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Faculdade de Engenharia Universidade do Porto Departamento de Engenharia Metalirgica e Materiais Relatério de estagio Garantia da Qualidade na Empresa Metalurgica Progresso Julho 1998 Orientado por: Eng?, Laura Ribeiro Realizado por: Celeste Neves indice Objectivos e planificagao do estagio 2 ~ Apresentag&io da empresa 2.1 — Organizagio 2.2 ~ Histéria da empresa 2.3 ~Fluxogramas 2.3.1 ~ Diagrama Geral — Langamento de Novos Produtos 2.3.2 - Tratamento de N&o Conformidades 2.3.3Tratamento de Reclamagdes 3 —Ensaios nfo-destrutivos 3.1 Inspecgao visual 3.1.1 Critérios de aceitagio 3.2- Liquidos Penetrantes 3.2.1 - Introdugao 3.2.2 - Fundamentos 3.2.3 — Nogdes sobre Capilaridade 3.2.4 —Equipamento 3.2.5 ~ Penetrantes 3.2.5.1 —Caracteristicas fisicas e quimicas 3.2.5.2 — Processo operatério 3.2.5.3 — Preparagdo da superficie 3.2.5.4 — Aplicagao do penetrante 3.2.5.5 — Remogao do penetrante 3.2.5.6 ~ Aplicagaio revelador/revelagao 3.2.5.1 — Inspecgdo ¢ interpretagao 3.2.5.8 - Limpeza final 3.2.6 - Vantagens e desvantagens do método 3.2.7 - Critérios de aceitagao rejeigao 3.3 - Raios-X Pag eo oe 10 12 15 15 15 16 20 22 28 32 36 39 42 43 43 44 53 54 56 3.3.1 —Introdugdo 3.3.2 ~ Técnicas radiograficas 3.3.3 —Relagdio entre o contraste e a energia da fonte de radiago 3.3.4—Degradagio da intensidade de radiagdo com a distancia 3.3.5 ~ Interpretagao radiogréfica 3.3.6 Protecgaio contra radiagdes ionizantes 3.3.7 - Critérios de aceitagfio 3.4 Ensaios hidraulicos 3.4.1 ~Critérios de aceitaglio 4 —Procedimentos de execucdo dos ensaios nio-destrutivos 5 ~Plano Inspecgo e Ensaio 56 69 16 7 80 83 84 86 86 88 89 6 —Blaboragio do procedimento interno de verificagaio do equipamento de raios-X 7 — Sistema de garantia da qualidade implementado na produgo das garrafas 7.1 =Inspecgio ¢ Ensaios de Recepgtio 7.2 ~Inspeoglio e Ensaios em Curso de Produgao 7.3 ~Inspeeg6es e Ensaios Finais 7.3.1 —Reoolha de amostra para Aprovagdo do Lote 7.4 ~Descrigio dos Ensaios para aprovagao do Lote 7.4.1 - Ensaios destrutivos 7.4.1.1 —Ensaios Mecinicos 7.4.1.1.1 ~Ensaios de tracgtio 7.4.1.1.1.1 —Critérios de aceitagao 7.4.1,1.2—Ensaios de dobragem 7.4,1.1.2.1 — Critérios de Aceitagao 7.4.1.2 -Ensaios de rebentamento 7.4.1.2.1 ~ Ensaio de elasticidade 7.4.1.2.1.1 ~ Critérios de aveitagao 90 92, 92 92 93 93 94 98 98 101 102 102 104 104 104 7.4,1.2.2 ~ Ensaio de rebentamento sob pressio 105, 7.4,1.2.2.1 ~ Critérios de aceitagao 106 7.4.1.2.3 Ensaio sistemitico 106 7.4.1,2.3.1 ~ Critérios de Aceitagao 106 7.4.1.2.4 ~ Avaliagio estatistica dos resultados obtidos nos ensaios de rotura 107 7.5 ~Execugo dos ensaios destrutivos 109 7.6 ~ Ensaio nfo-destrutivos 110 7.6.1 — Ensaio radiogréfico 110 7.6.1 —Critérios de Aceitagiio uo 7.6.2 Exame macroseépico uM. 7.6.2.1 ~ Critérios de Aceitagdo ui. 7.6.3 ~Exame do aspecto exterior da soldadura, i 7.6.3.1 ~Critérios de Aceitagio 2 7.1 ~Inspecgdes finais para aprovagtio do lote 112 7.7.1 —Inspecgao visual e dimensional n2 8—Blaboragio de uma folha de célculo para registo de resultados ¢ elaboragto de relatérios 4 9 — Desenvolvimento de procedimentos sobre alguns itens da Norma ISO 9002 115 10 ~ Conclusdes 116 Bibliografia uW7 1 - Objectivos e planificagiio do estigio ‘A realizagio deste estégio teve a orientagdo preciosa do Engenheiro Jorge Silva, pela parte da Metahirgica Progresso ¢ pela Engenheira Laura Ribeiro por parte da Faculdade de Engenharia Universidade do Porto. ‘A planificago do estigio esti de acordo com o quadro seguinte: [ ‘Actividades T Margo. ‘Abril Malo Tunho. Tiegrigie na empresa (omar Feonhecimentes dos Mamis da {Quulidade e Procedimentos ee Fsaios aio desis (Re; Haudes |] (ag penwirantes ehidrulicos - Fabrica 3~ el Estado dos prinipios teoncos © dos ry T citer de aeitagio | Realzagio dos ensaios Fahoragin do prosedimento meno sobre veificagso do equipamento de hx 7 : Tamir Gains — Fabrica ds ae T Tstalos dos paneipos jeorcos © das | enterios de ace de ote | Tlaboragao de folha de eileo pars repisto de resultados e elaboraglo de eluorios Disenvolvimento de procedimentor sobre algun itens da norma ISO 9002, Os objectivos do estigio estiio de acordo com o cumprimento dos pontos estabelecidos no quadro anterior. 2- Apresentacdo da empresa A Metaliirgica Progresso de Vale de Cambra, Lda. desenvolve asua actividade no ambito da metalo-mecénica, dominando uma gama de produtos, particularmente no que se refere a Equipamentos para armazenagem de liquidos alimentares: - Silo de armazenagem isotérmicos; - Reservat6rio vertical isotérmicos; = Reservatério de tratamento; = Cuba de fabrico de queijo; - Cistemna para transporte de leite; - Reservatério de fermentagiio; - Reservatorio de armazenagem; - Bombas centrifugas autoaspirantes autoferrantes; - Mesa de acumulago; - Tapetes transportadores; - Tego; ~ Contentores; - Sem fim evacuador de massas prensadas; - Desvinhador; - Placas de reftigeragtio; - Enchedora; - Lavadora caixa; - Lavadora exterior; ~ Tinas / tubagens; ~ Contentor transporte massas; ~ Carbonatagiio (pressurizado); = Preparagio / adigio de betonites. Equipamentos para armazenagem de produtos gasosos derivados do petréleo; - Reservatérios para GPL (aéreos/subterraneos); - Colunas; - Permutadores; - Reservatérios sem pressio; Equipamentos para armazenamento ¢ transporte de gds: - Garrafas para GPL Equipamentos para automagéo: ~ Quadros eléctricos; 2.1 - Organizagio crescimento da Progresso tem sido rapido, passando de um volume de facturag&io de 60 mil contos, em 1977, de 700 mil contos em 1982, para 3,5 milhdes de contos em 1997. Actualmente tem um nimero total de trabalhadores de 460, ‘Tem uma area total de 88 000 m? dos quais 30 000 m* sao de rea coberta. Em termos de organizagio a empresa tem uma administragao que & composta por dois sécios gerentes, uma direogHo geral ¢ sete direcgdes conforme o organigrama geral (ver anexo 1). 2.2 Historia da empresa ‘A Metalirgica Progresso de Vale de Cambra, Lda., fundada em 1953 sob o nome de Auto-Mecanica Progresso, Lda., com um capital social de 30 contos, dedicou-se, numa primeira fase, @ construgio de maquinas para a indistria de madeiras, Em 1958 aumentou o capital social para 200 contos e, ja com o actual nome de Metalirgica Progresso de Vale de Cambra, Lda. adquiriu instalagdes proprias (designada actualmente por Fabrica 1. com 5850 m?), Deu-se inicio a uma fase de crescimento a todos os niveis: aumento de pessoal, ampliagdo dos espagos, renovagao do parque de méquinas ¢ introdugio de novas tecnologias. Excluiu, entretanto 0 fabrico de méquinas para a indistria das madeiras e dedicou-se a0 fabrico de equipamentos para a indistria de lacticinios e indastrias tradicionais, naquela altura em fase de expansio, No inicio dos anos 70 a Metalurgica Progresso diversificou a sua actividade. Para além dos lacticinios passou a fornecer outros sectores da industria alimentar, como bebidas ¢ também as indistrias farmacéutica, quimica e petroquimica. Ampliou as suas instalagdes e, em meados da década 80, poe em funcionamento a fabrica 2 (actualmente com uma area coberta de 6400 m?). Comegou a fabricar equipamentos para linhas de engarrafamento de média ¢ alta capacidade, cisternas especiais para 0 transporte de liquidos, materiais pulverulentos, granulados gases liquefeitos. Paralelamente, desenvolveu a formagiio dos seus quadros técnicos tendo visto coroado este esforgo de dperfeigoamento fabril e tecnoldgico através da preferéncia demonstrada pelos seus clientes na substituigéo dos equipamentos importados por bens de fabrico nacional o que contribuiu decididamente para a conquista de novos mercados. Entretanto, ¢ com o objectivo de completar a sua gama de fabrico, celebra contratos de representagio com formas da especialidade ficando a fornecer instalagdes completas destinadas ao tratamento e transformagao de leite e ao tratamento de vinhos. Em 1982 transferin a sua produgdo para as novas instalagdes (Fabrica 3) tendo simultaneamente criado um Centro de Formagiio Profissional em colaboragio com o Ministério do Trabalho e da Educagao para a preparagio e especializagio técnica de tomeiros, frezadores, electricistas, soldadores, desenhadores e serralheiros. Em 1986 iniciou a produgao de garrafas para a GPL, utilizando para isso as instalagdes da Fabrica 2, tendo neste mesmo ano aumentado 0 seu capital social para 270.000 contos. Todo este crescimento e diversidade de produtos obrigou a Metalirgica Progresso a iniciar um programa de Garantia da Qualidade por forma a satisfazer as exigéncias das normas aplicaveis aos produtos assim como as exigéncias em termos de qualidade e prego por parte do mercado. Actualmente a empresa tem implementado um sistema de Garantia de Qualidade que satisfaz os requisitos da norma NP EN ISO 9002 e mantendo-se certificado pelo Instituto Portugués da Qualidade com o N° 92 CEP 33, Pela estrutura cada vez mais aperfeigoada e contactos intenacionais que mantém , a Progresso encontra-se na primeira linha das empresas portuguesas viradas para mercados da Europa, Paises Africanos, América Latina e Médio Oriente. 2.3 - Fluxogramas 23.1 - Diagrama Geral - Langamento de Novos Produtos on 2.3.2 - Tratamento das N&o Conformidades (TNC) ca Dateogns cn omo| oP eqmdorntalanale SRA MseSrtae potas Produto oan cerso | v co | Supt elteitiengts ca cq | Sugeno iatiiseie sma | Gevenaaineat site OP | cam(levernaliae ada RE 4 v inte BRIG 0 60 | Saas ania entoaliads SRA | wopartanssate Compras) OP _ | acekiom a ano comsetive &, a ¥ ‘Fone a ego coset €@ | Rahetgio a) = ¥ 6 cones Emcwtn 0 - anal DP | cocaparseio ar | Raa y tnspacgio ca | ~ oe SR] Bovelngio 2.3.3 - Tratamento das Reclamacées (TR) Infarmagio do eltente y Busizato do bolatimn bie da reckemapto = oq | timieserimneta grime] | Face com os eoctorse amsstyties) corestivas, Elaboragdo de relatrios segdescorrctvas © prevenivas. y Informa 20 cieate dn oie sng corastien ¥ 2Q Estavolocimonte das ‘aopiue camactions 7 | DP | Recupscagie do Raalee laraachaents da cquitpamento Ba equipement aa) _| ¥ ba Inspeogio ¥ DP | Glieate 3 - Ensaios nao-destrutivos Uma das componentes da avaliago da qualidade de um produto consiste em submeté-lo a ensaios. A metrologia pode ser definida como o ramo da técnica que se ocupa da definigio de padrées de medida e da tecnologia da medigéo (i). Realizam-se entio os ensaios metrolégicos, quando se pretende, verificar as dimensSes ou, por exemplo, o peso de um determinado produto, Os ensaios fisico-quimicos realizam-se para determinar caracteristicas ou propriedades do material. Podem realizar-se também. ensaios funcionais para avaliar 0 comportamento do produto em condigées proximas das condigdes de servigo (por exemplo sujeitar um reservatério a um ensaio de pressio constitui um ensaio funcional) Os ensaios que exigem a destruigio das pegas stio designados de ensaios destrutivos, designando-se por néo-destrutivos os ensaios em que apés a realizagio do mesmo as pegas permanecem intactas [2]. Os ensaios no-destrutivos podem classificar-se em fungdo da respectiva aplicagao [2]: - detecgtio de defeitos; - caracterizagao de materiais; ou em fungo dos prinefpios fisicos associados: - ondas electromagnéticas; - ondas aciisticas; ~ emisstio de radiagao; - outros (absorgiio, capilariedade, etc). Podem classificar-se também em fungao da capacidade de detecgao, em: ~ ensaios volumétricos - permitem avaliar todo 0 volume da pega (raios-X, Ultra-sons e correntes induzidas) - ensaios subsuperficiais - permitem avaliar parte da pega (particulas magniéticas): ~ ensaios superficiais - permitem avaliar apenas a superficie da pega (liquidos penetrantes). 3.1 — Inspecgo visual A inspecgdo visual ¢ util na verificagao de: - conformidade dimensional; ~ rugosidade e limpeza; - existéncia de faltas de enchimento ou fendas apés soldadura. A. inspecg&io visual utiliza-se, quer isoladamente, quer em conjunto com os restantes métodos de ensaio nao destrutivo, sendo, igualmente, objecto de registo todas as observagées efectuadas [2]. Por mais complexos que sejam os ensaios a realizar a um determinado produto, a avaliagio da qualidade inicia-se sempre por uma inspecgio visual. Situagdes hi em que a pega ¢ de imediato rejeitada nfo chegando, portanto, a realizar-se os ensaios subsequentes. O principio em que se baseia a inspec visual & muito simples, consistindo apenas em inspeccionar 0 produto devidamente iluminado com uma fonte de luz, A inspecgdo pode ser realizada através da observagiio directa, quer utilizando equipamentos auxiliares -10- como Iupas ¢ espelhos quando se pretende aumentar a dimensio dos aspectos das descontinuidades a observar. Tratando-se de pegas de reduzidas dimensdes podem utilizar-se projectores de perfis, Quando 0 objectivo é a inspecgao das paredes interiores de uma pega (tubos ou reservatérios) pode-se utilizar endoscépios (ver na figura 1). Figura I ~ Endoscépio [2] O endoscépio é um aparelho constituido por um tubo, rigido ou flexivel, com um sistema éptico incorporado que permite inspeccionar superficies interiores de um produto que pode ter dimensdes inferiores a2 milimetros. Este ensaio néo-destrutivo esté regulamentado em normas como é 0 caso da norma BS 5500 1982, relativa a inspecefo visual de reservatérios sob pressio, refere, para além dos métodos de ensaio a aplicar, que, a inspecgdo visual deve acompanhar todos os ensaios nto destrutivos ¢ que deve constar dos registos efectuados. O cédigo ASME (Secgo X1) contém também os requisites para a inspecgio visual dos reservatérios. ou 3.1.1 - Critérios de aceitagao Se algum defeito no permitido estiver em 10 % da amostragem, inspeccionar o comprimento total de acordo com a tabela 1, caso nao se verifique os valores nesta tabela aplicar a tabela 2 [7]. Se nfo ha defeitos néo-permitidos mas a amostra contém defeitos que excedem os limites méximos mencionados na tabela 1, so efectuadas duas amostragens ao acaso na soldadura. Estas amostragens devem estar de acordo com a tabela 1. A tabela 1 mostra os niveis aceitiveis para os ensaios visuais e determina que [7]: Tabela 1 - Niveis de aceitagio Tipode deta Mixime permiido Fissuag folheameno Mio pemaiida Eg [Paliadefustonaraiz Ni 6 permitido SE [Fated fst aera Nao € permitido BS [Fala de fusto enve pases No é pert alin de penetrapto na raiz Nie é permit Poros iofadon By Porasidade distibuida Tocaliada oa unormidade Gealte © 3.0mm pare até $0 mm 1-45 om para eacioa $0 mm até 75 min 9 6.0.mm para easima de 75 mm 29% cu des para eS 50 um | Porosidade Tear ‘Dp Poros ericulres Somaie w anocado a ila de falo ova Tila de peeing (no & pera) ao dove se iia 16mm, ws 5 mm 2) Poros alishados ‘Como porosidad linear DCarcies ‘Como pores isoladas Forma dos defeitos| ‘ Todivduais e parllos to maior Sho do] Soldadare — principal] ToS 100 maw | soldadora | opoatopo wouh=e0¢4am Nota: tim de estar separades por una ditincia|Tubuldurad—e|No inferior 0 dn soo {gual ov siperior que. comprimento da maiot| azesdriogsoldados | meio. da | taneveret a |__| imolsdo © 0 somatiio dor compriments, das septa E |] _|isctustes nto pode excedero eomprimeto tl da treneveral % |S | selena aa wou iret] wou Beeld 2 aig nm 4 2 | Ireitsi00m | Fets100m 1) Tndvidonis © com orienta ao” acaso (ao | Como pores laos pavalelaao io de oldu — +) Grupo nto Tnear Como poroidad Tosaizade Toalues de Tunastavo : 2) Woladas Como porosislados ai 1b) Agrupadas Como’ porsidede loalizada ou distibulda 33 unifrmemente 2 ©) Inclsdes de cobce to 6 permitido Wordedurs TA protindidade nto deve exceder aproximadamonio Rechupeeabatimento da saiz Excesso de penetragto Reforgo Sobreespessura osm ‘Como para a mordedura « profundidade nto deve| exeeder 1.5 mim fh < 3 mm, ccasionalmente ligeiros exoessor slo permitidos 0 efor deve estar bem disfnpado com 0 metal bas nfo tendo normalmente necesirio rebarbagem. Desde que a forma geométrica nto intra com as téenicas especiticadss para os enstios nfo-destrtivos to 6 permitido * ren a ser considerada deve ser © comprimento de soldaduraafscinda pea porosidade muliplicada pela larguca da soldadur nese let, 4-6. espessura do metal axe, Em caso de diferentes expessures¢aplics-se xo componente mais fin w ~ legure do Aefeito; I~ comprimenta do defo; ‘ess local tra do defito; 0 ~ditmetro aise do defito; c~ eomprimeato médio da soldadure A tabela 2 mostra os segundos niveis de aceitagio para os ensaios visuais [7] Tabela 2 ~ Niveis de aceitagiio ‘Nota: os simbolos sto definidos como na tabels 1 “Tipo de defeia Wino permiigo 3) pores Wolados (ou pore ndivihals om | Oe4S6mm srupo) 2% para een 1) porosidade losalizade ou distribuipto sniforme Soldadure Totewouh-eaea topo a mm 1) includes de esséri, indvidunise peraelas topo As linbas de sldadara inepais [No inerion a [% da scopta—} Tubuladuras ‘meio de secpdo | tansversal scessrios soldados | transversal Woub-a2 |wob-a4e 4mm 4m 1s 02s 100 is 04 < 100 grupo ao Tinea esr on Tungatio Pipa rea a ser consderada deve ser 0 comprimeato da soldadure efectada pea porosdade rmutiplicads pela largura da sldadura nese local, Reparagdo das soldaduras Néo sera feita nenhuma reparagéo sem aprovagio das autoridades de inspecgao. Os defeitos nfo aceitaveis deverdo ser reparados ou entio nfo acompanham estes padrdes standart. As reparagdes das soldaduras serio efectuadas sob procedimentos de soldadura aprovados ¢ submetidas aos mesmos critérios de aceitagao do trabalho original. ie 3.2 - Liquidos penetrantes 3.2.1 - Introdugio © método dos liquidos penetrantes usado na inspeccao ¢ controle dos materiais magnéticos como para os néio-magnéticos & hoje, sem duivida, um dos métodos nao destrutivos mais importantes BI A origem do método de inspecgio por liquidos penetrantes remonta ao século pasado, em que as pegas a inspeccionar eram mergulhadas em leo mineral durante algum tempo e, apds secagem, eram cobertas com talco; o aparecimento de manchas de dleo a superficie revelava a existéncia de descontinuidades. No entanto, esta téenica rudimentar, no revelava descontinuidades de pequena dimens&o (por exemplo, fissuras provocadas por fadiga), pelo que foi necessirio desenvolver materiais ¢ técnicas de aplicaglio especificas para cada utilizago. Com a finalidade de tornar 0 método dos liquidos penetrantes sensivel e econdmico [2, 4, 5] 3.2.2 - Fundamentos O método de liquidos penetrantes utiliza-se tanto em materiais metélicos, magnéticos, como em ligas de aluminio, de magnésio, bronze, lato, plisticos, vidros ou ceramicos; em materiais forjados ou vazados [2]. O método de ensaio nao destrutivo por liquidos penetrantes aplica-se na detecgfio de descontinuidades abertas A superficie em materiais sélidos nfo porosos. Este método permite detectar descontinuidades, visiveis & vista desarmada ou microscdpicas. © ensaio baseia-se na utilizagio de um liquido - penetrante - que € aplicado sobre a superficie previamente limpa da pega a inspeceionar e que por capilaridade preenche as descontinuidades existentes na superficie. A capilaridade, ou as forgas capilares, caracterizam a aptidaio de um liquido, em contacto com um sélido, em se deslocar em relagdio a este s6lido [2, 3] O Iiquido penetrante permanece algum tempo na superficie da pega sendo removido a parte excedente. A aplicagéio posterior de um produto absorvente - revelador - que funciona como mata-borrio, aumenta a visibilidade dos defeitos [2] 3.2.3 - Nogées sobre capilaridade fendmeno da capilaridade & dos mais correntes da