0 evaluări0% au considerat acest document util (0 voturi)
43 vizualizări2 pagini
O documento discute a primeira conferência de Freud sobre psicanálise, na qual ele visa esclarecer a técnica psicanalítica usando lapsos humanos como exemplos. Freud destaca a diferença entre a psicanálise e a medicina, explicando que a psicanálise se baseia no diálogo entre paciente e analista, enquanto a medicina usa mais a observação. Ele também discute como as visões sociais prejudicam a compreensão da psicanálise.
O documento discute a primeira conferência de Freud sobre psicanálise, na qual ele visa esclarecer a técnica psicanalítica usando lapsos humanos como exemplos. Freud destaca a diferença entre a psicanálise e a medicina, explicando que a psicanálise se baseia no diálogo entre paciente e analista, enquanto a medicina usa mais a observação. Ele também discute como as visões sociais prejudicam a compreensão da psicanálise.
O documento discute a primeira conferência de Freud sobre psicanálise, na qual ele visa esclarecer a técnica psicanalítica usando lapsos humanos como exemplos. Freud destaca a diferença entre a psicanálise e a medicina, explicando que a psicanálise se baseia no diálogo entre paciente e analista, enquanto a medicina usa mais a observação. Ele também discute como as visões sociais prejudicam a compreensão da psicanálise.
1 Conferncia Iniciando a primeira conferncia diante de uma obra com 12 partes visando esclarecer o que a tcnica psicanaltica, Freud neste processo visa produzir um texto didtico usando os lapsos cometidos pelo ser humano como exemplo para uma explicao geral da psicanlise. Voltemos, portanto, nosso olhar apenas para a elucidao especfica sobre o funcionamento do tratamento psicanaltico, sendo que esclarecimentos mais ambiciosos e complexos so feitos em posteriores conferncias. Mesmo que a psicanlise seja um tratamento mdico que visa a melhora de problemas neurais, sendo que Freud possui formao acadmica na respectiva rea, procura deixar explcito a diferena entre a medicina e a psicanlise. Umas delas que o mtodo medicinal busca, por premissa, fazer promessas para que o paciente fique mais propenso a aceitar os processos teraputicos, dessa forma aumentando a chances de xito do tratamento. No negado que tal sistema seja eficaz, porm a diferena da prtica psicanalista e consiste em apontar de imediato os nus do trato, implicando na eliminao de promessas absolutas imediatas ou mesmo futuras, de maneira que deixe claro que o sucesso depende do comportamento do paciente, sua fora de vontade em si. Ainda neste caminho, outra diferena fundamental entre as duas reas a observao. Segundo o autor, ao contrrio dos psicanalistas, os mdicos usam a observao como ponto central de sua ao, ou seja, sua viso do real particular. Por outro lado, o mtodo da psicanlise analtico, ou seja, ocorre um troca de palavras entre os interlocutores, com a transcrio de seus sentimentos e dos acontecimentos por parte do paciente, enquanto a outra parte parte cabe guiar o discurso do paciente de uma maneira que seja eficiente ao seu mtodo de trabalho, ao mesmo tempo que observando as reaes emocionais do doente. Apenas o poder da fala, das palavras em si prprio, pode ser questionada com relao sua eficcia diante da doena. Para determinada dvida observemos historicamente como que as palavras so usadas para o trato de hierarquias, no tratamento poltico ou mesmo em situaes banais como o interrelacionando pessoal. Isto , as relaes sociais so influenciadas por meio das palavras, o mesmo objeto de uso utilizado pela psicanlise. Porm, a constatao fsica alheia no possvel, visto que uma sesso no admite a observao de terceiros, tendo em conta que isso constrangeria o paciente, arruinando a confiana do mdico em suas palavras. Para a constatao do xito do do mtodo necessrio o um analista capacitado que cumpra seu papel junto outra parte.
A viso geral das pessoas sobre processo mdico tambm prejudicial ao
objeto em anlise. No s exclusivamente os mdicos, mas principalmente eles, conferem a investigao em direes anatmicas, qumicas e orgnicas, buscando um consenso entre eles para a resoluo de um caso. Isso extremamente negativo para a psicanlise, que trata em particular as reaes psquicas, visto que o primeiro impacto a ser observado entre um encontro entre mdico e paciente justamente seu estado psicolgico. Dessa forma, construdo um preconceito com o nosso mtodo, alm verificar uma limitao ao tratamento mdico convencional. Para que tal evento no ocorresse seria necessrio o ensino de uma filosofia cientfica auxiliar, que se diferencia tanto da filosofia padro que conhecida tanto da psicologia experimental. Existe um vazio entre o atrito psquico e o fsico presente no ser humano. Nenhum ramo especfico tanto da medicina quanto da psicologia consegue encontrar tal espao e preench-lo. A psicanlise vem em fluxo contrrio. Dedica-se a ocupar totalmente esse espao, porm de tal forma que tenha que utilizar seus mtodos prprios com total liberada e consentimento dos pacientes quanto a seus contrapontos e sucessos, esquecendo por hora os apelos de outras cincias. Em uma sociedade padronizada pela crena entre uma uma separao e identificao entre o psquico e o consciente, afirmao da psicanlise que o psquico inconsciente e que o consciente composto por atos singulares causa grande estranheza. O psquico constri as sensaes e imaginaes, enquanto um pensar inconsciente existe, como um desejo sem fundamento claro. Essa viso, junto com outra que vir a seguir, responsvel pela m viso da sociedade em geral perante a psicanlise. Os apelos sexuais em geral so responsveis por uma srie de problemas, doenas ou alteraes de cunho at grave nos pacientes. Assim como tenham influenciado movimentos culturais histricos e artsticos. Essa tambm responsvel por causar impasses significativos na compreenso comum do pblico, de tal modo que a sociedade tenha grande medo de perceber a possibilidade que impulsos sexuais sejam responsveis por suas aes, negando correr o risco de voltar aos seus objetivos quando primitivos. Dessa forma, observvel o motivo da repulsa moral perantea teoria da psique humana, porm o trabalho rduo de seus investigadores tenta inverter este estigma e vencer errneas impresses.