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TREINAMENTO TÉCNICO

E COMERCIAL

Tratamento e
Aplicação do Ar Comprimido
Tratamento e
Aplicação do Ar Comprimido

Índice
O Ar Comprimido - Prólogo 3

Atmosfera / Ar comprimido / Composição / Contaminantes 3

Ar Comprimido / Compressores de Ar 4

Ar Comprimido / Tratamentos 4

Ar Comprimido / Secagem 8

Elementos Complementares 12

Procedimentos de Otimização e Racionalização do Ar Comprimido 13


O Ar Comprimido / Prólogo
Produzir ar comprimido significa em termos apropriados, acumular energia para acionamento de engenhos diversos em aplicação
mecânica, ou para participar como coadjuvante indispensável em transformação de matérias primas em processos de produção industrial.
O uso do ar comprimido portanto poderá ser como fator de energia quando no acionamento de ferramentas, máquinas, transporte de
materiais, etc., ou como exipiente auxiliar em processos de reação química, quer seja pelo seu valor molecular, ou pela incidência do fator
de pressão. Há ainda o uso rotineiro como elemento de sustentação, como no caso de calibragem de pneus ou ainda para limpeza em
manutenção e produção. Como elemento natural abundante, o ar comprimido está para a mecânica como a água está para os processos
diversos das mais variadas atividades humanas, sendo praticamente infinita a sua utilidade e versatilidade, fazendo com que ele tenha
uma importância e utilidade comparáveis ao solvente universal (água).

Porém, há que se discernir 2 fatores distintos no seu universo de uso: uma coisa é gerar o ar comprimido, a outra é adequá-lo a cada
necessidade de aplicação. Gerar ar comprimido é submetê-lo a um processo mecâncio de transformação de volume e alteração de
pressão. Pode-se fazer estas transformações utilizando compressores de ar dos mais diversos tipos desde diafragma, alternativos de
pistão, rotativos de parafuso, etc... A fonte alimentadora será sempre e invariavelmente a atmosfera no local de instalação, sujeita a todas
as variações de ordem climática e atmosférica, e fatores mecânicos de interferência. De acordo com o local e método utilizado portanto, o
ar comprimido poderá ter composição variável, conferindo-lhe propriedades físicas nem sempre iguais em cada caso, o que poderá
interferir nos processos onde será aplicado.

Atmosfera / Ar Comprimido /
Composição / Contaminantes
0
Basicamente a composição do ar atmosférico é: 78% nitrogênio, 21% oxigênio e 1% de outros gases e partículas. A uma temperatura de 0
3
e à pressão de 1 ATM, 1 cm de ar possui 27 trilhões de moléculas e, mesmo assim, há um imenso espaço vazio entre elas. Nos grandes
3
centros urbanos, o número de partículas pode atingir 500.000 por m , enquanto que num ambiente industrial pesado, este número poderá
subir para 140 milhões, sendo que 80% destas partículas de dimensão inferior a 2 microns (0,002 mm). De acordo com o tipo de
compressor utilizado, este impressionante número de partículas e moléculas será acrescido de um número igualmente enorme de outras,
originárias dos materiais construtivos e componentes acessórios na geração do ar comprimido, como lubrificantes, metais, elementos de
vedação, partículas de descamação, óxidos, etc... É por isso que em muitos casos, o ar comprimido precisará de tratamento adequado a
fim de que se lhe purifique sua composição, alterando suas propriedades físicas e químicas, fazendo com que se transforme em elemento
atuante porém sem interferir nos processos. O não tratamento adequado portanto do ar comprimido, poderá causar transtornos diversos
desde às atividades simples como nas mais complexas. Como exemplo, vapores ou condensado de água no ar comprimido, afetarão a
textura e acabamento em pinturas e envernizamentos. Água, partículas sólidas, óleos ou outros produzirão danos irreparáveis em circuitos
pneumáticos e eletrônicos em sofisticadas máquinas. Todos os elementos estranhos à atmosfera na sua composição primária, alterarão
sua característica de inocuidade, produzindo contaminação nos processos químicos e de produção de alimentos. Enfim, considera-se
contaminante tudo o que não compõe a atmosfera originalmente, e a presença destes contaminantes em ar comprimido é sempre
indesejável. Um dos contaminantes mais insidiosos em ar comprimido é a água, isto porque, além de ser um corpo estranho em
pneumática, ela está sujeita à alteração de suas características por influência do fator temperatura, inevitável nos processos de
compressão. Desta maneira ela irá variar seu estado de gasoso para sólido ou vice-versa, em diferentes pontos da geração até a
distribuição do ar comprimido, podendo surgir nos locais mais imprevisíveis ao longo do circuito. Onde quer que seja que se encontre
porém, sempre trará transtorno aos processos. Por tudo isso, há necessidade do tratamento adequado a cada caso ou aplicação, tornando
o tratamento do ar em sí, um capítulo à parte mas, igualmente tão importante quanto a geração, pois se no primeiro caso se produz o
fornecimento e a fonte alimentadora de energia, no segundo a qualidade e eficiência.

