REGIMENTO

INTERNO

Ervedal da Beira, 27 de Janeiro de 2010

Conselho Geral do Agrupamento de Escolas da Cordinha

 REGIMENTO INTERNO DO
CONSELHO GERAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CORDINHA

Índice

Pág.
Artigo 1.° – Âmbito e Definição ___________________________________________________ 1
Artigo 2.° – Composição ________________________________________________________ 1
Artigo 3.° – Competências _______________________________________________________ 1
Artigo 4.° – Designação de Representantes _________________________________________ 2
Artigo 5.° – Eleições ____________________________________________________________ 3
Artigo 6.° – Mandato ___________________________________________________________ 3
Artigo 7.° – Funcionamento _____________________________________________________ 3
Artigo 8.° – Convocatórias _______________________________________________________ 4
Artigo 9.° – Reuniões ___________________________________________________________ 4
Artigo 10.° – Deliberações _______________________________________________________ 5
Artigo 11.° – Disposições Finais ___________________________________________________ 5

Conselho Geral do Agrupamento de Escolas da Cordinha

 Artigo 1.°
Âmbito e definição

1- O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas
orientadoras da actividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação
da comunidade educativa.

Artigo 2.°
Composição

1- O Conselho Geral é constituído por quinze elementos:

- cinco representantes do pessoal docente;
- dois representantes do pessoal não docente;
- quatro representantes dos pais e encarregados de educação;
- dois representantes do município;
- dois representantes da comunidade local, cooptados pelos restantes.
2- O Director participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.

Artigo 3°
Competências

1- Ao Conselho Geral compete:

a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros;
b) Eleger o Director, nos termos dos artigos 21.° a 23.° do Decreto-Lei n.° 75/2008, de 22
de Abril;
c) Aprovar o Projecto Educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;
d) Aprovar o Regulamento Interno;
e) Aprovar o Plano Anual de Actividades ou o Plano Plurianual de Actividades;
f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do Plano Anual
de Actividades;
g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;
h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do Orçamento;
i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Director, das
actividades no domínio da Acção Social Escolar;
j) Aprovar o relatório de Contas de Gerência;

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 k) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;
l) Pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários;
m) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;
n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;
o) Definir os critérios para a participação do Agrupamento em actividades pedagógicas,
científicas, culturais e desportivas;
p) Destituir o Director.
2- O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em
efectividade de funções.
3- No desempenho das suas competências, o conselho geral tem a faculdade de requerer aos
restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento
e a avaliação do funcionamento do Agrupamento e de lhes dirigir recomendações, com
vista ao desenvolvimento do projecto educativo e ao cumprimento do plano anual de
actividades.

Artigo 4.°
Designação de Representantes

1- Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente no Conselho Geral são

eleitos separadamente pelos respectivos corpos.
2- Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em Assembleia Geral
de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento, sob proposta das respectivas
organizações representativas.
3- Os representantes do município são designados pela Câmara Municipal, podendo esta
delegar tal competência nas Juntas de Freguesia.
4- Os representantes da comunidade local, quando se tratam de individualidades ou
representantes de actividades de carácter económico, social, cultural e científico ou
representantes da comunidade local, são cooptados pelos demais membros do Conselho
Geral.
5- Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de instituições
ou organizações são indicados pelas mesmas.

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 Artigo 5.°
Eleições

1- Os representantes referidos no n.° 1 do artigo anterior candidatam-se à eleição,

apresentando -se em listas separadas.
2- As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual
ao dos respectivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a
membros suplentes.
3- As listas do pessoal docente devem assegurar a representação adequada dos diferentes
níveis e ciclos de ensino assim como da categoria dos professores titulares.
4- A conversão dos votos em mandatos faz -se de acordo com o método de representação
proporcional da média mais alta de Hondt.

