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ELY SOUZAJOSENETE RIBEIRO MACÊDOINCLUSÃO SOCIAL DO SURDO: UM DESAFIO À SOCIEDADE
, AOSPROFISSIONAIS E A EDUCAÇÃOBelém-Pará2002
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ELY SOUZAJOSENETE RIBEIRO MACÊDOINCLUSÃO SOCIAL DO SURDO: UM DESAFIO À SOCIEDADE
, AOSPROFISSIONAIS E A EDUCAÇÃOTrabalho de Conclusão de Cursoapresentado ao Curs
o de Pedagogia-Ciência da Educação, como requisito finalpara obtenção do grau Li
cenciatura Plenaem Pedagogia, orientado pelo ProfessorDr. José Guilherme Castro.
Belém-Pará2002
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ELY SOUZAJOSENETE RIBEIRO MACÊDOINCLUSÃO SOCIAL DO SURDO: UM DESAFIO À SOCIEDADE
, AOSPROFISSIONAIS E A EDUCAÇÃOAvaliado por:__________________________________Da
ta: _____/_____/_____Belém-Pará2002
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Este trabalho é dedicado a toda nossafamília, por entender que a nossaausência d
urante estes anos, foi paradedicarmos aos nossos estudos.
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“Um sonho que se sonha só é um sonhoUm sonho que se sonha junto érealidade”.Mada
lena Freire
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A Deus, por nos ter feito acreditar quesomos capazes.Aos nossos familiares, pelo
auxílio quenos deram.Ao nosso orientador Prof. Dr. JoséGuilherme que muito nos
ajudou com suapaciência e seus ensinamentos para arealização deste trabalho.As p
essoas estudadas os deficientesauditivos. Aos professores que nosconcederam espa
ço para a realização denossas conversas que foram fundamentaispara a conscientiz
ação da nossapesquisa.A todos que participaram e contribuíramdireta ou indiretam
ente para a realizaçãodeste trabalho.
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RESUMOEste estudo tem por objetivo comprovar que é possível incluir uma pessoa s
urdajunto a pessoas auditivamente normais. Adotamos o método qualitativo comapli
cação de questionário para professores analisando seu desempenho e seucomportame
nto em ministrar suas aulas. Verifica-se que o corpo docentequestionado não poss
ui conhecimento amplo sobre a metodologia de ensinamentonecessário para ensinar
uma criança surda; observamos que as maioresdificuldades encontram-se na forma d
e comunicação entre os alunos e professores,confirmada esta dificuldade, o aluno
não possui condições adequadas para o seuaprendizado. Mesmo com todas as dificu
ldades e inadequações na sala de aula, oaluno surdo procura desenvolver seu apre
ndizado junto aos alunos ouvintes.Imaginamos então como seriam aqueles alunos co
m suas devidas prioridadesrespeitadas.PALAVRAS-CHAVE: comunicação, conhecimento,
docente, ouvinte, surdo.
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SUMÁRIOINTRODUÇÃO ..............................................................
..............................................91REFERENCIAL TEÓRICO ............
...................................................................121.1O CONTEX
TO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DO SURDO ........................121.2EDUCAÇÃO DO SURDO
NO BRASIL:.......................................................131.3EXPECTATI
VAS DA FAMÍLIA QUANTO A INCLUSÃO DO DEFICIENTEAUDITIVO .........................
..........................................................................161.4O
PAPEL DOS PROFISSIONAIS NO ÂMBITO DA INCLUSÃO: ................172METODOLOGIA..
................................................................................
.............192.1TIPO DE ESTUDO E ABORDAGEM DE PESQUISA .......................
..........192.2SUJEITOS DA PESQUISA.............................................
.............................192.3LOCAL DA PESQUISA ............................
...................................................192.4INSTRUMENTO ............
..............................................................................19
2.5TRATAMENTO...................................................................
.........................202.6ETAPAS DA PESQUISA ...............................
..............................................203ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS..
........................................................21CONCLUSÃO ............
................................................................................
...............25BIBLIOGRAFIA ..................................................
......................................................27ANEXOS .................
................................................................................
