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1ª.

AULA DE DIREITO CONSTITUCIONAL

CONSTITUIÇÃO

“É o organismo vivo delimitador da


organização estrutural do Estado, da forma de
governo, da garantia das liberdades públicas,
do modo de aquisição e exercício do poder.
Traduz-se por um conjunto de normas
jurídicas que estatuem direitos, prerrogativas,
garantias, competências, deveres e encargos,
consistindo na lei fundamental da sociedade”.
(Uadi Lammêgo Bulos).

DIFERENÇA ENTRE CONSTITUIÇÃO E CARTA


CONSTITUCIONAL

CONSTITUIÇÃO - significa o complexo


normativo que dispõe acerca da organização
do Estado, da origem e do exercício do poder,
da discriminação das competências estatais e
da proclamação das liberdades públicas. O
termo está associado ao Estado Democrático,
porque o ato de criação constitucional é
precedido de livre discussão, votação,
promulgação por intermédio de uma
Assembléia Constituinte escolhida pelo Povo.

CARTA CONSTITUCIONAL – Designada como o


produto de um ato arbitrário e autoritário,
traduzido numa outorga.

IDÉIA DE PRINCÍPIO

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ORIGEM, COMEÇO, FUNDAMENTO, BASE E
PONTO DE PARTIDA.

IDÉIA JURÍDICA DE PRINCÍPIO – é O ENUNCIADO


LÓGICO, EXTRAÍDO DA ORDENAÇÃO
SISTEMÁTICA E COERENTE DE DIVERSAS
DISPOSIÇÕES NORMATIVAS, POSTANDO-SE
COMO UMA NORMA DE VALIDEZ GERAL, CUJA
ABRANGÊNCIA É MAIOR DO QUE A
GENERALIDADE DE UMA NORMA
PARTICULARMENTE TOMADA.

PRINCÍPIO NA CF/1988

A dogmática constitucional moderna, ao


reconhecer a riqueza da Lei Maior e suas
diversas funções importa-se com a estrutura
normativa fundamental do Estado. Visa
construir um Direiro Constitucional
principialista com ênfase em concepções
sistémicas, estruturantes, funcionais e
institucionais.

PRINCÍPIOS são vetores normativos que


embasam e constituem a razão essencial das
normas jurídicas, logrando posição destacada
dentro do sistema, e por isso, desempenham
uma função retórico-argumentativa.

NORMAS – Tem ação muito mais reduzidas que


os princípios

DIREITO CONSTITUCIONAL

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

CF TÍTULO I

“ART. 1º. A República Federativa do Brasil,


formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se
em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:

I- a soberania;
II- a cidadania;
III- a dignidade da pessoa humana;
IV – Os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa;
V- o pluralismo político.

Parágrafo único: Todo o poder emana do povo,


que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição.

Os dispositivos constitucionais que enunciam os


primeiros fundamentos do Estado Brasileiro (incisos
I a V, art. 1º) servem como regra-matriz
(fundamentação) para elaboração, interpretação e
integração do sistema jurídico nacional.

São comandos-regrasque admitem aplicabilidade


imediata, e não comandos-valores de incidência
diferida (para o futuro).

Os princípios foram expressamente inseridos no


texto constitucional e, por isso, a norma
infraconstitucional que viole qualquer um deles,

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previsto expressamente ou de forma implícita, é
inconstitucional.

A violação a um princípio implica ofensa não apenas


a um específico mandamento obrigatório, mas a
todo um sistema de comandos.

É a mais grave forma de ilegalidade ou


inconstitucionalidade. Representa insurgência
contra todo o sistema, subversão de valores
fundamentais.

1- ESTADO E GOVERNO BRASILEIRO. Os


princípios constitucionais relativos ao Estado
brasileiro e à forma de governo são: Federativo,
republicano e indissolubilidade da Federação
(Estado-membro, Distrito Federal e Municípios).

2. FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA – A norma


indica os cinco fundamentos da República brasileira:
soberania, cidadania, dignidade da pessoa
humana, valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa e pluralismo político.

3- Elementos de formação do Estado – São


elementos do Estado brasileiro a indissolubiliade
da Federação e o Estado Democrático de
Direito. Elemento é o que forma, o que torna
existente. Isso que dizer que sem esses dois
elementos não existe a República Federativa do
Brasil.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:

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A – SOBERANIA – É O CARÁTER SUPREMO DE
UM PODER, QUE NÃO ADMITE OUTROS QUE
LHE SEJA SUPERIOR OU MESMO CONCORRENTE
DENTRO DE UM MESMO TERRITÓRIO.

B- CIDADANIA – COMO PRINCÍPIO


FUNDAMENTAL, É O DIREITO DE PARTICIPAR
DOS DESTINOS DO ESTADO (EM ESPECIAL
PARTICIPAR DE FORMA LIVRE E CONSCIENTE
DE SUAS DECISÕES POLÍTICAS) E, MAIS, O
DIREITO DE USUFRUIR DOS DIREITOS CIVIS
FUNDAMENTAIS PREVISTOS NA
CONSTITUIÇÃO.

C- DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA – É UMA


REFERÊNCIA CONSTITUCIONAL UNIFICADA DOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS INERENTES À
ESPÉCIE HUMANA, OU SEJA, DAQUELES
DIREITOS QUE VISAM GARANTIR O CONFORTO
EXISTENCIAL DAS PESSOAS, PROTEGENDO-AS
DE SOFRIMENTO EVITÁVEIS NA ESFERA
SOCIAL.

D) VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA


LIVRE INICIATIVA – foram consignados de
forma conjunta a fim de que haja uma relação
de harmonia e cooperação entre a mão-de-
obra e os detentores do capital, explicitando
assim um dos elementos socioideológicos da
Constituição

O VALOR SOCIAL DO TRABALHO integra o rol


dos direitos sociais, que são aqueles que
exteriorizam liberdades positivas (poder de
exigir prestações positivas do Estado).
Espalhados por diversos dispositivos da CF em
especial nos arts. 6º., 7º. E 193 a 230, os

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direitos sociais têm por objetivo o bem-estar e
a justiça social. São direitos metaindividuais,
que visam promover mais do que o bem-estar
do particular, que visam proteger o todo,
ainda que assim, por vezes, também protejam
os direitos individuais.

Como objetivo de proteger a livre iniciativa,


ao tratar dos princípios gerais da atividade
econômica o art. 173, § 4º., da CF traz que a
lei reprimirá o abuso do poder econômico que
vise a dominação do mercado, à eliminação da
concorrência e ao aumento arbitrário dos
lucros.

A Lei 8884/1994, instituiu o CADE – CONSELHO


ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA,
ÓRGÃO ADMINISTRATIVO QUE TEM ENTRE
SEUS OBJETIVOS ZELAR PELA LIVRE
CONCORRÊNCIA.

E) PLURALISMO POLÍTICO – É CARACTERIZADO


PELA CONVIVÊNCIA HARMÔNICA DOS
INTERESSES CONTRADITÓRIOS E DAS
DIVERSAS IDEOLOGIAS, SERVINDO DE
FUNDAMENTO ÀS DIVERSAS
LIBERDADES(INFORMAÇÃO, RELIGIÃO, ETC),
PREVISTAS EM NOSSO ORDENAMENTO
JURÍDICO-SOCIAL E AO PLURIPARTIDARISMO.

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