Artigo 6.°
Mandato

1- O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de quatro anos, sem prejuízo
do disposto nos números seguintes.
2- O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação tem a duração de
dois anos escolares.
3- Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto
perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.
4- As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo
primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência, na lista a que
pertencia o titular do mandato, com respeito pelo disposto no n.° 4 do artigo anterior.

Artigo 7.°
Funcionamento

1- O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente

sempre que convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de
um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por solicitação do director.
2- As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita a participação
de todos os seus membros.

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 Artigo 8.°
Convocatórias

1- As reuniões ordinárias terão que ser convocadas com 5 dias úteis de antecedência.
2- As reuniões extraordinárias terão que ser convocadas com 2 dias úteis de antecedência.
3- As convocatórias, com ordem de trabalhos, local, data e horário, serão enviadas via postal
ou entregues por protocolo aos membros do Conselho.
4- A mesma convocatória será ainda afixada, em local próprio, na sala de professores da
escola-sede do Agrupamento e colocada no sítio do Agrupamento.
5- Os documentos a apreciar/aprovar pelo Conselho Geral devem ser enviados a todos os
seus membros em conjunto com a convocatória ou, no caso de não ser possível, com a
antecedência mínima de 5 dias úteis.

Artigo 9.°
Reuniões

1- As reuniões têm início à hora marcada, com a totalidade dos seus membros, ou quinze
minutos mais tarde, com a maioria dos elementos que o constituem.
2- Caso não seja possível reunir o quórum necessário, o presidente convoca nova reunião,
fixando desde logo o dia e a hora da sua realização.
3- Os membros do Conselho Geral assinam a folha de presenças durante a reunião.
4- Nenhum membro deverá ausentar-se da reunião sem comunicação ao presidente da
mesma.
5- As reuniões têm a duração máxima de 2 horas e 30 minutos.
6- Sempre que os assuntos não sejam todos tratados no tempo previsto, deverá ser acordada
ou convocada nova reunião do órgão para a semana seguinte.
7- A reunião poderá prolongar-se, desde que haja unanimidade nesta decisão, por parte dos
presentes.
8- As actas da reunião são elaboradas por um elemento dos serviços administrativos do
Agrupamento designado pelo Director.
9- O presidente da reunião colaborará na elaboração da acta.
10- As actas de cada reunião são postas à aprovação, na reunião seguinte àquela a que dizem
respeito ou, se o órgão o entender, em minuta, no final da reunião.

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11- Após a aprovação, as actas ficarão guardadas em suporte informático e impressas em
folhas de papel de formato A4, de acordo com as especificações em uso no Agrupamento.
As folhas impressas serão arquivadas em pasta própria e assinadas pelo presidente do
Conselho Geral e pelo secretário da mesma.
12- Após aprovação, as actas serão disponibilizadas no sítio do Agrupamento.

Artigo 10.°
Deliberações

1- As deliberações serão tomadas por maioria relativa, excepto nos casos previstos na lei.
2- A votação é nominal, com a excepção para os casos previstos na lei que fundamentam a
votação por sufrágio secreto e presencial.

Artigo 11.°
Disposições Finais

1- As dúvidas suscitadas na interpretação do presente regimento e as suas omissões são

apresentadas ao presidente do Conselho Geral que tomará as providências que considere
adequadas.
2- O Regimento Interno poderá ser revisto, mediante proposta do presidente ou de um terço
dos membros do Conselho Geral.
3- As alterações introduzidas carecem de aprovação por maioria absoluta dos votos dos
membros que constituem este conselho.
4- O Regimento Interno do Conselho Geral é disponibilizado a todos os seus membros e
arquivado em dossier próprio juntamente com a documentação relativa aos trabalhos do
órgão.
5- Ao presidente compete organizar e conservar o dossier referido no número anterior.
6- Após aprovação, o Regimento Interno será disponibilizado no sítio do Agrupamento.

Ervedal da Beira, 27 de Janeiro de 2010

O Presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas da Cordinha,

(António José de Sá Martins)

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