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03/04/2009

A cantora Alanis comenta de onde tirou inspiração para escrever suas canções -
Parte I

A cantora Alanis comenta de onde tirou inspiração para escrever suas canções.

Jagged Little Pill

All I Really Want

Na música "All I Really Want", Alanis compara ela com uma mulher chamada "Estella"
que é uma personagem na novela ''Great Expectations''. Alanis diz, "Estella tem
problemas com homens para dizer o minímo".

You Oughta Know

"Essa música não foi escrita com o teor da vingança, foi escrita como uma libertação."

"Nascida e criada numa sociedade que me encorajava a reprimir minha raiva. Sempre
senti que enquanto escrevia uma música, ou escrevendo no meu diário ou criando
qualquer forma de arte, existia uma luz verde pra eu expressar minhas partes mais
reativas, constrangedoras, destruídas, machucadas e vulneráveis em uma maneira segura
e não destrutiva. Não foi a primeira vez que fiz isso, mas conectou com as pessoas, e
também ofereceu uma luz verde a outras pessoas. Acredito que a repressão da raiva é
uma violência contra si próprio. E eu tenho estado muito feliz em expressar minha raiva
em formas saudáveis na última década."

Perfect

"Acho que fui pressionada mais do que gostaria de ter sido, pela família, pela escola,
pela sociedade. Acho que é errado pressionar crianças desse jeito. Se você faz o que
gosta, sua paixão deveria ser suficiente mas a sociedade nunca se contenta com a
paixão. Ela quer sempre mais do que você é capaz de dar. Se você canta, tem de ser a
mais famosa, ou então, a que vende mais discos, senão é pouco melhor do que uma
fracassada. Esse tipo de cobrança tem de acabar."

Hand in My Pocket

Ela escreveu Hand in My Pocket, quando deixou o Canadá e se sentiu sozinha.

"Pra mim essa música se encaixa no tema de dar uma pausa no meu jeito ao redor da
plenitude-essa música fala muito bem da dualidade na vida."

Right through You

Morissette canta sobre uma época que parece ser a presente: “Agora que eu sou a A Tal,
agora que sou zilionária” , embora que tenha sido escrita enquanto ela estava falida e
dormia nos sofás dos amigos em LA, os versos parecem se tornar reais.
“Acho que de certa forma, eu sou a tal agora”, Morissette diz, mexendo as mãos. “Eu
rio agora quando canto essa música no palco, porque a coisa toda é tão irônica. Quando
eu escrevi essa letra eu era a coisa mais distante disso no mundo.”

No show em Orange House, em 2005 ela conta que quando tinha 18 anos escreveu um
trecho dessa música e largou em cima da mesa no quarto e a mãe dela viu e ficou
horrorizada... aí ela brinca dizendo que diante disso achou que nunca mais iria querer
ficar com raiva outra vez.

Ela ainda teria declarado que essa música é sobre a experiência dela com as gravadoras.

Forgiven

Ela ia a igreja todos os domingos enquanto crescia e estudou numa escola Católica
Romana. “Daí eu rejeitei toda a concepção de religião organizada” diz Morissette.

You Learn

“Essa música capta como eu me sentia quando mudei para Los Angeles. Foi uma
transição difícil para mim, culturalmente, emocionalmente - toda a escala musical. Eu
não sei se naquele momento eu estava transformado limões em limonadas, mas eu
estava profeticamente escrevendo uma música que faria sentido para mim um tempo
depois.”

Head Over Feet

“Uma das minhas músicas favoritas do Jagged Little Pill. Essa, assim como várias das
outras músicas, foram escritas por si próprias em aproximadamente 30 minutos.”

“Eu estava conversando antes de entrar aqui sobre quando os relacionamentos se tornam
mais e mais saudáveis nós equiparamos isso a não ser apaixonante e sexy. Eu acabei me
dando conta de que é, na verdade, mais sexy quando existe menos drama. Tem sido
melhor e eu nunca achei que isso fosse acontecer pois com freqüência aquela coisa toda
da montanha-russa grudenta e dependente demais parecia muito apaixonante e sexy, e
quando eu escrevi Head Over feet, sobre essa certa pessoa, foi a primeira vez que eu
realmente tive um vislumbre de como seria estar apaixonada vivendo algo que
provocava palptiatções no coração mas ao memso tempo poder passar alguns minutos
sem realmente pensar sobre aquela pessoa. Foi algo muito novo pra mim. Assim,
sempre que eu canto Head Over Feet, eu penso nisso.”

Mary Jane

"... acho que essa música é inspirada nela, mas também meio que se relaciona comigo
indiretamente, ao mesmo tempo."

Mary Jane, que dá nome a nona faixa do disco Jagged Little Pill, era uma vizinha de
Alanis, e que tinha todos aqueles problemas... O nome dela na realidade pode nem ser
esse.
Alanis, na entrevista que concedeu em Buenos Aires, disse que começou escrevendo a
música para essa amiga, mas depois percebeu que a música se encaixava para ela
mesma.