..................29
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INTRODUÇÃOA inclusão dos indivíduos portadores de necessidades educativasespecia
is atualmente, no Brasil, é um desafio. Neste grupo enquadram-se ossujeitos surd
os. Muitas inquietações surgem, dentro deste campo de pesquisa.Várias são as dif
iculdades ou problemas que entravam o processo que tenta facilitara inclusão dos
deficientes auditivos do ponto de vista social. Neste ponto, destacam-se como v
ariáveis a falta de comunicação oral, que prejudica sensivelmente oaprendizado,
como também a aplicação de metodologias não contextualizadas coma realidade sóci
o-cultural do aluno. Não se pode desprezar a falta de preparo damaioria dos educ
adores que atuam nessa área.Do ponto de vista social, as dificuldades se dão em
função dodespreparo dos educadores atuantes em classes de ensino regular.Grande
parcela da população de pessoas com necessidades especiaisvivem ainda no context
o da segregação. As barreiras humanas e sociais impõem-lhes restrições ao exercí
cio da cidadania plena, de uma vida digna, participativa.Esta realidade social d
emanda de esforços do poder público, das associações e dasociedade em geral, no
sentido de promover melhoria de vida de toda umacoletividade de forma igualitári
a e democrática.O reconhecimento de uma sociedade, cuja base está assentada nomu
lticulturalismo, exige que suas instâncias sejam capazes de identificar adiversi
dade do seu contexto e de dar respostas aos diferentes interesses, desejos enece
ssidades de seus sujeitos.No espaço educacional, verifica-se que essa diversidad
e, se constituiem texto escolar e o não reconhecimento dela, tem levado a reforç
ar a exclusãosocial de todos os que, por alguma razão, não conseguem se benefici
ar do processoeducacional.Verifica-se, no sistema escolar, que um mundo cada vez
maior dealunos, quando não são bem sucedidos na escola, são erroneamente rotula
dos,classificados como "Deficientes" e encaminhados à classes ou escolas especia
is,
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ou, então, engrossam as estatísticas que expressam os baixos níveis de rendiment
oescolar.Deste modo, evidencia-se a questão da diversidade educacional, quecoloc
a o problema das dificuldades escolares, no âmbito da crítica de uma culturahomo
gênea, única e global. O que se procura destacar nessa discussão, é que portrás
dessa visão cultural homogênea na verdade ocorre uma diversidade demanifestações
no processo escolar, determinadas por diferenças de classes, raças,cultura, est
ilos de aprendizagem, comportamentos sociais, emocionais etc.Nesse sentido, a cu
ltura escolar pouco ou em nada ainda contribuirápara o rompimento dessa "pseudo
cultura homogênea", mas simplesmente contribui,tanto em relação aos conteúdos es
tudados quanto com relação a organização desseconhecimento e de trabalho pedagóg
ico, para o acobertamento dessas diferençasque compõem de fato o espectro da soc
iedade.Dentro do processo de exclusão social e escolar, resultante dessa"pseudo
homogeneidade", está a população com necessidades especiais,caracterizada como a
quela que possui evidentes traços que a colocam em situaçãodiferente da populaçã
o em geral. Porém esses traços não são os maioresdeterminantes de seu sucesso ou
fracasso escolar, mas sim a qualidade do trabalhopedagógico com ela realizado.D
urante muito tempo, essa população, foi vista pelas suas deficiências,relegando
o trabalho educacional para essas pessoas em ambientes restritos,julgando que o
isolamento resultaria na eficácia do atendimento pedagógico. Essedirecionamento,
tão somente leva a não perceber de suas reais necessidades,ignorando os seus in
teresses, anseios, excluindo-os de um projeto de cidadania.Na prática, percebem-
se cada vez mais as possibilidades dessesegmento social, e a necessidade de um r
edirecionamento que favoreça o seudesenvolvimento global, o seu preparo para o t
rabalho e sua inserção social.Essa percepção vem sendo respaldada por preceitos
teóricos, deacordo com a Constituição Federal (1988), a Declaração de Educação p
ara Todos(1990), Declaração de Salamanca- Necessidades especiais em sala de aula
(1994),LDB n 9394/96, e Decretos e Legislações suplementares em nível estadual
emunicipal.
