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LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito, Editora Brasiliense, São Paulo (1982). Cap. V, p.

92-127

Aluna: Wendy Monteiro Cardoso. Turma: 010-2010

Roberto Lyra Filho inicia o capítulo V do seu livro “O que é Direito” falando sobre a dialética social
em outros países e nas sociedades nacionais, que têm um único modo de produção e formam classes
sociais. A luta de classes dinamiza a dialética social e a dialética jurídica.

O autor fala que as sociedades têm forças centrípetas e centrífugas. As forças centrípetas seriam
como instrumentos de controle social (coesão). As forças centrífugas, a atividade contestadora, que
permitem a mudança (dispersão), que podem ser reformistas ou revolucionárias, violentas ou não.

Lyra Filho faz referência a fatores que permitem deduzir a essência do Direito. O Direito como
produto histórico internacional de lutas contra classes e forças dominantes, a formação dialética
jurídica inaugurada com o estabelecimento de um modo de produção e com a divisão de classes, a
organização social opressora que adquire um perfil jurídico, o controle social através de normas e o
processo de desorganização social como representação da ineficácia de tais normas, a coexistência
conflituosa de normas jurídicas diferentes e a consequênte atividade de contestação dos grupos
oprimidos.

Estes pontos levam a conclusão de que o Direito não é estático nem fixo, mas sim um processo de
construção, de libertação e de luta social constante e é garantia e positivação da liberdade,
conquistada nas lutas, viabilizando a convivência social harmônica.

Justiça e Direito sempre estão relacionados, sendo a Justiça, inserida no processo histórico que se
realiza, a atualização de princípios condutores que levam à não exploração do homem pelo homem.
O Direito é processo inacabado que se enriquece nos movimentos de libertação. A contradição
injustiça-Justiça Social e norma positivada-norma de classes dominadas é que dão movimento à
dialética do Direito.

Finalmente, o autor fala sobre Direito e Moral. A Moral é também um processo inserida na dialética
social, representada por normas e possui procedimentos coercitivos. A diferença entre Direito e
Moral. Na Moral existem regras que não exigem a reciprocidade do seu cumprimento, assim como
esta visa o aperfeiçoamento pessoal, mesmo que isso implique restrições à liberdade. O Direito é
liberdade, delimitada pela liberdade de outros, é recíproco. Ambos, no entanto, são conquistas sociais
e históricas.

O capítulo é finalizado com uma citação de Marx como sendo o Direito em sua “essência”, modelo e
finalidade: “o livre desenvolvimento de cada um é condição para o livre desenvolvimento de todos”.

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