Ironic

A coisa mais irônica de Ironic é que não é feito de ironias. Essa música para mim é a
menos preciosa na qual já trabalhei ou escrevi. Foi a primeira música que eu e Glen
escrevemos e até então eu ainda não escrevia autobiografia. Estávamos apenas nos
conhecendo como colaboradores, tentando divertir um ao outro.

Not The Doctor

Na musica "Not the Doctor", Alanis compara o amor dela a uma "garrafa com furos ao
redor". A garrafa por mais que tente ser preenchida sempre ficara vazia.Alanis diz que
não escreve somente sobre seus antigos namorados, mas também sobre ela. "Ao mesmo
tempo que eu escrevo sobre outras pessoas, eu estou escrevendo sobre mim de alguma
forma".

Wake Up

“Esta é uma música que eu escrevi sobre alguém que era egoísta.”

Your House

A única música não biográfica do CD. Alanis teria ido escondida até a casa do seu
namorado e imaginou que um dia isso pudesse acontecer.
É uma faixa escondida porque seria “o dedo na ferida” do Jagged Little Pill

A cantora Alanis comenta de onde tirou inspiração para escrever suas canções -
Parte II

Supposed Former infatuation junkie

Front Row: "Uma sucessão de pensamentos descrevendo três conversas separadas com
pessoas ou situações que me inspiraram de alguma maneira. O refrão me permite
expressar o quanto me sinto privilegiada em me sentir capaz de ter intimidade com essas
pessoas, oferecendo um ambiente para eles onde se sintam seguros... onde posso ver
todas as partes delas sem julgá-las". - Reprise Records Album Review

Baba: "Minhas experiências diretas com o materialismo espiritual em algumas


comunidades (particularmente no oeste), e o idealismo de práticas exóticas do leste...
entendendo a desarmonia entre competição, elitismo e julgamento dentro de algumas
desses rituais e deuses culturalmente adotados e a compaixão por si própria." - Reprise
Records Album Review

Thank U: "A primeira música que escrevi com Glen (Ballard) para esse álbum... depois
de ter parado pela o que parecia ser a primeira vez na minha vida e ter experimentado
profundo momento de silêncio e calma, fiquei com um senso avassalador de gratitude,
inspiração e compaixão. Pareceu natural lançar essa música primeiro, pois ela engloba a
parte amorosa da qual todas as músicas desse álbum falam." - Reprise Records Album
Review

- O clipe: "Ficar nua no clipe foi algo que passou pela minha cabeça enquanto eu
tomava banho. E eu estava nua no chuveiro; o que é uma ótima idéia. Pareceu muito
cru, muito real. Eu tentava sentir do que a música falava, e surgiu pelo fato de eu não
pedir desculpas sobre quem eu era. Fisicamente e emocionalmente e espiritualmente.
Então me pareceu natural estar nua no clipe." - Intimate and Interactive MuchMusic
11/1/98

Are You Still Mad: "No Jagged Little Pill, eu reagi visceralmente a certas pessoas e
situações que resultaram numa liberação catártica. Nessa música, me permito ter
reações emotivas (que acho mais importante) enquanto também assumo
responsabilidade pelo meu papel em relacionamentos que resultaram num senso de
término que eu não tinha percebido porque reagi apenas apontando o dedo." - Reprise
Records Album Review

Sympathetic Charcter: "Eu precisava achar o motivo pelo qual estava com tanto medo
de conflitos e tão cheia de raiva. Vivemos numa sociedade que vê a raiva como algo que
é explosivo e destrutivo. Não nos ensinam como expressar nossa raiva, como deixarmos
que saibam disso de uma maneira não destrutiva. Essa música sou eu falando dos meus
medos em ter passado muito tempo ao redor de pessoas que não conseguiam controlar
suas raivas. Escrever essa música me permitiu ver a raiva como uma coisa natural e não
temer a minha própria." - Reprise Records Album Review

That I Would Be Good: "Eu estava meditando no meu closet e me perguntei, "o que
você quer?" - Reprise Records Album Review
"Esse foi um dos casos onde escreve a letra primeiro e a música depois." - VH1
Storytellers

The Couch: "Essa música foi escrita após uma conversa que tive com meu pai sobre
sua história de vida. Eu pude conhecê-lo pelo que ele era (além de seu papel como meu
pai) pela primeira vez. Foi muito saudável para nós dois." - Reprise Records Album
Review

Can't Not: "Essa música foi escrita em 1995, depois que comecei a turnê do Jagged
Little Pill, e ela reflete alguns de meus hábitos na época. Foi originalmente gravada
como um lado B, mas quando lembrei dela quis colocar no álbum." - Reprise Records
Album Review

UR: "Um olhar rápido de retrospecto em minha carreira em ordem cronológica. O


primeiro verso falando sobre quando eu tinha 10 anos de idade. O segundo fala de
minha adolescência, e o terceiro fala do momento logo após a turnê do Jagged Little
Pill. Partes dos refrões são perspectivas de outras pessoas e partes das minhas." -
Reprise Records Album Review

