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- Império -
Período Regencial
A situação do Brasil, após a sua emancipação, continuava indefinida, com várias correntes de ideais
almejando maiores transformações, agravadas sobretudo pela solução encontrada com a abdicação
de D. Pedro I em favor de seu filho, ainda menor.
A partir da Vila de São Félix, no Recôncavo Baiano, Bernardo Miguel Guanais Mineiro chefiou um
violento movimento federalista que, em fevereiro de 1832, chegou a estabelecer um governo
provisório.
Apesar do apoio que receberam por parte dos proprietários, ainda tomados pelo forte sentimento
federalista, suas forças não puderam fazer frente à resistência do poder constituído.
A reação do governo foi capitaneada pelo Visconde de Pirajá. Após três dias de lutas, os revoltosos
se rendem e seu chefe, Guanais Mineiro, é mandado preso para o Forte do Mar – verdadeiro bastão
de forma circular erguido numa ilha artificial para a defesa do porto de Salvador.
Em 1833, Guanais Mineiro consegue sublevar a fortificação onde estava confinado e, dali,
bombardeia Salvador – foi o “canto do cisne” deste chefe revolucionário que, dali, foi mandado
para o sertão baiano onde, longe das inflamações da capital, encerrou seus dias, deixando grande
descendência.
O sentimento republicano
Apesar do fracasso desta iniciativa, os ideais republicanos continuariam vivos no povo baiano.
Eclodiu, novamente, com a Sabinada e veio a ganhar corpo no final do 2º Reinado, sob os auspícios
de líderes baianos como Rui Barbosa, Cezar Zama e muitos outros, até eclodir finalmente na
Proclamação de 1889.