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FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN

KATIUCY ANASTACIA ALVES FARIA DE MELO

EDUCAÇÃO GREGA

Rio de Janeiro / Abril 2010


FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN

KATIUCY ANASTACIA ALVES FARIA DE MELO - 201010391

EDUCAÇÃO GREGA

Trabalho apresentado em
cumprimento as exigências da Disciplina de
Trabalho no Mundo Contemporâneo
do Curso de Letras.

Orientador Prof.: Alexandre Mérida

Rio de Janeiro / Março 2010


“No período arcaico (séculos VIII a VI a.C) ocorreram grandes transformações
nas relações sociais e políticas, muito diferentes das que se conheciam em outras
culturas, proporcionando a lenta passagem da predominância do mundo mítico para
a reflexão mais racionalizada e a discussão [...].” ( ARANHA, 2008. P. 59)

“ O período clássico (séculos V e IV a.C) representou o apogeu da civilização


grega. A esplêndida produção nas artes, literatura e filosofia delineou
definitivamente o que viria a ser a herança cultural do mundo ocidental [...].”
( ARANHA, 2008. P. 61)

“ A fusão da tradição grega com a oriental, resultando das conquistas


alexandrinas, deu origem ao que se chama cultura helenística […].” ( ARANHA,
2008. P. 61)

“ O conceito de paideia, entre os gregos, influenciou o que os romanos, nos


tempos de Cícero, iriam chamar de humanitas e que abrangia a formação integral do
ser humano. É bem verdade que se tratava de uma orientação aristocrática já que
os “bem formados” não se ocupavam com as “artes servis”, ofício de escravos[...]. “
( ARANHA, 2008. P. 63)

“ No período arcaico , que se seguiu aos tempos homéricos, e também na


época clássica, ainda prevalecia a influência cultural das epopéias na educação. Ao
relatar as ações dos deuses, transmitiu os costumes, a língua, os valores éticos, e
estéticos. Durante séculos as figuras paradigmáticas de Telemaco e Aquiles, por
exemplo, serviram de modelo de “excelente moral e física” para os jovens gregos
[…].” ( ARANHA, 2008. P. 63)

“ Os jovens aprendiam a suportar a fome, o frio, a dormir com desconforto, a


vestir-se de forma despojada. A educação moral valorizava a obediência, a
aceitação dos castigos, o respeito aos mais velhos, que privilegiava a vida
comunitária. Sob esses aspectos, as organizações da juventude espartana se
assemelhavam bastante às dos Estados totalitários, como o nazismo, no século XX
[…].” ( ARANHA, 2008. P. 64)
“ Segundo o historiador grego Tucídides (século V a.C.), Atenas foi “a escola
de toda a Grécia”. De fato, a concepção ateniense de Estado fez surgir a figura do
cidadão da pólis. Ao lado dos cuidados com educação física, destacava-se a
formação intelectual, para que melhor se pudesse participar dos destinos da cidade.
Com a ascensão da classe dos comerciantes, tem oposição à antiga aristocracia,
impôs-se outra forma de exercício de poder e, portanto, uma nova educação[...].”
( ARANHA, 2008. P. 64)

“A palavra sofista, etimologicamente vem de sophos, que significa “sábio”, ou


melhor, “professor de sabedoria”. Pejorativamente passou a designar quem emprega
sofismas, ou seja, quem usa de raciocínio capcioso, de má-fé, com itenção de
enganar. Deve-se essa imagem caricatural às críticas de Sócrates e Platão à atitude
intelectual dos sofistas e ao costume de cobrarem muito bem por suas aulas.
Recentemente essa avaliação depreciativa foi atenuada, redimensionando-se à
importância da sofística para a educação democrática[...].” ( ARANHA, 2008. P. 68)