I Was Hoping: "Os refrões dessa música são sobre eu estar feliz com recém descoberta
oportunidade que eu vi - um novo relacionamento no qual eu estava - e o que ele estava
fornecendo para ambos nós dois. Eu nunca tinha entendido a qualidade saudável da
segurança ou da intimidade, ou a consciência que era necessária que eu tivesse para
estar nesse tipo de relação até então. Os versos contam três experiências/conversas
separadas." - Reprise Records Album Review

One: "Eu estava segura o bastante com essa pessoa ao ponto de mostrá-lo partes de
mim mesma as quais eu precisava expressar para modificá-las. Eu não era capaz ainda
de fazer isso no passado porque essas partes de mim teriam sido julgadas. Sendo
julgadas, eu não poderia continuar através delas. Eu também exploro e entendo o
conceito de nossa interconexão." - Reprise Records Album Review

Would Not Come: "Revelações baseadas nos acontecimentos dos últimos três anos em
particular. Fama, dinheiro, "status"... constantemente sentindo que eu precisava me
olhar por fora para ver quem eu era e para me sentir bem. Ter que "alcançar", correr, se
apegar ou se tornar algo diferente do que eu era para ser aceita/ou valer a pena. Colocar
isso num papel me fez perceber o prejuízo que eu estava causando pra meu lado
verdadeiro e o quão transparente e vazio pode ser colocar toda a minha felicidade nas
mãos de outra pessoa." - Reprise Records Album Review

Unsent: "Essa música começou comigo escrevendo o primeiro verso e percebendo que
havia muito mais gente com quem eu não tive um desfecho... relacionamentos
românticos, platônicas e profissionais. Alguns dos nomes são apelidos, alguns são
variações de seus nomes e alguns são seus nomes de fato. Falei com algumas das
pessoas que inspiraram os versos e notei que essa música me encorajou a ter contato
direto com essas pessoas e não me apoiar em minhas letras numa maneira de evitar
contato direto/difícil." - Reprise Records Album Review

So Pure (Inspirada em Dash Mihok): "Ambas as expressões de raiva e alegria têm sido
igualmente vulneráveis para mim em alguns momentos de minha vida. Me permiti estar
apaixonada por essa pessoa que é livre de desculpas e exuberante por si mesma." -
Reprise Records Album Review

- O clipe: "Eu dançava muito quando era mais nova, e quando eu estava dirigindo esse
clipe, sabia que a pessoa que me inspirou a escrever a música tinha que estar comigo. E
ele sabe dançar muito bem. E nós coreografamos pelo Canadá, durante a turnê que eu
estava fazendo lá por duas semanas e então gravamos no final." - MTV Brazil 11/99

Joining You: "Eu indo atrás de um amigo que questionava seu próprio sofrimento
dizendo que quem nós somos por dentro pode se manifestar externamente ao invés de
permitir que as ilusões da sociedade possam definir quem nós somos." - Reprise
Records Album Review

Heart of The House: "Meu tributo a minha mãe e às mulheres no geral. Pensei que
para funcionar na sociedade que eu via como patriarcal, eu tinha que adotar qualidades
masculinas para ser tratada com o devido respeito. Fazendo isso, eu estava sendo
chauvinista comigo mesma, sem nem saber, e então confirmando a falta de interação
entre ambas as qualidades masculinas e femininas em todos nós. Achando a parte
intermediária disso, eu naturalmente queria honrar minha relação com minha mãe e com
a feminilidade em si." - Reprise Records Album Review
"O momento foi quando eu disse que não queria gravar outro álbum. Eu estava em
Toronto com um amigo. Falava com ele sobre tudo que tinha acontecido, que eu
finalmente estava pronta para encarar isso, e olhando as ilusões e tudo com o qual eu
concordava e não concordava. Todas as coisas que podem definir quem você é, e eu
disse: "Não acho que quero fazer isso de novo", e ele disse: "Ok". E eu estava
acostumada com as pessoas dizendo: "Você tem que fazer", mas ele disse: "Ok. Então
quer jantar?" E eu fiquei... (faz uma cara), e então ele me deixou sozinha por um tempo,
o que de fato é o melhor a se fazer, e por volta de uma hora depois eu fui até o piano de
sua casa e comecei a escrever "Heart of the House", uma música do álbum." - MTV
Grateful Alanis Online Interview

Your Congratulations: "Sentir por muito tempo que eu tinha que


comprometer/diminuir meu poder, inteligência ou talento para não assustar e perder o
carinho de quem eu amava. Havendo essa crença fundamental de que de alguma
maneira que as duas não poderiam compartilhar o poder, que uma pessoa tinha que
"ganhar" e a outra tinha que "perder". Minha vontade era de que fosse possível ambas
"vencerem". Estando em público desde nova, aqueles que eram próximos a mim de vez
em quando sentiam que, como eu estava recebendo muita admiração de tanta gente, eles
(as pessoas de quem eu era mais próxima) mesmos pararam de fazer isso."