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Nesse sentido, a garantia do cumprimento das normativas contidasnesses documento
s passa pela política de formação do professor e a existência deum projeto polít
ico pedagógico que conheça tais diferenças e garanta a construçãode uma escola p
ara todos, assentado no princípio social da inclusão.Isso implica em preparar os
professores para que estejamcomprometidos com a aprendizagem e o desenvolviment
o de seus alunos, atentospara as diversidades de modo geral.O perfil da formação
do professor do ensino normal há de configurar seem competências pedagógicas am
plas e específicas, cujo prisma reporte aresponsabilidade do saber; a dinâmica c
onceitual da criticidade e praticidade dosaber fazer, que no bojo da flexibilida
de metodológica do avaliar, estejamcompatíveis com a diversidade real do mundo s
ócio-educativo dos seus aprendizes.Desse modo, entende-se que o ângulo da qualif
icação do profissionaldo ensino normal requer uma prática educativa em que a cie
ntificidade doconhecimento esteja no intento de instrumentalizar o seu processo
de ensino-aprendizagem diante da própria perspectiva do aprender do aluno. Admit
e-se que,para tais subsídios teóricos devam ser implementados os conteúdos curri
culares,previamente caracterizados nos eixos das disciplinas de ensino, conteúdo
s sobreadequações de acesso a estes currículos, em nível de informações teóricas
emetodológicas que abordem temáticas sobre a educação especial e de educandosco
m necessidades especiais.As discussões que hoje permeiam o processo educacional
de alunoscom necessidades educacionais especiais, voltam-se para que as ações ed
ucativasse façam assentadas nos pressupostos de uma educação inclusiva, implican
do naformação de um professor cujo perfil de atuação seja compatível com a evolu
çãodos conceitos educacionais que hoje apontam para a educação desse segmentoesc
olar.
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1 REFERENCIAL TEÓRICO1.1 O CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DO SURDOPanorama Mundi
alFaremos uma breve retrospectiva histórica da educação do deficienteauditivo, u
sando como referencial teórico Goldfeld, (1997).A educação das pessoas surdas, p
or muitos anos, desenvolveu-se deforma preconceituosa. Houve um padrão consisten
te de evolução em que podemosdizer, que o que prevaleceu foi a desigualdade soci
al. As pessoas deficientes eramdestacadas por possuírem características divergen
tes daquelas instituídas pelasociedade. Por exemplo, utilizavam termos como, “ex
cepcional” como se explicassea diferença existente de um indivíduo para o outro.
Na antiguidade acreditava-se que as pessoas deficientes não podiamser educadas,
pois eram consideradas como aberração da natureza, portanto foramvários os perío
dos em que estas pessoas foram rotuladas de incapazes, nãopodendo participar de
qualquer tipo de vida “normal” a que regularmente passam asoutras pessoas da com
unidade.Sabe-se que nesta mesma época, era comum o extermínio de criançasque nas
cessem deficientes. Existem relatos a respeito do tratamento que era dado aessas
pessoas. Não havia nenhuma preocupação com a educação ou qualqueroutra forma de
socializar as pessoas deficientes.Por volta de 335 d.C. aparecem importantes fi
lósofos, como Aristóteles,que acreditava que o pensamento era desenvolvido por m
eio da linguagem e damesma com a fala, e por isso afirmava que o “surdo não pens
a, não pode serconsiderado humano”. (GOLDFELD, 1997, p.24).No fim da Idade Média
e início da Idade Moderna os surdos e todos ostipos de deficientes passam a ser
alvo de interesse pela parte médica e religiosa. Éimportante lembrar que, nesta
transição, o homem passou a ser visto como o centrodo Universo, uma vez que no
período do “Humanismo Renascentista” com os
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conceitos de amor à natureza, de amor ao corpo humano, firmou-se o pensamentobas
eado no conceito de pessoa e de sua superioridade sobre as forças da natureza,qu
