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Responsabilidade civil.

Suspensão do serviço de distribuição de energia


elétrica. Erro atribuído à instituição.

Tribunal de Justiça de Santa Catarina - TJSC

Apelação Cível n. 2009.006673-7

Publicado em 30.03.2010

Apelação Cível n. 2009.006673-7, de Rio do Sul

Relator: Des. Newton Trisotto

RESPONSABILIDADE CIVIL - SUSPENSÃO DO SERVIÇO DE


DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - ERRO ATRIBUÍDO À
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDENCIADA PARA RECEBER OS
PAGAMENTOS - IRRELEVÂNCIA - TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA
E DA CORREÇÃO MONETÁRIA - DANO MORAL - VALOR DA INDENIZAÇÃO
- HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - RECURSO DESPROVIDO

I - "1. Na hipótese de 'atraso no pagamento de fatura', poderá ser suspensa a


prestação do serviço público de fornecimento de energia elétrica após a
comunicação - que 'deverá ser por escrito, específica e com antecedência
mínima' de quinze dias (Resolução nº 456/2000, da Aneel, art. 91, I, § 1º, 'a';
Lei nº 8.987/1995, art. 6º, § 3º) - ao usuário inadimplente.

A 'comunicação' inscrita em fatura de energia elétrica não é 'específica'; não


legitima o ato porquanto dificilmente produzirá os efeitos visados pela lei: dar
conhecimento ao consumidor da iminência da suspensão dos serviços de
energia elétrica.

2. O autor não necessita demonstrar os elementos identificadores do dano


moral, se presumível; basta que prove o ato gerador do dano e a sua ilicitude.
Todavia, quando não for presumível, cumpre-lhe não só comprovar o ato ilícito
mas também os elementos caracterizantes do dano moral e os que concorrem
para determinação do valor da indenização.

Salvo hipóteses excepcionais, a suspensão indevida do fornecimento de


energia elétrica conduz, por si só, à presunção de ter gerado dano moral. Cabe
à concessionária - cuja responsabilidade é objetiva (CR, art. 37, § 6º; CDC, art.
14) - elidi-la e, se não o fizer, reparar o dano" (AC nº 2009.041279-0, Des.
Newton Trisotto).

II - "O fato de a instituição bancária não ter comunicado o pagamento da fatura


de energia elétrica não exonera a concessionária do dever de indenizar os
danos morais causados ao consumidor (Precedentes: AC nº 2008.040244-2,
Des. Sérgio Roberto Baasch Luz; AC nº 2007.037848-5, Des. Pedro Manoel
Abreu; AC nº 2007.043891-8, Des. Jaime Ramos; AC nº 2008.027697-1, Des.
Cesar Abreu)" (AC nº 2008.080266-6, Des. Newton Trisotto).

III - Carece de amparo legal e consistência jurídica a tese de que os juros de


mora e a correção monetária inci-dentes sobre o quantum da indenização por
danos morais fluem do trânsito em julgado da sentença.

IV - "É recomendável que os honorários advocatícios sejam fixados em


percentual sobre o montante da condenação; se indeterminado ou de difícil
determinação, deve ser fixado valor máximo ou mínimo, conforme o caso,
evitando-se o risco de onerar demasiadamente o vencido ou de aviltar o
trabalho do advogado" (AC nº 2008.068916-1, Des. Newton Trisotto).

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n. 2009.006673-7,


da Comarca de Rio do Sul (1ª Vara Cível), em que é apelante Celesc
Distribuição S.A. e apelado Reinoldo Will:

ACORDAM, em Primeira Câmara de Direito Público, por votação unânime,


negar provimento ao recurso. Custas na forma da lei.

RELATÓRIO

Reinoldo Will ajuizou "ação de indenização por danos morais" contra Celesc
Distribuição S.A.