A cantora Alanis comenta de onde tirou inspiração para escrever suas canções -
Parte III

Under Rug Swept

21 THINGS

“Há uma parte desta música em que eu estou brincando, mas há uma parte toda deste
música em que eu estou falando muito sério. Quanto mais eu for consciente das
qualidades que eu procuro, mais eu sou capaz de reconhecê-las quando elas aparecem,
ao invés de ter o encontro inicial romanticamente, depender singularmente da reação
química ou alguma coisa intangível, indefinível, que faz o coração palpitar e as mãos
suarem. Porque os começos de um relacionamento, quando as mãos suam e o coração
palpita, frequentemente resultam em uma enorme soma de incompatibilidade, então o
conceito de compatibilidade é tão mais importante pra mim na medida em que eu fico
mais velha.”

NARCISSUS

“Os versos representam minha tentativa de falar tão sinceramente quanto eu posso sobre
o que eu vejo, mas não há uma coisa chamada verdade objetiva, então eles (os homens)
poderiam provavelmente cantar o mesmo tipo de música, direcionada a mim. É a parte
de mim que permite que eu me sinta uma vítima e a parte de mim que me permite
simplesmente sentir raiva e não pedir desculpas por isso. E ainda assim, nos refrões eu
me sinto realmente assumindo responsabilidade, me sinto como se estive chamando isso
do que realmente é, mas eu também estou dizendo ‘E mesmo assim aqui estou eu, ainda
querendo me ligar a você.’ Então, é esta dicotomia de amar alguém e realmente querer
que a coisa dê certo e querer fazer uma ponte sobre a diferença e a divergência e, ainda
ao mesmo tempo, sentir total repulsa pelas qualidades que estão sendo apresentadas e a
dor que vem disso.”

HANDS CLEAN

“Minha intenção ao escrever esta música era chegar a um lugar em que eu pudesse ser
tão verdadeira e sincera quanto eu pudesse a respeito de certos relacionamentos em meu
passado. Definitivamente não tem a intenção de buscar qualquer tipo de vingança para
com a pessoa que está no centro da canção, sobre a qual estou cantando, mas era
calando a mim mesma para proteger outra pessoa que eu estava no fim das contas,
abandonando a mim mesma completamente. E a qualquer momentos em que eu fale
inverdades na minha vida, e repetidas vezes eu me sinto, por não falar a verdade, por
ficar calada, que há um elemento de inverdade nisso. Omitir a verdade ás vezes pode
dar uma sensação tão horrível quanto uma mentira pra mim. Então, na medida em que
eu fico mais velha, eu acho que quero cada vez mais introduzir a benção de falar
transparente e verdadeiramente e tão sinceramente quanto eu puder, sabendo que a
verdade neste caso é somente minha verdade.”

FLINCH

Escrevi Flinch logo depois de uma experiência que eu tive no Canadá, em que eu quase
esbarrei com a pessoa sobre a qual estou cantando e fugi. Eu estava surpresa por terem
passado tantos anos e mesmo assim eu reagia à situação como se eu tivesse estado com
ele há dois minutos. Eu estava meio envergonhada e um pouco constrangida, mas era
nesse estágio em que eu estava: apenas realmente tendo curiosidade por como alguém
pode ter todo esse efeito sobre mim e atribuir parte disso ao fato de que eu era muito,
muito jovem quando eu tive contato com ele. Eu creio sim que eu conseguirei chegar a
um ponto em que ouvir o nome dele ou até dar de cara com ele ou ouvir falar sobre ele
não vai me provocar tanto quanto provocou e ainda provoca. Eu não sei quando esse dia
virá mas estou cantando sobre ter esperanças de que ele chegue.”

SO UNSEXY

“Eu estava realmente tentando chegar ao âmago de algumas de minhas inseguranças e


de por que coisinhas pequenininhas que são inócuas e sem importância são traduzidas
na minha própria mente de modo a serem levadas tanto assim para o lado pessoal. E isso
aconteceu e ainda acontece muito, e ao mesmo tempo em que eu acho isso muito
humano, é exaustivo. Mas enquanto eu apoiar a mim mesma, não é tão assustador e não
tão aterrorizante”

PRECIOUS ILLUSIONS

“Há uma parte da letra que diz ‘ Eu quero decidir entre a sobrevivência e a felicidade’ .
Basicamente, estou falando sobre a diferença entre realmente estar viva e realmente
abraçar a razão de eu estar aqui na terra versus o fato de eu simplesmente estar
adormecida e vivendo como sonâmbula e aceitando o status quo e aceitando uma certa
mentalidade de sofrimento a respeito do que é estar aqui. Realmente é minha
responsabilidade distinguir a diferença entre os dois e escolher qual dos dois eu quero. É
tão fácil para mim não querer assumir responsabilidade por minha vida e renunciar a ela
e procurar respostas fora de mim mesma, as quais eu sei que estão dentro de mim. É tão
assustador ficar em silêncio e é tão assustador entrar em contato com o interior...até que
eu o faça. E uma vez que eu o esteja fazendo, eu me pergunto por que eu não estava
fazendo isso o tempo todo. Então esta decisão de estar plenamente viva é precedida por
algumas decisões bem intensas e algumas escolhas e responsabilidades a serem
assumidas que muitas vezes podem ser muito intimidadoras, mais uma vez, antes que eu
o faça.”

