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INTRODUÇÃO:

No decorrer deste objeto de pesquisa será demonstrado que o Legislador originário criou
mecanismos através dos quais controlam os atos normativos, verificando sua adequação
aos preceitos previstos na “Lei Maior”. Para esse controle são necessários alguns requisitos
como a existência de uma Constituição rígida e a atribuição de competência a um
órgão para resolver os problemas de constitucionalidade, órgão este que variará de acordo
com o sistema de controle adotado.
Uma Constituição rígida é aquela que possui um processo de alteração mais dificultoso,
mais árduo, mais solene do que o processo legislativo de alteração das normas não
constitucionais. A Constituição Federal brasileira é rígida, diante das regras procedimentais
solenes de alteração previstas em seu art.60.
A idéia de controle emanada da rigidez pressupõe a noção de um Escalonamento
normativo, ocupando a Constituição o grau máximo na aludida relação hierárquica,
caracterizando-se como Norma de Validade para os demais atos normativos do sistema.
Estamos falando do Principio da Supremacia da Constituição, que nos dizeres do
professor José Afonso da Silva a Constituição se coloca no vértice do sistema jurídico do
país, a que confere validade, e que todos os poderes estatais são legítimos na medida em
que ela os reconheça, e na proporcionalidade por ela distribuídos. `”È a Lei suprema do
Estado, pois é nela que se encontram a própria estruturação deste e a organização de seus
órgãos, é nela que se acham as normas fundamentais de Estado, e só nisso se notará sua
superioridade em relação ás demais normas jurídicas”. “Resulta da compatibilidade
vertical das normas da ordenação jurídica de um país, no sentido de que as normas degrau
inferior somente valerão se forem compatíveis com as normas de grau superior, que é a
Constituição”.
A Constituição está no ápice da pirâmide, orientando e “iluminando” os demais atos
infraconstitucionais.
1.1- O Princípio da Supremacia Constitucional:

O ordenamento jurídico brasileiro adota o Princípio da Supremacia


Constitucional.

Por seu turno, o Principio da Supremacia Constitucional, designa o vértice


do sistema jurídico, ou seja, a Constituição é considerada, neste caso, a
pedra angular do direito político. Logo, todos os poderes estatais são
legítimos, na medida em que a própria Constituição os reconheça e os
distribua.

Deste modo é fácil perceber que o Diploma Constitucional pode ser tido como caminho
indicativo para todo o sistema infraconstitucional: os próprios entes da federação
encontram limites no referido principio, uma vez que tanto o governo federal, quanto os
governos dos Estados, bem como os dos Municípios ou o do Distrito Federal não são
soberanos, porque todos são limitados, expressa ou implicitamente, pelas normas positivas
daquela Lei Fundamental.

O Princípio da Supremacia Constitucional, eleito pelo Supremo Tribunal


Federal- STF como postulado fundamental, é muitas vezes aplicado para
defender a ordem constitucional.

Em suma: a Constituição é a lei suprema do Estado, aonde não pode


perdurar nenhuma incompatibilidade de norma hierarquicamente inferior
com o estabelecido no texto da Carta Magna, sob pena de exclusão da
norma incompatível do mundo jurídico. Ademais, a Constituição é o
diploma legal que contém a própria estrutura, organização e as normas
fundamentais deste, o que confere grau de superioridade às demais
normas jurídicas.

A Constituição aponta os princípios basilares da ordem social, política,


econômica e jurídica. Esses princípios, essencialmente dogmáticos,
orientam e disciplinam a conduta dos governantes e dos particulares,
sendo que a eles se subordinam necessariamente as leis e os atos de
governo.

A supremacia constitucional poderá ser material ou formal.

• material quando o conteúdo de outras normas jurídicas se


conformarem aos preceitos constitucionais. Sua base é nitidamente
estruturada em razoes político-sociais, não se levando em conta as
razoes de natureza jurídica.