Apresentadas a contestação (fls.17/31) e a réplica (fls.75/77), o Juiz Luiz


Cláudio Broering julgou parcialmente procedente o pedido para: "a)
responsabilizar a requerida pelos danos decorrentes do corte de energia
elétrica ocorrido na residência do autor no dia 30/04/2008; b) condenar a
requerida ao pagamento de R$ 900,00 (novecentos reais), a título de
indenização por danos morais ao autor, acrescido de correção monetária pelo
índice do INPC-IBGE e juros moratórios de 1% ao mês, a partir da presente
decisão; c) condenar a requerida ao pagamento das custas e honorários
advocatícios, estes fixados em R$ 700,00 [...], a teor do artigo 20, § 4º, do
CPC". Da sentença destaco os excertos que seguem, os quais revelam a
natureza do litígio:

"Trata-se de ação indenizatória onde o autor pretende ser ressarcido dos


danos morais sofridos em decorrência do indevido corte de energia elétrica em
sua residência, ocorrido no dia 30/04/2008.

O autor relata que recebeu comunicação de corte de energia elétrica no dia


30/04/2008 em razão da falta de pagamento da fatura vencida no dia
24/03/2008.

Porém, afirma que a fatura já havia sido devidamente quitada no dia


12/03/2008.
Por sua vez, a requerida não nega a realização de corte indevido. Porém,
atribui a culpa pelo evento ao Banco BESC, que não digitou corretamente o
código da fatura no momento do pagamento. Num segundo momento, atribui a
culpa ao próprio requerente que, devidamente notificado, não entrou em
contato para esclarecer o ocorrido.

[...]

Com efeito, é fato incontroverso nos autos a existência do corte de energia


elétrica na residência do autor no dia 30/04/2008 bem como o equívoco ope-
rado contra ele (f. 34-35). Isso porque, como admitiu a requerida, o corte de
energia elétrica se deu em razão da falta de pagamento da fatura referente ao
mês de março de 2008, quando esta já estava devidamente quitada doze dias
antes do seu vencimento (f. 07).

Nesse ponto, é nítido o dever de indenizar, mormente porque demonstrado o


nexo de causalidade entre a suspensão indevida e o dano causado ao
autor/consumidor.

A respeito:

'Comprovada a inexistência do débito que originou o corte de energia, nasce


para a concessionária o dever de indenizar o consumidor pelos danos
provocados em decorrência do ato.' (TJSC. Apelação Cível n.
20070504884/000000, de Araranguá. Relator: Vanderlei Romer. Data Decisão:
13/12/2007).

Ademais, a requerida não pode se eximir da sua responsabilidade dizendo que


o Banco BESC laborou em equívoco ao transferir as informações sobre o
pagamento da fatura. Pelo contrário, se houve falhas no sistema de
comunicação entre o banco e a requerida, tal fato reforça ainda mais a idéia de
que o corte de energia deu-se de maneira equivocada e indevida, não podendo
a requerida eximir-se da obrigação de reparar o dano causado.

Isso não significa dizer que o banco não tenha responsabilidade pelo ato
praticado. A requerida poderá ajuizar ação regressiva contra o banco para
apurar a responsabilidade dele. No entanto, independentemente disso, a
requerida deve ser reconhecida como responsável pelos danos praticados ao
autor.

Outro aspecto a destacar é que a notificação do autor não constou de


documento próprio. O aviso de falta de pagamento foi feito em letras pequenas
no corpo da fatura do mês seguinte, não permitindo avaliar se o autor
realmente dele teve conhecimento. Aliás, o documento de fatura é próprio para
demonstrar o consumo de energia elétrica e o valor a pagar, e não para fazer
notificações, mesmo porque o próprio consumidor normalmente nem lê o
conteúdo inteiro da fatura, restrigindo-se a verificar o valor a pagar.
[...]

Não restam dúvidas de que a falta de energia elétrica na residência do autor


causou a ele e aos seus familiares angústia, desconforto e transtornos nas
suas atividades diárias, pois, repentinamente, deixaram de usufruir de um
serviço essencial, necessário para os seus afazeres domésticos diários, apesar
desta suspensão não ter passado de um dia.

[...]

