazenados, permite concluir que este tipo de
produtos possui uma arquitectura tipicamente fechada. Só muito recentemente se começaram a
fazer sentir alguns sinais de que esta situação será no futuro alterada [Gomes 97].
Assim, entre os utilizadores de SIG, é frequente referir-se a dificuldade que reveste utilizar os
dados destes sistemas recorrendo a outros produtos, tais como folhas de cálculo ou produtos para
tratamento de problemas da área da Estatística — o SAS (do SAS Institute Inc.) ou o SPSS (da
SPSS Inc.), só para citar alguns dos mais conhecidos. Por outro lado, a hipótese alternativa dos
produtos comerciais para suporte de SIG passarem a dispor do tipo de funcionalidades que
aqueles produtos oferecem não parece credível, dada a quantidade, variedade e complexidade
dos problemas que é possível encontrar.
Outro problema, de algum modo relacionado com o anterior, surge da necessidade frequente de
os dados geográficos serem tratados por programas desenvolvidos para suportarem modelos de
análise espacial. Estes modelos são inúmeros e, geralmente, são utilizados num conjunto de
problemas muito restrito, daí que também não seja expectável que os produtos para SIG os
passem a incorporar.
Nestes casos, a solução mais típica consiste na conversão dos dados do SIG para ficheiros
convencionais ou, pelo menos, para um formato conhecido e posterior formatação destes de um
modo adequado a poderem ser utilizados por outro produto informático ou por um programa.
A Internet é, também, o local adequado por excelência para a divulgação da existência de dados
geográficos por parte dos seus fornecedores. No entanto, esta divulgação necessita de ser
acompanhada de informação relativa à natureza e qualidade dos dados e exige a criação de
mecanismos de pesquisa eficientes segundo diferentes critérios, quer hierárquicos quer
ortogonais.
Também a capacidade de alguns browsers da World Wide Web (WWW), como o Netscape e o
Internet Explorer, para suporte de diversos tipos e estruturas de dados, conjugados com as
potencialidades de linguagens de programação como o JAVA, permite encarar estes produtos
como potenciais ferramentas para a integração de informação geográfica distribuída e de dados
Multimedia.
Muito do trabalho de investigação realizado mais recentemente na área dos SIG tem sido dirigido
no sentido de explorar as potencialidades desta forma de utilização da informação geográfica,
nomeadamente, numa perspectiva de Intranet. Os sucessos obtidos neste domínio conduziram já
ao surgimento de alguns produtos comerciais para desenvolvimento de gestores de informação
georreferenciada em arquitecturas Cliente/Servidor [Augusto et al. 97b].
Este tipo de solução não pode ainda ser utilizado nas aplicações geográficas desenvolvidas sobre
os sistemas comerciais para suporte de dados geográficos mais divulgados porque estes não
seguem qualquer tipo de norma.
O reconhecimento desta limitação levou à criação do Open GIS Consortium (OGC), uma
organização não lucrativa, dedicada aos sistemas abertos para geoprocessamento, entre cujos
membros se contam muitos dos principais fornecedores de informática e diversas Universidades.
O OGC tem como objectivos principais o desenvolvimento de especificações para tecnologia de
geoprocessamento interoperável e a promoção da oferta de produtos interoperáveis certificados.
Baseia-se em padrões emergentes da tecnologia da informação envolvendo sistemas abertos,
processamento distribuído e ambientes constituídos por componentes de software.
Presentemente, a actividade do OGC dirige-se para a criação de um conjunto de normas
genericamente denominadas Open Geodata Interoperability Specification (OGIS). A publicação
"The OpenGIS Guide, Part I of the OGIS" pelo OGC em 1996 [Buehler e McKee 96] é um
primeiro passo neste sentido, propondo normas para transferência de dados espaciais e dos
respectivos metadados. O OGIS adopta uma abordagem orientada por objectos para as definições
de dados georreferenciados. Assim, a interoperabilidade de objectos espaciais desempenha um
papel crucial na realização dos sistemas abertos para suporte destes dados.
Referências
[Aangeenbrug 92] Aangeenbrug, R.T., 1992. Editorial. International Journal of Geographical Information Systems,
Special Issue: GIS in Education, 6(4), 263-265.