O Jurista José Afonso da Silva, em seu Curso de Direito Constitucional


Positivo afirma que a supremacia constitucional material é reconhecida até
nas constituições costumeiras e flexíveis.
• formal se fundamenta na regra da rigidez. Possui um procedimento
constitucional especial para que a Carta Magna seja reformulada.
Exemplo disso é o "quorum" qualificado para as aprovações de
propostas de emendas à constituição.

De acordo com José Afonso da Silva:

"Nossa Constituição é rígida. Em conseqüência, é a lei fundamental e


suprema do Estado brasileiro. Toda autoridade só nela encontra
fundamento e só ela confere poderes e competências governamentais.
Nem o Governo federal, nem o Governo dos Estados, nem os dos
Municípios ou do Distrito Federal são soberanos, porque todos são
limitados, expressa ou implicitamente, pelas normas positivas daquela lei
fundamental. Exercem suas atribuições nos termos nela estabelecidos. Por
outro lado, todas as normas que integram a ordenação nacional só serão
válidas se conformarem com as normas da Constituição Federal." (Curso
de Direito Constitucional Positivo: São Paulo, 2007).

Visando defender a supremacia da norma constitucional das


inconstitucionalidades, a Constituição Federal/88 (rígida) tratou de
estabelecer técnica especial, denominada Controle de Constitucionalidade,
objeto deste estudo.

Para tanto, dispomos de cinco mecanismos diferenciados de Controle de


Constitucionalidade das leis ou atos normativos, quais sejam:

- Ação Direta de Constitucionalidade (ADIN), nas modalidades Genérica,


Interventiva e por Omissão;

- Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADECON);

- Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).

1.2 - O Controle de Constitucionalidade:


Para Alexandre de Moraes, controlar a constitucionalidade significa verificar
a adequação ou compatibilidade de uma lei ou ato normativo com a
Constituição, levando em conta seus requisitos formais ou materiais.

Assim, controlar a constitucionalidade é aplicar o Principio da


Compatibilidade Vertical pelo qual, se verifica a compatibilidade das demais
normas jurídicas, bem como, os atos administrativos com a Constituição,
proporcionando a unidade e a harmonia ao sistema normativo.

Justamente neste ponto, pode-se estabelecer um elo entre a supremacia


da norma e a rigidez constitucional. Por ser rígida, há a exigência de
procedimento especial para a alteração da constituição, conforme acima
mencionado, e, por isso, sobrepõe a norma constitucional às outras
normas jurídicas tidas como hierarquicamente inferiores, salvo às emendas
constitucionais.

1.3- EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONTROLE DE


CONSTITUCIONALIDADE DO BRASIL:

a) 1824 -> Poder Moderador, influência européia, soberania do parlamento


b) 1891 -> Criado o STF com inspiração EUA. Timidez do Judiciário na execução
do controle difuso, sucessivo e incidental – recurso extraordinário
c) 1934 ->manteve as alterações da carta anterior, adicionando:
 a inconstitucionalidade só poderia ser declarada por maioria absoluta do
Tribunal
 caberia ao Senado uma eventual suspensão do ato declarado
inconstitucional
 representação interventiva
d) 1937-> retirou a possibilidade de suspensão do ato pelo Senado, não tratou da
representação interventiva, diminuiu a supremacia do Judiciário
e) 1946 -> reproduziu a Carta de 1934, destaca-se o aperfeiçoamento da
representação interventiva
f) Emenda Constitucional 16/65 – fiscalização abstrata – representação
proposta pelo PGR quando houvesse infração aos princípios constitucionais
sensíveis.
g) 1967 -> negou a inconstitucionalidade no âmbito estadual e passou a
competência para suspender a representação interventiva para o Presidente
da República.
h) 1969 -> admitiu o controle abstrato nos Estados nos mesmos moldes do
Federal.
i) 1988 -> sistema misto ou híbrido. Inovações:
 maior número de legitimados para propor a ADIN
 exige a manifestação do Procurador Geral da República em todas as
ADINs e processos de competência do STF
 exige a impugnação do Advogado Geral da União nas ADINs
 admitiu ADIN no âmbito estadual face às respectivas Constituições
 cria a ADIN por omissão
 prevê a criação da ADPF
 recurso extraordinário passa a ter competência exclusivamente
constitucional.

