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PREÂMBULO
Foi nosso entendimento que um regulamento interno deve ser um documento regulador da
actividade do agrupamento contendo as normas específicas do seu funcionamento, sempre
no cumprimento escrupuloso da legislação em vigor. Consideramos também que este
documento deve ser de consulta, esclarecimento e orientação, simples e eficaz. As constantes
alterações legislativas produzidas para o sistema educativo, implicam a construção de
regulamentos internos que obedeçam às premissas enunciadas anteriormente. Como tal,
neste regulamento, privilegiamos os aspectos que consideramos fundamentais para o bom
funcionamento de todas as estruturas do agrupamento, remetendo qualquer indicação mais
generalista, para a legislação em vigor, bem como remetendo para regimentos internos,
qualquer questão específica de funcionamento dos diferentes órgãos e estruturas.
INTRODUÇÃO
O Agrupamento Vertical de Escolas de Briteiros, cuja área de influência pedagógica está demarcada no mapa abaixo
representado, abarca 8 freguesias – Briteiros S. Salvador, Briteiros Sto Estêvão, Briteiros Sta Leocádia, Souto Sta Maria,
Souto S. Salvador, Barco, Gondomar, Donim – e resultou de um processo de verticalização entre a escola E.B. 2,3 de
Briteiros e o Agrupamento Horizontal de Escolas do 1º Ciclo e de Jardins-de-infância de Briteiros, no ano lectivo
2003/2004.
O agrupamento é constituído por 13 estabelecimentos de ensino abrangendo a educação pré-escolar, o primeiro,
segundo e terceiros ciclos do ensino básico, que são os seguintes:
Escola Básica 2,3 de Briteiros (escola sede), EB1/JI de Igreja – Briteiros S. Salvador, EB1/JI de Couto - Barco, EB1/JI
de Serrado – Briteiros Stª Leocádia, EB1 de Paço - Donim, EB1 de Sra da Ajuda - Gondomar, EB1 de Real - Briteiros Stº
Estêvão, EB1 de Fafião – Briteiros Stº Estêvão, EB1 de Penela - Souto Stª Maria e EB1 de Cruz - Souto S. Salvador,
Jardim-de-Infância de Donim, Jardim-de-Infância de Stª Maria e Jardim-de-Infância de Stº Estêvão.
O agrupamento serve freguesias e localidades onde predomina a economia rural, de subsistência ou de mercado, como
forma de sobrevivência da população que, por vezes, é acompanhada pelo trabalho em fábricas (cutelarias ou têxteis).
Apesar da proximidade das cidades de Guimarães e Braga, a fraca rede de transportes favorece o seu isolamento. Não
existem livrarias, bibliotecas e não existem espaços culturais a uma distância mínima de 15 km, daí o ambiente cultural
ser desfavorecido. Os acontecimentos culturais começam agora a ter algum impacto a nível local, contribuindo para isto
os eventos levados a cabo por algumas instituições, sobretudo as mais ligadas à promoção da cultura Castreja,
nomeadamente a divulgação da Citânia de Briteiros.
Há muitas famílias carenciadas, muitos desempregados e bastante emprego precário o que resulta num elevado
número de alunos subsidiados pela Acção Social Escolar. Por outro lado as famílias valorizam pouco o sistema escolar e
preferem a rápida inserção dos jovens na vida activa. A escola cativa os alunos como meio de quebrar o isolamento, na
sua função social, de convívio, oferecendo espaços e equipamento de que não podem usufruir fora dela. No entanto, e
dada a falta de estímulos sócio-familiares e culturais do meio, os alunos manifestam em geral pouco interesse pelo
estudo e desvalorizam a importância do conhecimento e cultura escolares numa futura integração profissional.
☼ Jardim-de-infância
☺ 1º Ciclo
ü 2º e 3º Ciclos
ASSEMBLEIA DE AGRUPAMENTO
1. Nos termos do nº 1 do artigo 8º do decreto-lei n.º 115-A/98, a assembleia é o órgão responsável pela definição
das linhas orientadoras da actividade do agrupamento, com respeito pelos princípios consagrados na Constituição
da República e na Lei de Bases do Sistema Educativo.
2. Nos termos do n.º 2 do mesmo artigo, a assembleia é o órgão de participação e representação da comunidade
educativa.
