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1996-2000
Textos Constitucionais Argentina,
Bolívia, Brasil, Chile,Paraguai e Uruguai
2001
Textos t::onstitucionais
Brasília - 2001
MESA DA
CÂMARA DOS DEPUTADOS
51ª Legislatura - 3ª SessãoLegislativa
2001
Suplentes de Secretário
Primeiro-Suplente: PEDRO VALADARES (PSB-SE)
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CÂMARA DOS DEPUTADOS
DIRETORIA LEGISLATIVA
Diretor: Afrlsio Vieira Lima Filho
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
Diretora: Suelena Pln/o Bandeira
COORDENAÇÃO DE PUBLlCAÇOES
Diretora: Nelda Mendonça Raulino
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SÉRIE
Ação parlamentar
n.153
GVPJST
.u,i-
Dados Intemacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)
Coordenação de Biblioteca. Seção de Catalogação.
Constituições dos paises do Mercosul: 1996-2000 : textos constitucionais Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,
Paraguai e Uruguai. - Brasilia : Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001.
508 p. - (Série ação parlamentar; n. 153) .
Memória, regulamento interno, resoluções e atas dos encontros do Parlamento Cultural do Mercosul e
textos constitucionais dos países membros e associados do Mercosul.
ISBN 85-7365- .
1. Constituição, países do Mercosul. 2. Parlamento Cultural do Mercosul (Pareum). I. Série.
CDU 342.4(8)
ISBN 85-7365-.........
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CAMARA DOS DEPUTADOS
BIBLiOTECA
OOAçAO
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SUMÁRIO
I. Autoridades
Comissão Executiva período1999/2001
Comisi6n Ejecutiva período 1999/2001
. Comissão Executiva período1997/1999
Comisi6n Ejecutiva período 1997/1999
Primeira Comissão Executiva (1997)
Primera Comisión Ejecutiva (1997)
Presidenta:
Deputada Federal Marisa Serrano
(Brasil)
1º Vice-Presidente:
Deputado Nacional Sergio Velasco de la Cerda
(Chile)
2º Vice-Presidente:
Deputado Nacional Reinaldo Cuevas Méndez
(Paraguai)
3º Vice-Presidente:
Deputado Nacional Justino Nolasco L1anos
(Bolívia)
Secretário Geral:
Senador Nacional Carlos L. de la Rosa
(Argentina)
Membros:
Senador Nacional Raúl Galván (Argentina)
Senador Artur da Távola (Brasil)
Senador Nacional Roberto Munoz Barra (Chile)
Senador Nacional Ramón Veja (Chile)
Deputado Nacional Luis Brandoni (Argentina)
Deputada Nacional Maria Rita Drisaldi (Argentina)
Deputado Nacional Eduardo Paz Rada (Bolívia)
Deputado Federal Gastão Vieira (Brasil)
Deputado Nacional Felipe Valenzuela (Chile)
Deputado Nacional Amado R. Alsina Notario (Paraguai)
Deputada Nacional Glenda Rondán (Uruguai)
7
I. AUTORIDADES
COMISIÓN EJECUTIVA PER(ODO 1999/2001
Presidenta:
Diputada federal Marísa SERRANO
(Brasil)
Vicepresidente 12 :
Diputado nacional Sergio VELASCO de la CERDA
(Chile)
Vicepresidente 2 2 :
Diputado nacional Reinaldo CUEVAS MÉNDEZ
(Paraguay)
Vicepresidente 3 2 :
Diputado nacional Justino NOLASCO LLANOS
(Bolivia)
Secretario general:
Se.-ador nacional carlos L. de la ROSA
(Argentina)
Vocales:
Senador nacional Raúl GALvÁN (Argentina)
Senador federal Artur DA TÁVOLA (Brasil)
Senador nacional Roberto MUNOZ BARRA (Chile)
Senador nacional Ram6n VEGA (Chile)
Diputado nacional Luis BRANDONl (Argentina)
Diputada nacional Maria Rita DRlSALDI (Argentina)
Diputado nacional Eduardo PAZ RADA (Bolivia)
Diputado Cederal Gastão VIEIRA (Brasil)
Diputado nacional FeUpe VALENZUELA (Chile)
Diputado nacional Amado R. ALSINA NOTARlO (Paraguay)
Diputada nacional Glenda RONDÁN (Uruguay)
9
COMISSÃO EXECUTIVA PERíODO 1997/1999
Presidente:
Senador Nacional Carlos L. de la Rosa
(Argentina)
1º Vice-Presidente:
Senador Nacional Diego Abente Brun
(Paraguai)
2º Vice-Presidente:
Deputado Nacional Sergio Velasco dela Cerda
(Chile)
Secretária Geral:
Deputada Federal Marisa Serrano
(Brasil)
Membros:
Senador Nacional Raúl Galván (Argentina)
Senador Nacional Freitas Neto (Brasil)
Senador Artur da Távola (Brasil)
Senador Nacional Roberto Munoz Barra (Chile)
Senador Nacional Ramón Vega (Chile)
Senadora Nacional Nilda Flores Coronel (Paraguai)
Deputado Nacional Luis Brandoni (Argentina)
Deputada Nacional Irma Roy (Argentina)
Deputado Nacional Edgar Zegarra Bernal (Bolívia)
Deputada Federal Maria Elvira (Brasil)
Deputado Nacional Felipe Valenzuela (Chile)
Deputado Nacional Reinaldo Cuevas Méndez (Paraguai)
Deputado Nacional Daniel Rojas (Paraguai)
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AUTORIDADES
Presidente:
Sena40r nacional Carlos L. de la ROSA
(Argentina)
Vicepresidente 1°:
Senador nacional Diego ABENTE BRUN
(Paraguay)
Vicepresidente 2°:
Diputado nacional Sergio VELASCO de la CERDA
(Chile)
Secretaria general:
Diputada federal Marisa SERRANO
(Brasil)
Vocales:
Senador nacional Raúl GALvÁN (Argentina)
Senador nacional FREITAS NETO (Brasil)
Senador nacional Artur DA TÁVOLA (Brasil)
Senador nacional Roberto MUNOZ BARRA (Chile)
Senador nacional Ram6n VEGA (Chile)
Senadora nacional Nilda FLORES CORONEL (Paraguay)
Diputado nacional LUIS BRANDONl (Argentina)
Diputada nacional Irma ROY (Argentina)
Diputado nacional Edgar ZEGARRA BERNAL (Bolivia)
Diputada federal MARIA ELVIRA (Brasil)
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PRIMEIRA COMISSÃO EXECUTIVA
(1997)
Presidente:
Deputado Nacional Ramón Girnézez
(Argentina)
Vice-Presidente:
Senador Nacional Secundino Nufíez
(Paraguai)
Primeiro Secretário:
Deputado Federal Severiano Alves de Souza
(Brasil)
Membros:
Senador Nacional Carlos L. de la Rosa
(Argentina)
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AUTORIDADES
Presidente:
Diputado nacional Ram6n GIMÉNEZ
!Argentina)
Vicepresidente:
Senador nacional SeffDdino NúNEz
(ParagJ.lay)
Primer secretario:
Diputado federal Severiano ALVES de SOUZA
(Brasil)
Vocales:
Estados Partes de harmonizar as suas legislações, nas áreas pertinentes, com a finalidade de lograr o
fortalecimento do processo de integração.
Mais tarde, o Protocolo de Ouro Preto, que estabeleceu a estrutura institucional do
MERCOSUL, nela incluiu a Comissão Parlarrientar Conjunta a ela atribuindo, entre outras
competências. a de coadjuvar na harmonização das legislações dos países membros, conforme
requerido pelo processo de integração (artigo 25).
Nada mais apropriado, portanto, do que a oportuna iniciativa do PARCUM, ao trazer à luz
este volume contendo os textos das Constituições dos países' membros do MERCOSUL. Em
primeiro lugar, por permitir aos estudiosos e negociadores identificar os conflitos existentes entre as
legislações constitucionais dos países da sub-região, que impedem ou dificultam a harmonização
dos respectivos ordenamentos jurídicos. Em segundo lugar, por propiciar uma visão comparada das
CartasConsritucionais dos quatro países membros do MERCOSUL e de seus associados. Neste
contexto, a visão comparada configura instrumento da mais alta importância para os meios jurídicos
do MERCOSUL, aos quais cabe refletir sobre a conveniência ou não de se empreender um salto
rumo ao novo patamar do direito comunitário.
Na verdade, tal foi a velocidade da constituição do Mercosul, e talo dinamismo de que se
revestiu o seu desenvolvimento, que não houve tempo para que o meio jurídico se preparasse para
entcnder o alcance do desafio que o processo de integração lhe colocava.
Vemo-nos diante de uma normativa de natureza sui generis, porquanto emanada dos órgãos
negociadores da integração, na figura das Decisões do Conselho do Mercado Comum e das
Resoluções do Gru~o Mercado Comum. Tais normas nem bem pertencem ao âmbito do Direito
Internacional clássico, porquanto não poucas vezes são incorporadas ao direito interno sem que
tenham passado pelo crivo do Congresso Nacional; e nem bem constituem legislação interna, já que
escapam ao processo legiferante previsto pela Constituição Federal.
Trata-se de matéria própria aos processos de integração regional, cuja especificidade deverá
sei' objeto de estudo não só por parte daqueles juristas cujas preocupações estão voltadas para o
Direito Internacional, como também por parte de constitucionalistas e de juristas em geral, uma VêZ.
19
que a integração apresenta todo um quadro revestido de incrível dinamismo, onde as relações
econômicas e comerciais transnacionais estão a carecer de suporte e seguridade jurídicos.
A presente publicação vem à luz, portanto, em momento extremamente oportuno. Servirá em
primeiro lugar de subsídio e informação com vistas à harmonização das legislações dos países
membros, conforme preconiza o Tratado de Assunção; e em segundo lugar contribuirá para a
retlexão e a formação de uma massa crítica entre a comunidade jurídica dos países membros do
MERCOSUL para que se proceda à reformulação, à luz do processo integracionista, de velhos e
arraigados paradigmas, tais como a soberania absoluta do Estado e as questões concernentes à
supranacional idade.
O livro apresenta também uma compilação das Atas e Resoluções do PARCUM, desde a
SU~I fundação em 1996 até os dias de hoje. Além do interesse que suscita a sua divulgação, tais
doculnentos revestem-se de indubitável valor histórico, porquanto servirão de precioso testemunho
para os futuros estudiosos do MERCOSUL quanto à abrangência da integração em curso no Cone
Sul. Esta transcendeu a vertente meramente econômica e comercial, para incorporar a educação e a
cultura. É neste contexto que o PARCUM vem dando a sua inestimável contribuição, ao prover um
espaço dedicado aos aspectos da criatividade e dos valores compartilhados pelo conjunto das
populações do MERCOSUL..
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PREFACIO
Nada mas apropiado, portanto, de lo que esta oportuna iniciativa deI PARCUM, aI
traer a luz este volumen conteniendo los textos de las Constituiciones de los paises miembros
deI MERCOSUR. En primer lugar, por permitir a los estudiosos y negociadores ideíÍÚficar
los conflictos existentes entre las legislaciones constitucionales de los paises de la subregión,
que impiden o dificultan la armonización de los diferentes ordenamientos jurídicos. En
segundo lugar por propiciar, una visión comparada de las Cartas Constitucionales de los
Paises Miembros y de sus asociados. En este contexto, la visión comparada configura un
instrumento de la más alta importancia para los medios jurídicos deI MERCOSUR, a los
cuales cabe la reflexion sobre la conveniencia o no de empreender un salto rumbo aI nuevo
patamar deI derecho comunitario.
Nos vemos delante de la normativa sui-generis, por que emanda de los órganos
negociadores de la integración, en la figura de las Decisones deI Consejo deI Mercado
Comum y de las Resoluciones deI Grupo Mercado Comum. Tales normas no pertenecen aI
ámbito deI Derecho Internacional c1ásico, porque las mismas son incorporadas, en su mayoria,
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ai derecho interno sin que hayan pasado por el Congreso Nacional; y si bien cosntituyen
legislación interna, ya que escapan ai proceso legislativo previsto en la Constitucion Federal.
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111. APRESENTAÇÃO
É com grande satisfação que o PARCUM lança, em parceria com a
Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul - Representação Brasileira, a segunda
edição do livro Textos Constitucionais dos Países do Mercosul. A apresentação
desta segunda edição decorre das inúmeras solicitações formuladas pelos parlamentos,
universidades e entidades culturais interessadas no tema.
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Neste ano, em que celebramos o décimo aniversário da assinatura do
Tratado de Assunção (1991), que teve como objetivo último a constituição do Mercado
Comum do Cone Sul, nada mais oportuno do que lançar esta publicação.
24
Presentación ,
Es com gran satisfacción que el PARCUM edita, en conjunto com la
Comisión Parlamentaria Conjunta deI MERCOSUR - Representación Brasilera, la
segunda edición deI libro Textos Constitucinalesde los Países deI MercosuL La
presentación de esta segunda edición
es consecuencia de las inúmeras(?) solicitaciones formuladas por los parlamentos,
universidades y entidades culturales interesadas en el tema
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IV. PRESENTACIÓN DE
LA EDICIÓN ARGENTINA
((IDENTIDAD CULTURAL
Y GLOBALIZACIÓN))
POR EL SENADOR NACIONAL CARLOS L. DE LA ROSA (ARGENTINA)
Clifford GEERI'Z en La interpretación de las culturas: -EI concepto de cultura tlene un Impacto
sobre el concepto de hombre. Cuando se la conclbe como una serie de dispositivos simbólicos
para controlar la conducta. como una serie de fuentes extrasomátlcas de illformaclón. Ia
cultura sumlnistra el vínculo entre lo que los hombres son intrinsecamente capaces de lIe-
gar a ser y lo que realmente lIegan a ser uno por uno. L1egar a ser humano es lIegar a ser
Individuo. y lIegamos a ser Indlvlduos guiados por esquemas culturales. por sistemas de slg-
nlflcaclón hlstóricamente creados en vlrtud de los cuales formamos. ordenamos. sustenta-
mos y dirigimos nuestras vidas•.
Concebida asi la cultura ya no se la plensa únlcamente como el espaclo de los Iibros y
las bellas artes. sino como parte de los procesos simbólicos que contribuyen a la transforma-
clón de las comunidades
Asi. Ia cultura se configura en un Instrumento poderoso para la comprenslón y modlfl-
caclón de las sociedades complejas de la actualldad. en el contexto histórico de la globalizaclón.
En un documento de la Comlslón Social dei Episcopado Francés titulado RehabUitar la
politica se puede leer: -Hoy la globallzaclón asusta. Se presenta más como una suerte de
fatalidad que se Impone a todos que como una nueva dlmenslón de las actlvldades humanas.
En efecto. Ia globallzaclón económlca. flnanclera y medlátlca que barre fronteras se plantea
como un terrible desafio para la democracia y el porvenir de la humanldad. Es una realldad .
que subs.ume los Intercamblos y las representaclones. [... 1En lugar de atribuirle un carácter
diabólico es mejor Intentar humanizaria reforzando la solidaridad entre los pueblos y los gru-
pos. [... ) La globallzaclón se presenta como un enorme desafio para la dlgnldad de cada perso-
na en su singularidad. de cada pueblo en su partlcularidad histórica y cultural. de la humanl-
dad en su unldad y unlversalidad.:
Algunos teóricos dlcen que la globallzaclón cultural es la.expreslón de cuatro fenóme-
nos Interrelaclonados: 1) la unlverzallzaclón de los mercados y el avance dei capitalismo
postlndustrial; 2) la dlfusión dei modelo democrático como forma Ideal de organlzaclón políti-
ca; 3) la revolución de las comunlcaclonesque lIeva a la socledad de la Informaclón; y 4) la
creaclón de un clima cultural de época lIamado posmodernldad.
EI cientista político. reclentemente fallecido. Horaclo GODOY. qulen tuvo un Importan-
teacclonar en la reforma dei Parlamento uruguayo. opina respecto de las reacclones que
generala globallzaclón: -Frente al pioceso de globallzaclón 'acelerado. en permanente expan-
slón y de enormes proyecclones históricas. dos reacclones extremas emplezan a Inslnuarse:
.por una parte. una actltud defensiva. de reslstencla total a la globallzaclón. como si algulen
pudlera detener esta fase histórica que vive la humanidad: son las reacclones tribales. como
algunos grupos étnicos de países africanos. o algunas manlfestaclones de locallsmos. nacio-
nalismos o.reglonalismos excluyentes y agreslvos. Esta reacclón ha sido denominada trlbali-
zaclón.
Por otra parte. una actltud de entrega total a las fuerias de globallzaclón manejadas
desde afuera. como si tuvleran que Imponerse en forma Inexorable y liquidar las raíces cultu-
rales de los diferentes grupos étnicos y soclales que Identlflcan a cada pueblo en la tlerra.
Esta actltud o tendencla es lIamada macdonalizaclón. Porque la empresa McDonald de la
Argentina debe ser Idéntlca a la empresa matriz de los Estados Unidos que. a su vez. Impone
esta obligaclón de Identldad total a todas las empresas mcdonalds dei mundo. Y estas empre-
sas -sln atender al lugar en que se encuentren-. son más perfectas en la medida en que no
tlenen Identldad propla y son idéntlcas a todas las demás en el mundo•.
Dentro de este marco globallzador en las naclones que aflrman lo proplo. el territorio.
la tradlclón. Ias raíces. Ia no contamlnatlón de las culturas. se generan actltudes de Intole-
rancia y fundamentalismo.
En ellnforme de la Comlslón Mundial de Cultura y Desarrollo de la UNESCO. presidida
por Javler PÉREZ de CUÉLLAR. NuestTa Diversidad Creativa. se describe ese proceso en los
slgulentes términos: -La estandarlzaclón de las pautas de Informaclón y consumo se acepta
cim reparos. Las personas se vuelven hacla la cultura como un medlo para deflnlrse. movlll-
zarse y afirmar los valores culturales locales... [... 1... En muchos países se ha producldo un
repliegue convulsivo. un retomo a las tradlclones dei pasado. Incluso al trIballsmo... (... J ... En
parte se trata de una reacclón contra los efectos alienantes de la tecnologia moderna a gran
escala y de la desigual dlstribuclón de los beneficios de la Industriallzaclón. Tras todo ello
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PRESENTACIÓN / CARLOS DELA ROSA
Estas crisis han generado 'por parte de los países miembros reacciones que tienden a
ponderar las relaciones bilaterales o con otros sub~bloques regionales, en detrimento de la
armonia e integración econômica deI MERCOSUR Esta es una pnleba de lo frágil y de corto
alcance que significa reducir esta integración regional a los intercambioscomerciales y los
acuerdos arancelarios entre los países que la conforman. Por ello el PARCUM no tiene la
categoria de titulares y asociados,.estableciendo la igualdad entre los Estados que conforman
este organismo de integración regional, dado que lo cultural es más profundo que lo econô-
mico.
Porque una integración trascendente y duradera debe incluir necesariamente aquellos
elementos que hacen a la esencia de estas naciones: su historia compartida, su unidad lin-
güística, sus valores comunes: en síntesis, su cultura.
Si MERCOSUR es'capaz de ltegar a la integración por la cultura podrá superar
exitosanlente circunstancias adversas, como la que atraviesa actualinente, en los planos de
la economía y de las finanzas. Porque una verdadera integración fundamentada en lo políti-
co-cultural, es la forma de garantizar que los países dei MERCOSUR sean capaces de aprove-
char las ventajas y transitar exitosamente las dificultades que implica todo proceso de inte-
gración regional.
Cabe entonces preguntarnos a los responsablesde las políticas culturales en los Parla-
mentos de los países dei MERCOSUR, quê transformaciones generan esos protesos en las
identidades nacionales, en el marco de las integraciones regionales y la globalización
Opina Nêstor GARCiA CANCLlNI en Culturas en globalización: .Respecto de los procesos
culturale's, se vuelve más urgente la necesidad de detlnir políticas nacionales que se ubiquen
creativa y responsablemente en la globalización, defiendan el interés público y discieman
con más cuidado los desafios y posibilidades de las culturas nacionales. I... ) Vamos acercán-
donos ai fin de síglo con una visión más compleja de la globalización, que ya no es vista como
sustitutiva de las culturas locales nl de las nacionales•.
En los países miembros y asociados dei MERCOSUR hay un convencimiento generaliza-
do entre políticos, intelectuales y empresarios que evita la identificación deI Estado con una
concepción fundamentalista e intolerante. Por el contrario, tanto desde los distintos niveles
de gobierno -Poder Ejecutivo y Legisl<\tivo- como desde los diferentes ámbitos -prensa, mundo
académico, sector empresarial- se trabaja por consolidar una multiculturalidad democrática.
Desde esa perspectiva, fundamental importancia tienen las Reuniones de Legisladores
de Cultura dei MERCOSUR y la de los parlamentos en la Comisión Parlamentaria.Conjunta
deI MERCOSUR (CPC), dado que el Poder Legislativo tiene una gran potencialidad institucional
por su carácter representativo. Esa característica lo convierte en el ámbito plural de la inte-
gración, transfonnando a este proyecto en una política de Estado que trasciende los límites de
una gestión gubernamental.
Por otro lado. los parlamentos regionales están llamados a desarrollar un papel de cre-
ciente relevancia en el proceso de integrar el grupo de países que forman Latinoamêrica. Esto
para favorecer la annonización de legislaciones que facilite la circulación de bienes y servicios
culturales en el MERCOSUR, consolidando un espacio intercultural latinoamericano.
Así, esta institución parlamentaria regional nace para armonizar, promover, intercam-
biar, investigar y desarroltar todos los temas vinculados con la vida cultural deI MERCOSUR
que tengan lugar en el ámbito legislativo de la región.
De esta fornla, el Parlamento Cultural dei MERCOSUR (PARCUM) significa el apoyo le-
gislativo aI proceso iniciado con el MERCOSUR Cultural por iniciativa de los Poderes Ejecuti-
vos de los Estados Partes.
Con el telón de fondo de una cultura generadora de integración, se han discutido duran-
te los encuentros temas· muy concretos de legislación cultural: la Iibre circulación de bienes
y servicios culturales, la protección y restitución dei patrimonio histórico, la defensa y ges-
tión de derechos de propiedad intelectual, la promoción y consolidación de las industrias cul-
turales y la implicancia de los medios de comunlcación en la difusión cultural. En todos estos
asuntos la propuesta de los parlamentarios es la "armonización" de las legislacioues cultura-
les vigentes en Brasil, Paraguay, Umguay, Chile, Bolivia, Argentina.
En cada una de las temáticas propu estas y acciones el objetivo a seguir ha sidu JJonde-
31
PARLAMENro CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
rar todas aquellas Iniciativas que. desde el Parlamento Cultural dei MERCOSUR, garanticen
la creaci6n de un espacio intercultural latinoamericano. el cual funcione como un bloque
político y cultural dando bases sólidas a la Integraclón económica y social en la región.
Esta publicaclón. en la que se encuentran la hlstoria y los antecedentes dei Parlamento
Cultural dei MERCOSUR -con los anexos correspondlentes a su Reglamento Interno. Ias actas
de los, encuentros. los convenlos suscriptos. Ia expllcaclón dei Master en Gestlón y Políticas
Culturales en el MERCOSUR (que se está desarrollando en la Unlversldad de Palermo. en
Buenos Alres)- y el anállsis dei derecho cultural en las constituciones de los países dei
MERCOSUR. pretende ser un aporte para consolidar la integraclón cultural entre los países
miembros. La idea ha sido mostrar las tareas.que los parlamentanos culturales han realizado
estos últimos afios desde el ámblto legislativo para el logro de aquel objetivo. como así tam-
blén observar el puntode partida que dan las Constituciones de los países mlembros para
trabajar por la cultura y la Integración en el MERCOSUR.
Sabemos que la globallzaclón en el afio 2000plantea temores. pero tamblén plantea
desafios y oportunidades para las regiones que.lncorporen en sus agendas objetivos que con-
tribuyan a una convivencia multicultural dêmocrática..
JUAN PABLO 11 en un mensaje para la XVIII Jornada Mundial de las Comunicaclones
Sociales. realizadas durante el afio 1998. ofrece unas palabras que dan un fundamento de
gran profundldad a estos procesos de integración cultural. Según el Santo Padre. se debe
trabajar para .Ia ....aceptaclón leal de la lógica de la convivencla en la diversidad; el diálogo
como método; el derecho a la, exístencla y a la expreslón de todas las partes; un humanismo
integral fundado en la verdadera dlgnldad y los derechos deI hombre; apertura a la solidaridad
cultural. social y económlca entre las personas; conclencla de que una mlsma vocaclón a,gru-
pa a toda la humanldad•.
32
V.PARLAMENTOCULTURAL
DEL MElRCOSUR
(PARCUM)
N
te la necesidad de institucionalizar el MERCOSUR Cultural como parte integrante y
fundamental de la integración político-económica de la región, y ante la ausencia de
na legislación articulada que tienda allogro,de dicho objetivo, en el mes de octubre de
1996 se realizó el ler. Encuentro entre las Comisiones de Cultura de los países miembros
dei MERCOSUR. Dicha iniciativa fue promovida en conjunto por las Comisiones de Cultura
de la Cámara de Senadores y de Dlputados de la República Argentina, la Secretaria de Cultura
de la Presldencla de la Naclón Argentina y la Organizaclón de Estados Iberoamericanos para
la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI).
La Importancia de dlcho prlmer encuentro consistló en la puesta en marcha de un meca-
nismo de trabajo que permltlera dotar de mayor agilidad ai tratamlento y a la apllcaclón de las
normativas legales que requlere el desarrollo y la consolldaclón deI MERCOSUR Cultural.
Las concluslones de esas jornadas quedaron plasmadas en el Acta de Buenos Aires
(Acta deI I Encuentro, ver Anexo m, por la que se dlspuso la creación -Artículo 4 2_ de una
Comlslón para la coordinación de los proyectos comunes reglonales de carácter legislativo.
