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A visita foi breve - durou menos de quatro horas. Tempo suficiente para deixar p
olticos laicistas e
contrrios Igreja em polvorosa. Seis deputados da Espanha abandonaram o Europarlam
ento sem
ouvir o discurso do Papa. Para a socialista Maria Albiol, "o Parlamento Europeu
no lugar para
nenhuma religio, e menos ainda uma que no me deixa escolher com quem me deito ou c
om quem
me caso". O seu gesto no foi imitado por nenhum outro deputado, de nenhum pas, nem
fora
poltica.
Durante o seu discurso, o Santo Padre convidou os europarlamentares a olhar para
o homem "no
tanto como cidado ou como sujeito econmico, mas como pessoa dotada de uma dignidad
e
transcendente". Em referncia direta a Joo Paulo II, Francisco indicou o pensamento
grego, a cidade de
Roma e a religio crist como fontes da prpria concepo de pessoa, repetindo o que Bento
XVI
ensinara em vrias ocasies: que "a cultura da Europa nasceu do encontro entre Jerus
alm, Atenas e
Roma, do encontro entre a f no Deus de Israel, a razo filosfica dos Gregos e o pens
amento jurdico
de Roma". Francisco ressaltou ainda que a contribuio da religio crist para a poltica
"no
constitui um perigo para a laicidade dos Estados (...), mas um enriquecimento".
O Papa explicou que "falar da dignidade transcendente do homem significa apelar
para a sua natureza,
a sua capacidade inata de distinguir o bem do mal, para aquela 'bssola' inscrita
nos nossos coraes e
que Deus imprimiu no universo criado". Disse ainda que, sem "uma abertura ao tra
nscendente", a
pessoa humana "fica merc das modas e dos poderes do momento". Alertando para o ri
sco de o ser
humano ser reduzido mera engrenagem de um mecanismo", Sua Santidade falou dos doe
ntes, dos