Artigo 1º - Composição
A assembleia será composta por 16 elementos, com a seguinte distribuição:
a. 8 representantes do pessoal docente;
b. 4 representantes dos pais e encarregados de educação;
c. 2 representantes do pessoal não docente;
d. 1 representante da autarquia;
e. 1 representante das associações culturais, recreativas ou ambientais.
Artigo 2º – Competências
1. As competências da assembleia encontram-se definidas no artigo 10º do regime de autonomia, administração e
gestão.
2. Para efeitos de acompanhamento do processo eleitoral para a direcção executiva, a assembleia constitui uma
comissão de três dos seus membros, cujas deliberações serão publicitadas em local adequado, no átrio da escola
sede.
Artigo 4º - Eleições
1. Os representantes referidos no número 1 do artigo anterior candidatam-se à eleição constituídos em listas
separadas.
2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos em número igual ao dos respectivos
mandatos na Assembleia, bem como dos candidatos a membros suplentes, em igual número aos efectivos.
3. As assembleias eleitorais são convocadas pelo presidente do CE, no caso da 1ª assembleia ou pelo presidente da
assembleia cessante, sempre que esta exista, com a antecedência mínima de dez dias úteis da data determinada
para a sua realização, para constituição da mesa eleitoral.
4. Haverá uma mesa eleitoral para os dois actos eleitorais, constituída por seis elementos: um presidente; um vice-
presidente; dois escrutinadores; e dois secretários, como membros efectivos e igual número de suplentes. A mesa
eleitoral deverá integrar quatro docentes e dois elementos do pessoal não docente.
5. Existirão duas urnas na mesma mesa eleitoral, uma para o pessoal docente e outra para o pessoal não docente.
6. Os processos eleitorais realizam-se por sufrágio secreto e presencial.
7. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média
mais alta de Hondt.
2. Os elementos docentes e não docentes da mesa eleitoral serão eleitos em reuniões realizadas para o efeito;
3. A formação da mesa eleitoral, respeitando o n.º 2 do presente artigo, deve ser realizada até 48 horas antes da
assembleia eleitoral;
4. A assembleia eleitoral funcionará na sala indicada no aviso de abertura, com início às 10 horas e fecho às 18
horas, sem interrupção, após verificação das urnas e conferência dos cadernos eleitorais;
5. Os boletins de voto serão entregues ao eleitor por um elemento da mesa, após a sua identificação;
6. Os boletins de votos terão cores diferentes, uma cor para o pessoal docente e outra cor para o pessoal não
docente;
7. Os votos entrados na urna serão descarregados nos cadernos eleitorais pelos secretários;
8. A mesa eleitoral será constituída por seis elementos: um presidente, um vice-presidente, dois secretários e dois
escrutinadores;
9. O presidente da mesa é um elemento docente;
10. Os secretários são um elemento docente e um elemento não docente;
11. A mesa eleitoral funcionará sempre com três membros;
12. A abertura da urna e o escrutínio serão efectuados perante a assembleia eleitoral lavrando-se acta que será
assinada pelos componentes da mesa.
Artigo 9º – Regimento
1. Compete à assembleia elaborar, nos trinta dias subsequente à sua tomada de posse, o seu regimento de
funcionamento onde deve constar, entre outros:
a. competências;
b. periodicidade das reuniões;
c. formas de convocatória;
d. as formas de secretariar;
DIRECÇÃO EXECUTIVA
Nos termos do artigo 15º do regime de autonomia, administração e gestão, a direcção executiva do agrupamento é
assegurada por um conselho executivo, abaixo designado por CE.
ASSESSORIAS
Artigo 17º - Assessorias
1. No início do seu mandato cabe ao CE solicitar à assembleia a constituição de assessorias de apoio ao seu trabalho,
nas seguintes áreas: assessoria técnico-pedagógica e sócio-pedagógica.
2. Neste agrupamento serão rentabilizadas o total das horas necessárias, atribuídas por despacho do ministério.
3. Cabe ao(s) assessor(es) as seguintes competências:
a. Apoio informático;
b. Apoio na elaboração de horários;
c. Apoio na resolução de problemas da comunidade educativa;
d. Prestação de apoio aos alunos;
e. Recolha e organização de informação;
f. Elaboração de documentos;
CONSELHO PEDAGÓGICO
Nos termos do artigo 24º do regime de autonomia, administração e gestão, o conselho pedagógico é o órgão que
assegura a coordenação e orientação da vida educativa do agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico ou
didáctico, de orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não
docente.