Como consecuencla de esa prlmera reunlón, en junlo de 1997, se celebró en Asunclón
deI Paraguay, elll Encuentro durante cuyo transcurso sea~robó la creación de la Comisión
que reclbió la denominación de Secretaria Técnica Permanente (ver el Acta correspondlente
en el Anexo m, cuya Inauguración tuvo lugar en noviembre deI mlsmo ano, en el marco de la
realización deI HI Encuentro en Buenos Aires.
La sede de la Secretaria Técnica Permanente dei Parlamento Cultural dei MERCOSUR
está ublcada en Buenos Aires, ante la dlsposlclón deI H. Senado de la Naclón Argentina, en
Hlpólito Yrigoyen 1760, piso 52, oficina 512, cludad de Buenos Aires (1089), compartiendo las
oficinas con la Comlslón de Cultura deI H. Senado de la Naclón Argentina.
Durante el transcurso deI 111 Encuentro, se firmó también un acuerdo de cooperación
entre el PARCUM y la OEI que formalizó una vinculaclón entre las Instltuclones que databa
de los origenes mlsmos deI PARCUM (ver Anexo 111].
Durante esta primera etapa de desarrollo deI PARCUM, eI organismo fue presidido por el
dlputado nacional argentino Ramón GIMÉNEZ qulen concluyó su mandato como legislador en
dlclembre de 1997. Por esa clrcunstancla, un Acta Complementaria dei 111 Encuentro depo-
sltó, por unanimldad, la responsabilldad de asumlr la presidencla deI PARCUM, ya que le
correspondía a la República Argentina, en el senador nacional Carlos L. de la ROSA, presiden-
te de la Comlsión de Cultura deI H. Senado de la Naclón Argentina. EI cargo de secretario
técnico permanente fue asumldo por elllcenclado Juan Carlos D-AMICO.
EI IV Encuentro fue convocado en Brasilia, el28 de mayo de 1998. Durante su realiza-
clón fue aprobado el RegIamento Interno dei PARCUM (ver Anexo nque fijó con preclsión las
mislones y funciones deI organismo y de sus autoridades, refrendándose tamblén todo lo
actuado hasta ese momento. Se suscribió, en dlcha oportunldad, un convenlo de cooperaclón
con el Parlamento Latlnoamericano (PARLATINO) (ver Anexo Im.
En abril de 1999, tuvo lugar en Valparaíso, República de Chile, el V Encuentro dei
PARCUM. Luego de iniciar las seslones en isla Negra, en la casa deI poeta Pablo NERUDA, y
de tributar un homenaje a su memoria, los legisladores deI MERCOSUR concluveron en el
33
edificiO deI Congreso chiléno en una intensajornada de trabajo una nueva etapa deI crecien-
te desarrollo institucional deI PARCUM. Se aprobó durante su transcurso una modificación
deI Reglamento Interno, en su Artículo 3 2 , respecto de la estructura de autoridades (ver Anexo
11, el Acta correspondiente) y, tambienpor unanimidad. Ia creación deI primer Master en Ges-
tión y Políticas Culturales en el MERCOSUR (ver Anexo IVl, y la firma de un convenio con la
Universidad de Palermo (ver Anexo lI!), de Buenos Aires. institución universitarla en la que
ya se está desarrollando el primer ano lectivo de esta trascendente iniciativa académica.
Como un signo de vitalidad y continuidad de la gestión deI PARCUM, el 6 y 7 de diciem-
bre de 1999 se lIevó a cabo en Montevideo, República Oriental deI Uruguay, el VI Encuentro
dei Parlamento Cultural dei MERCOSUR. Durante su realización se resolvió aprobar (ver
Anexo 11) los proyectos presentados por el senador federal de la República Federativa deI Brasil
Artur DA TÃVOLA (,La Ú1tegración cultural a través de la radio y de la televisión.) y por ellicencia-
do Octavio GETINO, de Argentina, (.Las Ú1dustrias cult&ales en elMercosur, Ú1cidenciaeconómi-
ca y social-); y la creación de dos comisiones de especialistas para estudios en el ámbito deI
MERCO-SUR, una de la problemática de los incentivos fiscales y la Iibre clrculación de bienes
y servicios culturales, y otra para elaborar un proyecto de armonización de principlos y dispo-
siciones en materia de derecho de autor, artistas intérpretes, productores de fonogramas y
organismos de radiodifusión.
También durante el Encuentro de Montevideo fueron elegidas las nuevas autoridades
deI PARCUM para el periodo 1999/2001 ya que las encabezadas por el senador nacional, por
Argentina, Carlos L. de la ROSA habían concluido su mandato. Resultó electa como presidenta,
la diputada federal por la República Federativa deI Brasil, Marisa SERRANO (ver Autoridades).
Otro de los proyectos anunciados, y que ya está concretado. es el de la edición de esta
publicación que contiene toda la información actualizada sobre el PARCUM, los textos de las
constituciones de los países miembros y asociados deI MERCOSUR y un estudlo de las refe-
rencias constitucionales mencionadas en dichas constituciones. Un sencillo y necesario modo
de conocernos que nos permitirá concretar uno de los objetivos deI PARCUM: integramos.
cada uno con la fuerza de su identidad. cada vez más y mejor.
Como colofón deI periodo presidencial deI senador nacional por Argentina. doctor Carlos
L. de la ROSA, que concluyera el pasado 10 de diciembre, se lIevó a cabo en el Teatro Colón de
la Ciudad de Buenos Aires. el 15 de dicho mes, un .Concierto ExtraordÚ1ario en Homenaje al
Parlamento Cultural del MERCOSUR (PARCUM). deI que participaron la Orquesta Sinfónica Na-
cional, el Coro Polifónico Nacional y solistas deI Grupo Anacrusa (de la Argentina), bajo la
dirección de los maestros Pedro 19nacio CALPERÓN y José Luis CASTINElRA de DIOS que
convocó a más de dos mil asistentes aI máximo coliseo de la música argentina en unajorna-
da de alto vuelo cultural que se constituyó en un digno broche de la gestión.
En el VII Encuentro, realizado recientemente en la ciudad de La Paz, República de
Bolivla, se concretó la integración efectiva de los representantes legislativos de la República
Oriental deI Uruguay y se dispuso iniciar la elaboraclón de un proyecto de ley de incentivos
fiscales para la cultura (mecenazgo) aplicable a los países deI MERCOSUR y realizar una publi-
cación que contenga las leyes consagradas a la protección deI patrimonio cultural y natural
de los países de la región.
Como se desprende de esta apretada síntesis de su memoria, el PARCUM representa
hoy, sin dudas, la voluntad en acción delos legisladores miembros de las comisiones de Cultu-
ra de los parlamentos deI MERCOSUR y se constituye en un espacio insoslayable de integra-
ción.
34
ANEXO I
REGLAMENTOINTERNO
Articulo 1°: EI Parlamento Cultural dei MERCOSUR (PARCUM) está Integrado por todos los
Legisladores de las Comlslones de Cultura y sus equivalentes de los respectivos Parlamentos
de los Estados Miembros y Asoclados dei MERCOSUR quienes se reunirán en Asamblea Ge-
neral por lo menos una (1) vez ai ano.
Articulo 2°: Son objetivos dei Parlamento Cultural dei MERCOSUR (PARCUM) los slgulentes:
a) Elaborar marcos normativos que promuevan la Integraclón cultural dei MERCOSUR.
b) Promover la ratlflcaclón legislativa dei Protocolo de Integración Cultural dei MERCOSUR
y de los demás Acuerdos y Tratados de cooperación cultural que suscriban sus países
Mlembros.
c) Priorizar la generación de marcos normativos regionales orientados a la libre circula-
ción de bienes y serviclos culturales entre los Países Miembros.
d) Estudiar las posibilldades de mejoramiento deI Intercambio de blenes y serviclos
culturales a partir de la puesta en vigencia deI SELLO MERCOSUR CULTURAL. que
distinguirá a los proyectos culturales comunes de los Estados Miembros.
e) Propiciar la creaclón de un sistema de documentación e Informaclón legislativa cul-
tural. con el objetivo de articular la labor de los Congresos y ParlHmentos de los Estados
Mlembros.
fi Conformar un banco de proyectos legislativos culturales de los Estados Mlembros.
Articulo 3°: La Comlslón Ejecutlva dei PARCUM está Integrada por dos representantes. de las
Comlslones de Cultura y sus equivalentes de cada una de las Câmaras Legislativas de los
Congresos de los Estados Miembros y Asociados; los que estarán distribuidos en los slgulen-
tes cargos: un (1) presidente; un (1) vicepresidente primero;un (1) vicepresldente segundo;
un (1) vicepresldente tercero; un (1) secretario general y dlez y nueve (19) vocales. Los desig-
nados para dlchos cargos durarán dos (2) anos en sus funciones. La presldencla será ejerclda
de manera rotativa por representantes de los Estados Miembros dei MERCOSUR. Las personas
que desempeiien estos cargos mantendrán sus funciones mientras conserven su condición
de legislador en cualqulera de las Câmaras Legislativas de los Congresos de los Estados Mlem-
bros y Asoclados.
Articulo 4°: La Comlslón Ejecutlva dei PARCUM tlene las slgulentes atribuclones y funcio-
nes:
a) promover y acompanar el proceso de integraclón cultural regional dei MERCOSUR
manteniendo informados a los Congresos Naclonales respectivos sobre la marcha de
dlcho proceso;
b) desarrollar las acclones necesarlas para facilitar la consolidaclón institucional y
funcionai dei PARCUM;
c) solicitar a los órganos Instltucionales dei MERCOSUR y / o cualquler otro organismo
regional. Informaclones respecto a la evoluclón dei proceso de Integraclón cultural de la .
región;
d) constituir dentro de su organlzaclón subcomlsiones sobre temas específicos vincula-
dos ai proceso de integración cultural dei MERCOSUR;
e) realizar los estudlos e investlgaclones tendientes a la armonlzación de la legislación
35
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
cultural de los Estados Miembros y Asociados, propiciando proyectos que puedan ser
presentados a consideraclón de los Parlamentos Nacionales; emltlendo a estos fines las
recomendaclones y dictâmenes que estime conveniente;
f) contribuir a acelerar los procedlmientos Internos que deberán cumplir los Estados
Miembros para la pronta entrada en vigor de las normas relacionadas con lo cultural;
g) suscribir acuerdos sobre cooperación y asistencla técnica con organismos públicos y
privados de carácter nacional, regional, supranacional e internacional referidos aI âm-
bito de la cultura, y desarrollar tareas de extensión cultural entre los Países Miembros
y Asociados;
h) elaborar y mantener actualizada la recopilación de las normas y documentación le-
gislativa relacionadas con la legislación cultural a los fines de colaborar en la articula-
ción temática de la labor de los Parlamentos de los Estados Miembros y Asociados deI
MERCOSUR;
i) convocar y organizar las Asambleas Generales deI PARCUM; cumplimentar las reso-
luciones y recomendaciones que se aprueben;
j) llevar registro y archivo de las actas, resoluciones y recomendaciones deI PARCUM;
k) administrar los recursos disponibles en cumplimiento de las políticas aprobadas por
la Asamblea General.
Artículo 5·: AI Presidente de la Comisión Ejecutiva compete:
a) presidir la Asamblea General deI PARCUM;
b) dirigir y ordenar la labor de lassubcomisiones;
c) representar aI PARCUM y a la Comisión Ejecutiva;
d) dar conocimiento aI PARCUM y a la Comisión Ejecutiva de toda la información recibi-
da;
e) designar relatores para presentar las propuestas de las delegaciones parlamentarias
en los temas a considerar en las Asambleas Generales deI PARCUM;
f) instituir grupos de estudio y consulta para el examen de los temas indicados por el
PARCUM:
g) resolver las cuestiones de orden:
h) convocar las reuniones de la Comisión Ejecutiva y presidirias;
i) firmar las actas. recomendaciones y demás documentos de la Comisión Ejecutiva,
junto con el Secretario General;
j) gestionar donaciones, contratos de asistencia técnica y otros sistemas de coopera-
ción a título gratuito ante Organismos Públicos o Privados. Naclonales e Internaciona-
les, y administrar los recursos existentes;
k) lIevar adelante todas las actividades que sean necesarias para el buen desempeno de
las actividades deI PARCUM.
Artículo 6·: En los casos dé ausencia o Impedimento, el Presidente será sustltuldo por el
Vlcepresldente Primero y Segundo, en ese ordeno
Artículo 7·: La Comlsión Ejecutlva podrá distribuir su labor en Comfslones. Se constituyen
como permanentes las slgulentes: a) de Pi1trimonio Cultura~ b) de Actividades Artísticas,
Artesanales y Culturales; c) de Industrias Culturales; d) de Legíslación Cultural InJormación y
Comunicación: y e) de Promoción y Financiamiento de las Actividades Culturales. Las comlslones
serán presididas por Vocales de la Comlslón Ejecutiva.
Artículo 8·: La Comlsión Ejecutiva' será asistlda por un Consejo Consultor integrado por ex
mlembros de la mlsma. Podrá además contar con la colaboración de los Asesores y profesiona-
les de las Comisiones de Cultura y sus equivalentes de los Congresos de los Estados Miem-
bros y Asociados. que la misma designe. con relaclón a los temas que requleran colaboración
de especialistas en materias específicas.
Artículo 9·: La Comísión Ejecutiva se reunirá como mínimo tres (3) veces por afio y cuando
fuera convocada por el Presidente. tratando de realizar sus reunlones alternativamente. una
vez en cada uno de los Países Miembros y Asociados,'
Artículo 10·: Las decísiones de la Comlsión Ejecutiva serán adoptadas por el voto afirmativo
36
ANEXO I: REGLAMENTO INTERNO
de la mayoría de los mlembros presentes en cada reunlÓn. EI quórum se conformará con slete
(7) mlembros de la Comlsión Ejecutlva. pudlendo constltulrse tamblén por poder o delegaclón.
Articulo 11°: Créase la Secretaria Técnica. con sede en la cludad de Buenos Aires. dirigida
por un Secretario Técnico aI cual le compete:
a) aslstlr a la Presldencla en la conducclón de los trabajos administrativos y operativos
de la Comlslón Ejecutlva:
b) actuar como Secretario en las reunlones de la Comislón Ejecutiva y elaborar las
respectivas actas:
c) preparar la redacción final de las recomendaciones de la Comlslón Ejecutlva y tra-
mitarias:
d) custodlar y archlvar la documentación de la Comlslón Ejecutlva:
e) coordinar el funclonamiento de las subcomisiones e implementar un plan de dlfu-
sión de las actividades y contenidos deI Parlamento Cultural deI MERCOSUR (PARCUM).
Articulo 12°: Los legisladores de las Comisiones de Cultura. y sus equivalentes. deI MERCOSUR
y países Asociados que cumplieren su mandato. tendrán libre acceso a las dependencias deI
Parlamento Cultural deI MERCOSUR (PARCUM) y mantendrán el derecho de utilizar el título y
la credencial correspondlente con el aditamento MC Mandato Cumplido.
Articulo 13°: Son Idiomas oficiales deI Parlamento Cultural dei MERCOSUR (PARCUM) el es-
panol y el portugués.
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ANEXO 11
ACTAS DE LOS ENCUENTROS
IENCUENTRO
BUENOS AIRES. 7 AL 9 DE OCTUBRE DE 1996.
REPÚBLICA ARGENTINA.
L
. Parlamentos de la República Argentina. Ia República Federativa de Brasil y la República
dei Paraguay. convocados por el Honorable Congreso de la Nación Argentina. Ia Secreta-
ria de Cultura de la Presidencia de la Nación Argentina y la Organización de Estados Ibero-
anlericanos para la Educación. Ia Ciencia y la Cultura:
resaltando la satisfacción por la fraterhidad y vivo Interés que han expresado los legis-
ladores de los países dei MERCOSUR en este Primer Encuentro en el que han intercambiado
sus experienclas y conocimientos legislativos, en lo que concleme a la promoción de una
cultura armónicamente compartida. y
haclendo propios los fundamentos expresados en el Protocolo de Integración Cultural
dei MERCOSUR 111, maniflestan:
PRIMERO: Considerar que. dado el avance dei proceso de integración cultural dei MER-
COSUR, éste es un momento especialmente oportuno para que las Câmaras Legislativas
pongan un particular interés en coadyuvar. a través de una armónica labor. a constituir un
marco normativo que facilite las políticas tendlentes a promover la Integración cultural.
SEGUNDO: Agilizar el tratamlento legislativo. en sus respectivos Congresos 'y Parla-
mentos. dei Protocolo de Integración Cultural firmado por los Seiiores Ministros y Secretarlos
de Cultura de los Estados Parte dei MERCOSUR.
TERCERO: Recomendar fa creación. en los Congresos y Parlamentos de los Estados Mlem-
bros dei MERCOSUR, de Comisiones o Subcomisiones permanentes especializadas en asun-
tos culturales. que tengan en cuenta prioritariamente el tratamiento de la legislación cultu-
ral de los países dei MERCOSUR. Para ello, se ha considerado la valiosa experiencia realizada
en el Hoúorable Congreso de la Nación Argentina.
CUARTO: Recomendar la creación de una Comisión Permanente de Legisladores Cul-
turales dei MERCOSUR, integrada por Diputados, Senadores y Técnicos representativos de
ambas Câmaras de los Congreso~ y Parlamentos de los Estados Parte. cuyo objetivo será coor-
dlnar los proyectos comunes regionales de carácter legislativo.
QUINTO: Propiciar la creación de un sistema de documentaclón e Información legisla-
tiva cultural, con el objeto de articular telemáticamente la labor de los Congresos y Parlamen-
tos de los Estados Parte. A tal efecto. se solicita la aslstencla técnica y profeslonal de la Orga-
nizaclón de Estados Iberoamerlcanos para la Educaclón.la Ciencla y la Cultura (OEI).
SEXTO: Estudlar las poslbllidades de mejoramiento dellntercambio de bienes y servi-
cios culturales a partir de la puesta en vigencla dei SELLO MERCOSUR CULTURAL. que dis-
tinguirá a los proyectos culturales comunes de los Estados Parte.
SÉPTIMO: Priorizar la generaclón de marcos normativos reglonales orientados a la libre
clrculaclón de blenes y servlcios culturales de los Estados Parte.
OCTAVO: Elaborar marcos normativos que promuevan la dlfuslón dei MERCOSUR Cul-
tural a través de los medlos masivos de comunlcaclón social.
NOVENO: Convocar aI próximo Encuentro. que se realizará en Asunclón, República deI
Paraguay, los días 10 y 11 de abril de 1997.
39
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
Artículo XX:
1 - EI Goblern.o de la República dei Paraguay será deposltarlo dei presente Protocolo y de
los Instrumentos de ratlflcaclón, y enviará copias debldamente autenticadas de los
mlsmos, a los Goblernos de los demás Estados Partes.
2 - De la mlsma forma, el Goblerno de la República dei Paraguay notificará a los Gobler-
nos de los demás Estados Partes, la fecha de entrada en vigor dei presente Protocolo, asi
como la fecha de depósito de los Instrumentos de ratlficaclón.
HECHü en la cludad de Fortaleza, a los dleclslete dias dei mes de dlclembre de mil
noveclentos noventa y seis, en un originai en los Ic1Iomas espanol y portugués, slendo ambos
t..."t.n" I!!ualmente auténtlcos.
42
ANEXO 11: ACTAS DE LOS ENCUENTROS
11 ENCUENTRO
'
L
os abajo finnantes. representantes de las Comisiones de Cultura de los Parlamentos
integrantes dei MERCOSUR y países asociados. reunidos en la Cludad de Asunción du-
rante los días 27 y 28 de junlo de 1997 en los recintos de la H. Câmara de Diputados y
Senadores de la República dei Paraguay:
1. Escucharon las dlsertaclones de la doctora Evangelina GARCíA PRlNCE. quien se
reflrió a 'La identidad culturalfrente a los desqfios de la regionalización y la globalización.: dei
doctor Edwln HARVEY sobre .El estado de la legislación cultural de la región.: y dei senor
viceministro de Cultura de la República dei Paraguay. doctor Gerardo FOGEL. sobre .Desafios
y exigencias deI MERCOSUR Cultural•.
2. Desarrollaron un diálogo donde se hlcleron consideraclones de índole filosófica. his-
tórica. jurídica y política.
3. Manlfestaron su vocación de continuar trabajando en forma actlva y conducente en
la búsqueda de la integración cultural dei MERCOSUR.
4. Discutleron la propuesta de la delegación de Paraguay que propuso la creaclón de un
Fondo Cultural dei MERCOSUR (FOCUSUR) y la necesldad de efectuar consultas con los res-
pectivos Poderes Ejecutlvos de los países mlembros y asoclados. aprobando la Iniciativa dei
Fondo y dejando para la próxima reunlón la consideraclón de sus contenidos. fonna y concre-
ción.
5. Analizaron la propuesta de la delegaclón argentina que planteó la creaclón de una
Comisión Pennanente dei Cultura dei MERCOSUR y países asoclados. aprobando la constltu-
ción de dicha Comisión que se denominará LECUM11J. integrada por un (l) presidente. un (l)
vicepresidente. un (l) primer secretario. un (1) segundo secretario y vocales. correspondien-
tes a los miembros titulares y asociados ai MERCOSUR y la confonnaron de la slguiente ma-
nera:
Presidente: Dlputado nacional Ramón GIMÉNEZ (Argentina)
Vicepresidente: Senador nacional Secundino NÚNEZ (Paraguay)
Primer secretario: Diputado federal Severiano ALVES de SOUZA (Brasil)
Segundo secretario: (a designar por la República Oriental dei Uruguay)
Vocales l2J : Senador nacional Carlos L. de la ROSA (Argentina)
Diputado nacional Juan SERVIN SUGASTI (Paraguay)
Senador federal Artur DA TÁVOLA (Brasil)
Senador nacional Roberto MUNOZ BARRA (Chile)
Diputado nacional Edmundo VILLOUTA (Chile)
6. Intercambiaron opiniones sobre la propuesta de la delegación dei Brasil de creación de
un banco de proyectos culturales, resolviendo continuar su anállsis en la próxima reunión.
(I) EI LECUM sería denominado posteriormente PARCUM (Parlamento Cultural dei MERCOSUR).
(2) Los vocales por la República de Bollvla y por la República Orientai dei Uruguay quedaro)1 a designar.
43
PARLAMENTO CUL7VRAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
SusCliben:
Senador nacional Carlos L. de la ROSA {Argentina}, diputado nacional Ramón GIMÉNEZ {Argenti-
na}, senadorJederalArtur DA TÁ VaLA (Brasil), diputadoJederal SeverianoALVES de SOUZA (Bra-
sil), senador nacional Roberto MUNOZBARRA {Chile}, diputado nacional Edmundo VIUOUTA {Chi-
lei, senador nacional Secundino NúNEz {Paraguay} y diputado nacional Juan SERVÍN SUGASTI
{Paraguay}.
Asunción. Paraguay, 28 deJunio de 1997
44
ANEXO lI: ACTAS DELOS ENCUENTROS
111 ENCUENTRO
E n la Ciudad de Buenos Aires, a los doce días dei mes de noviembre dei ano mil
novecientos noventa y siete. siendo las qúince horas. se reunieron en el' ámbito
. de la Secretaria Técnica dei PARCUM. con la presidencia dei diputado nacional profe-
sor Ramón F. GIMÉNEZ Y la presencia de los sefiores senadores naclonales Secundlno NlJNEZ.
Dlego ABENTE BRUN Y el sefior diputado Juan SERVÍN SUGASTI, de la República dei Para-
guay; el sefior dlputado federal Severiano ALVES de SOUZA, de la República Federativa dei
Brasil; los sefiores senadores naclonales Carlos L. de la ROSA y Raúl GALVÁN, Y la diputada
nacional Martha MERCADER: los agregados culturales de la Embajada de la República de Boli-
via. Betsl Miriam TRIGO de ROSALES; de la República Federativa dei Brasil, Almerinda FREITAS
CARVALHO y su asesora Maria Elena PROTO: de la República de Chile, Gustavo POBLETE
BUSTAMANTE. yel ministro consejero de la Embajada de la República.de Chile, José Miguel
CRUZ SÁNCHEZ: la asesora parlamentario dei Mlnlsterlo de Cultura de la República Federativa
dei Brasil. Marilane C,. de ALBUQUERQUE; el sefior secretario de la Comlslón de Cultura dei H.
Senado de la Nación Argentina. licenciado Juan Carlos D'AMICO: y los asesores doctora Anabel
GUERRA. deI senadorJ. M. sÁEz; licenciada Teresa SARRAIL. dei senador L. MOREAU: doctora
Leonor MONTOVIO. deI senador R. COSTANZO; sefiora Grlselda RUSSO, deI senador R. GALVÁN:
sefior José KRASINSKY, dei diputado R. GIMÉNEZ: licenciada Monlce GLENZ. licenciada
FIorencia NAUDY, profesor Oscar CASTELLUCCI, sefiora Mlrtha S. CASTRO, sefiora Julieta
GARGIULO y maestro José Luis CASTINEIRA de DIOS. de la Comislón de Cultura dei H. Sena-
do de la Nación Argentina. Oficiaron como secretarios de Actas. los colaboradores técnicos de
la Comisión de Cultura dei H. Senado de la Naclón Argentina, Alejandra RODINO y Ricardo
ZAPPA, con la asistencia de Elina SILVETTI, Maria Elena FERREIRA SOAJE Y Sandra
SALTAMARTINI.
De Ia exposiclón de los representantes de los distintos países surgleron temas
consensuados de los que merecen destacarse la unânime expreslón de beneplácito por la
promoción en cada uno de los Parlamentos de la ratlflcaclón legislativa de todo lo actuado en
cada uno de los Encuentros de Parlamentarios CulturaIes deI MERCOSUR.
Previa lectura deI borrador de Convenlo de la O.E.I. y el PARCUM. se dlo por aprobado eI
mlsmo. cuya copia firmada se adjunta a la presente.
Se suglrió aI sefior presidente dei PARCUM que se tomen los recaudos necesarios para
poner e'n funclonamlento la Secretaría Técnica Permanente.
