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SUSTENTABILIDADE

A contabilidade tem algo a ver com a sustentabilidade? Sim, tem. Afinal,


não só todo e qualquer numerário transacionado pela companhia deve ser
retratado na contabilidade, como também várias questões atreladas a
gestão, incluindo nota explicativa sobre passivos contingentes, onde é
corriqueiro tratar da política adotada pela empresa em relação às questões
trabalhistas, fiscais e civis e, em alguns casos, ambientais. Lembrando que
é unânime que as questões relacionadas com o tratamento dos profissionais
no ambiente de trabalho e com o meio ambiente são vinculadas com a
responsabilidade social e sustentabilidade, bem como as questões
econômico-financeiras.

Os movimentos que anseiam que a temática da responsabilidade social e


sustentabilidade empresarial não fiquem apenas na seara da questão social
e ambiental, deveriam refletir, com muita seriedade, a vinculação desses
temas nas demonstrações contábeis (DCs), já que o “econômico-financeiro”
passa por elas. Então, por que não ter o mesmo tratamento do
“socioambiental”? Afinal, as DCs são balizadores para tomadas de decisão,
seja interno como na assembléia geral, no conselho de administração, no
conselho fiscal e na diretória executiva. Ou seja, tudo que está presente nas
DCs, de uma forma ou de outra, também está na agenda da estrutura de
poder das companhias; e, do lado externo, pelos analistas de crédito e
investimento, entre outros públicos.

Quando foi efetivado o Índice de Sustentabilidade Empresarial, ampliou-se o


debate da relevância das DCs demonstrarem a presença da
sustentabilidade nas companhias, inclusive com ampliação de
questionamentos pela comunidade financeira sobre alguns indicadores.

E também que debatesse esta questão internacionalmente e verificasse a


migração do Brasil para a harmonização com o padrão contábil IFRS
(International Financial Reporting Standard), visto que as notas explicativas
ampliarão seu escopo nas DCs e tem recomendações claras em relação a
contabilização, por exemplo, dos benefícios aos profissionais da companhia
e dos ativos intangíveis. Isso deixa um recado forte: o de refletir o mais
fielmente possível a realidade da gestão da companhia, o que não ocorre há
muito tempo, devido a novas realidades mercadológicas, implementação de
novas técnicas de gestão e, principalmente, a demora do debate da
definição de novos procedimentos contábeis para uma nova realidade.
Podemos citar como exemplo da demora, os ativos intangíveis que já foram
primordiais no nascimento e desenvolvimento de empresas como Microsoft,
há mais de 30 anos, e somente recentemente foi tratado com a devida
seriedade na seara contábil.
Se a sustentabilidade empresarial está presente na gestão da companhia,
uma das formas pragmáticas de demonstrá-la é nas DCs. O momento é
neste período de transição para o IFRS, onde controllers, auditores e outros
profissionais da área contábil estão em forte estudo da nova realidade.

Dentro desse debate, é altamente salutar e bem-vinda a Lei 11.638, de 28


de dezembro de 2007, que contribuiu para o fortalecimento da expressão
da sustentabilidade nas DCs com a exigibilidade para que todas as
companhias S/A listadas publiquem a DVA (Demonstração do Valor
Adicionado).

Há um certo tempo já é um consenso nos grupos que militam na


responsabilidade social a relevância da DVA, tanto que ela está presente na
DBSI (Demonstração do Balanço Social Ibase), nas diretrizes do GRI (Global
Reporting Initiative), e mais recentemente no manual de elaboração do
relatório de responsabilidade social do setor de energia elétrica, por
exigência do órgão regulador, a Aneel (Agência Nacional de Energia
Elétrica).

Portanto, passos estão sendo dados. Agora, é batalhar para que o CPC
(Comitê de Pronunciamentos Contábeis) estude e faça uma audiência
pública sobre a demonstração de informações de natureza socioambiental.
Iniciar o debate pela NBC T 15 (Norma Brasileira de Contabilidade –
Técnica), que trata justamente sobre esta questão, será mais um caminho
para que a sustentabilidade esteja na contabilidade e para que as
companhias possam comprovar, de forma pragmática, a gestão focada na
sustentabilidade.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade

Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos


aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.

Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma


que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas
necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo
preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a
atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o


planeta inteiro.

Para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista 4 requisitos


básicos. Esse empreendimento tem de ser:

• ecologicamente correcto;
• economicamente viável;
• socialmente justo; e
• culturalmente aceito.

Um exemplo real de comunidades humanas que praticam a sustentabilidade em todos


níveis são as ecovilas.

Índice
[esconder]

• 1 Definição
• 2 A Sustentabilidade das Organizações
Educativas
• 3 Conceitos e temas relacionados
• 4 Bibliografia Online
• 5 Ver também

• 6 Ligações externas

Definição
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e
para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de
Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem
afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas".

O termo original foi criado para o uso da reciclagem "desenvolvimento sustentável," um


termo adaptado pela Agenda 21, programa das Nações Unidas. Algumas pessoas hoje,
referem-se ao termo "desenvolvimento sustentável" como um termo amplo pois implica
desenvolvimento continuado, e insistem que ele deve ser reservado somente para as
atividades de desenvolvimento. "Sustentabilidade", então, é hoje em dia usado como um
termo amplo para todas as atividades humanas.

Na economia, crescimento sustentado refere-se a um ciclo de crescimento econômico


real do valor da produção (descontada a inflação), sendo portanto relativamente
constante e duradouro, assentado em bases consideradas estáveis e seguras.

Desenvolvimento econômico sustentável dito de outra maneira é aquele em que a renda


real cresce pelo crescimento dos fatores produtivos reais da economia e não em termos
nominais. Isso seria um crescimento insustentável porque se estaria apenas jogando
dinheiro na economia gerando uma riqueza momentânea que os agentes econômicos ao
notarem que não há em contrapartida produção equivalente a esse ganho de renda
artificial ajustam seus preços o que causa por sua vez inflação.

A Gestão Sustentável é uma capacidade para dirigir o curso de uma empresa,


comunidade, ou país, por vias que valorizam, recuperam todas as formas de capital,
humano, natural e financeiro de modo a gerar valor ao Stakeholders (LUCRO). A
Gestão de processos deve ser vista sempre como um processo evolutivo de trabalho e
gestão e não somente como um projecto com inicio, meio e fim. Se não for conduzida
com esta visão, a tendência de se tornar um modismo dentro da empresa ou do país e
logo ser esquecida ao sinal de um primeiro tropeço é grande. Muitos esforços e
investimentos têm sido gastos sem o retorno espectável.

Se pensarmos que 10% de tudo o que é extraído do planeta pela industria (em peso) é
que se torna produto útil e que o restante é resíduo, torna-se urgente uma Gestão
Sustentável que nos leve a um consumo sustentável, é urgente minimizar a utilização de
recursos naturais e materiais tóxicos. O Desenvolvimento Sustentável não é
ambientalismo nem apenas ambiente, mas sim um processo de equilíbrio entre os
objectos económicos, financeiros, ambientais e sociais.

A Sustentabilidade das Organizações Educativas


A sustentabilidade é uma palavra consideravelmente recente, relativamente ao sistema
educacional, e tem vindo a alcançar significados muito diversificados na sociedade e
cultura actual. Do latim, este termo origina-se da palavra “sustentare”, que encaminha
para noções como: comportar, resguardar, auxiliar, colaborar, segurar, preservar em
bom estado, fazer frente a, suportar.

Nas análises institucionais, o próprio conceito esteve quase sempre muito demarcado ao
aspecto económico, em particular no que se refere à dimensão financeira das
organizações.

Durante muito tempo se considerou a sustentabilidade, como associada à viabilidade


económica das organizações e por muito tempo, a sustentabilidade de organizações
sociais também esteve relacionada à eficiência económica, e esta, por sua vez associada
à captação de meios e recursos. Neste panorama, a sustentabilidade é atingida por meio
da combinação das fontes de financiamento.

