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7 Trabalho e Energia Cinética (a) A força aplicada é constante e o trabalho feito por
ela é
65"7489;:
0
1#243
:
7.1 Questões onde 1 é a força, 3 é o deslocamento do caixote, e é
o ângulo entre a força 1 e o deslocamento 3 . Portanto,
7>8?9
Q 7-13 0
<$= , '>$ / ' , -
+@, J A
As molas A e B são idênticas, exceto pelo fato de que A (b) A força da gravidade aponta para baixo, perpendic-
é mais rı́gida do que B, isto é . Qual das duas ular ao deslocamento do caixote. O ângulo entre esta
molas realiza um trabalho maior (a) quando elas sofrem 7489
força e o deslocamento é @, - e, como @, -B
, , o
o mesmo deslocamento e (b) quando elas são distendi- trabalho feito pela força gravitacional é ZERO.
das por forças iguais.
(c) A força normal exercida pelo piso também atua per-
(a) Temos
e
, onde pendicularmente ao deslocamento, de modo que o tra-
representa o deslocamento comum a ambas molas. Por- balho por ela realizado também é ZERO.
tanto, (d) As três forças acima mencionadas são as únicas que
atuam no caixote. Portanto o trabalho total é dado pela
soma dos trabalhos individuais realizados por cada uma
das três forças, ou seja, o trabalho total é +@, J.
ou seja, .
(b) Agora temos
e
, P 7-9 ( C na 6 * )
onde e representam os delocamentos provocados
pela força idêntica que atua sobre ambas as molas e que A Fig. 7-27 mostra um conjunto de polias usado para
implica ter-se, em magnitude, facilitar o levantamento de um peso D . Suponha que o
atrito seja desprezı́vel e que as duas polias de baixo, às
quais está presa a carga, pesem juntas , N. Uma carga
!
"
de EF, N deve ser levantada m. (a) Qual a força
donte tiramos !#
" . Portanto mı́nima 1 necessária para levantar a carga? (b) Qual o
trabalho executado para levantar a carga de m? (c)
Qual o deslocamento da extremidade livre da corda? (d)
%$ & ' )( Qual o trabalho executado pela força 1 para realizar esta
tarefa?
ou seja, .
( (a) Supondo que o peso da corda é desprezı́vel (isto é,
que a massa da corda seja nula), a tensão nela é a mesma
ao longo de todo seu comprimento. Considerando as
duas polias móveis (as duas que estão ligadas ao peso
7.2 Problemas e Exercı́cios D ) vemos que tais polias puxam o peso para cima com
uma força aplicada em quatro pontos, de modo que a
7.2.1 Trabalho: movimento com força con- força total para cima aplicada nas polias móveis é F .
stante Se for a força mı́nima para levantar a carga (com ve-
locidade constante, i.e. sem acelera-la), então a segunda
lei de Newton nos diz que devemos ter
E 7-2 (7-7/6 * edição)
HGJIHK
Para empurrar um caixote de +, kg num piso sem atrito, F
,
um operário aplica uma força de , N, dirigida ,.- IHK
acima da horizontal. Se o caixote se desloca de / m, qual onde representa o peso total da carga mais polias
IHK
o trabalho executado sobre o caixote (a) pelo operário, móveis, ou seja,
L$ EF,6M , ' N. Assim, encon-
(b) pelo peso do caixote e (c) pela força normal exer- tramos que
cida pelo piso sobre o caixote? (d) Qual o trabalho total EN,
executado sobre o caixote?
+ N A
F
stante por uma distância de FA ,N m em um piso hori- Qual o trabalho executado pela força quando o bloco
zontal por uma corda que exerce uma força de A NE N se desloca da origem até o ponto
E m?
fazendo um ângulo de +?- acima da horizontal. Calcule Basta calcular-se a área debaixo da curva da cada um
(a) o trabalho executado pela corda sobre o bloco e (b) dos quatro segmentos de reta.
o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e o piso. G G
$ '4$ , ' M $ F G '>$ , G , '
(a) A força na corda é constante, de modo que o tra-
balho é dado por
65"7489;: M , M
$G E N '4$ , + '
L1 23
, onde 1 é
, M , M , +
+ JA
a força exercida pela corda, 3 é a distância do desloca-
:
mento, e é o ângulo entre a força e o deslocamento.