Dessa forma, fixo em R$ 900,00 (novecentos reais) a indenização por danos


morais ao autor, porquanto esse montante atende a contento às finalidades
compensatória e punitiva inerentes à indenização, amenizando de um lando a
angústia e o dissabor a que foi submetido o autor e, de outro, desencoraja a
Celesc a praticar atos como o presente. Nesse valor já estão incluídos os
encargos moratórios desde a do ato ilícito até a presente data, devendo incidir
correção monetária pelo índice do INPC-IBGE e juros moratórios de 1% ao
mês, a partir da presente decisão".

Inconformada, a ré interpôs apelação, insistindo que: a) o corte no


fornecimento da energia elétrica resultou de "erro na digitação do sequencial
da fatura, procedido pelo preposto do Besc ao efetuar a cobrança bancária,
impossibilitando o lançamento do crédito na conta do Recorrido"; b) "não se
pode cogitar da não notificação do Recorrido a respeito da possibilidade do
corte"; c) "na hipótese acima debatida, estão presentes causas excludentes da
responsabilidade em face do rompimento do nexo de causalidade: culpa do
consumidor e ato praticado por terceiro"; d) "não há como se afirmar que a
recorrente utilizou-se de procedimento que tenha exposto o consumidor ao
ridículo ao efetuar o corte do fornecimento de energia elétrica"; não "é pelo
simples fato de que tenha ocorrido a suspensão do fornecimento de energia
elétrica que possa o recorrido invocar uma reparação a título de danos morais".
Para a hipótese de ser mantida a condenação, requer a reforma da sentença
quanto: a) ao montante da indenização; b) ao termo inicial dos juros de mora e
da correção monetária; c) ao valor dos honorários advocatícios (fls. 85/100).

O recurso foi respondido (fls. 107/110).

VOTO

01. Reafirmo:

"1. Na hipótese de 'atraso no pagamento de fatura', poderá ser suspensa a


prestação do serviço público de fornecimento de energia elétrica após a
comunicação - que 'deverá ser por escrito, específica e com antecedência
mínima' de quinze dias (Resolução nº 456/2000, da Aneel, art. 91, I, § 1º, 'a';
Lei nº 8.987/1995, art. 6º, § 3º) - ao usuário inadimplente.
A 'comunicação' inscrita em fatura de energia elétrica não é 'específica'; não
legitima o ato porquanto dificilmente produzirá os efeitos visados pela lei: dar
conhecimento ao consumidor da iminência da suspensão dos serviços de
energia elétrica.

2. O autor não necessita demonstrar os elementos identificadores do dano


moral, se presumível; basta que prove o ato gerador do dano e a sua ilicitude.
Todavia, quando não for presumível, cumpre-lhe não só comprovar o ato ilícito
mas também os elementos caracterizantes do dano moral e os que concorrem
para determinação do valor da indenização.

Salvo hipóteses excepcionais, a suspensão indevida do fornecimento de


energia elétrica conduz, por si só, à presunção de ter gerado dano moral.

Cabe à concessionária - cuja responsabilidade é objetiva (CR, art. 37, § 6º;


CDC, art. 14) - elidi-la e, se não o fizer, reparar o dano" (AC nº2009.041279-0).

"O fato de a instituição bancária não ter comunicado o pagamento da fatura de


energia elétrica não exonera a concessionária do dever de indenizar os danos
morais causados ao consumidor (Precedentes: AC nº 2008.040244-2, Des.
Sérgio Roberto Baasch Luz; AC nº 2007.037848-5, Des. Pedro Manoel Abreu;
AC nº 2007.043891-8, Des. Jaime Ramos; AC nº 2008.027697-1, Des. Cesar
Abreu)" (AC nº 2008.080266-6).

As ementas são auto explicativas e as teses nelas expostas aplicam-se ao


caso em exame.

A apelante admite que a suspensão do serviço de distribuição de energia


elétrica à residência do autor resultou de "erro cometido pelo preposto do
Banco do Estado de Santa Catarina S/A, ao receber a fatura de energia elétrica
referente ao mês 03/2008 da unidade consumidora do Recorrido" (fl. 87).