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Ar Comprimido / Compressores de Ar
O ar comprimido e seus contaminantes variam também de acordo com o processo de geração, variando por conseguinte seus métodos de
tratamento. Comumente para uso industrial ou profissional, utiliza-se compressores alternativos de pistão, ou rotativos de parafuso, com
uma enorme diferença de projetos e resultados entre ambos. Os compressores alternativos de pistão, são classificados como adiabáticos
e isto significa que, o ar comprimido por eles gerado, uma vez descarregado, será armazenado em recipiente ou meio sem contato com
outra massa ou substância, com a qual possa trocar calor. Ademais, a forma construtiva dos compressores alternativos de pistão tem
peças diversas em atrito, potencializando o aquecimento natural no processo de compressão de ar. É comum na câmara de descarga do 2º
estágio de um compressor de pistão, uma temperatura de até 2600C, o que permitirá que este ar chegue ao reservatório a uma temperatura
de até 300 ou mais acima da temperatura ambiente. Esta temperatura manterá por exemplo, a água em estado gasoso porém, à medida
que esta temperatura for reduzida no percurso entre o reservatório, tubulação e ponto de uso, teremos a condensação, prejudicando os
processos de aplicação.

Nos compressores rotativos de parafuso, temos o sistema isotérmico isto é, o ar comprimido gerado será imerso em meio líquido (óleo)
onde trocará calor. Além disso, a unidade geradora de parafuso não tem atrito no ponto de compressão o que por si já garante
temperaturas mais baixas. Os compressores rotativos de parafuso tem ainda um sistema de arrefecimento para seu circuito de óleo/ar,
proporcionando com que tudo isso possa gerar ar comprimido a uma temperatura no máximo 15 a 200 acima da temperatura ambiente, em
condições ideais de instalação.

Ar Comprimido / Tratamentos
O tratamento do ar comprimido poderá ser parcial ou total de acordo com a exigência de cada caso. Geralmente ele é a associação de
vários recursos aplicados isolada ou simultaneamente, dependendo do resultado que se queira e da qualidade do ar de admissão e
temperatura ambiente. Sumariamente poderá se tratar o ar comprimido utilizando os recursos seguintes:

Eliminação de partículas sólidas: Filtros de partículas


Eliminação de odores: Filtros adsorventes (carvão ativado)
Eliminação de condensado: Separadores de condensado
Purgadores (manual / automático / eletrônico)
Filtros coalescentes
Todos os meios aqui descritos e mais os secadores atendem à Norma ISO 8573 (Vide página 11).
FILTROS DE PARTÍCULAS

Os filtros de partículas como o próprio nome diz, retêm partículas sólidas em granulometria variada. São indicados para reter
contaminantes sólidos que causam danos diversos aos circuitos e às tubulações, bem como às vedações dos sistemas pneumáticos.
Existem vários tipos de filtros de partículas, porém todos com a mesma função, diferenciando-se apenas pela forma como são compostos
seus elementos, alterando sua eficiência para os mais diversos tipos de contaminantes. Para termos uma idéia do que representam os
3
contaminantes em ar comprimido, vale a pena lembrar que em 1 cm de ar à pressão de 1 ATM, contém nada menos que 30.000 partículas
3 3
de pó, além de outros. Se considerarmos o fato de que para se obter 1 m de ar comprimido a 100 psi, precisamos de 8 m de ar à pressão
atmosférica, torna-se fácil concluir que, reduzido este volume, à esta proporção o número de partículas será de nada menos que 240.000
3 0
por cm . Um compressor de ar com deslocamento de 1130 litros de ar por minuto (40 pcm) a uma temperatura de 30 C e umidade relativa do
ar de 75%, arrasta cerca de 2 bilhões de partículas sólidas por hora. Os filtros de partículas baseiam sua eficiência em uma escala
granulométrica em microns (µ) 1 microm (µ) = 1mm/1000 ou seja, a milésima parte de 1 mm.