natureza, As forgas intervenientes dependem de um certo niimero de pardmetros, tais como a tensio superficial e a viscosidade do liquido 61 A facilidade de um Kiquido entrar numa cavidade é fungiio da acgfio capilar. Este efeito pode ser ilustrado invertendo um tubo de Pequeno didmetro num reservatério com iquido. O liquido subiré no tubo até ser atingido 0 equilibrio entre a pressdo capilar a pressio atmosférica como mostra a figura 2 [4]. Pies © Menisco Meniseo = wa Subida Capitar | Ty Figura 2 ~ Mecanismo acgdo capilar [4] A pressiio capilar & dada por: onde P ~ pressio capilar; S - tenstio superficial do liquido; D - diametro do tubo; 8- angulo de contacto A formula mostra que um aumento da tensio superficial ou uma diminuig&o do angulo de contacto ou do didmetro do tubo, fazem aumentar a pressio capilar e portanto a altura do liquido no tubo capilar [4] E muito significativo que a presstio capilar aumente com a diminuigao do didmetro do tubo. B assim possivel que os penetrantes entrem em fissuras com 1,25 X 10“ mm [4]. ae A viscosidade do liquido nao entra na equagio que define a pressio capilar. A viscosidade, esti relacionada com a velocidade a que 0 liquido sobe ou desce no capilar [4]. A viscosidade em si mesmo, tem um efeito desprezivel na capilaridade, ¢ portanto na penetragao. No entanto, os liquidos usados no ensaios de liquidos penetrantes no s&o viscosos devido aos longos perfodos de espera que o ensaio exigiria [4] Mothagem O Angulo de contacto 6 é a medida do poder de molhagem do liquido. A tabela 3 relaciona o Angulo de contacto com o poder de molhagem e a forma da gota [4] Tabela 3 - Relago do angulo de molhagem com poder de molhagem e forma da gota Angulo de Contacto _| Poder de Molhagem Forma da Gota Menor que 90° Alto Ser hone 90° Moderado 7 Maior que 90° Baixo ne =e © &ngulo de contacto depende das propriedades fisicas do Uquido ¢ da superficie, No caso da agua, o angulo de contacto aumenta com o engorduramento da superficie [4]. Difusdo do ar © poder de penetragio do liquido é também determinado pela difusio do ar aprisionado pelo penetrante. Havendo a difuséo do ar, poder-se-4 preencher completamente de penetrante uma cavidade [4]. Aceiio capilar inversa Apés o penetrante encher a cavidade e apés se ter removido o excesso de penetrante, surge 0 efeito da acgao capilar inversa expresso na figura 3 [4]. Enchimento do vazio Exeasso de Penatrante _— Sada do Peneirante Figura 3 - Acco capilar inversa [4]. -19- A superficie limpa € agora acessivel ao penetrante que se espalha, até se atingir um novo equilibrio entre a pressio atmosférica e a pressdo capilar [4]. Este efeito da acco capilar inversa € aumentado se aplicarmos um pé fino & superficie. O pé comporta-se como uma esponja. A pressio capilar inversa aumenta e em condigdes favoriveis, o pé consegue retirar todo o penetrante da cavidade, como mostra a figura 4 [4]. Penetrante-absorvido pelo pé LILI [LL LT Figura 4 — Penetrante absorvido pelo pé [4]. 3.2. 4- Equipamento © equipamento necessirio para a aplicag&io do método é dos mais simples ¢ de menor custo quando comparado por exemplo com 0 equipamento necessirio para a inspecgo por raios-X ou ultra-sons. Compreende desde as simples embalagens pressurizadas de liquidos Penetrantes ¢ revelador e equipamento portatil de inspecg&o que pode ser automético ou semi-automético ou fixo. Os liquidos penetrantes ¢ revelador podem ser aplicados por pintura (por exemplo na inspecsiio =20- de produtos de grandes dimensdes ou em trabalhos de campo é usual este tipo de produtos) [2]. A escolha do equipamento mais adequado deve atender a factores como a dimensio ¢ a forma da pega, a quantidade de produtos a inspeccionar ¢ a factores econdmicos [2, 3]. O equipamento portatil é constituido essencialmente por: - fonte de luz negra; ~ embalagem de agente de limpeza; - embalagem de Iiquido penetrante; ~ embalagem de revelador nao aquoso: = panos ¢ escovas, © equipamento fixo € constituido por um posto on estagiio correspondendo como mostra a figura 5 Figura 5 - Disposigio usual do equipamento fixo [2, 5] epic do penetunt; 2edrenagem do penetrante, 3-lavagem; 4-inspecyto com luz ultraviolet, Sesecagem; G-tevelagdo; ‘T-painel de comand, S-inspecsto. 3.2. 5 - Penetrantes O tamanho, forma e peso das pegas, bem como o nimero de Pegas similares a inspeccionar, influenciam a escolha do de penetrantes a utilizar [4] O grau de sensibilidade € 0 custo so muitas vezes os factores mais importantes para a sua selecgio. Os métodos mais sensiveis sito também os mais caros. Apresentam-se de seguida por ordem decrescente de sensibilidade ¢ custo os principais penetrantes utilizados [4]: - fluorescente - pés emulsificavel; ~ fluorescente - removivel por solvente; ~ fluorescente - removivel por agua; - visivel - pés-emulsificével; - visivel - removivel por solvente; - visivel - removivel por gua. Normalmente, existem dois critérios para classificar_ os penetrantes. Um dos critérios classifica os penetrantes de acordo com © tipo de pigmento incorporado, o outro classifica os penetrantes em fungao do processo de remogiio. 2. De acordo com o tipo de pigmento, os penetrantes so classificados de [2, 4, 5]: ~ Penetrantes fluorescentes - contém um pigmento fluorescente, Designam-se por materiais fluorescentes aqueles que na presenga de luz negra emitem luz visivel. A energia libertada por um material fluorescente apresenta um comprimento de onda de 400 - 700 nm que comesponde ao comprimento de onda de luz visivel. Os penetrantes fluorescentes apresentam geralmente uma cor amarelada. ~ Penetrantes coloridos - contém geralmente um pigmento vermelho dissolvido num produto organico. Os penetrantes coloridos tém a vantagem de no necessitarem de uma fonte luminosa especial. ~ penetrantes mistos - tal como o nome indica séo uma combinagao de penetrantes coloridos ¢ fluorescentes. Apresentam-se vermelhos na presenga de luz branca e fluorescentes na presenga de luz negra. A combinagdo destas duas caracteristicas reduz a intensidade quer da cor vermelha quer da fluorescéncia quando Comparados com os penetrantes coloridos ou com os penetrantes fluorescentes, respectivamente, © processo de remogdo do excesso de penetrante constitui outro critério de classificagéo [2, 5]: ~ Penetrantes removiveis com agua - so removidos por Tavagem com gua. A base do penetrante & constituida por um éleo insohivel em gua 4 qual € adicionado um agente emulsionante, que permite a sua remogio posterior com um jacto de agua, A pressio da Agua nto deve exceder 345 KPa j& que uma Pressio excessiva pode remover o penetrante retido nas descontinuidades. A temperatura da Agua deve estar compreendida “2. entre 15° e 40 °C. O Angulo de incidéncia do jacto de agua deve ser de 45° a 60 °C de modo que a acgaio mecanica deste seja eficaz, O tempo. de remogiio deve ser controlado sendo fung&o da rugosidade da superficie da pega [2, 4] ~ penetrantes pés-emulsificdveis - este tipo de penetrante nao contém nenhum agente emulsionante pelo que néo é eliminavel por simples lavagem com agua. A utilizagdo destes penetrantes pés- emulsificdveis exige uma operagdo suplementar em que é aplicado um Produto emulsionante sobre o penetrante. Este produto reage com o excesso de penetrante transformando-o numa mistura emulsionante que é climinada por lavagem com agua ou com uma mistura de Agua detergente, O emulsificador que pode ser lip6filo ou hidréfilo é aplicado mergulhando a pega ou o conjunto de pecas em tanques que contém o produto. A aplicago por aspersdo (spray) nfio é aconselhdvel para evitar que a ac¢ao mecdnica do jacto elimine o penetrante do interior das descontinuidades. O mecanismo de actuagéo dum emulsificador esté esquematizado na figura 6. Figura 6 - Actuagao do emulsificador lipéfilo [2]. 1) penetrante aplicado -24- &) apap do emlsitcador info da istara 6) misaraefetweda oy avagem O tempo de emulsificagdo é um parametro muito importante, j4 que um tempo curto pode nfo ser suficiente para formar a emulsiio e um tempo excessivo pode originar a mistura do com o penetrante alojado no interior das descontinuidades. Na prética, nfo se ultrapassa os 5 minutos. © mecanismo de actuagio de um emulsificador hidréfilo aparece na figura 7 é diferente do descrito em relagio ao emulsificador lipéfilo, Pye phos We Zs a) _ 1) Figura 7 - Actuagao do emulsificador hidr6filo [2] ‘ppenetrante eplicndo ) prétavagem «) ino da aogto 4) emlsifcadorhidr6filo eavagem Apenetrants em excessoremovido © produto surfactante ao ser aplicado remove 0 excesso de penetrante da superficie e impede-o de se combinar com o penetrante em excesso. O produto surfactante é aplicado por imersio ou por aspersio. A aplicagdio por imerstio é efectuada em tanques e nao excede 2 a 3 minutos, dependendo da concentragio do banho que é geralmente recomendada pelos fabricantes. Apés a aplicagaio do emulsificador a pega é lavada em agua corrente, para eliminar vestigios de produto que poderfio reagir com o revelador. Tratando-se de penetrantes fluorescentes, a lavagem. efectua-se na presenga da luz negra. - penetrantes removiveis com solventes - este grupo compreende os penetrantes removiveis com Agua e os penetrantes pos- emulsificaveis, E utilizado um solvente como meio de lavagem em vez da dgua. Os solventes so misturas hidrocarbonetos _volateis, normalmente utilizados na forma de embalagens pressurizados, Os solventes, tal como o nome indica, actuam por dissolugio e diluigdo do penetrante. O solvente é aplicado embebido em trapos nao por projecgao directa sobre a superficie da pega. A classificagao de penetrantes est também regulamentada em normas com ¢ 0 caso da classificagio ASTM E 165 - 80 - Standard Practice For Liquid Penetrant Inspection e que vem resumida na tabela 4: -26- Tabela 4 - Classificagao de penetrantes segundo ASTM E 165 - 80 Tipot Removivels com agua oll Bis enulsifichvels Tipo Renovivels solventes ~~ Penetrantes coloridos ‘Procestos de remogio Removiveis com agua ~Wigiode B 1 Removivels solventes A tabela 5 mostra vantagens ¢ desvantagens dos diferentes tipos de penetrantes [4] 27. Tabela 5 - Vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de penetrantes Pencuante Vanes Timmiagbes Fluorescento~ pds- Mais sonavel| Requer operagto extra emulsiieapio emulsifcivel LLocalizapto de pequenes defeitos Caro Poco tempo de penetagto Lz negre requerida Para produelio em série. [Necessiia de fomecimento de égua Fluorescente—removivel por Sensvel Mais peigoso (inamabilidade) solvente Tnspecpio pontual Tempo de eplicagto Fluorescents removivel por Répido Perigo de sobre lavagem gua Relativamente econémico Manos sensivel Bom pare grandes © pequenas Luz negra e égua requeridas esas : Bom para superfciesrugosas Vislvel-pbe-emulsfchvel Mais sensivel dos vsiveis, Mais caros dos vsiveis Tempo de ensaio Visivel~removivel por Port Detecges locais ou loalizades solvente Sem limites de localizasto Visivel -removivel por gua pido Menes sensivel Simpies Defeitos grandes Barato Necessivio gua 3.2. 5.1 - Caracteristicas fisicas e quimicas Os penetrantes existentes no mercado resultam de misturas complexas de varios produtos quimicos. A formulagio de um Penetrante atende a um conjunto de propriedades fisicas e quimicas nem sempre compativeis [2, 3]. As caracteristicas mais importantes de um penetrante so [2, 4, SI: ~ viscosidade - apesar de néo contribuir directamente para a qualidade do penetrante afecta a velocidade de entrada do Nquido na descontinuidade como ja referido anteriormente; penetrantes com uma velocidade elevada tendem a aderir a superficie a inspeccionar exigindo um esforgo posterior na remogiio, penetrantes com viscosidade muito baixa corre-se no risco dos mesmos se perderem na superficie da pega nfio chegando a penetrar na descontinuidade. + ponto de inflamagio - quanto mais elevado for o ponto de inflamagéo, menor sera o risco de incéndio na manipulagaio do penetrante. As especificagdes impéem pontos de inflamagdo minimos de 50 - 55°C, por razdes de seguranga. ~ volatibilidade - um penetrante altamente volatil evapora-se facilmente quer dos tanques abertos quer da superficie a inspeccionar durante a aplicagio; portanto, é recomendavel que os penetrantes tenham uma volatibilidade baixa. - estabilidade térmica - os pigmentos que constituem o penetrante perdem o brilho e a cor se forem submetidos a temperaturas elevadas, a estabilidade térmica ¢ uma caracteristica ‘importante quando a operagiio de secagem se efectua por meio de ar quente, a temperatura de armazenamento dos penetrantes também deve ser controlada, nao devendo exceder 60 - 70 °C. Um dos ensaios normalizados a que se submetem os penetrantes consiste em determinar o teor de perda de brilho para uma dada sensibilidade, apés se ter sujeitado o penetrante a uma temperatura elevada, Outro ensaio consiste em submeter o penetrante a varios ciclos térmicos sem que se verifique a separagio dos seus constituintes, ~ inércia quimica - uma das caracteristicas mais importantes de um penetrante é a compatibilidade com os materiais a ensaiar, ou seja, © penetrante nfo deve reagir quimicamente com os produtos a inspeccionar. Os agos austeniticos, por exemplo, so atacados pelos vestigios de enxoffe, ligas de niquel, fosforo e de compostos clorados existentes nos penetrantes, pelo que 0 teor maximo permitido nos varios elementos é limitado por normas. -29- - solubilidade, facilidade de remogio e resisténcia a agua - os produtos derivados do petréleo que se utilizam na formulagio dos penetrantes devem dissolver os pigmentos de tal modo que nfo se verifique uma separagao dos constituintes durante o manuseamento e o armazenamento. O penetrante deve ser deve ser facilmente removido da superficie onde foi aplicado, mas deve permanecer na descontinuidade; por outro lado, deve conservar bem dissolvidos os pigmentos mesmo na fase em que se encontra reduzido a uma pelicula muito fina sobre a superficie da pega e quando Os penetrantes devem, também, admitir alguma contaminagao pela se perdeu, por evaporagiio, o componente volatil. Agua sem manifestarem alteragdes fisico-quimicas. A contaminagio por Agua surge principalmente quando se utilizam os penetrantes em tanques abertos. Os valores admissiveis estfio normalizados. Se a solubilidade ¢ muito elevada, havera tendéncia para remover 0 penetrante completamente. ~ fluorescéncia - nem todos os materiais apresentam caracteristica de emitir radiagdo fluorescente. A fluorescéncia depende da estrutura atémica do material e do comprimento de onda da radiagao incidente, ~ toxicidade - o efeito dos liquidos penetrantes sobre o operador € importante e é um dos factores considerados na formulagiio destes produtos. E certo que é impossivel obter um penetrante totalmente inécuo, apesar de, por vezes, ser necessdrio sacrificar algumas caracteristicas tecnoldgicas para que no conjunto os produtos sejam menos agressivos. Contudo, os penetrantes podem causar reacgdes alérgicas pelo que é recomendavel a utilizagio de luvas ¢ aventais para manusear estes produtos. -30- ~ tenso superficial elevada - alta tensiio superficial aumenta a pressiio capilar, logo a acgdo do penetrante - poder de molhagem elevado - relacionado com a tensio superficial, o poder de molhagem aumenta com a diminuigao do Angulo de contacto, ~ densidade - muitos penetrantes so hidrocarbonetos e tém uma densidade menor que 1. O que obriga aos agentes contaminantes depositarem-se no fundo do banho de penetrante, - poder de dissolugio - O penetrante deverd dissolver o pigmento (fluorescente ou colorido visivel) em uma concentragio suficiente, tem também que dissolver por vezes um emulsionante e alguns agentes quimicos que the aumentam a sensibilidade, Seré também importante que o penetrante possa dissolver os contaminantes presentes na cavidade. O penetrante necessita de reter estes produtos quimicos numa larga gama de temperaturas por forma a acomodar-se 4s condigdes climatéricas. Seri bom recordar que & medida que a temperatura baixa, a solubilidade nos liquidos diminuem pelo que nao deverd utilizar-se os penetrantes a temperaturas menores que 10°C. tolerincia aos contaminantes, alta - Agua, dleo ou gorduras podem estar presentes na superficie da pega. O penetrante devera ser capaz de se acomodar a estes contaminantes sem perturbagao do seu equilibrio quimico porém devem-se tomar precaugdes para prevenir a contaminagao dos tanques dos penetrantes, -31- 3.2.5.2 - Processo operatério Independentemente do tipo de penetrante utilizado e dos parémetros do processo, a inspeogiio por liquidos penetrantes exige o cumprimento da sequéncia das operagdes ilustradas nos fluxogramas das figuras 8, 9, 10.¢ 11 que so de seguida tratadas detalhadamente. Os fluxogramas seguintes ilustram a sequéncia das operagdes de inspeogo por liquidos penetrantes Limpoze ‘Secagem Secagem Secagem Reveladr ‘aquose Revelador Revolador seco no aquoso Secagem Tempo io tevelagio Inspeegéo Linpeza tinal Figura 8 - Fluxograma - Penetrantes removiveis com agua [2] -22- Limpoza, Apicagio 60 penetrante “Tempo de peneiragto Emlsiicedor Tpstto Dive Lavagem om agua Secager Rover aed a even Secagem ] [ Revelador no aquoso Inspecgao —_— Limpeza tal Figura 9 - Fluxograma - Penetrantes pés-emulsificaveis - emulsificador lip6filo (2) “33. Limpeza Aplizacso de penatrante Tengo Le rao Palavagom cj Seager a Secagem Rewdr Revelacor ne aque Figura 10 - Fluxograma - Penetrantes pés-emulsificaveis - emulsificador hidréfilo [2] “Me Apleagaa do peneirante Secagem Apicastio o'seivente Rovelagio Figura 11 — Fluxograma ~ Penetrantes removiveis com solventes (2). 