Este conceito tem evoluído desde a década de 1980, ascendendo de maneira clara e
precisa, sobre a compreensão das organizações. A organização deve se adaptar às
mudanças para ser sustentável, tendo em conta também aspectos referentes à cultura e à
transformação das organizações. Se as necessidades sociais se vão modificando e
moldando, as organizações devem auxiliar e acompanhar estas transformações para
continuar a levar em conta o seu propósito social.

As instituições de ensino superior sustentável, procuram investir na qualidade da


aprendizagem dos seus alunos, pois tem sob sua responsabilidade organizar e intervir na
transmissão dos conhecimentos. A formação e a qualificação consagradas por ela,
devem estar intimamente relacionadas com a realidade social, que se torna complexa, de
uma forma gradual, e torna-se fundamental, aos novos profissionais, o crescimento de
uma capacidade de resposta activa, comunicativa, ponderada e autónoma.

Conceitos e temas relacionados


• Clube de Roma (1972)
• Relatório de Brundtland (1987)
• Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima
(1992)
• Agenda 21 (1992)
• Convenção sobre Diversidade Biológica (1992)
• Protocolo de Quioto (1997)
• Dow Jones Sustainability Index World (1999)
• Índice de Sustentabilidade Empresarial (2005)

Bibliografia Online
• Desenvolvimento sustentável e perspectiva de genero
• Desenvolvimento sustentável microrregional. Metodos para
planejamento local
• Questões para o desenvolvimento sustentável

[editar] Ver também


• Decrescimento sustentável
• Desenvolvimento sustentável
• Auto-sustentabilidade
• Agricultura sustentável
• Ecologia urbana
• Educação ambiental
• Créditos de carbono
• Arquitetura sustentável
• Protocolo de Quioto
• Créditos de carbono
• Escola da Amazônia - educação para a sustentabilidade

[editar] Ligações externas

O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Desenvolvimento


sustentável.

• International Institute for Sustainable Development (Canadá) (em


inglês)
• Sustentabilidade no Open Directory Project (em inglês)
• Artigo com discussão sobre a importância da sustentabilidade
econômica

Sustentabilidade? O que é Sustentabilidade?



Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra


quanto nos dias atuais: Sustentabilidade. Mas,
afinal de contas, o que é sustentabilidade?

Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um


conceito sistêmico; relacionado com a
continuidade dos aspectos econômicos, sociais,
culturais e ambientais da sociedade humana”.

Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?”

Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover
a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a
prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades
humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito
difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto,
não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio
ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a
fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis
nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe
um fôlego financeiro extra.

Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de


sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes
degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de
todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram
sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do
desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram
consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por
práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de
projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de
uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando
para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas
ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso
esperado.

A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da


possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade
seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos grandes
empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir
a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de
vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio
permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das
autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e
punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder
agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias
atuais.

De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto


ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área
continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que
nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de
regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.

Você Sabe o que é Sustentabilidade Empresarial?

Vivemos hoje sobre o fio da navalha em relação às questões ambientais. Nosso planeta
dá sinais claros de que não suporta mais o ritmo de consumo que imprimimos nos dias
atuais. A poluição da terra; da água e do ar; chegaram a níveis tão altos que em alguns
países certas regiões chegam ater níveis de poluentes que provocam deformidades e
problemas gravíssimos de saúde para os habitantes locais.

Como vivemos numa “bolha de vida” e tudo o que se faz aqui reflete obrigatoriamente
em toda parte, a sucessão de ocorrências catastróficas ligadas ao clima e ao meio
ambiente, constantemente atacados pelo nosso modo de vida; acabaram forçando a
humanidade a repensar sua forma de se relacionar com o planeta. Isso ajudou muito a
criar e a fomentar uma consciência planetária de que algo deve mudar.