e desta forma trouxeram algumas mudanças na vida das pessoas surdas (SILVA,1998,
p.1).Iniciou-se uma fase na vida das pessoas surdas, pois foi percebido queelas
podiam falar. Então começaram a surgir pessoas que eram contratadas paraensinar
em os surdos a falar e, aos poucos, também ensinavam-lhes a ler e aescrever cont
radizendo as palavras de Aristóteles.Muitas mudanças foram alcançadas, novos con
ceitos surgiram e, apartir de um novo contexto, iniciam-se pesquisas e estudos s
obre desenvolvimentodo deficiente auditivo.Na década de 90, a partir da Declaraç
ão de Salamanca, as políticas dediretrizes da Educação Especial começaram a muda
r e passaram a ter subsídios naproposta da inclusão.Podemos encontrar nessa decl
aração a seguinte afirmação; o surdodeve ser inserido de fato, para que possa te
r sua cidadania respeitada (Declaraçãode Salamanca, 1990, p.2). Por isso, acredi
tamos que é necessário a existência depolíticas efetivas.Assim sendo, a inclusão
do surdo só será possível quando foremobservadas suas necessidades especiais e
que se estabeleça uma metodologiaespecífica que garanta sua relação, comunicação
e o desenvolvimento de seusvalores sociais.1.2 EDUCAÇÃO DO SURDO NO BRASIL:A ed
ucação do surdo no Brasil, data do século passado, na década de50, sob a Lei n
839 de 26 de janeiro, assinada por D. Pedro I quando aconteceu afundação do Impe
rial Instituto dos Surdos. A fundação deste instituto deve-se aosurdo chamado Er
nesto Huet, francês, professor e diretor do Instituto. Quandochegou ao nosso paí
s, foi apresentado ao imperador, que facilitou a fundação do
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Instituto Santa Terezinha em 15 de abril de 1829, oferecendo atendimento sócio-p
edagógicoNo governo do Presidente Emílio Garrastazu Médici, priorizou-se amelhor
ia do atendimento ao deficiente. Foi criado o (CENESP) Centro Nacional deEducaçã
o Especial, extinguindo-se a Campanha Nacional da Educação dos Surdos.É claro qu
e precisamos estar atentos a todas as mudanças, pois os momentospolíticos, també
m demarcam muitas mudanças. Houve uma reestruturação dosMinistérios e, como cons
eqüência, se reestruturou a (SEESP) Secretaria deEducação Especial como órgão es
pecífico do Ministério da Educação e do Desporto.Agora o cenário brasileiro depa
ra-se com um novo paradigma o daInclusão Social dos portadores de necessidades e
speciais. Queria-se uma escolapara todos, sem distinção de sexo, raça, classe so
cial. Surge a Escola Inclusiva queestá aberta para colher as diferenças, modific
ando, dessa forma, o cenário brasileiro.Desde o Brasil Império, ficou estabeleci
do, na Constituição de 1824, esse direito eassim começou uma nova jornada.A Decl
aração Universal dos Direitos Humanos em 1948 foi aprovadopela Assembléia Geral
das Nações Unidas, a qual afirma o princípio da nãodiscriminação e proclama o di
reito de toda pessoa à Educação. É dentro destecontexto que a educação no Brasil
abre “um leque” de encaminhamento, paraassegurar a todos sem discriminação o di
reito à educação. Com isso asConstituições Brasileiras de 1967 e 1969, também le
varam em consideração osprincípios da declaração citada.A Declaração de Salamanc
a, documento resultante da ConferênciaMundial sobre necessidades educativas espe
ciais (1994), ocorrida na cidade deSalamanca na Espanha promoveu uma plataforma
que afirma o princípio e adiscussão da prática de garantia de inclusão de crianç
as especiais, nestas iniciativasbem como a jornada de seus lugares de direito, n
uma sociedade de aprendizagem.Comungamos com a teoria sócio-interacionista, quan
do se reporta queo aprendizado é propício através de uma interação de ações cult
urais em que oaluno constrói aquisições de conhecimentos a partir de mediações e
ducativasadvindas principalmente da escola, da família e de sua visão particular
de mundo.Independendo da sua perda auditiva o aluno surdo é capaz de realizar a
ções
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inteligentes desde que lhes propicie um contexto interativo partindo de situaçõe
ssignificativas. Buscando e efetuando através de suas próprias experiências, é q