[Abler 87] Abler, R., 1987. The National Science Foundation Center for Geographic Information and Analysis.
International Journal of Geographical Information Systems, 1, 303-326.
[Abrantes 93] Abrantes, M.G., 1993. Características da informação geográfica em formato digital, conceitos e
técnicas para a re-utilização eficaz dos dados. Comunicação ao 2º ESIG. Estoril.
[Al-Taha et al. 94] Al-Taha, K.K., Snodgrass, R.T., Soo, M.D., 1994. Bibliography on spatiotemporal databases.
International Journal of Geographical Information Systems, 8, 95-103.
[Aref e Samet 92] Aref, W.G., Samet, H., 1992. Uniquely Reporting Spatial Objects: Yet Another Operation for
Comparing Spatial Data Structures. Em Proceedings of the 5th International Symposium on Spatial Data Handling,
1 (Columbia: International Geographical Union), 178-189.
[Aronoff 89] Aronoff, S., 1989. Geographic Information Systems: a management perspective (Ottawa, Canada:
WDL Publications).
[Augusto et al. 97a] Augusto, E., Gomes, M.R., Abrantes, M.G., 1997. Accessing Geographic Data Through WWW.
Em Geographical Information’97 — From Research to Application through Cooperation, Proceedings of the 3rd
JEC, 1, editado por S. Hodgson, M. Rumor, J. J. Harts (Netherlands: IOS Press), 135-144.
[Augusto et al. 97b] Augusto, E., Gomes, M.R., Abrantes, M.G., Costa, J.M., 1997. Arquitecturas para Acesso a
Informação Georreferenciada através da WEB. Comunicação ao 4º ESIG (a publicar) (Lisboa: USIG).
[Aybet 97] Aybet, J., 1997. Interoperability of Spatial Objects for Open System Geoprocessing. Em Geographical
Information’97 — From Research to Application through Cooperation, Proceedings of the 3rd JEC, 1, editado por S.
Hodgson, M. Rumor, J. J. Harts (Netherlands: IOS Press), 201-211.
[Bertolotto et al. 95] Bertolotto, M., De Floriani, L., Marzano, 1995. A Unifying Framework for Multilevel
Description of Spatial Data. Em Spatial Information Theory — A Theoretical Basis for GIS (Proceedings of the
International Conference, COSIT'95), editado por A.U. Frank and W. Kuhn, Lecture Notes in Computer Science
988 (Berlin: Springer-Verlag), 259-278.
[Buehler e McKee 96] Buehler, K., McKee, L., 1996. The OpenGIS Guide, Part I of the Open Geodata
Interoperability Specification, OGIS TC Document 96-001, OGC.
[Burrough 86] Burrough, P., 1986. Principles of Geographical Information Systems for Land Resources Assessment
(Oxford: Clarendon Press).
[Burrough e Frank 95] Burrough, P.A., Frank, A.U., 1995. Concepts and paradigms in spatial information: are
current geographical information systems truly generic? International Journal of Geographical Information
Systems, 9 (2), 101-116.
[Buttenfield e Mackaness 91] Buttenfield, B.P., Mackaness, W.A., 1991. Visualization. Em Geographical
Information Systems, 1 – Principles, editado por D. J. Maguire, M. F. Goodchild, D. W. Rhind (London: Longman),
427-443.
[Chrisman 91] Chrisman, N.R., 1991. The Error Component in Spatial Data. Em Geographical Information Systems,
1 – Principles, editado por D. J. Maguire, M. F. Goodchild, D. W. Rhind (London: Longman), 165-174.
[Coppock e Rhind 91] Coppock, J.T., Rhind, D.W., 1991. The History of GIS. Em Geographical Information
Systems, 1 – Principles, editado por D. J. Maguire, M. F. Goodchild, D. W. Rhind (London: Longman), 21-43.
[Couclelis 92] Couclelis, H., 1992. People Manipulate Objects (but Cultivate Fields): Beyond the Raster-Vector
Debate in GIS. Em Theories and Methods of Spatio-Temporal Reasoning in Geographic Space, Proceedings of the
International Conference GIS — From Space to Territory: Theories and Methods of Spatio-Temporal Reasoning
editado por A. U. Frank, I. Campari, U. Formentini, Lecture Notes in Computer Science, 639 (New York: Springer-
Verlag), 65-77.