Portanto
P 7-14 (7-25 na 6 * )
$
A NE '4$ FA ,N '
7489
+ -
/,;A J A
Uma massa de , kg está se movendo ao longo do eixo
dos . Sua aceleração varia com a posição da forma
(b) A resposta pode ser obtida facilmente fazendo-se um
indicada na Fig. 7-29. Qual o trabalho total executado
diagrama de corpo livre onde constem todas as (quatro)
sobre a massa quando ela se move de
, m até
E
forças aplicadas.
Desenhe um ponto representando o bloco. Em , de- m?
senhe a força normal apontando para cima, a força
Do gráfico vemos que a aceleração varia linearmente
peso apontando para baixo. Apontando horizontal- com , ou seja, que
, onde
, E
H A + s .
mente para a esquerda desenhe a força de atrito. De- Portanto, como
, temos
senhe a força 1 que puxa o bloco apontando para a dire-
:
5
5
ita e para cima, fazendo um ângulo com a horizontal,
Com isto tudo, a segundo lei de Newton nos diz que para
que o bloco se mova sem acelerar devemos ter equilı́brio
$ , '>$= A + '>$ E '
tanto na horizontal quanto na vertical, o que nos fornece
as equações, respectivamente,
E,, J A
7>89: G
,
P 7-16 (7-27 na 6 * ) G
A força exercida num objeto é $ '
$ '. G
/ $
'
G G G
Calcule o trabalho realizado para deslocar o objeto de
, até
(a) fazendo um gráfico de $ !' e
/ $ / ' $ / '
E JA
determinando a área sob a curva e (b) calculando a inte- O trabalho total do percurso todo é
gral analiticamente.
G G
(a) A expressão de $ ' diz-nos que a força varia
linearmente com . Supondo , , escolhemos dois
M
E
N JA
pontos convenientes para, através deles, desenhar uma PERGUNTA DEVERAS PERTINENTE: o valor do tra-
balho depende do caminho escolhido para fazer-se as
linha reta.
G
Para
, temos
enquanto que para
integrações? Repita a integração escolhendo outro cam-
inho!...
temos , ou seja devemos desenhar uma linha
G
reta que passe pelos pontos $ , ' e $= ' . Faça
a figura!
Olhando para a figura vemos que o trabalho total é dado 7.2.3 Trabalho realizado por uma mola
pela soma da área de dois triângulos: um que vai de
B
, até
, o outro indo de
até B
.
Como os dois triângulos tem a mesma área, sendo uma
positiva, a outra negativa, vemos que o trabalho total é E 7-18 (7-21/6 * )
ZERO.
Uma mola com uma constante de mola de + N/cm está
(b) Analiticamente, a integral nos diz que
presa a uma gaiola, como na Fig. 7-31. (a) Qual o tra-
G 5 balho executado pela mola sobre a gaiola se a mola é
distendida de A N mm em relação ao seu estado relax-
-
G
ado? (b) Qual o trabalho adicional executado pela mola
,.A se ela é distendida por mais A N mm?
(a) Quando a gaiola move-se de B
o trabalho feito pela mola é dado por
para B
E 7-17 (7-29/6 * ) G 5 G
Qual o trabalho realizado por uma força dada em New-
'
$
tons por 1
M /
, onde está em metros, que G G
é exercida sobra uma partı́cula enquanto ela se move da
$
'
posição, em metros,
) M#/ para a posição (em
metros)
G G
F / onde é a constante de força da mola. Substituindo
, m e
A N , m encontramos
Suponha que a partı́cula mova-se primeiramente, dig-
G G
amos, ao longo da quota G constante
/ m, indo desde
$ +,, '>$ A N! , '
,;A ,F/ J A
m até
F m. Neste percurso o trabalho
realizado é:
(b) Agora basta substituir-se
A N" , m e
+ A , m na expressão para o trabalho:
5 5
G
G
$ +,, '$# $ +.A '
G
$ A N ' &% $ ,
'
G
G G
,;A / J A
$ F ' $ '
JA
A seguir, para completar o percurso, suponhamos que a Perceba que durante o segundo intervalo o trabalho re-
G
partı́cula mova-se ao longo da linha
$= A @ , '>$ A , '
Qual o trabalho realizado sobre o astronauta (a) pelo
A + , J A
helicóptero e (b) pelo seu próprio peso? Quais são (c)
a energia cinética e (d) a velocidade do astronauta no
momento em que chega ao helicóptero?
(a) Chame de a magnitude da força exercida pelo
E 7-22 (7-1/6 * ) cabo no astronauta. A força do cabo aponta para cima e
K
Um elétron de condução (massa
@;A
, kg) o peso do astronauta aponta para baixo. Além disto,
K
do astronauta é , , para cima. De acordo
do cobre, numa temperatura próxima do zero absoluto, a aceleração
tem uma energia cinética de N;A ,
J. Qual a ve- com a segunda lei de Newton,
G K K
locidade do elétron?
