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Escola Cooperativa de Vale S.

Cosme

Immanuel Kant e Jonh Mill

Vitória e Rosana Costa – Nº 5429/ 5412


Ano 10 Turma 2

Vale S.Cosme 2010

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Índice

1.Biografia Immanuel Kant ----------------------------------------------- pág. 3

1.1 Filosofia de Kant ------------------------------------------------------ pág. 4

2. Biografia John Mill --------------------------------------------------------- pág. 9

2.1 Filosofia de Mill ------------------------------------------------------- pág. 10

3. Comparação das duas concepções éticas (Kant e Mill)- pág. 13

4. Bibliografia -------------------------------------------------------------------- pág.14

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Biografia Immanuel Kant

Immanuel Kant nasceu a 22 de Abril de 1724


, 4º filho de Johann-Georg Kant, mestre
conselheiro em Konigsberg. Kant cresceu
num meio onde eram predominantes os
artesãos e comerciantes mostrando
capacidade de iniciativa, trabalho
honestidade e rigor. O pietismo que a família
professava foi uma influência marcante no futuro filosófico de Kant.
Mais tarde em 1737 já Kant com treze anos, perde a mãe.
Em 1740 Kant entra para a Universidade de Konigsberg, onde permanece durante
sete anos, estudando filosofia, teologia, matemática e física, sendo influenciado por
M.Knuzen, que lhe transmitiu alguns interesses como pela ciência da natureza e pela
mecânica da newtoniana. Ainda nesse ano Kant decide abandonar a casa paterna,
começando a dar aulas particulares para sobreviver.
Já em 1746 Kant fica órfão de pai e conclui o seu doutoramento com a dissertação:
―Pensamentos sobre a verdadeira avaliação das forças vivas‖, onde pretende arbitrar
conflitos entre Descartes e Leibniz. Neste mesmo ano Kant torna-se preceptor,
afastando-se temporariamente de Konigsberg.
Oito anos mais tarde publica dois artigos científicos: ―Cosmogonia ou ensaio de
dedução da origem do universo, da formação dos corpos celestes e das causas
do movimento a partir das leis do movimento universal da matéria e da teoria
de Newton‖ e ―É possível saber se a Terra envelhece do ponto de vista físico?‖.

Immanuel inicia a actividade docente em 1755 na universidade de Konigsberg,


onde, ao longo de 40anos, leccionara a quase totalidade das disciplinas
filosóficas e ainda geografia física, matemática, física e antropologia. Também
neste ano pública ―A história geral da natureza e da Teoria do céu ou ensaio
sobre a concepção da origem mecânica do conjunto do universo segundo os
princípios de Newton e nova explicação dos primeiros princípios do
pensamento metafísico‖ e um ano mais tarde pública a ―Monadologia física‖.

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Em 1759 o filosofo anuncia o programa do seu curso com ―Ensaio de algumas
considerações sobre o optimismo‖. Este opúsculo insere-se no debate sobre o
optimismo, onde Kant ainda instalado no seu ―sono dogmático‖, manifesta-se a
favor do optimismo.
Anos mais tarde 1769 Kant recusa uma proposta aliciante, muito bem
remunerada para ensinar filosofia teórica na universidade de Erlangen, devido
à sua ambição de conquistar a cátedra de metafísica e lógica na universidade
de Konigsberg, o que conseguirá no ano seguinte. Nesse ano (1770) a defesa
da tese, conhecida por dissertação de 1770: da forma e dos princípios do
mundo sensível e do mundo inteligível, que prepara a doutrinas fundamentais
da critica da razão pura, onde mais tarde em 81 é publicada sendo considerada
a sua obra mais marcante, que assinala a génese do criticismo.

Já em 1778 Kant volta a desempenhar o cargo de reitor onde publica a critica


da razão prática e dois anos mais tarde a critica da faculdade do juízo.

Anos mais tarde são publicados vários projectos também eles marcantes na
vida e em 1800 o estado de saúde agravasse falecendo assim a 12 de
Fevereiro deixando uma obra inacabada, denominada ―Opus postumum‖.

Filosofia
1.1. Na Critica da Razão Pura

Kant distinguiu as verdades científicas como sendo Juízos sintéticos a-priori.


Juízos Sintéticos porque não dependiam unicamente da análise de conceitos,
a-prioti a que se fundamentavam, não na experiencias empírica, mas sim nas
formas a-priori do entendimento, as quais lhe conferiam a necessidade e
universalidade.

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A Kant sobrava uma questão, que era ela: saber se a metafísica poderia ser
considerada uma ciência. Obtendo uma resposta negativa pois, em metafísica,
não era possível formular juízos sintéticos a-priori. Algumas questões
metafísicas, como a existência de Deus e a imortalidade da alma, caiam fora
do âmbito da ciência.
Immanuel Kant ao explicar o carácter necessário e universal das leis cientificas
tornou-as intersubjectivas, o que resulta da nossa capacidade de conhecer e
não do mundo em si.
Cabia a Kant formular proposições necessárias e universais quando, por
exemplo, um cientista afirmava que nenhum objecto viajava mais depressa do
que a luz, algo que se refere não à natureza intima do mundo, mas sim ao
modo como nós seres humanos, conhecemos o mundo.

1.2. Juízo Estético de Kant


O juízo estético está relacionado ao prazer ou desprazer que o objecto
analisado nos indica e, como se refere Kant, o belo ― é o que agrada
universalmente, sem relação com qualquer conceito‖.

Kant ensinava a sua filosofia critica em cada universidade de língua alemã ou


seja na Alemanha, que era a forma modificada do racionalismo dogmático de
Wolff com fundamento em Lieibniz.
Kant descobriu umas contradições aparentes nas ciências físicas, fazendo com
que as conclusões a que Hume havia chegado ao analisar o princípio de
causa, dizendo que a relação de causa e efeito é uma questão de hábito e não
uma "verdade de razão‖ fossem revistas ou criticadas de toda experiência
humana do conhecimento, com o propósito de permitir um grau de certeza para
as ciências físicas, e também com o propósito de colocar sobre uma fundação
sólida as verdades metafísicas que o cepticismo fenomenalista de Hume tinha
destruído.
Do ponto de vista de Kant o velho racionalismo dogmático deu muita ênfase
aos elementos a priori do conhecimento e que, por outro lado, a filosofia
empírica de Hume tinha ido muito longe quando reduziu todo o conhecimento
em ordem a determinar quanto dele deve ser consignado aos factores a priori
ou estritamente racionais, e quanto aos factores a posteri da experiência.

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Immanuel Kant afirmava que o objectivo da filosofia era responder a três
perguntas que são elas: ―O que eu sei?‖ ―O que devo fazer‖ ―O que devo
esperar?‖. Sendo que as respostas para a segunda e terceira pergunta
dependem da resposta para a primeira.

Metafísica
No final do século XVII Kant propõe a conciliar o realismo, o idealismo (o seu
oposto), o racionalismo, e o empirismo (o oposto).

O realismo consiste no conhecimento humano, ou seja, os objectos do


conhecimento são incutidos e vistos como realmente são em sua existência
fora e independente da mente. Pelo contrário, o idealismo apoia que as coisas
existem conforme a mente as pode construir, isto é, o Homem conhece tudo o
que existe, nas dimensões que são mentais. Ao processo de conhecimento, os
objectos da mente estão condicionados pela sua perceptibilidade designamos
por idealismo epistemológico, e idealismo metafísico o que sustenta a
idealidade de realidade.
O racionalismo tem a razão como fonte suprema e teste do conhecimento,
apoiando que a realidade possui uma estrutura lógica inerente a este
contrapõe-se o empirismo, que sustenta que todo o conhecimento vem, e
necessita ser testado pela experiência sensível.
O empirismo, visa negar a Metafísica, porque esta trata das possibilidades de
intuição, conhecimento, da experiência, e testa se uma proposição à qual se
chega pelo raciocínio, pela razão, não expressa apenas a simples soma de
dados da realidade concreta, pode ser verdadeira, neste caso, que princípios
se pode tomar para averiguar e garantir que tal tese seja de facto, efectiva.
Para uma melhor compreensão da filosofia de Kant necessitamos
primeiramente de esclarecer uma complicada nomenclatura que classifica as
proposições, ou juízos, pois o que Kant faz de importante é renomear e
reclassificar alguns conceitos relativos as proposições metafísicas perante uma
visão e uma teoria inteiramente nova do conhecimento.

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Como muitos outros filósofos, Kant pensava que a moralidade pode resumir-se
num princípio fundamental, a partir do qual se derivam todos os nossos
deveres e obrigações. Chamou a este princípio «imperativo categórico». Na
Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785) exprimiu-o desta forma:
Age apenas segundo aquela máxima que possas ao mesmo tempo desejar que
se torne lei universal.
No entanto, Kant deu igualmente outra formulação do imperativo categórico.
Mais adiante, na mesma obra, afirmou que se pode considerar que o princípio
moral essencial afirma o seguinte:
Age de tal forma que trates a humanidade, na tua pessoa ou na pessoa de
outrem, sempre como um fim e nunca apenas como um meio.
Os estudiosos têm-se perguntado desde então por que razão pensava Kant
que estas duas regras são equivalentes. Parecem exprimir concepções morais
diferentes. Serão, como Kant pensava aparentemente, duas versões da
mesma ideia básica, ou são simplesmente ideias diferentes? Não nos vamos
deter nesta questão. Vamos, em vez disso, concentrar-nos na crença de Kant
de que a moralidade exige que tratemos as pessoas «sempre como um fim e
nunca apenas como um meio». O que significa exactamente isto, e que razão
há para pensar que é verdade?
Quando Kant afirmou que o valor dos seres humanos «está acima de qualquer
preço» não tinha em mente apenas um efeito retórico, mas sim um juízo
objectivo sobre o lugar dos seres humanos na ordem das coisas. Há dois
factos importantes sobre as pessoas que apoiam, do seu ponto de vista, este
juízo.
Primeiro, uma vez que as pessoas têm desejos e objectivos, as outras coisas
têm valor para elas em relação aos seus projectos. As meras «coisas» (e isto
inclui os animais que não são humanos, considerados por Kant incapazes de
desejos e objectivos conscientes) têm valor apenas como meios para fins,
sendo os fins humanos que lhes dão valor. Assim, se quisermos tornar-nos
melhores jogadores de xadrez, um manual de xadrez terá valor para nós; mas
para lá de tais objectivos o livro não tem valor. Ou, se quisermos viajar, um
carro terá valor para nós; mas além de tal desejo o carro não tem valor.
Segundo, e ainda mais importante, os seres humanos têm «um valor
intrínseco, isto é, dignidade», porque são agentes racionais, ou seja, agentes

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livres com capacidade para tomar as suas próprias decisões, estabelecer os
seus próprios objectivos e guiar a sua conduta pela razão. Uma vez que a lei
moral é a lei da razão, os seres racionais são a encarnação da lei moral em si.
A única forma de a bondade moral poder existir é as criaturas racionais
apreenderem o que devem fazer e, agindo a partir de um sentido de dever,
fazê-lo. Isto, pensava Kant, é a única coisa com «valor moral». Assim, se não
existissem seres racionais a dimensão moral do mundo simplesmente
desapareceria.
Não faz sentido, portanto, encarar os seres racionais apenas como um tipo de
coisa valiosa entre outras. Eles são os seres para quem as meras «coisa» têm
valor, e são os seres cujas acções conscientes têm valor moral. Kant conclui,
pois, que o seu valor tem de ser absoluto, e não comparável com o valor de
qualquer outra coisa.
Se o seu valor está «acima de qualquer preço», segue-se que os seres
racionais têm de ser tratados «sempre como um fim e nunca apenas como um
meio». Isto significa, a um nível muito superficial, que temos o dever estrito de
beneficência relativamente às outras pessoas: temos de lutar para promover o
seu bem-estar; temos de respeitar os seus direitos, evitar fazer-lhes mal, e, em
geral, «empenhar-nos, tanto quanto possível, em promover a realização dos
fins dos outros».
Mas a ideia de Kant tem também uma implicação um tanto ou quanto mais
profunda. Os seres de que estamos a falar são racionais, e «tratá-los como fins
em si» significa respeitar a sua racionalidade. Assim, nunca podemos
manipular as pessoas, ou usá-las, para alcançar os nossos objectivos, por
melhores que esses objectivos possam ser. Kant dá o seguinte exemplo,
semelhante a outro que utiliza para ilustrar a primeira versão do seu imperativo
categórico: suponha que precisa de dinheiro e quer um empréstimo, mas sabe
que não será capaz de devolvê-lo. Em desespero, pondera fazer uma falsa
promessa de pagamento de maneira a levar um amigo a emprestar-lhe o
dinheiro. Poderá fazer isso? Talvez precise do dinheiro para um propósito
meritório — tão bom, na verdade, que poderia convencer-se a si mesmo de
que a mentira seria justificada. No entanto, se mentisse ao seu amigo, estaria
apenas a manipulá-lo e a usá-lo «como um meio».

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Por outro lado, como seria tratar o seu amigo «como um fim»? Suponha que
dizia a verdade, que precisava do dinheiro para um certo objectivo mas não
seria capaz de devolvê-lo. O seu amigo poderia, então, tomar uma decisão
sobre o empréstimo. Poderia exercer os seus próprios poderes racionais,
consultar os seus próprios valores e desejos, e fazer uma escolha livre e
autónoma. Se decidisse de facto emprestar o dinheiro para o objectivo
declarado, estaria a escolher fazer seu esse objectivo. Dessa forma, o leitor
não estaria a usá-lo como um meio para alcançar o seu objectivo, pois seria
agora igualmente o objectivo dele. É isto que Kant queria dizer quando afirmou
que «os seres racionais […] têm sempre de ser estimados simultaneamente
como fins, isto é, somente como seres que têm de poder conter em si a
finalidade da acção».
A concepção kantiana da dignidade humana não é fácil de entender; é
provavelmente a noção mais difícil discutida neste livro. Precisamos de
encontrar uma forma de tornar a ideia mais clara. Para isso, analisaremos com
algum detalhe uma das suas aplicações mais importantes. Isto pode ser bem
melhor do que uma discussão teórica árida. Kant pensava que se tomarmos a
sério a ideia da dignidade humana seremos capazes de entender a prática da
punição de crimes de uma forma nova e reveladora.

Biografia John Mill

John Stuart Mill nasceu a 1806 foi um dos mais


importantes filósofos sociais do século XIX.
Firmemente empirista e naturalista, desenvolveu o
utilitarismo de Jeremy Bentham. John Mill é também o
autor de ―sistema de lógica‖1843, ―princípios de
economia politica‖1848 ―Sobre a Liberdade‖1859
―Considerações acerca do Governo
Representativo‖1861 e ―A subordinação das m
ulheres‖ 1869. Mill defendeu o uso livre de métodos contraceptivos [razão pela
qual esteve preso], foi deputado e promoveu a igualdade das mulheres.

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A partir dos anos 70 do século XX é que viria a ser reconhecida a sua teoria da
referência directa dos nomes.

Mill também era um defensor incansável da liberdade e da racionalidade, foi


um pensador sistematicamente ignorado durante o regime salazarista e as
suas ideias ainda hoje são incómodas em muitos círculos.

Filosofia de Mill
As suas opiniões na filosofia são de uma significante importância, e são
geralmente conhecidas para estar entre os mais profundos e, certamente, a
defesa mais eficaz do empirismo de uma visão politica liberal da sociedade e
da cultura.

O objectivo da sua filosofia era desenvolver uma visão positiva do universo e


do lugar dos seres e humanos, pois contribui para o progresso do
conhecimento humano, a liberdade individual e bem-estar humano.

Relativamente as suas opniões, estas não são


totalmente originais, com suas raízes no empirismo
britânico de John Locke, George Berkely e David Hume,
e no utilitarismo de Jeremy Bentham. Jonh Stuart Mill
deu-lhes uma nova profundidade, e as suas formulações
estavam suficientemente articuladas para ganhar uma
influência contínua entre um público mais vasto.

Assim sendo, a filosofia de Stuart Mill representa o coroamento da vida de toda


uma linha do próprio pensamento britânico, iniciado por Francis Bacon. O seu
principal objectivo constitui em refazer a lógica, tida como acabada e prefeita
desde a construção aristotélica.

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Stuart Mill aproveitou-se das ideias de John Herschel e William Whewell sobre
a teoria da indução, além da grande influência que sofreu com a leitura dos
primeiros volumes do Curso de filosofia positiva, de Augusto Comte.
Mill, antimetafísico, faz da indução o método cientifico por excelência,
apoiando-se nos factos. Este Filósofo parte da experiência como base de todo
conhecimento, quer nas ciências físicas, nas sociais ou mesmo na matemática.
John Stuart nega a priori como pura construção racional, vendo nele, antes,
uma formação originada da experiência, através da indução.
Para Mill, quatro regras metodológicas são fundamentais para o bom uso da
indução, capazes de levar a resultados seguros e ao conhecimento do mundo
objectivo:
a) concordância entre os fenómenos ;
b) diferença entre eles;
c) a regra dos resíduos;
d) a regra das variações concomitantes.

Com meio nestas regras, segundo Mill, é possível chegar-se às relações de


causalidade entre fenómenos, estabelecendo-se os antecedentes invariáveis e
incondicionais.

Comparação das duas concepções éticas (Kant e Mill)

Mill possui uma ética consequencialista enquanto que Kant possui uma ética
não-consequencialista .
A diferença está em que as consequencialistas dizem que devemos sempre
gerar o melhor estado de coisas, já os não-consequencialistas, por sua vez
dizem que nem sempre devemos gerar o melhor estado de coisas.
De uma maneira mais estrita, o consequencialismo e as consequências de
uma acção são a única coisa relevante para determinar se a acção é ou não
correcta. Contudo, negar o consequencialismo é afirmar que não é verdade
que as consequências de uma acção sejam a única coisa importante para
determinar se uma acção é correcta.

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Bibliografia

Internet:

http://www.blupete.com/Literature/Biographies/Philosophy/Kant.htm

http://www.egs.edu/media/library-of-philosophy/immanuel-kant/biography/

http://educacao.uol.com.br/biografias/john-stuart-mill.jhtm

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