ue oaluno surdo efetivará o seu real aprendizado.A inclusão do aluno surdo no en
sino regular é, portanto, determinantepara o seu desenvolvimento enquanto partíc
ipe de um contexto sócio-cultural, poisvalida o comprometimento do real propósit
o escolar. Sabemos que o aspectofundamental para o desenvolvimento do homem, pri
ncipalmente quando reportadéficits como o caso em estudo, já que implica grandes
dificuldades de interaçãodevido o comprometimento da perda auditiva, pois esta
acarreta pouca ou nenhumasocialização com as pessoas ouvintes e, portanto, neces
sitam de intervençõespedagógicas, familiares e sociais para ser agradável, neces
sária e socializadora, suaparticipação com o mundo que o cerca.Para tal, faz-se
necessário o compromisso por parte da comunidadeescolar em adequar-se metodologi
camente para com este aluno criando alternativasde fazê-lo ingressar e permanece
r no ambiente escolar de forma participativa,comprometido com o seu desenvolvime
nto escolar sem nunca deixá-lo de perceberdiferente como é cada aluno deste ambi
ente diferenciado de valores que a escolaretrata, enquanto fatia de uma sociedad
e inclusiva a qual pretendemos formar.Sendo assim, é de vital importância contex
tualizar conhecimentos comtoda a escola, seres docentes, técnicos e profissionai
s que diretamente fazemdinâmica do funcionamento continuamente na evolução de se
us aprendizes:conhecimentos tais, acerca da deficiência auditiva, suas implicaçõ
es e restriçõespara a comunicabilidade oral e escrita, suas possibilidades e int
ervençõespsicopedagógicas com propostas de currículos viáveis ao aprendizado des
tesportadores de necessidades especiais, como por exemplo, a língua de sinais,bi
lingüismo, metodologias que vem contribuir em sua inserção acadêmica de fato, ed
e efeito à perceber-se comum nas etapas ciclos de aprendizado, com direitos de l
ere escrever, expressar-se no tipo de linguagem por estes escolhidos no momento
desua inclusão.A inclusão representa, portanto um grande desafio para as escolas
queestão sendo chamadas para levar em conta a ampla diversidade das característ
icase necessidades dos alunos, adotando um modelo nele centrado e não no conteúd
o,com ênfase na aprendizagem e não, apenas, no ensino.
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O princípio fundamental da escola inclusiva é de que os alunos sempreque possíve
l devem aprender juntos independentemente de suas dificuldades oudiferenças. A i
déia subjacente nesse princípio é a de que as escolas devemadequar-se a todos os
alunos, qualquer que seja sua condição física, social,emocional, lingüística ou
de outro tipo.Nessa perspectiva, vários países, estão realizando uma profundare
visão dos paradigmas que até então tem orientado a atenção dos alunos. Assimtem-
se reconhecido um novo conceito para as necessidades educativas especiais,que em
bora esteja diretamente ligado a educação especial.A educação especial não mais
pode ser olhada como um sistemaparalelo à educação geral e sim dela faça parte c
omo um conjunto de recursospedagógicos e de serviço de apoio, que facilitem a ap
rendizagem de todos essesalunos incluídos no ensino regular.1.3 EXPECTATIVAS DA
FAMÍLIA QUANTO A INCLUSÃO DO DEFICIENTEAUDITIVOA construção da escola para todos
implica em considerar (dentreoutros fatores), que perspectivas permeiam as famí
lias dos alunos surdos e refletir arespeito, são esses agentes, além dos próprio
s surdos, os melhores indicadores dasnecessidades e possibilidades que possuem p
ois lidam direta e cotidianamente comeles.De modo geral as decisões sobre as pol
íticas educacionais e suasdiretrizes costumam ser tomadas sem envolver as famíli
as que efetivamente podemcontribuir e avaliar as propostas direcionadas para seu
s filhos. As práticassegregativas que quase sempre caracterizam os atendimentos
as pessoas surdas,não podem se perpetuar com sua face estigmatizadora, pois é in
aceitável que apóstantas mudanças ocorridas no que concerne a direitos de cidada
nia, ainda que sepratique a exclusão desses indivíduos.