A energia cinética é dada por
, onde é
,
a massa do elétron e a sua velocidade. Portanto
de modo que
K
, . Como a força 1 e o deslo-
camento 3 estão na mesma direção, o trabalho feito pela
.$ N;A , '
A , m/s A força 1 é
@.A , K
0
65
5
$ '4$ @.A E '4$ + '
, ,
E 7-29 ( C na 6 * )
A N
, JA
Um carro de ,,, kg está viajando a N, km/h numa K
estrada plana. Os freios são aplicados por um tempo (b) O peso tem magnitude e aponta na direção
suficiente para reduzir a energia cinética do carro de oposta do deslocamento. Ele executa um trabalho
+, kJ. (a) Qual a velocidade final do carro? (b) Qual
G
K 5
G
$ '4$ @;A E '>$ + '
G
A ,N
, JA
a redução adicional de energia cinética necessária para
fazê-lo parar?
,
(c) O trabalho total feito é
G
(a) A energia cinética inicial do carro é
onde é a massa do carro e
N,, ,N,,
,,, J A
N, km/h
N,/N,, ,
N;A
Como o astronauta partiu do repouso, o teorema do
m/s Trabalho-Energia diz-nos que sua energia cinética final
deverá ser igual a
é a sua velocidade inicial. Isto nos fornece (d) Como
, a velocidade final do astronauta
será
$ ,,, '>$ N.A ' 6
A /@ , JA
E.A @ km/h A
Após reduzir em +, kJ a energia cinética teremos
G
A /@
, +,
,
E.A @
, JA
/;A / m/s
Uma corda é usada para fazer descer verticalmente um
I
,,, bloco, inicialmente em repouso, de massa com uma
K
aceleração constante F . Depois que o bloco desceu Tomemos o eixo na direção do plano inclinado, apon-
5
uma distância , calcule (a) o trabalho realizado pela tando para cima e o eixo apontando no mesmo sentido
corda sobre o bloco, (b) o trabalho realizado sobre o da normal .
bloco pelo seu peso, (c) a energia cinética do bloco e (d) Como a aceleração é zero, as componentes e da se-
a velocidade do bloco. gunda lei de Newton são, respectivamente,
(a) Chame de a magnitude da força da corda so- HG G
K
bre o bloco. A força aponta para cima, enquanto que
IHK
G
K sen
7489
,
,.A
a força da gravidade, deK magnitude , aponta para
baixo. A aceleração é F , para baixo. Considere o
K7489
sentido para baixo como sendo o sentido positivo. A se-
IHK G IHK modo que
Da segunda equação obtemos que
K7>8?9
, de
. Substiutindo este
gunda lei de NewtonIHdiz-nos
K que
F ,
de modo que
/ F . A força está direcionada no resultado na primeira equação e resolvendo-a para
sentido oposto ao deslocamento de modo que o trabalho obtemos
K 7>89
que ela faz é
G 65 G IHK5
sen M
A
0
A
(b) A força da gravidade aponta no mesmo sentido A força do guindaste aponta no mesmo sentido que a ve-
que o deslocamento de modo que ela faz um trabalho locidade do bloco, de modo que a potência do guindaste
IHK5
. é
(c) O trabalho total feito sobre o bloco é
G IHK 5 IHK5
M
IHK5 A
K sen M
7489
Como o bloco parte do repouso, o valor acima coincide
com sua energia cinética após haver baixado uma
7489
5
$ F?,, '4$ @;A E '>$ A /F ' sen / - M,;A F / -
distância .
5
(d) A velocidade após haver baixado uma distância é
kW A
K5
I
A
P 7-44 (7-31/6 * )
7.2.5 Potência Um bloco de ,, kg é puxado com uma velocidade con-
stante de + m/s sobre um piso horizontal por uma força
de N orientada / - acima da horizontal. Qual a
P 7-43 ( C na 6 * , ver Probl. Res. 7-5) potência aplicada pela força?
Um bloco de granito de F,, kg é puxado por um guin-
daste a vapor ao longo de uma rampa com velocidade Como a velocidade é constante, a força também o é,
atuando apenas para vencer o atrito entre as superfı́cies.
constante de A /F m/s (Fig. 7-38). O coeficiente de atrito
dinâmico entre o bloco e a rampa é ,;A F . Qual a potência Sendo a força constante, podemos usar a fórmula
7489;:
do guindaste?