[Cowen 88] Cowen, D., 1988. GIS versus CAD versus DBMS: What Are the Differences? Photogrammetric
Engineering and Remoting Sensing, 54(11), 1551-55.
[Cowen 91] Cowen, D., 1991. What is GIS? Em NCGIA Core Curriculum, Introduction to GIS, editado por M. F.
Goodchild, K. K. Kemp (Santa Barbara, CA: National Center for Geographic Information and Analysis), 1-1:9.
[De Floriani et al. 93] De Floriani, L., Marzano, P., Puppo, E., 1993. Spatial queries and data models. Em Spatial
Information Theory — A Theoretical Basis for GIS (Proceedings of the European Conference, COSIT'93), editado
por A.U. Frank and I. Campari, Lecture Notes in Computer Science 716 (Berlin: Springer-Verlag), 113-138.
[de Hoop e van Oosterom 92] de Hoop, S., van Oosterom, P., 1992. The storage and manipulation of topology in
Postgres. Em EGIS'92 Proceedings: Third European Conference on Geographical Information Systems (EGIS
Foundation), 1324-1336.
[Dutton 92] Dutton, G., 1992. Handling Positional Uncertainty in Spatial Databases. Em Proceedings of the 5th
International Symposium on Spatial Data Handling, 2 (Columbia: International Geographical Union), 460-469.
[Edwards 94] Edwards, G., 1994. Aggregation and Disaggregation of Fuzzy Polygons for Spatial-Temporal
Modeling. Em Advanced Geographic Data Modelling — Spatial Data Modelling and Query Languages for 2D and
3D Applications, editado por M. Molenaar, S. de Hoop, Publications on Geodesy 40 (Delft: Netherlands Geodetic
Commission), 141-154.
[Egenhofer e Frank 87] Egenhofer, M.J., Frank, A., 1987. Object-Oriented databases: Database requirements for
GIS. Em Proceedings of the International GIS Symposium: The Research Agenda, 2 (Washigton DC: U. S.
Government Printing Office), 189-211.
[Egenhofer e Franzosa 91] Egenhofer, M., Franzosa, R., 1991. Point-set topological spatial relations. International
Journal of Geographical Information Systems, 5(2), 161-174.
[Egenhofer et al. 94] Egenhofer, M., Clementini, E., Di Felice, P., 1994. Topological relations between regions with
holes. International Journal of Geographical Information Systems, 8(2), 129-142.
[ESRI 92] ESRI, 1992. Understanding GIS, The ARC/INFO Method (Redlands, USA: Environmental Systems
Research Institute, Inc.).
[Fegeas et al. 92] Fegeas R., Cascio J., Lazar R.,1992. An overview of FIPS 173, The Spatial Data Transfer
Standard. Cartography and Geographic Information Systems, 19(5) (American Congress on Surveying and
Mapping).
[Fisher 92] Fisher, P.F., 1992. Real-Time Randomization for the Visualization of Uncertain Spatial Information. Em
Proceedings of the 5th International Symposium on Spatial Data Handling, 2 (Columbia: International Geographical
Union), 491-494.
[Frank 88] Frank, A.U., 1988. Requirements of a database management system for a GIS. Photogrammetric
Engineering and Remote Sensing, 54, 1557-1564.
[Frank 97] Frank, A., 1997. Geographic Information Business in the Next Century. Em Geographical
Information’97 — From Research to Application through Cooperation, Proceedings of the 3rd JEC, 1, editado por S.
Hodgson, M. Rumor, J. J. Harts (Netherlands: IOS Press), 13-22.
[Freeston 92] Freeston, M., 1992. The Comparative Performance of Bang Indexing for Spatial Objects. Em
Proceedings of the 5th International Symposium on Spatial Data Handling, 1 (Columbia: International Geographical
Union), 190-199.
[GISWorld 88] Gis Wold, Inc., 1988. GIS World (Fort Collins, CO: Gis Wold, Inc.).