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O direito a ser incluído em todos os espaços sociais é um dos direitosadquiridos
para essas pessoas, não há força de lei que obrigue a família a optar peloque n
ão deseje. O direito a inclusão é apenas isso: “um direito”.As famílias vêm perc
ebendo as mudanças ocorridas no panoramaeducacional e começam a ter voz ativa na
reivindicação de serviços qualificadospara seus filhos surdos. Por muito tempo
essas famílias se viram sem vozesperando que outros decidissem sobre o futuro ed
ucacional de seus filhos sempreconfiando na melhoria da próxima proposta e amarg
ando derrotas e estigmas daíadvindos.Embora esse panorama venha se modificando,
com a conscientizaçãogeral sobre os direitos do exercício da cidadania, é precis
o que se auxiliem asfamílias das pessoas surdas a se perceberem como partícipes
na implementação deprocedimentos que proporcionem a inclusão escolar de seus fil
hos no ensino regulare sua participação ativa na sociedade.A preocupação com ess
as questões nos levou do desenvolvimentodeste estudo com o propósito de analisar
as atitudes dos pais frente a inclusão deseus filhos deficientes auditivos no e
nsino regular.1.4 O PAPEL DOS PROFISSIONAIS NO ÂMBITO DA INCLUSÃO:O termo inclus
ão tão propalado nos dias atuais e para alguns, tãodiretamente ligado a educação
, é algo tão antigo quanto a civilização pois inicia-secom a vida. Posto ser um
processo que busca compartilhar com os diversosseguimentos da sociedade inúmeros
serviços tais como saúde, educação, trabalho ebem como outros benefícios sociai
s e culturais.Assim se levarmos em consideração que o deficiente auditivo é tãoa
ntigo quanto o homem e que no decorrer dos séculos o que variou foi a forma como
cada civilização se comportou diante do ser “diferente”, então passa a se observ
arque o mesmo não precisa ser incluído, ele está incluído apesar de todadiscrimi
nação do qual sempre foi vítima. Incluso em uma sociedade discriminadora eprecon
ceituosa, o deficiente auditivo assim rotulado passa a necessitar de auxílio
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dos membros desta sociedade que o rejeita para sua sobrevivência odesenvolviment
o. Ou seja, passa a requerer de seus familiares, seus professores,seus amigos, a
lguém que os oriente como lidar com um ser tão “excludente”.Os professores compr
ometidos com a proposta da inclusão deveacreditar no potencial desses alunos, no
seu desempenho para que os mesmossintam-se úteis na sociedade.
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2 METODOLOGIA2.1 TIPO DE ESTUDO E ABORDAGEM DE PESQUISATrabalhamos dentro do enf
oque qualitativo adotando estudo de caso,como suporte para adquirir informações
por intermédio dos professores, verificandoa qualidade do ensino aplicado aos de
ficientes auditivos, incluídos no ensino regular.Pretendemos comprovar que um al
uno com deficiência auditiva tem condições deser ensinado junto aos alunos ouvin
tes, analisamos e observamos a socializaçãodos alunos surdos em sala de aula.2.2
SUJEITOS DA PESQUISAOs deficientes auditivos, os professores e o corpo técnico
da escola.2.3 LOCAL DA PESQUISAO estudo foi realizado na E.E.E.F.M. “Vera Simplí
cio” em uma turma de1 série onde foram matriculados os alunos surdos.2.4 INSTRU
MENTOFoi aplicado um questionário com perguntas abertas para a coleta dedados.
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2.5 TRATAMENTOOs dados foram analisados qualitativamente.2.6 ETAPAS DA PESQUISAE
tapa 1Foi aplicado questionário em anexo com questões para os professores,com a
finalidade de investigar o seu desempenho escolar.Etapa 2Foi desenvolvida dentro
da sala de aula onde observar ocomportamento e desempenho e quais as suas maior
es dificuldades, utilizamos umroteiro para servir de guia.O material coletado at
ravés dos questionários poderão serapresentados em forma de cartaz. O material d
as entrevistas foi analisado a partir desuporte bibliográfico.Apresentamos unida
des de registros significativos, que poderão advirdos registros de observação, b
em como as entrevistas.
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS1. Considerando o processo de inclusão do aluno s
urdo em sua sala de aula, vocêtem dificuldade para desenvolver suas atividades?