1.4 - Inconstitucionalidades:

A Constituição vigente no Brasil estabeleceu duas formas de


inconstitucionalidades:

• Inconstitucionalidade por Ação: A inconstitucionalidade por ação


pode ser formal (orgânica) ou material.
Via de regra, a inconstitucionalidade por ação se dá quando da produção
de atos legislativos ou administrativos que contrariem normas ou princípios
estabelecidos na constituição.
Tal inconstitucionalidade é resultante da compatibilidade vertical das
normas, isto é, uma norma hierarquicamente inferior não poderá contrariar
uma cujo grau de hierarquia seja superior. A essa incompatibilidade se
denomina inconstitucionalidade da lei ou dos atos do Poder Público.
Tem-se a inconstitucionalidade por ação formal (orgânica) quando os atos
do Poder Público são elaborados por autoridades incompetentes ou em
desacordo com os procedimentos e formalidades estabelecidos no texto
constitucional.

Ocorrerá inconstitucionalidade por ação material quando o conteúdo dos


atos violarem dispositivo constitucional.

Nas palavras de José Afonso da Silva:

"... incompatibilidade vertical de normas inferiores (leis, decretos, etc.)


com a constituição é o que, tecnicamente, se chama inconstitucionalidade
das leis ou dos atos do Poder Público, e que se manifesta sob dois
aspectos: (a) formalmente, quando tais normas são formadas por
autoridades incompetentes ou em desacordo com formalidades ou
procedimentos estabelecidos pela constituição; (b) materialmente, quando
o conteúdo de tais leis ou atos contraria preceito ou princípio da
constituição." (Curso de Direito Constitucional Positivo: São Paulo, 2007).
No que tange aos requisitos formais de constitucionalidade, a obediência
ao processo legislativo para a edição de leis e atos do Poder Público é de
fundamental importância.
Os requisitos formais de constitucionalidade são classificados
em:

Requisitos formais subjetivos (os requisitos estão subordinados às


regras de iniciativa. Ao contrariá-los, tem o vicio de iniciativa);

Requisitos formais objetivos (São presos à regras que regulam outras


fases do processo legislativo, tais como a exigência do "quorum" para
aprovação de certa matéria);

Requisitos materiais de constitucionalidade se relacionam à


compatibilidade do conteúdo ou objeto da lei ou do ato normativo com a
norma constitucional.

• Inconstitucionalidade por Omissão: A inconstitucionalidade por


omissão se dá quando não são praticados atos legislativos ou
normativos exigidos pela Constituição, por omissão do legislador.

Mais uma vez recorremos à José Afonso da Silva para ilustrar a questão: a
Constituição prevê o direito de participação dos trabalhadores nos lucros e
na gestão das empresas, conforme definido em lei, mas, se esse direito
não se realizar, por omissão do legislador em produzir a lei aí referida e
necessária à aplicação plena da norma, tal omissão se caracterizará como
inconstitucional.
Ocorre, então, o pressuposto para a propositura de uma ação de
inconstitucionalidade por omissão, visando obter do legislador a elaboração
da lei em causa. Outro exemplo: a Constituição reconhece que a saúde e a
educação são direitos de todos e dever do estado, conforme os Artigos 196
e 205, mas se não se produzirem os atos legislativos e administrativos
indispensáveis para que se efetivem tais direitos em favor dos
interessados, aí também teremos uma omissão constitucional do Poder
Público que possibilita a interposição da Ação de Inconstitucionalidade por
Omissão, estipulada pelo Artigo 103, § 2º.

LEGISLAÇÃO:

Art. 103- Podem propor ação direta de constitucionalidade e ação


declaratória de inconstitucionalidade:

§ 2º- Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar


efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para
a adoção das providencias necessárias e, em se tratando de órgão
administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
Entretanto, dentro do tema Inconstitucionalidade, restam ainda alguns
comentários sobre o que seja a Inconstitucionalidade Originária ou
Superveniente e a Inconstitucionalidade Total ou Parcial.

1.5 - Inconstitucionalidade Originária ou Superveniente:

• Entende-se por Originária, a inconstitucionalidade decorrente de um


ato violador da Constituição vigente.

