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SUSTENTABILIDADE
Portanto, passos estão sendo dados. Agora, é batalhar para que o CPC
(Comitê de Pronunciamentos Contábeis) estude e faça uma audiência
pública sobre a demonstração de informações de natureza socioambiental.
Iniciar o debate pela NBC T 15 (Norma Brasileira de Contabilidade –
Técnica), que trata justamente sobre esta questão, será mais um caminho
para que a sustentabilidade esteja na contabilidade e para que as
companhias possam comprovar, de forma pragmática, a gestão focada na
sustentabilidade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade
• ecologicamente correcto;
• economicamente viável;
• socialmente justo; e
• culturalmente aceito.
Índice
[esconder]
• 1 Definição
• 2 A Sustentabilidade das Organizações
Educativas
• 3 Conceitos e temas relacionados
• 4 Bibliografia Online
• 5 Ver também
• 6 Ligações externas
Definição
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e
para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de
Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem
afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas".
Se pensarmos que 10% de tudo o que é extraído do planeta pela industria (em peso) é
que se torna produto útil e que o restante é resíduo, torna-se urgente uma Gestão
Sustentável que nos leve a um consumo sustentável, é urgente minimizar a utilização de
recursos naturais e materiais tóxicos. O Desenvolvimento Sustentável não é
ambientalismo nem apenas ambiente, mas sim um processo de equilíbrio entre os
objectos económicos, financeiros, ambientais e sociais.
Nas análises institucionais, o próprio conceito esteve quase sempre muito demarcado ao
aspecto económico, em particular no que se refere à dimensão financeira das
organizações.
Este conceito tem evoluído desde a década de 1980, ascendendo de maneira clara e
precisa, sobre a compreensão das organizações. A organização deve se adaptar às
mudanças para ser sustentável, tendo em conta também aspectos referentes à cultura e à
transformação das organizações. Se as necessidades sociais se vão modificando e
moldando, as organizações devem auxiliar e acompanhar estas transformações para
continuar a levar em conta o seu propósito social.
Bibliografia Online
• Desenvolvimento sustentável e perspectiva de genero
• Desenvolvimento sustentável microrregional. Metodos para
planejamento local
• Questões para o desenvolvimento sustentável
Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?”
Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover
a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a
prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades
humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito
difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto,
não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio
ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a
fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis
nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe
um fôlego financeiro extra.
Vivemos hoje sobre o fio da navalha em relação às questões ambientais. Nosso planeta
dá sinais claros de que não suporta mais o ritmo de consumo que imprimimos nos dias
atuais. A poluição da terra; da água e do ar; chegaram a níveis tão altos que em alguns
países certas regiões chegam ater níveis de poluentes que provocam deformidades e
problemas gravíssimos de saúde para os habitantes locais.
Como vivemos numa “bolha de vida” e tudo o que se faz aqui reflete obrigatoriamente
em toda parte, a sucessão de ocorrências catastróficas ligadas ao clima e ao meio
ambiente, constantemente atacados pelo nosso modo de vida; acabaram forçando a
humanidade a repensar sua forma de se relacionar com o planeta. Isso ajudou muito a
criar e a fomentar uma consciência planetária de que algo deve mudar.
Da mesma forma, essa massa cada consumidora, cada vez mais, representa uma pressão
constante sobre as empresas e suas práticas de produção e de prestação de serviços. Isso
é muito positivo, pois cria nas empresas a necessidade de adaptarem seus procedimentos
ou de mudarem sua forma de agir de forma drástica e rápida; sob pena de verem suas
vendas (e seus lucros) caírem vertiginosamente de forma perigosa e arriscada. Esse
“novo comportamento” acabou recebendo o nome de sustentabilidade empresarial.
Desta forma, as empresas acabaram definindo um conjunto de práticas que procuram
demonstrar o seu respeito e a sua preocupação com as condições do ambiente e da
sociedade em que estão inseridas ou aonde atuam.
Para atribuir-se um controle maior e transformar essa preocupação num ponto de apoio
ao marketing dessas empresas, a BOVESPA criou Há algum tempo um índice para
medir o grau de sustentabilidade empresarial das empresas que têm ações na bolsa: O
I.S.E. – Índice de Sustentabilidade Empresarial; que acabou se tornando um
importante fator para despertar o interesse de investidores nas ações de empresas que
possuem políticas claras de respeito à responsabilidade social de seus
empreendimentos, produtos e serviços. As empresas que se interessam em adotar o
índice devem responder a um questionário de aproximadamente cento e cinqüenta
questões relacionadas ao meio ambiente, atuação social, governança e seu envolvimento
com a causa do desenvolvimento sustentável. E já existem trinta e duas empresas
vinculadas ao índice cujo escopo e alcance devem aumentar consideravelmente muito
em breve.
