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A Estrutura matemática maia e sua aplicação na contagem de tempo

"A Contagem Longa”

Os maias utilizavam uma matemática com base diferente da nossa: a base deles é
vigesimal, ou seja, baseada no 20, diferente da nossa, que é decimal, baseada no 10.

Eles também representavam os números de uma forma única, onde o ponto simboliza a
unidade, o número 1, e a barra simboliza o número 5. O zero é representado por uma
concha, e a partir do sistema de ponto e barra os números de zero a dezenove são
representados da seguinte maneira:

Notem que o número 9 é representado por 4 pontos (4x1) e uma barra (1x5): 4+5 = 9.
Da mesma forma, o número 15, por exemplo, só poderia ser representado por três
barras, já que cada barra equivale a cinco e 3x5 = 15.

Mas alguns estranhariam: por que o 20 não está aqui ? Simples: porque o 20 está “um
nível acima”, como eu costumo dizer.

É por isso também que o sistema de organização matemática maia tem como base o 20,
e isso fica evidente, mais evidente do que a “nossa matemática” ser decimal, de base 10.

Vamos ver agora, de fato, como os maias organizavam os números...

A representação dos números para os maias está subordinada às ordens de conversão ou


níveis, sempre baseadas no 20 e em seus múltiplos. Veja um exemplo:
Note que os números estão realmente separados numa escala, escala essa que é infinita e
possui também infinitas ordens (8000x20, 16000x20, etc). Como você pode ver, a
primeira ordem representada, a que está mais acima, é a maior ordem no caso, sendo a
que está mais abaixo relativa às unidades que sobram, ou ao símbolo do zero, que pode
aparecer em qualquer ordem, devemos estar atentos para isso.

Vejamos agora o número do exemplo: que número é esse ?

Como você pode perceber, é fácil identificar que número é esse: basta que somemos as
diferentes ordens. Sendo assim, temos, do topo para a base, ou do maior para o menor:

(1x8000) + (3x400) + (12x20) + (9x1) = 9449.

Costumamos considerar as ordens a partir do segundo degrau, sendo a primeira ordem


relativa ao 20, a segunda ordem relativa a 400, a terceira ordem relativa a 8000, e assim
por diante (já que chamamos de ordem de conversão, e a base não precisa de conversão
por ser unitária). É bom ressaltar também que os números podem ser representados
tanto na vertical quanto na horizontal.

Já no que se refere à contagem de tempo, os maias modificaram o seu sistema de


organização matemática.

É aí que entra a questão do “calendário profético”, que veremos a seguir.


Os maias criaram um sistema matemático no que se refere à contagem de tempo: é a
chamada “Contagem Longa”.

Como não poderia deixar de ser, a base também é vigesimal.

Mas na altura da segunda ordem, que na matemática “normal” equivale a 400, houve
uma leve modificação, adequando o sistema da “Contagem Longa” para que se
aproximasse o máximo do ano solar, que arredondado tem 365 dias. Sendo assim temos,
ao invés de 20x20, 18x20, que é 360 dias, o chamado TUN.

Com isso, todos os ciclos acima do TUN também são diferentes por culpa dessa
“interferência” sofrida no meio do caminho. Os ciclos mais importantes (e curtos) para
nós (no contexto de 2012 especialmente) são:

• BAKTUN: 144.000 (7.200x20) dias


• KATUN: 7.200 (360x20) dias
• TUN: 360 (20x18) dias
• VINAL: 20 (1x20) dias
• KIN: 1 dia

Da mesma maneira que acontece na matemática, o maior ciclo possível (naquele caso
específico) é que aparece “primeiro”. Esses ciclos são representados por glifos
acompanhados de números, para que possamos saber se uma data estava no KATUN 10
ou no KATUN 11, por exemplo. Alguns exemplos de glifos que podem representar
esses ciclos:

Atualmente representamos a “Contagem Longa” à nossa maneira, no seguinte formato:


12.13.14.15.16, sendo o primeiro número referente ao ciclo BAKTUN, e o último
referente ao ciclo KIN.

Sabendo a data dentro da “Contagem Longa”, podemos saber quantos dias


foram transcorridos na era ou ciclo profético atual. Utilizando o exemplo
acima (12.13.14.15.16), temos:

• (12x144.000) + (13x7.200) + (14x360) + (15x20) + (16x1) = 1826956 dias.

Aquilo que chamamos de ciclo profético (a questão de 2012) nada mais é que um ciclo
de 13 BAKTUNS.

• 13x144.000 = 1.872.000 dias


Além disso, temos o indício, através da famosa “Pedra do Sol” dos astecas, de que
estamos no “Quinto Sol”, ou quinta era. Estaríamos, então, prestes a completar um ciclo
ainda maior, de 65 BAKTUNS (5x13x144.000), 9.360.000 dias, que é algo bem
próximo à duração de um movimento de precessão do planeta Terra, conhecido como
“movimento de inversão dos pólos”. Aí vemos a importância do TUN: aprendemos na
escola que um movimento de precessão é algo em torno de 26.000 anos. E veja:
9.360.000 dias = 26.000 x 360 ! Portanto esse ano “errante”, que era usado por diversas
culturas, com 360 dias, parece ser mais exato no que se refere a esse grande ciclo de
precessão terrestre, a longo prazo.

Como na matemática, existem infinitos ciclos que estão acima desses, podendo a
contagem ser muito mais longa. Ela pode servir, também, para sabermos o kin (kin =
dia, nome que damos também aos signos do calendário sagrado) do dia. Se, por
exemplo, observarmos uma data com o número dois na posição do ciclo KIN, ele será
um dia IK (Vento). Podemos ver, também, que os dias AHAU podem ser considerados
tanto como número 20 quanto como 0 (zero), visto que eles sempre abrem um novo
ciclo VINAL e são representados pelo número 0 (zero). Os signos e suas posições são
as seguintes:

0 - AHAU
1 - IMIX
2 - IK
3 - AKBAL
4 - KAN
5 - CHICCHAN
6 - CIMI
7 - MANIK
8 - LAMAT
9 - MULUC
10 - OC
11 - CHUEN
12 - EB
13 - BEN
14 - IX
15 - MEN
16 - CIB
17 - CABAN
18 - ETZNAB
19 - CAUAC

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Projeto CMAIA
Reformatado por Luiz Claudio Bastianelle

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