Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Séc. XVIII – Carta que define as regras de separação entre os poderes, assim como os
direitos individuais.
1ªs Constituições: - Francesa de 1791
Americana de 1787
Sécs. XIX e XX – Surge o proletariado que se engaja em lutas com maior ou menor grau de
violência. Após a revolução bolchevique cria-se o Estado Social, com a finalidade de não
deixar o proletariado tomar o poder pela força.
O Estado social difere do Estado Liberal pelo surgimento dos direitos sociais e coletivos
(previdência, saúde, trabalho) e os direitos individuais passam a segundo plano.
Características:
a) os direitos individuais voltam ao primeiro plano, são cláusulas pétreas, isto é, não
podem ser modificados, a não ser que sejam ampliados. (As cláusulas pétreas foram
criadas com o objetivo de preservar os direitos.
b) Ampliação dos direitos sociais
c) Surgimento dos direitos difusos e coletivos:
- difusos: atingem a um número indeterminado de pessoas. Ex: meio ambiente.
- Coletivos: atingem determinadas pessoas. Ex: sindical.
- Sistema ou método para retirar do sistema jurídico aquelas normas que conflitem com a
constituição.
- Direito adquirido é aquele que já entrou no patrimônio do sujeito. Quando as regras
mudam durante o processo, o sujeito tem apenas expectativa de direito. Apenas a
Constituição originária pode interferir no direito adquirido.
- O Poder Judiciário, caso a caso, decide se as normas anteriores serão recepcionadas pelo
novo ordenamento jurídico ou não.
- Como regra geral não há controle de constitucionalidade de normas anteriores, a não ser a
ADPJ.
- Criação do Direito constitucional americano no séc. XIX.
- Nos E.U.A. o exame é feito pela Corte Suprema.
- Na Itália e na Alemanha há cortes constitucionais que só isso decidem, não julgando casos
concretos.
- Na Suíça, o órgão julgador é político, não fazendo parte do Poder Judiciário.
- Na ex-URSS o órgão também era político.
BRASIL: Qualquer juiz ou tribunal faz o controle de constitucionalidade das leis, contudo,
somente o Poder Judiciário.
No processo legislativo, os projetos de lei na Câmara e no Senado passam por Comissões
de Constituição e Justiça, as CCJ, compostas apenas por parlamentares, que fazem um
controle de constitucionalidade, contudo um exame muito mais político que técnico. Cabe
aqui ressaltar que este controle não é da lei, mas sim do projeto de lei.
Antes de sancionar a lei o Presidente da República deveria também exercer um controle de
constitucionalidade. (porém, também quando o faz, é sempre de maneira mais política do
que técnica), (cabe aqui a mesma ressalva anterior, o controle é sobre o projeto de lei e não
sobre a lei).
- Difuso: É difuso, pois realizado por qualquer juiz ou tribunal, (qualquer juiz ou tribunal
pode se manifestar sobre a questão da constitucionalidade).
- Concreto: É também chamado concreto, pois deve haver um caso concreto, relação de
direito material entre duas pessoas, lide, controvérsia, com alegação de perda econômica ou
moral.
- Por via de exceção: Também chamado por via de exceção, pois na lide, as partes podem
alegar a inconstitucionalidade, chamada exceção de inconstitucionalidade. Neste caso, a
inconstitucionalidade aparece incidentalmente, já que a questão principal, na lide, não era a
constitucionalidade da lei.
AÇÕES DIRETAS
- ADIN GENÉRICA
- ADIN POR OMISSÃO
- ADIN ESTADUAL
- ADCON
- ADPF
ADIN GENÉRICA
- Procurador Geral da República: É o chefe do Ministério Público Federal, custus legis, tem
como funções a fiscalização das leis e a defesa dos interesses da sociedade. Atua em todos
os processos de ADIN, e em todos as outras ações de controle concentrado. (Art. 103, § 1º).
O Procurador Geral da República apresenta razões e argumentos perante o STF, defendendo
ou não a ação (argumentando a favor ou contra a propositura), porém não a decide, quem o
faz é o Poder Judiciário através do STF.
Efeitos da ADIM:
Bivalência da declaração: Ou o STF declara a Inconstitucionalidade ou a
Constitucionalidade, pois a ADIN pode funcionar como uma declaração de
constitucionalidade.
- Via de regra o efeito da ADIN é ex tunc, porém se o STF entender que o prejuízo social
for muito grande, pode atenuar os efeitos da declaração de inconstitucionalidade,
declarando-a ex nunc, ou declarando-a ex tunc com ressalvas ( por exemplo, quando a lei
foi proposta há muito tempo).
- Para que haja a atenuação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade, há
necessidade de maioria qualificada.
- Para declarar a inconstitucionalidade, maioria absoluta.
ADIN ESTADUAL
ADCON
Objetivos: Anular lei (lei em sentido amplo: todas as espécies normativas englobadas na
Constituição) ou ato federal (tanto os decretos regulamentares como os decretos
autônomos), estadual ou municipal., que contrarie preceito fundamental da Constituição
Federal.
- A ADIN não pode ser usada para atacar decretos regulamentares, já que ataca a lei a que
este decreto regulamenta.
- A ADPF atinge também decretos autônomos.
Preceito fundamental: a doutrina e a jurisprudência não estão de acordo com o que são os
preceitos fundamentais.
Certeza de preceito fundamental: arts. 5º; 60 § 4º; Título I, dos Preceitos Fundamentais
arts. 1º ao 4º, a consenso.
Caráter preventivo: Pode ser proposta antes da lei entrar em vigor ou do ato ser praticado.
Mais voltado para os atos do poder público do que para a lei.
Cabimento de liminar: Cabe liminar, concedida por maioria absoluta. Seria empregada se
houvesse o perigo de dano muito grande pela mora do julgamento.
- Parte principal das constituições modernas, isto é, constituições com carta de direitos
individuais:
- França 1791.
- EUA 1786.
- Syeyes: Se não houver separação de poderes e direitos individuais não há constituição.
Visão liberal que não é suficiente para garantir o Estado Democrático de Direito.
- Na visão atual, os direitos e garantias individuais e coletivos são o mínimo constitucional
junto com a separação de poderes.
I - Soberania
II - Cidadania – art. 5º, LXXVII; art. 14, caput; art. 205 (interessa ao Estado que a
população participe, art. 77, CF). Interessa ao próprio estado promover a participação
popular. A idéia do Estado é formar cidadão consciente, participativo.
III – Dignidade da pessoa humana – arts. 170 e 193. Ao se manifestar o Estado busca que
as pessoas tenham uma existência digna, com o mínimo necessário para que isso ocorra.
IV – Valores sociais do trabalho – art. 7º, caput; art.170, caput; art. 193. O povo brasileiro
é trabalhador e a ordem social é fundada no trabalho.
V – Pluralismo político – art. 17, CF. Liberdade na criação e fusão ou extinção de partidos,
dando a liberdade de tendências desde que não firam a própria Constituição.