235- 3.2.5.3 ~ Preparagio da superficie As superficies a inspeccionar devem estar completamente limpas e secas porque o estado da superficie influencia a entrada e a saida do penetrante, Sem uma limpeza adequada da superficie n&io é possivel obter indicagdes relevantes - 0 penetrante pode reagir com residuos de contaminantes existentes nas descontinuidades ou na superficie da pega nfio chegando mesmo a penetrar nas aberturas [2, 3]. Residuos de tintas, calaminas de tratamento térmico ou de soldadura, materiais de moldacdo ou rebarbas podem reagir com o penetrante originando indicagées falsas. A téonica utilizada para a limpeza depende da pega a examinar ¢ dos produtos nocivos nela existentes. Todo o proceso que deixe a pega limpa e seca, sem provocar quaisquer danos sobre a mesma, e em que niio ha incompatibilidade entre o produto de limpeza ¢ a natureza do penetrante, é efectivamente aceitavel [3] Os contaminantes podem ter sido aplicados intencionalmente - pintura, por exemplo - ou terem resultado do proceso de fabrico - maquinagem, tratamento térmico, vazamento, ou podem resultar de condigées de servigo da pega - depédsitos de produtos de corrosio, lubrificantes ou apenas particulas de sujidade. Os contaminantes podem entrar nas descontinuidades o apenas obstruir a entrada das mesmas, reduzindo a acgéio do penetrante ou mesmo bloqueando-lhe a entrada, Dos varios tipos de contaminantes, salientam-se pela sua importancia os seguintes [2]: - 6leos - distinguem-se os éleos leves e os dleos pesados, Os primeiros incluem dleos hidréulicos, lubrificantes e dleos de corte. =36- Este tipo de contaminantes é facilmente removido com solventes quando nao contém particulas s6lidas Estes dleos penetram facilmente nas descontinuidades impedindo a entrada do penetrante. Alguns deles so fluorescentes na presenga de luz negra, provocando indicagées falsas se nfio forem removidos, Os 6leos pesados incluem sobretudo as massas lubrificantes, Este tipo de éleo é mais dificil de remover ¢ exige a aplicagio de métodos quimicos e mecinicos. = 6xidos e produtos de corrosio - Este tipo de contaminantes exige a aplicagio de métodos como a decapagem dcida ou a decapagem abrasiva para serem removidos. Os produtos de corrosio que surgem no interior das descontinuidades sio mais dificeis de remover. + tintas ¢ outros revestimentos - as tintas so materiais elasticos que podem permanecer intactas sobre as descontinuidades do metal base, impedindo a entrada do penetrante. Residuos de tintas interferem com o mecanismo de penetrago mesmo no caso em que a pelicula de tinta se apresenta aberta sobre a descontinuidade. - gua e humidade - quaisquer vestigios de agua devem ser removidos da superficie da pega ¢ do interior das descontinuidades de modo a que o penetrante possa entrar e sair livremente. ~ residuos do préprio processo de limpeza - os produtos Acidos alcalinos utilizados nas operagdes de limpeza se nfio forem removidos convenientemente impedem que o penetrante molhe a superficie da pega. O método de limpeza a utilizar depende essencialmente do tipo de contaminante a remover e do material do produto a limpar [2] 37- Os métodos de limpeza utilizados na inspecgao por Kiquidos penetrantes nio sfo especificos do processo sendo os mesmos que se utilizam na preparagtio das pecas destinadas a serem tratadas superficialmente: - limpeza alcalina - utiliza solugdes aquosas alcalinas que removem os contaminantes por uma reacgao de saponificagio ou por arrastamento. A limpeza alcalina € geralmente efectuada por imersio em tanques © a quente com ou sem agitag&o. A limpeza alcalina é utilizada na remogio de materiais orginicos como éleos e gorduras. - limpeza Acida - utiliza solugdes Acidas para remover éxidos, calaminas e produtos de corrosiio. O tipo de acido e a concentragfio na solugo depende do material base e do tipo de contaminante a remover. A utilizagao deste método exige um controlo apertado para evitar 0 ataque do material base. - limpeza com detergentes - os detergentes sfo produtos quimicos aquosos que aderem as particulas de sujidade facilitando a remogao das mesmas. Os detergentes podem ser alcalinos, acidos ou neutros, devendo na sua selecg&o haver o cuidado de que nao ataquem © metal da pega a inspeccionar. ~ limpeza com solventes - utiliza-se na remogiio de leos, massas e contaminantes orginicos como ceras e tintas, O solvente com os contaminantes dissolvidos é entio removido por desengorduramento com outro solvente ou por limpeza alcalina ou com detergente. - limpeza com vapor - é 0 método mais utilizado para remover 6leos ¢ massas da superficie de pegas grandes. A limpeza com vapor é efectuada em tanques de desengorduramento com vapor de solventes onde se mergulha a pega a limpar. - limpeza por ultra-sons - este método utiliza a agitagio provocada por ultra-sons e um solvente ou detergente, sendo eficaz na =38- remog4o de contaminantes do interior das descontinuidades. Se o contaminante a remover é por exemplo um produto de cotrosio utiliza-se um detergente; se for do tipo dleo ou massa utiliza-se um meio alcalino, ~ limpeza em banhos de sais - utiliza-se por exemplo a soda céustica fundida na remogdo de éxidos ¢ calaminas de agos de baixo carbono e agos inox. Mergulha-se a pega a limpar no banho e a diferenga entre 0 coeficiente de dilatago térmica do metal de base ¢ do 6xido faz com que este se solte da pega. - limpeza mecfinica - este método compreende a decapagem por jacto de areia, a granalhagem, a utilizagiio de escovas de arame ou catrabuchas ¢ deve evitar-se este processo uma vez que pode fechar as descontinuidades. 3.2.5.4 — Aplicagiio do penetrante liquido penetrante & aplicado de modo a formar sobre a superficie a inspeccionar um filme continuo que se deve estender para além da area a inspeccionar. Este filme deve permanecer sobre a superficie a inspeccionar o tempo suficiente para permitir a actuagio do penetrante. A forma de aplicagdio do penetrante, colorido on fluorescente depende de factores como a dimensfo, a forma e a configuragdo da pega ou da superficie a inspeccionar, e do equipamento disponivel, Os penetrantes podem aplicar-se por [2, 3, 4]: - imersio: sempre que € necesstrio inspeccionar toda a superficie de uma pega recorre-se a esta forma de aplicagdo que tal como o nome indica consiste em mergulhar a pega num tanque que contém o material penetrante. As pegas podem ser mergulhadas uma a uma ou em conjunto dentro de cestos desde que estejam suficientemente separadas para nfo dificultar o recobrimento pelo penetrante. Alguns dos cuidados a ter consistem em eliminar bolhas de ar em pegas de geometria complexa de modo a permitir 0 total recobrimento da superficie e em tapar, por exemplo, furos cegos, antes da imersio da pega no tanque de forma a facilitar a remogao do penetrante - aspersiio: a aplicagio do penetrante por aspersiio esta particularmente indicada na inspecgfio de pegas de grandes dimensdes em que a aplicagiio por imersio nao ¢ praticavel, e pode ser manual ou automatica. Também se utiliza esta forma de aplicagio quando a superficie do produto a inspeccionar é pequena quando comparada com a superficie total da pega. A aplicagdo por asperstio é mais econémica do que a aplicagiio por imersio uma vez que o consumo do material penetrante é mais reduzido. - pintura e por derrame: o penetrante pode aplicar-se com pincel, embebido num trapo, ou pode ser derramado directamente sobre a superficie a inspeccionar, Utiliza-se esta forma de aplicagfo na inspecgao de pequenas superficies de pegas de grandes dimensées. A temperatura de aplicagdo: os penetrantes podem aplicar-se a temperaturas compreendidas entre 15 - 50 °C, apesar de existirem penetrantes especiais para a aplicagdo a temperaturas mais elevadas, A regra é seguir as instrugdes do fabricante (2). O tempo de penetragio define-se tempo de penetragio como 0 periodo de tempo compreendido entre a aplicagiio e a remogio, =40- correspondendo ao tempo necessirio para que 0 penetrante preencha as descontinuidades existentes na superficie na pega. Os fabricantes recomendam tempos de penetrag&o que vao de 5 minutos a valores superiores a 30 minutos [2, 3, 5]. O tempo de penetragao depende de factores como [2] - tipo de descontinuidades - 0 tempo de penetragao é maior para a detecgéo de descontinuidades mais finas por exemplo as descontinnidades existentes na superficie de uma pega forjada, sendo mais finas, exigem tempos de penetragiio mais longos do que no caso de pegas vazadas - tipo de penetrante - 0 tipo e a sensibilidade do penetrante influenciam 0 tempo de penetraglio. No entanto, actualmente, conseguem-se tempos de penetragdo equivalentes para varios tipos de penetrantes com o mesmo nivel de sensibilidade. - limpeza prévia - os tempos de penetragaio recomendados pelos fabricantes consideram pecas limpas e descontinuidades isentas de contaminantes; 0 tipo e a quantidade de contaminantes presentes influenciam fortemente o tempo de penetragao; por exemplo, o contaminante existente na descontinuidade for insolivel no penetrante, 0 aumento do tempo de penetragio nfo produziré indicagées mais nitidas; porém, se o contaminante for solivel no penetrante, o aumento do tempo de penetrag&o conjuntamente com a utilizagio de um penetrante de sensibilidade mais elevada poderd melhorar a nitidez das indicagées. ~ temperatura - o tempo de penetragiio diminui com o aumento de temperatura, dentro de certos limites, Normalmente é recomendado elevar a temperatura dos produtos préximo dos 20°C. -4l- 3.2.5.5 — Remogaio do excesso de penetrante ‘A remogio do excesso de penetrante constitui uma das faces criticas do processo de inspecco. Uma acgéo do penetrante exagerada pode reduzir a quantidade de liquido existente numa descontinuidade, resultando, portanto, na omissio de defeito ou, apenas, numa diminuigao de visibilidade do mesmo. Se a remogao do excesso nio é completa, o penetrante residual mascararé igualmente as indicagdes dos defeitos. Designa-se por remobilidade a facilidade em remover 0 excesso de penetrante da superficie, Esta caracteristica depende dos seguintes factores [2]: a) Geometria da pega e estado da superficie. b) Tipo de descontinuidade. ©) Tipo de penetrante. a) Geometria da pega ¢ estado de superficie - pegas de geometria complexa exigem tempos de remogiio mais prolongados no s6 porque o acesso a certas superficies ¢ mais dificil, mas porque apresentam camadas de penetrantes mais espessas, Neste caso ha que ter 0 cuidado de nao remover em excesso o penetrante das superficies mais acessiveis e de remover deficientemente penetrante das superficies mais inacessiveis Nas superficies polidas é mais fécil a remogéio do penetrante do que nas superficies ragosas. b) Tipo de descontinuidade - a remogio do penetrante das descontinuidades pouco profundas (em que a largura é igual ou superior 4 profundidade) ao reterem menos penetrante apresentam: indicagdes menos nitidas, 0 que somando a maior facilidade em oe Temover 0 penetrante pode provocar a inexisténcia de indicagées visiveis. As descontinuidades estreitas ¢ profundas retém o penetrante mais facilmente e embora exijam tempos de penetragaio mais longos, produzem indicagdes mais nitidas, uma vez que nao existe o perigo de todo o penetrante ser removido. ©) Tipo de penetrante - a remobilidade do penetrante depende das caracteristicas ¢ do nivel de sensibilidade do penetrante. Penetrantes equivalentes de marcas diferentes nao apresentam uma remobilidade semelhante. Os penetrantes de nivel de sensibilidade mais clevado, uma vez que contém um teor maior de pigmentos, exigem tempos de remogao mais prolongados. Por outro lado, a viscosidade do penetrante também afecta a remobilidade, ja que os penetrantes mais viscosos sfo mais dificeis de remover. 3.2.5.6 ~ Aplicagio do revelador/revelagio A fungao do revelador consiste em melhorar a visibilidade das indicagdes do penetrante [2]. 3.2.5.7 - Inspeceao ¢ interpretacio A operagiio de inspecedo constitui uma das fases mais importantes na aplicaglio do método de inspecg’o por liquidos penetrantes. Partindo do principio que as operagées anteriores foram correctamente executadas, a detecgo e caracterizagio das descontinuidades dependerd da iluminagio utilizada, 243 3.2.5.8 — Limpeza final Apés a operagao de inspecgiio é necessétio proceder a limpeza das pegas porque os tesiduos dos materiais utilizados podem ter efeitos nocivos quer em operagdes posteriores de reparagiio quer no comportamento em servigo das pegas. Residuos de penetrante ou de revelador, por exemplo, podem afectar a aplicago de uma pintura posterior ou a qualidade de uma soldadura que venha a ser efectuada. Aplicag&o do revelador © ‘revelador actua basicamente como um mata-borrio que absorve 0 penetrante da cavidade [4]. ‘A fungio do revelador ¢ aumentar a nitidez das indicagdes dadas pelo penetrante. No entanto, antes de ser aplicado, é necessério uma operagao prévia de secagem. Quando se utilizam reveladores aquosos a secagem efectua-se apés a aplicagio do revelador, A secagem pode efectuar-se ao ar calmo, por meio de secadores de jacto de ar quente ou em estufas com circulagéo de ar; sempre que as dimensdes da pega o permitam, 0 ultimo processo é 0 mais utilizado, sendo necessirio 0 controlo da temperatura e do tempo de secagem P. O revelador deverd ter as seguintes caracteristicas [4]: 1+ Alto poder de absorgio - pela acgfio inversa da capilaridade 0 revelador absorve o penetrante da cavidade. 2- Griio fino - para dispersar facilmente ¢ formar uma camada fina na superficie de ensaio. 44. 3+ Assegurar contraste com os corantes visiveis. 4- Nio serem fluorescentes, por forma a dar um fundo negro com liquidos penetrantes fluorescentes, quando observados com luz negra. 5- Facilmente removiveis apés finalizagao do ensaio. 6- Nio ser perigoso para o operador. Alguns pés naturais como por exemplo, os asbestos sto prejudiciais. Os reveladores modernos so pés de silica amorfa que podem ser irritantes quando inalados. Existem 4 tipos de reveladores [2] - reveladores secos; - reveladores hiimidos soliiveis em agua - reveladores hitmidos de suspensio em agua = reveladores nilo aquosos Os reveladores secos so constituidos por um pé branco que adere A superficie da pega formando uma camada muito fina e quase invisivel. Este tipo de reveladores pode ser utilizado com todos os tipos de penetrantes fluorescentes nfo devendo, no entanto, ser utilizados com penetrantes coloridos porque neste caso o contraste obtido € fraco. Devido natureza pulverulenta, a aderéncia dos reveladores secos é maior em superficies rugosas. Os reveladores secos podem aplicar-se por sopragem do p6, por imersio da pega num tanque cheio de p6, por derrame do pé sobre a pega ou a pistola. Apds a aplicagaio 0 excesso de revelador é removido por sopragem [2, 4] 245 Os reveladores hiimidos soliveis em gua contém particulas de revelador propriamente dito, agentes mothantes e inibidores de corrosto. Diferem dos anteriores porque tal como o nome indica sto soliveis em Agua, Durante a secagem da pega a 4gna evapora-se deixando A superficie uma camada transhicida constituida por particulas de revelador cristalizadas [2] Os reveladores himidos soliveis em Agua sto fomnecidos na forma de p6 devendo seguir-se as instrugdes do fabricante no que se refere As concentragées a utilizar. O revelador pode aplicar-se por aspersto e imersiio; e pode aplicar-se imediatamente apés a remogio do excesso do penetrante, Apés a aplicagio, as pegas so secas em estufa para promover a cristalizagdo dorevelador. @~" p.s A utilizagio destes reveladores apresenta com maior vantagem a nio exigéncia de agitacio do banho, ¢a maior facilidade de remogo uma vez que as particulas sto sokiveis em agua, No entanto, existem desvantagens ja que 0 agente molhante que constitu o revelador pode Temover 0 penetrante, principalmente se for usado com penetrantes removiveis com Agua. Os reveladores hiimidos de suspensiio em Agua so constituidos basicamente por uma suspensio formadas por particulas inertes insoliveis em Agua, inibidores de corrosto e agentes molhantes. A aplicagio deste tipo de revelador exige a secagem das pegas em estufas, Os reveladores hiimidos de suspensio em gua aplicam-se por asperso ou imersio; geralmente sio fomecidos na forma de pé ou liquidos concentrados sendo necessério misturé-los com agua seguindo as instrugdes do fornecedor. Os reveladores podem aplicar- x se imediatamente apés a remogio do penetrante; todavia, o maior inconveniente na utilizagéo deste tipo de reveladores é a necessidade de agitagdo do banho para manter as particulas em suspensio. Os reveladores hiimidos néo aquosos so constituidos por uma suspensio de um pé numa mistura de solventes de ripida evaporagio. Sio aplicados por aspersio com latas pressurizadas (spray) e apés secagem das pegas jé que qualquer vestigio de humidade pode impedir a acco do revelador e esconder a existéncia das descontinnidades mais pequenas. A utilizagao destes reveladores tem como vantagens principais © fécil manuseamento das embalagens pressurizadas e a nfo exigéncia da secagem em estufa. Podem utilizar-se como os penetrantes fluorescentes e como os penetrantes coloridos. No entanto, a inspecgaio com este tipo de reveladores esti confinada a superficies relativamente pequenas ¢ exige alguns cuidados bisicos. A contagem do tempo de revelagto inicia-se apés a secagem efectiva da pega. Tempos de revelagio demasiado longos podem Provocar o sobredimensionamento ou distorgo das indicagdes, enquanto que o oposto pode resultar no nao aparecimento de algumas indicagSes. O tempo de revelagio é mais longo quando as descontinuidades sao mais pequenas [2]. A fiabilidade do método de inspecgo por liquidos penetrantes depende em grande parte desta operagao. Os inspectores responsaveis 247 pela interpretago das indicages devem ter bons conhecimentos teéricos, quer sobre o método quer sobre os mecanismos de formagtio dos virios tipos de descontinuidades e devem ser suficientemente experientes nesta pratica (2, 3]. ‘A operagiio de inspeegio comega com uma verificagio répida do conjunto com o fim de determinar se as operagdes anteriores foram correctamente efectuadas. Seguida de uma inspecedo cuidadosa a iluminagfo é particularmente importante nesta operacio. Os liquidos penetrantes fluorescentes requerem a utilizagdo de luz negra, As fontes de luz negra habitualmente utilizadas so [2, 4]: - lampadas incandescentes; ~ lampadas de arco eléctrico; - impadas fluorescentes; - limpadas de mercirio, ‘As limpadas fluorescentes ¢ as de merciirio so as mais utilizadas. As primeiras sto muito utilizadas principalmente em trabalhos de campo, uma vez que 0 aquecimento é imediato, enquanto que as lampadas de meredrio requerem um aquecimento prévio de 15 minutos. Quer as lampadas fluorescentes quer as de meroirio produzem uma gama de comprimentos de onda que na maioria corresponde ao espectro visivel, pelo que € habitual a utilizagio de um filtro, que absorve a radiac&o visivel e permite a passagem da radiagiio negra As fontes de luz negra nio devem ser utilizadas sem filtros, devendo estes apresentar um bom estado de conservaco. Apesar de nfio serem conhecidas consequéncias graves para o ser humano, Pas algumas pessoas manifestam uma certa intolerincia A luz negra, apresentando uma diminuigiio temporéria da visio. Por outto lado, a propria radiagio ultravioleta pode provocar queimaduras nos tecidos cérneos. O posto de inspecgdo tal como as méos ¢ roupa do inspector devem estar limpos, para ndo contaminarem as pegas e produzirem indicagdes no relevantes. Por outro lado, o inspector deve esperar algum tempo entre 5 10 mm para adaptagio ao escuro de modo a que a pupila alargue ¢ admita maior quantidade de luz para a que a vistio seja possivel [2] A interpretagaio dos resultados consiste em avaliar se uma indicagdo ¢ relevante, nflo-relevante ou falsa. As indicagdes relevantes so as que resultam de uma descontinuidade; indicagtes no relevantes so constituidas por descontinuidades originadas pela geomettia da pega. Uma pega pode apresentar indicagdes multiples constituidas por um conjunto de indicagdes relevantes e no relevantes. A avaliagio consiste em determinar a causa das indicagdes concluindo-se se revelam ou no a existéncia de defeitos [2]. Existem varios critérios qualitativos para classificar as indicagdes, critérios esses que se baseiam na forma e na origem que as mesmas tém sobre a pega. Quanto 4 forma consideram-se os seguintes tipos de indicagées, ver figura 12 (a, b, ¢, d): -49- Figura 12 - Indicagoes tipicas [2, 3] (a) (b) - indicagdes do tipo linha continua (c)- indicagdes do tipo linha intermitente (@) - indicagdes arredondadas A; Indicagées do tipo linha continua - tém origem em descontinuidades do tipo de fissuras, gotas frias (salpicos) ou dobras (chapa vincada) e podem ser rectilineas ou ligeiramente curvas, figura 12 (a) ¢ (b). B- Indicagées do tipo linha intermitente - as descontinuidades referidas em A originam este tipo de indicagées quando, por exemplo, uma operagio de rebarbagem fecha parcialmente a referida descontinuidade, figura 12 (c). C- Indicagées arredondadas - tém geralmente origem em porosidade. As indicagées de forma arredondada nfo significam que a descontinuidade & redonda, sendo