Quais?S1- Tenho 2 alunos surdos que ainda estão no processo de alfabetização. Ad
ificuldade maior é a falta de um canal de comunicação, pois eu não conheço aling
uagem do surdo.S2- Sim, porque não domino a língua de sinais, único meio de pode
r se comunicarcom o aluno, e ainda mais, o professor precisa ter uma certa exper
iência, um certoconhecimento para lidar com o surdo.As duas professoras apresent
am falta de preparo para atuarem juntoao aluno surdo, devido à falta de comunica
ção oral do educando as duas, nomínimo, deveriam ter conhecimento da língua de s
inais para que o aprendizado nãoseja prejudicado.2. Qual a sua opinião em relaçã
o à inclusão dos alunos surdos no ensino regular?S1- Todos somos cidadãos com di
reitos e deveres, portanto devemos conviverjuntos. O aluno surdo, deve fazer par
te do contexto social, o surdo não deve ficarmais isolado na classe especial.S2-
É um problema muito delicado,
 precisa ser resolvido com mais carinho,sinceramen
te não aceito.Enquanto a 1 professora concorda com a inclusão social do alunosu
rdo, dando a oportunidade a este educando de ter uma vida mais participativa edi
gna, não impondo-lhe restrições ao exercício da cidadania plena de forma
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igualitária e democrática. A 2 professora é a favor desta restrição, talvez até
peloseu despreparo no atendimento do discente surdo colocando-o em situaçãodife
rente da população geral.3. Como você percebe o relacionamento entre os alunos s
urdos x ouvintes na sala?S1- Eles têm uma boa convivência, são amigos, procuram
estar sempre juntos,ajudando os colegas nas suas atividades.S2- Alguns, tem prec
onceito, outros procuram ajudar nas atividades que estão sendotrabalhadas.Apesar
de haver diversidade de uma pequena parte dos alunos daclasse, observamos que a
maior parte tem um bom relacionamento com os colegassurdos, procurando colabora
r com os alunos facilitando assim a convivência entreeles.4. Você se sente prepa
rada para atuar nessa nova realidade social? Por quê?S1- Estou me preparando aos
poucos, porque sei da necessidade de conhecer asnovas metodologias para atuar c
om esses alunos, no caso dos alunos surdos.S2- Não, porque tem que haver salas p
ara atender as deficiências desses alunos.Observamos que as professoras apresent
am despreparo para atuaremcom os alunos surdos, não aplicam metodologia contextu
alizadas com a realidadedestes educandos e estas dificuldades entravam o process
o que tenta facilitar ainclusão dos deficientes auditivos.
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5. Como você vem trabalhando a linguagem oral, escrita e a de sinais na sala dea
ula?S1- Em minha classe, estou trabalhando a linguagem oral e escrita, tentandod
esenvolver algumas atividades em língua de sinais pois tenho muita dificuldade e
mrepassar os assuntos que estão sendo dados na minha aula.S2- Normal, não sei lí
ngua de sinais, acho muito difícil falar com as mãos, passo asatividades normalm
ente para todos os alunos, falo normalmente não dá para fazersinal durante as au
las, uma vez que não sei usar este método.Verificamos que é preciso haver um pro
jeto político-pedagógico quereconheça as diferenças e garanta a construção de um
a escola para todos,assentado no princípio social da inclusão e que prepare o pr
ofessor para que estejacomprometido com a aprendizagem e o desenvolvimento dos a
lunos com deficiênciaauditiva.6. Como você se comunica com seus alunos surdos?S1
- De maneira normal, tento fazer com que os alunos surdos, percebam o queestou q
uerendo transmitir para eles.S2- Falo normalmente como já disse, sento de frente
para eles perceberem o queestou querendo dizer, mas é muito difícil para eles e
ntenderem as minhas palavras,as vezes fico preocupada, ansiosa, nervosa e até tr
iste por sentir toda essadificuldade em trabalhar com esses alunos.A inclusão é
um grande desafio e estas professoras estão dando suacontribuição e enfrentando
este desafio, aceitando o ingresso e permanência doeducando surdo no ambiente es
colar, tratando-o de maneira igual aos outros, já que
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o princípio fundamental da escola inclusiva é de que todos os alunos sempre quep
ossível devem aprender juntos independente de suas dificuldades ou diferenças.
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CONCLUSÃOA nossa proposta inicial permanece vivida, ao final do estudo a que nos
propusemos e que resultou neste Trabalho de Conclusão de Curso, posto que aquiap
enas fizemos uso de nossas leituras e pesquisas em relação a inclusão social dos
urdo. Tendo como base, teóricos renomados com os quais, temos o prazer decompart
ilhar dos mesmos ideais.Ressalta-se a contribuição do professor de sala de aula
que tem papelfundamental nesse processo que lida diretamente com o aluno surdo.
Para que ainclusão do aluno surdo avance, é imprescindível que haja o esclarecim
ento para osalunos ditos normais, para os familiares e toda comunidade escolar.
