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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
■ a
Os Dinossauros e a Biblia
Criagao ou Evolu?áo?
SUMARIO
Diretor Responsável
Estéváo Bettencourt OSB "Com Amor Eterno eu
Autor e Redato r de toda a materia te amei" (Jr 31, 3) 241
publicada neste periódico Cristo ontem, hoje e pelos sáculos:
"No inicio do Novo Milenio" por Joáo
Diretor-Administrador:
Paulo II 242
D. Hildebrando P. Martins OSB
Conciliam-se entre si?
Administracáo e Distribuicáo: Os Dinossauros e a Biblia 249
Edipóes "Lumen Christi"
Dilema?
Rúa Dom Gerardo, 40 - 5" andar - sala 501
Criacáo ou Evolucáo? 257
Tel.: (0XX21) 291-7122
Fax (0XX21) 263-5679 "O que o olho nao viu..."
"O Grao de Trigo" por Antonio Mesquita
Endere9O para Correspondencia:
Galváo 262
Ed. "Lumen Christi"
Caixa Postal 2666 Mini-enciclopedia:
NO PRÓXIMO NÚMERO:
241
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
242
"NO INÍCIO DO NOVO MILENIO"
"O que realizamos neste ano jubilar nao pode justificar urna sensa-
cáo de saciedade nem induzir-nos a urna atitude de relaxamento. Na causa
do Reino nao há tempopara olharpara tras, menos aínda para entregar
se á preguiga. Há muito trabaiho á nossa espera; por isto devemos dedi
car-nos a urna eficaz programagáo pastoral pós-jubilar" (§ 15).
"É muito importante que tudo o que, com a ajuda de Deus, nos
propusermos, esteja profundamente radicado na contemplagáo e na agao.
Vivemos num tempo em continuo movimento, em que muitas vezes se
chega a agitagáo, caindo-se fácilmente no risco de 'fazer por fazer'. É preci
so resistir a esta tentagao, procurando antes o ser do que o fazer" (§ 15).
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"NO INÍCIO DO NOVO MILENIO"
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 469/2001
oracáo que nos faz viver nessa verdade. Ela nos recorda constantemen
te o primado de Cristo e, relativo a ele, o primado da vida interior e da
santidade. Quando nao se respeita esse primado, é de se admirar se os
projetos pastarais fracassam e deixam na alma um sentido deprimente
de frustracáo?... Neste inicio de milenio, seja permitido ao sucessor de
Pedro convidar toda a Igreja a este ato de fé, que se exprime num reno
vado compromisso de ora^áo" (§ 38).
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"NO INÍCIO DO NOVO MILENIO"
O Papa fala aínda dos desafios que o mundo atual propóe á Igreja
e que exigem resposta eficiente nao so dos clérigos, mas também dos lei-
gos cristáos, cuja vocagáo se desenvolve ñas estruturas da sociedade civil:
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Conciliam-se entre si?
OS DINOSSAUROS E A BÍBLIA
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EM RESPOSTA
1. Preliminares
Todo este aparato científico nao entra em confuto com o texto bíbli
co, pois este nao pretende oferecer urna descricáo científica da origem
das criaturas, mas tem em vista propor o sentido religioso das mesmas
ou o valor que elas tém perante Deus e o homem. Com outras palavras:
a Escritura nao quer ensinar como vai o céu, mas como se vai para o céu.
Consideremos pois
2. A pré-história bíblica
250
OS DINOSSAUROS E A BÍBLIA
Em síntese:
Desta maneira, o autor mostra que Deus fez o mundo bom e convi-
dou o homem para o consorcio da sua vida (ordem sobrenatural). Toda
vía o homem disse Nao. Deus houve por bem reafirmar seu designio de
bondade, prometendo restaurar, mediante o Messias, a amizade violada
pelo pecado {Gn 3,15). Este foi-se alastrando cada vez mais, como ates-
tam os episodios de Caim e Abel, do diluvio e da torre de Babel. Entáo,
para realizar seu intento de reconciliacáo do homem com Deus, o Cria
dor quis chamar Abraáo para constituir a linhagem portadora da fé e da
esperanca messiánicas. Assim chegamos a Gn 12 (a vocacáo de Abraáo).
