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PARAN
Graduao em Direito
Disciplina de Direito Civil II
Curitiba
2015
resultado do negcio se o seu propsito foi atingido. Pode-se dizer que de certa
forma os fins justificariam os meios.
Se os efeitos pretendidos pelas partes no forem cumpridos devido aos
vcios e a m-f de uma das partes e esta desde o princpio apenas buscava
lesar a outra (ou outras) partes dentro do negcio, tendo removida qualquer
possvel eficcia desejada e demonstrada pelas partes inicialmente, a eficcia
deste contrato no se concretizou de nenhuma maneira. Logo, o vnculo
obrigacional das partes no poder ser exigido e, mesmo com o Princpio da
Conservao dos Negcios Jurdicos, o negcio no poder ser validado pois a
m-f presente no contrato se fez excessiva, e no caso, o tornou-o ineficaz e
talvez at ilcito. Em tais situaes alguns autores no considerariam que houve
um real negcio jurdico, j que a premissa bsica de qualquer contrato seria a
celebrao de vontade de duas ou mais partes com a presena de boa-f.
Legisladores e intrpretes possuem funes diferentes no que cerne a
conservao do negcio jurdico, porm, ambos devem buscar a conservao
nos mbitos da eficcia, validade e existncia, tornando soberana a
manifestao de vontade humana. Observa-se uma interessante peculiaridade
no novo Cdigo Civil de 2002, no qual o legislador buscou afastar
contraditoriedades, ao estabelecer o art. 170, que explicita a norma de
conservao de negcios nulos a partir da converso. Por meio deste incremento
admitiu-se
assim,
necessidade
de
extino
de
dvidas,
menor
Referncias:
www.stf.gov.br/
http://jus.com.br/artigos/24908/o-principio-da-conservacao-dosnegocios-juridicos-aplicacoes-praticas
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/1065182/principio-daconservacao-dos-negocios-juridicos