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http://jn.sapo.pt/2008/05/12/economia_e_trabalho/empresas_ainda_dinheiro_projectos_an.html
Empresas ainda sem dinheiro dos
projectos anunciados por
Sócrates

Alexandra Figueira

Dos mais de mil projectos de investimento já


aprovados pelos fundos comunitários, nem um foi
ainda contratualizado e, sem isso, as empresas não
podem receber o dinheiro da comparticipação. Entre a
aprovação da candidatura e a assinatura do contrato,
é necessário que as empresas entreguem uma série
de documentos, pelo que só esta semana deverão
começar a ser formalizados os primeiros contratos de
financiamento no âmbito do Quadro de Referência
Nacional Estratégico (QREN), justificou, ao JN, fonte
oficial da Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Regional.

Apesar disso, o primeiro-ministro, José Sócrates, e o


ministro da Economia, Manuel Pinho, têm-se
desdobrado em cerimónias públicas com os
investidores. Os convites falam da "assinatura de
contratos de incentivos do QREN". Mas, de facto, o
que tem sido assinado é um documento onde a
entidade é informada de que o seu projecto foi
aprovado. Daí em diante, explicou a mesma fonte , as
empresas são convocadas para apresentarem a
documentação complementar necessária, como a
declaração de inexistência de dívidas ao Estado ou de
certificação de contas. Só depois de aprovada toda a
documentação é que as minutas de contrato são
enviadas.

Mas algumas empresas convidadas para cerimónias


públicas em Março e Abril ainda nem sequer foram
contactadas para entregar os documentos, apurou o
JN. Porém, junto da secretaria de Estado, não foi
possível confirmar quantas estão nestas
circunstâncias. O Governo recusa, ainda assim, a
existência de atrasos - apesar de a análise das
candidaturas aos primeiros concursos ter começado
em Fevereiro e de o resultado ter sido divulgado a 3
de Março.

O que diz a notificação

Até agora, os promotores dos projectos só receberam


uma notificação dizendo se a candidatura foi
recusada, aprovada por completo ou parcialmente
aprovada. Quando a missiva dá conta da passagem
de todo o projecto, é possível começar de imediato a
fazer o investimento, porque as despesas feitas a
partir dessa data são elegíveis. "As empresas podem
executar o programa mesmo sem o contrato
assinado", explicou ao JN o secretário de Estado do
Desenvolvimento Regional, Rui Baleiras.

Mas quando só uma parte da candidatura foi


aprovada, o empresário não sabe quais despesas
foram consideradas elegíveis, pelo que se arrisca a
efectuar um investimento que depois não será
comparticipado. Por isso, empresas que se encontram
nestas circunstâncias adiantaram ao JN estarem à
espera da minuta do contrato para avançar com o
investimento.

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Esta prática é muito diferente da seguida em


anteriores quadros comunitários. Até agora, as
empresas apresentavam projectos de candidatura
completos, incluindo documentos oficiais necessários.
Para agilizar o processo e evitar a despesa de
burocracia nos casos em que os projectos são
chumbados, o QREN só pede o projecto de
investimento propriamente dito. Só se este for
aprovado é que chama as empresas para entrega do
resto da documentação.

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