7. Acompanhar o processo de avaliação final de provas globais e de exames a cargo da escola, bem como exercer as
demais competências que lhe sejam legalmente atribuídas.
CONSELHO ADMINISTRATIVO
O conselho administrativo é, nos termos do artigo 28º do regime de autonomia, administração e gestão, o órgão
deliberativo em matéria administrativo-financeira do agrupamento, nos termos da legislação em vigor.
2. O coordenador deve ser um docente dos quadros, em exercício de funções no estabelecimento, sendo eleito, nos
princípios de Setembro, por um período de 3 anos, pela totalidade dos docentes colocados no estabelecimento.
3. Nos estabelecimentos que tenham menos de três docentes colocados, em vez de coordenador será designado,
pelo CE, um responsável de estabelecimento, tendo em conta a sua antiguidade no mesmo, que fará a gestão
corrente do mesmo, em articulação com o CE .
3.1. Também haverá lugar a designação pelo CE, no caso de falta ou impedimento do titular do cargo.
De acordo com o regime de autonomia, administração e gestão e o Decreto Regulamentar nº 10/99, o agrupamento
deve definir, de acordo com as suas particularidades e especificidades do seu contexto educativo, as estruturas de
orientação educativa que colaboram com a direcção executiva e com o conselho pedagógico no desenvolvimento do
projecto educativo, do projecto curricular, no sentido de assegurar o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos
alunos, com vista a promover a qualidade educativa, no âmbito do reforço da articulação curricular, da organização,
acompanhamento e avaliação das actividades das turmas e da coordenação pedagógica de ciclo de ensino.
2. De coordenação pedagógica
2.1. 2 Conselhos de ano:
a. Compostos por professores titulares de turmas de dois anos de escolaridade: um conselho para os primeiros e
segundos anos, com o respectivo coordenador; um conselho para terceiros e quartos anos, com o respectivo
coordenador. Destes conselhos fazem ainda parte os professores de apoio educativo.
2.2. 2 Conselhos de directores de turma:
a. Formados respectivamente pelos directores de turma do 2.º Ciclo e pelos directores de turma do 3.º ciclo.
c. As reuniões do conselho de turma disciplinar devem, preferencialmente, ter lugar em horário posterior ao final
do turno da tarde.
l. Propor, na sequência da decisão do conselho de turma, medidas de apoio educativo adequadas e proceder à
respectiva avaliação;
m. Apresentar ao coordenador dos directores de turma o relatório elaborado pelos professores responsáveis pelas
medidas de apoio educativo;
n. Presidir às reuniões do conselho de turma;
o. Realizar reuniões com a turma, sempre que solicitadas pelo delegado ou subdelegado de turma, para
apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das
actividades lectivas. Por iniciativa dos alunos, o director de turma pode solicitar a presença do representante
dos pais e encarregados de educação da turma;
p. Orientar os alunos no sentido de conhecerem bem o regulamento interno garantindo o seu cumprimento cabal;
q. Fazer a eleição do representante dos pais dos alunos da sua turma, na primeira reunião de Setembro.
r. Apresentar ao conselho executivo um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.
4. Colaborar com os docentes na planificação do trabalho a realizar com a turma, tendo em conta os percursos
individuais dos alunos.
5. Apoiar o aluno, num horário previamente concertado, entre os docentes dos alunos com NEE e inserido na
dinâmica da turma.
6. Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo da escola numa perspectiva de fomento da
qualidade e da inovação educativa.
7. Promover uma efectiva participação e envolvimento dos pais em todas as fases do processo educativo dos seus
educandos.
2.2.1 Se, eventualmente, particulares utilizarem estes serviços, o pagamento terá de ser efectuado em dinheiro,
mediante tabela definida pelo CE .
2.3. A compra da refeição na escola sede deve ser efectuada com antecedência, sendo a ementa afixada sempre na
semana anterior. A compra no próprio dia pode ser feita até às 10h30m, mas com lugar a multa prevista na lei.