“Nesse sentido, os sofistas foram os criadores da educação intelectual, que


se tornou independente da educação física e da musical, até então predominantes
nos ginásios. Além disso, ampliaram a noção de paideia: De simples educação da
criança, estendeu-se à contínua formação do adulto, capaz então de repensar por si
mesmo a cultura do seu tempo [...].” ( ARANHA, 2008. P. 69)

“Por não se considerar sábio, mais sem desacreditar do oráculo, consultou as


pessoas que se diziam sábias e descobriu a fragilidade desse saber. Percebeu
então que a sabedoria começa pelo reconhecimento da própria ignorância. “Só sei
que nada sei” e, para Sócrates, o principio da sabedoria, atitude em que se assume
a tarefa verdadeiramente filosófica de superar o enganoso saber baseado em idéias
preconcebidas[...].” ( ARANHA, 2008. P. 69)

“ O desafio da moral, para Platão, encontrava-se na tentativa de dominar a


alma inferior. Esta perturba o conhecimento verdadeiro, porque, escravizada pelo
sensível, leva à opinião e, consequentemente, ao erro. O corpo é também ocasião
de corrupção e decadência moral. Se a alma superior não souber controlar as
paixões e os desejos, será impossível o comportamento moral[...]. “ ( ARANHA,
2008. P. 72)

“Contrariando a educação tradicional, baseada nos textos das epopeias,


sobretudo as de Homero, Platão recomendava que a poesia fosse excluída do
ensino, limitando-se a proporcionar o gozo artístico. O motivo da crítica deve-se ao
fato de que o poeta, ao imitar a realidade, cria um mundo de mera aparência,
afastando-nos do conhecimento verdadeiro ao estimular as paixões e os instintos.
Ao contrário, Platão defende a aprendizagem da resistência racional à do,
sofrimento, para não sucumbir-nos à vida dos sentimentos […].” ( ARANHA, 2008. P.
73)

“Para explicar o ser, Aristóteles usa dois elementos indissociáveis: a matéria e


a forma. A matéria é pura passividade, contendo às virtualidades da forma em
potência. A forma é o principio inteligível, a essência comum dos indivíduos de uma
mesma espécie, para qual cada um é o que é. Fazendo uma analogia um tanto
grosseira com uma estátua, a matéria seria o mármore, enquanto a forma seria a
ideia que o escultor realiza e pela qual individualiza e determina […].” ( ARANHA,
2008. P. 74)

“A Grécia foi ainda o berço das primeiras teorias educacionais, fecundadas


pelo embate de tendências pluralistas. Após as inovações dos sofistas, Isócrates
exerceu importante atuação, animando a polêmica com Sócrates, Platão e
Aristóteles. Embora estes últimos não tenham influenciado a educação do seu
tempo tanto quanto os opositores, a contribuição dos filósofos clássicos para a
pedagogia encontra-se na concepção de natureza humana, cuja essência e a
racionalidade. Essa visão foi retomada pela tradição e marcou profundamente a
cultura ocidental, sobretudo a partir da Idade Moderna.[...]” ( ARANHA, 2008. P. 77)

“ A educação nesse período teve um caráter eminentemente prático. Os


poemas homéricos – a Ilíadia e a Odisséia – falam dos ideias dessa educação, que
compreende um duplo ideal de homem, ou seja, o homem de ação e o homem de
sabedoria. Esse duplo ideal – sabedoria e poder de ação – tinha que ser atingido
por todos os gregos livres. […]” ( PILLETI, 1990. P. 59)
“O objetivo da educação espartana era dar a cada indivíduo um nível de
perfeição física, coragem e hábito de obediência às leis que o tornasse um soldado
ideal. Dessa maneira o homem espartano passou a ser um modelo de bravura, vigor
e tenacidade. […] ( PILLETI, 1990. P. 60)

“ Em Atenas a educação da criança, durante os primeiros sete anos, estava


inteiramente a cargo da família. A educação na família, no entanto, não tinha um
caráter tão elevado quanto em Esparta. Em Atenas, geralmente a criança era
entregue aos cuidados de amas e escravos, enquanto as mães espartanas eram
famosas em toda a Grécia pelo elevado nível do treino físico e moral que davam a
suas crianças.[...]” ( PILLETI, 1990. P. 61)