Para exemplificar algumas partículas dimensionalmente em microns temos:


grão de sal refinado 100 µ fumaça industrial 0,1 a 100 µ
cabelo humano Ø 70 µ pó de carvão 1,0 a 10,0 µ
pó dentifrício 10 µ pó de argila 1,0 a 10 µ
bactéria 2µ cinzas 10,0 µ
vírus 0,01 µ areia fina 100 µ
fumaça de cigarro 0,01 a 1 µ

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Aqui estão os tipos de filtros de partículas:

FILTRO DE AGLOMERADOS FILTRO TIPO TELA

PARTÍCULA
PARTÍCULA
LONGILÍNEA
LONGILÍNEA
NÃO ATRAVESSA
DIFÍCIL PENETRAÇÃO

O elemento força o fluxo de ar por um caminho tortuoso e longo, dificultando a penetração MALHA DO ELEMENTO FILTRANTE
das partículas. Parte das partículas choca-se com o elemento e se precipita para o fundo
do filtro. Outra parte delas fixa-se ao elemento, e uma pequena parte penetra nos poros, GERALMENTE APLICADAS NA SELEÇÃO
diminuindo a capacidade de fluxo, provocando perda de carga. DE PARTÍCULAS "PENEIRAS SELETORAS"

ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO E FLUXO DO AR EM FILTROS DE PARTÍCULAS

ENTRADA SAÍDA

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FILTROS ADSORVENTES

São elementos filtrantes compostos por carvão ativado que têm a finalidade de eliminar odores presentes no ar admitido deixando o ar
isento destes odores. São mais utilizados em odontologia, medicina e indústrias alimentícias.

ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO E FLUXO DO AR EM FILTROS ADSORVENTES

ENTRADA SAÍDA

ELIMINAÇÃO DE CONDENSADO

SEPARADORES DE CONDENSADO

São mecanismos estrategicamente instalados em pontos diversos da tubulação pneumática para favorecer a condensação e retirada de
água da rede. São dotados de dreno para a descarga de água, podendo este ser de acionamento manual ou automático.

CORPO

ENTRADA DE AR SAÍDA DE AR

DEFLETOR
CARCAÇA

ELEMENTO

ANTEPARO DO CONDENSADO

CÂMARA

AUTO DRENO

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PURGADORES

São os drenos de descarga do condensado distribuídos ao longo do circuito pneumático. Sua instalação é praticamente indispensável
mesmo nos casos onde não haja necessidade de tratamento do ar. O principal ponto de instalação é no reservatório do compressor, em
seguida, quando houver, no pós esfriador, secador e pontos de desnível da rede. Havendo ou não tratamento do ar comprimido sua
instalação é recomendada nos pontos prováveis de acúmulo de condensado. Os purgadores disponíveis no mercado são de acionamento
manual ou automático, sendo que no último pode-se programar a frequência e duração de descarga. Em redes pneumáticas muito
extensas e com possibilidade de acúmulo de condensado em grande quantidade, por fatores naturais e mecânicos, sugere-se a
programação de acionamento dos purgadores na frequência e duração realmente necessários, pois podem constituir um fator a mais de
consumo de ar, visto que a descarga da água é impulsionada pelo ar da rede.

FILTROS COALESCENTES

São elementos filtrantes que a princípio tem a capacidade de reter partículas sólidas porém, a disposição de suas fibras permite a retenção
de aerosóis. Literalmente, o termo coalescência significa união de aerosóis. São eficientes também para reter o óleo proveniente do
compressor ou do meio onde se encontram. No que diz respeito à sólidos, os filtros coalescentes seguem o mesmo padrão de filtragem
granulométrica dos de partículas. Sua eficiência se dá em reter o condensado, ou seja, água em estado líquido, o que for umidade do ar
continuará passando adiante, visto que água em estado gasoso é como diz o termo "um gás", ficando fora da ação de coalescência. Os
filtros coalescentes então, são eficientes para a retenção de: condensado, óleo e partículas sólidas, e são por conseguinte indispensáveis
em qualquer sistema de tratamento de ar comprimido.