Passemos agora á consideracáo do bloco inicial dito hexaémeron
ou "obra dos seis dias".
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luz
4°dia
1°dia e
t re vas
1,3-5 1, 14-19
aguas peixes
e 5°dia
2°dia e
firmamento voláteis
1,6-8 1, 20-23
continentes animáis
1,9-13 1, 24-31
repouso 7°dia
2, 1-4a
252
OS DINOSSAUROS E A BÍBLIA 13
4. A mensagem do hexaémeron
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14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 469/2001
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OS DINOSSAUROS E A BÍBLIA 1!
deza do sujeito talante). Note-se, alias, que nao há origem diversa neste
texto, para o homem e para a mulher, mas ambos surgem simultánea
mente.
DEUS
an. terrestres HM
6°dia
Deixes e voláteis
5°dia
astros
4°dia
térra
3°dia
aguas
2°dia
ares
1°dia
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Dilema?
CRIAQÁO OU EVOLUQÁO?
257
18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 469/2001
1 É ceño que o homem nao pode viver sem vegetagao e animáis. Todavía sabemos
que o autor nao escreve urna página de ciencias naturais.
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CRIAQÁO OU EVOLUCÁO? 19
está para o barro, assim Deus está para o homem. E como é que está o
oleiro para o barro? - Numa atitude de sabedoria, carinho, maestría, pro
videncia... Assim também Deus está para o homem, qualquer que tenha
sido a modalidade de origem do ser humano. Nao se queira extrair desta
passagem alguma licao de teor científico.
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I y
alma espiritual
Materia inicial —>■ minerais —> vegetáis —> animáis—> organismo aperfeicoado
(nebulosa) ¡rracionais I
HM
260
CRIAQÁO OU EVOLUgÁO?
261
"O que o olho nao viu..."
1. A criteriologia da fé
1 Ed. Ave-María, Sao Paulo. 2000. 140 x 210 mm, 293 pp.
262
"O GRAO DE TRIGO" 23
2. Antropología
A distincáo entre corpo material e alma espiritual nada tem que ver
com dualismo platónico (pois Aristóteles a professa); implica, sim,
dualidade e nao dualismo. Eis a terminología exata:
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"Nao temáis aqueles que matam o corpo, mas nao podem matar a
alma. Temei antes aquele que pode destruirá alma e o corpo na geena".
A Tradicáo crista, na qual se encontram Santo Agostinho (t 430),
Sao Boaventura (t 1274), Sao Tomás de Aquino (t 1274) professou a
- dualidade: distincáo real entre dois principios nao antagónicos,
mas complementares entre si, como se dá no caso de homem e mulher.
Por conseguinte a doutrina católica professa nao o dualismo plató
nico nem o monismo, mas a dualidade - Corpo e alma sao duas realida
des distintas e separáveis entre si, mas complementares. O magisterio
da Igreja, mediante urna Declaracáo da Congregado para a Doutrina da
Fé, o reafirmou em 1979 precisamente para dissipar a nova tendencia
monista:
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"O GRAO DE TRIGO" 25
confronta sua vida com o projeto de Deus... A esse ato... podemos cha
mar de julgamento...
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"O GRAO DE TRIGO" 27
Tempo:
implica existencia que tem comeco e fim;
mutabilidade no ser;
mutabilidade do agir.
Evo:
existencia que tem comeco, mas nao tem fim;
imutabilidade no ser;
mutabilidade no agir.
Eternidade:
existencia sem comeco e sem fim;
imutabilidade no ser;
imutabilidade no agir.
O evo é, pois, a existencia de quem nao muda seu ser, isto é, nao
conhece a deterioracáo de sua natureza ou nao experimenta a morte,
mas muda em seu agir, pois nao esgota as suas potencialidades num só
ato (exerce atos sucessivos de conhecimento e amor, que constituem a
trama do seu agir). Por isto o evo é também chamado 'lempo psicológico".
