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Carlos Magno

Do Ato Administrativo COMPETÊNCIA: a capacidade, o poder, de


produzir o ato. É atribuída exclusivamente por lei.
NATUREZA DO ATO ADMINISTRATIVO FORMA: meio de manifestação do ato. O
1 – Ato X Fato: distinção pelo critério do aspecto como se apresenta. Há de ser, sempre, aquela
elemento volitivo. estabelecida em lei. A forma mais usual é a escrita.
2 – Ato jurídico X ato não jurídico: o critério do FINALIDADE: o objetivo final do ato, que outro
interesse. não é, senão o atendimento do interesse coletivo.
3 – Ato Administrativo X Ato da Administração.
Fundamento Legal: Lei 4.717/65, artigo 2º:
4 – Ato Administrativo como resultado do
exercício da função residual. “Art. 2º São nulos os atos lesivos ao
patrimônio das entidades mencionadas no artigo
anterior, nos casos de:
CONCEITOS:
“Toda manifestação unilateral de vontade da a) incompetência;
Administração Pública que, agindo nessa qualidade, b) Vício de forma;
tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, c) Ilegalidade do objeto;
modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor d) Inexistência dos motivos;
obrigações aos administrados ou a si própria.” (Hely L.
e) Desvio de finalidade.
Meirelles, 24ª, 132).
Parágrafo único. Para a conceituação dos
“A declaração do Estado ou de quem o casos de nulidade observar-se-ão as seguintes
represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com normas:
observância da Lei, sob o regime jurídico de direito a) a incompetência fica caracterizada
público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário” quando o ato não se incluir nas atribuições legais do
(Maria Sylvia Z. di Pietro, 12ª, 181). agente que o praticou;
“Toda prescrição, juízo ou conhecimento, b) o vício de forma consiste na omissão ou
predisposto à produção de efeitos jurídicos, expedida na observância incompleta ou irregular de formalidades
pelo Estado ou por quem lhe faça as vezes, no indispensáveis à existência ou seriedade do ato;
exercício de suas prerrogativas e como parte c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o
interessada numa relação, estabelecida na resultado do ato importa em violação de lei,
conformidade ou na compatibilidade da Lei, sob o regulamento ou outro ato normativo;
fundamento de cumprir finalidades assinaladas no d) a inexistência dos motivos se verifica
sistema normativo, sindicável pelo judiciário” quando a matéria de fato ou de direito, em que se
(D.Gasparini, 5ª, 55). fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou
juridicamente inadequada ao resultado obtido;
“Declaração do Estado (ou de quem lhe faça as
vezes – como por exemplo um concessionário de e) o desvio de finalidade se verifica quando
serviço público), no exercício de prerrogativas públicas, o agente pratica o ato visando a fim diverso, explícita
manifestadas mediante providências jurídicas ou implicitamente, na regra de competência.
complementares da Lei a título de lhe dar
cumprimento, e sujeitas a controle de legitimidade por Teoria dos Motivos Determinantes:
órgão jurisdicional”. (Celso A. Bandeira. de Mello. 12ª, “De acordo com esta teoria, os motivos que
330-331). servem de suporte para a prática do ato administrativo,
sejam eles exigidos por Lei, sejam eles alegados
REQUISITOS: facultativamente pelo agente público, atuam como
São os elementos essenciais à validade do ato, causas determinantes de seu cometimento. A
sem os quais ele não se aperfeiçoa, não produzindo os desconformidade entre os motivos e a realidade
efeitos desejados. A ausência de qualquer deles acarreta a invalidade do ato”. (Bastos, Celso R. “Curso de
Direto Administrativo”. Celso Bastos editor, 2002, p. 151)
compromete a eficácia do ato. São eles:
MOTIVO: as razões de fato e de direito que
ATRIBUTOS:
justificam a produção do ato.
São características inerentes ao próprio ato.
OBJETO: o conteúdo, a essência, do ato. O Presumem-se presentes quando da sua produção e,
efeito jurídico que a administração busca produzir com ao contrário dos requisitos, não estão obrigatoriamente
o ato. presentes em todos os atos. São atributos do ato:

