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A Nova Lei de Execução e suas alterações

De forma sucinta irei abordar alguns pontos da Lei nº 11.232/2005, e suas


implicações jurídicas. Tal Lei institui um novo procedimento para a execução das
sentenças judiciais condenatórias, com a finalidade de alcançar mais efetividade e
celeridade processual, desta forma fazendo-se valer estes novos princípios
constitucionais, influindo de forma direta na prestação jurisdicional.

Com sua entrada em vigor a fase de execução deixa de ser um processo


independente e torna-se uma fase processual que se inicia com a prolação da
sentença judicial, trazendo portanto a idéia de unitariedade do processo. Isto pois a
fase de conhecimento e de execução compreendem uma só, de tal forma que o
nobre magistrado apenas cumpre o seu ofício jurisdicional com o efetivo
cumprimento da sentença de mérito prolatada, assim sendo restou alterado o art.
463 do CPC para se adequar a tal conceito.

É visível a unitariedade processual pela disposição do art. 475-J, o qual não expõe a
necessidade de nova citação para o cumprimento da sentença, bastando apenas a
intimação para cumprir a função de dar ciência do ato processual, conforme segue
disposto, §1º do art. 475-J:

“Do auto de penhora e de avaliação será de imediato intimado o


executado, na pessoa de seu advogado (arts. 236 e 237), ou, na falta
deste, o seu representante legal, ou pessoalmente, por mandado ou
pelo correio, podendo oferecer impugnação, querendo, no prazo de
quinze dias.”

Assim passemos a uma breve análise deste artigo, in verbis:

“Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já


fixada em liquidação, não o efetue no prazo de quinze dias, o
montante da condenação será acrescido de multa no percentual de
dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no
art. 614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e
avaliação.”.

Conforme as partes em destaque, mister se faz a breve explanação da


representação fática do novo dispositivo, o qual confere a sentença auto
executoriedade, ou seja, as sentenças de obrigação por quantia certa devem ser
voluntariamente cumpridas em quinze dias, novamente cito que devem ser
adimplidas pelo próprio devedor, não cabendo como antigamente a abertura de um
novo processo. Traz ainda a realidade de aplicação de multa no percentual de 10%,
o que pode representar milhões ou dezenas, porém com toda certeza cumpre sua
finalidade que é de coagir o devedor a pagar, ainda para a concretização completa
da funcionalidade do artigo, traz este em seu bojo a possibilidade de expedição de
mandado de penhora e avaliação, a requerimento do credor, desta forma tem-se
neste artigo completa fruição de sua função social, que é a celeridade, efetividade e
eficácia, no cumprimento da sentença.

Ainda, prevê a possibilidade de ser pago apenas parte do valor da condenação,


restando desta forma o disposto no parágrafo 4º, in verbis:

“Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput deste artigo,


a multa de dez por cento incidirá sobre o restante.”

Portanto não restando formas de se ludibriar a aplicação da multa. Outro ponto


importante trazido pelo art. 475-J é o que dispõe o já citado §1º, no tocante ao
recurso cabível, sendo este a impugnação e não mais os embargos.

“Do auto de penhora e de avaliação será de imediato intimado o


executado, na pessoa de seu advogado (arts. 236 e 237), ou, na falta
deste, o seu representante legal, ou pessoalmente, por mandado ou
pelo correio, podendo oferecer impugnação, querendo, no prazo
de quinze dias.”

Se fazendo necessária a citação do art. 475-L que elenca as situações sobre as


quais poderá versar a impugnação.

Conclusão

Dentre todas as alterações que trouxe a Lei em questão, sendo estas reais
agregações de valores sociais e conceitos novos, ou apenas relativas formas de
coação, exemplo a multa do art. 475-J que para o devedor passou a ser apenas
uma transferência dos honorários que iria pagar quando de um novo processo para
a multa, tem cumprido sua função social de forma a dar maior celeridade a
prestação jurisdicional, porém como cita o caro colega Dr. Joaquim Pedro “ o certo é
que de nada adianta a mudança legislativa, se não for acompanhada de uma
significativa alteração no pensamento jurídico corrente.”.

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