Ante Ias dlflcuItades acaecldas en Ia convocatorla a este Encuentro, se sefialó la ne-
cesldad de optlmlzar los mecanismos de comunlcaclón.
Se hlcieron conslderaclones por parte de los presentes en tomo a la .necesldad de
ajustar el funclonamiento dei PARCUM a las realidades de cada uno de los países integrantes.
AI haberse observado la existencia de algunos vacíos legislativos y de Interpretaclón, y
tenlendo en cuenta que, por ejemplo, para el caso de la firma de los convenlos Intemaclona-
les, la Iniciativa generalmente parte dei Poder Ejecutlvo. se sugiere la flexibillzaclón de los
mecanismos de funclonamlento legislativo.
Se planteó la necesldad de buscar apoyo en organismos Intemaclonales y empresas
privadas para obtener la colaboraclón en todo tipo de emprendlmlento cultural a reallzarse en
el marco dei PARCUM.
45
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
ACTA COMPLEMENTARIA
DEL 111 ENCUENTRO
DE PARLAMENTARIOS CULTURALES DEL MERCOSUR
A
los doce dias dei mes de noviembre de mil novecientos noventa y siete, siendo las
dieciséis horas,se reún~ la Cnrnisi6n Permanente deI Parlamento Cultural deI
MERCOSUR (PARCUM) y, considerando el vencimiento deI mamiato mmtl ~IIRtt~
nacional dei profesor Ramón F. GIMÉNEZ, Y que le corresponde a la República Argentina la
presidencia dei PARCUM en el período 1997-1999, resuelve que el senador nacional Carlos
Leonardo de la ROSA se haga cargo de la misma desde el diez de diciembre de mil novecientos
noventa y siete hasta el diez de diciembre de mil novecientos noventa y nueve.
Firmantes:
Senador Díego ABENTE BRUN (Paraguay), diputado Severiano ALVES de SOUZA (Brasil), senador
Raúl CALVÁN (Argentina), diputado Ramón F. GIMÉNEZ (ArgentÚla), diputada Martha MERCADER
(ArgentÜ1a). senador SecundmoNÚNEZ (Paraguay) y diputadoJuan SERVÍN SUGASTI (paraguay).
46
ANEXO I/.' ACTAS DE:LOS ENCUE:NTROS
IV ENCUENTRO
E
n la Ciudad de Brasilia, a los veintiocho dias deI mes de mayo de mil novecientos
noventa y ocho. se reúnen en el âmbito de la Cámara de Diputados de la Repúbllca
Federativa deI Brasil con la presidencia deI senador nacional Carlos Leonardo de la
ROSA, y la presencia de los seftores senadores nacionales Secundino NÚNEZ y Diego ABENTE
BRUN; Ylos seftores diputados nacionales Juan SERVÍN SUGASTI YCésar ALMADA ALONSO,
de la República deI Paraguay; los seftores senadores federales ARTUR DA TÁVOLA, Benedita
DA SILVA, Emilia FERNANDES y J oel DE HOLANDA, Ylos seftores diputados federales Severlano
ALVES de SOUZA, Martsa SERRANO, Marta ELVIRA, Pedro WILSON y Padre ROQUE, de la Repú-
blica Federativa dei Brasil; los seftores diputados nacionales Rosauro MARTÍNEZ LABBE Y
Sergio VELASCO de la CERDA, de la República de Chile; el seftor senador nacional José Maria
sÁEz y el seftor diputado nacional Luis BRANDONI, de la Repúbllca Argentina; el seftor sena-
dor nacional COUTINHO JORGE, el seftor dipi.ttado nacional Ney LÓPES de SOUZA y ellicen-
ciado Alfredo JIMÉNEZ BARROS, en representación deI Parlamento Latinoameljicano
(PARLATINO); el seftor secretarto técnico deI PARCUM, licenciado Juan Carlos D' AMICO; Ylos
asesores doctora Anabel GUERRA y León REPETUR, licenciado Daniel MARTÍNEZ, en repre-
sentación de la Comisión Parlamentarta Conjunta (CPC). Silvino CIFUENTES, diputado MC
en representación de la seftora diputadanacional Rosa TULIO. de la Repúbllca Argentina; el
agregado cultural Carlos ABARZÚAS ZAPATAy el ministro consejeroJuan Miguel HEIREMANS,
de la República de Chile; el ministro consejero Hugo GUzMÁN ITURRIZ y el consejero Guillermo
GUTIÉRREZ. de la República de Bolivia; el agregado cultural Enrique JARA CAMPOS, de la
Repúbllca deI Paraguay y Virginia MESQUITA, asesora de la República Federativa deI Brasil;
resuelven;
1 - Aprobar el temarto deI IV Encuentro deI PARCUM;
a) Estructurajuridica institucional deI PARCUM,
b) Relación deI PARCUM con Organismos Intemacionales,
c) Incorporación de legisladores a los cargos vacantes de la Comisión Permanente.
d) Proyecto de recopilación de la legislación cultural de los países deI MERCOSURy de
sus asociados.
e) La creación de un Fondo de Financiamiento.
f) La incorporación de la problemática de los idiomas en el MERCOSUR y, en particu-
lar, en el intercambio de documentos oflciales.
g) Firma de convenio con el Parlamento Latinoamerlcano (PARLATINO).
h) Temas vartos,
2 - Aprobar el Reglamento Interno deI PARCUM.
3 - Aprobar la integración de la Comisión Ejecutiva dei PARCUM. quedando de la si-
guiente manera;
Presidente; senador nacional Carlos L. de la ROSA (Argentina).
Vicepresldente 12 ; senador nacional Secundino NúN"EZ (Paraguay) "
Vicepresidente 2 2 ; diputado nacional Sergio VELASCO de la CERDA (Chile).
Vicepresidente 3 2 ; vacante (Uruguay).
47
PARLAMéNrO CULTURAL DéL MERCOSUR (PARCUM)
48
ANEXO lI.' ACTAS DELOS ENCUENTROS
VENCUENTRO
VALPARAíso. 20 DE ABRIL DE 1999,
REPÚBLICA DE CHILE.
la Ciudad de Valparaíso. a los veinte dias deI mes de abril de mil novecientos noventa
49
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
50
ANEXO 11: ACTAS DE LOS ENCUENTROS
VI ENCUENTRO
E
n la Ciudad de Montevideo, de la República Oriental deI Uruguay, a los 6 dias deI mes de
diciembre de 1999, se reúnen los legisladores que integran el Parlamento Cultural dei
MERCOSUR (PARCUM), con la presencia de su presidente, senador nacional por la Re-
pública Argentina, Carlos L. de la ROSA: de su vicepresidente 2·, diputado nacional por la
República de Chile, Sergio VELASCO de la CERDA; de su secretaria general, diputada federal
por la República Federativa deI Brasil, Marisa SERRANO: dei senador nacional Marcelo ROME-
RO, de la República Argentina: de los diputados nacionales Luis BRANDONI, Maria Rita DRI-
SALDI, Maria Isabel GARCÍA de CANO, Fani A. CEBALLOS de MARÍN y Catalina MÉNDEZ de
MEDINA LAREU, por la República Argentina; deI senador federal Artur DA TÁVOLA Y los dipu-
tados federales Fernando MARRONI, Gasta0 VJEIRA, Esther GROSSI, por la República Federativa
deI Brasil; deI diputado nacional Felipe VALENZUELA, por la República de Chile; dei diputado
nacional Eduardo PAZ RADA, por la República de Bolivia: de los diputados nacionales Reinaldo
CUEVAS MÉNDEZ Y Amado R. ALSINA NOTARIO, por la República delParaguay: dei senador
nacional Carlos Julio PEREYRA, por la República Oriental deI Umguay, en carácter de obser-
vador: de su secretario técnico, licenciado Juan Carlos D'AMICO; de la consejera Beatriz
BOSIO, de la República deI Paraguay: de los asesores, doctora Anabel GUERRA, en representa-
ción dei senador nacional José M. sÁEz; doctora Ana ROSENFELD, en representación deI
senador nacional Ramón B. ORTEGA: licenciada María Celia GRASSI, en representación de la
diputada nacional Maria Rita DERRICO: licenciada Valeria TON, maestro José Luis CASTINEIRA
de DIOS y León REPETUR, de la República Argentina: Marta PORTO y Claudia TODDEI, de la
Fundación Arte Sem Fronteras de Brasil: y los invitados especiales licenciado Octavio GETINO,
Mario GlLARDONI, doctor Miguel Ángel EMERY, doctor Gustavo SÁENZ PAZ Ylicenciado Alfredo
JIMÉNEZ BARROS
RESUELVEN:
1 - Aprobar el proyecto presentado por el senador federal de la República Federativa deI
Brasil, Artur DA TÁVOLA, 'La integración cultural a través de la radio y la televisión".
2 - Apoyar el Plan de Educación para el DesarroUo y la Integración de América Latina pre-
sentado por el sefIor coordinador técnico deI Parlamento Latinoamericano (PARLATINO), li-
cenciado Alfredo JIMÉNEZ BARROS.
3 - Aprobar el proyecto presentado por ellicenciado Octavio GETINO 'Las industrias cu/tu-
rales en el MERCOSUR, incidencia económica y social».
4 - Crear una comisión de especialistas para el estudio de la problemática de incentivos
fiscales y libre circulación de blenes y servicios culturales en los países deI MERCOSUR.
5 - Proponer la creación de un banco de proyectos cuya financiación se procurará en
cada caso en particular.
6 - Crear una comisión de especialistas para elaborar un proyecto de armonización de
principias y disposlciones en materia de derecho de autor, artistas intérpretes, productores
de fonogramas y organismos de radiodifuslón para los países deI MERCOSUR.
7 - Realizar la VII reunión dei Parlamento Cultural deI MERCOSUR en la República de
Bolivia, en la segunda quincena deI mes de abril deI 2000.
8 - Desigllarcomo presidenta deI PARCUM, para el período 10 de diciembre de 1999 alIO
51
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
de dlclembre deI 200 I, a la dlputada federal Marlsa SERRANO. de la República Federativa deI
Brasil, tenlendo en cuenta que se ha cumplido el mandato correspondlente a la República
Argentina, cargo que desempenara el senor senador nacional Carlos de la ROSA. a qulen se le
agradece la gestlón realizada.
De tal modo, la Comislón Ejecutiva deI PARCUM quedará Integrada por:
Presldenta: diputada federal Marlsa SERRANO (Brasil)
Vicepresidente )2: diputado nacional Sergio VELASCO de la CERDA (Chile)
Vlcepresidente 2 2 : dlputado nacional Reinaldo CUEVAS MÉNDEZ {Paraguay}
Vicepresidente 3 2 : diputado nacional Justlno NOLASCO {Bolivla}
Secretario General: senador nacional Carlos L. de la ROSA (Argentina)
Vocales*: senador nacional Raúl GALvÁN (Argentina)
senador nacional Artur DA TÁVOLA (Brasil)
senador nacional Roberto MUNOZ BARRA (Chile)
senador nacional Ramón VEGA (Chile)
diputado nacional Luis BRANDONI {Argentina}
dlputada nacional Maria Rita DRlSALDI (Argentina)
diputado nacional Eduardo PAZ RADA (Bolivla)
diputado federal Gasta0 VIEIRA (Brasil)
diputado nacional Felipe VALENZUELA (Chile)
diputado nacional Amado R. ALSINA NOTARlO (Paraguay)
Secretario Técnico Permanente: licenciado Juan Carlos D AMICO (Argentina).
52
ANEXO II:AcTAS DELOS ENCUENTROS
VIIENCUENTRO
LA PAZ, 11 DE ABRIL DEL 2000,
REPÚBLICA DE BOLlVIA.
n la ciudad de Nuestra Senora de La Paz, República de Bolivia, a los once dias deI mes
E de abril deI ano 2000, se reúnen los legisladores miembros de la Comisión Ejecutiva
deI PARCUM (Parlamento Cultural deI MERCOSUR): su presldenta, diputada federal
Marisa SERRANO (Brasil): su vicepresidente 12 , diputado nacional Sergio VELASCO de la CER-
DA (Chile): su vicepresidente 2 2 ,diputacLo nacional Reinaldo CUEVAS MÉNDEZ (Paraguay): su
vicepresidente 3 2 , diputado nacional Justino NOLASCn CLANOS-(Boliviah-sus-vocales,-º.iQ!!:"
tado nacional Luis BRANDONI (Argentina), diputado nacional Eduardo PAZ RADA (Bolivia) y
dlputado nacional Felipe VALENZUELA HERRERA (Chile): sus integrantes, senador nacional
Marcelo ROMERO (Argentina), diputada nacional Maria C. MERLO de RUÍZ (Argentina), los
diputados federales Fernando MARRONI y Joao MATOS (Brasil), la diputada nacional Glenda
RONDÁN (Umguay); su secretario técnico, licenciado Juan Carlos D'AMICO; y con la presen-
cia de la alcaldesa Lucia MENARES MALDONADO (San Antonio, Chile); los asesores José Luis
CASTINEIRA de DlOS, Valeria TON, Maria Celia GRASSI y Maria Rosa PARRA (Argentina),
Silvia Rita SOUZA (Brasil); los expositores Edwin HARVEY y Mario GILARDONI (Argentina), y
Luiz M. CUSTODlO (Brasil); y los coordinadores Alfredo BONADONAy David MENDOZA (Boli-
via), y
RESUELVEN:
informar acerca de la .Campana internacional en contra dei tráfico ilícito de bienes cultura-
les•.
9} Elaborar, para la próxima reunión, una propuesta concreta para financiar las actividades
dei PARCUM. La setiora Presidenta, Marisa SERRANO, sugiere dos modelos posibles:
a) que cada legislador integrante deI PARCUM aporte la suma equivalente a quince
dólares mensuales:
b} que se acuerde con los Ministerios de Cultura de cada país, o sus equívalentes, la
creación de una partida específica destinadas a financiar acciones culturales en el
MERCOSUR, para que sea incluida en el próximo presupuesto nacional.
lO} Manifestar la satisfacción de la Comlslón Ejecutiva por la realización dei segundo curso
deI Master en Gestión y Políticas Culturales en el MERCOSUR organizado por el PARCUM en
la Universidad de Palenno, de la ciudad de Buenos Aires: felicitar a sus responsables por el
exitoso desarrollo deI proyecto y reiterar la necesidad de crear posgrados de las mismas ca-
racterísticas y sobre ese modelo en cada país de la región para así cumplir los objetivos previs-
tos en el V Encuentro deI PARCUM realizado en Chile.
11) Reconocer y apoyar la gestión realizada por la setiora presidenta dei PARCUM, diputada
federal Marisa SERRANO, ante el Ministro de Cultura de Brasil, con el propósito de crear un
polo fonográfico y audiovisual en la ciudad de Campo Grande, estado de Matto Grosso do Sul,
consagrado a la realización de prayectos audiovisuales de artistas y creadores de los países
deI MERCOSUR.
12} Solicitar que, sin postergación, antes dei viernes 28 de abril próximo los representantes
de cada uno de los países miembros informen sobre las correcciones, sugerencias o modifica-
ciones que quieran hacer sobre la publicación que contiene los textos constitucionales con
sus antecedentes y refornlas, de cada país integrante dei MERCOSUR. En caso de no respon-
der en el plazo establecido, el libra entra, en las condiciones en que ha sido entregado, a la
etapa de impresión definitiva.
13) Gestionar la participación de los parlamentarios en la próxima reunión de ministros de
cultura dei MERCOSUR a realizarse en la ciudad de Buenos Aires en el próximo mes de junio.
14) Aprobar la realización dei Vlll Encuentro deI PARCUM en las ciudades de Buenos Aires y
Ushuaia, de la República Argentina, que tendrá lugar en la segunda quincena dei próximo
agosto.
15) Auspiciar y enviar una representación dei PARCUM a Valparaíso, República de Chile, para
participar en la reunión organizada por la Comisión de Economía de la Cámara de Diputados
de Chile a realizarse en la segunda quincena deI mes de agosto.
16) Aprabar la realización dei IX Encuentro deI PARCUM, que se Ilevará a cabo en la ciudad de
Florianópolis, República Federativa dei Brasil, en la primer quincena dei próximo mes de
diciembre, en coincidencia con la reunión de la Comisión Parlamentaria Conjunta (CPC).
54
ANEXO 111
RESOLUCIONES
RE5./N!2 1
CONSIDERANDO
Que es necesario adoptar medidas concretas tendientes a dar vigencia a los acuerdos
dei Protocolo de Integración Cultural dei MERCOSUR suscripto por los países mlembros dei
MERCOSUR en Fortaleza, Brasil, el 16 y 17 de novlembre de 1996.
Los legisladores de las Comisiones de Cultura dei MERCOSURyPaíses asociados, re'
unidos en la Ciudad de Asunción, capital de la República dei Paraguay,
RESUELVEN:
l) Trabajar conjuntamente, y en consulta con los respectivos Poderes EJecutivos, en la
redacción de Ufl proyecto de constltuclón de un Fondo Cultural dei MERCOSUR;
2) Someter dicho proyecto a discusión y aprobación en la próxima reunlón de las Comi-
siones de Cultura y Educación dei MERCOSUR a realizarse en Brasilia en noviembre dei
corriente ano;
3) Promover la adopción por parte de los Poderes Ejecutlvos y la ratlficación por parte de
los Poderes Legislativos dei proyecto aprobado en la reunión de Brasilia.
Suscriben:
Senador Diego ABENTE BRUN (Paraguay). diputado Severiano ALVES de SOUZA (Brasil), senador
Carlos de la ROSA (Argentina), senador Raúl GALVÁN (Argentina). diputado Ramón GIMÉNEZ (Ar-
gentina). diputada Ruth B. de LEVERCI (Bolívia). diputado Claudio MIRANDA (Bolívia), senador
Roberto MUNOZ BARRA (Chile). senador Secundino NÚNEZ (Paraguay), diputado Juan SERVÍN
SUGASTI (Paraguay), diputado Andrés sOLÍs (Bolívia).
RE5./N!2 2
CONSIDERANDO
Que el PARLAMENTO LATINOAMERICANO a través de la Comisión de Asuntos Cultura-
les, Educaclón, Ciencla y Tecnologia v1ene trabajando en estos temas desde hace varios anos,
hablendo \legado a la formulación de importantes planes y proyectos;
que dichas actividades persiguen propósitos idénticos a los que anlman ai PARCUM;
que legisladores de prácticamente todas las Comisiones de Cultura de los países miem-
bros dei Parlamento Cultural dei MERCOSUR han participado en las reuniones de la Comisión
de Asuntos Culturales, Educación, Ciencia y Tecnologia dei PARLAMENTO LAT1NOAMERICA-
NO, en las cuales se han elaborado, desarro\lado y perfeccionado los mencionades planes y
proyectos; y
55
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
RE5./ N2 3
CONSIDERANDO
Que entre los objetivos prlncipales deI Parlamento Cultural dei MERCOSUR se destacan
los de "elaborar marcos nonnativos que promuevan la integración cultural dei MERCOSUR•.
"propiciar la creación de un sistema de documentación e infonnación legislativa cultural con
el objeto de articular la labor de los Congresos y Parlamentos de los Estados Miembros•. "con-
fonnar un banco de proyectos legislativos culturales de los Estados Miembros. (Reglamento
Interno deI PARCUM. art. 2 2 ).
Que entre las atrlbuciones y funciones de la Comlslón Ejecutlva dei PARCUM se en-
cuentran las de -realizar estudios e investigaciones tendlentes a la armonización de la legis-
lación cultural de los Estados Mlembros y Asociados. y -Elaborar y mantener actualizada la
recopilaclón de las nonnas y documentaclón legislativas relacionadas con la legislaclón cul-
tural» de los países de la región (Reglamento Interno dei PARCUM. art. 4 2 ).
Que en el Encuentro de Legisladores Culturales deI MERCOSUR realizado en la Ciudad
de Buenos Aires los dias 7 ai 9 de octubre de 1996 se dispuso propiciar la creación de un
Sistema de Documentación e lnfornlaclón Legislativa Cultural (Acta. Inciso 5).
Que la Comisión Ejecutiva dei PARCUM tlene entre sus funciones la de -suscrlblr acuer-
dos sobre cooperación y asistencia técnica con organismos públicos y privados de carácter
nacional. supranacional e internacional refendos aI ámbito de la cultura. (Reglamento Inter-
no dei PARCUM. art. 4 2 ).
Que entre el PARCUM y la Oficina Regional Buenos Aires de la Organlzación e Estados
lberoamericanos para la Educación. Ia Ciencia y la Cultura. con fecha 12 de diclembre de
1997. se celebró un acuerdo de cooperaclón entre ambas Instituclones. entre cuyas activlda-
des se dlspuso Ilevar adelante en fonna conjunta la creación de un Centro de Documentación
y Leglslación Cultural.
Que las partes de dicho convenio acordaron. además. hacer poslble la realización de un
estudlo de las legislaciones culturales deI MERCOSUR, en particular. y América deI Sur. en
general. que se vuelque en un manual que pueda ser dlstrlbuldo en todos los países ibero-
americanos.
56
ANEXO 111: RESOLUCIONES
Que con fecha 10 de marzo de 1999 se suscrlbió en la Ciudad de Buenos Aires un acuer-
do de cooperaclón entre el Parlamento Cultural dei MERCOSUR y la Universidad de Palermo
con el objeto. entre otros fines. de 'coordinar actividades de docencia. investigación y difusión
en materla de gestión y administración cultural; derechos. política y financiamiento de la
cultura. tanto a nivel nacional como de los países deI MERCOSUR, de América Latina y de
otras regiones deI mundo,. así como ,establecer mecanismos de cooperación que permitan la
adopción de programas conjuntos. tendlentes ai desarrollo de documentación y estudios sobre
la legislación cultural en los países deI MERCOSUR e Iberoamérlca'.
Que. asimismo. en dicho convenio se acordó propiciar el estudio comparado de las legis-
laciones culturales deI MERCOSUR. en particular. y de América Latina e Iberoamérlca. en
general.
Que el acuerdo citado celebrado entre el PARCUM y la Universidad de Palermo resulta
de gran relevancia para los objetivos seiialados. en razón de que en dicha universidad funcio-
na. desde hace varios afios. Ia Cátedra UNESCO de Derechos Culturales como consecuencia
de un convenio celebrado en 1994 entre la Universidad de Palermo y la Organización de las
Naciones Unidas para la Educación. la Ciencia y la Cultura (UNESCOJ. dentro de la red de
centros de excelencia deI Programa Internacional UNI1WIN y de Cátedras de la UNESCO.
respondiendo a la finalidad de promover en la región un sistema integrado de investigación.
formación y documentación en materla de derechos culturales y de legislación y derecho de
la cult -a.
PÔ ebb0. el Parlamento Cultural dei MERCOSUR, en su reunión celebrada en Valparaíso.
Chile. los días 18. 19 Y20 de abril:
RESUELVE:
1 Manifestar su satisfacción por las gestiones lIevadas a cabo y convenios formaliza-
2)
Suscrlben:
Senador Carlos de la ROSA (Argentina); senador Diego ABENrE BRUN (Paraguay); diputaciD-Sergio
VELASCO de la CERDA (Chile); senador Raúl GALVÁN (Argentina); senador Jorge VILLAVERDE
(Argentina); diputada Marcela BORDENA VE (Argentina); diputada Maria Rita DRISALDI (Argenti-
na); diputada Maria Isabel CANO (Argentina); diputada CataIina MEDINA LARÉu (Argentina); di-
putado Edgar ZEGARRA BERNAL (Bolívia); diputada Esther GROSSI (Brasil); diputada Marisa SE-
RRANO (Brasil); diputado Sergio CORREA de la CERDA (Chile); diputado Felipe VALENZUELA
(Chile); diputado Edmundo VILLOUTA (Chile); diputado Reinaldo CUEVAS MÉNDEZ (Paraguay);
diputado Daniel ROlAS (Paraguay).
57
ANEXO IV
CONVENIOS SUSCRIPTOS
ACUERDO CON LA ORGANIZACIÓN DE ESTADOS
IBEROAMERICANOS PARA LA EDUCACIÓN, LA CIENCIA
Y LA CULTURA <O. E.!.)
BUENOS AIRES, 12 DE NOVIEMBRE DE 1997,
REPÚBLICA ARGH:NTINA.
E
ntre el Parlamento Cultural deI MERCOSUR en adelante PARCUM. con domicilio en
Hipólito Yrigoyen 1760 - 5· piso - oficina 512, de la Ciudad de Buenos Aires. represen-
tado por su presidente. el senor diputado nacional profesor Ramón F. GIMÉNEZ. por una
parte. y la Oficina Regional Buenos Aires de la Organización de Estados Iberoamericanos para
la Educación, la Ciencia y la Cultura, en adelante OEI. con domicilio en Avenida Santa Fe
1461 -2· piso- de la Ciudad de Buenos Aires, representada en este acto por su director regio-
nal. don Antonio Oscar BONAVOTA. por otra; convienen celebrar el presente acuerdo para;
1. Promover iniciativas que favorezean la cooperaclón entre ambas Instltuciones.
2. Favorecer el desarrollo de las relaciones culturales entre los países mlembros deI
MERCOSUR y los integrantes de la comunidad iberoamericana, promoviendo recíprocamente
la difusión y conocimiento de los creadores y las Instltuciones culturales de los países ibero-
americanos.
3. Impulsar conjuntamente programas de educación. formación y gestlón cultural.
4. Llevar adelante, en forma conjunta. la creación. en el ámbito de la Secretaria Técni-
ca Permanente deI PARCUM, de un Centro de Documentación de Legislación Cultural. me-
diante un acuerdo interinstitucional en el cual la OEl aportará la tecnología informática y la
capacitación, y la Secretana Técnica deI PARCUM pondrá a disposición el espaclo físico, la
infraestructura informática y el personal. La financiación deI programa será establecida en
forma conjunta y los compromisos que se suscrlban se pactarán en cada caso. En función de
la búsqueda de los medlos para la financlación deI Programa se Invitará a entidades oficiales
y privadas a incorporarse aI proyecto. comprometiéndolos mediante convenios específicos.
5. Promover los intercambios de técnicos y especialistas en la materla, con el propósito
de establecer una red que favorezca la compatlbilización de las legislaciones culturales vi-
gentes.
6. Hacer posible la realización de un estudio de las leglslaclones culturales deI
MERCOSUR en particular, y de América deI SUl', en general, que se vuelque en un manual
que pueda ser distribuido en todos los países Iberoamerlcanos.
59
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CONVENIO CON
EL PARLAMENTO LATINOAMERICANO
(PARLATINO)
E
n la ciudad de Brasilla, D. F.. Brasil. a los 28 días deI mes de mayo de 1998; por una
parte. el PARLAMENTO LATINOAMERICANO que. para los efectos deI presente docu-
mento. también se denominará como PARLATINO. representado por su secretario ge-
neral, diputado Ney LOPES de SOUZA; y. por otra parte. e! PARLAMENTO CULTURAL DEL
MERCOSUR que. para los efectos dei presente documento. también se denominará como
PARCUM. representado por su presidente. senador Carlos de la ROSA, debidamente autorIZa-
dos. resuelven suscribir el Acuerdo de Cooperación que se expresa en las siguientes cláusu-
las;
cLÁUSULA PRIMERA
LAS PARTES
EI PARLAMENTO LATINOAMERICANO (PARLATINO) es un organismo regional.
unicameral y de carácter permanente, fundado en 1964 con la finalídad de que actúe a la vez
como un foro político deI más alto nivel. y corp.o un eficaz promotor dei desarrollo y la integra-
ción. en un marco de democracia plena. Está integrado por los Parlamentos Nacionales de 22
países; Antil\as Holandesas. Argentina. Aruba. BoIMa. Brasil. Chile. Colombia. Costa RIca.
Cuba. Ecuador, EI Salvador. Guatemala. Honduras. México. Nicaragua, Panamá. Paraguay,
Peru. República Dominicana. Suriname. Uruguay y Venezuela. Su sede permanente está en
la·cíudad de Sao Paulo, Brasil.
En cuanto a la aplicación deI presente Acuerdo. el PARLAMENTO LATINOAMERICANü
actuará por medio de la Comisión de P.suntos Culturales. Educación. Ciencia y Tecnologia.
EI PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM) es un organismo constituido
por los senadores y diputados de la Comisiones de Cultura de los poderes legislativos de los
países deI MERCOSUR y asociados. esto es; Argentina. Brasil. Paraguay, Uruguay, Bolívia y
Chile. Las tareas dei PARCUM dieron comlenzo en la ciudad de Buenos Aires. Argentina. en
octubre de 1996. Su propósito fundamental es armonlzar. Intercamblar, promover. investigar
y desarrollar todos los temas vinculados con la vida cultural deI MERCOSUR, que tengan lugar
en el ãmblto parlamentario de la reglón.
CLÁUSULA SEGUNDA
OBJETO DEL CONVENIO
Las Partes acuerdan promover la Integración cultural y educacional de sus países miem-
bros. para lo cual se comprometen a;
1. Consultar e intercambiar la Información y documentación que incremente la co-
operación y las actividades conjuntas;
2. Cooperar con los medlos a su alcance para concretar proyectos que relacionen
entidades de países de América Latina y el Caribe entre sí y/ o con organismos afines de otras
reglones deI mundo;
3. Mantenerse reciprocamente informados sobre programas de cooperación para el
desarrollo y la integración de América Latina;
60
ANEXO 111.' CONVENlOS SUSCRIPTOS
CLÁUSULA TERCERA
INSTRUMENTOS ADICIONALES
Las Partes acuerdan que para la ejecuclón de cuaiquler actlvidad derivada de la aplica-
clón dei presente Convenlo, no es necesarla la suscrlpclón de otros Instrumentos como
subconvenlos, protocolos o memorandos de entendlmlento, slendo suficiente para dlchos efectos
el correspondlente intercambio de notas.
CLÁUSULA CUARrA
DURACIÓN DEL CONVENlO
EI presente convenlo tendrá una duración ilimitada, salvo el caso de denuncia expresa
de alguna de las Partes. En esas clrcunstanclas, la vigencla subsistirá por noventa dias con-
tados a partir de la entrega-recepclón de la notlficaclón por escrito de la denuncia dei Conve-
nio.
61
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
E
ntre la Universidad de Palermo, representada en este acto por el Rector de la misma,
irigeniero Ricardo POPOVSKY, con domicilio en Mario Bravo 1302, Ciudad de Buenos
Aires: y el Parlamento Cultural dei MERCOSUR. en adelante PARCUM, con domicilio
en Hipólito YIigoyen 1760, 5º piso, oficina 512, Ciudad de Buenos Aires, representado por su
presidente, el senador nacional Carlos Leonardo de la ROSA, convienen en celebrar el pre-
sente acuerdo de cooperación para:
1. PromoveI' iniciativas que favorezcan la cooperación y el intercambio de expeIiencias
entre las dos entidades;
2. ContIibuir a la difusión y el conocimiento de los creadores y las instituciones cultu-
rales de los paises dei MERCOSUR:
3. Coordinar actividades de docencia, investigación y difusión en mateIia de gestión y
administración cultural: derechos, políticas y financiamiento de la cultura. tanto a nivel na-
cional como de los países dei MERCOSUR, de AméIica Latina y de otras regiones dei mundo;
4. Establecer mecanismos de cooperación que permitan la adopción de programas con-
juntos, tendientes ai desarrollo de documentación y estudio sobre la legislación cultural en
los países dei MERCOSUR e IberoaméIica;
5. Coordinar la realización de cursos de grado y post grado, seminarios y encuentros en
temas relacionados con el presente acuerdo:
6. Propiciar el estudio comparado de las legislaciones culturales dei MERCOSUR, en
particular, y de AméIica Latina e IberoaméIica. en general:
7. Promover ellntercambio y las pasantías de especialistas, investigadores y profesores
en las materias previstas en el presente acuerdo, con el propósito de acceder a diversas
expeIiencias e impulsar la formación de una red de expertos que favorezca la compatibilización
de las legislaciones culturales vigentes y su estudio comparado en el âmbito de las naciones;
8. Establecer los canales institucionales que permitan una comunicación pemlanente
y ágil entre las partes:
9. Profundizar el vínculo, mediante la invitaclón a participar en eventos que realice
cada una de las partes en las áreas comprendidas en el presente acuerdo; y realizar reunio-
nes peIiódlcas de seguimiento de las actividades acordadas.
EI presente Convenlo de Cooperaclón tendrâ una duración indefinida, salvo denuncia
expresapor alguna de las partes.
Por constancla, firman los representantes por ambas partes cuatro ejemplares de un
solo tenor y a un mismo efecto, en la Cludad de Buenos Aires, a los diez días dei mes de marzo
de mil novecientos noventa y nueve.
Ing. Ricardo POPOVSKY Dr. Carlos L. de la ROSA
Rector Senador nacional (Arg.)
Unlversldad de Palermo Preslden te .
República Argentina Parlamento Cultural dei MERCOSUR
62
ANEXO 111" CONVENlOSSUSCRIPTOS
63
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ANEXO V
MASTER EN GESTIÓN
Y POLÍTICAS CULTURALES
EN EL MERCOSUR
Objetivos
Este Master. que se desarrolla en el marco de la cooperación entre el Parlamento Cul-
tural dei MERCOSUR (PARCUM) y la Cátedra UNESCO de Derechos Culturales de la Universi-
dad de Palerma. en el âmbito de su Facultad de Derecho. es un espacio caracterizado por el
trabajo multidisciplinario en torno a la problemática cultural deI MERCOSUR.
Su objetivo es realizar constantes aportes a los nuevos desafios que plantea la cuestión
de la gestión cultural en el subcontinente.
Con esa visión se propone investigar. debatir y difundir las distintas mantfestaciones
dei pensamiento generado en torno aI hecho cultural en sus múltiples aspectos. tanto los
legales como los económicos. los organizativos y los políticos.
La Maestria en Gestión y Políticas Culturales en el MERCOSUR ofrece la oportuni-
dad de organizar y profundizar una serie de conocimientos jurídicos. económicos. políticos y
culturales en torno a la temática dei MERCOSUR, a través de un plan de estudios de moderna
concepción. cuyas características principales son la metodología dinâmica de su ensenanza y
la continua vinculación con el ejercicio profesional a través de talleres. visitas. coloquios y
pasantías.
Además. Ia aplicación dei método de casos y el debate para la resolución de problemáti-
cas concretas o hipotéticas. permiten ai estudlante adaptar una poslción crítica con respecto
a la construcción de una nueva disciplina que interprete la cambiante realidad deI MERCOSUR
y de su construcción.
Su objetivo prioritario es formar a profesionales provenientes de diferentes disciplinas
en el diseno y la aplicación de políticas culturales y en la gestión de instituciones y empresas
culturales en los países que integran el MERCOSUR.
Por consiguiente. sus programas se orientan a brindar aI profesional:
• herramientas teóricas que le sirvan para resolver problemas de la gestión de institu-
ciones y el dlseno de instituciones culturales:
• información actualizada en la materia para analizar creativamente la nueva estruc-
tura de relaciones que plantea el proyecto regional dei MERCl'.SUR.
El Comitê Acadêmico de Honor
EI Consejo de Direcclón cuenta con un Comité Académico de Honor integrado por Im-
portantes personalidades de la cultura y la gestión cultural en la Argentina y en el mundo.
presidido por el senador nacional doctor Carlos Leonardo de la ROSA. presidente de la Comi-
sión de Cultura deI H. Senado de la Nación Argentinay deI Parlamento Cultural deI MERCOSUR
(PARCUM) en el período 1997/1999.
Lo conforman el diputado nacional Luis BRANDONI. los doctores Martín Diego FARRELL.
Gustavo MALEK. David PRlGOLLINI y Gregorio WEINBERG; el presidente de la Comislón Mun-
dial de Cultura y Desarrollo de la UNESCO y ex secretario general de las Naciones Unidas.
embajador Javler PÉREZ de CUÉLLAR; y el secretario general de la OEI. licenciado Francisco
PINÓN.
65
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
EI Claustro Docente
EI Claustro Docente dei Master combina a experimentados profesores con funcionarios
de destacada actuación en el área pública y prestigiosos artistas e investigadores de jerar-
quia nacional e internacional.
Este cuerpo de profesores se caracteriza, además, por su poder de convocatoria en todos los
medios de la vida cultural nacional y deI MERCOSUR, con el propósito de lograr una continua
presencia de los actualesprotagonistas de la gestión y la creación cultural contemporánea.
Lo han integrado en el ano lectivo 1999 el doctor Edwin HARVEY, el licenciado Juan
Carlos D'AMICO (secretario técnico dei PARCUM), el maestro José Luis CASTINEIRA de DlOS,
el profesor Oscar CASTELLUCCI, los doctores Jorge RUBINSZTEIN, Rafael BARBERO, Miguel
Ángel ÉMERY, Gustavo SÁENZ PAZy Leandro Dario RODRÍGUEZ MIGLIO, el economista Claudio
RAMA, la profesora Clarisa OTERO y el licenciado Alejandro DOUBLIER. Para el ciclo que se
inicia en el 2000, se incorporarán ellicenciado Octavio GETINO y el doctor Daniel ÁLVAREZ
ACUNA.
Profesoresinvitados
Participaron el ano anterior como expositores invitados, dictando seminarios o partici-
pando de las cátedras, el doctor Daniel LIPOVETZKY (especialista en temas de integración), el
seflor Oscar 'Lito, CRUZ (ex director dei Instituto Nacional de Teatro, Argentina), el doctor
Jorge GRlNBAUM (especialista en legislación teatral), el licenciado Tomás LOWY (director
nacional de Cultura de la República Oriental deI Uruguay), el seflor Carlos GOROSTIZA (dra-
maturgo, ex secretario de Cultura de la Nación, Argentina), el licenciado Carlos LA ROSA
(sociólogo, ex ministro de Cultura de la provincia de Mendoza, Argentina), el licenciado Luis
DURÁN (ex subsecretario de Cultura de la Nación y presidente dei PRONDEC, Argentina), el
licenciado Toni PUlG PlCART (de Barcelona, Espana), el doctor Mario DRAGO CAMUS (secre-
tario ejecutivo deI Comité de Ministros para la Cultura y las Artes, Chile), la doctora Perla
FONTECILLA (dei Departamento Juridico deI Ministerio de Educación, de Chile), el arquitecto
Gustavo POBLETE BUSTAMANTE (agregado cultural de la Embajada de la República de Chile
en la Argentina), el seflor Luis BRANDONI (actor, presidente de la Comisión de Cultura de la
Cámara de Diputados, Argentina), ellicenciado Octavio GETINO (cineasta, investigador en el
área de industrias culturales), el doctor Gonzalo CARÁMBULA (director dei Departamento de
Cultura de la lntendencia Municipal de Montevideo, R. O. dei Uruguay), el seflor Edgardo
ZEGARRA BERNAL (diputado nacional, ex presidente dei Comité de Cultura de la Cámara de
Diputados, Bolivia), el doctor Manuel suÁREz ÁVILA (diputado nacional, vicepresidente de la
Comisión de Política Internacional de la Cámara de Diputados, Bolivia), el doctor Justino
NOLASCO LLANOS (diputado nacional, presidente deI Comité de Cultura de la Cámara de
Diputados, Bolivia), la doctora Isabel ARETZ (etnomusicóloga), la licenciada Leticia MAQUEDA
(ex secretaria de Cultura de la provincia de San Luis, Argentina), el doctor Salvador CABRAL
ARRECHEA (ex secretario de Cultura de la provincia de Mlsiones, Argentina), el licenciado
Dario LOPÉRFIDO (actual secretario de Cultura y Medlos de Comunicación, Argentina), la
licenciada Eva IBÁNEZ (programadora de los Encuentros Coreográficos Internacionales de
Bagnolet, Francia), el arquitecto Rafael lGLESIAS (ex director dei Museo Nacional de BeIJas
Artes), el seflor Secundino NÚNEZ (ex senador nacional y presidente de la Comisión de Cultu-
ra de la Cánlara de Senadores, Paraguay), el doctor Gerardo FOGEL (ex vlceministro de Cultu-
ra, Paraguay), ellicenciado Ernesto CASTILLO (sociólogo, profesor titular de Integraclón Cul-
tural en la UNLP), la seflora Marisa SERRANO (dlputada federal, miembro de la Comisión de
Cultura de la Cámara de Diputados, Brasil, y actual presidenta deI PARCUM) y el seflor Gasta0
VIEYRA (diputado federal, miembro de la Comisión de Cultura de la Cámara de Dlputados,
Brasil).
Organización dei Plan de Estudios
EI Master comprende 19 cursos, organizados en dos ciclos anuales.
Las materias que se cursan son:
• Derecho de la Cultura,
doctor Edwin HARVEY (24 horas);
• Economia de la Cultura I y 11,
economista Claudio RAMA (Uruguay) (24 horas cada una);
66
ANEXO l/.' MASTER EN GESTlÓN y POLfTlCAS CULTURALES EN EL MERCOSUR
Conferencias
Se desarrolIa anualmente un ciclo de conferencias que son dlctadas, en el marco de las
cátedras o fuera de eHas, por personalidades nacionales e internactonales dei rntitldo de la
cultura: pensadores e investigadores, funcionarios, legisladores, dlrectlvos de Indust~las cu1-
turales y asociaclones no gubernamentales vinculadas con la cultura, artistas y comunicadores
sociales.
Investigaci6n y tesis
El alumno tiene que cumplir con las necesarias horas de investigación bajo la conduc-
ción de un tutor para presentar, ai término dei prlrner curso anual, el proyecto de su tesis,
cuyo tema, en todos los casos, es orientado y debe ser aprobado por la Dirección de la, Maestría.
La tesis debe ser completada ai finalizar el segundo curso y defendida ante el tribunal
que la juzgue; su aprobación es condición para obtener el título de Master en Gestión y
Políticas Culturales en el MERCOSUR.
Condiciones de Inscripci6n
Para inscribirse es requisito poseer título universitario de carreras de duración no menor
a 4 (cuatro) afios y demostrar aptitud académica y profesional. La Dirección de la Maestria
evaluará, en cada caso, la expeIiencia específica dei aspirante en las diferentes áreas dei
contenldo dei curso.
Duraci6n, carga horaria y título
La Maestría se desarroHa en dos afios lectivos. EI dictado de las clases se concentrará
en una semana por mes, cursándose los días rniércoles de 18 a 22, los jueves y viernes de 9
a 13 y de 16 a 22, y los sábados de 9 a 13.
Adernás de la evaluación correspondlente, se requerlrá para la aprobación de cada asig-
natura, una asistencia a clase no menor dei 80% de la carga horaria respectiva.
Esta Maestria otorga dos diplomas, uno que certifica el grado acadérnico alcanzado (Master
de la Universidad de Palermo) y otro que certifica la oIientaclón elegida (Master en Gestión
y Politicas Culturales en el MERCOSUR).
Auspicios
EI Master está auspiciado y declarado de interés por el H. Senado de la Nación Argenti-
na; el Minlsterio de Cultura y Educación de la República Argentina; el Mlnisterio de Relacio-
67
..
PARLAMENTO ÇULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
68
VI. TE:XTOS
CONSTITUCIONAIS
/
DOS PAISES
MEMB,ROS E ASSOCIADOS
DO MERCOSUL
EL DERECHO CULTURAL
EN LAS CONSTITUCIONES
DE LOS PAÍSES DEL MERCOSUR
POR EL DR. LUCAS DE LA ROSA
INTRODUCCIÓN
En cada una de lasConstltuciones de los países miembros y/o asociados deI Mercado
Común deI Sur encontramos claúsulas referidas a derechos culturales, ya sea considerados
como derechos fundamentales de la persona, como también normas referidas aI papel que le
cabe aI Estado en relación con el desarrollo cultural de los pueblos, con la preservación deI
patrlmonio cultural. con la difusión de la cultura; en fin. todos estos tópicos, entre otros.
constituyen declaraciones y prlncipios que son un claro reflejo deI fenómeno que en las últi-
mas décadas se ha conocido en doctrlna como -constitucionalismo cultura\».
EI presente trabajo comprende la edición de cada una de las constltuciones vigentes en
el MERCOSUR, y la descrlpción de las normas referidas aI tema que nos ocupa, la cultura.
CONSTITUCIÓN DE LA REPúBLICA ARGENTINA
La Constltución de la República Argentina, sancionada en el afio 1994. en su Prlmera
Parte. Capítulo Segundo. enumera los nuevos Derechos VGarantias. y entre ellos seestable-
ce en el artículo 41. prlmera parte: -Todos los habitantes gozan dei derecho a un arntJl-enre
sano, equilibrado, apto para el desarrollo humano y para que las actlvidades productlvas satls-
fagan las necesidades presentes sln comprometer las de las generaciones futuras; y tlenen
el deber de preservarlo (... l las autoridades proveerári a la protección de este derecho. a la
utllización racional de los recursos naturales. a la preservación deI patrlmonio natural y
cultural y de la diversidad biológica, y a la información y educaclón ambientales».
Asimismo, en su Segunda Parte. referida a las autoridades de la Nación, en la Sección
Prlmera. deI Poder Legislativo, Capítulo Cuarto. de las Atrlbuciones deI Congreso, el artículo
75 delimita aquéllas que corresponden aI mismo. y entre ellas se destaca, en el inciso 17
prlmera parte. Ia de reconocer la preexistencia étnica y cultural de los pueblos indígenas
argentinos. Y también garantlzar el respeto a la entidad y el respeto a una educación bllingüe
e intercultural, así como reconocer la personeríajurídica de sus comunidades.
Por su parte. el inciso 19 tercera parte establece la de dictar leyes que protejanla iden-
tldad y pluralidad cultural, la Iibre creaclón y circulación de las obras deI autor, el patrlmonlo
artístico y los espacios culturales y audiovisuales.
Por último. también en la Segunda Parte, Sección Cuarta. Título Segundo, de los Go-
blemos de provincia. entre las atrlbuciones que competen a éstos, se seiíala, en el artículo
125 segunda parte. que las provincias y la ciudad de Buenos Aires pueden conservar organis-
mos de segurldad social para los empleados públicos y los profesionales, y promover el progre-
so económico, el desarrollo humano, la generaclón de empleo, la educación. Ia ciencia. el
conocimiento y la cultura.
CONSTITUCIÓN DE LA REPÚBLICA DE BOLIVIA
La Constltución de la República de Bolivia establece en su Parte Prlmera. Ia Persona como
mlembro deI Estado, en el Título Prlmero, Derechos y Deberes fundamentales de la Persona.
dentro deI marco de los derechos fundamentales de las personas, y conforme a las leyes que
reglamenten su ejercicio, el de reciblr instrucción y adquirir cultura (Art. 7" inciso el.
71
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
Por otra parte. el Título Ocho. deI Orden Social. Capítulo Tercero. de la Educación. Ia
Cultura y el Deporte. Sección Primera. de la Educación. establece en el artículo 210 que se
fiJarán mínimos para la ensenanza fundamental de manera que se asegure la formación
básica común y el respeto a los valores culturales y artísticos. nacionales y regionales.
Por su parte. en la Sección Segunda. de la Cultura. se prescribe en el artículo 215: .EI
Estado garantizará a todos el pleno ejercicio de los derechos culturales y el acceso a las fuen-
tes de la cultura nacional. y apoyará e incentivará la valorización y la difusión de las manifes-
taciones culturales». También se establece que el Estado protegerá las manifestaciones de
las culturas populares indígenas y afrobrasilenas y de los otros grupos participantes deI proce-
so civilizatorio nacional. Asimismo se senala que una ley dispondrá la fijación de fechas
conmemorativas de elevada significación para los diferentes segmentos étnicos nacionales.
A continuación. el artículo 216 dispone que: .constituyen el patrimonio cultural brasile-
no los bienes de naturaleza material e inmaterial. tomados individualmente o en conjunto.
portadores de referencias a la identidad. a la acción y a la memoria de los diferentes grupos
formadores de la sociedad brasilena». Entre tales bienes se incluyen: .Las formas de expre-
sión lapartado O: los modos de crear. hacer y vivir lapartadOl1); las êreaciones científicas.
artísticas y tecnológicas (apartado 1Il); las obras. objetos. documentos. edificaclones y demás
espacios destinados a manifestaciones artístico-culturales (apartado IV); y los conjuntos ur-
banos y sitios de valor histórico. paisajístico. artístico. arqueológico. paleontológico. ecológico
y científico (apartado V).
'specto de las funciones específicas de los poderes públicos en relaclón aI patrimonlo
cultura.~ste artículo senala; 1) con la colaboración de la comunidad. se promoverá y protege-
rá el patflmonio cultural brasileno. por medio de inventarios. registros. vlgilancias. catastros.
desapropiación y otras formas cautelares y de preservación; 2) corresponde a la administra-
ción pública. mediante la ley. Ia gestión de la documentación gubemamental y las providen-
cias para facilitar su consulta a cuantos necesiten de ella; 3) la ley establecerá incentivos
para la producción y el conocimiento de los bienes y valores culturales; 4) los danos y amena-
zas aI patrimonlo cultural serán penados conforme a la ley; y 5) quedan registrados todos los
documentos.y.sltios_que_contengan_reminiscencias.histódcas.de_los.antiguos.quilomb_o.s,
Asimismo. en el Capítulo Séptimo deI mismo título. relativo a la Familla. el Nino. el
Adolescente y el Anciano. encontramos que en el artículo 227 primera parte se dispone: «Es
deber de la familia. de la sociedad y deI estado asegurar aI nino y ai adolescente. con absoluta
prioridad. el derecho a la vida. a la salud. a la alimentación. a la educación. aI ocio. a la
profesionalización. a la cultura. a la dignidad. aI respeto. a la libertad y a la convivencia fami-
liar y comunitaria. además de protegerlos de toda forma de negligencia. discriminación. ex-
plotación. vioIencia. crueldad y opresión».
Por último en este Título. el Capítulo Oetavo. referente a los indios. reconoce en el
artículo 231 inciso primero que sim tierras tradicionalmente ocupadas por los indios las habi-
tadas por ellos con carácter permanente. las utilizadas para sus activldades productivas. Ias
imprescindibles para la preservación de los recursos ambientales necesarios para su bienes-
tar y las necesarias para su reproducción fislca y cultural. según sus usos. costumbres y
tradiciones.
En el Capítulo Quinto deI mismo Título. relativo a la Comunlcación Social. el artículo
221 senala los principios y pautas a que deberán ajustarse la producción y la programación de
las emisoras de radio y televisión. y. entre otros. expresa: preferencia de las finalidades edu-
cativas. artísticas. culturales e informativas (Inciso 1); promoción de la cultura nacional y
regional y estímulo a la producción independiente que canalice su dlfusión (Inciso 11); y
regionalizaclón de la producclón cultural. artística y perlodística. conforme a porcentajes a
establecer por ley (Inciso 1Il).
Por último. en el Título Nueve. de las Disposiciones Constitucionales Generales. el
artículo 242. inciso primero. dispone que la ensenanza de la historia de Brasil tendrá en cuen-
ta las contribuciones de las diferentes culturas y etnias a la formación deI pueblo brasileno.
CONSTITUCIÓN DE LA REPÚBLICA DE CHILE
La Carta Fundamental de la República de Chile. sancionada en eI ano 1980. senala en
su Capítulo Tercero. de los Derechos y Deberes Constitucionales. en el artículo 19 õelativo a
73
PARLAMENrO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
los derechos, que la Constitución asegura a todas las personas, Inciso 10 segunda parte, lo
slgulente: .Corresponderá aI Estado, aslmismo. fomentar el desarrollo de la educación en
todos sus niveles; estimular la Investigaclón científica y tecnológica. Ia creaclón artística y la
protecclón e incremento dei patrlmonlo cultural de la Naclón. Es deber de la comunidad con-
trtbulr al desarrollo y perfeccionamiento de la educación•.
Por otro lado, en el Capítulo Décimo Tercero, relativo aI Gobierno y Administración Re-
gional. se establece en el artículo 102 prtmera parte: .EI Consejo Regional tiene por objeto
asesorar aI intendente y contribuir a hacer efectiva la participación de la comunidad en el
progreso económico, social y cultural de la Región•.
Por último. en lo que respecta a la Administración Comunal, expresa el artículo 107
segunda parte: .Las municipalidades son corporaciones de derecho público, con personalidad
juridica y patrtmonios propios, cuya finalidad es satisfacer las necesidades de la comunidad
local y asegurar su participaclón en el progreso económico, social y cultural de la Comuna•.
En forma coincidente, el artículo 110, primera parte, entre las funciones que le competen ai
Consejo de Desarrollo Comunal, establece la de asesorar la AlcaIde y hacer efectiva la particl-
paclón de la comunidad en el progreso económico. social y cultural de la Comuna.
CONSTITUCIÓN DE LA REPúBLICA DE PARAGUAY
La Constitución de la República de Paraguay. vigente desde el afio 1992. en su Parte
Primera, Título Segundo, relativo a los Derechos. Deberes y Garantías. en el Capítulo Segun-
do, de la Libertad, prescrtbe en su artículo 38, dei Derecho a la Defensa de los Intereses
Difusos: .Toda persona tlene derecho, individual o colectlvamente. a reclamar a las autorida-
des públicas medidas para la defensa dei ambíente, de la integridad deI hábitat. de la salubri-
dad pública, deI acervo cultural nacional, de los intereses deI consumidor y de otros que. por
su naturalezajuridica. pertenezean a la comunidad y hagan relación con la calidad de vida y
con el patrimonio colectlvo•.
por su parte, en el Capítulo Tercero. de la Igualdad, el artículo 47, de las Garantías de la
Igualdad, expresa que el Estado garantizará a todos los habitantes de la República, entre otras:
.Ia igualdad de oportunidades en la participación de los beneficios de la naturaleza. de los
bienes materiales y de la cultura. ( inciso 4).
En fornJa coincidente. el artículo 48. de la Igtialdad de Derechos dei Hombre y la Mujer,
seiíala: .EI hombre y la mujer tlenen iguales derechos civiles. políticos, sociales. económicos
y culturales. EI Estado promoverá las condiciones y creará mecanismos adecuados para que la
igualdad sea real y efectlva, allanando los obstáculos que Impidan o dificulten su ejerclcio y
facilitando la particlpaclón de la mujer en todos los ámbltos de la vida nacíonal•.
EI Capítulo Cuarto dei mismo Título. relativo a los Derechos de la Familia, establece en
el artículo 56, de la Juventud. que se promoverán las condiciones para la actlva participación
de la juventud en el desarrollo político, social, económico y cultural dei pais. Asimismo, el
artículo 57, referido a la tercera edad expresa: .Toda persona de la tercera edad tiene derecho
a una protección integral. La faml1ia, la sociedad y los poderes públicos promoverán su bien-
estar mediante servlcios sociales que se ocupen de sus necesidades de al1mentación, salud,
vivlenda, cultura y ocio•.
En el Capítulo Quinto, de los Pueblos indígenas, encontramos derechos reconocldos por
el Estado a los mlsmos, y así el artículo 62, de los Pueblos Indigenas y Grupos Étnicos, dlspone
que la Constitución reconoce la exlstencla de los pueblos Indígenas y los define como grupos
de cultura antertores a la formación y organización. dei Estado Paraguayo. Por su lado, el
artículo 63, de la Identldad Étnica, dispone: .Queda reconocldo y garantizado el derecho de los
pueblos indígenas a preservar y a desarrollar su identidad étnica en el respectivo hábitat.
Tlenen derecho. asimismo, a aplicar I1bremente sus sistemas de organización política, so-
cial, económlca, cultural y religiosa, ai igual que la voluntaria sujeclón a sus normas consue-
tudinarias para la regulación de la convivencia interior siempre que ellas no atenten contra
los derechos fundamentales establecidos en esta Constltución. En los conflictos jurisdiccio-
nales se tendrá en cuenta el derecho consuetudinarto indígena•. A continuación, el artículo
65, respecto dei Derecho a la Participación. garantiza a los pueblos indígenas el derecho a
participar en la vida económica. social, política y cultural, de acuerdo con sus usos consue-
tudlnarios. con la Constitución y con las leyes nacionales. Por último, en este Capítulo, el
74
EL DERECHO CULTURAL EN LAS CONSTrrUCIONES DELOS PA!SES DEL MERCOSUR
artículo 66, referente a la Educaclón y Asistencla, reconoce que el Estado respetará las pecu-
liaridades culturales de los pueblos Indígenas especialmente en lo relativo a la educaclón
formal y que atenderá asu defensa contra la regresión demográfica, la depredaclón de su
hábltat, la contamlnaclón ambientai, la explotación económica y la alienaclón cultural.
En el Capítulo Séptlmo, ·de la: Educación y la Cultura, se destacan entre otras normas, el
artículo 73, relativo ai Derecho a la Educación y a sus fines, que sei\ala que toda persona tlene
derecho a la educación Integral y permanente, que como sistema y proceso. se realiza en el
contexto de la cultura de la comunldad. Entre sus fines enumera: el desarrollo pleno de la
personalidad humana, la promoción de la libertad y la paz, el respeto a los derechos humanos, la
aflrmaclón de la identldad cultural y la formaclón intelectual, moral y cívica, entre otros.
Aslmismo, el artículo 74, en relación ai Derecho de Aprender y a la Libertad de Ensei\ar,
eri.· su primera parte, nos dice que se gararitlzan el derecho de 'aprender y la Igualdad de
oportunidades ai acceso a los beneficios de la cultura humanística, de la clencla y de la tecno- .
logía, sin dlscrimlnación alguna.Por suparte, el artículo 81, dei Patrimonlo Cultural, expre-
sarhente dlspone:.Se arbitrarân lós medios para la conservaclón, el rescate y la restauraclón
de los Qbjetos, documentos y espacios de valor hlstóriCo,ar~ueológlco;-paleontológlco,a rtístico
o científico, así como de los respectivos entornos físicos, que hacen parte dei patrimonlo cul-
tural de la Nación.EI Estado definirá y registrará aquéllos que se encuentren en el país y, en
suo caso, gestionará -Ia recuperación de los que se hallen em el extranjero. Los organismos
competentes se encargarân de la salvaguarda y dei rescate de las diversas expreslones de la
cultura oral y de la memoria colectlva de la nación, cooperando con los particulares que per-
sigan el mismo objetivo. Quedan prohibidos el uso Inapropiado y el empleo desnaturalizante
de dichos bienes, su destrucción, su alteración dolosa, la remoción de sus lugares origlnarlos
y su enajenación con fines de exportaclón•.
Por otro lado, el artículo 82, respecto ai Reconocimiento de la Iglesia Católica, establece
que se reconoce su protagonlsmo en la formación histórica y cultural de la Nación. Por últi-
mo, en este Capítulo, el artículo 83, en referencla a la Dlfuslón Cultural y a la Exoneraclón de
los Impuestos, establece en su primera parte que los objetos, las publicaciones y las actlvlda-
des que posean valor significativo para la dlfusión cultural y para la educaclón, no se grava-
rán con Impuestos -fIscales til munldpales.
Más adelante, la Parte Tercera, dei Ordenamlento Político de la República, Título PrI-
mero, de la Nación y dei Estado, Capítulo Primero, relativo a las Declaraclones Generales,
expresa en el artículo 140, de los Idiomas, que: .EI Paraguay es un país pluricultural y bilin-
güe. Son idiomas oficiales el castellano y el guaranI. La ley establecerá las modalidades de
utilización de uno y otro. Las lenguas indígenas, así como lãs de otras minorías, forman parte
dei patrlmonlo cultural de la Nación'.
EI Capítulo Segundo, de las Relaciones Internacionales, incorpora el artículo 145, rela-
tivo ai Orden Jurídico Supranacional, que, en su prlmera parte, expresa: .La República dei
Paraguay, en condiciones de Igualdad con otros Estados, admite un orden jurídico supranacional
que garantlce la vigencia de los derechos humanos, de la paz, de lajustlcia, de la cooperaclón
y dei desarrollo, en lo político, económlco, social y cultura1«.
Por su parte, en el Capítulo Cuarto, dei Ordenamlento Territorial de la República, Sec-
ción Tercera, de los Munlcipios, se enumeran en el artículo 168 las atrlbuclones de las mu-
nicipalidades en su jurlsdlcclón territorial y con arreglo a la ley y, entre ellas, se destaca en
el inciso 1 lo slguiente: .La libre gestlón en materlas de su competencla, particularmente en
la de urbanismo, ambiente, abasto, educación, cultura, deporte, turismo, aslstencia sanita-
ria y social, Instltuciones de crédito, cuerpos de Inspecclón y de policía•.
EI artículo 171, relativo a las diferentes Categorías y Regímenes Munlcipales, dlce en
su primera parte que éstos serân establecldos por ley, atendlendo a las condiciones de pobla-
. ción, de desarrollo económico, de situación geográfica, ecológica, cultural, histórica y a otros
factores determinantes de su desarrollo.
Por último, el Capítulo Sexto, de la Política Económlca dei Estado, Secclón Prtmera,
relativa ai Desarrollo Económlco Nacional, establece en el artículo 176 prlmera parte, de la
Política Económica y la Promoclón dei Desarrollo, que ésta tendrá como fines, fundamental-
mente, 'Ia promoclón dei desarrollo económlco, social y cultural.
75
PARLAMEIVTO CULTURAL DEL MF.RCOSUR (PARCUM)
76
CONSTITUCIÓN
DELANACIÓN
ARGENTINA
CONSTlTUCIÓN DE LA NACIÓN ARGENTINA
ANTECEDENTESYREFORMAS
DE LA CONSTITUCIÓN
DE LA NACIÓN ARGENTINA
L
argo y penoso fue el trayecto que el pueblo argentino recorrió desde que rompiera las
cadenas que lo unían a Espana. en 1810. hasta la sanción de su Constitución. el l Q de
mayo de 1853.
EI Virreinato dei Rio de la Plata. con Buenos Aires a la cabeza. fue la primera colonia en
insurreccionarse frente ai poderío espanol y la última en Latinoamérica en dlctar su Carta
Magna. Sin embargo. varios Intentos fallidos de constltución se sucedieron durante esos 43
anos de enfrentanllentos que dieron lugar a la Ley Fundamental de la Argentina. expresión
de su Institucionalización como Naclón soberana y democrática.
La Revolución de Mayo de 1810 significó la eclosión de un sistema caduco y obsoleto. y
la primera insubordinaclón contra el absolutismo espanol. ya que el pueblo porteiio reunido
en Cabildo Ablerto depuso ai vlrrey. AI haber caducado la autoridad real. el pueblo la reasumió
para nombrar a la Primera Junta de Goblerno. EI 28 de mayo de 1810. dlcha Junta dictó su
propio Reglamento Interno que se constltuyó en el primer antecedente constitucional.
Con la incorporación de los dlputados deI interior deI país. Ia Primera Junta creció en
número. se transformó en Junta Grande. y en incapacidad. Por ese motivo fue posteriormen-
te creado el Triunvirato como órgano ejecutlvo. EI 22 de octubre de 1811 éste dlctó el Regla-
mento Orgánlco. Se trató de una verdadera constltución que atribuía a la Junta Grande el
ejercicio de funciones legislativas y le asignaba las facultades de declarar la guerra. celebrar
tratados. establecer impuestos, crear tribunales y empleos. y nombrar a los miembros deI
Triunvirato.
Luego de la deposición dei Primer Triunvirato. se convocó en 1812 a una Asamblea
Constituyente que. a pesar de haber preparado diversos proyectos de constituciones. ninguno
de ellos lIegó a sancionarse. EI denominador común de todos ellos era que establecía un esta-
do unitario. punto esenclal ai cual se opusieron los dlputados deI interior que bregaban por un
modelo confederado.
AI ano siguiente. se lIamó a otra Asamblea Constituyente que tampoco logró la sanción
de la independencia ni de una constitución. Sin embargo. Ia denominada Asamblea dei Afio
XlII tomó significativas decisiones de gran trascendencia institucional futura y de igualdad
civil de los habitantes, algunas de las cuales fueron: la aboliclón de los títulos de nobleza. Ia
libertad de vientres (fueron declarados lIbres todos los h~os de esclavos), la abolición de las
torturas. la supresión de los serviclos personales de los Indios (mita. encomienda. yanaconazgo)
y la supresión de los prlvileglos de los hijos mayores (mayorazgo).
En 1815 la Asamblea se disolvió y el Cabildo de Buenos Aires volvió a asumir el poder.
constituyendo un gobierno unlpersonal encabezado por un dlrector supremo. La función le-
gislativa era ejercida por la Junta de Observación que dictó un Estatuto Provisional que esta-
bleció un sistema de gobierno basado en la autorldad dei Cabildo de Buenos Aires. Por primera
vez, se sentaron normas precisas sobre la elección de los diferentes funcionarios que inte-
graban el gobierno nacional y las provincias.
Finalmente. el 9 de julio de 1816 un Congreso reunido eIl la provlncia de Tucumán
declaró la Independencia. En 1817 sancionó un Reglamento que. en !ineas generales. seguía
aI Estatuto de 1815, aunque fijaba un régimen absolutamente unitario en el que los goberna-
dc'es de la provincias serían nombrados por el director supremo.
79
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
81
CONSTlTUCIÓN DE LA NACIÓN ARGENTINA / TEXTO
PREÁMBULO
Nos Los representantes deL pueblo de La Nación Argentina, reunidos en Congreso GeneraL
Constituyente por voLuntad y eLecdón de las provindas que La componen. en cumpLimiento
de pactos preexistentes, con eL objeto de constituir La unión nadonaL afianzar Lajusticia,
consolidar La paz interior, proveer a La deJensa común. promover eL bienestar generaL y
asegurar Los benefidos de La Libertad, para nosotros, para nuestra posteridad, y para
todos Los hombres deL mundo que quieran habitar en eL sueLo argentino; invocando La
protección de Dios,juente de toda razón yjusticia: ordenamos, decretamos y estabLece-
mos esta Constitución para La Nadón Argentina.
PRIMERA PARTE
CAPÍTULO PRIMERO
DECLARACIONES, DERECHOS Y GARANTiAS
Articulo 1. La Nación Argentina adopta para su goblemo la fonna representativa republicana
federal, según la establece la presente Constituclón.
Articulo 2. EI Gobierno federal sostiene el culto católico apostólico romano.
Articulo 3. Las autoridades que ejercen el Goblerno federal, reslden en la cludad que se
declare CapItal de la Repúbllca por una ley especial dei Congreso, prevIa ceslón hecha por
una o más LegIslaturas provlnclales, dei terrltorlo que haya de federallzarse.
Articulo 4. EI Gobiemo federal provee a los gastos de la Nación con los fondos dei Tesoro
nacional, fonnado dei producto de derechos de Importaclón y exportaclón: dei de la venta o
locaclón de tlerras de propledad nacional: de la renta de correos; de las demás contrlbuclones
que equltativa y proporcionalmente a la población impooga el Congreso general, y de los em-
préstitos y operaciones de crédito que decrete el mismo Congreso para urgencias de la Naclón
o para empresas de utilldad nacional.
Articulo 5. Cada provlncia dictará para si una Constitución bajo el sistema representativo
republicano, de acuerdo con los prlnciplos, declaraciones y garantias de la Constltuclón Na-
cional, y que asegure su admlnistraclón de justlcia, su réglmen munIcIpal, y la educación
primaria. Bajo de estas condiciones, el Goblemo federal garante a cada provlncla el goce y
ejerclcio de sus Instltuclones.
Articulo 6. EI Gobierno federal Intervlene en el terrltorlo de las provlnclas para garantir la
fonna republicana de goblerno, o repeler Invaslones exteriores, y a requlslclón de sus autori-
dades constltuldas para sostenerlas o restablecerlas, si hublesen sido depuestas por la sedl-
ción, o por invaslçm de otra provlncia.
Articulo 7. Los actos públicos y procedimientos juplclales de una provincla gozan de entera fe
en las demás: y el Congreso puede por leyes generales detennlnar cuál será la fonna probato-
ria de estos actos y procedlmientos, y los efectos legales que produclrán.
Articulo 8. Los ciudadanos de cada provlncla gozan de todos los derechos, prlvileglos e Inmu-
nldades Inherentes ai título de ciudadano en las demás, La extradlclón de los crlmlnales es
de obllgaclón recíproca entre todas las provlnclas.
Articulo 9. En todo el terrltorlo de la Nación no habrá más aduanas que las naclonales, enlas
cuales reglrán las tarifas que sancione el Congreso.
Articulo 10. En el Interior de la Repúbllca es lIbre de derechos la circulaclón de los efectos de
producclón o fabrlcación nacional, así como la de los géneros y mercancías de todas clases,
despachadas en las aduanas exterIores.
Articulo 11. Los artÍCulos de producción o fabrlcaclón nacional o extranJera, así como los
ganados de toda especle, que pasen por terrltorlo de una provincla a otra, serán lIbres de los
derechos llamados de tránslto, sléndolo tamblén los carruajes, buques o bestlas en que se
transporten: y nlngún otro derecho podrá imponérseles en adelante, cualqulera que sea su
denominación, por el hecho de transitar el terrltorlo.
Articulo 12. Los buques destinados de una provlncla a otra no serán obligados a entrar, an-
83
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
clar y pagar derechos por causa de tránsito: sin que en ningún caso puedan concederse pre-
ferencias a un puerto respecto de otro, por medio de leyes o reglamentos de comercio.
Artículo 13. Podrán admitirse nuevas provincias en la Nación: pero no podrá eIigirse una
provinda en el terIitoIio de otra u otras, ni de valias formarse una sola, sln el consentimien-
to de la Legislatura de las provincias interesadas y deI Congreso.
Artículo 14. Todos los habitantes de la Nación gozan de los siguientes derechos conforme a
las leyes que reglamenten su ejercicio: a saber: de trabajar y ejercer toda industria lícita: de
navegar y comerciar: de peticionar a las autoridades: de entrar, permanecer, transitar y salir
deI terIitoIio argentino: de publicar sus ideas por la prensa sin censura previa: de usar y
disponer de su propiedad: de asociarse con fines útiles: de profesar Iibremente su culto: de
enseflar y aprender.
Artículo 14 bis. EI trabaJo en sus diversas formas gozará de la protección de las leyes,
las que asegurarán aI trabajador: condiciones dignas y equitativas de labor: jornada limitada:
descanso y vacaciones pagados: retribución justa: salalio mínimo vital móvil: igual remune-
ración por igual tarea: participación en las ganancias de las empresas, con control de la
producción y colaboración en la dirección: protección contra el despido arbitralio: estabilidad
deI empleado público: organización sindicallibre y democrática, reconocida por la simple ins-
cIipción en un registro especial.
Queda garantizado a los gremios: concertar convenios colectivos de trabajo: recurrir a
la conciliación y aI arbitraje: el derecho de huelga. Los representantes gremiales gozarán de
las garantías necesarias para el cumplimiento de su gestión sindical y las relacionadas con
la estabilidad de su empleo.
El Estado otorgará los beneficios de la seguridad social, que tendrá carácter de integral
e irrenunciable. En especial, la ley establecerá: el seguro social obligatoIio, que estará a
cargo de entidades nacionales o provinciales con autonomía financiera y económica, admi-
nistradas por los interesados con participación deI Estado, sin que pueda existir superposi-
ción de aportes: jubilaciones y pensiones móviles: la protección integral de la familia: la
defensa deI bien de familia: la compensación económica familiar y el acceso a una vivienda
digna.
Artículo 15. En la Nación Argentina no hay esclavos: los pocos que hoy existen quedan Iibres
desde la jura de esta Constitución; y una ley especial reglará las indemnizaciones a que dé
lugar esta declaración. Todo contrato de compra y venta de personas es un cIimen de que
serán responsables los que lo celebrasen, y el escIibano o funcionalio que lo autoIice. Y los
esclavos que de cualquier modo se introduzcan quedan libres por el solo hecho de pisar el
territorio de la República.
Artículo 16. La Nación Argentina no admite prerrogativas de sangre, ni de nacimiento: no
hay en ella fueros personales ni títulos de nobleza. Todos sus habitantes son iguales ante la
ley, y admisibles en los empleos sin otra condíción que la idoneidad. La igualdad es la base deI
impuesto y de las cargas públicas.
Artículo 17. La propiedad es inviolable, y níngún habitante de la Nación puede ser pIivado de
ella, sino en virtud de sentencia fundada en ley. La expropiación por causa de utilidad pública
debe ser calificada por ley y previamente indemnizada. Sólo el Congreso impone las contIibu-
ciones que se expresan en el artículo 4. Ningún semcio personal es exigible, sino en virtud
de ley o de sentencia fundada en ley. Todo autor o inventor es propietalio exclusivo de su obra,
invento o descubrimiento, por el término que le acuerde la ley. La confiscación de bienes
queda borrada para siempre deI Código Penal argentino. Ningún cuerpo armado puede hacer
requisiciones, ni exigir auxilios de ninguna especie.
Artículo 18. Ningún habitante de la Nación puede s~r penado slnjuicio previo fundado en ley
anteIior aI hecho deI proceso, ni juzgado por comisiones especiales, o sacado de los jueces
designados por la ley antes deI hecho de la causa. Nadie puede ser obligado a declarar contra
sí mismo: ni arrestado sino en virtud de orden escrita de autoIidad competente. Es inviolable
la defensa en juicio de la persona y de los derechos. EI domicilio es inviolable, como también
la correspondencia epistolar y los papeles privados: y una ley determinará en qué casos y con
qué justificativos podrá procederse a su allanamiento y ocupación. Quedan abolidos para siem-
pre la pena de muerte por causas políticas, toda especie de tormento y los azotes. Las cárceles
çe la Nación serán sanas y Iimpias, para seguIidad y no para castigo de los reos detenidos en
84
CONSTITUCIÓN OE LA NACIÓN ARCENI1NA / TEXro
ellas, y toda medida a pretexto de precaución conduzca a mortificarlos mas allá de lo que
aquélla exija, hará responsable ai juez que la autorice.
Artículo 19. Las acciones privadas de los hombres que de ningún modo ofendan ai orden y a la
moral pública, ni perjudiquen a un tercero. están sólo reservadas a Dios. y exentas de la
autoridad de los magistrados. Ningún habitante de la Nación será obligado a hacer lo que '10
manda la ley. ni privado de lo que ello no prohíbe.
Artículo 20. Los extranjeros gozan en el territorio de la Nación de todos los derechos civiles
dei cíudadano: pueden ejercer su industria. comercio y profesíón: poseer bíenes raíces. com-
prarlos y enajenarlos: navegar los rios y costas: ejercer libremente su culto: testq,r y casarse
conforme a las leyes. No están obligados a admítir la ciudadanía, ni a pagar contríbuciones
forzosas extraordinarias. Obtienen nacionalización residiendo dos afios continuos en la Na-
ción: pero la autOlidad puede acortar este término a favor dei que lo solicite, alegando y pro-
bando servicios a la República.
Artículo 21. Todo ciudadano argentino está obligado a armarse en defensa de la patria y de
esta Constítución, conforme a las leyes que ai efecto dícte el Congreso y a los decretos dei
Ejecutivo nacional. Los cíudadanos por naturalización son libres de prestar o no este servicío
por el término de diez anos contados desde el dia en que obtengan su carta de ciudadanía.
Artículo 22. EI pueblo no delibera ni gobierna. sino por medio de sus representantes yautori-
dades creadas por esta Constitución. Toda fuer.la amlada o reunión de personas que se atri-
buya los derechos dei pueblo y peticione a nombre de éste. comete delito de sedición.
Artículo 23. En caso de conmoción interior o de ataque exterior que pongan en peligro el
ejerCicio de esta Constitución y de las autoridades creadas por ella. se declarará en estado de
sitio la provincia o territorio en donde exista la perturbación dei orden, quedando suspensas
allí las garantías constitucíonales. Pero durante esta suspensión no podrá el presidente de la
República condenar por sí ni aplicar penas. Su poder se limitará en tal caso respecto de las
personas. a arrestarlas o trasladarias de un punto a otro de la Nación, si ellas no prefiriesen
salir fuera dei territorio argentíno.
Artículo 24. EI Congreso promoverá la reforma de la actuallegislación en todos sus ramos, y
el establecimíento dei juicio por jurados.
Artículo 25. EI Gobierno federal fomentará la inmigración europea: y no podrá restringir,
limitar ni gravar con impuesto alguno la entrada en .el territorio argentino de los extranjeros
que traigan por objeto labrar la tierra, mejorar las industrias, e introducir y ensefiar las
ciencias y las artes.
Artículo 26. La navegación de los rios interiores de la Nación es libre para todas las banderas.
con sujeción únicamente a los reglamentos que dicte la autoridad nacional.
Artículo 27. EI Gobierno federal está obligado a afianzar sus relaciones de paz y comercio con
las potencias extranjeras por medio de tratados que estén en conformidad con los principios
de derecho público establecidos en esta Constitución.
Artículo 28. Los principios. garantias y derechos reconocidos en los anteriores artículos, no
podrán ser alterados por las leyes que reglamenten su ejercícío.
Artículo 29. EI Congreso no puede conceder ai Ejecutivo nacional. ní las legíslaturas provin-
cíales a los gobernadores de províncía,Jacultades extraordinarias, ní la suma deI poder público. ni
Lltorgarles sumisiones o supremacias por las que la vida. el honor o las fortunas de los argenti-
nos queden a merced de gobiernos o persona alguna. Actos de esta naturaleza llevan consigo
una nulidad insanable, y sujetarán a los que los formulen. consientan o fimlen. a la respon-
sabilidad y pena de los infames traidores a la patria.
Artículo 30. La Constitución puede refornlarse en el todo o en cualquiera de sus partes. La
necesidad de refornm debe ser declarada por el Congreso con el voto de dos terceras partes, ai
menos. de sus miembros: pera no se efectuará sino por una convención convocada aI efecto.
Artículo 31. Esta Constitución. Ias leyes de la Nación que en su consecuencia se dicten por el
Congreso y los tratados con las potencias extranjeras son la ley suprema de la Nación: y las
autoridades de cada provincia están obligadas a conformarse a ella, no obstante cualquiera
disposición en contrario que contengan las leyes o constituciones provinciales, salvo para la
85
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUMJ
provincia de Buenos Aires. los tratados ratificados después deI Pacto de 11 de noviembre de
1859. .
Articulo 32. EI Congreso federal no dictará leyes que restrinjan la Iibertad de Imprenta o
establezcan sobre ella la jUlisdlcción federal.
Articulo 33. Las declaraciones. derechos y garantias que enumera la Constitución. no serán
entendidos corno negaclón de otros derechos y garantias no enumerados. pero que nacen dei
principio de la soberania deI pueblo y de la fonna republicana de gobiemo.
Articulo 34. Los jueces de las cortes federales no podrán serlo al mismo tiempo de los tribu-
nales de provincla. ni el servicio federal. tanto en lo civil corno en lo militar. da residencia en
la provincia en que se ejerza. y que no sea la deI domicilio habitual deI empleado. entendlén-
dose esto para los efectos de optar a empleos en la provincia en que accidentalmente se
encuentre.
Articulo 35. Las denominaclones adoptadas sucesivamente desde 1810 hasta el presente. a
saber: Provúlcias Unidas del Rio de la Plata; RepúbUcaArgentina, Confederación Argentina. serán
en adelante nombres oflciales indistintamente para la designación dei Gobiemo y territorio
de las provincias. empleándose las palabras "Nación Argentina" en la fonnación y sanción de
las leyes.
CAPíTULO SEGUNDO
NUEVOS DERECHOS Y GARANTiAS
Artículo 36. Esta Constitución mantendrá su Imperio aun cuando se interrumpiere su ob-
servancia por actos de fuerza contra el orden institucional y el sistema democrático. Estos
actos serán insanablemente nulos.
Sus autores serán pasibles de la sanción prevista en el artículo 29. inhabilitados a
perpetuidad para ocupar cargos públicos y excluidos de los beneficios deI indulto y la conmuta-
ción de penas.
Tendrán las mismas sanciones quienes. corno consecuencia de estos actos. usurparen
funciones previstas para las autoridades de esta Constitución o las de las provincias. los que
responderán civil y penalmente de sus actos. Las acciones respectivas serán imprescriptibles.
Todos los cludadanos tienen el derecho de resistencla contra quienes ejecutaren los
actos de fuerza enunciados en este articulo.
Atentará asimismo contra el sistema democrático quien incurriere en grave delito
doloso contra el Estado que conlleve enriquecimiento. quedando inhabilitado por el tiempo
que las leyes detenninen para ocupar cargos o empleos públicos.
EI Congreso sancionará una ley sobre ética publica para el ejerclclo de la funciÓn.
Artículo 37. Esta Constituclón gàrantiza el pleno ejercicio de los derechos políticos. con arre-
glo ai principio de la soberania popular y de las leyes que se dicten en consecuencia. EI sufra-
gio es universal. igual. secreto y obligatorio.
La igualdad real de oportl.\l11dades entre varones y mujeres para el acceso a cargos
electivos y partidarios se garantizará por acciones positivas en la regulaclón de los partidos
políticos y en el régimen electoral.
Articulo 38. Los partidos políticos son instituciones fundamentales dei sistema democrático.
Su creación y el ejercicio de sus actividades son libres dentro deI respeto a esta Cons-
titución. la que garantlza su organización y funcionamiento democráticos. Ia representación
de las minorias. Ia competencia para la postulación de candidatos a cargos públicos electivos.
el acceso a la infonnación publica y la difuslón de sus ideas.
EI Estado contribuye aI sostenimiento económlco de sus actividades y de la capacita-
ción de sus dirigentes.
Lcs partidos políticos deberán dar publicidad dei origen y destino de sus fondos y patri-
monio.
Artículo 39. Los ciudadanos tienen el derecho de iniciativa para presentar proyectos de ley
en la Cámara de Diputados. EI Congreso deberá darles expreso tratamlento dentro deI ténni-
no de doce meses.
EI Congreso. con el voto de la mayoria absoluta de la totalidad de los miembros de cada
86
CONSTlTUC/ÓN DE LA NAC/ÓN ARGENTINA / TEXTO
Cámara. sancionará una ley reglamentaria que no podrá exigir más dei tres por ciento dei
padrón electoral nacional. dentro dei cual deberá contemplar una adecuada distrlbución terri-
torial para suscribir la iniciativa.
No serán objeto de iniciativa popular los proyectos referidos a reforma constitucional.
tratados internacionales. tributos. presupuesto y materla penal.
Articulo 40. EI Congreso. a iniciativa de la Cámara de Diputados. podrá someter a consulta
popular un proyecto de ley. La ley de convocatorla no podrá ser vetada. EI voto afirmativo dei
proyecto por el pueblo de la Nación lo convertirá en ley y su promulgación será automática.
EI Congreso o el presidente de la Nación, dentro de sus respectivas competencias, po-
drán convocar a consulta popular no vinculante. En este caso el voto no será obligatorlo.
EI Congreso. con el voto de la mayorla absoluta de la totalidad de los miembros de cada
Cámara. reglamentará las materlas, procedimientos y oportunidad de la consulta popular.
Articulo 41. Todos los habitantes gozan deI derecho a un ambiente sano, equilibrado, apto
para el desarrollo humano y para que las actlvidades productivas satisfagan las necesidades
presentes sin comprometer las de las generaciones futuras; y tienen el deber de preservarlo.
EI dano ambiental generará prioritariamente la obligaciónde recomponer. según lo establez-
ca la ley.
Las autoridades proveerán a la protección de este derecho. a la utllización racional de
los recursos naturales. a la preservación dei patrlmonio natural y cultural y de la diversldad
biológica. y a la información y educación ambientales.
Corresponde a la Nación dictar las normas que contengan los presupuestos mínimos de
protección. y a las provincias, las necesarias para complementarias, sln que aquéllas alteren
las jurlsdicciones l o c a l e s . · .
Se prohíbe el ingreso aI terrltorlo nacional de reslduos actual o potencialmente peligro-
sos, y de los radlactivos.
Articulo 42. Los consumidores y usuarlos de blenes y servicios tienen derecho, en la rela-
ción de consumo, a la protecclón de su salud, segurldad e intereses económlcos; a una infor-
maclón adecuada y veraz; a la Iibertad de elecclón y a condiciones de trato equltatlvo y digno.
Las autoridades proveerán a la protecclón de esos derechos, a la educaclón para el
consumo. a la defensa de la competencia contra toda forma-de distorslórLde los mercados, ai
control de los monopolios naturales y legales. ai de la calidad y eflclencla de los serviclos
públicos, y a la constltución de asociaclones de consumidores y de usuarios.
La leglslaclón establecerá procedimientos eficaces para la prevención y solución de
conflictos. y los marcos regulatorlos de los servicios públicos de competencia nacional, pre-
viendo la necesarla particlpación de las asociaciones de consumidores y usuarlos y de las
provincias interesadas. en los organismos de control.
Articulo 43. Toda persona puede interponer acclón expedita y rápida de amparo. siempre que
no exista otro medio judicial más idóneo, contra todo acto u omlsión de autoridades públicas o
de particulares. que en forma actual o Inmlnente leslOne, restrinja. altere o amenace, con
arbitrarledad o i1egalidad manlflesta. derechos y garantías reconocldos por esta Constltuclón.
un tratado o una ley. En el caso. eljuez podrá declarar la Inconstituclonalidad de la norma en
que se funde el acto u omislón lesiva.
Podrán Interponer esta acción contra cualquier forma de discrlminación y en lo relativo
a los derechos que protegen ai ambiente. a la competencla. aI usuarlo y ai consumidor. así
como a los derechos de Incldencla colectiva en general. el afectado, el defensor dei pueblo y
las asociaciones que propendan a esos fines. registradas conforme a la ley. Ia que determina-
rá los requisitos y formas de su organización.
Toda persona podrá Interponer esta acclón para tomar conoclmlento de los datos a ella
referidos y de su f1nalidad. que consten en registros o bancos de datos públicos. o los privados
destinados a proveer informes. y en caso de falsedad o dlscrlmlnación, para exigir la supre-
slón. rectlficaclón. confldenclalidad o actualizaclón de aquéllos. No podrá afectarse el secreto
de las fuentes de infomlación perlodística.
Cuando el derecho leslonado, restringido. alterado o amenazado fuera la libertad física.
o encaso de agravamlento ilegítimo en la forma o condiciones de detención, o en el de des-
aparlclón forzada de personas, la acción de hábeas corpus podrá ser Interpuesta por el afecta-
do o por cualquiera en su favor y el juez resolverá de Inmedlato, aun durante la vlgencla dei
estado de sitio.
87
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
SEGUNDA PARTE
AUTORIDADES DE LA NACIÓN
TíTULO PRIMERO
GOBIERNO FEDERAL
SECCIÓN PRIMERA
DEL PODER LEGISLATIVO
Artículo 44. Un Congreso compuesto de dos Cámaras, una de diputados de la Nación y otra de
senadores de las provincias y de la ciudad de Buenos Aires, será investido dei Poder Legisla-
tivo de la Nación.
CAPíTULO PRIMERO
DE LA CÁMARA DE DIPUTADOS
Artículo 45. La Cámara de Diputados se compondrá de representantes elegidos directamente
por el pueblo de las provincias, de la ciudad de Buenos Aires, y de la Capital en caso de trasla-
do, que se consideran a este fin como distrttos electorales de un solo Estado y a simple plura-
lidad de sufragios. EI número de representantes será de uno por cada treinta y tres mil habi-
tantes o fracción que no baje de dieciséis mil quinientos. Después de la realización de cada
censo, el Congreso fijará la representación con arreglo aI mismo, pudiendo aumentar pera no
disminuir la base expresada para cada diputado.
Artículo 46, Los diputados para la prtmera Legislatura se nombrarán en la proporción si-
guiente: por la provincia de Buenos Aires, doce; por la de Córdoba, seis; por la de Catamarca,
tres: por la de Comentes, cuatro: por la de Entre Rí.os, dos; por la de Jujuy, dos: por la de
Mendoza, tres: por la de La Rioja, dos; por la de Salta, tres; por la de Santiago, cuatra; por la de
San Juan, dos: por la de Santa Fe, dos: por la de San Luis, dos, y por la de Tucumán, tres.
Artículo 47. Para la segunda Legislatura deberá realizarse el censo general, y arreglarse el
número de diputados; pera este censo sólo podrá renovarse cada diez anos.
Artículo 48. Para ser diputado se requiere haber cumplido la edad de veinticinco anos, tener
cuatro anos de ciudadanía en ejercicio y ser natural de la provincia que lo elija, o con dos anos
de residencia inmediata en ella. .
Artículo 49. Por esta vez las Legislaturas de las provincias reglarán los medias de hacer
efectiva la elección directa de los diputados de la Nación; para lo sucesivo el Congreso expedi-
rá una ley general.
Artículo 50. Los diputados durarán en su representación por cuatro anos, y son reelegibles:
pera la Sala se renovará por mitad cada bienio; a cuyo efecto los nombrados para la primera
Legislatura, luego que se reúnan, sortearán los que deban salir en el prtmer periodo.
Artículo 51. En caso de vacante, el gobiemo de provincia o de la Capital hace proceder a
elección legal de un nuevo miembro.
Artículo 52. A la Cámara de Diputados corresponde exclusivamente la iniciativa de las leyes
sobre contribllciones y reclutamiento de tropas.
Artículo 53. Sólo ella ejerce el derecho de acusar ante el Senado ai presidente, vicepresiden-
te, aI jefe de gabinete de ministros, a los ministros y a los miembros de la Corte Suprema, en
las causas de responsabilidad que se intenten contra ellos, por mal desempeno o por delito en
el ejercicio de sus funciones: o por crímenes comunes, después de haber conocido de ellos y
declarado haber lugar a la formación de causa por la mayorta de dos terceras partes de SllS
miembros presentes.
CAPíTULO SEGUNDO
DEL SENADO
Artículo 54. EI Senado se compondrá de tres senadores por cada provincia y tres por la ciudad
de Buenos Aires, elegidos en forma directa y conjunta, correspondiendo dos bancas aI partido
político que obtenga el mayor número de votos, y la restante ai partido político que le siga en
número de votos. Cada senador tendrá un voto.
88
CONSTlTUC/ÓN DE LA NAC/ÓN ARGENTINA / TEXTO
Artículo 55. Son requisitos para ser elegido senador: tener la edad de treinta afios. haber sido
seis afios ciudadano de la Nación. disfnltar de una renta anual de dos mil pesos fuertes o de
una entrada equivalente. y ser natural de la provincia que lo elija. o con dos afios de residen-
cia inmediata en ella.
Artículo 56. Los senadores duran seis afios en el ejercicio de su mandato. y son reelegibles
indefinidamente, pera el Senado se renovará a razón de una tercera parte de los distIitos
electorales cada dos afios.
Artículo 57. EI vicepresidente de la Nación será presidente dei Senado: pero no tendrá voto
sino en el caso que haya empate en la votación.
Artículo 58. EI Senado nombrará un presidente provisorio que lo presida en caso de ausencia
deI vicepresidente, o cuando éste ejerce las funciones de presidente de la Nación.
Artículo 59. AI Senado corresponde j uzgar en juicio público a los acusados por la Cámara de
Diputados. debiendo sus miembros prestar juramento para este acto. Cuando el acusado sea
el presidente de la Nación. el Senado será presidido por el presidente de la Corte Suprema.
Ninguno será declarado culpable sino a mayoría de los dos tercios de los miembras presentes,
Artículo 60. Su fali o ne tendrá más e(ecto que destituir aI acusado, y aun declararle incapaz
de ocupar ningún empleo de honor, de confianza o a sueldo en-IaNaciónc-Pero-la-parte-conde-
nada quedará. no obstante, sujeta a acusación. juicio y castigo confonne a las leyes ante los
tribunales ordinaríos.
Artículo 61. Corresponde también ai Senado autorizar aI presidente de la Nación para que
declare en estado de sitio uno o varios puntos de la República en caso de ataque exterior.
Artículo 62. Cuando vacase alguna plaza de senador por muerte. renuncia u otra causa, el
Gobierno a que corresponda la vacante hace proceder inmediatamente a la elección de un
nuevo miembro.
CAPíTULO TERCERO
DlSPOSICIONES COM UNES A AMBAS CÁMARAS
Ar.tícul() R3. Ambas Câmaras se reunirán por si mismas en sesiones ordinarias todos los
afios desde el 1 Q de marzo hasta el30 de noviembre-. f'ueden también ser convocadas extraor-
dinariamente por el presidente de la Nación o prorrogadas sus sesiones.
Artículo 64. Cada Cán1ara es juez de las elecciones, derechos y títulos de sus miembros en
cuanto a su validez. Ninguna de ellas entrará en sesión sin la mayoría absoluta de sus miem-
bros: pero un número menor podrá compeler a los miembros ausentes a que concurran a las
sesiones. en los ténninos y bajo las penas que cada Câmara establecerá.
Artículo 65. Ambas Câmaras empiezan y concluyen sus sesiones simultáneamente. Ningu-
na de ellas, mientras se hallen reunidas. podrá suspender sus sesiones más de tres dias, sin
el consentimiento de la otra.
Artículo 66. Cada Cámara hará su reglamento, y podrá con dos tercios de votos corregir a
cualquiera de sus miembros por desorden de conducta en el ejercicio de sus funciones, o
removerlo por inhabilidad física o moral sobreviniente a su incorporación, y hasta excluirle
de su seno; pero bastará la mayoría de uno sobre la mitad de los presentes para decidir en las
renuncias que voluntariamente hicieren de sus cargos.
Artículo 67. Los senadores y diputados prestarán. en el acto de su incorporación, juramento
de desempenar debidamente el cargo, y de obrar en todo en confonnidad a lo que prescribe
esta Constitución.
Artículo 68. Ninguno de los miembr05 dei Congreso puede ser acusado. interrogado judicial-
mente. ni molestado por las opiniones o discursos que emita desempenando su mandato de
legislador.
Artículo 69. Ningún senador o diputado, desde el dia de su elección hasta el de su cese, puede
ser arrestado: excepto el caso de ser sorprendido Ú1fraganti en la ejecuciÓn de algún crímen
que merezca pena de muerte, infamante, u otra aflictiva: de lo que se dará cuenta a la Cáma-
ra respectiva con la infonnación sumaria deI hecho.
Artículo 70. Cuando se forn1e querella por escIito ante las justicias ordinarias contra cual-
89
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
quler senador o dlputado. examinado el mérito dei sumario enjulclo publico. podrá cada Cá-
mara. con dos terclos de votos. suspender en sus funciones aI acusado y ponerlo a dlsposlclón
deI juez competente para su juzgamlento.
Articulo 71. Cada una de las Cámaras puede hacer venlr a su Sala a los ministros dei Poder
Ejecutlvo para recibir las explicaclones e informes que estime convenientes.
Articulo 72. Ningún mlembro deI Congreso podrá reclblr empleo o comlslón deI Poder Ejecu-
tlvo. sin previo consentlmiento de la Cámara respectiva. excepto los empleos de escala.
Articulo 73. Los eclesiásticos regulares no pueden ser mlembros deI Congreso. ni los gober-
nadores de provlncla por la de su mando.
Articulo 74. Los servicios de los senadores y diputados son remunerados por el Tesoro de la
Nación, con una dotaclón que seiialará la ley.
CAPíTULO CUARTO
ATRIBUCIONES DEL CONGRESO
Articulo 75. Corresponde aI Congreso:
1. Legislar en materla aduanera. Establecer los derechos de Importación y exportación.
los cuales, así como las avaluaciones sobre las que recaigan. serán uniformes en toda
la Nación.
2. Imponer contrlbuclones indirectas como facultad concurrente con las provincias.
Imponer contrlbuciones directas. por tiempo determinado. proporcionalmente Iguales
en todo el terrltorlo de la Nación. siempre que la defensa, segurldad común y blen gene-
ral dei Estado lo exijan. Las contrlbuciones previstas en este inciso, con excepción de la
parte o el total de las que tengan asignación especifica. son coparticipables.
Una ley convenio, sobre la base de acuerdos entre la Naclón y las provincias.
instituirá regímenes de coparticlpaclón de estas contrlbuciones. garantizando la auto-
matlcidad en la remisión de los fondos.
La distrlbución entre la Nación. Ias provinclas y la ciudad de Buenos Aires y entre
éstas. se efectuara en relación dlrecta a las competencias, serviclos y funciones de
cada una de ellas contemplando crlterlos objetivos de reparto; será equitatlva. solldarla
y dará prlorldad aI logro de un grado equivalente de desarrollo. calldad de vida e Igualdad
de oportunldad en todo el terrltorlo nacional.
La ley convenio tendrá como Cámara de orlgen el Senado y deberá ser sancionada
con la mayoría absoluta de la totalldad de los miembros de cada Cámara, no podrá ser
modificada unilateralmente ni reglamentada y será aprobada por las provincias.
No habrá transferencia de competenclas, servlclos o funciones sln la respectiva
reslgnación de recursos. aprobada por la ley dei Congreso cuando correspondlere y por la
provincla interesada o la ciudad de Buenos Aires en su caso.
Un organismo fiscal federal tendrá a su cargo el control y flscalización de la ejecu-
clón de lo establecido en este inciso, según lo determine la ley, la que deberá asegurar la
representación de todas las provinclas y la ciudad de Buenos Aires en su composlclón.
3. Establecer y modificar asignaclones específicas de recursos copartlcipables. por tiempo
deternllnado. por la ley especial aprobada por la mayoría absoluta de la totalldad de los
miembros de cada Cámara.
4. Contraer empréstltos sobre el crédito de la Naclón.
5. Dlsponer deI uso y de la enajenaclÓn de las tierras de propiedad nacional.
6. Establecer y reglamentar un banco federal con facultad de emitir moneda. así como
otros bancos naclonales.
7. Arreglar el pago de la deuda interior y exterior de la Naclón.
8. Fljar anualmente. conforme a las pautas establecidas en el tercer pãrrafo deI inciso
2 de este artículo. el presupuesto general de gastos y cálculo de recursos de la adminls-
traclón nacional, en base ai programa general de goblemo y aI plan de Inversiones
públicas y aprobar o desechar la cuenta de inversión.
9. Acordar subsidios dei Tesoro nacional a las provinclas: cuyas rentas no alcancen,
según sus presupuestos. a cubrir sus gastos ordlnarlos.
90
CONSTITUCIÓN DELA NACIÓN ARGENTINA / TEXTO
10. Reglamentar la Iibre navegaclón de los rios Interiores. habilitar los puertos que
considere convenientes. y crear o suprimir aduanas.
11. Hacer sellar moneda. fljar su valor y el de las extranjeras: y adoptar un sistema
uniforme de pesas y medidas para toda la Nación.
12. Dictar los códigos Civil. Comercial. Penal, de Mineria. y dei Trabajo y Segurldad
Social. en cuerpos unificados o separados. sin que tales códigos alteren las jurisdiccio-
nes locales. correspondiendo su aplicación a los tribunales federales o provinciales.
según que las cosas o las personas cayeren bajo sus respectivas jurlsdicciones: yespe-
cialmente leyes generales para toda la Nación sobre naturalización y nacionalidad. con
sujeción aI principio de nacionalidad natural y por opción en beneficio de la argentina:
así como sobre bancarrotas. sobre falsificación de la moneda corrlente y documentos
públicos dei Estado. y las que requiera el establecimiento dei juicio por jurados.
13. Reglar el comercio con las naciones extranjeras. y de las provincias entre si.
14. Arreglar y establecer los correos generales de la Nación.
15. Arreglar definitivamente los limites deI terrltorlo de la Naclón. fijar los de las pro-
vincias. crear otras nuevas. y determinar por una legislación especial la organización.
administración y gobierno que deben tener los terrltorios nacionales que queden fuera
de los limites que se asignen a las provlncias.
t6. Proveer a la seguridad de las fronteras.
17. Reconocer la preexlstencia étnica y cultural de los pueblos indígenas argentinos.
Garantizar el respeto a su identldad y el derecho a una educación bilingüe e
intercultural: reconocer la personeriajuridlca de sus comunidades. y la poseslón y pro-
pledad comunitarias de las tieITas que tradicionalmente ocupan: y regular la entrega
de otras aptas y suficientes para el desarrollo humano: ninguna de ellas será en~ena
ble. transmisible ni susceptible de gravámenes o embargos. Asegurar su partlcipación
en la gestión referida a sus recursos naturales y a los demás intereses que los afecten.
Las provlncias pueden ejercer concurrentemente estas atrlbuclones.
18. Proveer lo conducente a la prosperidad deI país. ai adelanto y blenestar de todas las
provincias. y aI progreso de la i1ustración. dictando planes de Instrucción general y
universitarla. y promoviendo la industrla. Ia inmlgraclón. Ia construcclón de ferrocarri-
les y canales navegables. Ia colonización de tieITas de propiedad nacional, la introduc-
ción y establecimiento de nuevas industrlas. Ia Importaclón de capitales extranjeros y
la exploración de los rios interiores. por leyes protectoras de estos fines y por concesio-
nes temporales de privllegios y recompensas de estímulo.
19. Proveer lo conducente aI desarrollo humano. aI progreso económlco con justicia
social. a la productivldad de la economía nacional. a la generación de empleo. a la for-
mación profesional de los trabajadores. a la defensa deI valor de la moneda. a la investi-
gación y aI desarrollo científico y tecnológico. su difusión y aprovechamlento.
Proveer aI creclmlento armónlco de la Nación y aI poblamiento de su terrltorio:
promover políticas diferenciadas que tiendan a equilibrar el desigual desarrollo relativo
de provinclas y reglones. Para estas iniciativas. el Senado será Cámara de origen.
Sancionar leyes de organización y de base de la educación que consoliden la uni-
dad nacional respetando las particularidades provinciales y locales: que aseguren la
responsabilidad indelegable deI Estado. Ia participación de la familia y la sociedad. Ia
promoclón de los valores democráticos y la igualdad de oportunidades y posibilidades sin
discriminación alguna: y que garanticen los princlpios de gratuidad y equidad de la
educación pública estatal y la autonomia y autarquia de las universidades naclonales.
Dlctar leyes que protejan la identidad y pluralidad cultural. Ia Iibre creación y
clrculación de las obras dei autor: el patrlmonio artístico y los espaclos culturales y
audiovisuales.
20. Establecer tribunales inferiores a la Corte Suprema de Justicia: crear y suprimir
empleos. f1jar sus atrlbuclones. dar pensiones. decretar honores. y conceder amnistías
generales.
21. Admitir o desechar los motivos de dimlsión dei presidente o vicepresidente de la
República: y declarar el caso de proceder a nueva elección.
91
PARLAMENTO CULTURAL DEL MIfRCOSUR (PARCUM)
22. Aprobar o desechar tratados concluidos con las demás naciones y con las organiza-
ciones internacionales ylos concordatos con la Santa Sede. Los tratados y concordatos
tienen jerarquia supeIior a las leyes.
La Declaración Americana de los Derechos y Deberes dei Hombre: la Declaración
Universal de Derechos Humanos: la Convención Americana sobre Derechos Humanos:
el Pacto Internacional de Derechos Económicos, Sociales y Culturales: el Pacto Interna-
cional de Derechos Civiles y Políticos y su Protocolo Facultativo: la Convención sobre la
Prevención y la Sanción deI Delito de Genocidio: la Convención Internacional sobre la
Eliminación de todas las Formas de DiscIiminación Racial: la Convención sobre la Eli-
minación de todas las Formas de Discriminación contra la Mujer: la Convenc.ión contra
la Tortura y otros Tratos o Penas Crueles, Inhumanos o Degradantes: la Convención
sobre los Derechos deI Nino: en las condicione~ de su vigencla, tienen jerarquia consti-
tucional, no derogan artículo alguno de la pIimera parte de esta Constitucíón y deben
entenderse complementalios de los derechos y garantias por ella reconocidos. Sólo po-
drán ser denunciados, en su caso, por el Poder Ejecutivo nacional, previa aprobación de
las dos terceras parte de la totalidad de los miembros de cada Cámara.
Los demás tratados y convenciones sobre derechos humanos, luego de ser aproba-
dos por el Congreso, requeIirán dei voto de las dos terceras partes de la totalidad de los
miembros de cada Cámara para gozar de lajerarquía constitucional.
23. Legislar y promover medidas de acción positiva que garanticen la igualdad real de
oportunidades y de trato, y el pleno goce y ejercicio de los derechos reconocidos por esta
Constitución y por los tratados internacionales vigentes sobre los derechos humanos,
en particular respecto de los ninos, las mujeres, los ancianos y las personas con
discapacidad.
Dictar un régimen de seguIidad social especial e integral en protección dei nino en
situación de desamparo, desde el embarazo hasta la finalización dei peIiodo de ense-
nanza elemental, y de la madre durante el embarazo y el tiempo de lactancia.
24. Aprobar tratados de integración que deleguen competencias y juIisdicción a organi-
zaciones supraestatales en condiciones de reciprocidad e igualdad, y que respeten el
orden democrático y los derechos humanos. Las normas dictadas en su consecuencia
tienen jerarquia supeIior a las leyes.
La aprobación de estos tratados con Estados de LatinoaméIica requeIirá la mayoría
absoluta de la totalidad de los miembros de cada Cámara. En el caso de tratados con
otros Estados. el Congreso de la Nación, con la mayoría absoluta de los miembros pre-
sentes ele cada Cán1ara. declarará la conveniencia de la aprobación deI tratado y sólo
podrá ser aprobado con el voto ele la mayoría absoluta de la totalidad de los miembros de
cada Cámara. después de ciento veinte dias dei acto declarativo.
La denuncia de los tratados referidos a este inciso, exigirá la previa aprobación de
la mayoría absoluta de la totalidad de los miembros de cada Cámara.
25. Autorizar aI Poder Ejecutivo para declarar la guerra o hacer la paz.
26. Facultar ai Poder Ejecutivo para ordenar represalias. y establecer reglamentos para las
presas.
27. Fijar las fuerzas armadas en tiempo de paz y guerra. y elictar las normas para su
organización y gobierno.
28. Pem1itir la introducción de tropas extranjeras en el terIitoIio de la Nación, y la
salida de las fuerzas nacionales fuera ele él.
29. Declarar en estado de sitio uno o vali os puntos de la Nación, en caso de conmoción
interior, y aprobar o suspender el estado de sitio declarado, durante su receso. por el
Poder Ejecutivo.
30. Ejercer una legislación exclusiva en el territorio de la capital de la Nación y dictar la
leglslación necesaria para el cumplimiento de los fines específicos de los estableci-
mientos de utllldad nacional en el terIitorío de la República. Las autoIidades provincia-
les y munlcipales conservarán los poderes de policía e Imposición sobre estos estableci-
mientos, en tanto no interfieran en el cumplimiento de aquellos fines.
31. Disponer la intervención federal a una provlncia o a la ciudad de Buenos Aires.
Aprobar o revocar la intervención decretada. durante su receso, por el Poder Ejecutivo.
92
CONSTI7VCIÓN DELA NACIÓNARGENTINA / TEXTO
32. Hacer todas las leyes y reglamentos que sean convenientes para poner en ejercicio
los poderes antecedentes. y todos los otros concedIdos por la presente Constltuclón al Gobier-
no de la Nación Argentina.
Artículo 76. Se prohibe la delegación legislativa en el Poder Ejecutlvo. salvo en materias
determinadas de administración o de emergencia pública. con plazo fljado para su ejercicio y
dentro de las bases de la delegación que el Congreso establezca.
La caducidad resultante dei trascurso dei plazo previsto en el pãrrafo anterior no impor-
tará revisión de las relaciones jurídicas nacidas ai amparo de las normas dictadas en conse-
cuencia de la delegaclón legislativa.
CAPíTULO QUINTO
DE LA FORMACIÓN V SANCIÓN DE LAS LEVES
Artículo 77. Las leyes pueden tener principio en cualquiera de las Cámaras dei Congreso. por
proyectos presentados por sus miembros o por el Poder Ejecutivo. salvo las excepciones que
~stablece esta Constitución.
Los proyectos de ley que modifiquen el régimen electoral y de partidos políticos deberán
ser aprobados por mayoría absoluta dei total de los miembros de las Câmaras.
Artículo 78. Aprobado un proyecto de ley por la Câmara de su origen. pasa para su discusión
a la otra Câmara. Aprobado por ambas. pasa ai Poder Ejecutivo de la Naclón para su examen;
y si también obtiene su aprobación. lo promulga como ley.
Artículo 79. Cada Câmara. luego de aprobar un proyecto de ley en general. puede delegar en
sus comisiones la aprobación en particular dei proyecto. con el voto de la mayoría absoluta dei
total de sus miembros. La Câmara podrá. con igual número de votos. dejar sin efecto la dele-
gaclón y retomar el trâmite ordinarlo. La aprobación en comisión requerlrá el voto de la
mayoría absoluta dei total de sus miembros. Una vez aprobado el proyecto en comisión, se
seguirá el trâmite ordlnario.
Artículo 80. Se reputa aprobado por el Poder Ejecutivo todo proyecto no devuelto en el término
de diez dias útiles. Los proyectos desechados parcialmente no podrán ser aprobados en la
parte restante. Sln embargo. Ias partes no observadas solamente podrán ser promulgadas si
tienen autonomia normativa y su aprobación parcial no altera el espiritu nl la unidad dei
proyecto sancionado por el Congreso. En este caso será de aplicación el procedimiento previs-
to para los decretos de necesidad y urgencia.
Artículo 81. Ningún proyecto de ley desechado totalmente por una de las Câmaras podrá
repetirse en las sesiones de aquel ano. Ninguna de las Câmaras puede desechar totalmente
un proyecto que hubiera tenido origen en ella y luego hubiese sido adicionado o enmendado
por la Câmara revisora. Si el proyecto fuere objeto de adiciones o correcciones por la Câmara
revisora. deberá indicarse el resultado de la votación a fin de establecer si tales adiciones o
correcciones fueron realizadas por mayoría absoluta de los presentes o por las dos terceras
partes de los presentes. La Câmara de origen podrá por mayoría absoluta de los presentes
aprobar el proyecto con las adiciones o correcciones introducidas o insistir en la redacción
originaria. a menos que las adiciones o correcciones las haya realizado la revisora por dos
terceras partes de los presentes. En este último caso, el proyecto pasará ai Poder Ejecutlvo
con las adiciones o correcciones de la Câmara revisora. salvo que la Câmara de origen insista
en su redacción originaria con el voto de las dos terceras partes de los presentes. La Câmara
de orlgen no podrá introduCJr nuevas adiciones o correcciones a las realizadas por la Câmara
revisora.
Artículo 82. La voluntad de cada Câmara debe manifestarse expresamente; se excluye. en
todos los casos. Ia sanción tácita o ficta.
Artículo 83. Desechado en el todo o en parte un proyecto por el Poder Ejecutlvo. vuelve con
sus objeciones a la Câmara de su origen; ésta lo discute de nuevo. y silo confirma por mayoría
de dos tercios de votos. pasa otra vez a la Câmara de revisión. Si ambas Cámaras lo sancionan
por igual mayoría, el proyecto es ley y pasa ai Poder Ejecutivo para su promulgación. Las
votaciones de ambas Câmaras serán en este caso nomlnales. por sí o por no; y tanto los
nombres y fundamentos de los sufragantes. como las objeclones dei Poder Ejecutivo. se publl-
93
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
carán Inmediatamente por la prensa. Si las Cámaras difieren sobre las objeciones, el proyec-
to no podrá repetlrse en las sesiones de aquel afio.
Articulo 84. En la sanción de las leyes se usará de esta fórmula: El Senado y la Cámara de
Diputados de la NaciónArgentina, rewlidos en Congreso... decretan o sancionan conJuerza de ley.
CAPíTULO SEXTO
DE LA AUDITORiA GENERAL DE LA NACIÓN
Articulo 85. EI control externo dei sector público nacional en sus aspectos patrimonlales,
económicos, financieros y operativos, será una atribución propia dei Poder Legislativo.
EI examen y la oplnión dei Poder Legislativo sobre el desempeno y sltuaclón general de
la admlnistración pública estarán sustentados en los dictámenes de la Auditoria General de
la Nación.
Este organismo de asistencia técnica deI Conl1'reso, con autonomia funcionai, se inte-
grará dei modo que establezca la ley que reglamenta su creación y funclonamlento, que debe-
rá ser aprobada por maY0IÍa absoluta de los miembros de cada Cámara. EI presidente deI
organismo será designado a propuesta dei partido político de oposlción con mayor número de
legisladores en el Congreso.
Tendrá a su cargo el control de legalidad, gestión y auditoIÍa de toda la actividad de la
adrnlnlstración pública centralizada y descentralizada, cualquiera fuera su modalidad de orga-
nización, y las demás funciones que la ley le otorgue. Intervendrá necesariamente en el trámite
de aprobación o rechazo de las cuentas de percepción e inverslón de los fondos públicos.
CAPíTULO SÉPTIMO
DEL DEFENSOR DEL PUEBLO
Articulo 86. EI Defensor deI Pueblo es un órgano independiente instltuido en el ámbito dei
Congreso de la Nación, qtle-actuaI'á-con_plena_ª.Ytonomía funcional, sin recibir Instrucclones
de ninguna autoridad. Su misíón es la defensa y protección de losaerechos humanos-y-demás
derechos, garantias e intereses tutelados en esta Constitución y las leyes, ante hechos, actos
u omisiones de la Adminlstración; y el control deI ejerclcio de las funciones administrativas
públicas.
EI Defensor dei Pueblo tiene legltimación procesal. Es designado y removido por el Con-
greso con el voto de las dos terceras partes de los miembros presentes de cada una de las
Cámaras. Goza de las inmunldades y privilegios de los legisladores. Durará en su cargo cinco
afios, pudiendo ser nuevamente deSignado por una sola vez.
La organización y el funcionamiento de esta instituclón serán regulados por una ley
especial.
SECCIÓN SEGUNDA
DEL PODER EJECUTIVO
CAPíTULO PRIMERO
DE SU NATURALEZA Y DURACIÓN
Articulo 87. EI Poder Ejecutlvo de la Nación será desempenado por un ciudadano con el título
de "presidente de la Naclón Argentina".
Articulo 88. En caso de enfermedad, ausencla de la Capital, muerte, renuncia o destitución
deI presidente, el Poder Ejecutlvo será ejercido por el v1cepresldente de la Naclón. En caso de
destltución, muerte, dimlslón o inhabilidad deI presidente y vlcepresldente de la Naclón, eJ
Congreso determinará qué funcionario público ha de desempenar la Presidencla, hasta que
haya cesado la causa de la inhabilldad o un nuevo presidente sea electo.
Articulo 89. Para ser elegido presidente o vicepresldente de la Nación, se requlere haber
nacido en eJ tenitorio argentino, o ser hijo de cludadano nativo, habiendo nacldo en país
extranjero; y las demás calidades exigidas para ser elegido senador.
Articulo 90. EI presidente y vicepresldente duran en sus funciones el término de cuatro anos
y podrán ser reelegidos o sucederse reciprocamente por uo. solo peIÍodo consecutivo. SI han
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CONsnroclóN DE LA NACIÓN ARGENTINA / TEXTO
sido reelectos o se han sucedido recíprocamente no pueden ser elegidos para nlnguno de
ambos cargos. sino con el InteIValo de un período.
Articulo 91. EI presidente de la Naclón cesa en el poder el mlsmo día en que expira su período
de cuatro anos; sln que evento alguno que lo haya Interrompido. pueda ser motivo de que se
le complete más tarde.
Articulo 92. EI presidente y vlcepresldente dlsfrutan de un sueldo pagado por el Tesoro de la
Naclón. que no podrá ser alterado en el período de sus nombramlentos. Durante el mlsmo
período no podrán ejercer otro empleo. nl reclblr nlngún otro emolumento de la Naclón. nl de
provlncla a1guna.
Articulo 93. AI tomar poseslón de su cargo el presidente y vlcepresldentes prestarán jura-
mento. en manos dei presidente dei Senado y ante el Congreso reunido en Asamblea. respe-
tando sus creenclas religiosas. de: "desempefiar con lealtad y patriDtismo el cargo de presidente
(o vicepresidenteJ de la Nadón y observar y hacer observarfielmente la Constitución de la Nación
Argentina".
CAPíTULO SEGUNDO
DE LA FORMA Y TIEMPO DE LA ELECCIÓN
DEL PRESIDENTE Y DEL VICEPRESIDENTE DE LA NACIÓN
Articulo 94. EI presidente y el vlcepresldente de la Naclón serán elegidos dlrectamente por el
pueblo. en doble vuelta. según lo establece esta Constltuclón. A este f1n el terrltorío nacional
conformará un distrito único.
Articulo 95. La elección se efectuará dentro de los dos meses anteriores a la concluslón dei
mandato dei presidente en ejercicio.
Articulo 96. La segunda vuelta electoral. si correspondiere. se realizará entre las dos fórmu-
las de candidatos más votados. dentro de los treinta días de celebrada la anterior.
Articulo 97. Cuando la fórmula que resultare más votada en la prlmera vuelta. hubiere obte-
nldo más dei cuarenta y cinco por clento de los votos afirmativos válidamente emitidos. sus
Integrantes serán proclamados como presidente y vlcepresidente de la Naclón.
Articulo 98. Cuando la fórmula que resultare más votada en la prlmera vuelta hublere obte-
nldo el cuarenta por clento por lo menos de los votos afirmativos válidamente emitidos y.
además. exlstlere una diferencia mayor de dlez puntos porcentuales respecto dei total de los
votos afirmativos válidamente emitidos sobre la fórmula que le slgue en número de votos. sus
integrantes serán proclamados como presidente y vlcepresldente de la Naclón.
CAPíTULO TERCERO
ATRIBUCIONES DEL PODER EJECUTIVO
Articulo 99. EI presidente de Ia Nación tiene las sigulentes atrlbuclones:
1. Es eljefe supremo de la Naclón. jefe dei goblemo y responsable político de la admlnls-
traclón general dei país.
2. Explde las Instrucciones y reglamentos que sean necesarlos para laejecuclón de las
leyes de la Naclón. cuidando de no alterar su espírltu con excepclones reglamentarlas.
3. Participa de la formación de las leyes con arreglo a la Constltuclón. Ias promulga y
hace publicar.
EI Poder Ejecutlvo no podrá en ningún caso bajo pena de nulidad absoluta e insa-
nable. emitir disposlciones de carácter legislativo.
Solamente cuando clrcunstanclas excepcionales hlcleran Imposlble seguir los
trâmites ordinarlos previstos por esta Constltución para la sanción de las leyes. y no se
trate de nom1as que regulen materla penal. tributaria. electoral o el réglmen de los
partidos políticos. podrá dictar decretos por razones de necesldad y urgencia. los que
serán decididos en acuerdo general de ministros que deberán refrendarlos. conjunta-
mente con el jefe de gabinete de ministros.
EI jefe de gabinete de ministros personalmente y dentro de los dlez días someterá
la medida a conslderaclón de la Comislón Blcameral Permanente. cuya composlción
95
PARLAMENTO CUL7VRAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
que ocurran durante su receso, por medlo de nombramlentos en comlslón que explra-
rán al f1n de la próxima Legislatura,
20. Decreta la IntelVenclón federal a una provlncla o a la cludad de Buenos AIres en
caso de receso dei Congreso. y debe convocarlo slmultáneamente para su tratamlento.
CAPITULO CUARTO
DEL JEFE DE GABINETE
Y DEMÁS MINISTROS DEL PODER EJECUTIVO
ArtIculo 100. Eljefe de gabinete de ministros y los demás ministros secretarlos cuyo número
y competencla será estableclda por una ley especial. tendrán a su cargo el despacho de los
negoclos de la Naclón. y refrendarán y legallzarán los actos dei presidente por medlo de su
firma. sln cuyo requisito carecen de eflcacla.
AI jefe de gabinete de ministros. con responsabllldad política ante el Congreso de la
Nación. le corresponde:
1. Ejercer la admlnistraclón general dei país.
2. Expedir los actos y reglamentos que sean necesarlos para ejercer las facultades que
le atribuye este artículo y aquellas que le delegue el presidente de la Naclón. con el
refrendo dei ministro secretario dei ramo ai cual el acto o reglamento se refiera.
3. Efectuar los nombramientos de' los empleados de la admlnlstración. excepto los que
correspondan al presidente.
4. Ejercer las funciones y atribuclones que le delegue el presidente de la Nación y, en
acuerdo de gabinete resolver sobre las materias que le Indique el Poder Ejecutlvo, o por
su propla dectsión. en aquellas que por su Importancia estime neçesarlo. en el ámbito
de su competencia.
5. Coordlnar. preparar y convocar las reuniones de gabinete de ministros. presldléndo-
las en caso de ausencla dei presidente.
6. Enviar ai Congreso los proyectos de ley de Minlsterios y de Presupuesto nacional.
prevlo tratamlento en acuerdo de gabinete y aprobaclón dei Poder Ejecutlvo.
7. Hacer recaudar las rentas de la Naclón y ejecutar la ley de Presupuesto'nacionat'
8. Refrendar los decretos reglamentarios de las leyes. los decretos que dlspongan la
prórroga de las seslones ordlnarias dei Congreso o la convocatoria de sesiones extraor-
dinarias y los mensajes dei presidente que promuevan la Iniciativa legislativa.
9. Concurrir a las sesiones dei Congreso y participar en sus debates. pel'o no votar.
10. Una vez que se inlclen las seslones ordlnarias dei Congreso. presentar junto a los
restantes ministros una memoria detallada dei estado de la Naclón en lo relativo a los
negocios de los respectivos departamentos.
11. Productr los Informes y expllcaclones verbales o escritos que cualqulera de las Cá-
maras sollcite ai Poder Ejecutlvo.
12. Refrendar los decretos que ejercen facultades delegadas por el Congreso. los que
estarán sujetos al control de la Comlslón Blcameral Permanente.
13. Refrendar conjuntamente con los demás ministros los decretos de necesldad y ur-
gencla y los decretos que promulgan parcialmente leyes. Someterá personalmente y
dentro de los diez días de su sanclón estos decretos a consideraclón de la Comlsión
Blcameral Permanente.
EI jefe de gabinete de ministros no podrá desempenar slmultáneamente otro mlnisterio.'
ArtIculo 101. Eljefe de gabinete de ministros debe concurrir al Congreso ai menos una vez
por mes. alternativamente a cada una de sus Cámaras. para informar de la marcha dei go-
blerno. sin peIjulclo de lo dispuesto en el artículo 71. Puede ser interpelado a los efectos dei
tratamiento de una moción de censura. por el voto de la mayoría absoluta de la totalldad de los
miembros de cualqulera de las Cámaras. y ser removido por el voto de la mayoría absoluta de
los mlembros de cada una de las Cámaras.
ArtIculo 102. Cada ministro es responsable de los actos que legaliza: y solldariamente de los
que acuerda con sus colegas.
ArtIculo 103. Los ministros no pueden por sí solos. en nlngún caso. tomar resoluclones. a
97
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
SECCIÓN TERCERA
DEL PODER JUDICIAL
CAPíTULO PRIMERO
DE SU NATURALEZA YDURACIÓN
Articulo lOS. EI Poder Judicial de la Nación será ejercldo por una Corte Suprema de Justlcia y
por los demás trlbunales Inferiores que el Congreso estableclere en el terrltorlo de la Naclón.
Articulo 109. En nlngún caso el presidente de la Nación puede ejercer funciones judiciales.
arrogarse el conoclmiento de causas pendientes o restablecer las fenecidas.
Articulo 110. Los jueces de la Corte Suprema y de los tribunales inferiores de la Nación
.conservarán sus empleos mientras dure su buena conducta, y recibirán por sus servicios
una compeJ;lsaciÓn que detenninara la ley, y que no podrá ser disminuida en manera a1guna.
mientras pennaneciesen en sus funciones.
Articulo 111. Ninguno podrá ser miembro de la Corte Suprema de Justicla, sin ser abogado
de la Nación con ocho anos de ejercicio. y tener las calldades requeridas para ser senador.
Articulo 112. En la primera instalación de la Corte Suprema. los individuos nombrados pres-
tarán juramento en manos dei presidente de la Nación, de desempenar sus obligaciones,
administrando justicia bien y legalmente, y en confonnldad a lo que prescribe la Constitu-
ción. En lo sucesivo lo prestarán ante el presidente de la misma Corte.
Articulo 113. La Corte Suprema dictará su reglamento interior y nombrará a sus empleados.
Articulo 114, El Consejo de la Magistratura, regulado por una ley especial sancionada por la
mayorla absoluta de la totalidad de los miembros de cada Câmara, tendrá a su cargo la selec-
ción de los magistrados y la administraclón dei Poder Judicial.
, EI Consejo será integrado perlódicamente de modo que se procure el equilibrlo entre la
representación de los órganos políticos resultantes de la elecclón popular. de los jueces de
todas las Instancias y de los abogados de la matricula federal. Será integrado, aslmlsmo. por
otras personas deI âmbito acadêmico y científico. en el número y la fonna que indique la ley.
Serán sus atribuclones:
1. Seleccionar mediante concursos públicos los postulantes a las magistraturas infe-
riores.
2. Emitir propuestas en temas vinculantes, para el nombramiento de los magistrados
de los trlbunales inferiores.
3. AdmiJ;listrar los recursos y ejecutar el presupuesto que la ley aslgne a la admlnistra-
clón de justlcla.
4. Ejercer facultades disciplinarias sobre magistrados.
'5. Decidir la apertura deI procedlmlento de remoción de magistrados, en su caso orde-
nar la suspensión, y fonnular la acusación correspondlente.
6. Dictar los reglamentos relacionados con la organizaclón judicial y todos aquellos que
sean necesarlos para asegurar la independencia de los jueces y la eficaz prestación de los
servicios de justicia.
Articulo 115. Los jueces de los tribunales inferiores de la Nación serán removidos por las
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CONsnTVClóN DE LA NACIÓN ARGENTINA / TEXTO
causales expresadas en el artículo 53. por un jurado de enjulciamiento Integrado por legIsla-
dores. magistrados y abogados de la matricula federal.
Su fallo. que será irrecurrlble, no tendrá más efecto que destituir ai acusado. Pera la
parte condenada quedará no obstante sujeta a acusaclón. julcio y castigo conforme a las leyes
ante los trlbunales ordlnarlos.
Corresponderá archlvar las actuaclones y. en su caso, reponer ai juez suspendido, si
transcurrleren clento ochenta dias contados desde la declslón de abrir el procedimlento de
remoción, sin que haya sido dlctado el fallo.
En la ley especial a que se reflere el artículo 114. se determinará la integraclón y
procedlmlento de este jurado.
CAPíTULO SEGUNDO
ATRIBUCIONES DEL PODER JUDICIAL
Articulo 116. Corresponde a la Corte Suprema y a los tIibunales inferiores de la Nación:. el
conocimiento y decisión de todas las causas que versen sobre puntos regidos por la Constitu-
ción. y por las leyes de la Nación, con la reserva hecha en ellnciso 12 dei artículo 75; y por los
tratados con las naciones extranjeras; de las causas concemlentes a embajadores, ministros
públicos y cónsules extranjeros; de las causas de almlrantazgo y jurlsdlcción maritima; de los
asuntos en que la Naclón sea parte; de las causas que se susclten entre dos o más provlnclas;
entre una provlncla y los vecinos de otra; entre los vecinos de diferentes provlncias; y entre
una provlncla o sus vecinos. contra un Estado o cludadano extranjero.
Articulo 117. En estos casos la Corte Suprema ejercerá sujurlsdicclón por apelación según
las regias y excepciones que prescrlba el Congreso; pero en todos los asuntos concemientes a
embajadores, ministros y cónsules extranjeros. y en los que alguna provlncia fuese parte. Ia
ejercerá originaria y exclusivamente.
Articulo 118. Todos los julcios crlmlnales ordlnarlos que no se derlven dei derecho de acusa-
clón concedido a la Cámara de Diputados. se terminarán por jurados. luego que se establezca
en la República esta institución. La actuaclón de estas juiclos se hará en la misma provlncla
donde se hubiere cometido el delito; pero cuando éste se cometa fuera de los límites de la
Nación. contra el derecho de gentes. el Congreso determinará por una ley especial ellugar en
que haya de seguirse el juicio.
Articulo 119. La traición contra la Nación consistirá únicamente en tomar las armas contra
ella. o en unlrse a sus enemlgos prestándoles ayuda y socorro. EI Congreso fijará por una ley
especial la pena de este delito; pera ella no pasará de la persona dei delincuente. ni la imamla
dei reo se transmitirá a sus parlentes de cualquier grado.
SECCIÓN CUARTA
DEL MINISTERIO PÚBLICO
Articulo 120. EI Ministerlo Público es un órgano independiente con autonomia funcionai y
autarquia flnanciera, que tiene por funclón promover la actuación de la justlcia en defensa
de la legalidad, de los Intereses generales de la socledad. en coordlnaclón con las demás
autoridades de la República.
Está integrado por un procurador general de la Nacion y un defensor general de la Na-
ción y los demás miembros que la ley establezca.
Sus mlembros gozan de inmunldades funcionales e intanglbilidad de remuneraciones.
TíTULO SEGUNDO
GOBIERNOS DE PROVINCIA
Articulo 121. Las provincias conservan todo el poder no delegado por esta Constltuclón ai
Gobiemo federal. y el que expresamente se hayan reservado por pactos especiales aI tiempo
de su incorporaclón.
Articulo 122. Se dan sus proplas Instituclones locales y se rlgen por ellas. Eligen sus gober-
nadores. sus legisladores y demás funcionarlos de provlncla. sln Intervención dei Gobiemo
federal.
