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O documento apresenta o Código de Ética dos Psicanalistas, definindo seus objetivos, atribuições, direitos e responsabilidades. O código busca garantir que os psicanalistas sigam princípios como respeito, sigilo profissional e uso ético de suas habilidades, além de estabelecer condutas para casos de denúncias contra membros.
O documento apresenta o Código de Ética dos Psicanalistas, definindo seus objetivos, atribuições, direitos e responsabilidades. O código busca garantir que os psicanalistas sigam princípios como respeito, sigilo profissional e uso ético de suas habilidades, além de estabelecer condutas para casos de denúncias contra membros.
O documento apresenta o Código de Ética dos Psicanalistas, definindo seus objetivos, atribuições, direitos e responsabilidades. O código busca garantir que os psicanalistas sigam princípios como respeito, sigilo profissional e uso ético de suas habilidades, além de estabelecer condutas para casos de denúncias contra membros.
I Denominao Artigo 1 - Sob a denominao de Cdigo dos Psicanalistas, caracteriza-se como o instrumento que disciplina eticamente todos os filiados. Pargrafo nico Este cdigo de tica dos Psicanalistas, doravante ser denominado somente de cdigo de tica. II Objetivos Artigo 2 - O presente Cdigo de tica se fundamenta nos princpios da filosofia moral, os contedos da valorizao e desenvolvimento do homem dentro dos aspectos sociais, profissionais e axiolgicos. Artigo 3 Os objetos ticos essenciais do Psicanalista sero sempre de buscar a verdade, dentro de uma linha moral no deixar a emoo superar a razo. Artigo 4 O contexto da abordagem tica em Psicanlise e Psicoterapias se faz valer na individualidade de cada um e no respeito humano, dentro dos valores morais universais. III Atribuies Artigo 5 So princpios ticos que os psicanalistas esto obrigados a seguir e fazer cumprir: 1 Obedincia irrestrita filosofia e linha epistemolgica psicanaltica QUE TEM POR FORMAO; 2 Cumprir e fazer cumprir todas as normas emanadas da Ordem Nacional dos Psicanalistas enquanto filiado;
3 Seguir as diretrizes estabelecidas pela diretoria e Estatuto desta
Ordem, bem como, as normas aprovadas pelas respectivas assemblias; 4 Contribuir e participar das atividades de interesse das classes dos Psicanalistas; 5 Desempenhar, com dedicao, dignidade, serenidade e interesse sua profisso; 6 Utilizar em sua atuao profissional somente os conhecimentos adquiridos nos seus cursos formativos relacionados Psicanlise; 7 Sempre se apresentar como psicanalista, evitando usar outras denominaes profissionais nas quais no tem formao, tais como psiclogo ou mdico; 8 Respeitar todos os credos e filosofias de vida; 9 Desempenhar sua profisso sem que venha colocar quaisquer tipos de idias ou ideologias em seus clientes; 10 Estar sempre em processo constantemente procurando aliar-se ao conhecimento relacionados aos contedos da sua funo profissional; 11 Jamais deixar de ter postura tica perante os problemas abordados pelos seus clientes. IV Sigilo Profissional Artigo 6 O psicanalista deve guardar sigilo profissional da seguinte maneira: 1 O sigilo profissional ser obrigatrio dentro da profisso psicanaltica; 2 O psicanalista no pode passar informaes sobre os contedos que lhe foram passados pelo cliente; 3 O psicanalista no pode passar informaes para outro colega, do seu cliente, sem a devida autorizao por escrito do mesmo; 4 O psicanalista no pode citar o nome dos seus clientes. Devendo sempre que for apresentado o caso clinico do seu cliente em pblico o fazer atravs de pseudnimo ou iniciais do nome do cliente. Caso o cliente autorize por escrito o psicanalista e/ou psicoterapeuta pode em pblico, usar o devido nome, na apresentao do caso clnico; 5 O psicanalista no deve apresentar o seu cliente ou ex-cliente para os outros; 6 O psicanalista proibido de comentar o que lhes foi relatado pelo seu cliente para pessoas do seu relacionamento (esposa, filhos, amigos, etc.) bem como, no pode falar dos problemas de um cliente para outros clientes; 7 O psicanalista ao fazer anotaes sobre seus clientes, deve ter certeza de que nenhuma pessoa ter acesso para estas informaes. Inclusive tendo o cuidado de colocar pseudnimos e/ou iniciais nas fichas onde fizer tais anotaes;