Quando se temum projeto que nos mobiliza tanto quanto este, passamos a admitir q
ue quemacredita nele e nutre uma certa desconfiança por aqueles que ainda não se
sentemtotalmente mobilizados para tal.Esperamos que no futuro, o valor das pess
oas surdas, seja realmentereconhecido e aquilo que está sendo ofertado, a ele no
presente, seja efetivado deforma global e irrestrita, ou melhor, que não seja s
ó da “boca para fora”, posto queos mesmos já perderam muito do seu tempo, sendo
segregados durante anos a fioem escolas especializadas que só serviram de pano d
e fundo para a grandediscriminação que assola o país, além de não acrescentarem
em nada o seuprocesso de desenvolvimento enquanto pessoa ou como cidadão. Então
não é justoque a inclusão faça o mesmo.Muitas de nossas colocações mais que afir
mações são hipóteses quesubmetemos a crítica, sobretudo sabendo o muito de criti
cável que tem o tema. Éjustamente por sabermos que o tema é um campo polêmico qu
e tivemos o cuidadode não escapar dele, e sim de entrar profundamente em seu mun
do para melhorarnossos esforços e reconsiderar nossos erros. Algo pode servir pa
ra futuraspesquisas e contribuições ao tema, pois acreditamos ser de um interess
einquestionável.Para finalizar, queremos expor nossas idéias ao elaborarmos talt
rabalho que foi o de transmitir honestamente nossos estudos, nossas expectativas
,
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e a proposta de melhor encaminhar o aluno surdo a obter o mesmo sucesso que osde
mais cidadãos possuem quanto o acesso ao processo social.
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BIBLIOGRAFIABERTOCHI, Marilza Célia. A luta pela inclusão social da pessoa porta
dora denecessidades especiais. In Revista Leopoldianum. Santos, São Paulo:Univer
sitária, 1998.GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa persp
ectivasócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 1997.QUADROS, Ronice Muller. Educ
ação de surdos. Porto Alegre: Artes Médicas,1997.SASSKI, Romeu Kazumi. Inclusão:
construindo uma sociedade para todos. Riode Janeiro: WVA, 1998.SURDEZ, Abordage
m Geral. Curitiba: Apta.STROBEL, Karim Liliam & DIAS, Silvana Maria Silva.Cartil
ha da Inclusão dos Direitos das Pessoas com Deficiência- Belo Horizonte:Bibliote
ca da PUC Minas. Novembro / 2000.Pará, Secretaria de Estado de Educação: uma pro
posta para Educação Especial noEstado do Pará. Belém: SEDUC, 1996.Periódico da R
evista Espaço, Instituto Nacional de Educação de Surdos (Brasil):Informativo Téc
nico Científico do INES, n 13. Rio de Janeiro, 2000.
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Periódico da Revista Espaço, Instituto Nacional de Educação de Surdos (Brasil):I
nformativo Técnico Científico do INES, Edição Comemorativa de 140 anos do INES.R
io de Janeiro, 2001.REDONDO, M.E. Carvalho I. Deficiência auditiva. Brasília: ME
C, Secretaria deEducação a Distância.Revista Integração. Ano 7, n 19, 1997.
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ANEXOS
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ALFABETO MANUAL DO DEFICIENTE AUDITIVO
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AMBIENTE DE INCLUSÃOA professora e seus alunos: ela está aprendendo a linguagem
dos sinaisEste é um aluno, que fala por sinais com seus colegas da sala regular
de ensino.
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EXORTAÇÃO AO EXCEPCIONAL(Autor desconhecido)Aceita-me!Como sou. Por questão de j
ustiça e não de caridade.Torna-me!Um ser útil, porque de esmolas não quero viver
.Livra-me!Da ignorância e da dependência, pelo teu dever de cidadão.Põe!Nos meus
lábios a luz de um sorriso e não a sombra tristonha do medo.Ajuda-me!A não ser
tão pesado aos meus pais queridos, fazendo a minhareintegração na sociedade.Refl
ete !Que as ilusões que cercaram o meu nascimento são as mesmas que teuspais son
haram.Desperta!Com o teu afeto a minha mansidão contra a agressividade que avass
ala.Olha-me !Sou HUMANO como você!
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POEMA DO SURDOO teu silenciosoÉ harmoniosoO teu jeito expressivoÉ muito gostosoS
abes sorrirSabes chorarSabes... É claro;Te expressar!O teu falarArrepia a genteÉ
s falante de um sistema lingüísticoMuito diferenteCompreender a tua falaO teu se
ntimentoÉ muito envolvimentoEsta língua, visual-especialQuero aprenderNos ensina
... Teu modo de verNos ensina... sentir e aprenderNos ensina.... saber, sobre as
coisas do mundo

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