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AULA Batistella, C. Saude, doenga e cuidado: complexidade teorica e necessidade historica. In Fonseca, A-F. (org.). O territério e o processo saude- doenga. Rio de Janeiro: EPSJV, FIOCRUZ, 2007a, p.25-49. Educacac Protissionel doe CaM Sours a formagGo € 0 trabalhe do agenie comunitario de saude © two © Tenino © 0 Processo Saude-Doenga infoga oleg6o Educagae Piofssional @ Docéncia f[m Sade: a fermagao © © trabalho oe ogerie ‘comuntaio de sotde, composta de seis voles vokados| Para os docentss do Curso Kécrica de Agentes Comunitérios de Saude ACS). Tiolose de uma colecto oe textos de teferéncio pore ausies que se dedieamn @ educacéo dos ACS, dosenveNide pea Ecco lécica de Saude Joaquim venncio da Fundogiao Oswaldo Cru .WFioctu @ '2.com 6 particaacde de Escolas Weenicas do Sistema Unico de Saxe ETSLS) dos née ‘99688 geoecondmicas do pois (Norcesta, Amazonia & Corto. se volume discute fornos tarsvessals 09 ‘tobaiho do ACS parkcvlamente aausios 10008 6 compreensd0 da relopte soide-> ++ Het and Sold Mead Seale da sade Protecto: ' (Gimertacio, Eapedca Dlemeacee 5 = ii, Pree, Smaart Sine, Sie Fe Soe Ser { a ' Prevenco Primdria Preven i ec oo Fonte: adoptado de Leavel & Clark, 1976. ab SAUDE, DOENGA £ CUIDADO (..) Diversascriticas, porém, tém evidenciado as insuficiéncias deste modelo nna explicagao do surgimento das doencas na sociedade. De um lado, aponta-se que as andlises 50 estabelecem relacdes quantitativas entreos fatores causais, rao fazendo qualquer distingae hierdrquica entre eles (Palmeira et al, 2004) De outro, embora se reconhega 2 existéncia de aspectos sociais envolvidos no proceso saide-doenca, estes so subaltemnizados em detrimento dos aspectos biolégicos. Segundo Palmaira et al. (2004: 38), ‘2rmadelo multicausal avangou no conhecimento dos faorescondicionantes da saide @ da doerga. A rica que ge fara ele reside no lato de tratar todos os elementos da mesma forma, au se, raturalizar as relaghes entre ‘ambiente, ohospedero o agente, esquecendo que o ser humano pro {daz socialmente sua vide em um tempo histvicae que por isso. em certos petiodes, podem ocorrer docncas diferentes com intensidades e manfes tacdee também diferentes AProdusée Sociol da Savde e da Doenca ‘A década de 1960 foi bastante rca em andlises que eriticavem o modelo da histria natural da doenga, propondo uma abordagem mais ampla, que considerasse 2s relagdes da satde com a produgdo social e econémica da sociedade, (0 modelo da determinagSo social da saiide/doenca procura articular as diferentes dimensbes da vida envolvidas nesse processa, Assim, sio considera. 0s 08 aspectos histéricos, econémicos, socials, clturas,biolbgicos, amibientais e psicolbgicos que eonfiguram uma determinada realdade sanitéria, A consirugao de um novo marco explicative que supere @ concepeao biologicista linear de simples causa-efeito aponta 0 papel da estrutura social ‘como modeladora dos processos de produgso da sadde ou doenga. A nagao de “causalidade’ & substituida, do ponto de vista analitico, pola nogdo de ‘determi raga’, com base na qual a hierarquia das condicdes ligadas a estrutura social 6 considerada na explicagso da saiide e doenga. Esté vinculada & compreensso dos 'mocios ¢ estilos de vida’, derivados ndo sb das escolhas pessoais, como de fatores culturais, priticas sociais e constituigbo do espaco. Essa explicagao mais abrangente procura relacionar essas dimonsées de forma sistémica, integradas em uma totalidade na qual so identificados os riveis de determinagaa e os condicionantes do fendmeno observado, Diferente do modelo multicausal, que néo apontava para nova pratica médica, o modelo a © TERRITORIO E © PROCESO SAUDE-DOENCA ‘da produgdo social da sadde implica uma profunda revisao do objeto, dos sujet ‘08, dos meios de trabalho € das formas de organizagao das préticas. visando do apenas deter o avango das doencas, mas sim, a promogao da saiide (Pal- ‘meira etal, 2004; Teixeira; Paim & Villasbéas, 2002). Diversas abordagens contempordneas tém-se preacupado em articulara totalidade de dimensdes que compiem o complexe fendmeno da saiide-doenge: © modelo sistémico multinivel ou hierérquico, o modelo do campo da saide, 0 "modelo da conceitua da determinagao social da sade, oenfogue eossistémico de satide, 0 holopetogénese, entre outras. No texto intitulado "Abordagens contempordneas do conceito de saide” presente neste mesmo lvro, apés 3 Fevisdo de algumas concepgses cléssicas, discutiremos as premissas bisicas esses enfoques, Reteréncias ALMEIDA FILHO, N. de. A Ciéncia da Saude. S80 Paulo: Hucitec, 2000s. ALMEIDA FILHO, N. de. O conceito de saide: ponte cago da epidemiologic? Revista Brasilera de Epidemiologia, 3(1-3): 4-20, 2000b. ALMEIDA FILHO, N. de. & JUCA. V. Saiide como auséncia de doenga: critica & teovia funcionalista de Christopher Boorse. Ciéncia e Saide Coletiva, 7(4): 879 989, 2002. ALMEIDA FILHO. N. de. & ANDRADE, R, F S. Holopatogénese: esbogo de uma teoria geral de saude-doenga como base para a promogao da satide. In CZERESNIA,D.& FREITAS, C. M, de. (Orgs.) Promacio da Satide: conceitos, ‘effexdes, tendéncias. Rio de Janeiro: Editora Ficeruc, 2003, BURKE, P. Uina histéria Social do Conhocimento: de Gutenberg @ Diderot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003, BUSS, P.M. 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