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Parte 17A
Construção de uma antena
Apos a breve descrição das antenas receptoras na lição “Curso de electrónica - parte 12
Aplicação dos detectores e receptores”, onde não entramos em detalhes teóricos, porque são
bem mais complexos do que se pode imaginar, vamos descrever a construção de uma antena que
se prestará à recepção das ondas de rádio nas faixas de ondas médias, tropicais e curtas.
A primeira etapa na construção de uma antena é escolher o tipo e determinar sua dimensão. Por
todas as razões expostas anteriormente, o tipo de antena mais adequado é a horizontal; logo,
será esse o escolhido. Quanto ao comprimento da antena, o ideal seria que fosse igual ao
comprimento de onda que se vai receber; entretanto, como é impossível construir uma antena
para cada comprimento de onda, o que se costuma fazer é dimensionar a antena ressonante na
frequência média da faixa de ondas curtas. Esta prática é justificada pelo fato de a potência, na
antena receptora, ser menor para as frequências mais altas. Expliquemos: se houver dois
transmissores de mesma potencia e a mesma distancia de uma antena, esta receberá maior
potência do transmissor de mais alto comprimento de onda, ou seja, de mais baixa frequência.
Sendo assim, para faixa de ondas curtas de 6 a 18 MHz, vamos fazer o comprimento da onda da
metade da faixa, ou seja: (6+18)/2 = 12 MHz. O comprimento de onda é, como o aluno sabe:
Figura 1
A etapa final é refazer a área destelhada e vedar as possíveis infiltrações de água através dos
mastros. Para isso, basta cimentar as telhas onde entram os mastros. Se o fio de descida for
introduzido na residência através do telhado, será preciso chumbar o cachimbo na telha; se for
introduzido pela parede, aí é que deverá chumba-lo. É aconselhável, também, obstruir as
extremidades superiores dos mastros com um pouco de cimento, para evitar a penetração de
água da chuva através deles.
Finalmente leva-se o fio de descida até ao ponto de utilização, ou seja, até o receptor. Para a
ligação do fio de antena ao receptor é aconselhável o emprego de uma chave-faca dupla, sendo
que esta se preste para ligar, também, o terra ao receptor. A chave deve ser ligada de tal forma
que, estando as facas voltadas para cima, a antena e terra externos são ligados ao receptor. Ao se
mudarem as facas para a posição inferior, a antena ficará ligada somente ao terra. Esta posição,
evidentemente deve ser utilizada quando o receptor esteja desligado, principalmente em ocasiões
de tempestades, para evitar que descargas atmosféricas de maior intensidade danifiquem o
circuito de entrado do receptor.