THAT PARTICULAR TIME


Houve três capítulos distintos no relacionamento em que eu estava quando eu escrevi
That Particluar Time que eu realmente quis compartilhar. E eu lembro de ter dito a ele
na época – porque estávamos conversando a respeito de terminarmos – ‘O amor
continua, o amor continua!’ E ele me olhava pra mim com aquela cara de “hã???” Então
eu lembro de voltar atrás e dizer ‘sabe de uma coisa? O amor nem sempre continua, ás
vezes o amor vai embora, às vezes o amor continua, ás vezes o amor recua e há tantas
formas diferentes que esse amor pode assumir num relacionamento.’ E aconteceu, ele
assumiu muitas formas diferentes, e eu estava brigando comigo mesma por estar num
relacionamento que simplesmente não dava a sensação de que era certo. Mas então eu
percebi que era um ato muito amoroso de minha parte “esticar meu pescoço” por alguns
minutos para realmente ver se havia algo que valia a pena continuar explorando de
modo romântico. E quando eu escrevi essa música e a gravei – porque eu a escrevi e
gravei ao mesmo tempo – eu simplesmente não conseguia para de chorar porque eu a
escrevi bem no momento em que o último verso era aplicável àquele momento. Os
outros dois versos foram mais escritos em retrospecto, mas eu não conseguia parar de
chorar e os queridos técnicos com quem eu estava trabalhando entraram na sala com
uma caixa de Kleenex e a deixaram lá e eu disse ‘ Volto em um segundo.’ E então foi
nesse momento, aquele foi o “take” da música. Então foi uma gravação muito emotiva
dessa música. Eu realmente quis manter aquele vocal e manter tanto da energia dessa
música quanto eu pudesse, e acabamos mantendo muito dela.”

A MAN
“Eu tive tendência a me concentrar mais em experiências negativas que eu tive com
homens, e eu queria representar muito dos homens mais evoluídos também.
Particularmente depois de escrever uma música como Narcissis” Agora, do Toronto
Sun: “ Eu teria considerado muitos destes tipos de homem como meus amigos. E, a um
certo ponto, eu apenas pensei que eu queria escrever a respeito da perspectiva desse tipo
de homem porque ele poderia estar meio cansado, não somente de mim cantando
músicas como You Oughta Know e Narcissus, mas também de viver numa sociedade
em que houve e ainda há muitas mulheres com raiva dos homens o tempo todo. Eu
consigo entender e validar o motivo por que as mulheres sentem raiva dos homens, de
várias maneiras, óbviamente. Mas há muitos homens que estão tentando com muito
afinco, de certa forma “construir a ponte”, então eu quis escrever quase que uma música
de resposta a Narcissus, como um homem respondendo e dizendo ‘Ei, sabe de uma
coisa? Eu estou tentando, então vai se fuder.’ “

YOU OWE ME NOTHING IN RETURN


“O âmago dessa música é sobre a real definição do que o amor é. E o que o amor é, pra
mim, é querer para alguém que você ame o que essa pessoa quer para ela mesma. E ao
mesmo tempo não sacrificar minha própria vida e meus pensamentos e minhas próprias
crenças. Apoiar alguém em suas escolhas e ao mesmo tempo poder expressar quais são
as minhas, mesmo se elas forem divergentes, é a máxima interação saudável e amorosa.
E houve algumas partes da letra que eu mudei na música porque era algo meio que
dando a entender que haveria sacrifício de minha parte, amar alguém ás custas de mim
mesma, o que definitivamente não é o caso e realmente não é o sentimento que eu
estava tentando comunicar na música. Então, tendo mudado um pouco das linhas que
estavam meio que indicando isso, a música finalmente tinha o sentido que eu estava
tentando comunicar, que é: a forma mais superior de amor é realmente escutar alguém e
honrá-lo e aceitá-lo e ter minha própria versão e definição de quem é que eu sou. E se
ambos podem co-habitar e passar tempo juntos ou se sentirem compatíveis, ótimo. E se
não podem, tudo bem também – há ainda muito amor – mas talvez a forma do
relacionamento mude.

SURRENDERING
“‘Surrendering’ é sobre a gratidão que eu sinto por alguém começar a ter a coragem
exigida para se permitir ser amado e largar as defesas e medos – na verdade não largar
os medos, mas prestar atenção aos medos e ainda superá-los. E o quanto é vibrante pra
mim ser capaz de ser deixada entrar dessa maneira. E o quanto é reparador, afinal, tanto
para a pessoa sobre quem eu estou cantando quanto para mim mesma. É uma música
muito pacífica e alegre e esta foi a última que eu escrevi para o álbum.”

UTOPIA
“Desde o segundo em que eu escrevi Utopia eu sabia que ela seria a última música no
álbum. Quando eu penso sobre o álbum, penso sobre as questões e conflitos e então as
reações e refutações e há meio que uma caminhadazinha maluca nessa dinâmica, nessa
relação. E no final, ela tem os elementos femininos e masculinos, sejam eles
considerados literal ou figurativamente. Pra mim, é como se eles estivessem sentados
juntos no mesmo carro e estivessem finalmente dirigindo na mesma estrada na mesma
direção e há um encontro dos dois mundos.