Da mesma forma, essa massa cada consumidora, cada vez mais, representa uma pressão
constante sobre as empresas e suas práticas de produção e de prestação de serviços. Isso
é muito positivo, pois cria nas empresas a necessidade de adaptarem seus procedimentos
ou de mudarem sua forma de agir de forma drástica e rápida; sob pena de verem suas
vendas (e seus lucros) caírem vertiginosamente de forma perigosa e arriscada. Esse
“novo comportamento” acabou recebendo o nome de sustentabilidade empresarial.
Desta forma, as empresas acabaram definindo um conjunto de práticas que procuram
demonstrar o seu respeito e a sua preocupação com as condições do ambiente e da
sociedade em que estão inseridas ou aonde atuam.

Para atribuir-se um controle maior e transformar essa preocupação num ponto de apoio
ao marketing dessas empresas, a BOVESPA criou Há algum tempo um índice para
medir o grau de sustentabilidade empresarial das empresas que têm ações na bolsa: O
I.S.E. – Índice de Sustentabilidade Empresarial; que acabou se tornando um
importante fator para despertar o interesse de investidores nas ações de empresas que
possuem políticas claras de respeito à responsabilidade social de seus
empreendimentos, produtos e serviços. As empresas que se interessam em adotar o
índice devem responder a um questionário de aproximadamente cento e cinqüenta
questões relacionadas ao meio ambiente, atuação social, governança e seu envolvimento
com a causa do desenvolvimento sustentável. E já existem trinta e duas empresas
vinculadas ao índice cujo escopo e alcance devem aumentar consideravelmente muito
em breve.

Infelizmente, devemos reconhecer que a sustentabilidade empresarial ainda não é um


tema central em muitas empresas. Principalmente em países como o nosso e nos países
ricos, muitas corporações associam a idéia da sustentabilidade empresarial a um
aumento nos custos de operação e nos preços de venda; o que provocaria um risco aos
seus produtos e a sua penetração no mercado consumidor. No entanto, aos poucos, essa
visão vai sendo revertida pela conscientização cada vez maior dos consumidores e a real
pressão que esses grupos vêm fazendo sobre o mercado e, conseqüentemente, sobre as
empresas.
Cabe a cada um de nós, como consumidores atentos, elevar o nível de pressão sobre
essas empresas teimosas e deixar bem claro que; ou elas mudam sua forma de agir e
controlam seus procedimentos produtivos e agem de forma mais sustentável, ou seus
produtos acabarão sendo deixados de lado e elas perderão o mercado.

Mas, para que a sustentabilidade empresarial seja uma realidade em todo mundo, os
consumidores devem se unir e promover uma grande onda de esclarecimento e de
cobrança consciente. Devem fazer os empresários entenderem que chegou o fim do
“lucro pelo lucro” e que, agora, pensar com responsabilidade e cuidar do mundo que
nos cerca é crucial para nossa própria sobrevivência.

http://www.save-planet.com/save/index.php?
page=novidades&cat=2&ant=172&subc=177

05/12/2007

Ministério do Meio Ambiente define tipos de sustentabilidade:

- Sustentabilidade social: ancorada no principio da equidade na distribuição de renda e


de bens, no principio da igualdade de direitos a dignidade humana e no principio de
solidariedade dos laços sociais.

- Sustentabilidade ecológica: ancorada no principio da solidariedade com o planeta e


suas riquezas e com a biosfera que o envolve.
- Sustentabilidade econômica: avaliada a partir da sustentabilidade social propiciada
pela organização da vida material.

- Sustentabilidade espacial: norteada pelo alcance de uma equanimidade nas relações


inter-regionais e na distribuição populacional entre o rural/urbano e o urbano.

- Sustentabilidade político-institucional: que representa um pré-requisito para a


continuidade de qualquer curso de ação a longo prazo.

- Sustentabilidade cultural: modulada pelo respeito à afirmação do local, do regional e


do nacional, no contexto da padronização imposta pela globalização.

http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/indice-de-
sustentabilidade-empresarial/27449/Índice de sustentabilidade empresarial

O objetivo do ISE é criar um ambiente de investimento


compatível com o desenvolvimento sustentável da
sociedade contemporânea.
Ninguém mais contesta hoje que, para garantir a perenidade, as empresas
devem inserir na sua atuação elementos que considerem o equilíbrio nas
relações com diversos grupos de interesse, demonstrando que os sistemas
econômicos, sociais e ambientais estão integrados e que não podem
implementar estratégias que contemplem somente uma dessas dimensões.