a forma devida ao volume de penetrante que existe na abertura, figura 12 (d). -50- As descontinuidades mais frequentes que aparecem numa pega apés soldadura ¢ com as quais o inspector deve estar familiarizado sio geralmente inerentes ao processo de elaborag&o do metal ou devidas a0 processo de fabrico da pega ou a condigdes de servigo (2, 4] AS indicagdes podem ser registadas em fotografia utilizando méquinas fotogréficas convencionais utilizando-se filtros e tempos de exposigéio adequados, sendo necessiria experiéncia nesta matéria para que a fotografia obtida reproduza com qualidade a indicagao existente. Embora seja possivel a utilizagao de filmes coloridos, € recomendavel utilizar o filme preto ¢ branco no registo das indicagdes [2]. Apés a inspecgao procede-se a limpeza das pegas para remover 08 residuos dos materiais penetrantes. O revelador, por exemplo, que ¢ © tltimo material a ser aplicado, se nao for convenientemente removido pode provocar 0 desgaste Via pega por corrosdo. A limpeza deve efectuar-se imediatamenie a seguir & operagdo de inspecgio para evitar uma forte aderéncia do revelador a pega. Os reveladores soliveis em Agua e os reveladores aquosos de suspensto em Agua sfio geralmente removidos por imerso da pega em Agua ou por aspersio com jacto de Agua. Para remover os reveladores néio aquosos esfrega- se a zona inspeccionada com um trapo embebido em agua ou Alcool, Os residuos de penetrante que permanecem apés a temogio do revelador so ainda removidos por limpeza alcalina ou com detergentes e com solventes [2]. ESTs O método de inspeceao por liquidos penetrantes pode falhar por se utilizarem materiais (penetrantes, reveladores) degradados, ou seja, a inexisténcia de indicagdes nem sempre traduz a inexisténcia de descontinuidades. Apesar destes materiais serem controlados durante a sua fabricago, pode acontecer que venham a falhar durante a aplicagio, recomendando-se portanto que sejam controlados 1 em recepgdio, Os materiais em uso também se degradam ao longo do tempo, principalmente quando se encontram em tanques, pelo que devem ser verificados periodicamente. A degradag&o dos materiais ocorre principalmente por contaminagio com a agua, materiais orginicos ¢ sujidades provenientes das pegas a inspeccionar. As perdas por evaporagio ou a degradagao pelo calor também sio factores que levam a necessidade de definir procedimentos para 0 controlo do proceso. O equipamento utilizado - lampadas de luz negra e termostatos das estufas de secagemn = também deve ser verificado periodicamente, A frequéncia de verificagiio dos materiais em uso depende do volume de trabalho - quantidade de pegas - processado, e vai da verificagio diéria para uma carga de trabalho de cerca de 4 horas até & verificagéo semanal para cargas de trabalho esporadicas. Portanto, devem prever-se sistemas quer de inspecg&o de recepgo quer de controlo do processo de modo a garantir a conformidade dos produtos com as especificagées [2]. Como este tipo de penetrantes ndo (séo)-ttilizados na Metaliirgica Progresso nao (foi igorosa na definigao das condigdes de controlo e calibragdo. \ fo esa 3.2.6 - Vantagens e desvantagens do método As principais ¢ desvantagens do método so [2, 5]: + permitir a detecgéo de descontinuidades muito pequenas mesmo em pegas de geometria complexa; -poder ser utilizado numa vasta gama de materiais; - utilizar equipamento simples que néo exige grandes investimentos; ~ permitir a inspecedio a 100%. Podem referir-se como principais desvantagens as seguintes [2, ~ detecgHio exclusivamente de descontinuidades abertas a superficie; a existéncia de descontinuidades sub-superficiais exige a aplicag&o de outro método de ensaio: ~ exigir que a superficie a inspeccionar bem como 0 interior das e isentas contaminantes, por exemplo se nfo for po por exemplo, um revestime ="os materiais penetrantes, emulsionadores e reveladores sto t6xicos e exigem precaugdes no seu manuseamento; ~ ndo é um método aplicavel a materiais porosos. -53- 3.2.7 - Critérios de aceitacao Todas as superficies a examinar devem estar livres de [8]; ~ indicagdes lineares relevantes; = quatro ou mais defeitos numa linha separada por 1.6 mm ou menos, excepto quando a especificagio para o material especificou diferentes requisitos de aceitagdo relativamente aos defeitos. Remover um defeito e reparagio As imperfeigdes inaceitiveis devem ser removidas e reexaminadas para assegurar que estas foram totalmente removidas. Sempre que um defeito & removido ¢ a subsequente reparagio para a soldadura nao € necesséria, a area desbastada deve ser afagada na superficie para evitar concentragdes de tensBes, fissuras, ou cantos. Quando é requerida a soldadura apés ter sido retirado 0 defeito, a érea devera ser limpa e a soldadura seré feita de acordo com os requisitos deste processo. Uma vez terminada a reparagdo, esta é reexaminada pelo método originalmente usado para a detecgo de defeitos. a) Tratamento de imperfeigdes acreditadas como nao- relevantes. Qualquer indicagio de imperfeigao que é dita como néo-relevante sera tida como um defeito a ndo ser que, em reavaliag&o pelo mesmo método ou pelo uso de outro método néo-destrutivo e/ou pelas condigées de superficie o defeito é nao aceitével. 4) Exariimactio da érea onde o defeito foi removido. Apos um Aefeito ter sido removido e apés ser efectuada a reparagdio o5he de soldadura, a rea seri examinada através de métodos adequados para assegurar que o defeito foi eliminado. Reexaminagdo das dreas reparadas. Apos efectuada a Teparagao, as Areas reparadas devem ser afagadas, 255+ 3.3 - Raios -X 3.3.1 - Introdugao O método de ensaio nao destrutivo, utilizando radiagdes, continua a ser um dos de maior aplicagao ¢ de uso mais generalizado, geralmente aceite, quando nao especificamente imposto no controle de recepgao de construgdes soldadas ou de produtos metalirgicos resultantes de outras tecnologias de produgao: fundigaio ou forjagem, por exemplo [2] A técnica operatéria, se correctamente aplicada, da origem a informagdes claras, objectivas e fidveis, através da radiografia que pode ser arquivada e posteriormente consultada, quer com 0 objectivo de acompanhar um defeito conhecido, para estudar a sua evolugdo e comportamento em servi¢o, quer como contraprova para andlise de eventuais falhas. Mas 0 método, bastante completo como iremos ver, apresenta sempre algumas desvantagens ¢ limitagées, que se entende ser util esclarecer desde ja. Sendo um processo de indiscutivel desempenho, na caracterizagaio de defeitos volimicos, uma das limitagdes, reside na reduzida sensibilidade de detecgdo de defeitos planos, como sao as fissuras localizadas em planos geométricos nao coincidentes com a direcgio do feixe de radiago ou muito apertadas e de pequena dimensio em relagio & espessura - casos em que os Ultra-sons sio indiscutivelmente superiores. Uma desvantagem na metodologia tradicional, para além. dos custos clevados de instalagio e explorag&o, constitui (1a impossibilidade do tratamento das informagdes em tempo real. TF. nesie aspecto que a informética ¢ particularmente a grande expansiio da 56 micro-informitica, veio trazer aos métodos classicos uma segunda juventude, sem esquecer logicamente o progresso registado na produgio das fontes de radiagao propriamente ditas, As propriedades que possuem as radiagées clectromagnéticas de pequeno comprimento de onda, de atravessar os corpos opacos e impressionar chapas fotogréficas, foram postas em evidéncia por Roentgen quando descobriu os raios-X em 1895 [2, 6]. Data da mesma época a descoberta de Becquerel em 1896, da radioactividade de certos compostos de uranic, com propriedades idénticas aos raios- X [2] Novas substdncias de propriedades similares foram sendo conhecidas, culminando em 1898 com a separagiio de um dos mais importantes desses elementos radioactivos, o radio, pelo casal Pierre ¢ Marie Curie, com a caracteristica de emitir espontaneamente radiagdes a: (alfa), B (beta) e y (gama). As primeiras radiografias de soldadura foram realizadas em Franga em 1927 usando raios-X, Em 1930 foram produzidos os primeiros is6topos radioactivos a partir de um ciclotrio. $6 a partir de 1947, produzidos em pilha atomica, os radioisétopos se tornaram comercialmente acessiveis ¢ obtiveram verdadeira expansdo. Os raios-X so uma forma de energia radiante, tal como a luz visivel, sendo caracterizadas por reduzido comprimento de onda, cerca de 400 x 107? i [2]. A sua natureza fisica é, todavia, a mesma das outras formas de radiagdo electromagnética, como a luz visivel, as ondas de radio, os ultravioletas, os raios césmicos, etc. Os raios-X propagam-se em linha recta e deslocam-se & velocidade da luz © caracterizam-se normalmente pelas seguintes propriedades [2, 6]: ~ nao tém carga eléctrica nem massa; ~ a sua energia é inversamente proporcional ao comprimento de onda; ~ Possuem a possibilidade de penetrar a matéria, sendo a sua capacidade de penetragio dependente da energia da radiagto,/ ~ so absorvidos pela matéria, sendo a percentagem de absorgfio directamente proporcional & espessura e a massa especifica do material examinado ¢ inversamente proporcional a energia de radiago; ~ provocam ionizagdes nos meios materiais onde se propagam; ~ podem impressionar peliculas foto-sensiveis, 0 que constitui desde 0 inicio da aplicagio do método, o processo de obtengiio Tegisto; = ~ provocam fluorescéncia em certos materiais; ~ So invisiveis e impossiveis de detectar através dos sentidos, os raios-X podem deteriorar ou destruir as células vivas, Os raios-X possuem a propriedade de atravessar os materiais, incluindo os que so opacos a luz visivel [2]. Ao atravessar os materiais, as radiagdes so absorvidas, estando essa absorgdio em relagfo directa com a espessura e a massa especifica dos materiais em causa. A intensidade das radiagdes emergentes variivel ¢ esta variag’o é detectada c/ou registada usando uma pelicula foto-senstvel, por exemplo. So estes n fenémenos que na sua esséncia constituem a base do ensaio radiogrétfico. -58- xX Vamos através da figura 13 examinar 0 comportamento do feixe de radiag&o e evocar algumas leis que regem o fenémeno de formagao de uma imagem radiogréfica [2]. Os raios-X propagam-se em linha recta, a partir da sua respectiva fonte de emissdo. Uma vez que para fins priticos, um feixe nilo pode ser focalizado, a obtengo de uma radiografia segue o esquema que se apresenta na figura 13. Este figura representa uma fonte de radiagaio (f) de reduzidas dimensées, ¢ o plano AA’ representa a pelicula foto-sensivel usada como detector. ‘magem deB — Pelcula au écran Figura 13 - Esquema representative de obtengio de uma radiografia [2]. A radiagtio emergente pode ser absorvida por uma camada de material fluorescente que converte a radiagiio em luz; esta técnica & designada fluoroscopia ou radioscopia, mas terminologias mais modernas, como "Radiografia em Tempo Real " (RTR nas publicagdes em lingua inglesa ou francesa) comegam a ser usadas com crescente generalizagtio, Podemos ainda considerar que o plano AA’, seja um detector de tadiagéio, como por exemplo uma cAmara de ionizagio, um contentor Geiger-Muller ou um detector de brilho, e esta técnica adquire o nome de radiometria. Retomando a figura anterior e relembrando a trajectéria rectilinea dos raios-X, uma descontinuidade no corpo em exame, Tepresentada por B, origina uma diminuig&o de absorgio ao longo do percurso GBF, de modo que a quantidade de radiagdo que atinge o ponto F é maior que a que chega digamos, ao ponto N. A imagem radiogrifica da descontinuidade B referida, & constituida pela projecgdo de B no plano AA’ em tamanho quase real (ligeiramente aumentada). E, assim mesmo, a representagio bidimensional de um defeito tridimensional Esta imagem radiogréfica é fungio de varios parametros, entre os quais [2]: - tempo de exposigiio; - intensidade da radiagao; -tipo de pelicula, Quando um feixe de radiagtio atinge um material, parte da energia do feixe ¢ reemitida sob a forma de radiagiio secundaria ou difusa, como mostra a figura 13 representada por S, que em certas circunstincias pode atravessar o material em exame, muma direcgdio diferente do feixe principal Assim no ponto F da pelicula € recebida uma porgito de radiagdo que corresponde ao trajecto GBF e que forma a imagem da -60- descontinuidade B e uma porgao de radiagao secundaria, $, a qual nfo contribui para a formagao da imagem. A totalidade de radiagdo que atinge o ponto F por unidade de tempo é assim: Ja + In onde I,~ é a intensidade de radiagao directa J,—é aintensidade de radiagio secundaria Arelagio € designada por "factor de construgio de imagem". E importante tomar medidas preventivas contra a distorgfio da imagem na pelicula. Uma das medidas, € fazer com que o feixe de raios-X seja perpendicular a pelicula. Se esté a ser examinado um objecto de configuragio curva, ¢ se a fonte de emissio esti localizada na parte convexa, a pelicula deveré dispor-se de maneira que a espessura maior (correspondente a espessura atravessada pelos raios obliquos laterais) nao seja superior a 10 % da espessura central da pega [6]. ‘Uma variagio geométrica ou um defeito na amostra em ensaio que nfo esteja adjacente a pelicula foto-sensivel origina uma indefinigfo da imagem normalmente designada de "penumbra", Ug [2, 6) -6l- Na figura 14 a dimensiio da fonte $ foi exageradamente aumentada para maior clareza e o “defeito” intencionalmente reduzido a um degrau na superficie da pega exposta a radiago [2]. Densidade —WelE pista mesa ‘° bre a mag (nm) Figura 14 — Formagao da penumbra devido a um defeito superficial [2]. A aplicagio dos conceitos basicos de geometria permite definir a falta de definig&o geomeétrica (ou penumbra) por: onde, 5 & 0 didmetro do feixe; b & a espessura do objecto e a distancia do feixe ao objecto ‘Um segundo aspecto com importincia na formago geométrica da imagem consiste no facto de a um defeito tridimensional, corresponder uma imagem bidimensional na pelicula radiogrifica, como mostra a figura 15. Figura 15 — Formagio geométrica da imagem de um defeito tridimensional corresponde a um defeito bidimensional [2], Se 0 deftito ou cavidade tiver uma forma esférica (a), a imagem seré sempre de forma circular, independentemente da posigao da fonte de radiagiio. Se o defeito for plano (b € c), como € 0 caso de uma fissura, por exemplo, a imagem radiogrifica depende em grande medida da orientagao relativa entre a maior dimensio do defeito ¢ a dimensdo do feixe de radiaglo [2] ‘Uma fissura como a representada em (b), seré cbservada como uma linha fina, © de contornos bem definidos enquanto que uma fissura obliqua, como esti esquematicamente representado em (c), produziré uma mancha larga mas mal definida em vez da linha estreita do exemplo anterior Muito embora este inconveniente para a caracterizagao dos defeitos possa por vezes ser ultrapassado recorrendo a uma técnica de dupla exposigdo, aly) traduz uma das maiores limitagdes que o processo em fermos de metodologia tradicional conheceu F ficil perceber que no exemplo da figura 15 (c) se fizer 6 = 90°, 0 que corresponde a um defeito plano, paralelo a superficie da amostra em ensaio - como ¢ 0 caso de um folheamento numa chapa laminada - nenhuma imagem fotogrifica seré produzida, pelo menos em moldes de poder ser observada visualmente pelos métodos tradicionais de leitura de peliculas radiograficas. A densidade em cada ponto de uma pelicula € provocada pela radiagao directa que atravessa a pega, sendo uma parte dessa radiagio difundida em todos os sentidos, Essa difusio, radiagio secundaria, chega a pelicula proveniente do material irradiado, e também de todos 08 objectos circundantes que, nfo formando imagens tem por efeito diminuir 0 contraste e definigaio da imagem [6], Todavia, sendo a radiagio difusa menos penetrante que a Primaria, pode atenuar-se por meio de filtros metdlicos que evitam a pelicula ser atingida [6]. Também 0 feixe emitido pela fonte pode por sua vez ser diminuido com a redugdo da secgdo de saida da fonte de emissio através do uso de diaftagmas [6] Embora no seja possivel eliminar por completo toda a radiagdo secunditia, hd varios meios que permitem pelo menos atenué-la [6]: nomeadamente a utilizagio de filmes com écrans de chumbo: ~ Tedusto do feixe de radiagio com a utilizagiio de diafragmas. © primeiro tubo radiogénio foi utilizado por Crookes para 0 estudo experimental de descargas eléctricas num meio gasoso a muito baixa pressio ¢ através do qual Roentgen obteve uma radiagiio X gerada a partir da interacedo de electrdes emitidos por um cétodo frio © 0 recipiente em vidro desse tubo [2]. © tubo resultante dos trabalhos de Coolidge representava um razoavel progresso, j4 que o rendimento foi grandemente aumentado pela utilizagao de um cétodo quente, pelo alinhamento do cétodo e do Anodo, concentragao do feixe de electrdes emitido pelo cétodo, através de um anel de focalizagao ¢ finalmente a utilizagio de um &nodo de tungsténio, como mostra a figura 16 [2]. 