A cantora Alanis comenta de onde tirou inspiração para escrever suas canções -
Parte IV

The Collection

THANK U: Essa música está próxima ao meu coração porque realmente engloba o
momento em que eu vivia depois que voltei da Índia. É uma indicação perfeita do nível
de rendição e gratidão em que eu nadava na época. Para mim, é a música perfeita pra
começar a coleção --com um [es estavam sendo formadas, e ter um entendimento maior
sobre porque escolhemos os companheiros que escolhemos.

HEAD OVER FEET: Uma das minhas músicas favoritas do Jagged Little Pill, e seria
um descuido meu não colocar uma música do Jagged Little Pill no começo--não quero
ignorar um álbum que me introduziu a todo mundo de uma maneira tão feroz. Essa,
assim como várias das outras músicas, foram escritas por si próprias em aprox 30
minutos.

EIGHT EASY STEPS: Essa é para mim uma das experiências mais engraçadas que eu
tive. É sarcástica e firme, e, sim, um pouco constrangedora. Apenas alguém com um
senso de humor e um pouco de inconstância sobre si próprio poderia escrever algumas
das músicas que escrevi - incluindo músicas do Jagged Little Pill, apesar desse humor
ter passado desapercebido por algumas pessoas.

EVERYTHING: Essa música tinha que estar no The Collection porque é uma das mais
recentes e mais corriqueiras imagens do meu momento atual. Minha jornada para voltar
a falar de tudo tem crescido mais intensamente nos últimos três anos. Estou muito
inspirada e abastecida para me manter o quão acordada eu puder nessa jornada.

CRAZY: Era uma música que eu amava quando era adolescente, e durante a campanha
da Gap, meus colegas adoráveis me pediram uma lista das minhas músicas favoritas e a
música do Seal foi uma das primeiras que escolhi porque me traz tantas lembranças de
quando eu era adolescente. O verso principal: "Você nunca vai sobreviver/A não ser que
endoide um pouco" é para mim uma das afirmações mais simples porém mais
profundas. Seal e eu trocamos emails doces quando eu ia gravar essa música.

IRONIC: Ver Jagged Little Pill

PRINCES FAMILIAR: Eu vejo tantas relações acabando quando há um conflito


inevitável. Para mim eu vejo isso como o começo-e não o fim- em muitos casos. Essa
música sou eu implorando ao pai da criança porque eu sei que tendemos a nos atrair ao
que nos é familiar quando começamos a escolher companheiros amorosos. É sobre
voltar ao cavalo ao invés de ir ao carro. É sobre voltar ao momento quando nossas
impressões estavam sendo formadas, e ter um entendimento maior sobre porque
escolhemos os companheiros que escolhemos.

YOU LEARN: Ver Jagged Little Pill

SIMPLE TOGETHER: Essa é a música mais triste que eu escrevi - sem dúvidas. Há
simplicidade e direção nela - a versão mais destilada de tristeza que já pus em uma
música.

YOU OUGHTA KNOW: Ver Jagged Little Pill

THAT I WOULD BE GOOD: Escrevi essa música no meu closet. Havia muita gente
na minha cara, então fechei a porta do closet, acendi uma vela, e escrevi a música em
aprox quinze minutos. Basicamente foi quando eu estava sob a pressão que havia para
dar seqüência ao JLP e essa música se tornou meio que um mantra ou meditação que me
ajudou ao longo dessa pressão.

SISTER BLISTER: Uma conversa pouco comentada que eu enfrento nos círculos
feministas onde eu geralmente faço parte - um tópico raramente discutido. Às vezes
alguém diz "Mulheres são podres umas com as outras", mas a conversa acaba aí. Eu
estava no meio de um trabalho com uma certa mulher enquanto eu fazia um cd, e fui
desafiada a tratar desse assunto em uma música. Ainda é uma música muito intensa
quando canto.

HANDS CLEAN: Se eu tivesse escrito sobre o tema de Hands Clean durante a era
Jagged Little Pill, a música teria sido mais angressiva- como Right Through You. Essa
música é o resultado de mim protegendo alguém guardando segredo sobre o que
realmente aconteceu. Esse tema vinha sendo carregado por vários momentos em minha
vida. Eu acobertaria as pessoas o tempo todo. Então foi muito libertador escrever Hands
Clean. Enquanto eu posso ser uma vadia vingativa, essa não é minha intenção. Minha
intenção é me liberar desse tipo de repressão, e o constante cuidado que eu tenho com a
reputação de outra pessoa ao custo da minha vida.

MERCY: Fui convidada a cantar nessa música depois que Nusrat Fathe Ali Khan
morreu após ter cantado essa música. Jonathan Elias, que criou o álbum Prayer Cycle,
me convidou para concluir a faixa e me senti muito honrada porque eu era muito fã de
Nusrat. Jonathan queria que o álbum fosse o mais internacional possível. Meu pai é
canadense-francês, minha mãe húngara, então eu traduzi a letra com minha vó e cantei
em húngaro. Foi uma honra trabalhar nessa e nas outras músicas do cd.