Aqui estão os tipos de filtros coalescentes com sua capacidade de retenção granulométrica:

DIFUSÃO (movimento BROWNIANO) INTERCEPTAÇÃO DIRETA

FIBRA SIMPLES

PARTÍCULAS OU PARTÍCULAS OU
GOTAS DE AEROSOL GOTAS DE AEROSOL FIBRA SIMPLES
EM SUSPENSÃO

TAMANHO NOMINAL DAS PARTÍCULAS RETIDAS = 0,01 A 0,2 µ TAMANHO NOMINAL DAS PARTÍCULAS RETIDAS = 0,5 A 2 µ

ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO E FLUXO DO AR


EM FILTROS COALESCENTES

IMPACTO INERCIAL

ENTRADA SAÍDA

PARTÍCULAS OU
GOTAS DE AEROSOL FIBRA SIMPLES
EM SUSPENSÃO

TAMANHO NOMINAL DAS PARTÍCULAS RETIDAS = 0,2 A 0,5 µ

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Ar Comprimido / Secagem
SECAGEM DO AR

Como já foi visto a água presente no ar comprimido é um fator que pode ou não representar transtorno às operações pneumáticas
dependendo da exigência de cada situação. Enquanto vapor a água é um gás e não é considerada um contaminante, porém sua
vulnerabilidade à temperatura e efeitos mecânicos poderá se tornar um inconveniente em muitos processos, pois a qualquer momento,
uma reação física poderá fazê-la retornar ao estado líquido e é aí que ela se chamará condensado e se transformará em problema. A
presença de água nos circuitos pneumáticos prejudica o acabamento em pinturas, a durabilidade e vedação dos cilindros pneumáticos,
oxida tubulações e válvulas retentoras, destrói a película de lubrificação das ferramentas e demais mecanismos em contato com a mesma.
0
Um compressor que desloque um volume de ar de 40 pcm, a uma temperatura ambiente de 30 C e umidade relativa do ar de 75%,
arrastará inevitavelmente cerca de 1,5 litro de água por hora. Parece pouco, mas num expediente de 10 horas serão 15 litros, e um dia após
o outro é uma quantidade considerável de contaminante que põe em risco a durabilidade dos equipamentos e a qualidade dos processos.
Existe na física duas condições favoráveis à condensação dos vapores d'água: a queda de temperatura e a expansão, o que fará por
conseguinte, que nos pontos onde houver um desses dois fatores, teremos acúmulo de água que será arrastada com o fluxo de ar para o
interior dos mecanismos. Os recursos utilizados para a secagem do ar são três: o pós-resfriador (after cooler), o secador por refrigeração e
secador por adsorção.

O PÓS-RESFRIADOR (AFTER COOLER)

Pós-resfriadores são na prática o mesmo que radiador. São geralmente o primeiro recurso em ordem linear, para a remoção de água em ar
comprimido. Funcionam fazendo o ar circular em um circuito refrigerado à água/ar como se dá no sistema de arrefecimento dos motores à
explosão. Sua eficiência é parcial, removem em torno de 40% da umidade relativa, porém em muitos casos isto é suficiente para se obter
uma razoável qualidade do ar comprimido, principalmente nos casos em que não haja exigência do ar 100% tratado. Sua utilidade porém,
vai um pouco adiante, ele é um fator auxiliar importante para os secadores, pois instalados antes dos mesmos, reduzem a temperatura do
ar comprimido para níveis seguros e mais eficientes poupando os secadores e melhorando seu desempenho.

ENTRADA

SAÍDA

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SECADOR POR REFRIGERAÇÃO

Neste caso, temos um sistema de secagem amplamente utilizado e altamente eficiente. Este
mecanismo é a simples aplicação do princípio físico da redução da temperatura para se obter a
condensação. Os secadores por refrigeração reduzem a temperatura do ar para o chamado ponto
0
de orvalho, que é em torno de 2 a 3 C, garantindo uma eficiência em torno de 99,9%. Esta
C
eficiência, é assegurada porque soma-se à esta temperatura a pressão do sistema. A 2 C e pressão
0
de 8 atm, o efeito térmico equivale à -18 C aproximadamente, eliminando praticamente todo
vestígio de umidade.