2.3.1 Nas EB1/JI’s as refeições consumidas são anotadas pelo respectivo docente, que no final do mês tem a
incumbência de receber o dinheiro dos pais, para contabilizar e entregar à autarquia, via agrupamento ou outra.
2.4. Os professores da escola sede têm um “plafond” de fotocópias, no seu cartão magnético, para o desenvolvimento
do seu trabalho com os alunos.
2.4.1 Os coordenadores das diferentes estruturas, têm direito a um “plafond” suplementar de fotocópias para o
desempenho das suas funções.
2.4.2 Os docentes dos restantes estabelecimentos têm ao dispor das actividades a desenvolver com os alunos
fotocopiadora colocada pela CMG.
2.4.2.1. Serviços particulares devem ser evitados e a acontecer devem ser pagos. O regulamento de cada
estabelecimento definirá as condições de utilização do serviço de cópias.
3. Nos serviços de administração escolar incluem-se:
a. A secretaria
b. O SASE
3.1. O seu funcionamento está definido em regimento interno e o horário do seu funcionamento afixado em local
próprio.
4. Serviço de “Perdidos e Achados”
Existe na escola sede um serviço de perdidos e achados que tem por objectivo recepcionar e entregar os objectos
perdidos. A responsabilidade da entrega dos objectos é do chefe dos auxiliares de acção educativa, mediante a
identificação do objecto reclamado. Os objectos perdidos e não reclamados permanecerão depositados na escola,
durante todo o ano lectivo, findo o qual serão entregues a instituições de solidariedade social.
5. O telefone
a. A utilização do telefone é exclusiva dos serviços do agrupamento;
b. Só em casos de extrema urgência e necessidade, poderá ser usado para outros fins e por outros utentes;
c. Existe um telefone público para uso da comunidade;
d. Os telemóveis do pessoal docente, não docente e alunos devem manter-se desligados sempre que estes se
encontrem em funções (aulas, reuniões,...).
6. Equipamentos
6.1.1 Na escola sede os professores podem requisitar o equipamento que necessitem (TV, vídeo, DVD, retroprojector,
projector de slides, gravador, episcópio…) mediante o preenchimento de uma requisição que deve ser entregue
ao auxiliar de acção educativa do bloco, com 48 horas de antecedência.
6.1.1 No caso de necessidade, também os docentes dos restantes estabelecimentos podem proceder à sua requisição
desde que se encarreguem e se responsabilizem pelo transporte e pela sua devolução no mesmo dia.
a. Coordenadores;
b. Dinamizadores de clubes/oficinas;
c. Dinamizadores de projectos;
d. Professores de apoio pedagógico acrescidos;
e. Elementos da equipa da BE/CRE( biblioteca escolar/centro de recursos educativos);
f. Outros, de acordo com as necessidades pontuais do agrupamento.
COMUNIDADE EDUCATIVA
CRIANÇAS/ALUNOS
Artigo 57º – Direitos das crianças/alunos
Para além dos direitos consignados na lei, as crianças/alunos têm direito a:
1. Ter acesso a uma educação de qualidade;
2. Ver garantida a igualdade de direitos e de oportunidades para todas as crianças/ alunos;
3. Exigir do corpo docente uma orientação autêntica e permanentemente actualizada;
4. Participar activamente e de forma correcta nas aulas/actividades e em toda a vida escolar;
5. Ter um ambiente e projecto educativos que permitam a realização de aprendizagens bem sucedidas e
proporcionem as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico;
6. Receber dos professores uma correcta avaliação;
7. Beneficiar de actividades e medidas de apoio específico;
8. Beneficiar de um projecto curricular de turma adequado às necessidades e interesses da turma;
9. Dispor dos recursos necessários ao progresso na aprendizagem;
10. Ver reconhecidos e valorizado o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser
estimulado nesse sentido;
11. Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou
relativos à sua família;
12. Ser ajudado pelo educador de infância/ professor titular de turma/ director de turma e todo o demais pessoal, na
resolução dos seus problemas;
13. Eleger democraticamente o delegado e subdelegado de turma/presidente da assembleia de escola, para a sua
representação;
14. Ter seguro escolar, bem como apoio do S.A.S.E, de acordo com as normas legais;
15. Exigir a formação de fila e o seu respeito em lugares e espaços de atendimento;
16. Afixar cartazes e comunicações, depois de autorização expressa do CE ou de quem o represente;
17. Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito pelos professores, directores de turma e órgãos de