[GISWorld 90] GIS World, Inc., 1990. GIS Technology'90: Results of the 1990 GISWorld geographic information
systems survey. GIS World Sourcebook 1990 (Fort Collins, CO: GISWorld, Inc.).
[Gomes 97] Gomes, M.R., 1997. As organizações e os SIG — Artigo de opinião. Comunicação ao 4º ESIG (a
publicar) (Lisboa: USIG).
[Goodchild 92] Goodchild, M.F., 1992. Geographical Information Science. International Journal of Geographical
Information Systems, 6, 31-45.
[Grä tzer 78] Grä tzer, G., 1978. General Lattice Theory (New York: NY: Academic Press).
[Guptill 91] Guptill S., Spatial Data Exchange and Standardization. Em Geographical Information Systems, 1 –
Principles, editado por D. J. Maguire, M. F. Goodchild, D. W. Rhind (London: Longman), 515-530.
[Guptill e Stonebraker 92] Guptill, S.C., Stonebraker, M., 1992. The SEQUOIA 2000 approach to managing large
spatial object databases. Em Proceedings of the 5th International Symposium on Spatial Data Handling, 2
(Columbia: International Geographical Union), 642-651.
[Hernández 93] Hernández, D., 1993. Maintaining Qualitative Spatial Knowledge. Em Spatial Information Theory
— A Theoretical Basis for GIS, Proceedings of the European Conference, COSIT'93, editado por A. U. Frank, I.
Campari, Lecture Notes in Computer Science, 716 (New York: Springer-Verlag), 36-53.
[Hjaltason e Samet 95] Hjaltason, G.R., Samet, H., 1995. Ranking in Spatial Databases. Em Advances in Spatial
Databases, Proceedings of the 4th International Symposium, SSD’95, editado por M. J. Egenhofer, J. R. Herring,
Lecture Notes in Computer Science, 951 (Berlin: Springer-Verlag), 83-95.
[Hootsmans et al. 92] Hootsmans, R.M., de Jong, W.M., van der Wel, F.J.M., 1992. Knowledge-Supported
Generation of Meta-Information on Handling Crisp and Fuzzy Datasets. Em Proceedings of the 5th International
Symposium on Spatial Data Handling, 2 (Columbia: International Geographical Union), 470-479.
[IGC 92] Intituto Geográfico Cadastral, 1992. Actas do Seminário: Tendências evolutivas da cartografia (Lisboa:
IGC).
[Kainz et al. 93] Kainz, W., Egenhofer, M.J., Greasley, I., 1993. Modelling spatial relations and operations with
partially ordered sets. International Journal of Geographical Information Systems, 7(3), 215-229.
[Kemp et al. 97] Kemp, K.K., Goodchild, M.F., Mark, D.M., Egenhofer, M.J., 1997. Varenius: NCGIA’s Project to
Advance Geographic Information Science. Em Geographical Information’97 — From Research to Application
through Cooperation, Proceedings of the 3rd JEC, 1, editado por S. Hodgson, M. Rumor, J. J. Harts (Netherlands:
IOS Press), 25-32.
[Klir e Folger 88] Klir, G.J., Folger, T.A., 1988. Fuzzy Sets, Uncertainty and Information (Englewood Cliffs, NJ:
Prentice-Hall).
[Langran 93] Langran, G., 1993. Issues of implementing a spatiotemporal system. International Journal of
Geographical Information Systems, 7, 305-314.
[Lanter 92] Lanter, D., 1992. Intelligent Assistants for Filling Critical Gaps in GIS, A Research Program. Technical
Report 92-4 (Santa Barbara, CA: National Center for Geographic Information and Analysis).
[Laurini e Thomson 92] Laurini, R., Thompson, D., 1992. Fundamentals of Spatial Information Systems, The APIC
Series (Academic Press).
[Leung et al. 92] Leung, Y., Goodchild, M.F., Lin, C.-C., 1992. Visualization of Fuzzy Scenes and Probability Field.
Em Proceedings of the 5th International Symposium on Spatial Data Handling, 2 (Columbia: International
Geographical Union), 480-490.
[Maguire 91] Maguire, D.J., 1991. An overview and definition of GIS. Em Geographical Information Systems, 1 –
Principles, editado por D. J. Maguire, M. F. Goodchild, D. W. Rhind (London: Longman), 9-20.