STILL: Escrevi essa música no meu quarto de hotel em Dublin depois de ver uma
exibição de Dogma. Não apenas sou uma grande fã de Kevin Smith, mas eu estava
particularmente designada ao seu roteiro de Dogma porque seus ensinamentos católicos
eram parecidos com os meus. Kevin me perguntou se eu queria escrever uma música
para os créditos finais. Eu disse a ele que assistiria ao filme e veria se alguma música
poderia ser feita. Still, eu escrevi muito rápido no meio da noite alguns dias depois. Fala
sobre a perspectiva de quem eu acho que Deus represente para todas as pessoas no
planeta.

UNINVITED: Lembro de escrever Uninvited quase que como uma forma de sair do
radar e da pressão que era dar seqüência ao Jagged Little Pill. Era uma forma para mim
de escrever uma música sem pressão alguma. Foi a primeira vez que fiquei longe de
Glen, que na época foi uma concepção muito assustadora, mas creio que necessária. Eu
vi a exibição de Cidade dos Anjos e escreve a música sozinha na minha sala de estar em
quinze minutos. Foi a primeira música que escrevi sozinha em vários anos.

LET'S DO IT, LET'S FALL IN LOVE: Irwin Winkler que dirigiu o filme De Lovely,
Rob Cohen e o filho de Irwin Charles Winkler que produziram o filme me convidaram
ao escritório deles e disseram: "É isso que estamos fazendo". Me pediram para escolher
entre dez música. Eu disse "Sim" logo de cara e disse a eles que tinha um passado na
dança. Então minha participação no filme me envolve cantando e dançando. Achei
muito fofo, uma saída de cena imprevisível fazer uma coisa que não tinha nada a ver
com o que eu faço todo dia. Foi muito divertido para alguém que cresceu com as
fantasias de Judy Garland.

HAND IN MY POCKET: Queria terminar com a ponta do chapéu do cd Jagged Little


Pill. Pra mim essa música se encaixa no tema de dar uma pausa no meu jeito ao redor da
plenitude-essa música fala muito bem da dualidade na vida. Parece que Hand In My
Pocket começou um capítulo para mim nesse sentido, e foi uma boa forma de terminar
antes de começar o próximo capítulo.
Comentários da Alanis sobre suas músicas - Parte V

Flavors of Entanglement

"Ele narra em tempo real uma fase muito ruim pela qual eu passei. É como um
relacionamento, chegar até o fundo do poço, ficar ali por um tempo e depois a fênix
renasce lentamente, sabe? Em termos sonoros, é uma combinação de toda a minha
sensibilidade em áreas diferentes, algo que eu adoro. Amo essa fusão de influências, não
só música, mas arte, interpretação, até decoração, tudo isso junto."

Underneath

Bom, eu realmente penso que, se nos concentrarmos apenas nos sintomas, pode até
haver uma mudança de cinco minutos em algo, mas logo as coisas voltam ao ponto em
que estavam. Mas, se trabalharmos para uma mudança interna, uma mudança de
consciência, os avanços serão sustentáveis. As pessoas estarão conectadas, e nós
começaremos a compartilhar uma nova visão de mundo. A partir daí, as mudanças
começarão a se mostrar de outra forma, seus efeitos serão visíveis.

Mas eu deposito toda a minha energia em assumir responsabilidade pelo que eu posso
controlar. Eu não posso controlar o que o [presidente norte-americano George W.] Bush
vai dizer, não posso controlar o que está acontecendo na Coréia do Norte, mas posso
controlar minha própria violência ou minha propensão a projetar essa violência e me
sentir separada do mundo. Tudo o que criticamos no mundo aparece dentro de nós
mesmos, então o melhor que eu posso fazer é trabalhar isso dentro de mim mesma.

Vídeo – Primeira Versão - Por Matt Docter (co-diretor)

A idéia do vídeo era que estes idosoos, estivessem brigando, para chegar á piscina em
que eles poderiam ser novos e felizes novamente. Alanis está dentro de sua casa e vê as
pessoas entrando no quintal e pulando na piscina. Ela sai de casa e observa a cena, e
finalmente pula dentro da piscina com eles.

Os versos de Underneath fala sobre todos os assuntos e problemas enquanto pessoas. E


o côro da canção nos lembra de que não há diferença entre nós, estamos todos juntos
nessa vida e bem lá fundo, estamos conectados, puros e lindos. Como ela é a cantora da
canção, a contadora da estória, ela passeia por este mundo

Versions of Violence

“Quando eu estava escrevendo essa música, eu considero que sou uma pessoa
estranhamente sensitiva, o que pode ser ótimo no que diz respeito a criar arte e pode ser
um pouco desafiador para mim quando tento navegar no meu cotidiano. Então “VoV”
fala, de fato, sobre as diferentes formas que eu tenho de violência, dentro de mim
mesma, ou ao redor de outras pessoas, ou que estão se acabando, que não são as versões
mais descaradas, sabe… dar um soco em alguém, ou atirar em alguém ou exploder um
país são as formas mais descaradas. Então eu quis falar sobre as formas mais sutis, que
pode ser que nós nem prestamos atenção que estamos fazendo, dia a dia, com nossos
maridos, ou esposas, ou filhos ou quem quer que seja.
Enquanto eu escrevia essa música, eu ficava pensando que essa seria a cereja do bolo ou
minha ode ao Dalai Lama e então eu meio que pensava nisso internamente comigo
mesma. E depois Rupert Heinz estava fazendo um disco para o Tibet e para o Dalai
Lama e ele me procurou, e entã pensei que essa seria uma oportunidade incrível de
oferecer essa música diretamente para a pessoa que secretamente fez parte do meu
processo.”

