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Escola Secundária de São João do Estoril

ÁREA DE PROJECTO

Mariana Silva
Para os Outros

Projecto de Investigação

1. Tema geral: Sentido da vida


2. Tema específico: Voluntariado
3. Título do trabalho: Para os Outros
4. Pergunta a que o trabalho responde: O que motiva os jovens a fazer acções de voluntariado?
5. Programa: Pesquisa e reflexão sobre experiências de voluntários.

Mariana Pereira Maia da Silva


Nº 13 12º 3
Estoril, 10 de Dezembro de 2009

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Introdução
Ajudar, ensinar, alegrar os mais necessitados são os objectivos de um voluntário. São poucos os que se
dispõem a dar o seu tempo sem receber nada em troca, no entanto os que são voluntários garantem
receber muito mais do que dão. Mas numa sociedade como a de hoje em que temos tendência apenas a
tratar de nós, o que motiva os jovens a querer ajudar os outros?

O que é um voluntário e quem pode ser voluntário


Segundo as Nações Unidas "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido ao seu interesse pessoal e ao
seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de
actividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos..." (Resolução 52/17 da
Assembleia Geral das Nações Unidas de 2001).

Tal como as próprias Nações Unidas afirmam um voluntário dedica parte do seu tempo a ajudar quem
precisa, ninguém é voluntário a tempo inteiro, pois assim o voluntariado seria um emprego e não uma
forma de satisfação pessoal. Temos tendência para dizer que os voluntários dão mais do que recebem, o
que não é de todo verdade, a única coisa que um voluntário dá é um pouco de tempo, “como em tudo
na vida, quanto mais intenção e trabalho damos a alguma causa, maior será o feedback que recebes
seja qual for o tipo de voluntariado” (Andreia Godinho, voluntária no Centro Social de São João do
Estoril).

Todos nós podemos ser voluntários, e não precisamos de estar inscritos em nenhuma instituição,
podemos simplesmente “tirar” umas horas e visitar por exemplo os vizinhos mais idosos que sabemos
estar sozinhos. Todos temos um voluntário dentro de nós, basta deixá-lo sair com pequenas acções que
alegrem o dia de alguém, veremos que vale a pena.

O que leva os jovens a fazer voluntariado


“Não é a ambição nem a busca de riqueza material ou notoriedade que os move… São empurrados pela
vontade de ajudar, pela procura de riqueza emocional e pela certeza de poderem dar um contributo para
a construção de um futuro diferente e melhor e, assim, fazer a diferença… São voluntários…” (Anónimo)

Quem é voluntário sente que está a fazer o bem comum e sente-se capaz de mudar o rumo das coisas
começando com as pequenas comunidades com quem trabalha. Mas para além do querer fazer algo
diferente e da contribuição para a sociedade, o que leva os jovens a fazer voluntariado? A deixar de
passar as tardes com amigos, as idas ao cinema, cada um tens as suas motivações e expectativas em
relação às acções voluntárias, tentemos conhecer e perceber as mais comuns.

Ganhar experiência profissional:


“Os motivos que me levaram a procurar o voluntariado na APAV foram a necessidade de sentir que
estava a ajudar e a contribuir de forma positiva e activa para a sociedade, ao mesmo tempo que vou
adquirindo experiência na minha área profissional, permitindo-me evoluir e desenvolver-me como
psicólogo (…)” (Pedro Machado, Voluntário no Gabinete de Apoio à Vítima do Porto)

“Tendo acabado a licenciatura em Educação Social recentemente decidi, ainda no decurso formativo,
escolher uma instituição para me oferecer como voluntário visando obter uma experiência
profissionalizante que me oferecesse novos conhecimentos, enriquecesse o meu currículo e satisfizesse a
minha necessidade de altruísmo (…)” (Nuno Godinho e Cunha, Voluntário no Gabinete de Apoio à Vítima
de Santarém).

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Satisfação pessoal:
“Quando me perguntam porque é que fiz voluntariado, respondo sem medo de parecer egoísta: para me
sentir bem” (Andreia, Voluntária em São Domingos de Benfica)

“Fazer voluntariado é dar um pouco de nós aos outros! Não custa nada... não dói e não temos pagar
nada ao fisco. Mas em contra partida proporciona, sim, um bem-estar enorme!” (Andreia Domingos,
Voluntária em Portimão)

“São experiências muito enriquecedoras que ficam porque conseguir alegrar a vida de alguém com uma
vida cheia de complicações consegue superar qualquer cansaço e desanimo que possa existir.” (Andreia
Godinho, voluntária no Centro Social de São João do Estoril)

“É gratificante saber que pelo menos de uma maneira (mesmo que seja com uma pequena parte) pude
contribuir para o bem-estar e felicidade de alguém que precisa mais do que eu” (Susana Martins,
Voluntária numa acção do Banco Alimentar)

Participar activamente na sociedade:


“Nunca pensei sentir-me tão útil na sociedade em que vivo” (Fernando Leal, Voluntário em Beja)

“É motivo um orgulho poder dizer: Eu posso ajudar, posso ter um papel útil na sociedade e fazer a
diferença” (Ana Lourenço Cruz, Voluntária no Gabinete de Apoio à Vítima do Porto).

No fundo, o que o jovens de hoje procuram ao fazer voluntariado é desempenhar o seu papel na
sociedade desde cedo, afirmando-se como capazes de contribuir no futuro. Encontram também no
voluntariado uma grande componente de convívio com outros jovens e fonte de novas amizades ao
mesmo tempo que ajudam os outros.

Conclusão
As experiências de voluntariado são bastante enriquecedoras não só a nível pessoal mas também ao
nível social. As acções de voluntariado podem ajudar uma comunidade a crescer e a melhorar a sua
qualidade de vida. Os jovens de hoje encontram no voluntariado uma maneira de contribuição para a
sociedade, coisa que muitas vezes é cobrada às gerações mais novas, e ainda o convívio com outros
jovens que partilham dos mesmos ideais tal como o do bem-estar comum.

A nível pessoal é muito gratificante poder convier com outras pessoas e ao mesmo tempo saber que as
ajudamos e que lhe trouxemos um pouco de alegria. Podemos aprender muito em experiências
voluntárias principalmente se for pessoas mais velhas, a estes basta que tenham quem os ouça e lhes
faça companhia, por outro lado se trabalharmos com crianças a sua alegria é contagiante e recebemos
muito carinho da sua parte.

Quando participamos numa acção voluntária sentimos que tivemos realmente um papel importante na
vida dos que ajudamos porque o feedback que recebemos é sempre positivo e muitas vezes mantemos
o contacto reforçando a nossa importância. Devemos entender as acções de voluntariado como meio de
participarmos activa e positivamente na sociedade e ainda como meio de atingirmos uma grande
felicidade interior “A ociosidade e a gratificação das inclinações pessoais não dão felicidade – a
verdadeira felicidade só pode alcançar-se servindo.” (Baden-Powell, Fundador do movimento escutista).

6300 Caracteres

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Bibliografia

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http://www.solidus.pt/site/index.php?module=ContentExpress&func=display&ceid=4
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Consultado a 5.12.2009

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http://www.oncologiapediatrica.org/index.php?/site/ver_opiniao/11
Consultado a 7.12.2009

APAV, (SD), Testemunhos. Online in


http://www.apav.pt/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=90&Itemid=109
Consultado a 7.12.2009

Andreia, (SD), A ser voluntário também se aprende. Online in http://jpv.no.sapo.pt/testemunhos.html


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Anónimo 2, (29.05.2008), Testemunhos sobre voluntariado. Online in


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