Há alguns anos, iniciou-se uma tendência mundial de os investidores


procurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis
para aplicar seus recursos. Com isso, índices de sustentabilidade foram
criados em escala global para avaliar várias dimensões das relações da
empresa com a sociedade, o meio ambiente e os provedores de capital para
a empresa.

Diante dessa modificação na forma de percepção do valor por parte dos


investidores e como uma iniciativa de vanguarda na América Latina, em
2005 foi criado o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), pela Bolsa de
Valores de São Paulo, em parceria com instituições como a Fundação
Getúlio Vargas, o Instituto Ethos e o Ministério do Meio Ambiente. O projeto
é financiado pela International Finance Corporation (IFC), braço financeiro
do Banco Mundial que tem a missão de promover investimentos no setor
privado de países em desenvolvimento.

O objetivo do ISE é criar um ambiente de investimento compatível com o


desenvolvimento sustentável da sociedade contemporânea e estimular a
responsabilidade ética das corporações por meio de boas práticas
empresariais. Para tanto, sua finalidade é a de oferecer aos investidores
uma opção de carteira de ações de empresas reconhecidamente
comprometidas com a responsabilidade social e a sustentabilidade
empresarial.

Sua idealização pautou-se na premissa de que o desenvolvimento


econômico de um país está intrinsecamente relacionado com o bem-estar
da sociedade. Dessa forma, o ISE atua como benchmark para o
investimento socialmente responsável, na medida em que se trata de uma
ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas
na Bovespa.

Para avaliar as ações mais negociadas e incluir as empresas que as


representam no ISE, a Bovespa utiliza questionários respaldados no
conceito denominado Triple Bottom Line (TBL), que considera, em sua
mensuração, os recorrentes elementos ambientais, sociais e econômico-
financeiros.

Porém, esses questionários acresceram outros indicadores: critérios gerais,


critérios de natureza do produto e critérios de governança corporativa.
Assim, o questionário do ISE busca refletir, além das características das
empresas, sua atuação nas dimensões econômica, ambiental e social,
governança corporativa e a natureza de seus produtos.

A questão primordial no estabelecimento e na crescente aplicação desses


índices de sustentabilidade, entre os quais o ISE, está no fato de que se
discute se as empresas que fazem parte deles trazem retornos relevantes
aos seus acionistas. Assim como se investimentos em práticas de
sustentabilidade são aceitos pelo mercado de capitais. Além disso, se avalia
de que forma a inclusão de uma empresa nesses índices representa
acréscimo de valor ao acionista.

O fato é que recentes estudos e pesquisas comprovam que empresas


sustentáveis geram, de fato, mais valor para o acionista no longo prazo.

No caso do ISE, algumas vantagens palpáveis são agregadas à empresa que


dele faz parte: tornar-se reconhecida pelo mercado como uma empresa que
atua com responsabilidade social corporativa; tornar-se reconhecida como
uma empresa apta a gerar sustentabilidade no longo prazo; e tornar-se
reconhecida como empresa preocupada com o impacto ambiental das suas
atividades. Tudo isso permite que haja consequências positivas na
precificação dos seus papéis.

É indubitável que o ISE se constitua em instrumento importante para


demonstrar quais empresas, ao modificar suas atuações, foram capazes de
transformar o desenvolvimento sustentável (e todas as consequências
positivas dele advindas) em um comprometimento corporativo inspirado na
racionalidade econômica viável de gerar o maior lucro aliado à maior
sustentabilidade possível.
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI39412
15-EI11351,00-
Sustentabilidade+empresarial+para+valer.html

Sustentabilidade empresarial para valer

Fabio Feldmann
De São Paulo

Muitas vezes se tem a impressão de que a fila não anda no tema da sustentabilidade no
Brasil. De fato há muita publicidade por parte das empresas e na maioria das vezes
assistimos ao que se chama "greenwashing", ou seja, maquiagem ambiental. Ao invés
de se entender que sustentabilidade no mundo empresarial passou a ser requisito de
sobrevivência para as empresas e o próprio planeta, muita gente age como se bastasse
despender recursos em belíssimas propagandas, sendo o assunto matéria do
departamento de marketing ou comunicação.