“Os sofistas (de sophós = sábio) surgiram como sendo a nova classe de
professores que a sociedade exigia. Geralmente os sofistas eram professores
ambulantes que percorriam as grandes cidades. Eles ensinavam as ciências e as
artes, com finalidades práticas, principalmente a eloquência, em troca de uma
elevada contribuição financeira.[...]” ( PILLETI, 1990. P. 62)

“Para os sofistas a moralidade devia basear-se na razão e não, como no


antigo período, no costume e na tradição. “Tais ideias realmente encorajavam a
tendência ao irrestrito individualismo e muito contribuíram para a desmoralização de
Atenas. [...]” ( PILLETI, 1990. P. 63)

“A helenização do mundo provocou, em grande parte, a perda da pureza


helênica. Não é menos verdade, porém, que com essa expansão a cultura grega se
enriqueceu em muitos aspectos. Algumas cidades chegaram a superar Atenas como
centros de atração de artistas e sábios. Entre elas podemos citar Alexandria, no
Egito; Pérgamo, na Ásia Menor; e Antioquia, na Síria. [...]” ( PILLETI, 1990. P. 67)

“A educação não era dada, nessa época, em escolas ou instituições


especiais, mas recebida nos palácios ou castelos dos nobres, para onde se
enviavam os jovens na qualidade de escudeiros. Ao lado disso, havia também
preceptores que acompanhavam aos jovens nas guerras e viagens, como Fênix com
Aquiles e Mentor com Telêmaco.[...]” ( LUZURIAGA 1984. P. 36)
“A educação espartana clássica, a do século IV a.C., no qual Esparta triunfa
sobre Atenas, estava inteiramente nas mãos do Estado. Sua intervenção começa
pelo nascimento do menino, sacrificado no caso de não ser robusto. Até os sete
anos o Estado delega a criação do menino à família, e a partir de então e até os
vinte, a realiza diretamente. O menino passa por uma série de organizações juvenis
que lembram as dos países totalitários modernos. Tudo estava subordinado à
instrução militar. E a ela se endereçavam todas as provas e os exercícios. Não havia
escolas propriamente ditas, antes acampamentos para a educação dos moços.[...]” (
LUZURIAGA 1984. P. 38)

“Na fase guerreira, aristocrática, Atenas reproduz o tipo de sociedade heróica


e cavalheiresca da época de Homero. Mas, pelo século VII a.C., experimenta radical
mudança no sentido cívico; a cultura e educação alcançam lugar preeminente e
passa para o segundo plano o guerreiro.[...]” ( LUZURIAGA 1984. P. 39)

“Os sofistas empregam a atividade docente como professores ambulantes na


segunda metade do século V a.C., no momento da grande transformação social e
política de Atenas, quando a cidade se converteu em grande potência econômica e
comercial e substituiu o regime aristocrático pelo democrático. [...]” ( LUZURIAGA
1984. P. 45)
Educação Grega

Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_wJAJbuEGbxI/SldrAeHknBI/AAAAAAAAAkY/AWddKxwCtZQ/s1600-
h/rafael_a_escola_de_atenas_1510.jpg
Fonte: http://cpantiguidade.files.wordpress.com/2009/09/antiguidade_classica1.jpg?w=267&h=300

Fonte: http://historiacolegiao.files.wordpress.com/2009/05/escola.jpg?w=286&h=284
Fonte: http://cpantiguidade.files.wordpress.com/2009/10/escrita-grega.jpg
Referências Bibliográficas:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia. SP:


Moderna, 2008.

PILLETI, Nelson. História da educação. SP: Ática, 1990.

LUZURIAGA, Lorenzo. História da Educação e da Pedagogia. ISBN, 1984.

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