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11. Que avaliação faz da sua última (ou atual) experiência profissional?
Não se queixe e, em caso algum, critique a empresa e respectivos colaboradores. Diga
sempre alguma coisa positiva, ou o ambiente de trabalho ou o produto/serviço da
empresa. Se começar a apontar defeitos ao seu emprego anterior correrá o risco de o
entrevistador achar que o mesmo pode acontecer no futuro relativamente aquela
empresa.
12. Até hoje, quais foram as experiências profissionais que lhe deram maior
satisfação?
Seja qual for a sua escolha, justifique bem os motivos. Tente mencionar as mais
recentes e que sejam mais adequadas aos seus objetivos profissionais.
Assim, direcionamos nossos objetivos para que possamos disponibilizar aos nossos
clientes, no Brasil e no exterior, uma assessoria de alto nível técnico, mas, principalmente,
com credibilidade e resultados.
Nossos softwares têm arquitetura voltada para a Internet, visando disponibilizar dados aos
clientes de forma rápida e com menor custo, em conceito “ real time ”, priorizando a troca
eletrônica de informações e a transparência nas operações.
1. Qual sua opinião sobre a empresa ou chefe anterior? Nunca fale mal, evite
até mesmo críticas construtivas, e nem mesmo pense em fazer comparações,
mesmo que as 2 empresas sejam concorrentes diretas – aqui quem está sendo
avaliado é você, e não o ex-chefe, e falar mal dele em sua ausência raramente
conta ponto a seu favor neste contexto. Era uma boa empresa, e o chefe sempre
agiu com você como um excelente profissional.
2. O que você não gostava no emprego anterior? Não se queixe, e não se
esqueça de que quem está sendo avaliado aqui é apenas você, e não o emprego
anterior. Você gostava de tudo.
3. Avalie honestamente seu antigo chefe e empresa, pontos positivos e
negativos. Mesma rotina: você lembra de pontos positivos, e eles são todos
sinceros, honestos – e pensados de antemão. O seu avaliador não está nem aí
para a empresa anterior, ele quer saber se você é leal, se leva as coisas para o
lado pessoal, se fala sobre a empresa quando está fora dela, etc.
Pegadinhas comuns
• A armadilha do silêncio: após perguntas “difíceis”, como a do seu “maior
defeito”, ou “maior arrependimento”, alguns avaliadores com pretensões
psicológicas empregam um velho truque: ao invés de continuar a entrevista,
fazer um comentário ou a próxima pergunta, eles simplesmente ficam em
silêncio, encarando o entrevistado sem passar nenhuma mensagem (de
desaprovação, etc.) com sua expressão facial. Isto é uma pegadinha, e bastante
gente cai – ao perceber a situação de stress, assumem que o entrevistador
considerou a resposta errada, mentirosa, insuficiente, ridícula ou qualquer outra
coisa, e começam a tentar “consertar”, muitas vezes com resultados desastrosos
para si mesmo. A intenção é mesmo intimidar e provocar stress, para ver como o
candidato se sai. Se tentarem isso com você, aguarde alguns segundos
calmamente, e em seguida não afirme nada, apenas pergunte: “há algo mais que
eu possa esclarecer sobre este ponto?” Se o entrevistador continuar em silêncio,
simplesmente aguarde silenciosamente também, em atitude respeitosa e séria,
prestando atenção a ele,como se estivesse dando a ele tempo para pensar, até que
ele perceba que você não se intimidou e nem vai “se entregar”.
• O dilema das informações confidenciais: para este não há solução simples. Se
nas perguntas sobre seu antigo emprego ou chefe você perceber que o
entrevistador de fato parece esperar receber respostas objetivas sobre questões
internas da empresa em que você atualmente trabalha ou recentemente
trabalhou, você terá um dilema entre sua integridade e o seu interesse em
agradar o entrevistador. E a integridade deve ganhar em qualquer situação,
especialmente em uma entrevista de emprego. No máximo responda o que
considerar como informação pública, mas nunca viole a confidencialidade das
informações sensíveis da empresa – e responda, de forma clara e sem se alongar,
que ir além do que você disse violaria seu compromisso de confidencialidade.
Evite falar que violaria a ética, a não ser que você queira ofender o entrevistador,
pois isso equivale a dizer que ele está sendo anti-ético. Note que em muitos
casos, a pressão para que você revele segredos de outra companhia é um teste, e
você passa apenas se resistir a ela.
• O problema hipotético sem solução: Esta é uma questão comum em seleções
de executivos: você recebe uma breve descrição de uma situação desafiadora e
complexa, e a pergunta: como você resolveria esta situação? Note que
dificilmente o problema é na sua área de conhecimento específico, e mesmo que
seja, dificilmente você terá recebido dados suficientes para poder saber como
começar, ou como garantir o sucesso. A não ser que isso ocorra no contexto de
uma avaliação de criatividade, ou em uma dinâmica de grupo, sua melhor
chance pode ser considerar que se trata de uma pegadinha clássica, e entender
que o que você deve responder é como agiria para resolver o problema:
levantaria tais e tais dados, consultaria tais e tais pessoas, contrataria este e
aquele serviço, e então daria a ordem a tal e tal departamento. Caso contrário, se
você simplesmente propuser uma solução sem nenhum dado para suportá-la, vai
parecer que seu processo de tomada de decisão é bastante falho.