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Moedas e Créditos
Funções e Características
MOEDA: (do latin "moneta") - deriva do nome da deusa JUNO MONETA, templo que
manufaturavam as moedas romanas.
DINHEIRO: Sinônimo de moeda, origem do latim: DENARIUS.
Nos tempos primitivos a moeda era qualquer produto que servisse como instrumento de troca,
Exemplos:
• Chá na Índia;
• Arroz no Japão;
• Sal e colares em certos países africanos;
• No Brasil, no Rio de Janeiro, o açúcar teve curso forçado como moeda, no Maranhão, o tecido de
algodão substituiu o dinheiro em algumas ocasiões.
Em 1874, foi proibida no Brasil, a CIRCULAÇÃO dos gêneros alimentícios utilizados como moeda.
MOEDA: Qualquer objeto que sirva como meio de troca em um sistema econômico;
MOEDA METÁLICA: Cunhagem da moeda em metais preciosos, trazendo seu peso impresso.
Hoje trazem impressos os seus valores;
PAPEL-MOEDA Emissão de recibos pelos cunhadores de moedas. Atualmente é a moeda escritural
emitida pelo Banco Central de cada país.
MOEDA-ESCRITURAL: Foi criada pelo sistema bancário. Emprestavam os valores acima do
lastro do sistema bancário.
MOEDA FIDUCIÁRIA: Moeda que tem curso obrigatório, por Lei, em um país. No Brasil a
Moeda Fiduciária é o Real - R$.
Reserva de valor: outra função exercida pela moeda, pois pode servir como uma reserva de valor,
desde o momento que é recebida até o instante em que é gasta por quem a detenha.
Poder Liberatório: o poder de saldar dívidas, liquidar débitos, livrar seu detentor de sair de uma
posição passiva. Esta particularidade da moeda dá-se o nome de: poder liberatório.
Padrão de pagamentos diferidos: À medida que a moeda tem, sob garantido do Estado, o poder de
saldar dívidas, sendo ademais, uma medida de valor, ela torna, automaticamente, padrão de
pagamentos diferidos. Esta função da moeda resulta de sua capacidade de facilitar a distribuição de
pagamentos ao longo do tempo, que para concessão de crédito ou de diferentes formas de
adiantamentos.
MOEDA ESCRITURAL: criada pelo sistema bancário, ao emprestar ou aplicar uma quantidade de
moeda superior à que era originalmente introduzida no sistema bancário como depósito em um dos
bancos componentes do sistema.
MOEDA METÁLICA: moeda cunhada em metal precioso que trazia impresso o seu peso.
Atualmente, são cunhadas em metal não precioso, trazendo impresso o seu valor.
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MOEDA-FIDUCIÁRIA: emitida pelos bancos centrais de cada país, tendo curso obrigatório por
lei.
MOEDA: é todo objeto que serve para facilitar as trocas de bens e serviços numa economia.
OFERTA DE MOEDA: é a quantidade de moeda que o governo resolve emitir, num determinado
período, através das autoridades monetárias.
PADRÃO-OURO: sistema monetário em que o papel-moeda emitido pelas autoridades monetárias
tem uma relação com a quantidade de ouro que o país possui. Atualmente, não é mais seguido.
PAPEL-MOEDA: surgiu com a emissão de recibos pelos cunhadores, e assegurava ao seu portador
uma certa quantidade de ouro expressa no documento. Atualmente, é a moeda emitida pelos bancos
centrais de cada país.
CRÉDITO A CURTO PRAZO: é o crédito cujo período para pagamento é inferior a cinco meses.
CRÉDITO A LONGO PRAZO: é o crédito cujo período para pagamento é superior a cinco anos.
CRÉDITO A MÉDIO PRAZO: é o crédito cujo período para pagamento é superior a cinco meses e
inferior a cinco anos.
CRÉDITO DE CONSUMO: concedido às pessoas para que elas possam adquirir bens de consumo.
CRÉDITO DE PRODUÇÃO: é concedido às empresas para que elas façam frente às despesas
decorrentes da produção, como as despesas de investimento ou giro.
CRÉDITO PARA O ESTADO: é o crédito que o governo utiliza para as despesas de investimento
ou consumo.