[Masser 96] Masser, I., 1996. Building a European GIS Education and Research Community: the next steps. Em
Geographical Information — From Research to Application through Cooperation, Proceedings of the 2nd JEC, 2,
editado por M. Rumor, R. McMillan, H.F.L. Ottens (Netherlands: IOS Press), 1151-1160.
[Milne et al. 1993] Milne, P., Milton, S., Smith, J.L., 1993. Geographical object-oriented databases - a case study.
International Journal of Geographical Information Systems, 7, 39-55.
[Molenaar 94] Molenaar, M., 1994, A Syntax for the Representation of Fuzzy Spatial Objects. Em Advanced
Geographic Data Modelling — Spatial Data Modelling and Query Languages for 2D and 3D Applications, editado
por M. Molenaar, S. de Hoop, Publications on Geodesy 40 (Delft: Netherlands Geodetic Commission), 155-169.
[NCGIA 89] National Center for Geographic Information and Analysis, 1989. The research plan of the National
Center for Geographic Information and Analysis. International Journal of Geographical Information Systems, 3,
117-136.
[NIST 92] National Institute of Standards and Technology, 1992. Federal Information Processing Standard
Publication 173 (Spatial Data Transfer Standard). U.S. Department of Commerce.
[Nobre e Costa 96] Nobre, J., Costa, J., 1996. Multimédia num sistema de informação geográfica. Trabalho Final de
Curso, Instituto Superior Técnico (Lisboa: IST/UTL).
[OMG 90] Object Management Group,1990. Object Management Architecture Guide, 1.0, OMGTC Document
90.9.1, editado por R.M. Soley (Framingham, MA: OMG, Inc.).
[OMG 92] Object Management Group,1992. Object Analysis and Design, 1, Reference Model, Draft 7.0
(Framingham, MA: OMG, Inc.).
[Openshaw 91] Openshaw, S., 1991. Developing appropriate spatial analysis methods for GIS. Em Geographical
Information Systems, 1 – Principles, editado por D. J. Maguire, M. F. Goodchild, D. W. Rhind (London: Longman),
389-402.
[Peuquet 91] Peuquet, D., 1991. The Raster GIS. Em NCGIA Core Curriculum, Introduction to GIS, editado por M.
F. Goodchild, K. K. Kemp (Santa Barbara, CA: National Center for Geographic Information and Analysis), 35-1:11.
[Peuquet 94] Peuquet, D.J., 1994. Advanced Techniques for the Storage and Use of Digital Geographic Data: Where
Have We Been and Where Are We Going? Em Advanced Geographic Data Modelling — Spatial Data Modelling
and Query Languages for 2D and 3D Applications, editado por M. Molenaar, S. de Hoop, Publications on Geodesy
40 (Delft: Netherlands Geodetic Commission), 243-251.
[Pigot 92] Pigot, S., 1992. A topological model for a 3D spatial information system. Em Proceedings of the 5th
International Symposium on Spatial Data Handling, 1, editado por P. Bresnahan, E. Corwin, D. Cowen (IGU
Commision on GIS), 344-360.
[Poiker 91] Poiker, T.K., 1991. The TIN model. Em NCGIA Core Curriculum, Introduction to GIS, editado por M.
F. Goodchild, K. K. Kemp (Santa Barbara, CA: National Center for Geographic Information and Analysis), 39-1:16.
[Puppo e Dettori 95] Puppo, E., Dettori, G., 1995. Towards a Formal Model for Multiresolution Spatial Maps. Em
Advances in Spatial Databases (Proceedings of the 4th International Symposium, SSD’95) editado por M. J.
Egenhofer and J. R. Herring, Lecture Notes in Computer Science 951 (Berlin: Springer-Verlag), 152-169.
[Rajani 96] Rajani, P., 1996. 1995 GIS Industry Survey. GIS World Sourcebook 1996 (Fort Collins, CO: GISWorld,
Inc.).
[Rhind 91] Rhind, D., 1991. Maps and Map Analysis. Em NCGIA Core Curriculum, Introduction to GIS, editado
por M. F. Goodchild, K. K. Kemp (Santa Barbara, CA: National Center for Geographic Information and Analysis),
2-1:9.