Se depender da publicidade das grandes empresas, não haveria como negar que hoje
todos são sustentáveis: bancos, mineradoras, montadoras, enfim, o planeta estaria fora
de perigo pois sustentabilidade se tornou algo intrínseco aos negócios. Será verdade?

Em partes, sim, pelo fato de que a sociedade hoje está exigindo dos governos e das
empresas respostas claras às demandas de sustentabilidade, com ênfase nos aspectos
sócio-ambientais. Por esta razão tanta propaganda. Por outro lado, há que se separar o
joio do trigo, ou seja, criar mecanismos que assegurem efetivamente a incorporação da
sustentabilidade no mundo empresarial, evitando assim que se esvazie o conteúdo
efetivo da sustentabilidade, que traz uma mudança radical no papel das empresas diante
da sociedade. Não é suficiente gerar lucros para os acionistas e investidores de maneira
geral, mas enfrentar problemas do mundo contemporâneo como o aquecimento global,
esgotamento dos recursos naturais, desigualdade social.

Para tanto, as empresas precisam internalizar a dimensão da sustentabilidade em suas


atividades, com perspectiva de médio e longo prazo, compreendendo que devem exercer
um papel absolutamente estratégico nos temas acima mencionados. Um bom exemplo
de como operacionalizar tal dimensão em seus negócios pode ser visto quando as
empresas criam critérios de sustentabilidade para aquisição de seus bens e serviços,
criando uma cultura nova que atinge toda a cadeia produtiva, assegurando com isso que
o consumidor possa exercer uma escolha adequada em termos de seus próprios valores
no seu cotidiano.

Explico: ao comprar um móvel de madeira certificada o consumidor está fazendo uma


opção clara pela preservação de nossas florestas, bem como ao comprar carne com
rastreabilidade está evitando o desmatamento de nossos biomas. Produtos isentos de
pesticidas asseguram a saúde dos consumidores, bem como vasos sanitários bem
projetados evitam desperdício de água.
Os exemplos que podemos citar revelam claramente que as empresas realmente
comprometidas podem ter um papel crucial na construção de uma cidadania planetária,
desde que se engajem na busca de soluções para os problemas que vivemos. Um
exemplo concreto desse engajamento se dá quando as redes de varejo orientam seus
departamentos de compra a construir com a sociedade civil critérios de sustentabilidade,
sendo que a participação das ONG's é importante para conferir credibilidade nesses
processos.

Esta semana participei de um evento ilustrativo do que estou falando. A Accenture, uma
das empresas de consultoria mais importantes do mundo, reuniu representantes dos
diversos segmentos do setor empresarial com o propósito de discutir exatamente como
estabelecer tais critérios, procurando identificar as barreiras concretas existentes no
mercado para que a retórica da sustentabilidade empresarial dê lugar a ação efetiva.

É possível comprar produtos eletrônicos com bom desempenho energético? Como


adquirir computadores e aparelhos celulares que não venham comprometer o meio
ambiente com seus metais pesados? Para produzir sabonetes e shampoos é viável
adquirir matéria prima que respeite a dignidade dos animais no momento do seu abate?

Sustentabilidade empresarial para valer

Fabio Feldmann
De São Paulo

Muitas vezes se tem a impressão de que a fila não anda no tema da sustentabilidade no
Brasil. De fato há muita publicidade por parte das empresas e na maioria das vezes
assistimos ao que se chama "greenwashing", ou seja, maquiagem ambiental. Ao invés
de se entender que sustentabilidade no mundo empresarial passou a ser requisito de
sobrevivência para as empresas e o próprio planeta, muita gente age como se bastasse
despender recursos em belíssimas propagandas, sendo o assunto matéria do
departamento de marketing ou comunicação.

Se depender da publicidade das grandes empresas, não haveria como negar que hoje
todos são sustentáveis: bancos, mineradoras, montadoras, enfim, o planeta estaria fora
de perigo pois sustentabilidade se tornou algo intrínseco aos negócios. Será verdade?

Em partes, sim, pelo fato de que a sociedade hoje está exigindo dos governos e das
empresas respostas claras às demandas de sustentabilidade, com ênfase nos aspectos
sócio-ambientais. Por esta razão tanta propaganda. Por outro lado, há que se separar o
joio do trigo, ou seja, criar mecanismos que assegurem efetivamente a incorporação da
sustentabilidade no mundo empresarial, evitando assim que se esvazie o conteúdo
efetivo da sustentabilidade, que traz uma mudança radical no papel das empresas diante
da sociedade. Não é suficiente gerar lucros para os acionistas e investidores de maneira
geral, mas enfrentar problemas do mundo contemporâneo como o aquecimento global,
esgotamento dos recursos naturais, desigualdade social.

Para tanto, as empresas precisam internalizar a dimensão da sustentabilidade em suas


atividades, com perspectiva de médio e longo prazo, compreendendo que devem exercer
um papel absolutamente estratégico nos temas acima mencionados. Um bom exemplo
de como operacionalizar tal dimensão em seus negócios pode ser visto quando as
empresas criam critérios de sustentabilidade para aquisição de seus bens e serviços,
criando uma cultura nova que atinge toda a cadeia produtiva, assegurando com isso que
o consumidor possa exercer uma escolha adequada em termos de seus próprios valores
no seu cotidiano.

Explico: ao comprar um móvel de madeira certificada o consumidor está fazendo uma


opção clara pela preservação de nossas florestas, bem como ao comprar carne com
rastreabilidade está evitando o desmatamento de nossos biomas. Produtos isentos de
pesticidas asseguram a saúde dos consumidores, bem como vasos sanitários bem
projetados evitam desperdício de água.

Os exemplos que podemos citar revelam claramente que as empresas realmente


comprometidas podem ter um papel crucial na construção de uma cidadania planetária,
desde que se engajem na busca de soluções para os problemas que vivemos. Um
exemplo concreto desse engajamento se dá quando as redes de varejo orientam seus
departamentos de compra a construir com a sociedade civil critérios de sustentabilidade,
sendo que a participação das ONG's é importante para conferir credibilidade nesses
processos.

Esta semana participei de um evento ilustrativo do que estou falando. A Accenture, uma
das empresas de consultoria mais importantes do mundo, reuniu representantes dos
diversos segmentos do setor empresarial com o propósito de discutir exatamente como
estabelecer tais critérios, procurando identificar as barreiras concretas existentes no
mercado para que a retórica da sustentabilidade empresarial dê lugar a ação efetiva.

É possível comprar produtos eletrônicos com bom desempenho energético? Como


adquirir computadores e aparelhos celulares que não venham comprometer o meio
ambiente com seus metais pesados? Para produzir sabonetes e shampoos é viável
adquirir matéria prima que respeite a dignidade dos animais no momento do seu abate?

Estas questões foram claramente colocadas nesta reunião, demonstrando que se formos
capazes de respondê-las, há razão para que sejamos otimistas. As empresas estão
engajadas no processo de construção de novos paradigmas empresariais e - porque não
dizer - de uma sociedade com novos padrões de consumo, transformando a lógica da
velha economia predatória dos recursos naturais. A partir daí, de acordo com um dos
participantes da reunião, o importante é agregar valor para a sociedade a médio prazo.

Mais uma vez saí convencido de que o grande desafio político (em letras maiúsculas) do
desenvolvimento sustentável é a articulação do setor empresarial cosmopolita com a
sociedade civil organizada, lideranças governamentais comprometidas com o futuro,
comunidade científica e mídia. Uma vez articulada tais alianças estratégicas será
possível oferecer aos cidadãos, consumidores, investidores, comunidades, um repertório
de opções que viabilizem uma cidadania planetária revestida de direitos e deveres, que
não se confunde com campanhas publicitárias enganosas e vazias de governos e
empresas.

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