7>8?9
1#2
Para determinar a magnitude da força com que
$ '4$ + ' / -
F@, W A
o guindaste puxa o granito usaremos um diagrama de
corpo livre.
Chamemos de a força de atrito, no sentido oposto ao
de . A normal aponta perpendicularmente
K à rampa, P 7-47 (7-32/6 * )
enquanto que a magnitude da força da gravidade
aponta verticalmente para baixo. Uma força de + N age sobre um corpo de A + kg inicial-
Da figura dada vemos que ângulo do plano inclinado mente em repouso. Determine (a) o trabalho executado
vale pela força no primeiro, segundo e terceiro segundos e
tan
/,
/ - A
(b)
a potência instantânea aplicada pela força no final
F, do terceiro segundo.
(a) A potência é dada por
e o trabalho feito O elevador move-se +F m para cima, de modo que o tra-
por 1 entre o instante e é
balho feito pela gravidade sobre ele é
5
5
G
K5
G
$ ,, '4$ @.A E '4$ +F '
G
N.A /+
, JA
A
O contrapeso move-se para baixo pela mesma distância,
de modo que o trabalho feito pela gravidade sobre ele é
Como 1
G
G
$ N.A /+
G
+ A ,/ ' ,
A
A/
,
JA
Para
, se
s temos Este trabalho é feito num intervalo de tempo
+ G / min
E, s e, portanto, a potência fornecida pelo
$ ' $ , '
,;A E/ J A
motor para levantar o elevador é
+
A/ ,
/+
Para
s temos
se
E,
WA
G
+
+
$=' $ '
A + J A Este valor corresponde a
W
FN /+ W/hp
,.A @@ hp A
Para
s e
/ s temos
+ G
+
$/ ' $='
F A JA P 7-49 (7-37/6 * )
A força (mas não a potência) necessária para rebocar um
(b) Substitua em
obtendo então barco com velocidade constante é proporcional à veloci-
para a potência num instante qualquer. dade. Se são necessários , hp para manter uma veloci-
Ao final do terceiro segundo temos dade de F km/h, quantos cavalos-vapor são necessários
para manter uma velocidade de km/h?
$+ ' $/ '
+
+ WA
Como o problema afirma que a força é proporcional
à velocidade, podemos escrever que a força é dada por
, onde é a velocidade e é uma constante de
proporcionalidade. A potência necessária é
P 7-48 (7-35/6 * )
A
Um elevador de carga totalmente cheio tem uma massa
Esta fórmula nos diz que a potência associada a uma
total de ,, kg e deve subir +F m em / min. O con-
trapeso do elevador tem uma massa de @+, kg. Cal- velocidade é
e a uma velocidade é
. Portanto, dividindo-se
por podemos
cule a potência (em cavalos-vapor) que o motor do el-
evador deve desenvolver. Ignore o trabalho necessário
nos livrar da constante desconhecida, obtendo que
para colocar o elevador em movimento e para freá-lo,
A
isto é, suponha que se mova o tempo todo com veloci-
dade constante.
Para
, hp e
/ , vemos sem problemas que
O trabalho total é a soma dos trabalhos feitos pela
gravidade sobre o elevador, o trabalho feito pela gravi-
$ , '
$ / ' $ , '
@, hp A
F
dade no contrapeso, e o trabalho feito pelo motor sobre
o sistema:
M "M . Como o elevador Observe que é possı́vel determinar-se explicitamente o
valor de a partir dos dados do problema. Porém, tal
move-se com velocidade constante, sua energia cinética
solução é menos elegante que a acima apresentada, onde
não muda e, de acordo com o teorema do Trabalho-
Energia, o trabalho total feito é zero. Isto significa que
determinamos implicitamente, chegando ao resultado
M
M
, .
final mais rapidamente.
elétron?
A N, ,
(a) A velocidade do elétron é
(c) Classicamente a energia cinética é dada por
+.A ,
H A ,F
, m/s A
$ @;A
, '4$= A ,F
, 4'
,;A +! ,
A @,
, JA
A ,F
A @@E
,;A NEA
Portanto, o erro percentual é, simplificando já a potência
comum ,
que aparece no numerador e denomi-
nador,
(b) Como a velocidade do elétron é próxima da veloci-
G
dade da luz,devemos usar expressão relativı́stica para a
erro percentual
/.A , A@
,.A /
energia cinética: /.A ,
G
G
ou seja, / . Perceba que não usar a fórmula rela-
tivı́stica produz um grande erro!!