8 O psicanalista tem o dever de informar a Ordem Nacional dos
Psicanalistas sobre outro filiado que esteja infringindo este Cdigo de tica ou fugindo dos princpios morais aos quais deve seguir profissionalmente; 9 Caso tenha solicitao policial ou judicial para que o psicanalista passe alguma informao sobre o seu cliente, o profissional solicitado deve consultar o seu cliente, se este estiver ainda vivo, levando sempre em considerao o fato desta informao ser boa para o seu paciente e/ou para sociedade. Caso as informaes sobre seu cliente venham prejudicar o mesmo dever do psicanalista se calar em favor do ponto de vista tico profissional. V Atribuies ticas Artigo 7 So atribuies da Ordem Nacional dos Psicanalistas perante os psicanalistas filiados: 1 Possui um Conselho de tica que composto de TRS membros, que sejam filiados, e nomeados pelo presidente em exerccio, objetivando fazer anlises e julgamentos sobre qualquer denuncia feita por um dos seus filiados, ou por qualquer pessoa; 2 A abertura da sindicncia instalada para apuraes de denncias contra psicanalistas filiados ser feita por escrito e tero rigorosa anlise feita pelos membros da Comisso de tica desta Ordem; 3 O prazo dado comisso de tica para devida averiguao da denuncia e/ou afins ser de 30 (trinta) dias, prorrogveis por escrito, desde que devidamente justificvel, por mais 30 (trinta) dias; 4 Para que existia a sindicncia, a comisso de tica vai escolher um relator, dentre os componentes da comisso, cabendo comisso de tica obter o mximo de informaes possveis, inclusive ouvindo testemunhas e analisando detalhadamente as provas apresentadas; 5 A comisso de tica depois de analisar todas as provas e fatos contra o denunciado, bem como, sua defesa, dar um parecer final, baseado nos dados obtidos, contendo neste a colocao sobre a culpa ou no do acusado, tendo a comisso de tica aps a finalizao da analise das denuncias o prazo de 15 (quinze) dias para tomar as devidas providencias, que podero ser: A - Havendo arquivamento;
improcedncias
nas
acusaes,
fazer
devido
B - Tendo procedncia as acusaes, porm as mesmas no sendo de
carter grave, a comisso dever chamar o psicanalista e o
recriminar verbalmente e por escrito, no deixando, de orientar-lhe
para evitar repetio do erro; C - Caso a procedncia das acusaes sejam observadas como graves a comisso de tica solicitar ao presidente da Ordem Nacional dos Psicanalistas a convocao de uma Assemblia Geral extraordinria para que todos os filiados possam participar e da deliberar; D - Aps a comisso de tica obter a maioria de votos durante a Assemblia Geral poder encaminhar para que o presidente da Ordem Nacional dos Psicanalistas tome uma das seguintes deliberaes: 1 Emitir advertncia ao psicanalista; 2 Suspender o psicanalista por um perodo de 01 (um) ms at 24 (vinte e quatro) meses. E - Somente com a votao por maioria absoluta dos filiados que o presidente da Ordem Nacional dos Psicanalistas poder expulsar o referido filiado, no qual foi julgado. Impedindo-o definitivamente de fazer parte da Ordem Nacional dos Psicanalistas no futuro; F - Durante a Assemblia Extraordinria o profissional acusado ter pleno direito de defesa das acusaes s quais estar respondendo; G - Caso o psicanalista seja expulso da Ordem Nacional dos Psicanalistas sero feitas EM REGISTRO DE ATA EM CARTORIO, tornando pblico o fato e os motivos; H - Em todos os demais casos de punio, sero obedecidos os critrios de confidencia. VI Direitos Profissionais Artigo 6 - So direitos dos psicanalistas e/ou psicoterapeutas: 1 Recusar pacientes psicticos; 2 Recusar pacientes no analisveis; 3 Recusar pacientes com doenas neurolgicas que atrapalham no trabalho psicanaltico e/ou psicoteraputico; 4 No aceitar clientes que tenham ligaes familiares ou de amizades; 5 Negar fazer qualquer atitude ou atividade que esteja contra a sua conscincia; 6 Obedecer ao contrato psicoteraputico. Cobrar e ser remunerado de maneira justa;