administração;
18. Ser ouvido antes de ser responsabilizado;
19. Receber um cartão que o identifique enquanto aluno da escola sede;
20. Ter acesso a toda a legislação/informação que lhe diga respeito, em local próprio, previamente definido e
devidamente actualizado;
21. Ver salvaguardada a sua segurança na frequência da Escola e respeitada a sua integridade física;
22. Receber cuidados de saúde em local próprio, sempre que necessite, preferencialmente, acompanhado pelo
encarregado de educação aquando de deslocações ao exterior;
23. Ter um jardim/escola limpa e arejada assim como instalações adequadas para as várias actividades;
24. Associarem-se, nos termos previstos na lei;
25. Ter um espaço para entregar e/ou reclamar objectos perdidos;
26. Ser informado:
a. De todas as alterações feitas ao regulamento interno;
b. Do seu plano de estudos, bem como do programa e competências essenciais de cada disciplina;
c. Dos critérios gerais de avaliação e específicas de cada disciplina ou área disciplinar;
d. Das condições de matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios sócio-educativos;
e. Das normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos da Escola;
f. Do regulamento específico das instalações;
g. Das iniciativas em que possa participar e que a escola tenha conhecimento;
13. Movimentar-se normalmente e sem atropelos ou correrias, em todos os espaços, demonstrando sempre o maior
civismo;
14. Não permanecer nos corredores e acatar qualquer chamada de atenção por parte de qualquer auxiliar ou
professor;
15. Não deve espreitar às janelas e/ou bater nas persianas assim como nas portas das salas de aula;
16. Dirigir-se para a sala de aula ao toque, aguardando com correcção e calma a chegada do professor ou acatar as
indicações do auxiliar;
17. Certificar-se, após a ordem de saída dada pelo professor, de que a sala se encontra limpa e arrumada;
18. Respeitar as regras de funcionamento de todas as instalações;
19. Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes da
escola, fazendo o uso correcto dos mesmos;
20. Fazer fila e respeitá-la em todos os lugares de atendimento;
21. Comparecer na escola com a devida higiene e compostura, e colaborar no asseio e ordem da mesma;
22. Não praticar qualquer acto ilícito;
23. Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos (navalhas, facas, bombas de carnaval) passíveis
de, objectivamente, causarem danos físicos (acidentes graves) aos alunos ou a terceiros;
24. Responsabilizar-se pelo material/bens que estejam sob a sua responsabilidade;
25. Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da comunidade educativa;
26. Cobrir prejuízos, sempre que por culpa ou por negligência, danifique material pertencente à escola ou a outrem;
27. Entregar, com prontidão, ao director de turma, professor titular da turma ou ao CE, qualquer objecto encontrado;
28. Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas no jardim/ escola, bem como nas demais
actividades organizativas que requeiram a participação das crianças/alunos;
29. Não circular de bicicletas no interior da escola, salvo para conduzir a mesma, pela mão, até ao local próprio;
30. Informar um professor ou um auxiliar sempre que algo de estranho aconteça na escola;
2. A informação aos encarregados de educação sobre as faltas injustificadas dos alunos, se as houver, será prestada
pelo professor titular de turma ou pelo director de turma, consoante o ciclo de ensino e na situação prevista no
ponto 1 e 2. do Artigo 21º da Lei 30/02 de 20 de Dezembro.
3. Para a prossecução da medida referida no ponto dois, neste Agrupamento foram definidas as seguintes
actividades:
a. Apoio na biblioteca/ centro de recursos;
b. Execução de pequenas tarefas na cantina;
c. Efectuar serviços de vigilância na portaria, recreios ou corredores;
d. Serviços de preservação dos espaços verdes, como ajuda no jardim;
e. Ajudar em tarefas de restauração da escola (pintar, lixar, arranjar persianas...);
f. Actividades de limpeza;
g. Actividades de sala de estudo.
5. O processo individual do aluno, no 1º ciclo, deve estar arquivado na sala do aluno. Àquele têm acesso o professor
titular, o encarregado de educação, na presença do 1º a após solicitação por escrito, em dia e hora a definir por
ambos. Têm acesso, ainda, outros intervenientes no processo educativo, após autorização prévia do PTT. Cabe a
este definir a forma do pedido (escrito ou oral).