65+ Filamento seal (Cétado) éefocagon / / ampan NBs f eevee W prada \, (Anietode) Tree de + raloaX Figura 16 - Tubo de Coolidge [2]. Salvo certos pormenores construtivos, este tubo de vidro permanece até hoje sem grandes alterages, se bem que dada a razoavel fragilidade do tubo de vidro, eles tenham sido substituidos em certas aplicagées industriais por tubos metalocerdmicos, como de forma simplificada se representa, na figura 17. Discos eerémicosisolantes nae metica Suporte do flamento Catodo Figura 17 - Tubos metalocerdmicos [2] 6 Nestes, o recipiente € constituido por um tubo de dxido de aluminio de fraco coeficiente de absorgic, fechado nas duas extremidades por discos de cerémico isolante. Como resultado obtém- se uma unidade de reduzidas dimensbes tomando a sua utilizagio em trabalhos de estaleiro particularmente interessante por raz6es de manuseamento. Na figura 18 podem observar-se alguns dos componentes constitutivos de um tubo de raios-X, de vidro, que corresponde a solugio classica actual (2, 6]. Anel de concentagto —_ Catode Flamento Agogo Aniieatedo \ Figura 18 - Constituintes de um tubo de raios-X [2]. ‘Ao ser percorrido por uma corrente eléctrica de alguns amperes, 0 filamento toma-se incandescente e emite electrées. A diferenga de potencial estabelecida entre 0 fnodo e 0 catodo cria uma tensio no tubo que provoca a atracefo dos electrées pelo anodo. No finodo e no ponto de impacto encontra-se uma placa de metal - 0 anticétodo ou alvo - resultando a radiag&io X do choque dos electres animados de energia cinética, com este anticétodo, geralmente em tungsténio. A energia ¢ 0 poder de penetrago aumentam normalmente com yin niimero atémico do elemento que constitui o anticétodo (2, 6]. “A escolha do tungsténio resulta assim por um lado, do seu elevado néimero atémico por outro do seu elevado ponto de fastio (aproximadamente 3400 °C). Na verdade 0 recurso a um material de elevado ponto de fustio € um factor relevante j& que, apenas uma pequena parte da energia cinética dos electrées se converte em raios-X (0,1 % a 30kKV; 1% a 200 kV). Toda a restante energia se converte em calor. Esta produgio de calor obriga a reftigerar 0 anodo, jé que elevadas temperaturas provocam a erosio do anticétodo ¢ as particulas do metal vaporizado, reduzem 0 clevado grau de vazio existente no tubo, além de que, ao projectar-se nas paredes da ampola, conduzem a avarias prematuras por condugfi eléctrica no interior do tubo [2]. © modo mais usual de refrigeragao nos aparelhos de baixa ¢ média energia & por convecgio [2]. Existindo ainda os métodos de refrigeragio por irradiagio e por circulagaio forgada de liquidos [6] © anodo de cobre macigo prolonga-se até ao exterior do tubo, de modo a assegurar a necesséria ligagGo eléctrica, 0 qual esti envolvido por dleo ou gas isolante (normalmente o SF, - hexafluoreto de enxofie) [2]. Este processo mostra ser suficiente para unidades utilizando diferengas de potencial entre fnodo e cétodo até 300 kV, com funcionamento intermitente. Para mais elevadas diferengas de potencial é usual utilizar uma circnlagio forgada de agua ou éleo, em conjungiio com um anodo ovo O calor desenvolvido pelo bombardeamento electrénico sobre 0 anticétodo resulta também, em certa medida, da reduzida superficie onde este bombardeamento se concentra. Pe 3.3.2 - Técnicas radiograficas Quando um feixe de raios-X incide e atravessa uma amostra de material, 0 feixe emergente retransmitido apresenta variagdes espaciais de intensidade que traduzem as faltas de homogeneidade da amostra, ¢ portanto a imagem de raios-X dessa amostra [2]. Os raios-X nfo so directamente perceptiveis pelos sentidos, pelo que essa imagem deverd ser "descodificada” e a nova distribuigao de intensidade de radiagio convertida noutras varidveis. Durante muitos anos, 0 meio mais generalizado foi a utilizagiio de uma pelicula radiografica. A possibilidade dos raios-X de impressionarem placas foto-sensiveis era conhecida desde as descobertas de Roentgen. Uma pelicula radiogréfica consiste fundamentalmente num suporte transparente de triacetato de celulose ou de poliester revestido em ambas as faces por uma emulsdo fotogrifica (foto-sensivel ou radio-sensivel) constituida por uma mistura de sais de halogéneos de prata e gelatina; intervém ainda um substrato adesivo para melhorar a aderéncia da emulsio ao poliester e encerrando 0 conjunto, camadas de gelatina endurecida que protegem a emulsiio da agressto mecénica (riscos, arranhadelas) (2, 6]. A figura 19 representa uma pelicula radiografica. +69 Gelatin encturscida — iso fologritica —— ‘Substracto adesivo Suporte do tiacstato do celuios® ou patestée Substracto adosivo / Emulsao fotogratica Golatna encurecida Figura 19 - Representag&o de uma pelicula radiogréfica [2]. Quando uma pelicula radiogrifica colocada na face posterior de um material € impressionada e processada, observa-se que as diferentes intensidades de radiagio X se traduzem por diferentes graus de escurecimento da pelicula, quando observada através de uma superficie transhicida iluminada (Negatoscépio) Este enegrecimento designa-se por "densidade fotogrdtica", D, e define-se por [2, 6]: 1, 6a intensidade de luz incidente na pelicula ¢ I, a intensidade de luz transmitida através do filme A rrelagio IJ/I, € também designada por opacidade [2]. A exposig&o, E, dada a uma pelicula ¢ o produto da intensidade da radiago I pelo tempo de exposigfo t. E=It(mA.min) -10- Os fabricantes apresentam normalmente diversos tipos de pelicula, com diferentes sensibilidades [2]. Nao existe um método internacionalmente acordado para especificar velocidades ou dimensdes de grio das peliculas radiograficas # geralmente assumido que uma pelicula menor sensibilidade, correspondente a um grio mais fino & susceptivel de mostrar melhor certos detalhas que uma pelicula de maior sensibilidade, As peliculas de grao mais fino aptesentam também melhor contraste. As peliculas utilizadas em radiografia industrial podem agrupar-se em duas familias principais (2]: a) Peliculas do tipo directo, para uso com ou sem écrans de chumbo, - peliculas ultra-répidas; - peliculas de velocidade média; - peliculas de gro fino; - peliculas ultra-lentas de grio extra fino. A fase de processamento da pelicula efectua-se num local designado cfmara escura, jé que tal como qualquer filme fotogrétfico as emulsdes utilizadas so foto-senstveis [2]. A cAmara escura deve ser completamente vedada a qualquer tipo de luz utilizando-se uma iluminagio especial enquanto decorre a revelagio ¢ fixagao [6]. Na cAmara escura devem-se estabelecer duas zonas [6} = azona seca; - a zona himida. n- Na primeira procede-se ao manuseamento das peliculas e a sua colocagdio nos porta-filmes que irdio mergulhar nos quimicos. Na zona himida, encontram-se os recipientes com os banhos normalmente agrupados em conjuntos. Devem-se ter sempre especial tengo ao manuseamento das peliculas nomeadamente devem ser evitados os contactos com as mios ou outros objectos. As peliculas de raios-X no entanto, resistem bem a0 comprimento de onda vermelho, podendo este tipo de luz ser usado durante a separagdo da pelfcula do porta-peliculas e dos écrans [2]. As operagdes do processamento da pelicula constam de [2, 6]: - revelagio; - lavagem por aspersio com jactos de égua; - fixaglio; ~lavagem prolongada com agua renovada; - secagem. As. peliculas impressionadas sfo colocada em suportes adequados as suas dimensies ¢ mergulhadas sucessivamente nos diferentes banhos [2] Os tempos de permanéncia em cada um dos banhos sto recomendados pelo fabricante, sendo normalmente de 5 2 10 minutos para a revelagdio e para a fixagaio respectivamente [2, 6]. Quando se introduz @ pelicula no banho de revelactio, revelador actua rapidamente sobre os cristais formando a imagem [6]. Durante esta operagdio deve ter-se em conta os seguintes factores importantes [6]: - temperatura do revelador; = tempo de aplicagio; “ns ~ preparago do banho antes e durante a revelagio. A temperatura ¢ 0 tempo de revelagio sto os factores mais importantes, Um revelador, para ser utilizado em boas condigdes, a sua temperatura deve estar fixada em 20 °C [2, 6]. Em certos casos nao é possivel manter a temperatura nos 20 °C, sendo entiio necessirio reduzir-se o tempo de permanéncia, No entanto, essa temperatura n&o deve ser superior a 24 °C nem inferior a 18 °C pois dard origem a filmes defeituosos [6]. Os filmes, depois de introduzidos na tina de revelado, devem ser agitados durante os primeiros 30 segundos, a fim de permitir 0 desprendimento de eventuais bolhas gasosas que impediriam uma acgaio uniforme do revelador [6]. & importante, sempre que se vai iniciar o trabalho, agitar com energia o banho durante algum tempo [6] Depois de completada a revelagio, a pelicula deve ser escorrida durante algum tempo sobre o tanque correspondente e de seguida Javada num tangue de Agua de forma a que seja retirado o excesso do revelador [6]. Na Ultima fase do tratamento quimico dos filmes, a fixagio elimina os sais de prata néo impressionados fixando os sais de prata impressionados provocando o endurecimento da gelatina [6]. ‘A temperatura © 0 tempo de fixagio nfo tém a mesma importincia que na revelagio, mas mesmo assim deve considerar-se uma temperatura idéntica a do revelador ¢ um tempo préximo do dobro do da revelagao [6] ‘Também nesta tiltima fase de processamento, a pelicula deve ser agitada durante os primeiros 30 segundos [6]. -B- Apés a fixagio € necessério remover todos os residuos dos produtos quimicos do tiltimo banho, que a manterem-se provocariam a descolorago da imagem [6]. A lavagem final em 4gua renovada deve durar cerca de 30 minutos, seguida de secagem, normalmente em estufa [2]. Se o tanque de lavagem nao € de Agua comrente, deve ser lavado diariamente [6]. tipo de estufa ¢ importante dado que a circulagdo de ar quente no seu interior deve assegurar uma secagem progressiva € uniforme em toda a superficie da pelicula, de maneira a nfo se desenharem gotas ou escorridos os quais so perturbadores do exame de interpretagio, podendo confundir-se com defeitos do material radiografado [2]. Esta operagdo & muito importante, visto que dela pode depender a qualidade do filme: a acgiio mecinica sobre gelatina muito sensivel nesta fase ¢ a possibilidade de absorgio de poeiras dificeis de remover [6] ‘A intensificagio da imagem radiogrifica da radiaglo X é fangio da quantidade de energia radiante absorvida pelas camadas foto-sensiveis da pelicula [2]. Mesmo utilizando peliculas de dupla camada de emulsio, apenas uma pequena fracgdo da energia de radiagdo transmitida que atinge a pelicula & absorvida (cerca de 1 % a 100 KV), os restantes 99 % atravessam a pelicula ¢ no sto aproveitados. Para remediar em parte este inconveniente usam-se éorans ou placas intensficadoras, A pelicula radiogrifica & colocada entre dois éerans, os quais, sob @ acgiio da radiagio X, ou emitem electrées (éorans de chumbo), ou se tomam fluorescentes (gcrans alcalinos) (2, 6]. are Os écrans intensificadores metilicos sio _usualmente constituidos por duas finas placas de chumbo, de 0.02 a 0.2 mm de espessura. A pelicula é colocada entre os dois écrans, ¢ 0 conjunto comprimido por forma a assegurar um contacto perfeito [2]. A radiagao absorvida pelo metal do écran, liberta electrées que atingem a emulsio fotogrifica e reforgam, ou intensificam a acgfo da radiag&io absorvida directamente. A contribuigio dos écrans para a falta de definigdo é praticamente nula, dadas as reduzidas espessuras utilizadas; em contrapartida, a sua acco intensificadora permite reduzir os tempos de exposigdo de um factor que se situa entre 2 e 6, dependente da fonte de radiagio utilizada. Os éorans fluorescentes sfio constituidos por uma camada de um sal metélico, o qual absorvendo a radiago X, fluoresce nas partes, visiveis e ultravioleta, do espectro de radiagHio A qual a pelicula é sensivel [2]. sal metilico quase sempre o tungstato de calcio. A radiagtio Tuminosa produzida pelo écran & proporcional a radiagio X absorvida, donde resulta um esforgo considerivel da radiagdo activa ¢ um aumento do contraste da imagem, O factor de intensificagiio com écrans salinos é de cerca de 50, que comparado como factor de 2 2 6 obtido com écrans de chumbo, poderé fazer pensar que a sua utilizagio seria muito vantajosa e até nalguns casos providencial, quer por permitir utilizar fontes de radiagio menos potentes quer por permitir exposigdes muito mais curtas, 0 que até sob o ponto de vista econdmico seria interessante. -15- No entanto, a sua estrutura cristalina produz uma granulagio pronunciada na pelicula, o que reduz. a definig&o, e além disso, 0 facto de responderem bem a radiagio de maior comprimento de onda, torna~ as também sensiveis a radiagdes secundérias, aumentando a acco destas no efeito perturbador anteriormente referido. 3.3.3 — Relagiio entre o contraste e a energia da fonte de radiagio Dizendo 0 contraste respeito as diferentes densidades obtidas numa pelicula ¢ & sua correspondéncia com as diferentes espessuras do material, é evidente que quanto maior for a diferenga de densidades para amesma diferenga de espessura, maior seré 0 contraste [2, 6]. O contraste varia com [2, 6] =o tipo de pelicula (e com os écrans utilizados); - a revelagiio da pelicula radiografica; - a cnergia da fonte utilizada; ~ a relagio entre a radiagao directa (ou priméria) € a radiagio difusa (ou secundaria). Para serem obtidas radiografias de boa qualidade deve ter-se em conta algumas regras praticas [6]: - afastar a0 méximo a distincia entre a fonte ea pega mas de forma a obterem-se tempos de exposigo aceitiveis; - reduzir ao méximo a distincia pega/filme e evitar a difustio; + utilizar filmes de alto gradiente, que permitem tempos de exposigiio aceitiveis; - utilizar éorans intensificadores de chumbo; - revelar o filme nas condigSes correctas. -15- 3.3.4 — Degradaco da intensidade de radiacio com a distancia A intensidade de radiagéio por unidade de superficie de pelicula radiografica diminui drasticamente com a distancia entre a fonte ¢ a pega, ¢ o fenémeno é regido pela designada “lei do quadrado” (2, 6] Como se pode ver na figura 20 o feixe de radiagio a uma disténcia D2 dupla de D, abrange uma area 4 vezes maior pelo que a intensidade por unidade de superficie fica reduzida a % do valor obtido a distancia D; [2]. Figura 20 — Representagio da relagio intensidade de radiaglo com a disténcia [2]. Sendo 1, e Ip as intensidades de radiaglo por unidade de superficie, as distincias respectivamente D1 ¢ D2 dupla de D1 pode esorever-se ”!: © que equivale a dizer que ao multiplicarmos a distincia se recebe para a mesma érea, apenas um quarto da radiagéo. Esta conclusto que generalizando, podemos escrever: A sensibilidade radiografica é a capacidade de uma radiografia poder apresentar com clareza pormenores de uma determinada dimensio ou alterages pontuais na pega devido a defeitos de fabrico [6 Para se verificar a sensibilidade duma radiografia utilizam-se os “Indicadores de Qualidade de Imagem” (IQ) [2, 6] Os IQI podem ser constituidos por laminas ou fios de varios didmetros ¢ devem ser colocados em contacto, 0 mais perfeito possivel, com a pega a ensaiar e do lado da emissio do feixe de radiago [6]. E muito importante seleccionar os indicadores de qualidade correspondentes & pega, tendo em conta que o material de que é feito 0 1QI deve ser igual ao da pega a examinar. A sensibilidade da imagem, é definida pela razao [2, 6]: Sensibilidade (%) = @ arame mais fino visivel / espessura em exame * 100 ‘A menor sensibilidade comesponde obviamente a melhor qualidade de imagem [2]. Um exemplo de IQ esta representado na figura 21. - 78 Figura 21 - Exemplo de um 1QI (2] ‘Numa radiografia ha varios factores que podergo ter influéncia na sua sensibilidade [6] a) Quanto ao contraste do filme - diferengas de espessura da pega a examinar, - tipo de fonte e radiagto seoundéria; - tipo de filme ¢ processamento; - densidade, b) definig&o de imagem 1 — Factores geométricos: - dimenstio do foco de emissio; - distncia fonte/pega; - distincia pega/filme; - diferengas de espessura da pega; ~ contactos dos écrans/filme. 2.—factores de processamento: - tipo de filme; - tipo de écrans; = tido de fonte; -revelagaio. ‘Alguns autores apresentam as seguintes analogias para 4 defeitos tipicos [2] 1 Pequenas cavidades esféricas contendo gis (correntemente designados por poros) 2 — Porosidade tubular (descontinuidades lineares de secgiio aproximadamente circular) 3—Falta de penetragiio na raiz de uma soldadura 4 Cavidade de grandes dimensdes (proprias de pegas obtidas por vazamento). 3.3.5 — Interpretagio radiografica ‘As quatro etapas de interpretagaio so [2]: 2) confirmar que a pelicula corresponde & amostra radiografada ¢ de que foi utilizada a técnica correcta. © que é conseguido pela verificagao da sensibilidade de 1QI; ) reconhecer as marcas ou sinais de manipulagdio inadequada; ©) identificar a natureza, localizagio e dimensdes dos defeitos observados na amostra; d) elaborar um relatério dos resultados. -80- Durante 0 processamento de uma radiografia, nem sempre 0 trabalho é feito nas condigdes mais indicadas. Como resultado, pode obter-se um filme de baixa qualidade [6]. A seguir indicam-se varios defeitos vulgares ¢ as suas causas Possiveis. Radiografias com pouco contraste 1-Densidade correcta ~ radiagto excessivamente penetrante ~ exposigao longa, compensada por uma revelago curta; - revelagdo longa num banho frio; - revelador mal preparado. 2- Densidade baixa = tempo de revelagao curto; - revelador mal preparado ou exausto. Radiografias com contraste excessivo - radiag&io pouco penetrante; ~ exposig&o curta, compensada por uma revelagao longa; - revelador mal preparado, Radiografias com densidades elevadas - exposigio excessiva; - revelagdo longo ou banho com temperatura demasiado alta; - revelador mal preparado. Radiografias com densidades baixas esis + exposigo insuficiente; + revelagao curta; ~ revelador mal preparado ou exausto. Radiografias com falta de definigfio - distincia fonte/filme muito ourta; - distincia pegalfilme excessiva; ~ dimens&o do foco de emissio demasiado grande; - vibragGes da pega ou fonte durante a exposigto; ~mau contacto entre o filme e écrans; ~ excesso de radiagio difusa; ~mé escolha do filme ou écrans, Radiografia com véu de fundo - filme exposto involuntariamente & luz ou as radiagbes; ~ iluminagdo inadequada da cémara escura; - pelicula velha ou em més condigdes; - revelador mal preparado; - filme exausto a temperaturas altas; - fonte de radiagto difusa; - exposigtio muito curta compensada com um tempo de revelagio longo. Radiografias amareladas - lavagem intermédia incorrecta; - fixador exausto; -82- - revelagio longa em revelador exausto; Radiografias com manchas esbranquigadas - © filme nfo foi atingido durante a revelagio ou agitado incorrectamente; ~ 0 filme nfo foi suficientemente lavado apds a revelagio; - gotas do banho de fixagao cairam no filme antes da revelagao; - secagem répida ou irregular do filme; - écrans deteriorados. Radiografias com manchas escuras = gotas do revelador no filme antes da revelagio; - gotas de agua no filme antes da revelagio; - secagem lenta e imegular 3.3.6 - Proteccao contra radiagées ionizantes ‘As radiagdes ionizantes podem originar danos graves dos tecidos humanos [2, 6]. Deste modo, é necessirio garantir condigdes de seguranga, ndo s6 aos operadores mas aos outros trabalhadores ou pessoas na vizinhanga dos locais onde se efectuam operagdes de controle por raios-X. [As alteragées fisiolégicas que podem provocar, vao desde pequenas dermatoses e queimaduras superfciais, até uma alteragdo -83- Profunda dos tecidos © dos glébulos. sanguineos, provocando transtomos globulares que podem ser fata [2] ‘Um aspecto que convém fer sempre presente, & 0 de que as Pequenas doses, que recebidas isoladamente néo oferecem risco de acidente, tém um efeito cumulative, podendo vir a manifestat-se mais tarde em alteragdes orgénicas no individuo, © operador deve trazer sempre consigo durante 0 trabalho, 0 dosimetro de pelicula colocado por fora da roupa e ao nivel do peito, Este dosimetro nfo pode ser cedido a terceiros nem servir para eventuais experiéncias [6] 3.3.7 - Critérios de aceitagao Segundo 0 cédigo ASME, secgao VIII, divisiio a) Densidade de imagem, A densidade de imagem pode variar mas isto nfo pode ser tido em conta como um critério de aceitagdo ou rejeigao. b) Tipo de indicagbes (ver tabela 6). Tabela 6— Tipo de indicagdes ipo de indicagio ‘Miximo permitida Tipo de indicagio nen a5 Arredondo 4 (sempre gue inferior «6.350 ‘Arredondada —isolada (indicagio | 85t 6.35 (sempre que inferior 08.51) afnsiada de mais de 25.4 mm dovtra) ‘Alinhadas E (@) Jmmatéo mam £0.08 O03 fabrioadas de secpio | >6 mmaté 10 mm £0.05 0.04% ciroular > 10mmaté 18 £0.09 0.05% ‘Dimensbes Mesmas tolerincias que sobre o diémetro teansversais das das amostras de seopio rectangular ‘amostras de secgto rectangular fibricadas sobre 4 faces Dimensves| >3 ate o18® ‘ransversais das >6até 10 0220 amostras de seogto > 10até 18 o27@ rectangular fabricadas | > 18até 30 033% sobre duns faces > 30 a6 50 039 opostas (I) As tolerincias de fbricagto (ver pont, sepuado ISOTR 386) ao wpievels quando sa desea fzar Incr no ‘llcatoo valor nominal da seopso ser ler de medireta seg, (@) Tolerineia IT9 esvio miximo ente as medias de uma dimensto transversal determinada, sempre ao longo de part calbada da enostra. @) Tolerincia IT 15 A figura 24 representa provetes do metal base que vio ser submetidos ao ensaio de tracgtio =99- Provete 12,5 mm paras <3 Provete 20 mm a a Figura 24 - Desenho de provetes que vio ser submetidos ao ensaio de tracgaio (metal base) Provete de tracco retirado da soldadura Segundo a Directiva 84/527/CEE, 0 ensaio de tracgdo perpendicular 4 soldadura deve ser feito num provete que tenha uma largura de 25 mm e um comprimento que tenha até 15 mm, para além do centro de soldadura, de acordo com a figura 25. = 100- Provete perpendicular a soldadura 40 35 I 1 a R20 150 Figura 25 - Desenho de provetes que vio ser submetidos ao ensaio de tracgaio (na soldadura) O valor da resisténcia a trac¢fo obtida devera ser no minimo, igual ao valor exigido para o metal de base, qualquer que seja 0 local da secgio central do provete onde se produziu a rotura. 