7 No passar, caso no queira, o seu endereo e telefone domiciliar.
VII Direitos do Paciente Artigo 9 So direitos do paciente: 1 Liberdade para desconfiar do profissional; 2 Liberdade para escolher o seu profissional; 3 Direito de em qualquer momento encerrar o tratamento, sem precisar dar satisfao ao profissional que o acompanha; 4 Direito de exigir o cumprimento do contrato psicoteraputico na integra; 5 Direito de no aceitar mudanas de horrios para satisfazer o profissional e o direito de falar ou calar-se no horrio que lhe permitido durante sua sesso; 6 Direito aos recibos pelos pagamentos feitos ao profissional para futuro desconto no Imposto de Renda, caso deseje. VIII Responsabilidade do Profissional Artigo 10 So responsabilidades bsicas do profissional: 1 Encontrar-se com o seu alvar municipal, ou seja, devidamente registrado no municpio no qual desenvolve atitudes profissionais, pagando assim regularmente os seus impostos; 2 Desenvolver os seus trabalhos profissionais, em local agradvel, limpo e com boa qualidade; 3 Vestir-se bem e de forma adequada ao seu exerccio profissional. Evitando roupas que possam criar estmulos sexuais e/ou afins em seus clientes; 4 Fazer uso de palavras respeitveis, nunca fazendo uso de pornofonias e/ou pornografias; 5 Manter postura moral em todos os setores da sua vida; 6 Jamais apresentar os seus conceitos religiosos e/ou polticos dentro do aspecto profissional: 7 Se tiver outra atividade profissional, alm de psicanalista ou psicoterapeuta, procurar desenvolver de maneira tica, interdependente e no vinculada sua prtica Psicanaltica;
8 Ser defensor da moralidade e equilbrio emocional e social dos
psicanalistas e psicoterapeutas. IX Impedimentos Artigo 11 proibido ao profissional de psicanlise: 1 Obter qualquer beneficio fsico, religioso, poltico, emocional, social, amoroso, sexual ou afins do seu cliente durante a sua atuao profissional; 2 agir de maneira sem tica com os seus clientes; 3 Fazer uso de ttulos que no possua, tais como se apresentar como mdico ou psiclogo; 4 Fazer uso de tcnicas das quais no tenha conhecimentos e/ou formao 5 Fazer os seus clientes de cobaias, usando-os para experimentos psicoteraputicos ou afins; 6 Ter qualquer atitude negativa em relao aos seus colegas, clientes ou terceiros; 7 Deixar de obedecer ao Cdigo de tica, ao Estatuto da Ordem Nacional dos Psicanalistas e as determinaes da Diretoria e da Assemblia Geral do referida Ordem Nacional dos Psicanalistas. X Relacionamentos Profissionais Artigo 12 Ao profissional psicanalista cabe sempre respeitar os seus colegas e outros profissionais, independente da linha psicoteraputica. Cabendo ao profissional o silncio em lugar de falar mal. Artigo 13 Ao psicanalista cabe o respeito ao mdico, psiclogo e demais profissionais da rea de sade. Artigo 14 Ao profissional de psicanlise cabe esclarecer aos seus clientes e ao pblico em geral as diferenas entre a medicina, psicologia, psicanlise e psicoterapia, sendo obrigatrio sempre se apresentar como psicanalista, de acordo a sua formao e jamais como mdico ou psiclogo para somente se auto-promover. Artigo 15 No cabe ao psicanalista participar de polmicas religiosas e/ou polticas, dentro da sua atuao profissional. Artigo 16 Quando o cliente tiver alguma doena que seja desconhecida do psicanalista deve ser encaminhado para outro profissional especializado. Jamais se deve enganar o cliente para obteno de resultados financeiros.
XI Justia e Exerccio Profissional
Artigo 17 Diante da Justia e autoridades afins dever o psicanalista agir da seguinte maneira: 1 Jamais o psicanalista poder testemunhar contra clientes ou exclientes; 2 Jamais passar as informaes escritas sobre seus clientes; 3 Jamais um psicanalista deve opinar de acordo ao senso comum sobre crimes e afins. Sempre que for solicitado a opinar, dever fazer dentro de uma postura cientifica e profissional; 4 Jamais deve fazer julgamentos pblicos ou particulares pela imprensa ou em pblico. XII O Profissional e Outras Terapias Artigo 18 O psicanalista deve se apresentar da seguinte maneira em relao a outras linhas teraputicas: 1 Jamais tecer comentrios em pblicos e criar polmicas relacionadas as demais linhas teraputicas; 2 dever do profissional respeitar todas as linhas teraputicas existentes, sejam ortodoxas ou holsticas. XIII Honorrios Artigo 19 Ao profissional em relao questo financeira ter a seguinte postura: 1 O profissional deve cobrar do seu cliente dentro da sua realidade econmica; 2 O profissional deve evitar os tratamentos gratuitos. Pois, de suma importncia a relao financeira dentro do contexto profissional entre profissional e cliente, haja vista, que isto tambm essencial para o processo teraputico; 3 O profissional no deve demonstrar ansiedade e preocupao com os pagamentos dos clientes; 4 Ao profissional cabe negociar o pagamento das sesses com os clientes. XIV Disposio Transitria Artigo 20 O presente Cdigo de tica somente tem aplicabilidade para os filiados da Ordem Nacional dos Psicanalistas.