PESSOAL DOCENTE
Artigo 65º – Direitos
Para além dos direitos que lhe são conferidos por lei, os professores têm ainda direito a:
1. Ser respeitados na sua pessoa, ideia e bens (exigir respeito pela sua pessoa e função).
2. Ser atendidos e esclarecidos nas suas dúvidas e sobre os direitos que lhe assistem.
3. Ser informados:
a. Da legislação inerente ao desempenho da sua actividade ou ao funcionamento do agrupamento de escola,
através de placares próprios;
b. De todas as inovações pedagógicas que forem introduzidas e de dispor de condições para a sua aplicabilidade;
c. Ser informado atempadamente pelos serviços administrativos em tudo o que respeita ao seu processo
individual;
d. Tomar conhecimento mensalmente do mapa de faltas e do recibo de vencimentos;
4. Conhecer prévia e atempadamente toda a documentação sujeita a discussão.
5. Ter à sua disposição o material didáctico indispensável e em condições de poder ser utilizado.
6. Beneficiar e participar em acções de formação que concorram para o seu enriquecimento profissional.
7. Conhecer, com antecipação de 48 horas, alterações no seu horário habitual (reuniões, interrupções das aulas).
8. Solicitar apoio de especialistas quando pedagogicamente o achar oportuno e conveniente.
9. Ter o apoio dos funcionários quando o mesmo for solicitado.
10. Gerir o processo ensino-aprendizagem e escolher os métodos de ensino, tecnologias e técnicas de educação, bem
como estratégias e meios auxiliares adequados.
11. Leccionar e exercer as suas funções livre de quaisquer pressões ou coacção, determinando o acto científico--
pedagógico que é da sua exclusiva competência, segundo critérios que julgue mais convenientes ou eficazes face
aos objectivos de ensino.
12. Dispor de recursos para aplicabilidade ou concretização das suas funções, sobretudo no âmbito de inovações
pedagógicas.
13. Experimentar novas técnicas pedagógicas no âmbito do programa oficialmente estabelecido e a ser apoiado
convenientemente nessa investigação.
14. Dispor de espaços e condições adequados ao exercício das suas funções.
15. À utilização do material didáctico, audiovisual e informático disponível nos estabelecimentos que integram o
Agrupamento, mediante requisição, nos termos estabelecidos pela Conselho Executivo.
16. À utilização das instalações específicas dos estabelecimentos que integram o agrupamento, nomeadamente salas
de informática, BE/CRE, mediante marcação prévia, nos termos estabelecidos pelo conselho executivo.
17. Aos docentes assiste o direito de reunião, nos termos da legislação em vigor, numa perspectiva de valorização do
seu estatuto profissional.
6. Usar, para classificação das fichas de avaliação, a terminologia aprovada em conselho pedagógico.
7. Preencher a ficha de “Registo de Ocorrências” sempre que ocorra algo de anormal.
8. Proceder ao registo do conteúdo programático relativo a cada aula ou sessão de trabalho no livro de ponto que é
da sua responsabilidade transportar de/e para a sala de aula.
9. Dirigir-se para a sala de aula, logo após o toque de entrada.
10. Cumprir o tempo regulamentar de cada aula, incluindo o da realização de testes e auto-avaliação.
11. Permitir que os alunos assistam à aula quando chegam atrasados, não inviabilizando a marcação de faltas, se o
considerar necessário.
12. Impor a ordem e o respeito dentro da sala de aula, para que todos os alunos participem ordenadamente nas aulas
e possam usufruir dos conhecimentos transmitidos.
13. Não sair da sala de aula, nem permitir que os alunos saiam, antes do toque de saída, salvo em situações
devidamente justificadas.
14. Consultar o registo de realização de provas de avaliação sumativa da turma, de forma a garantir que não sejam
marcadas duas provas no mesmo dia.
15. Informar os alunos sobre os critérios específicos de avaliação da sua disciplina, no quadro dos critérios gerais de
avaliação aprovados pelo conselho pedagógico.
16. Fornecer ao director de turma ou ao coordenador/responsável de estabelecimento, todas as informações que este
lhe solicitar acerca do comportamento e aproveitamento dos alunos.