SECADOR POR ADSORÇÃO

Este sistema de secagem do ar é seguramente o mais eficiente e sofisticado e atende aos mais
exigentes requisitos em tratamento de ar comprimido. A aplicação deste sistema atende às
exigências da norma ISO 8573, quando o ar comprimido entra em contato com produtos com
propriedades higroscópicas, ou seja moléculas que atraem água como, cimento, leite em pó,
liofilizados e uma série de outros, além de processos sofisticados de produção industrial que
utilizam matérias primas ultra especializadas e operam com reações químicas de risco, como
reatores nucleares, criogenia, instrumentação ótica, circuitos eletrônicos, etc...
0
A secagem por adsorção é o único meio disponível para secagem do ar a pontos de orvalho negativos como -20, -40, -70 e até -100 C. Seu
mecanismo consiste na passagem do ar comprimido úmido através de uma torre preenchida com material adsorvente (alumina ativada).
Esta substância detém a capacidade de atrair as moléculas de vapor d'água presentes no ar. Após certo tempo, o meio adsorvente satura-
se e precisa ser regenerado, o que é feito passando-se um fluxo de ar comprimido seco e de baixa pressão por todo o leito, para arrastar o
vapor d'água para a atmosfera. Assim, o leito estará pronto para um novo ciclo, alternando-se as torres nestes ciclos. Pode-se utilizar
secadores por adsorção em centrais de ar comprimido, para a secagem de todo o ar produzido ou, localizado, para um determinado setor
de consumo. No caso de secagem de central de ar comprimido é necessário se prever que este processo consome cerca de 15% do ar
comprimido gerado, tornando-se necessário a previsão de fornecimento considerando este consumo.

SECADOR POR ADSORÇÃO LOCALIZADO SECADOR POR ADSORÇÃO EM C.A.C.

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QUALIDADE DE AR RECOMENDADA PARA DIFERENTES DEMANDAS DE AR COMPRIMIDO
TIPO DE AEROSOL CONTEÚDO DE ÁGUA
TIPOS DE EQUIPAMENTO 3
PARTÍCULAS SÓLIDAS PRESENÇA DE ÓLEO a) mg/m
OU APLICAÇÃO
µm mg/m
3 b) PONTO DE ORVALHO

FERRAMENTAS E MOTORES 20 25 a) 5
INDUSTRIAIS 0
b) P.O. 10 C ABAIXO DA TEMPERATURA AMBIENTE

COMPONENTES PNEUMÁTICOS a) 1
15 1
NÃO LUBRIFICADOS 0
b) P.O. 10 C ABAIXO DA MENOR TEMPERATURA DO SISTEMA

COMPONENTES PNEUMÁTICOS 15 25 a) 1
LUBRIFICADOS 0
b) P.O. 10 C ABAIXO DA MENOR TEMPERATURA DO SISTEMA

20 1 a) 1
PINTURA EM SPRAY 0
b) P.O. 10 C ABAIXO DA MENOR TEMPERATURA DO SISTEMA

LIMPEZA EM RELAÇÃO 1 a) 5
POR JATEAMENTO COM O ABRASIVO 0
b) P.O. 10 C ABAIXO DA MENOR TEMPERATURA DO SISTEMA

5 1 a) 1
AR DE INSTRUMENTAÇÃO
b) P.O. ABAIXO DA TEMPERATURA AMBIENTE

0,3 0,1 a) 1
AR DE RESPIRAÇÃO 0
b) P.O. 10 C ABAIXO DA TEMPERATURA AMBIENTE

INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA 0,3 0,003 0


b) P.O. 10 C ABAIXO DA TEMPERATURA AMBIENTE

NOTA: CONTEÚDO DE ÓLEO 1 mg/m3 = TECNICAMENTE ISENTO DE ÓLEO


3
1 ppm = 1,2 mg/m
OS NÚMEROS REFERENTES AO CONTEÚDO DE ÓLEO BASEIAM-SE EM ÓLEOS MINERAIS E NÃO EM ÓLEOS SINTÉTICOS

O CONCEITO DE TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO

Aumentar sua produtividade, diminuir os custos de manutenção, aumentar a vida útil de suas máquinas e dispositivos pneumáticos,
proteger suas ferramentas pneumáticas, garantir precisão nos seus equipamentos de medição e instrumentação e obter ar isento de água,
óleo e partículas, são apenas alguns dos muitos benefícios do correto tratamento de ar comprimido.