A eternidade nao conhece mutabilidade alguma, pois Deus nao
evolui e exerce toda a sua atividade num só ato, que é perfeito e cabal.
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4.1.0 Purgatorio
Embora cite textos da Escritura (2Mc 12, 40-43; 1Cor 3, 13-14) e
da Tradicáo, o Prof. Galváo julga que a doutrina do purgatorio só foi ofici
almente professada pela Igreja a partir do século XV:
"A Igreja introduziu oficialmente a doutrina do purgatorio depois dos
Concilios de Florenga e de Trento" (p. 189).
Os Concilios de Florenca e de Trento ocorreram respectivamente
em 1438-1445 e 1545-1563. Ora, já bem antes o magisterio da Igreja
havia colhido e formulado os testemunhos da Escritura e da Tradicáo em
documentos que equivalem a definicóes doutrinárias.
"As almas... dos fiéis falecidos..., dado que nada tenha havido a
purificar quando morreram ou nada naja a purificar quando futuramente
morrerem ou caso tenha havido ou haja algo a purificar, urna vez
purificadas após a morte... essas almas, logo depois da morte e da purifi-
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"O GRAO DE TRIGO" 29
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"O purgatorio é urna realidade eterna e, como tal, fora do tempo" (p.
210).
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Mini-enciclopedia:
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1. A "Eficacia" do presevativo
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"OS FATOS DA VIDA" 33
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34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 469/2001
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"OS FATOS DA VIDA" 35
Para os médicos é urna outra estória. Apesar dos seus muitos anos
de educacio, a maioria é estarrecedoramente ignorante em materia de
PFN. Um médico que conhece pouco ou nada sobre o PFN, é improvável
que o promova, mas em vez disso receitará as drogas que sao pronta
mente apresentadas a ele pelos representantes dos mais importantes
laboratorios farmacéuticos. Além disso, muitos médicos acreditam que
as muiheres nao sao motivadas ou suficientemente inteligentes para
aprenderem o PFN. Finalmente, há um enorme lucro a ser obtido no
desenvolvimento, fabricacao e distribuicáo de contraceptivos e abortivos;
tal motivo de lucro nao existe no PFN.
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36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS11469/2001
Disse Erma Chardy Craven: 'as mulheres estao sendo vistas como
úteros a serem desativados e nao como seres humanos com vidas a
serem realizadas.'
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Denuncia candente:
A ONU E A GLOBALIZAQÁO
por Michel Schooyana
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38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 469/2001
Trocas e interdependencia
1 Para urna discussáo mais ampia dos temas abordados nessa comunicagáo, poder-
se-ia referir o nosso livro La face cachee de I'ONU. París. Éditions Le Sarment/
Fayard. 2000.
2 Ver a esse propósito Michael HARDT e Antonio Negri, Empire. Cambridge.
Massachusetts. Harvard University Press, 2000.
278
. A ONU E A GLOBALIZACÁO 39
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Globalizagáo e holismo
A Carta da Térra
280
. A ONU E A GLOBALIZAgÁO 41
As religióes e o globalismo
1 Foi nessa ocasiáo que a Congregacáo para a Doutrína da Fé publicou sua Declara-
gao Domínus lesus.
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A ONU E A GLOBALIZAQÁO 43
1 Cf. KELSEN, Hans, Théorie puré du droit, tradugáo para o francés de Charles
Eisennman, París. LGDJ, 1999.
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44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 469/2001
A "governáncia" global
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A ONU E A GLOBALIZAQÁO 45
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COMENTANDO...
1 Cf. Le 2, 33s; 12. 51-53; 21, 12-19; Mt 10. 34-36; 23; 31s; Jo 1, 6; 1 Jo 3, 22-4.6.
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A ONU E A GLOBALIZAQÁO 47
rio, seja de direita, seja de esquerda. Tal principio é dito "de subsidia-
riedade" porque preconiza que os grupos mais poderosos proporcionem
subsidios aos mais fracos para que estes realizem dignamente as suas
tarefas próprias.
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Á VENDA NA LUMEN CHRISTI: