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Dimensionamento

A partir da informação das cargas inicia-se o dimensionamento dos elementos estruturais.

O dimensionamento é feito após a identificação dos esforços atuantes sobre cada elemento
que compõe a estrutura. Escolhe-se o material mais indicado para absorver as cargas,
considerando aspectos construtivos, econômicos, arquitetônicos, segurança, durabilidade e
manutenção.

Os esforços abaixo ilustrados são:

a- Tração

b-Compressão

c-Flexão

d- Torção

e- Flambagem

f- Cisalhamento ou corte

Esforços de Tração e Compressão


Nos esforços de tração e compressão as forças externas são axiais (perpendiculares a seção
transversal), e causam alongamento ou encurtamento da barra.
Alongamento ( ∆L)

(1) ∆ L = L1-L0

Deformação unitária ( ε )

(2) ε = ∆ L / L0
O alongamento mede o aumento ou diminuição no comprimento da peça submetida a tração
ou compressão, a deformação unitária relaciona este alongamento com o comprimento inicial
da peça.

Tensão ( σ)

A tensão expressa a resistência que o material oferece a sua deformação.

Para tração e compressão, o seu valor é definido pela razão entre força externa e área da
seção transversal.

(3) σ=P/A

Exemplos numéricos:

1- Calcular o alongamento de uma barra que ao ser tracionada passou de um comprimento de


40 cm , para 40,01 cm.

∆ L = 40,01 – 40 = 0,01 cm
2- Qual a deformação unitária para estes mesmos dados numéricos?

ε = 0,01 cm / 40 cm = 0,00025

( observação: deformação unitária não tem unidade )

3- qual a tensão gerada em uma barra de 2 cm de diâmetro que foi tracionada por uma força
de 3000 kgf ?

σ = P / A σ = 3000 kgf / π x (2 cm) 2


/ 4 = 9.424,8 Kgf /cm2
O dimensionamento das estruturas submetidas a tração ou compressão será feito em
função da resistência de cada material e da carga externa atuante.

4 – Dimensionar um pilar quadrado com um furo de dois centímetros que será submetido a
uma carga de 800 Kgf.

Tensão admissível ( resistência ) = 100 kgf / cm2

σ = P / A A = P / σ = 800 / 100 = 8 cm2

A = a²

8 cm2 = a² - π x (2 )² / 4

a = (8 + π )¹/² = 3, 33 cm

O dimensionamento aos esforços de tração ou compressão se resume a calcular dados que


resultem na área necessária para que a tensão que ocorrer, não seja superior a tensão
admissível. (a tensão admissível é obtida da divisão da tensão de ruptura pelo coeficiente de
segurança)

Diagrama tensão deformação

Este gráfico ilustra o comportamento de um material submetido a um esforço de tração,


relacionando as tensões geradas pela aplicação de uma força de intensidade variável e as
deformações correspondentes.

Observa-se que inicialmente as deformações são proporcionais as tensões.

A partir de um determinado valor as deformações passam a ocorrer com maior intensidade que
as forças que as geram.
Em um determinado momento as deformações ocorrem sem um aumento sensível de tensão
(escoamento), logo após ocorre a ruptura.

Verifica-se experimentalmente, que na região identificada entre os pontos O e A, as


deformações são reversíveis e esta região é chamada de zona elástica. A partir do ponto A as
deformações são permanentes e esta região AC é chamada de zona plástica. No ponto B
ocorre a tensão de escoamento e no ponto C ocorre a tensão de ruptura.

A linha reta entre A e B forma um triângulo retângulo com os eixos do gráfico.

Chamando de alfa o ângulo formado com o eixo das deformações temos que a tangente de
alfa será igual a divisão entre tensões e deformações.

Este ângulo e consequentemente a sua tangente tem valor proporcional a resistência que o
material oferece a sua deformação. Ao valor desta tangente se dá o nome de Módulo de
Elasticidade que expressa uma propriedade que varía de material para material conforme
dados abaixo:

E aço = 2.100.000 kgf/cm2

E concreto = 210.000 kgf/cm2

E madeira de pinho = 106.000 kgf/cm2

Do triângulo do diagrama tiramos a expressão ( 4 ) σ = E ε ((Lei de HOOKE)


Conhecendo-se o Módulo de Elasticidade de um material é possível estabelecer limites para as
forças externas a serem aplicadas e, também, para as deformações que poderão ocorrer sobre
ele.

Conhecendo-se também o coeficiente de dilatação é possível estabelecer limites para as


deformações térmicas para que não ocorram dilatações que possam causar danos as
estruturas.

Juntas de dilatação São folgas deixadas nas estruturas para evitar ou diminuir as tensões que
serão geradas por dilatações ou retrações causadas por variações de temperatura.

α =coeficiente de dilatação linear ∆t = variação de temperatura L = comprimento da peça ∆L =


variação do comprimento

5) α =∆L
=∆ / L ∆t

α aço = 1,2 x 10-5 0C-1 α concreto = 1,0 x10-5 0C-1

x = comprimento da junta de dilatação A fórmula abaixo é deduzida das anteriores.

x= α L ∆t
∆ −σL/E

Comparação das tensões em duas barras de mesmo comprimento submetidas a mesma


0
variação de temperatura (40 C )

Observação: Para ocorrerem tensões em estruturas submetidas a variações de


temperatura elas tem que estar impedidas de se deformar.
σ=Ε ∆ L / L ∆ L=α L ∆t
∆ σ=Εα L ∆t
∆ /L σ= Ε α ∆t

σaço =2,1x10 6 -5
x1,2x10 x40 = 1008 kgf/cm2

σconcreto = 2,1x10 x1,0x10


5 -5
x40 = 84 kgf/cm2

Como se pode observar a variação de temperatura causa maiores tensões no aço que no
concreto

Pilares ( Flambagem )
Os pilares são estruturas submetidas a compressão, flexão (cargas excêntricas ou obliquas) e
flambagem.

Diferentemente do que ocorre nos esforços de tração e compressão, na flambagem e na flexão


a forma da seção transversal tem influência na sua resistência porque, ao invés da área, a
resistência depende do Momento de Inércia.

Pi = 3,1415... ( Os valores numéricos após as letras são expoentes ) altura elevada ao cubo
diâmetro na quarta potência

Fórmula de Euler (Carga máxima de flambagem)


Pcr = É a carga limite, acima da qual pode ocorrer flambagem

Pcr = π² E I min / L 2 Pcr = 9,87x E x Imin/L2


(dois significa elevado ao quadrado)

E = Módulo de Elasticidade do material I min = Momento de Inércia Mínimo pi = 3,14 L = comp.


de flambagem

Imin significa o menor Momento de Inércia da seção, para seções retangulares o menor valor é
que deve ser elevado ao cubo.

valor da carga crítica é proporcional ao Módulo de Elasticidade e como o aço resiste grandes
cargas a compressão, podendo ter menores dimensões na seção transversal, os comprimentos
limites são menores que os do concreto.

Se comprova, através dos cálculos, que as seções transversais mais eficientes a flexão
e flambagem são as que tem maior concentração de material na periferia. Na flambagem
as seções ocas são mais eficientes ( nas peças de concreto moldado "inloco"
dificilmente se utiliza em função da dificuldade na confecção das formas e
consequentemente dos custos de execução )

A seguir apresenta-se algumas considerações de NORMA para a execução de pilares de


concreto armado:
Dimensão mínima para seção transversal igual a 20 cm.

Os pilares de concreto armado terão taxa de armadura (Af /Ac) entre 0,5% e 6,0%.

Deve se estar atento para as considerações de NORMA tais como espaçamentos máximos e
mínimos entre barras da armadura

Os estribos terão diâmetro mínimo de 5 mm e espaçamento não superior a:

30 cm ;

12d ;

190 dest 2/d dest = diâmetro do estribo d= diâmetro longitudinal

Abaixo apresenta-se fórmula para dimensionamento de pilares de concreto


armado com índice de esbeltez menor que quarenta:

Índice de Esbeltez é determinado pela divisão do raio de giração pelo comprimento de


flambagem.

raio de giração é calculado pela raiz quadrada do quociente entre o momento de inércia e a
área da seção transversal.

P x 1,4 = Ac x fck x1,4 + Af x 4000 ( Para ferros tipo CA 50 A )


P = carga atuante (Kgf )

Ac = área do concreto (cm2)

Af = área da armadura utilizada (cm2)

fck = resistência de cálculo para o concreto ( Kgf/cm2 )

Dimensionamento a flexão
Grande parte dos elementos estruturais usuais na construção civil são submetidos ao
esforço de Flexão.

As vigas, lajes, marquises, sacadas, beirais, reservatórios, escadas e até alguns pilares
se submetem a flexão.

A deformação de flexão é uma rotação, em torno de um eixo longitudinal, das seções


transversais das peças submetidas a Momentos Fletores. O eixo é denominado de linha
neutra e todas as fibras longitudinais não coincidentes com a linha neutra sofrem
deformações de tração ou compressão dependendo da sua posição acima ou abaixo da
referida linha.

A linha neutra coincide com o centróide da seção transversal e, para a sua localização
serão utilizados formulários próprios.

Pode se afirmar que os Momentos Fletores são a causa da Flexão.


Seus valores dependem dos valores, tipos (concentradas ou distribuídas) e
posicionamento das cargas atuantes, do tipo de vinculação nas extremidades (apoio,
rótula ou engaste) bem como dos vãos das peças, sendo normalmente variável ao longo
do seu comprimento.

Diferentemente dos esforços de tração e compressão, a resistência aos esforços de


Flexão depende do formato da seção transversal, pois varia em função do Momento de
Inércia.

Momento de Inércia é uma grandeza que representa a resistência que uma seção
transversal oferece a sua rotação. Quanto maior o momento de Inércia de uma seção ,
maior a sua resistência a flambagem e flexão.

Os valores dos Momentos de Inércia são calculados em formulário próprio e, quando


são utilizados perfís metálicos padronizados os seus valores são encontrados em
tabelas fornecidas pelos fabricantes.

Para seção retangular I = b h3 / 12

Para seção circular I = pi x d4 / 64

Para seção circular oca I = pi x ( D4-d4 ) / 64


Como o elemento estrutural mais utilizado para a confecção destes elementos é o
concreto, e este não possui resistência a tração, é necessário que se utilize armaduras
de ferro que dispostas longitudinalmente nas regiões tracionadas aderindo ao concreto ,
tendo boa resistência a tração e atuação solidária , impede a deformação que causaria a
ruptura do concreto.

Tão importante quanto dimensionar a armadura, é posicioná-la para promover a atuação


nas regiões de maior solicitação, com ancoragem e que as armaduras fiquem protegidas
suficientemente para serem preservadas e manterem sua atuação com durabilidade.

Como as fibras mais distantes da linha neutra são as periféricas, aí devem ser
localizadas as armaduras e a partir deste posicionamento o recobrimento que as
preserva e promove a atuação solidária.

Conforme se pode observar na utilização de formulário próprio, nas seções retangulares


a altura tem maior influência que a base, e as seções com maior distribuição periférica
são mais eficientes que as seções mais concentradas próximo a linha neutra. O
Momento de Inércia de seções com mais superfície distante da linha neutra são mais
difíceis e caras de serem confeccionadas nos processos tradicionais em função do
custo das formas, sendo esta a razão de não serem usadas comumente.

Todavia nas estruturas premoldadas, como é viável confeccionar formas mais


dispendiosas em função do grande número de reutilizações, possibilitando a diluição
dos custos é bastante mais comum o uso destes formatos de seção transversal.

A deformação gerada nas peças submetidas a flexão é denominada flecha .

As flechas são calculadas em função do material que constitui a estrutura, vão, carga, e
tipo de vinculação nas extremidades

As Normas estabelecem limites para as flechas.

Em concreto armado são limitadas em : vão/300 para a carga total e vão/500 para a carga
acidental

4
A fórmula para o cálculo de flechas é: f = k q L / E Ι

q= carga distribuída

L= vão

E= Módulo de Elasticidade (210.000 Kgf/cm2 para o concreto armado)

I = Momento de Inércia da seção transversal

k= depende da vinculação

k = 5/384 (apoio x apoio )

k=1/185 (engaste x apoio )

k=1/384 ( engaste x engaste )

As estruturas submetidas a flexão e constituídas ( engastadas entre si ) por diversos


vãos podem ser calculadas e executadas de duas formas diferentes:

Como contínuas

Com vãos isolados

Quando se executa os vãos engastados entre si (com armadura negativa entre eles) o
funcionamento solidário gera redução nos momentos fletores e flechas; por
conseqüência economia na armadura e seção transversal da estrutura.

Os vãos independentes apresentam a vantagem de simplificarem o transporte das peças


e , nos casos de vãos e cargas mais comuns nas obras, mesmo com momentos fletores
maiores não gera deformações significativas ou gastos extras tendo em vista que não
precisa de escoramento e os serviços são executados no solo.

Detalhes construtivos

Para lajes, beirais, sacadas e marquises


• Deve se utilizar espaçamento máximo de 20 cm
• Não se deve utilizar armaduras negativas com diâmetro inferior a 5mm para
evitar que flexionem com o peso do concreto.
• Deve se observar com cuidado os recobrimentos de armadura para preservar a
durabilidade da estrutura.Norma( 6.3.3.1 )

Para vigas,

• No mínimo dois ferros de ponta a ponta .


• Mínimo de dois ferros na face oposta para armar os estribos. ( Dmin= 5mm )
• Espaçamento mínimo de dois centímetros ou um diâmetro entre barras.
• Deve se deixar um recobrimento de armadura obedecendo a Norma ( 6.3.3.1 )

Estribos

Os estribos são utilizados somente nas vigas e pilares tendo a função de resistir os
Esforços Cortantes (vigas) e flambagem das armaduras(pilares).

Pilares ( Flambagem )
Os pilares são estruturas submetidas a compressão, flexão (cargas excêntricas ou obliquas) e
flambagem.

Diferentemente do que ocorre nos esforços de tração e compressão, na flambagem e na flexão


a forma da seção transversal tem influência na sua resistência porque, ao invés da área, a
resistência depende do Momento de Inércia.

Pi = 3,1415... ( Os valores numéricos após as letras são expoentes ) altura elevada ao cubo
diâmetro na quarta potência

Fórmula de Euler (Carga máxima de flambagem)


Pcr = É a carga limite, acima da qual pode ocorrer flambagem

Pcr = π² E I min / L 2 Pcr = 9,87x E x Imin/L2


(dois significa elevado ao quadrado)

E = Módulo de Elasticidade do material I min = Momento de Inércia Mínimo pi = 3,14 L = comp.


de flambagem

Imin significa o menor Momento de Inércia da seção, para seções retangulares o menor valor é
que deve ser elevado ao cubo.

valor da carga crítica é proporcional ao Módulo de Elasticidade e como o aço resiste grandes
cargas a compressão, podendo ter menores dimensões na seção transversal, os comprimentos
limites são menores que os do concreto.
Se comprova, através dos cálculos, que as seções transversais mais eficientes a flexão
e flambagem são as que tem maior concentração de material na periferia. Na flambagem
as seções ocas são mais eficientes ( nas peças de concreto moldado "inloco"
dificilmente se utiliza em função da dificuldade na confecção das formas e
consequentemente dos custos de execução )

A seguir apresenta-se algumas considerações de NORMA para a execução de pilares de


concreto armado:

Dimensão mínima para seção transversal igual a 20 cm.

Os pilares de concreto armado terão taxa de armadura (Af /Ac) entre 0,5% e 6,0%.

Deve se estar atento para as considerações de NORMA tais como espaçamentos máximos e
mínimos entre barras da armadura

Os estribos terão diâmetro mínimo de 5 mm e espaçamento não superior a:

30 cm ;

12d ;

190 dest 2/d dest = diâmetro do estribo d= diâmetro longitudinal

Abaixo apresenta-se fórmula para dimensionamento de pilares de concreto


armado com índice de esbeltez menor que quarenta:

Índice de Esbeltez é determinado pela divisão do raio de giração pelo comprimento de


flambagem.

raio de giração é calculado pela raiz quadrada do quociente entre o momento de inércia e a
área da seção transversal.

P x 1,4 = Ac x fck x1,4 + Af x 4000 ( Para ferros tipo CA 50 A )


P = carga atuante (Kgf )

Ac = área do concreto (cm2)

Af = área da armadura utilizada (cm2)

fck = resistência de cálculo para o concreto ( Kgf/cm2 )

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