CRÉDITO: é a troca de um bem, ou a concessão de uma quantia de moeda, pela promessa de
pagamento futuro.
CREDOR E DEVEDOR: são as pessoas envolvidas na operação de crédito. A primeira é a que
empresta a quantia em moeda, sob a promessa de recebê-la no futuro. O devedor é a pessoa que
deve pagar o empréstimo.
DEMANDA DE MOEDA PARA ESPECULAÇÃO: ocorre quando aquela parcela da renda das
pessoas que poderia ser aplicada em títulos fica retida, pelo fato de a taxa de juros estar baixa e as
pessoas aguardarem sua elevação para comprar títulos.
DEMANDA DE MOEDA PARA TRANSAÇÕES: como os recebimentos e pagamentos não são
sincronizados, as pessoas precisam reter moeda para pagar suas despesas.
DEMANDA DE MOEDA POR PRECAUÇÃO: refere-se àquela parte da renda das pessoas
retida para fazer frente a imprevistos.
As características mais relevantes da moeda, estudada desde Adam Smith são as seguintes:
• Indestrutibilidade e inalterabilidade;
• Homogeneidade;
• Divisibilidade;
•Transferibilidade;
• Facilidade de manuseio e transporte.
Homogeneidade Duas unidades monetárias distintas, mas de igual valor, devem ser rigorosamente
iguais. Ex. se o arroz fosse dado como moeda, aceita pelas duas partes, se o comprador pensasse em
pagar sua dívida com arroz miúdos e quebrados, enquanto o vendedor imaginava receber arroz em
grãos inteiros e graúdos. A possibilidade de tal equívoco criada pela inexistência de homogeneidade
é um exemplo da necessidade de que duas unidades monetárias do mesmo valor sejam
rigorosamente iguais.
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Divisibilidade A moeda deve possuir múltiplos e submúltiplos em quantidade tal que as transações
de grande porte assim como as pequenas possam ser realizadas sem nenhuma restrição. Outro
aspecto é quanto ao fracionamento. (troco)
Transferibilidade Outra característica da moeda é quanto à facilidade com que deve processar-se
sua transferência, de um detentor para outro.
Base Monetária: A base monetária corresponde à criação primária de moeda (pelo Banco Central).
Ela é divulgada em dois conceitos pelo Banco Central do Brasil: num conceito mais restrito, por
convenção, corresponde ao total de papel-moeda em circulação somado às reservas bancárias, e, num
mais amplo, corresponde ao total da base restrita, mais os depósitos compulsórios em espécie e
títulos federais (tanto do BACEN, quanto do Tesouro) fora do Banco Central.
Commodities (1): Expressão da língua inglesa para produtos agrícolas, minerais e vegetais
produzidos para exportação. Soja, café e algodão, por exemplo, são commodities comuns na cesta de
exportações do Brasil.
Hot Money (1): São aplicações em títulos ou no câmbio, atraídas por taxas de juros elevadas ou
diferenças cambiais significativas, de curtíssimo prazo, podendo deslocar-se de um mercado para
outro com grande agilidade de flutuações de preços.
Hot Money (2): Literalmente, dinheiro quente. São aplicações em títulos ou câmbio atraídas por
elevadas taxas de juros ou por grandes diferenças cambiais. São operações de curtíssimo prazo,
podendo deslocar-se de um mercado para outro com grande rapidez, o que pode provocar grande
turbulência no mercado financeiro de um país
Hot Money (3): São aplicações em títulos ou no câmbio, atraídas por taxas de juros elevadas ou
diferenças cambiais significativas, de curtíssimo prazo, podendo deslocar-se de um mercado para
outro com grande agilidade. de flutuações de preços. No mercado financeiro brasileiro, é o termo
usado para operações de crédito voltadas às empresas que precisam de capital de curtíssimo prazo
(inferior a 30 dias). As empresas tomam dinheiro no hot money para cobrir eventual falta de caixa
para suas atividades.
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Hot Money (4): Capital de curto prazo, que se desloca de um país para outro e, consequentemente,
de uma divisa à outra, com fins especulativos,(dinheiro quente).