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PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: Porque D – Atos Enunciativos: certidões, atestados,


dotado dos requisitos, os atos presumem-se legítimos. pareceres, parecer normativo, parecer técnico,
Essa presunção, todavia, é presunção “iuris tantum”, apostilas.
ou seja, presunção relativa, já que admite contestação. E – Atos Punitivos: multa, interdição de
AUTO – EXECUTORIEDADE: Os atos produzem atividade, destruição de coisas.
seus efeitos sem necessidade de algo que lhes sirva F - Atos Punitivos de Atuação Interna:
de meio. A simples produção do ato já é suficiente para advertência, suspensão, destituição, demissão,
desencadear efeitos jurídicos. cassação.

IMPERATIVIDADE: O ato é manifestação EXTINÇÃO : (Gasparini, 5ª, 94).


unilateral e decorre do poder de império. Assim, impõe I – Ato eficaz:
ao administrado o querer da Administração. Este
1 – Pelo cumprimento dos seus efeitos:
atributo deriva, também, do princípio da supremacia do
interesse coletivo. Esgotamento do prazo.
Execução do ato.
CLASSIFICAÇÃO: Por ter alcançado seu objetivo.
As divergências doutrinárias quanto a este ponto 2 – Pelo desaparecimento do sujeito da
são consideráveis, até mesmo porque qualquer relação jurídica.
classificação depende, e muito, do parâmetro adotado. 3 – Pelo desaparecimento do objeto da
Assim, Hely Lopes Meirelles propõe a seguinte relação jurídica.
classificação: 4 – pela retirada:
A - Quanto ao destinatário: gerais e individuais. Revogação
B – Quanto ao alcance: internos e externos; Invalidação
C – Quanto ao objeto: império; gestão e Cassação
expediente; Caducidade
D – Quanto ao regramento: vinculados e 5 – pela renúncia.
discricionários; II – Ato Ineficaz:
E – Quanto à formação: atos simples, 1 – Pela recusa.
complexos e compostos;
2 – Pela mera retirada.
F – Quanto ao conteúdo: ato constitutivo,
extintivo, declaratório, alienativo, modificativo ou
EFEITOS DA EXTINÇÃO:
abdicativo.
A – “Ex-Tunc” – Retroativos. A extinção do ato
G – Quanto à eficácia: ato válido, nulo e prejudica os efeitos produzidos, até onde possível, de
inexistente. modo a buscar o “status quo ante” , anterior à sua
H – Quanto à exeqüibilidade: perfeito, produção. Decorre, portanto, de anulação do ato.
imperfeito, pendente e consumado;
I – Quanto à retratabilidade: irrevogável, B – “Ex – Nunc” – Não retroativos. A extinção do
revogável e suspensível. ato conserva todos os efeitos até então produzidos,
J – Quanto ao modo de execução: auto- validando-os. É decorrência, portanto, da revogação do
executório e não auto-executório. ato administrativo.
L – Quanto aos efeitos: constitutivo,
desconstitutivo e de constatação. CONVALIDAÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS:
CONCEITO:
Procedimento para recuperação de atos
ESPÉCIES:
administrativos que apresentem vícios sanáveis.
A – Atos Normativos: decretos; regulamentos;
instruções normativas; regimentos; resoluções; FUNDAMENTO LEGAL:
deliberações. Art. 55 da Lei nº 9.784/99:
B – Atos Ordinatórios: instruções; circulares, “Art.55 – Em decisão na qual se evidencie não
avisos, portarias, ordens de serviço, ofícios, acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a
despachos. terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis
poderão ser convalidados pela própria Administração”.
C – Atos Negociais: licenças, autorização,
permissão, aprovação, admissão, visto, homologação, CONDIÇÕES E LIMITES:
dispensa, renúncia, protocolo administrativo. • Ato da “própria Administração”.
• Discricionariedade da convalidação.

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• Existência de vício sanável.


• Inexistência de prejuízo ao erário.
• Inexistência de prejuízo a terceiros.

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