02. Afirma a recorrente que "a suspensão do fornecimento de energia elétrica


fora ocasionada devido à culpa do próprio Recorrido, ao permanecer inerte
mesmo diante do reaviso de vencimento impresso na fatura posterior àque-la
objeto do corte (v. fatura à fl. 39)" (fl. 91).

Repito: "A 'comunicação' inscrita em fatura de energia elétrica não é


'específica'; não legitima o ato porquanto dificilmente produzirá os efeitos
visados pela lei: dar conhecimento ao consumidor da iminência da suspensão
dos serviços de energia elétrica".

03. A lei não fixa critérios objetivos para a quantificação do dano moral.

De acordo com Carlos Alberto Bittar, "diante da esquematização atual da teoria


em debate, são conferidos amplos poderes ao juiz para a definição da forma e
da extensão da reparação cabível, em consonância, aliás, com a própria
natureza das funções que exerce no processo civil (CPC, arts. 125 e 126). Com
efeito, como julgador e dirigente do processo, pode o magistrado ter
conhecimento direto das partes, dos fatos e das respectivas circunstâncias,
habilitando-se, assim, à luz do direito aplicável, a definir de modo mais
adequado, a reparação devida no caso concreto" (Reparação civil por danos
morais, Revista dos Tribunais, 1999, 3ª ed., p. 218). Sustenta ele, ainda, que "a
indenização por danos morais deve traduzir-se em montante que represente
advertência ao lesante e à sociedade de que não se aceita o comportamento
assumido, ou o evento lesivo advindo. Consubstancia-se, portanto, em
importância compatível com o vulto dos interesses em conflito, refletindo-se, de
modo expressivo, no patrimônio do lesante, a fim de que sinta, efetivamente, a
resposta da ordem jurídica aos efeitos do resultado lesivo produzido. Deve,
pois, ser quantia economicamente significativa, em razão das potencialidades
do patrimônio do lesante" (p. 233).

Humberto Theodoro Júnior, depois de assinalar que ao magistrado resta "a


penosa tarefa de dosar a indenização, porquanto haverá de ser feita em
dinheiro, para compensar uma lesão que, por sua própria natureza, não se
mede pelos padrões monetários", acrescenta que "o problema haverá de ser
solucionado dentro do princípio do prudente arbítrio do julgador, sem
parâmetros apriorísticos e à luz das peculiaridades de cada caso,
principalmente em função do nível sócio-econômico dos litigantes e da menor
ou maior gravidade da lesão" (Alguns aspectos da nova ordem constitucional
sobre o direito civil, RT 662/7-17).

No mesmo sentido são as lições de Wilson Melo da Silva (O dano moral e sua
reparação, Forense, 1983, 3ª ed., p. 144) e Antônio Lindbergh C. Monteiro
Ressarcimento de danos, Âmbito Cultural, 1984, p. 134/135).

Deles não discrepa a jurisprudência:

"A reparação do dano moral para a vítima não passa de compensação,


satisfação simbólica; para o ofensor uma pena para que sinta o mal praticado"
(AC nº 35.339, Des. Amaral e Silva).

"Para se estipular o valor do dano moral devem ser consideradas as condições


pessoais dos envolvidos, evitando-se que sejam desbordados os limites dos
bons princípios e da igualdade que regem as relações de direito, para que não
importe em um prêmio indevido ao ofendido, indo muito além da recompensa
ao desconforto, ao desagrado, aos efeitos do gravame suportado" (REsp nº
169.867, Min. Cesar Asfor Rocha).

"A indenização por dano moral não é preço matemático, mas compensação
parcial, aproximativa, pela dor injustamente provocada. In casu, é mecanismo
que visa a minorar o sofrimento da vítima. Objetiva também dissuadir condutas
assemelhadas dos responsáveis diretos, ou de terceiros em condição de
praticá-las futuramente" (REsp nº 631.650, Min. Herman Benjamin).