7411.11 - Critérios de Aceitagiio A tabela 10 estabelece os valores limites para os ensaios de tracgfio. Se os resultados obtidos nos ensaios de tracgo nao estiverem de acordo com os valores da tabela 10 0 lote é rejeitado. =101- Tabela 10 — Valores limites para os ensaios de tracgio Vasidades Linitesopeion | Resistacad Aloegamento & owe | Temperatures Designapto dsclesicace trea paras eopenuas enamalaagdo ‘Convenciona! ‘Nims? minimo ‘Nima? ° = San Sasa Lorsomm)” | o-sa3vs0) Ssrinimo | Seminimo REDSER BE ava B 3 [aa FRE 265 ER x5 [aioasio 20 22 | s0ao30 Fe 310 ER 310 |aanasz0 it 35 leva | Reb 345 KR 345__|490 0610, 7 24 _| 3800920 (OAs eras mines dis o Gato 4 speamae wants wo Gals wormaiado 08 0 edo de asa controled QA amosten & retirada ao Quadro da argu do prot: 0 eixo longitudinal do provete& perpendicular & direogdo Sina de laminagem | Quando os produtos sto entregues num estado diferente do resullante do tatamento de nermalizaio ou de laminagem conolada, as | amostras ou provetes devem ser sabmetidas a um tatamenta de normalizago. Para as fit, a amostra 6 retrada na extremidade exterior, no caso onde ot restos déem lugar « contestag, deve-se tttar uma mostra a ume distincia suficiente (minima I espira) dx exremidade exer. Par espessurs iguais ou superiores a 3 mm, 0 provete dove ser conforme as preserigbes da Euronorma 2, com um comprimento ents mareasdes guns 5.65¥S0,o provete deve comportar as ‘duns camadas de laminagem: Salvo em caso de contestagin,pode-eutlizar guulmenteprovees nfo proporsionais. Para espessurasinferiores a 3 mm, o provete deve ser conforme as prescribes de Euronorma 11, com um comprimento ene marcagbes igual a 80 ma, O provete deve comportar as dons eamadas de laninegen. (2) As temperaturas de normalizapio indicadas aqui apenas sfo crigatras pare oensuo de provtes de refertnci 7.4.1.1.2 - Ensaios de dobragem Os procedimentos de execugiio do ensaio de dobragem so os que figuram na Euronorma 6-55 e 12-55. O ensaio de dobragem efectua-se, todavia, num provete que tenha uma largura de 25 mm, na direcgfo transversal 4 soldadura, O mandril deve situar-se no meio da soldadura durante a realizagao do ensaio. 7.4,1.1.2.1 - Critérios de Aceitacio O provete nfo deve fissurar quando, durante a dobragem em toro do mandril, os bordos interiores estejam separados por uma distancia nao superior ao didmetro do mandril. -102- ‘A figura 26 representa 0 ensaio de dobragem. Figura 26 - Ensaio dobragem Df-=Difietro do mandi a~Espessra da chp ‘A relagio (n) entre 0 didmetro do mandril e a espessura do provete (Q mandril = n.a, a &a espessura da chapa) néo deve exceder 0s valores dados da tabela 11 seguinte: Tabela 11 - Valores de resisténcia a tracgGo para o ensaio de dobragem [ Resiincia dt waogfoR, Valor den ‘MPa $440 2 > 440 e < 520 3 > 520 4 -103- 7.4.1.2 — Ensaios de Rebentamento Antes e se executar um ensaio de rebentamento ¢ efectuado um ensaio de elasticidade 7.4,1.2.1 — Ensaio de elasticidade Nas garrafas a submeter ao ensaio indicado no ponto 5.2 da NP 407 (ensaio de rotura sob pressio hidréulica) para além do indicado nesta seogao deve proceder-se ainda como se segue: - elevar a pressiio até atingir o valor de 40 bar (40 daN/em’), que se mantém durante 30 segundos; = efectuar 0 retomo da pressfio a zero ¢ medir a deformagio permanente produzida, a partir da diferenga entre a Agua introduzida ¢ a devolvida por recuperago elastica do material 7,4.1.2.1.1 - Critérios de Aceitagio ‘A deformagfio permanente nio pode exceder 1% da capacidade real inicial da garrafa; ~ retomar o ensaio até a rotura. =108- 7.4.1,2.2 - Ensaio de rebentamento sob pressio hidraulica Todas as garafas que foram submetidas ao ensaio de clasticidade sto submetidas a este ensaio devem ser identificadas as inscrigdes que esta previsto a por na parte da garrafa submetida & pressiio. © ensaio de rebentamento sob presto hidréulica deve ser executado com o auxilio de um equipamento que permita uma subida regular da pressio até ao rebentamento da garrafa e de um registo da variagiio da pressio em fungo do tempo. Os oritérios adoptados para a interpretagio do ensaio de rotura sob pressiio sto os seguintes: Aumento volumétrico da garrafay; este é igual: - ao volume de Agua utilizado entre o inicio da subida de presso ¢ a rotura, nas garrafas com uma capacidade superior ou igual a 6.5 L, - A diferenga do volume da garrafa entre 0 inicio ¢ o fim do ensaio para as garrafas com uma capacidade inferior a 6.5 L. Anélise da superficie de fractura e da forma dos seus bordos Exigéncias minimas do ensaio oA pressfio de rotura (Pr) medida néo deve, em caso algum, ser inferior a 9/4 da pressio de prova (Ph), 30 bar. eRelagdes entre o aumento volumétrico da garrafa € 0 seu volume inicial: =105 - + 20 % se 0 comprimento da garrafa for superior ao diametro, - 17 % se 0 comprimento da garrafa for inferior ou igual ao didmetro. 7.4.1.2.2.1 - Critérios de Aceitagio O ensaio de rotura no deve provocar nenhuma fragmentagao da garrafa devendo a superficie de ruptura munca ser paralela a uma soldadura, ‘A pressiio de ruptura nunca poderd ser inferior a 67.5 A superficie de fractura nfo deve revelar defeito caracteristico do metal. 7,4.1.2.3 — Ensaio Sistematico Este ensaio é exeoutado a 100 %, consistindo em introduzir 4gua dentro da garrafa fazendo aumentar regularmente a pressio até a0 momento em que é atingida a pressio de prova (30 bar) ‘A garrafa é mantida sob pressio durante um periodo suficientemente longo para se assegurar que a pressio nfo tende a diminuir e que € garantida a estanquicidade. ‘Apés 0 ensaio, a garrafa nfo deve apresentar sinais de deformagio permanente ou qualquer fuga. 106 - Qualquer garrafa ensaiada que nfo satisfaga a prova deve ser regeitada, 7.41.24 - Avaliagio estatistica dos resultados obtidos nos ensaios de rotura a) Para a pressio, o desvio deve ser calculado pela seguinte expressdo: Sp= V(ePr? -nPm? y(n-1) em que, Sp desvio padrio; Pr-—presstio de rotura de cada uma das garrafas, Pm — média aritmética das presses Pr; n—néimero de garrafas ensaiadas. da qual deve resultar: Pm~3Sp 2 50.6 bar a) Do mesmo ,modo, o desvio padrdo do volume deve ser calculado pela expressao: Sv= EVE nvm’ Vet) em que, Sv desvio padrio, ‘Vr - aumento relativo de volume, -107- ‘Vm — média aritmética dos aumentos relativos de volume Vr, n—nimero de garrafas de amostragem que deve conduzir a: Vm — 2Sv 220% = 108- 7.5 - Execugio dos ensaios destrutivos Os ensaios de execugiio dos ensaios destrutivos encontram-se no anexo 6. = 109- 7.6 — Ensaios nao-destrutivos 7.6.1 - Ensaio radiografico ‘As soldaduras devem ser submetidas a um exame radiogréfico de acordo com a prescrigfio da ISO R1106-1969, classe D. Quando se utiliza um indicador de qualidade de imagem radiogrifico do tipo de fio, o menor difimetro do fio visivel nfio pode exceder 0.10 mm. A apreciagio da radiografias das soldaduras faz-se em filmes originais, segundo a pratica recomendada no pardgrafo 6 da norma ISO 2504-1973. 7.6.1.1 - Critérios de Aceitagio Nato sto aceitéveis os seguintes defeitos: - fissura, soldadura insuficiente ou penetragio inadequada da soldadura. Sto consideradas como inaceitiveis as seguintes inclusdes: - qualquer incluso alongada ao qualquer grupo de inclusées arredondadas em linha quando 0 comprimento representado (um comprimento de soldadura de 12 a) for superior « 6mm. - qualquer incluso gasosa com uma dimensto superior a a/3 que esté, para além disso, a uma distincia de 25 mm de qualquer outra incluso gasosa. Qualquer outra inclustio gasosa com uma dimensio superior a a/4 mm, -110- ~ as inclusdes gasosas, consideradas em qualquer comprimento de soldadura de 100 mm, cuja superficie total de todas as figuras for superior a 2a mm”, 7.6.2. - Exame macrosedpico © ensaio macroscépico consiste no corte transversal das diferentes soldaduras em pequenos provetes que sio polidos € atacados por uma solugao de Nital com o objectivo de contrastar a soldadura 7.6.2.1 - Critérios de Aceitagio Deve apresentar uma fusio completa, e nfo pode relevar qualquer defeito de ligagio nem qualquer inclustio importante ou outros defeitos. No caso de diivida, deve ser feito um exame microscdpico da zona suspeita. 7.63 — Exame do aspecto exterior da soldadura Este exame efectua-se logo que se termina a soldadura. A superficie soldada a examinar deve estar bem iluminada, isenta de gorduras, poeiras, residuos de escéria ou de qualquer camada de protecgiio. <1 7.6.3.1 - Critérios de Aceitacio A transig&o entre o metal soldado e o metal de base deve ser suave e isento de mordeduras, Nao deve haver fendas, entalhes ou porosidade alinhada na superficie das soldaduras ¢ adjacente. A superficie de soldadura deve ser regular e suave, Nas soldaduras topo 1a topo a sobreespessura ndo deve exceder % de largura da soldadura. 7.1 — Inspecgées finais para aprovagiio do lote 7.7.1 - Inspeceao visual e dimensional retirada uma amostragem de acordo com a norma Mil STD 105, ao produto final conforme da tabela 1 ¢ tabela 2 (anexo 7) Nas garrafas retiradas so feitas as verificagdes visuais © dimensionais referidas no Plano de Controlo (anexo 8). ‘Ao utilizarmos tabelas de amostragem significa que aceitamos lotes em que poderdo existir uma determinada percentagem de produtos defeituosos que estando dentro dos parametros previamente definidos sto aceites, nfo carecendo de acges correctivas ou preventivas, Pela nova teoria que tem como objectivo “zero defeito”, teoria esta com origem recente no Japio, ao aparecer um determinado defeito 0 mesmo é analisado com o objectivo de se determinar a origem do mesmo e so tomadas acgdes correctivas. Actualmente, durante a fase de desenvolvimento ¢ projecto dos novos produtos sio feitas reunides com os diferentes sectores - -2- envolvidos desde a concepgfio até a expedigio utilizando-se a técnica Brainstorm com 0 objectivo de estabelecer um caderno de encargos do produto definindo os métodos de produgio ¢ de controlo tendente a prevenir a ocorréncia de defeitos -113- 8 — Elaboracio de uma folha de célculo para registo de resultados e elaboragio de relatérios Nesta parte do estigio, foi prestada uma ajuda em termos informéticos para a realizagio de uma folha de célculo para registo de resultados elaboragio de relatérios no programa excel. oud 9 - Desenvolvimento de procedimentos sobre alguns itens da Norma ISO 9002 estruturais da Empresa, Estes documentos néo serio revelados porque sio documentos confidenciais, -us- 10 — Conclusées Na Metaliirgica Progresso depara-se com um sistema complexo de dificil gestéo dado as constantes alteragdes que existem no dia a dia quer a nivel estrutural quer na melhoria do sistema da qualidade. ‘A empresa é auditada normalmente pelas entidades certificadoras que obrigam a um constante processo de melhoria, actualizando-se em termos de normas de referéncias utilizadas quer na produgo quer nos ensaios. Contudo foi possivel constatar que o sistema da garantia da qualidade p Dose veL Constater (ue) o. am cues Saas funciona, isto é, ndo esta dependente das pessoas para fimcionar. De uma maneira geral, verifi a descrigo do sistema da qualidade (Manual da Qualidade e Manual de Procedimentos) transcreve a realidade da empresa. Observagao: No decorrer do estigio, 0 ambiente de trabalho foi 0 melhor possivel, quer no esclarecimento de todas as dividas quer em termos de relagdes humanas, -116- Bibiliografia [1] H. Machado Jorge, Método e Arte da Medig&o da Metrologia, Instituto Portugués da Qualidade, Lisboa, Maio de 1993 [2] Pinto Filomena Almeida, Barata Joio, Barros Pedro, Ensaios nio destrutivos,ISQ 1992 [3] Controle de construges metélicas por liquidos penetrantes, ISQ 1980 [4] Técnicas de Inspecgdo por Liquidos Penetrantes, Curso de Treino Nivel [ ¢ II [5] Metal Handbook, Non Destrutive Evolution and Quality Control, Ninth. edition, volume 17. [6] Lima Acécio, Vaz Carlos, Curso de ensaios nfo destrutivos, radiografia industrial, 1992, Rinave, Q.S.ACE [7] Cédigo BS 5500: 1988, Issue 1, January 1988 [8] Cédigo ASME secgo VII. Divistio I [9] Metals Handbook, Ninth edition, Volume 8, Mechanical testing [10] Directiva 84/527/CEE <1 Anexos Anexo | ADMINISTRACAO, ORGANOGRAMA GERAL SoOLR oan 3 20ers Gasoay Iu Ter 282 ae] gB8 “nord oronaunnvn age lower < Fevar “02s “on é rossie a6 oon gz aOR el a 3 lowomao ya aa | aaae Fmiosuoud ‘ose ‘somrbs [Service a S05 pera er nowy 38 Sa sounsnouo BF ‘OHNSS30 e 30 ‘OPWWOLT Nevo < z= Jovarevane & B B ‘yeavenosal, 2 cana |_| _ [Sousa gé loans. S0DWES gs SPEND 2) U ouamaniso e S02 g & ea cous 3 lamang oeaain T[owonace 38 oOEIS Bos conan = jouveval 30] 7 fororavania| LI Yoxaimssy ons a Tas owns anon EreRaHOONS oz 30 68 1S30 ‘BavaIonand — vRvINieev g & 30 22 ois 58 ‘SvONSA couiannoa Serr 4 auantvaz varus Taam 3 oe . “a Cons crore > ous Sor ef Sow 22) f conse ; S88 f——| wiretryo ge SOs aaa oo 7 30 OVS39 904d | = NGM (CONS. al vo aoe Tee ; 3.2 SrOwNC Me ie 838 g°s Evens T 2 Soren vs rout ‘ovoss Anexo 2 Controlo Visual 1 - Objectivo Este PQ tem por objectivo estabelecer os prineipios basicos para a correcta execugao das operagdes de Inspecgaio visual Campo de aplicagaio Este PQ aplica-se sempre que se efectue uma Inspecgtio Visual para verificar o estado superficial dos materiais, o alinhamento da superficies concordantes, 0 acabamento final dos equipamentos, para detectar defeitos superficiais de soldadura e também como complemento de outros ensaios, tais como por exemplo os ensaios de estanquicidade ¢ os ensaios por liquidos penetrantes a qualquer material ou equipamento. 3 - Definigdes 4 —Referéncias Manual da Qualidade, item 2.7. Cédigo ASME Y, artigo 9. 5 - Responsabilidades A implementago deste PQ é da responsabilidade da Direcgtio de Qualidade e da Direcglio de Produgdo, O seu cumprimento é da responsabilidade dos colaboradores da produgio e do Servigo de Controlo da Qualidade da Fabrica 2 3 (S.C.Q.2) ¢ ($.C.Q.3). 6 - Procedimento 6.1 — Condigdes necessérias Para a execugio da Inspecgio Visual, os controladores devem ser submetidos todos os anos a um exame de acuidade visual para comprovar que consegue ler as letras J1 do teste de Jaeger ou equivalente. Para a execugfo correcta da Inspecgfo Visual, devem procurar~ se boas condigdes de iluminagao e posicionamento da pega, de modo a evitar zonas de sombra ou reflexos intensos. Caso seja necessétrio, poderdo ser utilizados meios de exame auxiliares, tais como, feixes direccionais de luz. branca, lentes de aumento, espelhos ou outros. Antes da execugiio de qualquer Inspec Visual, a pega a examinar deverd ser convenientemente limpa por forma a remover escérias, gorduras ou outras substéncias que possam interferir na observagib. 6.2—Inspecgao Visual Directa A Inspecedio Visual Directa deve ser usada sempre que as condigdes de acesso 0 permitam, Neste caso, a distncia entre a vista do controlador ¢ 0 objecto nfo deve exceder 610 mm, nem fazer um ngulo inferior a 30°, 6.3 — Inspeego Visual Indirecta A Inspecedo Visual Indirecta s6 deve ser utilizada quando as condigdes presentes nao permitem a execugiio da Inspecgdo Directa, Este tipo de exame executa-se com o auxilio de espelhos, periscépios, fibras épticas, cAmaras, ete. Deve no entanto, notar-se que os sistemas a adoptar, devem garantir um grau de fidelidade da observago idéntico ao que se conseguiria em Inspecgiio Directa. 6.4 - Inspeogao 6.4.1 - Unidade Fabril 2 O controlador do $.C.Q.2 quando em inspecgdo final, fara uma anilise cuidada procurando detectar, com os meios ao seu dispor, possiveis defeitos ainda nao detectados. Apés a aceitagtio da inspeceao, 0 controlador deverd proceder a0 tegisto dos resultados obtidos preenchendo 0 protocolo de Controlo Final. 6.4.2 Unidade Fabril 3 Apés a execugao de qualquer operagao de soldadura, polimento ‘ou pintura, 0 operador ou encarregado da secgio deve fazer uma inspecg&o cuidada da obra por forma a detectar possiveis defeitos que possam ser reparados de imediato, rubricando 0 Plano de Controlo quando a considerar aceite. Posteriormente, 0 controlador do S.C.Q.3 chamado a inspeccionar 0 equipamento, fara uma anilise cuidada procurando detectar com os meios ao seu dispor, possiveis defeitos ainda nio detectados. Apés a aceitagdo da inspecgto, 0 controlador deverd proceder ao registo dos resultados obtidos preenchendo a Ficha de Controlo de Inspecgo Visual, ¢ rubricando o Plano de Controlo. Quando qualquer defeito for detectado pelo controlador, 0 operador ou o encarregado, deverd ser assinalado com um mareador de tinta, procedendo conforme o procedimento nao conformidades. 6.5 ~ Critérios de Aceitagao Sao considerados nao aceitaveis os seguintes defeitos: I ~ Pontos de corrosiio visiveis em chapas e outras pegas inoxidaveis, resultantes de deficiente transporte, manuseamento ou armazenagem. IL — Indicios de contaminagao ferrosa em materiais inoxidaveis. III — Marcas profundas resultantes de incorrecto manuseamento, uso de ferramentas, ou de operagdes de rebarbagem. IV — Bordos queimados resultantes do incorrecto escorvamento do arco sobre a pega, ou deficiente operagio de soldadura. V — Poros superficiais, fissuras, cavidades, excesso ou falta de penetrag&o nos corddes de soldadura. ‘VI -— Falta de homogeneidade nas superficies polidas, passivadas, lavadas ou decapadas VII — Escorrimentos, bolhas ¢ falta de uniformidade na pelicula resultantes de deficiente aplicagao da camada protectora de tinta. 7 - Documentos Em anexo encontra-se 0 segninte documento: Ficha de Controlo de Inspecofio Visual Se ee FICHA DE CONTROLO FOLHA /SHEET (2 jE Testreporr | (Cliente/Client?SSSCS~C~S~S~S ite / Client PROGRESSO ee | Desenho / Drw. n°: Ref: TIPO DE CONTROLO : INSPECGAO VISUAL / VISUAL INSPECTION Partes controladas / Inspected areas Observaciio / Inspection: Directa / Direct Indirecta / Indirect Meios auxiliares usados / Auxiliar means Observacies Remarks Conclusio : Results O CONTROLADOR CLIENTE RUB. RUB. DATA ‘MOD. 116 MPA FOLHA /SHEET L (Reocresso FEE E.F. Equip. : Desenho / Drw. n®: TIPO DE CONTROLO : INSPECGAO VISUAL / VISUAL INSPECTION Partes controladas / Inspected areas Observagio / Inspection Directa / Direct Meios auxiliares usados / Auxiliar means Indirecta / Indirect Observagies Remarks Conclusio Results ‘0 CONTROLADOR RUB. MOD, 116 MP/2 C. QUALIDADE ENT. INSPECTORA FICHA DE CONTROLO FOLHA / SHEET i? TEST REPORT [Cliente / Client ; UNILEITE |MIPROGRESSO Equip. : SEPARADOR LIQUIDO HORIZONTAL . Desenho/ Drw. n°: 111604 _|Item : Ref'.:1228011/1 TIPO DE CONTROLO : INSPECGAO VISUAL / VISUAL INSPECTION Partes controladas / Inspected areas : >ASPECTO GERAL DO RESERVATORIO, ad VISUAL DAS SOLDADURAS DECAPADAS E ESCOVADAS. Boo “___DA PINTURA, ___ LIMPEZA E SECAGEM DO RESERVATORIO, Observagao / Inspection: Directa / Direct Indirecta / Indirect Meios auxiliares usados / Auxiliar means Observaées: fans Dee Pe Se DE TECre 3 Remarks Conclusio: _ acer 74 vet > Results | O CONTROLADOR ‘C. QUALIDADE ENT. INSPECTORA CLIENTE RUB. |RUB. RUB. j RUB, DATA E103 | 23 (OD. 116 MP/2 DATA / DATA / DATA / Controlo Por Liquidos Penetrantes 1 - Objectivo O objectivo deste PQ visa definir 0 modo de efectuar o controlo por Liquidos Penetrantes. 