17. Comunicar ao encarregado de educação através da caderneta escolar e ao director de turma toda a informação
considerada pertinente.
18. Informar o CE ou ao coordenador/responsável de estabelecimento, quando pretender dar uma aula fora do recinto
escolar, tal como aos encarregados de educação.
19. Informar o conselho executivo/coordenador de escola sempre que pretenda afixar comunicações, avisos ou
convocatórias nos espaços escolares.
20. Dar conhecimento ao funcionário do sector, sempre que pretenda mudar de sala, nomeadamente quando utiliza a
videoteca, a sala de informática ou qualquer outro espaço.
21. Sensibilizar os alunos e colaborar com eles na conservação do edifício, do mobiliário e do material escolar, tanto na
sala de aula como em qualquer dependência da escola.
22. Certificar-se do estado da sala de aula, no início e fim de cada aula e, em caso de anomalias comunicá-las ao
funcionário de serviço ou ao CE, quando for caso disso.
23. Entrar na sala de aula antes dos alunos e sair em último lugar, verificando que aquela foi deixada em condições de
vir a ser utilizada pela turma seguinte: mesas, cadeiras e material didáctico arrumados e o quadro limpo. Caso
verifique, ao entrar na sala, que esta não se encontra nas condições atrás descritas, deve informar, de imediato, o
respectivo auxiliar de acção educativa.
24. Requisitar o material didáctico com a antecedência prevista pelo respectivo serviço e diligenciar para que aquele
fique operacional para utilização futura.
25. Colaborar, sempre que necessário, na saída dos seus alunos dos corredores após o final da aula.
26. Comunicar ao serviço competente todo o material que vir danificado.
27. Transportar da sala de professores para a sala de aula o livro de ponto e repô-lo no mesmo local, no final da sua
utilização.
28. Escrever o sumário, de forma legível, marcar as faltas aos alunos ausentes e rubricar a sua própria presença.
29. Avisar sempre que pretender faltar, preferencialmente no dia anterior.
30. Ler regularmente as informações afixadas na sala dos professores.
31. Intervir oportunamente em qualquer local do espaço escolar sempre que detectar desrespeito pelas normas
estipuladas no presente Regulamento.
a. Uma tolerância de 10 minutos, em cada período do dia, para tomar o lanche, de acordo com a organização do
serviço expressamente programado;
b. Colaborar com o CE propondo formação específica para a sua área, ou colaborando com as várias actividades
da Escola;
c. Reunir com o CE, no caso dos AAE e com o chefe de SAE, no caso do pessoal administrativo, sempre que haja
matéria;
d. Ser informado das normas de utilização dos laboratórios e arrecadações específicas, aquando da sua limpeza,
no caso dos AAE;
e. Conhecer o Regulamento Interno;
1. O processo de avaliação é conduzido pelo professor ou pela equipa de professores responsáveis pela organização
do ensino e da aprendizagem, envolvendo, também:
a. Os alunos, através da sua auto-avaliação, a qual deve ser realizada por cada área curricular disciplinar e não
disciplinar, pelo menos uma vez em cada período escolar, no âmbito da respectiva turma e no final do ano
lectivo em modelo próprio da escola/agrupamento;
b. Os encarregados de educação, nos termos definidos na legislação em vigor e no artigo seguinte;
c. Os técnicos dos serviços especializados de apoio educativo, outros docentes implicados no processo de
aprendizagem dos alunos e o Director Regional de Educação do Norte, quando tal se justifique;
d. Os órgãos de gestão do agrupamento;
e. A administração educativa.
1
É muito importante esta informação particularmente pelo decréscimo do n.º de refeições a servir na cantina
Regulamento Interno do Agrupamento 30
Agrupamento Vertical de Escolas de Briteiros
3. A informação deve ser mantida no expositor respectivo por um período de oito dias, após os quais deve ser
retirada, pelo AAE responsável pelo espaço.
4. As ordens de serviço serão afixadas em local próprio, com a antecedência prevista na lei.
5. As ordens de serviço destinadas a alunos serão lidas na sala de aula, por um professor da turma, que rubricará a
folha anexa com a relação das turmas.
6. Toda a legislação será colocada em dossiers próprios que se encontrarão à disposição dos interessados nas
respectivas salas de convívio.