APLICAÇÃO

COMPRESSOR PÓS-RESFRIADOR SEPARADOR PRÉ-FILTRO FILTRO DE FILTRO


DE CONDENSADO PARTÍCULAS COALESCENTE

SECADOR POR
REFRIGERAÇÃO

PARTÍCULAS

ÁGUA

ÓLEO

ISO 8573.1 - CLASSES DE QUALIDADE


CLASSES PARTÍCULAS ÁGUA ÓLEO
DE QUALIDADE TAMANHO EM MICRON 0
P.O. C E 7 bar g INCLUSIVE VAPOR mg/m
3

1 0,1 -70 0,01


2 1 -40 0,1
3 5 -20 1,0
4 15 +3 5
5 40 +7 25
6 - +10 -

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INSTALAÇÕES TÍPICAS CONFORME ISO 8573

RETEN. PTO DE RESIDUAL


ISO
DE ORVA- DE
8573
PARTÍC. LHO ÓLEO
3
classe m ºC mg/m APLICAÇÕES USUAIS

Uso geral; proteção


localizada de válvulas,
cilindros, pintura, sopragem,
30 ferramentas pneumáticas,
RESERVATÓRIO FILTRO FILTRO 1.7.1 0,1 a 0,01 automação, jateamento, etc.
45 Como o ar não está seco
PONTO DE USO nesse sistema, recomenda-
se um certo cuidado na sua
aplicação.

Esta combinação compõe o


sistema de tratamento mais
largamente utilizado na
RESERVATÓRIO indústria. Em função de seu
1.4.1 0,1 3 0,01 abrangente nível de
proteção, atende diversos
setores, como o
automobilístico, plástico,
RESFRIADOR têxtil, papel e celulose,
COMPRESSOR
POSTERIOR mecânico e metalúrgico, etc.
SECADOR POR
FILTRO REFRIGERAÇÃO FILTRO

Este sistema garante um ar


comprimido de qualidade
similar ao anterior, porém
com eliminação de odores e
um menor residual de óleo,
FILTRO
1.4.1 0,1 3 0,01 importante nas seguintes
aplicações: geração de O2 e
RESERVATÓRIO N2, inalação sem eliminação
de CO e CO2, indústrias
alimentícias, químicas,
farmacêuticas, entre outras.

Utilizado quando o ar
comprimido entra em
contato com produtos
higroscópicos (cimento, leite
em pó, resinas, liofilizados,
2.3.1 -20 pastilhas efervescentes,
etc.), devido ao risco de
RESERVATÓRIO 2.2.1 1,0 -40 0,01 absorção do vapor d'água e
2.1.1 -70 também quando for
submetido a baixas
temperaturas (atividades
aeroespaciais, criogenia,
etc.), devido ao risco de
congelamento do vapor
d'água.
SECADOR
FILTRO FILTRO POR FILTRO
ADSORÇÃO A combinação de um
baixíssimo ponto de orvalho
com retenção máxima de
FILTRO
partículas é fundamental em
1.3.1 -20 aplicações como a fabricação
RESERVATÓRIO de fibras óticas, circuitos
1.2.1 0,1 -40 0,01 integrados, compact discs,
1.1.1 -70 semi-condutores, no
processamento de filmes, na
instrumentação crítica, na
siderurgia e metalurgia, em
reatores nucleares, etc.

Nota: Pode-se instalar o reservatório antes do secador.