2 Campo de aplicagaio Este PQ aplica-se sempre que se efectuem inspecgdes utilizando o método por Liquidos Penetrantes. 3 —Definigdes 4- Referéncias Manual da Qualidade, item 2.7 5 - Responsabilidades E da responsabilidade da Direogiio da Qualidade a implementagio deste procedimento. © cumprimento deste procedimento € da responsabilidade do Técnico do Controlo da Qualidade responsivel pelos ensaios n&o destrutivos. 6 - Procedimento A inspecgdio a corddes de soldadura s6 ser efectuada 48 horas apés a conclusio da soldadura, 6.1 ~ Preparagiio das superficies © Técnico do Controlo da Qualidade age de modo a: 1—Escovar a zona a examinar afim de remover todo o tipo de lixos, salpicos e escérias. Tl — Desengordurar a superficie a inspeccionar usando um solvente especial para a limpeza. Ill ~ Verificar a temperatura da superficie e registar na Ficha de Controlo. 6.2 — Aplicagao do Penetrante O Técnico do Controlo da Qualidade age de modo 1 — Aplicar uma fina pelicula de penetrante através de spray ou pincel. Il — Deixar 0 penetrante actuar sobre a superficie a examinar durante um periodo minimo de 15 minutos e no maximo 60 minutos. II - Remover o penetrante com 0 auxilio do solvente utilizado no desengorduramento, 6.3 - Revelagao O Técnico do Controlo da Qualidade age de modo a: 1— Agitar fortemente a embalagem do revelador afim de garantir uma adequada dispersio das particulas em suspensiio. Hi — Aplicar uma pelicula de revelador que no seja demasiadamente fina, DI Aguardar durante um perfodo de 7 a 30 minutos. IV - Examinar cuidadosamente a area a inspeccionar verificando a eventual existéncia de defeitos. V ~ Elaborar 0 Relatério de Controlo por Liquidos Penetrantes indicando: « A qualidade do material a examinar. © A temperatura da area a examiner, © A designagao do equipamento a examinar. « Aextensio do exame. © Otipo de desengordurante © O tipo de penetrante. © O tipo de revelador. © O tempo de penetragao =O tempo de revelagii. VI— Consultar 0 cédigo aplicavel & inspecgo, no caso de se verificarem eventuais defeitos, afim de decidir sobre a sua aceitagio ou rejeigio VII - Registar no Relatorio os resultados da inspecsiio. Nota: No caso de o equipamento a inspeccionar nao ser construido na base de qualquer cédigo 0 critério da aceitagaio € definido no cédigo ASME V. 7 - Documentos Em anexo encontra-se o seguinte documento: # Relatério de Controlo por Liquidos Penetrantes FOLHA / SHEET — ‘lente lent Desenho / Drw. n°: Jtem + TIPO DE CONTROLO : LIQUIDOS PENETRANTES / DYE PENETRANT Material Material Zonas a ensaiar Test area Extensio ia Processo de soldadura : Amount Welding process CONDICGES VERIFICADAS NO ENSAIO / TEST CONDITIONS Local de Execugio ‘Temperatura da pega : sc Place Tool temperature Materiais utilizados / Used materials Liquide de limpeza Marea Tipo Cleaning liquid ‘Trade mark Type Liquido penetrante Marea : Tipo Dye penetrant Trade mark Type ‘ Liquido revelador Marca Tipo - Developper Trade mark Type ‘Tempo minimo de penetragAo : Tempo de revelagio : Minimum dye penetrant time Developing time Observagées Remarks Conelusio Results O CONTROLADOR C. QUALIDADE ENT. INSPECTORA CLIENTE RUB. RUB. RUB, RUB. DATA DATA DATA DATA ‘MOD. 039 MP/2 ey FICHA DE CONTROLO ts TEST REPORT L ] PROGRESSO [Cisne /Giew-UNILEITE "eins Equip. : SEPARADOR LIQUIDO HORIZONTAL | 0.S.: 1228.0.11 Desenho/ Drw. n°: 111604 _ [Item : Ref':1228011/1 TIPO DE CONTROLO : LIQUIDOS PENETRANTES / DYE PENETRANT Material TSTE 355 / A 333 Gr 6 /Material Zonas a ensaiar : _TUBULADURAS ‘Test area Extensiio : __100% Processo de soldadura:_SMAW./GTAW._ Amount Welding process CONDICOE$, VERIFICADAS NO ENSAIO / TEST CONDITIONS Local de Execugio ED. Po Reis oO Temperatura da peca:__ yg °C Place 7 Tool temperature Materiais utilizados / Used materials Liquido de limpeza ;__VELNET Marea :__C. G. M, Tipo :__R2.60_, Cleaning liquid Trade mark Type ‘Liquido penetrante :__ROTVEL Marca :_C.G.M, ‘Tipo :__R2.72 ‘Dye penetrant Trade mark ‘Type ‘Liquido revelador :__ROTRIVEL. Marea :_C. G. M. Tipo :__R2.82 Developer Trade mark Type ‘Tempo minimo de penetragiio ;__15 mi ‘Tempo de revelacio :__20 min, [Minimum dye penetrant time Developping time Observagées : 1/4 : = x Remarks Conclusio: weerravet. Results C. QUALIDADE ENT. INSPECTORA CLIENTE, 1 RUS. RUB. RUB. DATA. DATA / DATA /_/ Calibragdo do Densitémetro 1 - Objectivo Este PQ tem como objectivo definir 0 modo de calibrar o densitémetro usado na andlise das peliculas radiograficas. 2~ Campo de Aplicagio Este PQ aplica-se sempre que seja utilizado 0 densitometro. 3 = Definigdes 4- Referéncias Manual da Qualidade, item 2.8 5 - Responsabilidades A implementagio e verificagaio deste PQ € da responsabilidade da Direcgio da Qualidade. E da responsabilidade do Técnico Operador de raio X 0 cumprimento deste procedimento 6 - Procedimento O Técnico Operador de raio X antes de iniciar a interpretagtio das peliculas radiograficas age de modo a: I — Ligar 0 negatoscépio e colocar 0 botio regulador de intensidade de luz na posigao 2. 1—Colocar sobre o écran do negatoscépio o densitometro, tendo 0 cuidado de verificar se 0 orificio de entrada de luz se encontra no meio do éeran. Ill ~ Fazer rodar 0 botio regulador do densitémetro de modo a fazer coincidir a agulha do mostrador com o zero da escala, TV - Colocar a pelicula padrio no negatoscépio. V —Colocar o densitémetro de modo a fazer coincidir 0 sector de densidade n® 7 com 0 orificio de entrada de luz do densitmetro, VI Ler o valor indicado na escala verificando se este coincide com o valor 2,22 indicado no certificado da pelicula padrao n° 8108004. 7 - Documentos Controlo Radiografico 1 = Objectivos objectivo deste PQ visa definir 0 modo de efectuar 0 Controlo Radiografico. Campo de aplicagaio Este PQ aplica-se sempre que se efectuem inspecgdes a soldaduras utilizando o equipamento de taio X. Definigoes 4—Referéncias Manual da Qualidade, item 2.7 Norma DIN 54109 5 - Responsabilidades £ da responsabilidade da Direcgio da Qualidade a implementagao deste procedimento. cumprimento deste procedimento é da responsabilidade do Operador do equipamento de raio X e do Técnico do Controlo da Qualidade responsavel pelos ensaios nao destrutivos. 6 — Procedimento 6.1. -Condigdes de Seguranga Ao efectuar este tipo de inspecgaio usando 0 equipamento de raio X 0 Operador age de modo a: I~ Efectuar a inspecgtio somente fora das horas normais de laboragao. 11 — Isolar a area de inspecg&o num raio de 30 metros do centro da fonte de radiagao, utilizando fitas, placas e luzes sinalizadoras. Il —Usar 0 avental e luvas protectoras, IV —Colocar 0 dosimetro individual por fora da roupa e & altura do peito V - Afastar-se, sempre que o equipamento esteja em fancionamento, no sentido oposto a direcgio da emissto da radiagdo até que o dosimetro de alarme pare de funcionar. VI — Ligar sempre o sistema de refrigeragao do equipamento antes de iniciar a inspecgao VII - Verificar no manémetro do equipamento a pressio do gas de proteccfo da ampola, iniciando a inspecgfio sempre que 0 mesmo se encontre na zona verde. VIII - Registar na Ficha técnica Diéria 0 valor indicado no conta horas do equipamento no inicio da operagio e no fim da mesma. A Direcgtio da Qualidade age de modo a: 1~ Enviar mensalmente a0 DGA (Direcgao Geral do Ambiente) a folha de envio de dosimetros indicando 0 nimero de horas que cada operador executou durante este periodo de tempo. Il — Enviar a0 Controlo da Qualidade Fabrica 3 0s novos dosimetros assim como a folha de registo de doses. 6.2. ~ Peliculas Radiograficas 6.2.1 —Referenciagtio O Operador do equipamento de raio X age de modo a identificar as peliculas radiografias usando o critério abaixo indicado: Le = DDD >D>>9222992299929292999299929992299> i —. a le Legenda: a~ iniciais da empresa; b— mimero do soldador que executou a soldadura sendo este mimero de admissio do mesmo antecedido da letra Ws © —referéneia do cordiio de soldadura, de acordo com 0 desenho ou plano radiogréfico; d—identificagao do equipamento a ser inspeccionado; ¢ ~indicador da Qualidade de Imagem; X, ¥ —posigao da pelicula no cord de soldadura. 6.2.2 - Tipos de Peliculas e écrans As peliculas a utilizar nas inspeegdes por raio X sto do tipo D4 ou D7 com as dimensdes 240 x 100 ou 480 x 100 mm. As peliculas D4 sto utilizadas na inspecgdo de soldaduras efectuadas em agos inoxidéveis ou aluminio e as D7 em agos ao carbono. Os écrans a utilizar sfio de chumbo. 6.2.3 -Indicadores de Qualidade de Imagem (IQH) O Operador dispée de 4 indicadores de Qualidade de Imagem de acordo com a norma DIN 54109 referéncias 1-7, 6 — 12 e 10 ~ 16 para os agos e referencia 6 — 12 para aluminio sendo todos da classe I operador para escolher 0 IQ] adequado a inspecgdo a efectuar age do modo a: I~ Verificar a espessura e, qualidade do material a inspeccionar. II — Consultar as tabelas 1 € 2, entrando na tabela 1 com a espessura a inspeceionar qual o nimero do fio correspondente. I — Consultar a tabela 2 entrando com o niimero do fio anteriormente determinado, _verificando qual 0 didmetro correspondente, lendo na parte superior da tabela a referéncia do TQL a utilizar. Tabela 1 Eqessira | Cassel] 0-6 16 6-8 15 30 7 10-16 me) | leeicezseeet| ees 30 ry 3 9 L* |? 4 Tabela 2 Fe ona] 1076 a | he foam | om > es io [or | 0 Tr {032 | 032 IV — Colocar 0 IQI conforme descrito em 6.2.1 tendo em consideragiio que este deve ser colocado em contacto com a pega a inspeccionar e sempre do lado da fonte A excepgo das inspecgdes efectuadas pela técnica de parede dupla e imagem simples ficando neste caso entre a pega e a pelicula. 6.3 — Preparagao da Inspeceio O Operador apés ter cumprido os pontos atris descritos age de modo a: 1 — Marcar no equipamento a inspeccionar a posigao das peliculas em fungao do plano radiogrifico. Il Preparar a referenciagio das peliculas de acordo com o plano radiogréfico e posigées relativas das referéncias conforme ponto 6.2.1 I — Préaquecer 0 equipamento de raio X tendo em consideragiio a data da iltima utilizagio (verificar folha de registo diério) € a tabela de pré-aquecimento do mesmo, que se encontra afixada na caixa de comando. IV ~ Colar a primeira pelicula juntamente com a suas respectivas referéncias V — Consultar a tabela de tempos de exposigéo tendo em consideragdo a espessura ¢ qualidade da pega a inspeccionar assim como o tipo de filme que vai utilizar retirando da mesma os valores de -voltagem ¢ tempo de exposigiio. VI-Posicionar a ampola em relagao a pega a inspeccionar tendo em consideragao os seguintes pontos: ¢ Dimensio da pega. # Acesso ou nao ao seu interior. # Posigdio da junta. Sempre que haja acesso para o interior colocar a ampola a uma distancia focal de 700 mm e perpendicularmente a superficie a inspeccionar efectuando portanto uma radiografia do tipo parede simples imagem simples. Caso nao haja acesso ao interior e 0 didmetro da peca esteja compreendido entre os 60 mm e os 700 mm a distancia da ampola a superficie a inspeccionar ser dada pela fSrmula abaixo ficando 0 foco com uma inclinag&o aproximada de 15° em relago A perpendicular da superficie a examinar sendo o afastamento do mesmo calculado pela seguinte formula: Tg 15°= A/@ pega, A~ Afastamento do foco ao centro da superficie a inspeccionar Para diémetros superior a 700 mm deve multiplicar 0 tempo de exposigaio pelo valor. Caso nfo haja acesso ao interior e 0 didmetro da pega seja inferior a 60 mm deve ser feita uma radiografia do tipo parede dupla imagem simples com formato de elipse colocando neste caso 0 foco com uma inclinagdo de 45° em relagao & pega a inspeccionar. VII ~ Sobrepor as peliculas 20 mm para cada lado no caso de inspeogdes a 100 %, VIII — Pungoar no caso de equipamento em ago ao carbono a referéncia do cordio de soldadura assim como a posigdo da radiografia. 0 Técnico de Controlo Radiogrifico age de modo a: 1 — Blaborar o plano radiografico atendendo ao plano de inspecgaio. I Elaborar a Folha Difiria do Servigo Raiografico, Ensaios Hidraulicos 1 - Objectivos Este PQ tem por objectivo estabelecer os métodos para a correcta execugio dos ensaios hidréulicos 2— Campo de aplicagiio Este procedimento aplica-se aos ensaios hidréulicos de todos os equipamentos fabricados pela Metahirgica Progresso. 3 - Definigdes 4-Referéncias Manual da Qualidade, item 2.7 5 — Responsabilidades ‘A implementagao deste PQ ¢ da responsabilidade da Direcgao de Qualidade e da Direcgio de Produgio. O seu cumprimento é da responsabilidade dos colaboradores da Produgao Técnica e do Servigo de Controlo da Qualidade da Fabrica 3 (S.C.Q.3), 6 - Procedimento 6.1 ~ Ensaio hidréulico de equipamento simples nfo sujeitos a pressfio O ensaio deve ser efectuado nas condigGes indicadas no Plano de Controlo do equipamento, tendo como durag&o minima 2 horas. Este ensaio tera lugar no final da construgio, providenciando o fabrico para que todas as aberturas sejam fechadas e 0 corpo e/ou cimara do equipamento esteja completamente cheio de Agua. Quando 0 ensaio estiver aceite pelo encarregado da secedo, este devera rubricar 0 Plano de Controlo e solicitar a presenga de um controlador do $.C.Q.3 para a sua aprovagao. Apés aprovagéo do ensaio, o controlador devera proceder a0 registo dos resultados obtidos, preenchendo para o efeito a Ficha de Controlo de Ensaio Hidréulico, e rubricar 0 Plano de Controlo. Caso seja detectada qualquer néo conformidade, 0 encarregado ou 0 controlador, actuam conforme o procedimento de Controlo das no Conformidades Nota: No caso de se tratar de equipamentos isolados, o ensaio hidréulico deverd ser efectuado antes de se proceder ao seu isolamento. 6.2 ~ Ensaio hidréulico de equipamentos sujeitos a pressio O ensaio deve ser efectuado nas condigdes indicadas no Plano de Controlo do equipamento, tendo como duragdo minima de 1 hora. Este ensaio terd lugar no final da construgio, providenciando o fabrico para que todas as aberturas sejam fechadas e 0 corpo e/ou camara do equipamento esteja completamente cheio de agua, ‘Ap6s 0 equipamento estar cheio de agua o S.C.Q.3 age de modo I — Aplicar 0 manémetro adequado, tendo em atengio a que a presso de ensaio esteja compreendida entre 30 % e os 60 % da presto maxima do mesmo II Colocar 0 equipamento A pressfio de ensaio, verificando se nifio existe qualquer fuga ou perda de pressti. III — Apés aprovagao do ensaio o controlador deveré retirar a pressiio e proceder ao registo dos resultados obtidos, preenchendo para © efeito a Ficha de Controlo de Ensaio Hidréulico, e rubricando juntamente com 0 encarregado da secgo 0 Plano de Controlo. IV — Caso seja detectada qualquer anomalia, o controlador actuara conforme o procedimento de Controlo de Nao Conformidades. Nota: I ~ No caso de se tratar de equipamentos isolados, 0 ensaio hidraulico devera ser efectuado antes de se proceder ao seu isolamento. Il — O ensaio hidraulico de cimaras ou serpentinas deve ser efectuado antes do ensaio do corpo, para permitir detectar fugas na ligagdo da cémara ao corpo. 6.3 — Ensaio hidrdulico de permutadores de tubos direitos O ensaio de permutadores deve ser efectuado do seguinte modo: I Colocar o corpo a pressio de ensaio para detectar qualquer fuga entre os tubos e o espelho (ver anexo 1 figura 1) Il — Colocar 0 feixe tubular & presstio de ensaio para detectar qualquer fuga nos tubos, tendo retirado anteriormente a Agua do lado do corpo (ver anexo 1 figura 2). III — Apés conclus&o destes ensaios, devem ser montadas as juntas definitivas no permutador, sendo este colocado simultaneamente as presses de ensaio do corpo e do feixe tubular respectivamente. Apés 0 enchimento de agua do equipamento, 0 S.C.Q3 age conforme 6.2 pontos I, Il, Ie IV. 6.4 — Ensaio hidréulico de permutadores de tubos em U e de cabega flutuante O ensaio hidraulico de permutadores deve ser efectuado do seguinte modo: 1 Colocar 0 corpo a presto de ensaio para detectar qualquer fuga entre os tubos e 0 espelho (ver anexo 1 figuras 4 ¢ 5 respectivamente). TI Colocar o feixe tubular a pressio de ensaio para detectar qualquer fuga nos tubos, tendo retirado anteriormente a égua do lado do corpo (ver anexo 1 figuras 6 e 7 respectivamente) Ill — Apés conclusto destes ensaios, devem ser montadas as juntas definitivas no permutador, sendo este colocado simultaneamente as pressdes de ensaio do corpo e do feixe tubular respectivamente (ver anexo | figura 8 e 9 respectivamente. Apés 0 enchimento de agua do equipamento, 0 S.C.Q.3 age conforme 6.2 pontos I, Il, IIe IV, Nota: Os anéis de ensaio devem ser calculadas pela Direcgfio Técnica mandados executar pela Direogao de Produgéio 7 - Documentos Em anexo encontram-se 0 seguinte documento: Ficha de Controlo de Ensaio Hidraulico ri Cliente Ghent PROGRESSO |Eauipamento / Equi Place ‘Desenho / Drw. n°: Item TIPO DE CONTROLO : ENSAIO HIDRAULICO / HIDRAULIC TEST Local de Execusio : ee ENSAIOS REALIZADOS / TESTS CARRYED OUT CARACTERISTICAS CONDICTIONS LADO CORPO SHELL SIDE LADO TUBOS ‘TUBE SIDE OBSERVACOES NOTES PRESSAO DE SERVICO SERVICE PRESSURE. PRESSAO DE CALCULO DESIGN PRESSURE TEMPERATURA DE SERVICO SERVICE TEMPERATURE TEMPERATURA DE CALCULO DESIGN TEMPERATURE PRESSAO DE ENSAIO TEST PRESSURE TEMPERATURA DE ENSAIO TEST TEMPERATURE TEMPO DE ENSAIO TEST TIME TIPO DE FLUIDO FLUID TYPE DATA / DATE Observagies : Remarks Conclusio Results —— ‘0 CONTROLADOR RUB. MOD. 036 MP/T C. QUALIDADE ENT. INSPECTORA RUB DATA RUB, DAT AGeate ae (CLIENTE — is | FICHA DE CONTROLO FOLHA/SHEET re TEST REPORT (Cliente / Client : UNILEITE E. PROGRESSO Equip. : SEPARADOR LIQUIDO HORIZONTAL | 0S: 1228.0.11 Desenho / Drw. n°: 111604 _[Ttem : 2801 1/1 TIPO DE CONTROLO : ENSAIO HIDRAULICO / HIDRAULIC TEST | ‘Local de Execucio :_METALURGICA PROGRESSO DE VALE DE CAMBRA Place ENSAIOS REALIZADOS / TESTS CARRYED OUT CARACTERISTICAS LADO CORPO | LapoTuBOs [OBSERVACOES CONDICTIONS SHELL SIDE TUBE SIDE NOTES PRESSAO DE SERVICO SERVICE PRESSURE PRESSAO DE CALCULO DESIGN PRESSURE TEMPERATURA DE SERVIGO SERVICE TEMPERATURE TEMPERATURA DE CALCULO DESIGN TEMPERATURE, PRESSAO DE ENSAIO 13,65 bar [TEST PRESSURE TEMPERATURA DE ENSAIO AMBIENTE ‘TEST TEMPERATURE TEMPO DE ENSAIO 1 HORA TEST TIME TIPO DE FLUIDO AGUA FLUID TYPE. DATA / DATE Observaies Remarks Conclusio: ace’ Taye 5 Results ‘C. QUALIDADE ENT. INSPECTORA RUB. RUB, DATA / DATA ee /eeet/ CLIENTE RUP. GG 103 |18 (OD. 036 MP/2 DATA / MANUAL DE PROCEDIMENTOS PROCEDIMENT REPRO <_Paomead tt ENSAIOS HIDRAULICUS’ MUU Ya en PROGRESSG ANEXO 1 [oOpiq M4 | Fouza “117-3 ric. ey EDICAO 2 ELABORADO Q Sn, | |__REVISKo | 0 VERIFICADO Rp Ns | eee) | pata [9570376 RPROVADO «fete ot X e MANUAL DE PROCEDIMEI PROCEDIMENT: | ENSAIOS HIDRAULIC lo_AROHIDAP i Paced ANEXO 1 i ff Fouia 2 fs anel de ensaio FIG. 4 FIG. 6 | EDIGAO 2 ELABORADO = REVISAO 0 VERIFICADO LAY I DATA 95/0376 | APROVADO ENSAIOS HIDRAULICOS™ ANEXO 1 | COPIAS EDICAO 2 ELABORADO we REVISKO 0 | VERIFICADO : heh BW We 95/03/6 DATA, apRovaDO ou (oF Anexo 3 PLANO DE CONTROLO ( a STOCK E. F.09.907.0 0,8.:09.907.0.31 ‘quip:.10 RESERV. P/GPL CAP-11,10 M3 Ttem:09907031/ PROGRESSO | céaigo :as 5500 Entidade Inspectora :AP.G.C. ° | Registo das Revisdes Efectuadas ao Plano Rev. | Data | Contéudo Rev. | Data 7 Contéudo ‘Desenho n°.05.20.12403, Revisio n°0 IN’ da Revisfio do Plano 1 - Tipo de Controlo 2 - Pontos de Controlo P - Protocolo H- Paragem obrigatériaL- Verificagaio C- Carimbo / Pungo R - Controlo de Documentos OPERACOES DE CONTROLO T 7 | ESPECIFICAGAO | PROD. | @0, 7) EI. | CLL Verificagao do estado superficial dos | © ‘ARS LOW B-! EA m L materiais e marcas vt Verificagao dos certificados dos /\ FR | HR materiais: | F c | DIN s0099 3.1. ae cree | DAN S00#9 3.1.8 Dy Z | DIN 50049 3.1.8 a = Casquilhos Je] pin soos 22 . - Restantes c | pInsooes1c | —7 - Adiga | i I Verificagaio.da transferéncia de marcas e | C Way registo ld i _ = Verificagdo do Plano e/ ou P BS 5500 H YAIR [pre Especificagdes de soldadura S ls qualificagdo de soldadores - Py. Corte e Controlo Radiografico da placa | P BS 5500 Wh yi testermunho | f Controlo de fundos copados P | CONF.DESENHO| Be fe 4 ‘Verificagio das montagens principals | C | CONF DESENHO antes da soldadura a} Controlo Dimensional: CONF DESENHO™ | = Corpo ¢ | FICH. TRABALHO - Acessérios cS Controle Visual ¢ Dimensinal das | P | CONF.DESENHO soldaduras e marcas dos soldadores Controlo por Liquidos Penetrantes das BS 5505 soldaduras: - Tubuladuras lee he ~ Espelhos = Acessorios L = Todas as soldaduras Controlo Radiografico antes de P BS 5500 Tratamento:Térmico.. lOwHCRUZ. | Control por Ultra-sons antes de lis ‘Tratamento Térmico MOD. 270 MPA - PLANO | Process Cliente STOCK ui 10 RESERV. P/GPL CAP-11,10 M3, ] otha’ wr E. F,:09.907.0 0.8.:09.907.0.31 Item:0990703 4. [Desenho n°:05.20.12303, Revisiio n°:0. IN? da Revisiio do Plano 0 1- Tipo de Controlo P-=Protocolo C- Carimbo / Pungo 2- Pontos de Controlo i - Paragem obrigatéria IL - Verificagao R- Controlo de Documentos OPERACOES DE CONTROLO | 1 ESPECIFICAGAO | PROD.