Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
FACULDADE DE LETRAS
ANLISE E PRODUO DE MATERIAL DIDTICO EM LNGUA INGLESA
ANDREZA VICNCIA CALET
estrangeira
Com essa perspectiva claro ver que alm de aprimorar sua escrita em ingls,
Mota ainda pde expandir seu conhecimento cultural e lingustico. Esse exemplo serve
para o questionamento de se isso vem acontecendo nas aulas de LE atualmente, j que a
escrita uma das modalidades mais trabalhadas para o ensino de lngua estrangeira no
Brasil.
Desse modo Mota questiona quais os gneros escritos mais usados como
materiais didtico e ainda afirma que h sem dvida muita inovao e criatividade em
neles, porem, ainda assim, muitos deles so modelos mecnicos. Assim ela mostra como
exemplo sua pesquisa feita em dois volumes de exerccios, em nvel intermedirio.
Com base na anlise, a autora pode perceber que a escrita se realiza a partir de
comandos em contextos ficcionais. Mota, com base na anlise, faz trs perguntas em
cima do material: Pra quem se escreve? O que se escreve? Para que se escreve? E as
respostas so respectivamente: para o professor, contedos vistos na aula, e escreve para
ser avaliado. Dessa forma no h nenhuma interao sociocultural. Em um momento,
Mota relembra sua experincia e diz:
(Mota,K. A. 2012)
Sem dilogo no h uma comunicao real, e os alunos tem escrito sem nenhum
destinatrio, sem nenhum proposito. Com base em Bakhtin, em uma produo textual
uma interao dialgica real, que envolva escritor e leitor, isso garantiria a autencidade
do texto.
Freire tambm serviu de base para o pensamento da autora, ele que diz que o
dialogo essencial na proposta pedaggica, levando em considerao a cultura,
pensamentos e posturas dos alunos. Assim, os materiais elaborados, devem est em
dilogo com a cultura e vivencia dos alunos, alm de que eles devem servir de meio
para que aja comunicao real.
Alm de Freire e Bakhtin, Mota tambm sita Vygotsky, que na psicologia
cognitiva prioriza os binmios linguagem e plano interpessoal. Ele acredita que nas
interaes sociais, que o sujeito desenvolve suas operaes mentais. E nessa
comunicao h um aprendizado de aes novas por meio do conhecimento do que o
outro sabe e vive.