Mas, para que a sustentabilidade empresarial seja uma realidade em todo mundo, os
consumidores devem se unir e promover uma grande onda de esclarecimento e de
cobrança consciente. Devem fazer os empresários entenderem que chegou o fim do
“lucro pelo lucro” e que, agora, pensar com responsabilidade e cuidar do mundo que
nos cerca é crucial para nossa própria sobrevivência.
http://www.save-planet.com/save/index.php?
page=novidades&cat=2&ant=172&subc=177
05/12/2007
http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/indice-de-
sustentabilidade-empresarial/27449/Índice de sustentabilidade empresarial
Fabio Feldmann
De São Paulo
Muitas vezes se tem a impressão de que a fila não anda no tema da sustentabilidade no
Brasil. De fato há muita publicidade por parte das empresas e na maioria das vezes
assistimos ao que se chama "greenwashing", ou seja, maquiagem ambiental. Ao invés
de se entender que sustentabilidade no mundo empresarial passou a ser requisito de
sobrevivência para as empresas e o próprio planeta, muita gente age como se bastasse
despender recursos em belíssimas propagandas, sendo o assunto matéria do
departamento de marketing ou comunicação.
Se depender da publicidade das grandes empresas, não haveria como negar que hoje
todos são sustentáveis: bancos, mineradoras, montadoras, enfim, o planeta estaria fora
de perigo pois sustentabilidade se tornou algo intrínseco aos negócios. Será verdade?
Em partes, sim, pelo fato de que a sociedade hoje está exigindo dos governos e das
empresas respostas claras às demandas de sustentabilidade, com ênfase nos aspectos
sócio-ambientais. Por esta razão tanta propaganda. Por outro lado, há que se separar o
joio do trigo, ou seja, criar mecanismos que assegurem efetivamente a incorporação da
sustentabilidade no mundo empresarial, evitando assim que se esvazie o conteúdo
efetivo da sustentabilidade, que traz uma mudança radical no papel das empresas diante
da sociedade. Não é suficiente gerar lucros para os acionistas e investidores de maneira
geral, mas enfrentar problemas do mundo contemporâneo como o aquecimento global,
esgotamento dos recursos naturais, desigualdade social.
Esta semana participei de um evento ilustrativo do que estou falando. A Accenture, uma
das empresas de consultoria mais importantes do mundo, reuniu representantes dos
diversos segmentos do setor empresarial com o propósito de discutir exatamente como
estabelecer tais critérios, procurando identificar as barreiras concretas existentes no
mercado para que a retórica da sustentabilidade empresarial dê lugar a ação efetiva.
Fabio Feldmann
De São Paulo
Muitas vezes se tem a impressão de que a fila não anda no tema da sustentabilidade no
Brasil. De fato há muita publicidade por parte das empresas e na maioria das vezes
assistimos ao que se chama "greenwashing", ou seja, maquiagem ambiental. Ao invés
de se entender que sustentabilidade no mundo empresarial passou a ser requisito de
sobrevivência para as empresas e o próprio planeta, muita gente age como se bastasse
despender recursos em belíssimas propagandas, sendo o assunto matéria do
departamento de marketing ou comunicação.
Se depender da publicidade das grandes empresas, não haveria como negar que hoje
todos são sustentáveis: bancos, mineradoras, montadoras, enfim, o planeta estaria fora
de perigo pois sustentabilidade se tornou algo intrínseco aos negócios. Será verdade?
Em partes, sim, pelo fato de que a sociedade hoje está exigindo dos governos e das
empresas respostas claras às demandas de sustentabilidade, com ênfase nos aspectos
sócio-ambientais. Por esta razão tanta propaganda. Por outro lado, há que se separar o
joio do trigo, ou seja, criar mecanismos que assegurem efetivamente a incorporação da
sustentabilidade no mundo empresarial, evitando assim que se esvazie o conteúdo
efetivo da sustentabilidade, que traz uma mudança radical no papel das empresas diante
da sociedade. Não é suficiente gerar lucros para os acionistas e investidores de maneira
geral, mas enfrentar problemas do mundo contemporâneo como o aquecimento global,
esgotamento dos recursos naturais, desigualdade social.
Esta semana participei de um evento ilustrativo do que estou falando. A Accenture, uma
das empresas de consultoria mais importantes do mundo, reuniu representantes dos
diversos segmentos do setor empresarial com o propósito de discutir exatamente como
estabelecer tais critérios, procurando identificar as barreiras concretas existentes no
mercado para que a retórica da sustentabilidade empresarial dê lugar a ação efetiva.
Estas questões foram claramente colocadas nesta reunião, demonstrando que se formos
capazes de respondê-las, há razão para que sejamos otimistas. As empresas estão
engajadas no processo de construção de novos paradigmas empresariais e - porque não
dizer - de uma sociedade com novos padrões de consumo, transformando a lógica da
velha economia predatória dos recursos naturais. A partir daí, de acordo com um dos
participantes da reunião, o importante é agregar valor para a sociedade a médio prazo.
Mais uma vez saí convencido de que o grande desafio político (em letras maiúsculas) do
desenvolvimento sustentável é a articulação do setor empresarial cosmopolita com a
sociedade civil organizada, lideranças governamentais comprometidas com o futuro,
comunidade científica e mídia. Uma vez articulada tais alianças estratégicas será
possível oferecer aos cidadãos, consumidores, investidores, comunidades, um repertório
de opções que viabilizem uma cidadania planetária revestida de direitos e deveres, que
não se confunde com campanhas publicitárias enganosas e vazias de governos e
empresas.