Em casos similares, a Câmara tem fixado o valor da indenização em R$


5.000,00 (cinco mil reais): AC nº 2008.080266-6, Des. Newton Trisotto; AC nº
2008.071877-8, Des. Vanderlei Romer. Todavia, tendo o autor se conformado
com o veredicto, isto é, com o valor da indenização arbitrado na sentença -
insignificantes R$ 900,00 (novecentos reais) -, não há como, de ofício,
modificá-lo.

04. Quanto aos encargos da mora, está inscrito no decisum:

"Nesse valor [referindo-se ao valor da indenização pelo dano moral] já estão


incluídos os encargos moratórios desde a do ato ilícito até a presente data,
devendo incidir correção monetária pelo índice do INPC-IBGE e juros
moratórios de 1% ao mês, a partir da presente decisão".

Sustenta a apelante que os juros de mora e a correção monetária devem fluir a


partir do trânsito em julgado da sentença.

Reconheço que há controvérsia a respeito da quaestio. No art. 398, o Código


Civil prescreve que, "nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o
devedor em mora, desde que o praticou"; no art. 405, que "contam-se os juros
de mora desde a citação inicial"; no art. 407, que, "ainda que se não ale-gue
prejuízo, é obrigado o devedor aos juros da mora que se contarão assim às
dívidas em dinheiro, como às prestações de outra natureza, uma vez que lhes
esteja fixado o valor pecuniário por sentença judicial, arbitramento, ou acordo
entre as partes".

Para o Superior Tribunal de Justiça, "os juros moratórios fluem a partir do


evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual" (Súmula 54), e "a
correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data
do arbitramento" (Súmula 362).

Não há na lei, na doutrina e na jurisprudência respaldo para a tese defendida


pela recorrente, isto é, que os juros de mora e a correção monetária fluem do
trânsito em julgado da decisão. Em prevalecendo esse entendimento, estar-se-
ia estimulando a interposição de recursos meramente protelatórios.

A Câmara, a partir do julgamento da Apelação Cível nº 2007.009453-4, fixou o


entendimento de que "'em tema de indenização por danos morais, tanto a
correção monetária quanto os juros de mora devem incidir a partir da data da
decisão judicial que fixa o valor da reparação, pois que somente nesse
momento temporal a obrigação tornou-se líquida e certa, não se podendo
cogitar da existência de mora do réu-devedor antes de verificadas estas duas
condições, sendo inadequado aplicar-se à espécie a Súmula 54, do Superior
Tribunal de Justiça. (AC n. 2009.018696-7, de Capinzal, Rel. Des. Newton
Janke, j. 8-9-2009)" (Des. Paulo Henrique Moritz Martins da Silva).

05. Na ementa do acórdão da Apelação Cível nº 2008.068916-1, consignei:

"É recomendável que os honorários advocatícios sejam fixados em percentual


sobre o montante da condenação; se indeterminado ou de difícil determinação,
deve ser fixado valor máximo ou mínimo, conforme o caso, evitando-se o risco
de onerar demasiadamente o vencido ou de avil-tar o trabalho do advogado".

Votei no sentido de dar "provimento ao recurso para arbitrar o valor dos


honorários advocatícios em 10% (dez por cento) do quantum da condenação,
não podendo, contudo, ser inferior a R$ 700,00 (setecentos reais)", tese que
contou com a adesão dos eminentes Desembargadores Vanderlei Romer e
Sérgio Roberto Baasch Luz.

É certo que há uma injustificável desproporção entre o quantum da indenização


pelos danos morais (R$ 900,00) e o dos honorários advocatícios (R$ 700,00).
Contudo, o fato, por si só, não justifica o provimento do recurso.

06. À vista do exposto, nego provimento ao recurso.

DECISÃO

Nos termos do voto do relator, negaram provimento ao recurso.

Participaram do julgamento, realizado no dia 18 de fevereiro de 2010, os


Excelentíssimos Senhores Desembargadores Vanderlei Romer e Sérgio
Roberto Baasch Luz.

Florianópolis, 3 de março de 2010

Newton Trisotto

PRESIDENTE E RELATOR

Gabinete Des. Newton Trisotto

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