AR O VAPOR DE ÁGUA CONDENSA-SE


VAPOR DE ÁGUA NO RESERVATÓRIO E NA TUBULAÇÃO
AR SECADOR POR NÃO HÁ MAIS
SATURADO AR SATURADO REFRIGERAÇÃO AR SECO CONDENSAÇÃO
0
2C DE ÁGUA
AR
ÚMIDO
PRÉ-FILTRO SAÍDA DO
CONDENSADO
CONDENSAÇÃO
TEMPERATURA
AMBIENTE

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Elementos Complementares
RESERVATÓRIO

Conhecido também como pulmão, vaso, balão, acumulador ou tanque. Tem a função de armazenar, estabilizar a distribuição, regular o
ciclo carga/alívio do compressor, amortecer pulsações e separar o condensado presente no ar comprimido. Poderá ser instalado na saída
da unidade compressora e também em pontos extremos da rede.

REGULADORES DE PRESSÃO

Recurso indispensável para ajustar a pressão da rede à pressão nominal da ferramenta ou máquina. Deverá ser instalado próximo do
ponto de consumo, pois geralmente há diferencial de pressão entre o ponto de geração e o mesmo. É comum os reguladores de pressão
estarem associados à filtros de partículas, denominando-se então filtros reguladores.

MANÍPULA
PARAFUSO DE AJUSTE

MOLA

ASPIRADOR
DIAFRAGMA

ENTRADA DE AR SAÍDA DE AR

LIMITADOR DE PASSAGEM

LUBRIFICADOR

Item indispensável para manter lubrificadas as peças em atrito de ferramentas pneumáticas. São instalados ao longo da rede, próximo ao
ponto de conexão das ferramentas. Consistem em um dispositivo de venturi que com o fluxo e pressão do ar comprimido, pulverizam na
rede uma névoa de óleo em quantidade regulável. Devem ser instalados após os reguladores e filtros de partículas ou coalescentes. A
dosagem ideal para uma lubrificação eficiente é de 2 a 3 gotas por minuto.

REGULAGEM DE VOLUME

VENTURI
AGULHA

ENTRADA
DO AR SAÍDA DO AR

VÁLVULA
BY-PASS

TUBO DE
ASPIRAÇÃO

RESERVATÓRIO
DE ÓLEO

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Procedimentos de Otimização e
Racionalização do Ar Comprimido

Compressor de Ar
- fazer a captação do ar ambiente de um local onde a temperatura seja a mais baixa possível;
- realizar a manutenção rigorosa do compressor de acordo com o manual.
Linha de Ar Comprimido
- procurar adequar o diâmetro da tubulação com a vazão de ar comprimido;
- fazer a manutenção na rede eliminando vazamentos e desobstruindo passagens;
- estudar e otimizar a instalação procurando eliminar componentes desnecessários
(excesso de curvas e cotovelos, válvulas sem função).
Equipamentos de Tratamento
- instalar filtros, reguladores e lubrificadores e fazer a manutenção;
- nunca subdimensioná-los.

VAZAMENTOS EM GERAL

Conforme a tabela a seguir verificaremos os prejuízos causados por vazamentos:

Diâmetro do Orifício Pressão Vazamento de Ar Potência do Compressor Consumo de Energia Elétrica


(mm) (bar) (pcm) (hp) (kW/h)
1 7 2,5 0,6 0,45
3 7 22,9 5,7 4,3
5 7 63,6 15,9 11,9
Obs.: Consideramos 1 hp = 4 pcm de vazão efetiva

Exemplo: Em uma rede de ar comprimido temos um orifício de 5 mm vazando 63,6 pcm pressão de 7 bar. Considerando somente este
vazamento, o consumo mensal de energia elétrica para repor esta perda é de 8.568 kW/h.

Para um custo médio de 1 kW h = R$ 0,15 teríamos neste vazamento um prejuízo mensal de R$ 1.285,20.

Obs. Geral: Sempre os equipamentos devem ser ajustados, operados e mantidos de acordo com as instruções do fabricante.

LAY-OUT DE INSTALAÇÃO

1 Compressor
2 Filtro-regulador p/ pintura
1
3 Filtro-regulador
4 Filtro-regulador e lubrificador
5 Purgador automático

2 3 4
Pintura
5 Funilaria
5
4 4
5
Mecânica
5 3

Mecânica
Escritório
5

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JUNHO/02 025.0413-0

ATENDIMENTO TÉCNICO

0800 47-4141
TELEVENDAS

0800 47-7474

A Schulz se reserva o direito de proceder alterações nas informações aqui contidas sem aviso prévio.

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