| G&—t Verificagio das condigées € grafico do ‘Tratamento Térmico | el. | our ‘CONF. DESENHO OS Re] a Controle Radiogrifico apbs Tratamento Ténnico 4 Controfo por Ultra-Sons apés Tratamento Témico Ensaio Pneumiatico de reforgos P PRESSAO-0.49bar ‘Verificagéo Dimensional de todas as cotas finais ¢ rectificagao de roscas ‘CONF DESENHO Verificagdo da limpeza interior antes do ensaio hidraulico Ensaios Hidréulicos: ~ Corpo P = Camaras - Feixe = IL PRESSAO-23 bar | A Ls Yi Ensaio do sistema de agitacaio Verificagao do acabamento das superficies: Pp - Decapagem - Metalizagio - Espessura ~ Aderéncia ~ Pintura ~ Espessura ~ Aderéncia ~ Polimento SA 212 CONF.DESENHO. ‘Verificagiio da secagem ¢ limpeza interior Gaseificagiio e verificagio da aplicagaio | P dos acessorios CONF ENCOMEN | Verificagio dos resultados dos ensaios mecénicos da placa testermunho ui Verificagao e pungoamento da placa de caracteristicas ¢ emissdo da autorizagao de ex] [ecanorapo RUB 4 ay |s2 MOD. 270 MP/2 ENT. INSPECTORA CLIENTE 5 CoaEY ap toit 2} RUB. RUB. pata 7%, DATA - FICHA DE CONTROLO FOLHA / SHEET { (? TEST REPORT A Cliente / Client ; UNILEITE, E. F.: 1228.0 I PROGR ESSO Equip.: SEPARADOR. LIQUIDO HORIZONTAL _|0.S.: 1228.0.11 j Desenho / Drw. n°: 111604 [item : Ref:1228011/1 TIPO DE CONTROLO : RELATORIO RADIOGRAFICO / RADIOGRAPHIC REPORT Material: __TSTE355_____ Proc, Soldadura / Welding proc.:__A.S./C. J Espessuras / Thikness :_8 +6 (mm) Extensdo do Ensaio / Test amount :_ SPOT Aparelho / Machine :__ PHILIPS Radiagao / Radiatio Dist. Focal / Focal length : _700__{mm) Densidade / Densit R.X____Pelicula/ Film: __p7 2% 4,8_ Sensibilidade / Sensibility Intensidade / Intensity :_8 __(mA) Tensdo/ Tension :__200__ (kV) 1.Q.1. :__DIN 10-16 ‘Téc, Operador :_ TAVARES RUSSO / NELSON Ref Dosimetro :_803/ 901 Doc. Referéncia / Reference doc. : =m Doc. Aceitacao / Acceptance doc: _AD. MER. & wl Oe wg @ peo SOUDADURA | RADIOGRATIA | SOLDADOR ] INTERPRETACAO | DECISNO OBS. WELDING, FILM WELDER | _mvTespReTation | DECISION REMARKS Lt 1-2 WPS WPS = = LL 3-4 e E = La 12 = Aa 7 a 34 = ‘Aa f FORO CENTRAL, 1-2 Wee =| EN Rs ATT FURO CENTRAL 1-2 = c=] ENP12885 ATT. pECISAO: [som — Jacerravin + [AREPARAR + [BOM APOSREPARAGAO = [ACEITAVEL APOSREPARAGIO NOTACAO DA INTERPRETAGAO SEGUNDO IWS 7 item Tals de pico Ti -Baeso depen ey 2 ‘Eenimorfomce Fe Antocsod ai ‘45 “Port vemos Ee FE “Onidago daa pain) 1B Linder de exces 5 “iar de fixe Ba “Quine i tiple mea Bb Alcdos F “Bordo: queinades (nord) 5 Citta de cson Be" Alrader Fa eon stpaiii “Gee Bd “Delon de ebrbagen Fo suleorna rate Ka “Chto nae (aca) Be “ber Ma Fe “Exoewodetictal 1 “expute dome. Chand fale) T_T ‘O CONTR: C. QUALIDADE ENT. INSPECTORA CLIENTE, RUB. Z RUB. RUB. CREED ADE Sg loslsé _ |p DATA / J DATA / ‘MOD. TIT MPT 6.4 — Processamento Quimico de Peliculas © Operador age de modo a: I ~ Aquecer os banhos de revelagfio e fixagdo até uma temperatura compreendida entre os 18 ¢ 24°C. II - Verificar 0 grau de saturagao em Ag do fixador, utilizando as peliculas disponiveis na cémara escura, nfo podendo o valor obtido ser superior a 10, Caso este valor seja superior deve ser substituido o revelador e 0 fixador. Preparar uma nova mistura seguindo as instrugdes do fabricante do produto, tendo em atengdo que o pH da Agua utilizado deverd estar disponivel de 4 a 6, registando na etiqueta identificadora dos banhos a data em que os mesmos foram mudados, Il — Agitar os banhos durante 30 segundos afim de estes se tornarem homogéneos. IV ~ Desligar a luz branca e ligar a luz vermelha, retirando as peliculas de dentro dos invélucros protectores ¢ colocando-as nas cassetes de revelagéio V — Colocar as cassetes com os filmes a revelar na tina do revelador durante um periodo de 2 a 5 minutos, tendo o cuidado de as agitar durante os primeiros 30 segundos. VI-— Retirar as cassetes apés a revelagéo introduzindo-as na tina de lavagem durante 1 minuto. VII — Colocar as cassetes na tina do fixador durante um periodo de 15 minutos apés 0 qual serfo colocadas na tina de lavagem final durante aproximadamente 20 minutos. VIII — Retirar os filmes das cassetes com o auxilio de uma mola colocando-as na estufa de secagem. 6.5 — Interpretagao Radiogrifica O Técnico de Controlo Radiogréfico age de modo a: 1—Calibrar 0 densitometro de acordo com o PQ. It Verificar a densidade das peliculas utilizando o densitometro colocando-o sobre a parte menos densa da pelicula aceitando todas aquelas que aptesentem um valor compreendido entre 1.8 e 3. IIL ~ Registar no Relatério Radiogréfico a média dos valores encontrados para a densidade. IV ~ Determinar a sensibilidade radiogréfica usando a seguinte formula: S=d/e*100 $~Sensibilidade em %; D — Didmetro do arame mais fino do IQ] vistvel na radiografia; E — Espessura da pega a inspeccionar. O valor S nao deve exceder 2 %. V = Registar no Relatério Radiogrifico a média dos valores encontrados para a sensibilidade. VI ~ Rejeitar todas as peliculas que néo satisfagam os valores atrs indicados, efectuando nova inspeogao VIL — Interpretar todas as peliculas verificando a eventual existéncia de defeitos cujas formas e dimensdes no sejam aceitiveis pelo cédigo de inspecgtio em causa VIII ~ Registar no Relatério radiogrifico os resultados obtidos na analise anterior identificando 0 cordao de soldadura a referéncia da pelicula, o soldador, os eventuais defeitos e sua descrigao e rubricando o relatério no final. IX — Identificar no equipamento, os eventuais defeitos néo aceitaveis, assinalando a sua localizagdo e dimensio, elaborando o Relatério de Nao Conformidades, enviando este ao Departamento fabril juntamente com as radiografias que apresentem os defeitos, actuando conforme o procedimento. ‘X—Efectuar nova inspecgao nos pontos que tenham apresentado defeitos no aceitaveis, apés a recep¢io do Relatério de Nao Conformidades com as acgdes correctivas jé realizadas, levantando o estado de inspec. XI ~ Apresentar as peliculas juntamente com o relatério e plano radiografico & entidade inspectora, se for o caso, para anilise © aprovagao final. XII - Arquivar as peliculas em caixas préprias e identificando 0 exterior destas com o seu contetido, XI — Arquivar o relatério Radiogrifico no Proceso de Controlo respectivo. 7 - Documentos Em anexo encontram-se 0 seguinte documento: * Relatério Controlo Radiografico. —— FOLWA / SHEET L Cliente / Client : ER: | Equip. OS Desenho / Dw. n° [item : Ref TIPO DE CONTROLO : RELATORIO RADIOGRAFICO / RADIOGRAPHIC REPORT Material : Proc. Soldadura / Welding proc.: Espessuras / Thikness : (mm) Extensdo do Ensaio / Test amount : Aparelho / Machine : Radiagao / Radiati Pelicula / Film : Dist. Focal / Focal length : {mm) Densidade / Density: __ Sensibilidade / Sensibility Intensidade / Intensity: _(mA) Tensdo / Tension : (KV) LQ: Téc. Operador : - Ref* Dosimetro : Doc. Referéncia / Reference doc. : Doc. Aceitagao / Acceptance doc : & Oe wl Qe pe O SOLDADURA | RADIOGRAFIA | SOLDADOR | INTERPRETACAO | DECISAO ‘OBS. WELDING FILM WELDER | INTERPRETATION | DECISION REMARKS ACEITAVEL | [AREPARAR + [BOM APOSREPARACAO ~ | ACEITAVEL APOS REPARAGAO NOTACAO DA INTERPRETACAO SEGUNDO TIW/IS D | MANUAL. DE # > ROCEDIMENTOS || PROCEDIMENTO CONTROLQ DE PROCESSO Fluxogramo Geral de Fobrico @ Inspeccao’de Gorrofos G.P.L. — ANEXO 1-A —— — (Gepaon |_ Carmina (——|_ pena, _ St : Pee Caeser A aa] Senora \__ [oepapara)_._fneromaten) he cm S249 saei_S(_A f(a Si. : (_sz2 | | ara] (aon) DECAPACEM ORM 3422 erase #26 ‘$428 REET a esac = DISCOS se 4 2 3912 ERTOR MACAO S251 cok BUS eye PUITL OS : ent [rom Jeapurinns Peri 4 eee sat woe | aaa 2 (3272_) 7 a | | mma a g at ra 5 Fae a aan | $211 [_s251_} im a S212 ~ 1 OO A |" : | : — { [ core or} a FRR | ene | oe wat | [ Gears, eee * eT | ae ae ‘ ie | A ery a ot ee A A [ses] ani 3222 —_ 7 = 3 | ua | ranew_| - ABCD ‘A (lazaanac] cere EEF A a | EZEX | | A ee \ an FoweaaDh | A ere) 1 A Pears | - wire) a ms | A 736) ‘sai — DIGdo ie ae EXPEDICAO os =e EDICAO REVISAD POSTO DE TRABALHO DATA Anexo 6 Execucao do método de ensaio de traccao e dobragem O operador da maquina de ensaios universal age de modo a efectuar a seguinte sequéncia de operagées 1 — Ensaio de traegaio 1,1 —Escolher a escala adequada atendendo a seguinte formula e tabela: F=TrxSox13 Onde: F —Forga necessaria para a rotura Tr—Tensio de rotura do material em Kgf/mm? So — Seceao inicial do provete em mm? 1.3 — coeficiente de seguranga Escala 1 Os F< 2000Kgr ] Escala 2 OsFs5000 Ker | Escala 3 o : ‘ 6226 ON 1B/PR de NW ihren a 1 1k)95 Quantidade do Lote 15, ELF 5 1800 Fe ato-/p.95 N° Gar. enc. gd. zoo Maxca |Dimensées Provete|secca | iz ae ejsecc&o [Forga [Forca |conpr. |Tensd : (mmm) Limite|Rupcu. |rinal oes N/mm | Blast 3 Provete|Comp. |Larg.b| x: . eine | Emero| 0 Comp. Jtarg.b] sp. ro | pm | ue |xgier jxosr| Lo 6 é aja Kat mm |cedenc. Jrupeu : i150 3 4, i ES Ol 12,65 | 54.07 | 100 | Zio | 574 381 356 li 150.93 eal 24s 104 a) la 19 017 aa |r | S770 issr7 42_| 20s lat | 64 dz |i lem lene [27d | ago lane ws | | go |324| e258 |—~ |32%0 | | | 394 |v 1 T 7 : | i | 1 1 | ! I j i - + 1 T ; ial | 1 i i 1 | ! i aa ! | i [Estes ensaios foran ados coma maquina marca Alfred J. amsisr com 0 certizicado ée 80. n? 108/97 emitido pelo L.N.B.C. com validade at? 98/0 Ezalada no laboratorio da MBTALURG=CA PROGRESSO, conduzidos cordo com a DIRECTIVA 84/527/CBE i Garrafas de 3 corgonentes 4 base vi | 5 pase emb.: do | aaicio ' : adigao MB OE to, Desoto ExT FOR CAD © ATOR — ANODE Ao ENSAIOS DE DOBRAGEM | Folha _/_ PROGRESSO Cliente:______ Modelo:____ Lote__l.__/PR de No_ a Quantidade_do Lote____N®& Encomenda_______ N® Gar. Eno. 1 — Materiais Material utilizado Norma 2 — Esquema de dobragem > ‘ 2.1 — Caracteristicas dos provetes e resultados INecaRRaFArEF] Rmt | no] a [DF DF go) PF-+Se ANGULO Defons. Da PARTE: ‘calculado)} (utilizado)| ‘S/DOBRAGEM | _ CONVEKA REF. — INSCREVER © DIGITO CORRESPONDENTE A SOLDADURA £ OU TIPO DE GARRAFA Rmt — RESISTENCIA EFECTIVA DO PROVETE (Verificado no ensoio de tracedo) RELACKO ENTRE © # PUNCKO E A ESP, 00 PROVETE DADO PELO QUADRO DO PONTO 3.1.2.3.3 DA OIRECTIVA 84/527/CEE. ESPESSURA DO PROVETE EM mm APOS MAQUINAGAO DAS SOBREESPESSURAS (Sempre superior espessura_mipime de calculo). ©. Q. Fob. 2 CATA / E. Inspec, ENSAIOS DE DOBRAGEM PROGRESSO Cliente: Arata @2 Modelo:2-24_Loteabll9ZiPR de N2A46 oq Adon Quaritidade do Lote 2a__N2 Encomenda_Aoft.a N2 Gor Enc. 2h 200 utilizede Norma eu 1% Jea 1 — Materiais 2.1 — Caracteristicas dos provetes e resultados DF DF ANGULO DEWOBS. DA PaRTE| INSGARRAFAIREF| Riot | ((calowlado) (utilizado)PF +3 DOBRAGEM| CONVEXA a 33 \2 \346l 642 se | Bal to Bon, IB |Z 5s Be Adrces B12 346| 6.42 98. ie So, é | 393 | 2 |adal 98 SS 1/5 19| Bat Adoaer A | 383 12 \34il 6 YF. aS 53 | 180 Ba 4 cE I J REF. — INSCREVER 0 DIGHTO CORRESPONDENTE A SOLDADURA E OU TIPO DE GARRAFA Rmt — RESISTENCIA EFECTIVA DO PROVETE (Verificado no enscio de trocado) n RELAGAO ENTRE 0 # PUNCKO E A/ESP. 00 PROVETE OADO PELO QUADRO 90 PONTO 3.1.2.5.3 DA DIRECTIVA 84/527/ ESPESSURA D0 PROVETE EM mm APOS MAQUINACKO DAS SOBREESPESSURAS (Sempre FPS ll minima _de colculo). ©. Q. Fab. ic dapuioace | ate MP1 43126 |e iapee ! Wop 201 MP Ensaio hidraulico de deformagio e rotura garrafas de gis 1 - Objectivo © objectivo deste PQ ¢ definir 0 modo de realizar o ensaio hidréulico de deformagdo e rotura de garrafas de gas. 2- Campo de aplicagiio Este PQ aplica-se a0 ensaio de gartafas G26 e G110, no ambito do plano de controlo definido no cademno de encargos do cliente 3 - Definigaio 4- Referéncias Manual da Qualidade item 2.7. Directiva 84/527/CEE. ‘Norma Portuguesa 407. 4,1 —Equipamentos de referéncia Calibre de capacidade 27.67 cm’. Reservatério calibrado de 50 cm’, Proveta graduada de 1 dm’. Mandmetro atmosférico de 0 a 160 bar. 5 « Responsabilidades E da responsabilidade da Direcg%io da Qualidade a aprovagao, distribuigdio e supervisio da sua implementagao. E da responsabilidade do téonico/operador da secgtio do Controlo da Qualidade da Fabrica 2, a elaboragdo e revistio deste PQ, bem como © cumprimento das disposigdes deste emanadas. E da responsabilidade do técnico/operador em cooperagio com a entidade inspectora externa proceder a critica dos resultados do ensaio, elaborar o relatério de ensaio de elasticidade e informar a Direcgao de Produgao da Fabrica 2 no caso da constatagao de resultados anormais, sendo esta informagio materializada pela entrega de uma cépia do relatério de ensaios acompanhado de uma comunicagiio de servigo teferindo as anomalias. 6 —Procedimento 6.1—Enchimento de agua © técnico/operador da secgio do Controle de Qualidade da Fabrica 2 age de modo a: 1 — Vazar para o interior das garrafas da amostra recolhida no Ambito do cademno de encargos do cliente ou da Directiva 84/527/CEE, 0 volume de agua correspondente ao seguinte quadro: Modelo garrafa Volume de agua G2 12 dm? G26 26 dm’ G84 84 dm? G10 110 dm? © volume acima referido deve ser medido com o auxilio do calibre de capacidade de 27.67 dm’, Il — Com 0 auxilio da proveta de 1 dm’ encher a garrafa até ao nivel inferior da bolacha e introduzir em seguida um siffio que permitiré purgar completamente todo o ar existente no interior da mesma, continuando a introduzir a Agua da proveta até ao nivel da agua atingir face superior da bolacha. II — Ler e registar no relatério ensaio de elasticidade 0 volume total de égua introduzido em cada garrafa com aproximagéo até a centésima do dm’. 6.2 Purga do sistema I~ Abrir a vilvula n° 7, 9, 10 e 8 fechando as valvulas n° 5, 6, 13, 4. II —Fechar imediatamente a valvula n° 9 quando a agua atingir 0 nivel zero na proveta n° 25. IIT — Fechar as vilvulas n° 7 e 8 quando a 4gua atingir o nivel zero nos reservatérios n° 21 ¢ 23 respectivamente. TV —Colocar o manipulo da vilvula n° 4 na posigao vertical. V — Aplicar fita de teflon na unio roscada n° 26 adequada respectiva garrafa, apertando-a a mesma. VI — Ajustar a extremidade roscada da tubagem n° 27 4 unio roscada n° 26 de modo a permitir a posterior purga de todo o ar existente no citcuito VII— Abrir a valvula n° 2 pondo em funcionamento a bomba n° 20 até nao sair ar pela unio n® 26 ¢ 27, fechando a valvula n° 2 logo que tal acontega e desligando a bomba. ‘VIII — Colocar o manipulo da vélvula n° 4 na posig&o horizontal abrindo a vilvula n° 12 e an® 3 suavemente, pondo em funcionamento a oma n° 22. XI— Fechar a vilvula n° 3 logo que nao saia ar pela unio 26 ¢ 27 desligando a bomba e apertando definitivamente a referida uniiio. 6.3 — Ensaio de deformagiio a 40 bar 1 —Ligar o registador gréfico I~ Colocar 0 manipulo da vélvula n° 4 na posigfio vertical fechando a valvula n° 10 ¢ abrindo a valvula n° 9, e n° 2, pondo a bomba n° 20 em funcionamento. TI — Abrir a valvula n° 2 até que 0 manémetro n° 16 atinja a presstio de 40 bar, fechando-a seguidamente. IV ~ Ao fim de 30 segundos abrir suavemente a valvula n° 5 permitindo o retorno da Agua a proveta n° 25, V~ Ler o diferencial do volume de Agua na proveta n° 25 que corresponderd & deformagao da garrafa a presto de 40 bar, registando este valor com aproximagiio a centésima do dm’, na ficha ensaio de elasticidade, ‘VI — Fechar as valvulas n° 5 ¢ n° 9. 6.4— Ensaio de rotura 1 — Abrir as valvulas n° 12 € n°14, ficando esta tiltima na posigao horizontal. Il — Abrir suavemente a valvula n° 3 pondo em funcionamento a bamba n° 22, II] — Prestar atengao ao manémetro n° 16 afim de ler a pressto de rebetamento. IV -Fechar as valvulas (3) e (12) apés a rotura da garrafa. ‘V — Registar na ficha ensaio de elasticidade a pressiio de rotura em bar e o diferencial do volume de agua com aproximagio aos décimos do dm? lido na escala do reservatério n° 23. VI ~ Retirar a garrafa ensaiada e colocar a garrafa seguinte, repetindo as operagdes descritas em 6.2 ¢ 6.3 tantas vezes quantas as garrafas a ensaiar. VIL Destigar o registador grafico no fim de cada ensaio. VIII ~ Terminando o ensaio da tiltime gerrafa abrir as valvulas n° 5, 6,9, 10, 11, 12, 13 € 14, fechando a valvula n° 1. 6.5 —Preenchimento do relatrio 1 — Concluidas as operagées descritas em 6.3 ¢ 6.4 0 operador age de modo a, efectuar os célculos indicados na ficha ensaio de elasticidade, datando ¢ assinando, 7 — Documentos Em anexo encontramese os seguintes documentos: - Esquema do painel de ensaio = Ensaio de elasticidade e de rotura de garrafas { — ENSAIO DE =LASTICIDADZ E DE ROTURA DE GARRAFAS Cliente Modelo Lote__/__/PR de N° a Quantidade do Lote BLP W® Gar. Enc Garrafas Ensaiadas Ensaio de Ensaio Rotura R Blasticidade ° Pressdo Aumento Volume T Data Nimero Aumento Volume Min Ul Capac 67.5 vr |r Fabrico|Fabrico Litros |* Max.1 Bar Absoluto Min.20% |A LEGENDA EPr =pr Pr Press&o de Rotura (bar) op;av— Desvios PmeEPr/n= VmeEVs /n= cPr? Soma dos Quadrados das Pr pm —— Média aAritmética das Pr opev(EPr?-n.Pmt/n-1) = vm ——— wédia Aritmetica dos v= EVri—— Soma dos Quadrados dos vr avev (EVer-n.Vm? /n-1) = n —— N° de Garrafas Ensaiadas - Valores Obzide |Especif TIPO DE ROTURA : A - Rotura Nao Aceitavel IpsPm - 3¢2 > 50.6 B - Rotura Franca b - Rotura Aceitavel Mas Nao Ivevm = 2cv= 220% C.Q.Fab. 2 | Og B. Inspec MOD 198 MP/2 { PROGRESSO | DE GARRAFAS | Cliente: Deranc Modelo: ¢-; Lotep79/ 98 /PR de N°i/4700 a s1e194 quantidade do Lote 1500 -=B.F. poo uss N° Gar. Enc._84. 200 @arrafas Ensaiadas Ensaio de gnsaio Rotura R : Blasticidade ° j Pressio Aumento Volume tT || pata | wamexo Aumento Volume | Min. 3 iF Capac. 67.5 ve R rabrico|Fabrico Litros |% Max.1 Bar Absoluto Min.20% |al W-ol- 16 |i dy 4,000 ao_| 118 tn 437 |B fb fedar Le, on wo ita | - 16 4414 |B [a tits 2a | et mo | ue. | 2 | 4265 (8 ny C29 _| oem 2, ono 18 Ld 4336 || * 1546 | 26.27 oo | om uw Wd 4h 92 |8 1 [etsiso | 7429 | gee | mo | tif Ho Ae [2 |eeasa | 3.000 0,000 LB L 46.04 8 | t t - i r | t + + ; t r ; i LEGENDA

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