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1, 10-17; 5, 7 e 20; 10 1-2; 33, 15; Osias 4, 1-2; 6, 6; 10, 12; Ams 5, 12-15, 21-24;
Miquias 6, 6-8.
2. A TICA DO NOVO TESTAMENTO
1. A tica do Novo Testamento no contrasta com a do Antigo, mas nele se fundamenta.
Jesus e os Apstolos desenvolvem e aprofundam princpios e temas que j estavam
presentes nas Escrituras Hebraicas, dando tambm algumas nfases novas.
2. A tica de Jesus: a tica de Jesus est contida nos seus ensinos e ilustrada pela sua
vida. O tema central da mensagem de Jesus o conceito do reino de Deus. Esse reino
expressa uma nova realidade em que a vontade de Deus reconhecida e aceita em todas as
reas. Jesus no apenas ensinou os valores do reino, mas os exemplificou com a vida e o seu
exemplo.
3. O Sermo da Montanha: uma das melhores snteses da tica de Jesus est contida no
Sermo da Montanha (Mateus Caps. 5 a 7). Os seus discpulos (os Filhos do Reino) devem
caracterizar-se pela humildade, mansido, misericrdia, integridade, busca da justia e da
paz, pelo perdo, pela veracidade, pela generosidade e acima de tudo pelo amor. A
moralidade deve ser tanto externa como interna (sentimentos, intenes): Mt 5, 28. A fonte
do mal est no corao: Mc 7, 21-23.
4. A vontade de Deus: Jesus acentua que a vontade ou o propsito de Deus o valor
supremo. Vemos isso, por exemplo, em Mt 19, 3-6. O maior pecado do ser humano o amor
prprio, o egocentrismo (Lc 12, 13-21; 17, 33). Da a nfase nos dois grandes mandamentos
que sintetizam toda a lei: Mt 22, 37-40. Outro princpio importante a famosa regra de
ouro: Mt 7, 12.
5. A tica de Paulo: Paulo baseia toda a sua tica na realidade da redeno em Cristo. Sua
expresso caracterstica em Cristo (II Co 5, 17; Gl 2, 20; 3, 28; Fp 4, 1). Somente por
estar em Cristo e viver em Cristo, profundamente unido a Ele pela f, o cristo pode agora
viver uma nova vida, dinamizado pelo Esprito de Cristo. Todavia, o cristo no alcanou
ainda a plenitude, que vir com a consumao de todas as coisas. Ele vive entre dois
tempos: o j e o ainda no.
6. Tipicamente em suas cartas, depois de expor a obra redentora de Deus por meio de
Cristo, Paulo apresenta uma srie de implicaes dessa redeno para a vida diria do crente
em todos os aspectos (Rm 12, 1-2; Ef 4, 1)
7. Entre os motivos que devem impulsionar as pessoas em sua conduta est a imitao de
Cristo (Rm 15, 5; Gl 2, 20; Ef 5, 1-2; Fp 2, 5). Outro motivo fundamental o amor (Rm 12,
9-10; I Co 13, 1-13; 16, 14; Gl 5, 6). O viver tico sempre o fruto do Esprito (Gl 5, 2223).
8. Na sua argumentao tica, Paulo d nfase ao bem-estar da comunidade, o corpo de
Cristo (Rm 12, 5; I Co 10, 17; 12, 13 e 27; Ef 4, 25; Gl 3, 28). Ao mesmo tempo, ele
valoriza o indivduo, o irmo por quem Cristo morreu (Rm 14, 15; I Co 8, 11; I Ts 4, 6; Fm
16)
9. Acima de tudo, o crente deve viver para Deus, de modo digno dele, para o seu inteiro
agrado: Rm 14, 8; II Co 5, 15; Fp 1, 27; Cl 1, 10; I Ts 2, 12; Tt 2, 12.