[Rhind et al. 88] Rhind, D., Openshaw, S., Green, N., 1988. The Analysis of Geographical Data: data rich,
technology adequate, theory poor. Em Statistical and Scientific Database Management, Proceedings of the Fourth
International Working Conference SSDBM, editado por M. Rafanelli, J. C. Klensin, P. Svensson, Lecture Notes in
Computer Science, 339 (New York: Springer-Verlag), 427-454.
[Roberts et al. 91] Roberts, S.A., Gahegan, M.N., Hogg, J., Hoyle, B., 1991. Application of object-oriented
databases to geographic information systems. Information and Software Technology, 33(1), 38-46.
[Samet 90] Samet, H., 1990. The Design and Analysis of Spatial Data Structures (Reading, MA: Addison-Wesley).
[San-Payo e Rolo 97] San-Payo M., Rolo M., 1997. Um SIG dos queijos tradicionais portugueses. Comunicação ao
4º ESIG (a publicar) (Lisboa:USIG).
[Scholl e Voisard 92] Scholl, M., Voisard, A., 1992. Object-Oriented database systems for geographic applications:
An experiment with O2. Em Geographic Database Management Systems, editado por G. Gambosi, M. Scholl, H.
Six (Heidelberg: Springer-Verlag), 103-137.
[Shekhar et al. 95] Shekhar, S., Ravada, S., Kumar, V., Chubb, D., Turner, G., 1995. Load-Balancing in High
Performance GIS: Declustering Polygonal Maps. Em Advances in Spatial Databases, Proceedings of the 4th
International Symposium, SSD’95, editado por M. J. Egenhofer, J. R. Herring, Lecture Notes in Computer Science,
951 (Berlin: Springer-Verlag), 196-215.
[Snodgrass 92] Snodgrass, R.T., 1992. Temporal Databases. Em Theories and Methods of Spatio-Temporal
Reasoning in Geographic Space, Proceedings of the International Conference GIS — From Space to Territory:
Theories and Methods of Spatio-Temporal Reasoning, editado por A. U. Frank, I. Campari, U. Formentini, Lecture
Notes in Computer Science, 639 (New York: Springer-Verlag), 22-64.
[Star e Estes 90] Star, J., Estes, J., 1990. Geographic Information Systems, an Introduction (Englewood Cliffs, NJ:
Prentice-Hall).
[Tomlin 91a] Tomlin, D., 1991. The Raster GIS. Em NCGIA Core Curriculum, Introduction to GIS, editado por M.
F. Goodchild, K. K. Kemp (Santa Barbara, CA: National Center for Geographic Information and Analysis), 4-1:9.
[Tomlin 91b] Tomlin, C.D., 1991. Cartographic Modelling. Em Geographical Information Systems, 1 – Principles,
editado por D. J. Maguire, M. F. Goodchild, D. W. Rhind (London: Longman), 361-374.
[van der Knaap 92] van der Knaap, W.G., 1992. The vector to raster conversion: (mis)use in geographical
information systems. International Journal of Geographical Information Systems, 6, 159-170.
[van Oosterom e Vijlbrief 91] van Oosterom, P., Vijlbrief, T., 1991. Building a GIS on top of the open DBMS
"Postgres". Em EGIS'91 Proceedings, Second European Conference on Geographical Information Systems, 775-
787.
[Vieu 93] Vieu, L. 1993. A Logical Framework for Reasoning about Space. Em Spatial Information Theory — A
Theoretical Basis for GIS, Proceedings of the European Conference, COSIT'93, editado por A. U. Frank, I.
Campari, Lecture Notes in Computer Science, 716 (New York: Springer-Verlag), 25-35.
[Vijlbrief e van Oosterom 92] Vijlbrief, T., van Oosterom, P., 1992. The GEO++ System: An Extensible GIS. Em
Proceedings of the 5th International Symposium on Spatial Data Handling, 1 (Columbia: International Geographical
Union), 40-50.
[Worboys 92] Worboys, M., 1992. A generic model for planar geographic objects. International Journal of
Geographical Information Systems, 6(5), 353-372.