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Conflitos na História do Brasil

- Império -
Período Regencial

Federação do Guanais: 1832


A Federação do Guanais foi uma revolução nativista ocorrida na Bahia, no ano de 1832.
Existia na Bahia um sólido desejo autonomista e republicano, presentes ainda no século XVIII, com
a Conjuração Baiana. A partir deste movimento inicial, o ideário voltou a eclodir em revoltas e
serviu de mote para congregar o povo da Bahia na luta pela Independência que, no Estado, iniciou-
se antes mesmo da proclamação oficial, em 1822, e terminando somente a 2 de julho de 23.

A situação do Brasil, após a sua emancipação, continuava indefinida, com várias correntes de ideais
almejando maiores transformações, agravadas sobretudo pela solução encontrada com a abdicação
de D. Pedro I em favor de seu filho, ainda menor.

No Recôncavo Baiano fervilhavam os conciliábulos, as associações de cunho secreto projetavam


levantes e revoltas, que a Corte combatia através da promoção de eventuais líderes a postos no
interior remoto. Durante a Regência Trina Permanente, vários movimentos revoltosos e
revolucionários ocorreram (Classificados, na historiografia, sob o título genérico de “Movimentos
Nativistas”), e um deles veio finalmente a eclodir na Bahia, em 1832.

Uma breve República

A partir da Vila de São Félix, no Recôncavo Baiano, Bernardo Miguel Guanais Mineiro chefiou um
violento movimento federalista que, em fevereiro de 1832, chegou a estabelecer um governo
provisório.

Nove anos depois da Guerra de Independência da Bahia, as idéias republicanas e emancipacionistas


que motivaram o povo baiano à luta fizeram os revolucionários que era a hora de mudar o regime,
então conturbado pela indefinição de como seria o Governo, ausente o Imperador.

Adotaram uma bandeira de três palas: branca, azul e branca.

Apesar do apoio que receberam por parte dos proprietários, ainda tomados pelo forte sentimento
federalista, suas forças não puderam fazer frente à resistência do poder constituído.

A reação do governo foi capitaneada pelo Visconde de Pirajá. Após três dias de lutas, os revoltosos
se rendem e seu chefe, Guanais Mineiro, é mandado preso para o Forte do Mar – verdadeiro bastão
de forma circular erguido numa ilha artificial para a defesa do porto de Salvador.

Em 1833, Guanais Mineiro consegue sublevar a fortificação onde estava confinado e, dali,
bombardeia Salvador – foi o “canto do cisne” deste chefe revolucionário que, dali, foi mandado
para o sertão baiano onde, longe das inflamações da capital, encerrou seus dias, deixando grande
descendência.

O sentimento republicano

Apesar do fracasso desta iniciativa, os ideais republicanos continuariam vivos no povo baiano.
Eclodiu, novamente, com a Sabinada e veio a ganhar corpo no final do 2º Reinado, sob os auspícios
de líderes baianos como Rui Barbosa, Cezar Zama e muitos outros, até eclodir finalmente na
Proclamação de 1889.

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