• Por Superveniente, tem-se a que surge quando uma nova norma


constitucional dispõe em contrario, relativamente a uma lei ou ato
administrativo anterior.

Grande parte da Doutrina afirma que em circunstâncias como esta,


não existe uma inconstitucionalidade, mas sim uma revogação, a
qual pode se dar de modo total (ab-rogação), parcial (derrogação),
ou ainda não ser recepcionada pela Constituição que entrará em
vigor.

1.6 - Inconstitucionalidade Total ou Parcial:

• Será total a inconstitucionalidade quando abranger toda a lei ou todo


o ato normativo. Em síntese: como nada poderá ser "salvo", tudo
será nulo.

• Já a inconstitucionalidade parcial alcança apenas uma parte da lei ou


do ato normativo. Então, alguns trechos da lei ou do ato
administrativo poderão continuar existindo, posto que não
desobedeça a norma constitucional.

1.7 - Espécies do Controle de Constitucionalidade:

O controle de constitucionalidade poderá acontecer em dois momentos


distintos e por isso, recebe a classificação de:

• Controle de constitucionalidade preventivo: Sua finalidade é


impedir que alguma lei ou ato normativo dotado de
inconstitucionalidade faça parte do ordenamento jurídico. Entretanto,
existem algumas restrições ao controle da constitucionalidade de uma
lei ou ato normativo em formação, exercidas pelo Judiciário.

Contudo, ao Parlamentar envolvido no processo legislativo impetre


mandado de segurança contra proposta de emenda à Constituição
extrapole os limites do Poder Constituinte Derivado ou do projeto de lei
que desrespeite as regras constitucionais do processo legislativo (STF,
RDA, 138/158 e MS 24.041).
Vale dizer que o Supremo Tribunal Federal-STF não tem admitido mandado
de segurança quando o pedido estiver fundamentado pela violação das
disposições regimentais das Casas Legislativas.

Por fim, no que tange ao Controle de Constitucionalidade Preventivo,


tome-se, por exemplo, o controle exercido pelo Legislativo, através de
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), quando emite parecer pela
inconstitucionalidade de uma proposição legislativa, bem como, o exercido
pelo Chefe do Executivo quando veta (veto jurídico) uma proposição de lei
por te-la como inconstitucional.

• Controle de constitucionalidade repressivo: Uma vez que o


controle de constitucionalidade preventivo recai apenas sobre a
proposição ou projetos de lei ou sobre a proposta de emenda à
Constituição, o controle de constitucionalidade repressivo é tido como o
autêntico controle de constitucionalidade.

O controle de constitucionalidade repressivo é realizado quando já existe


uma lei ou ato normativo e, tem por objetivo a retirada desta lei ou ato
normativo do ordenamento jurídico, já que por certo, contraria a Carta
Maior.

A princípio, o controle de constitucionalidade repressivo é realizado pelo


Judiciário. Mas, também pode ser realizado excepcionalmente, por Casas
Legislativas, como ocorre pela Comissão Mista do Congresso Nacional que
age diante de inconstitucionalidade de medida provisória editada pelo
Presidente da República.

A sustação de ato normativo do Executivo pelo Legislativo quando uma lei


delegada exorbita dos limites de delegação legislativa é outro típico
exemplo ilustrativo de tal situação de controle de constitucionalidade
repressivo não exercido pelo Judiciário.

Com base no Art. 23 da CF/88, também atipicamente, pode o Executivo


exercer o controle de constitucionalidade repressivo. Deste modo, o
Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal,
além dos Prefeitos podem negar o cumprimento de uma lei ou ato
normativo por entenderem estar diante de uma inconstitucionalidade, até
que o Judiciário analise e aprecie a questão suscitada.

De acordo com a Súmula 347 do Supremo Tribunal Federal- STF, os


Tribunais de Conta podem, no caso concreto, deixar de aplicar as leis e os
atos normativos que reputarem inconstitucionais.

Súmula 347 STF- O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições,


pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.
CONCLUSÃO:
Bibliografia:

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