Not as We

"Not as We é uma música somente piano e voz, talvez a mais cortante.


Voce sabe como vc pode resistir por um longo tempo em chegar ao fundo do poço?
Essa música é do tipo “ok, eu vou. Bem lá no fundo”.

Vídeo

“Not as We”, eu realmente queria enfatizar o aspecto de reerguida e mostrar o quão


importante é ter apoio, seja através de terapistas ou amigos ou pessoas nos abraçando e
nos tocando de uma maneira não sexual e nos fazendo carinho. Eu acho que vivemos
numa cultura de pessoas que têm medo de abraçar uns aos outros e dar as mãos. Então,
para mim, tudo acaba se resumindo ao conforto, tecidos, chá, carinho. Bichinhos de
estimação são ótimos. Então é isso.”

Moratorium

“Essencialmente uma música sobre meu momento de parar de repetir maus hábitos.
Acabei com alguns deles na minha vida"

Torch

“Torch é uma música sobre saudades. É sobre lamentar algumas coisas específicas.
Escrevi essa música mais de um ano atrás, então ainda bem que existe uma distância. Eu
nunca falo de quem se trata, mas acho que você pode tirar suas próprias conclusões.”

"Sim, é mesmo sobre minha lamentação", Alanis disse sobre o fim do namoro. "Acho
que os momentos mais dolorosos, meio que sofridos, em minha vida [são]
aqueles em que estou resistindo a alguma coisa... Se eu digo, "É verdade. Sou
inacreditavelmente insegura, destruída, devastada", então eu posso seguir em frente, até
a fase seguinte. Mas se eu continuar resistindo, então ficarei presa nisso para sempre".

Giggling Again For no Reason

“Há uma canção no meu álbum, "Giggling agian for no reason", um ode a minhas
amizades. Eu moro com alguns de meus melhores amigos dos tempos de colégio, da
vizinhança, em minha casa. É meu estilo hippie de ser.”

Incomplete

“Então essa música fala sobre eu sentir que iria trabalhar até meus dedos ficarem só os
ossos, e ser uma workaholic e não cuidar de mim mesma. E que um um dia eu pararia
tudo, seja fazendo 30 ou 70 anos... que eu pararia tudo e existiria uma linha de chegada
e que eu estaria feliz e calma e tudo seria fácil. Então, sabendo que esse talvez não seja
o caso e sabendo... [mesmo acreditando que eu vou viver até os 108 anos]... eu acho que
gostaria de começar a me divertir agora mesmo. Então o que essa música pediu e
implorou de mim foi realmente começar a aplicar na minha vida o que eu acho que
sentiria nessa linha de chegada, que é satisfação, diversão, bom humor, recreação...
começar a vivenciar tudo isso agora... ao mesmo tempo olhando para o futuro, [não tem
problema fazer isso de vez em quando]... mas que eu devo focar um pouco mais no
presente. Então foi isso que deu luz à essa música, que se chama Incomplete.”

*Bônus*

Orchid

"Nós [Alanis e Guy] literalmente escrevemos uma música chamada Orchid nos
primeiros 15 minutos em que nos conhecemos."

"Tem uma música chamada Orchid, que é particularmente uma de minhas prediletas...
gosto de associar seres humanos a flores. Há pessoas que são como rosas, você as
coloca na água e depois na janela e elas ficam bem. Eu me considero uma orquídea... eu
aparento bem bonita e me apresento muito bem, mas tenho necessidades particulares e
muito delicadas, preciso de atenção pra me sentir bem ... mas sobrevivo muito bem se
atenderem minhas necessidades. Então... sempre que conheço alguém, eu digo: "essa
pessoa é uma flor de lís", ou "essa pessoa é uma rosa"..."

On the Tequila

"É uma perspectiva. Eu passei muitos anos mesmo sendo responsável, desde que era
pequena...de alguma forma, eu era uma vencedora...então, quando escrevi "On The
Tequila" eu voltei ao passado e deixei com que ela (a alanis criança) perdesse de certa
forma. Acho que foi em 2007 ou 2008...Eu estava indo numa direção diferente. Disse a
mim mesma que deveria ser menos responsável, menos vencedora. Daí decidi falar
sobre como o álcool afeta a vida das pessoas de tantas formas. No meu caso fora do
comum, a festa foi longe demais, na verdade...eu deixei a festa ir além da conta. Mas,
graças a deus, ele apenas me permitiu com que vivenciasse só isso"

Fonte: Site Alanis Brasil

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