99
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
ArUculo 123. Cada província dicta su propia constituClón. confonne a lo dlspuesto por el
artículo 5 asegurando la autonomia municipal y reglando su alcance y contenldo en el orden
institucional. político. administrativo. económlco y flnanclero.
ArUculo 124. Las provlnclas podrán crear reglones para el desarrollo económlco y social y
establecer órganos con facultades para el cumpllmlento de sus fines y podrán tamblén cele-
brar convenlos internacionales en tanto no sean Incompatlbles con la política exterior de la
Nación y no afecten las facultades delegadas al Goblerno federal o el crédito publico de la
Nación; con conoclmlento dei Congreso Nacional. La cludad de Buenos AIres tendrã el régl-
men que se establezca a tal efecto.
Corresponde a las provlnclas el domlnlo orlglnarlo de los recursos naturales existentes
en su terrltorlo.
ArUculo 125. Las provlnclas pueden celebrar tratados parclales para fines de admlnlstraclón
de justicla. de Intereses económlcos y trabajos de utllidad común. con conoclmlento dei Con-
greso federal; y promover su industrla. Ia Inrnlgraclón. la construcclón de ferrocarrlles y ca-
nales navegables. Ia colonlzaclón de tlerras de propledad provincial. Ia Introducclón y estable-
clmiento de nuevas Industrlas. Ia Importaclón de capltales extranjeros y la exploraclón de
s~s rios. por leyes protectoras de estos fines. y con sus recursos proplos.
Las províncias y la ciudad de Buenos Aires pueden conservar organismos de segurldad
social para los empleados públicos y los profeslonales; y promover el progreso económlco. el
desarrollo humano. la generación de empleo. Ia educaclón. Ia clencla. el conoclmlento y la
cultura.
ArUculo 126. Las provlncias no ejercen el poder delegado a la Naclón. No pueden celebrar
tratados parciales de carãcter político; nl expedir leyes sobre comercio. o navegaclón interior
o exterior; ni establecer aduanas provinclales; nl acufiar moneda; nl establecer bancos con
facultades de emitir billetes. sln autorlzaclón dei Congreso federal; ni dlctar los Códigos Civil.
Comercial. Penal y de Mineria. después que el Congreso los haya sancionado; nl dictar espe-
cialmente leyes sobre ciudadania y naturalizaclón. bancarrotas. falslflcaclón de moneda o
documentos dei Estado; ni establecer derechos de tonelaje; nl armar buques de guerra o le-
vantar ejércltos. salvo el caso de invaslón exterior o de un pellgro tan Inmlnente que no
admita dllación dando luego cuenta ai Goblerno federal; nl nombrar o reciblr agentes extran-
jeros.
Articulo 127. Nlnguna provlncia puede declarar nl hacer la guerra a otra província. Sus
quejas deben ser sometidas a la Corte Suprema de Justlcla y dlrlmldas por ella. Sus hostili-
dades de hecho son actos de guerra civil. callficados de sedlción o asonada. que el Goblerno
federal debe sofocar y reprimir confonne a la ley.
ArUculo 128. Los gobernadores de provlncla son agentes naturales dei Goblerno federal para
hacer cumpllr la Constituclón y las leyes de la Naclón.
ArUculo 129. La cludad de Buenos AIres tendrã un réglmen de goblerno autónomo. con facul-
tades propias de leglslaclón y jurlsdlcclón. y sujefe de goblerno serã elegido dlrectamente por
el pueblo de la cludad.
Una ley garantlzarã los Intereses dei Estado nacional. mlentras la cludad de Buenos
Aires sea capital de la Naclón.
En el marco de lo dlspuesto en este artículo. el Congreso de la Naclón convocarã a los
habitantes de la cludad de Buenos AIres para que. mediante los representantes que elijan a
ese efecto. dicten el estatuto organlzatlvo de sus Instltuclones.
DISPOSICIONES TRANSITORIAS
PRIMERA.- La Nación Argentina ratifica su legitima e Imprescrlptlble soberania sobre las
islas Malvlnas. Georgias dei Sur y Sandwich dei Sur y los espaclos marítimos e Insulares
correspondientes. por ser parte integrante dei terrltorlo nacional.
La recuperación de dlchos terrltorlos y el ejerclclo pleno de la soberania. respetando el
modo de vida de sus habitantes. y confonne a los prlnclplos dei derecho Internacional. consti-
tuyen un objetivo pennanente e lrrenunclable dei pueblo argentino.
SEGUNDA.- Las acclones positivas a que alude el articulo 37 en su último pãrrafo no podrán
100
CONSTITUCIÓN DELA NACIÓN ARGENTINA / TEXTO
ser Inferiores a las vigentes aI tlempo de sancionarse esta Constltuclón y durarán lo que la
ley determine. (Corresponde aI artículo 37).
TERCERA.- La ley que regIamente el ejerclcio de la Iniciativa popular deberá ser aprobada
dentro de los dleclocho meses de esta sanción. (Corresponde aI artículo 39).
CUARTA.- Los actuales integrantes deI Senado de la Naclón desempefiarán su cargo hasta la
extlnclón deI mandato correspondlente a cada uno.
En ocaslón de renovarse un terclo deI Senado en 1995. por finallzaclón de los mandatos
de todos los senadores elegidos en 1986. será designado además un tercer senador por distrito
por cada Legislatura. EI c::onjunto de los senadores por cada distrito se integrará. en lo poslble.
de modo que correspondan dos bancas aI partido político o allanza electoral que tenga el mayor
número de mlembros en la Legislatura. y la restante aI partido político o allanza electoraI que
le siga en número de mlembros de ella. En caso de empate. se hará prevalecer aI partido
político o allanza electoraI que hublera obtenido mayor cantldad de sufraglos en la elecclón
legislativa provincial Inmedlata anterior.
La elecclón de los senadores que reemplacen a aquellos cuyos mandatos vencen en
1998. así como la elecclón de qulen reemplace a cualqulera de los actuales senadores en caso
de apllcaclón deI artículo 62. se hará por estas mlsmas regias de deslgnaclón. Empero. el
partido político o allanza electoral que tenga el mayor número de miembros en la Legislatura
aI tlempo de la elecclón deI senador. tendrá derecho a que sea elegido su candidato. con la
sola IImltaclón de que no resulten los tres senadores de un mlsmo partido político o allanza
electoraI.
E,stas regIas serán tamblén apllcables a la elecclón de los senadores por la ciudad de
Buenos Aires. en 1995 por el cuerpo electoral. y en 1998. por el órgano legislativo de la cludad.
La elecclón de todos los senadores a que se refiere esta cláusula se lIevará a cabo con
una antlclpaclón no menor de sesenta nl mayor de noventa días aI momento en que el sena-
dor deba asumlr su función.
En todos los casos. los candidatos a senadores serán propuestos por los partidos políticos
o aIlanzas electorales. EI cumpllmlento de las exlgencias legaIes y estatutarlas para ser pro-
clamado candidato será certificado por la Justlcia Electoral Nacional y comunicado a la Legis-
latura.
Toda vez que se ellja un senador nacional se designará un suplente. qulen asumlrá en
los casos dei artículo 62
Los mandatos de los senadores elegidos por apllcación de esta cláusula transltorla du-
rarán hasta el 9 de dlciembre deI 2001. (Corresponde aI artículo 54).
QUINTA.- Todos los integrantes deI Senado serán elegidos en la forma Indicada en el artículo
54 dentro de los dos meses anteriores aI 10 de diciembre deI 2001. decldléndose por la suerte.
luego que todos se reúnan. qulénes deban saIir en el prlmero y segundo blenlo. (Corresponde
aI artículo 56).
8EXTA.- Un réglmen de copartlcipaclón conforme lo dispuesto en el Inciso 2 deI artículo 75 y
la reglamentaclón deI organismo fiscal federal. serán establecidos antes de la flnallzación deI
afio 1996: la dlstrlbuclón de competenclas. servicios y funciones vigentes a la sanción de
esta reforma. no podrá modlficarse sln la aprobación de la provincla interesada; tampoco
podrá modlficarse en desmedro de las provincias la distrlbuclón de recursos vigente a la saIl-
ción de esta reforma y en ambos casos hasta el dlctado deI mencionado régimen de copartici-
paclón.
La presente cláusula no afecta los reclamos administrativos o judlciales en trâmite ori-
ginados por diferencias por dlstrlbuclón de competenclas. servicios. funciones o recursos
entre la Naclón y las provlnclas. (Corresponde aI artículo 75. inciso 2).
SÉPTIMA.- EI Congreso ejercerá en la cludad de Buenos Aires. mlentras sea capital de la
Naclón. Ias atrlbuclones legislativas que conserve con arreglo aI artículo 129. (Corresponde aI
artículo 75. inciso 30).
OCTAVA.- La leglslaclón delegada preexistente que no contenga plazo establecido para su
ejerclclo caducará a los cinco afios de la vlgencla de esta disposiclón. excepto aquella que el
Congreso de la Naclón ratifique expresamente por una nueva ley. (Corresponde aI artículo 76).
NOVENA.- EI mandato deI presidente en ejerclclo aI momento de sanclonarse esta reforma.
deberá ser considerado como prlmer período. (Corresponde ai artículo 90).
101
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
DÉCIMA.- EI mandato deI presidente de la Naclón que asuma su cargo el8 de julio de 1995, se
extinguirá el 10 de dlclembre de 1999 (Corresponde al artículo 90).
UNDÉCIMA.- La caducldad de los nombramlentos y la duraclón limitada prev1stas en el artículo
99, Inciso 4, entrarán en v1gencla a los cinco anos de la sanclón de esta reforma constitucional.
(Corresponde al artículo 99. inciso 4).
DUODÉCIMA.- Las prescrlpclones establecldas en los artículos 100 Y 101 deI capítulo cuarto
de la secclón segunda. de la segunda parte de esta Constituclón referidas al jefe de gabinete
de ministros, entrarán en vlgencla el 8 de julio de 1995.
EI jefe de gabinete de ministros será designado por prlmera vez el 8 de julio de 1995,
hasta esa fecha sus facultades serán ejercltadas por el presidente de là República. (Correspon-
de a los artículos 99, inciso 7. 100 Y 101).
DECIMOTERCERA.- A partir de los tresclentos sesenta días de la v1gencla de esta reforma.
los magistrados Inferiores solamente podrán ser designados por el procedlmlento prev1sto en
la presente Constituclón. Hasta tanto se aplicará el sistema v1gente con anterlorldad. (Co-
rresponde el artículo 114).
DECIMOCUARTA.- Las causas en trâmite ante la Câmara de Dlputados al momento de Insta-
larse el Consejo de la Magistratura. les serán remitidas a 'efectos deI inciso 5 deI artículo 114.
Las ingresadas en el Senado contlnuarán allí hasta su termlnaclón. (Corresponde al artículo
115).
DECIMOQUINTA.- Hasta tanto se constltuyan los poderes que smjan deI nuevo réglmen de
autonomía de la cludad de Buenos Aires. el Congreso ejercerá una legislaclón exclusiva sobre
su terrltorlo, en los mlsmos términos que hasta la sanclón de la presente.
Eljefe de goblerno será elegido durante el ano 1995.
La ley prev1sta en los párrafos segundo y tercero deI articulo 129. deberá ser sancionada
dentro deI plazo de dosclentos setenta dias a partir de la v1gencla de esta Constituclón.
Hasta tanto se haya dlctado el Estatuto Organlzatlvo la deslgnaclón y remoclón de los
jueces de la cludad de BuenosAires se reglrá por las dlsposlclones de los artículos 114 Y 115
de esta Constltuclón. (Corresponde al artículo 129).
DECIMOSEXTA.- Esta reforma entra en vlgencla aI día sigulente de su publicaclón. Los mlem-
bros de la Convenclón Constltuyente. el presidente de la Naclón Argentina, los presidentes de
las Câmaras Legislativas y el presidente de la Corte Suprema de Justlcla prestan juramento
en un mlsmo acto el dia 24 de agosto de 1994. en el Palacio San José, Concepclón deI Uru-
guay, prov1ncia de Entre Ríos.
Cada poder deI Estado y las autoridades prov1nclales y munlclpales dlsponen lo necesa-
rio para que sus mlembros y funcionarlos juren esta Constltuclón.
DECIMOSÉPTIMA.- EI texto constitucional ordenado. sancionado por esta Convenclón Cons-
tltuyente. reemplaza aI hasta ahora vigente.
DADA EN LA SALA DE SESIONES DE LA CONVENCIÓN NACIONAL CONSTITUYENTE. EN
LA CIUDAD DE SANTA FE, A LOS VEINTIDóS DIAs DEL MES DE AGOSTO DEL ANO MIL
NOVECIENTOS NOVENTA Y CUATRO.
Esta uersión sigue la edición .Consütl.'ción de la NaciónArgentina. Texto de 1853. con las reformas
de 1860.1866.1898.1949, 1957y 1994. Conla:fedeerratas'deIBoletínOflCialdeI24/8/94y
según la uersión publicada ellO/1/95, coriforme a lo dispuesto por la ley 24.430,. Ediciones
Depalma Buenos Aires. 1995.
102
CONSTITUCIÓN
pOLíTICA
DEL ESTADO
DE LA REPÚBLICA
DE BOLIVIA
CONSTl7VCIÓN POLIrICA DEL EsTADO DELA REPÚBUCA DE BOUVIA
ANTECEDENTES Y REFORMAS DE LA
CONSTITUCIÓN pOLíTICA DEL ESTADO
DE LA REPÚBLICA DE BOLIVIA
nnlnada la guerra de la Independencla. estando el Alto Peru ocupado por las tropas
'D libertarias comandadas por Antonio José de Sucre. se dlctó el Decreto deI 9 deJebrero de
1825 que dlsponía la reunlón de una asamblea de dlputados que debía deliberar acerca
de los destinos de las provinclas y sobre el réglmen provlsorlo de goblemo.
La Asamblea se reunló el día 10 de julio de 1825 en la cludad de La Plata. hoy Sucre. con
los representantes de las provinclas que constituían la Real Audlencla de Charcas: Chuqulsaca.
La Paz. Potosí y Santa Cruz. La mayoría de los constituyentes decldle:ron erigir un estado
soberano e Independlente de todas las naclones. tanto dei vlejo como dei nuevo mundo. EI
Acta de la Independencla fue flnnada finalmente el día 6 de agosto de 1825.
EI 13 de agosto de 1825 se dlctó la prlmera ley constitucional que establecló las bases de
la República regidas por los slgulentes prlriciplos: goblemo representativo republicano; siste-
ma de goblemo concentrado. general. unltarlo y ejercldo por tres poderes: Legislativo. Ejecu-
tivo y Judicial.
Hasta la fecha se han promulgado dleclséls constituclones. aunque para a1gunos-espe~
clalistas en la materla totaltzan dleclslete. puesto que conslderan que las refonnas nevadas
a cabo en elano 1947 dleron lugar a una nueva constituclón.
No obstante las diversas refonnas que ha experimentado. Ia constituclón boliviana ha
mantenldo hasta la actualldad alguna.. características esenclales. tales como su carâcter de
república Independlente. unltarla y un réglmen democrãtico y representativo. La soberanía
reside en el pueblo y es delegada por el sufraglo a los tres poderes dei Estado: Legislativo.
Ejecutlvo y Judicial.
Descrlblremos a continuaclón las refonnas suceslvas y sus características más sobre-
salientes.
La constltuclón promulgada el 19 de novlembre 1826 fuelnsplrada por Slmón BOLÍVAR.
La mlsma hlzo radicar la soberanía en el pueblo. Instauró la presldencla vltallcla de la repú-
blica y creó cuatro poderes dei Estado.
EI Poder Electoral constltuldo por la cludadaxpa que debía sufragar para fonnar los cuer-
pos electorales. designando un elector por cada clen cludadanos.
EI Poder Legislativo quedaba compuesto por tres câmaras: la de los TrIbunos. Ia de Sena-
dores y la de los Censores.
EI Poder Ejecutlvo era ejercldo por el Presidente de la República. el Vlcepresldente y tres
Ministros.
EI Poder Judicial estaba constltuldo por la Corte Suprema de Justlcla y los diferentes
juzgados en todo el terrltoiio nacional. •
La Constltuclón bollvarlana fue sustltulda por la dei 14 de agosto de 1831 que suprimló
el Poder Electoral y proclamó la vlgencla de los poderes Legislativo. Ejecutivo y Judicial. tal
como hasta hoy se conserva sln modlflcaclón alguna.
EI Congreso estaba compuesto por las câmaras de Senádores y Dlputados. Se f!jó para el
Presidente de la República un período constitucional de cuatro anos. Consagró el régimen
presidencialista y creó un Consejo de Estado compuesto de slete mlembros elegidos por el
Congreso.
105
PARLAMENrO CUL7VRAL DEL 't'ERCOSUR (PARCUM)
107
CONsmvCIÓN PoLlnCA D~L ESTADO DELA REPúBUCA DEBOUV/A / TEXTO
TíTULO PRE.LIMINAR
DISPOSICIONES GENERALÉS
Articulo 1. Bollvla. IIbre. Independlente. soberana. multlêtnlca y plurlcultural. constltulda
en República unltarla. adopta para su goblerno la forma democrãtlca representativa. fundada
en la unlón y la solldarldad de todos los bolivianos.
Articulo 2. La soberanía reside en el pueblo; es Inallenable e Imprescrlptlble; su ejerclclo
estã delegado a los poderes Legislativo. Ejecutlvo y Judicial. La Independencla y coordlnaclón
de estos poderes eslla base deI Goblemo. Las funciones deI poder público: legislativa. ejecuti-
va y judicial. no pueden ser reunidas en el mlsmo órgano.
Articulo 3. El Estado recdnoce y sostiene la rellglón católica. apostólica y romana. Garantlza
el ejerclclo público de todo otro culto. Las relaciones con la Iglesla Católica se reglrãn me-
diante concordatos y acuerdos entre el Estado Boliviano y la Santa Sede.
Articulo 4.
I. EI pueblo no delibera nl goblema. sino por medlo de sus representantes y de las auto-
ridades creadas por ley.
11. Toda fuerza armada o reunlón de personas Que se atrlhuya la soberanía deI pueblo
comete delito de sedlción.
PARTE PRIMERA
LA PERSONA coMO MIEMBRO DEL ESTADO
TITULO PRIMERO
DERECHOS Y DEBERES FUNDAMENTALES DE LAPERSONA
Articulo 5. No se reconoce nlngún gênero de servidumbre y nadle podrã ser obllgado a prestar
trabajos personales. sln su pleno consentlmlento y justa retrlbuclón. Los serviclos persona-
les sólo podrãn ser exiglbles cuando así lo establezcan las leyes.
Articulo 6.
I. Todo ser humano tlene personalldad y capacldadjuridlca. con arreglo·a las leyes.Goza
de los derechos. IIbertades y garantías reconocldos por esta Constltuclón. sln dlstlnclón
de raza. sexo. Idioma. rellglón. oplnlón política o de otra índole. orlgen. condlclóri econó-
mica o social. u otra cualqulera.
lI. La dlgnldad y la IIbertad de la persona son Invlolables. Respetarlas y protegerias es
deber primordial deI Estado.
Articulo 7. Toda persona tlene los slgulentes derechos fundamentales. conforme a las leyes
que reglamenten su ejerclclo:
a. A la vida. Ia salud y la segurldad;
b. A emitir IIbremente sus Ideas y oplnlones. por cualquier medio de dtfuslón;
c. A reunirse y asociarse para fines lícitos;
d. A trabajar y dedlcarse aI comercio. Ia Industrla o a cualquier activldad lícita. en con-
diciones que no peIjudlquen ai bien colectlvo;
e. A reclblr instrucción y adquirir cultura;
f. A ensenar bajo la vlgtlancla deI Estado;
g. A Ingresar. permanecer. transitar y sallr deI terrltorlo nacional;
h. A formulai peticiones individuaI y colecttvamente;
I. A la propiedad privada. individuai o colectlvamente. siempre que cumpla una función
social;
j. A una remuneración justa por su trabajo que le asegure para sí y su famt1ta una
existencia digna deI ser humano;
k. A la segurldad social. en la forma determinada por esta Constltución y las leyes.
Articulo 8. Toda persona tlene los siguientes deberes flmdamentales:
109
PARLAMENTO CULTURAL
, , DEL MERCOSUR (PARCUM)
TÍTULO SEGUNDO
GARANTiAS DE LA PERSONA
Articulo 9.
I. Nadle puede ser detenido, arrestado ni puesto en prisión sino en los casos y según las
formas establecldas por ley, requiriêndose para la ejecución deI respectivo mandamiento
que êste emane de autoridad competente y sea Intimado por escrito.
11. La incomunicaclón no podrá imponerse sino en casos de notoria gravedad y de nin-
gún modo por más deveintlcuatro horas.
Articulo 10. Todo delincuente "In fragantl" puede ser aprehendido, aún sin mandamiento,
por cualquier persona, para el único objeto de ser conducido ante la autoridad o el juez compe-
tente, quien deberá tomarle su declaración en el plazo máximo de veintlcuatro horas.
Articulo 11. Los enc'ai-gados de las prislones no reciblrán a nadle como detenido, arrestado o
preso sin copúrr en su registro el mandamiento correspondlente. Podrán, sln embargo, reclbir
en el recinto de la prisión a los condticidos, con el objeto de ser presentados, cuando más
dentro de las 24 horas, aI juez competente.
Articulo 12. Queda prohibida toda especle de torturas, coacciones, exacciones o cualquier
forma de violencia física o moral bajo pena de destltuclón Inmedlata y sin perjuicio de las
sanciones a que se harán paslbles quienes las aplicaren, ordenaren, Instlgaren o consintleren.
Articulo 13. Los atentados contra la seguridad personal hacen responsables a sus autores
inmedlatos, sin que pueda servirles de excusa el haberlos cometido por orden superior.
Articulo 14. Nàdie puede ser juzgado por comlsiones especlales o sometldo a otros jueces que
los designados con anterioridad aI hecho de la causa, ni se lo podrá obligar a declarar contra si
mismo en materia penal, o contra sus parientes consanguineos hasta el cuarto grado inclu-
sive, o sus afines hasta el segundo, de acuerdo aI cómputo civil.
Articulo 15. Los funclonarios públicos que, sln haberse dlctado el estado de sitio, tomen me-
didas de persecuclón, confinamlento o destlerro de cludadanos y las hagan ejecutar, asi como
los que c1ausuren tmprentas y otros medlos de expreslón deI pensamiento e incurran en
depredaclones u otro gênero de abusos están sujetos ai pago de una indemnizaclón de danos
y perjulcios, siempre que se compruebe, dentro de julcio civil que podrá seguirse Indepen-
dlentemente de la acclón penal que corresponda, que tales medidas o hechos se adoptaron en
contravenclón a los derechos y garantias que establece esta Constituclón.
Articulo 16.
I. Se presume la inocencia deI encausado mientras no se pruebe su culpabilldad.
11. EI derecho dedefensa de ia persona en julcio es Inviolable.
m. Desde el momento de su detención o apresamiento, los detenidos t1enen derecho a
. ser aslstldos por un defensor.,
IV. Nadie puede ser condenado a pena alguna sln haber sido oido y juzgado previamente
en proceso legal; nl la sufrirá si no ha sido Impuesta por sentencia ejecutoriada y por
autoridad competente. La condena penal debe fundarse en una ley anterior ai proceso y
sólo se aplicarán las leyes posteriores cuando sean más favorables ai encausado.
CONsrrruC/ÓN POLtrtCA DEL ESTADO DE ui REPÚBLICA DE SOL/V/A / TEXTO
Articulo 17. No existe la pena de Infamla. nlla de muerte civil. En los casos de aseslnato.
parrlcldlo y tralclón a la Patrla. se aplicará la pena de trelnta anos de presldlo, sln derecho a
Indulto. Se entlende por tralclón. Ia compllcldad con el enemigo durante el estado de guerra
extranjera.
Articulo 18.
I. Toda persona que creyere estar Indeblda o Ilegalmente perseguida. detenlda. proce-
sada o presa podrá ocurrlr. por sí o por cualqulera a su nombre. con poder notarlado o sln
él. ante la Corte Superior dei Distrito o ante cualquler Juez de Partido. a elecclón suya,
en demanda de que se guarden las formalidades legales. En los lugares donde no hublere
Juez de Partido la demanda podrá Interponerse ante unJuez Instructor.
11. La autoridad judicial seftalará de Inmedlato día y hora de audlencla pública, dlspo-
nlendo que el autor sea conducldo a su presencia. Con dlcha orden se practlcará c1ta-
clón personal o por cédula en la oficina de la autoridad demandada. orden que será
obedecida sln observaclón nl excusa. tanto por aquélla cuanto por los encargados de las
cárceles o lugares de detenclón sln que éstos. una vez citados. puedan desobedecer
arguyendo orden superior.
111. En nlngún caso podrá suspenderse la audlencla. Instrulda de los antecedentes. Ia
autoridad judicial dlctará sentencia en la mlsma audlencla ordenando la IIbertad. ha-
clendo que se reparen los defectos legales o ponlendo ai demandante a dlsposlclón dei
juez competente. EI fallo deberá ejecutarse en el acto. La declslón que se pronuncie se
elevará en reVlslón, de oficio. ante el TrIbunal Constitucional. en el plazo de velntlcua-
tro horas. sln que por ello se suspenda la ejecuclón dei fallo.
IV. SI el demandado después de aslstlr a la audlencla la abandona antes de escuchar la
sentencia. ésta será notificada válldamente en estrados. SI no concurrlere. Ia audlen-
cla se lIevará a efecto en su rebeldía, y oída la exposlclón dei actor o su representante.
se dlctará sentencia.
V. Los funclonarlos públicos o personas particulares que reslstan las declslones judl-
clales. en los casos previstos por este artículo. serán remitidos. por orden de la autori-
dad que conocló el "hábeas corpus". ante el Juez en lo Penal. para sujuzgamlento como
reos de atentado contra las garantias constltuclonales.
VI. La autoridad judicial que no procedlera conforme a lo dlspuesto por este artículo
quedará sujeta a sanclón con arreglo ai Art. 123. atrlbuclón 3 de esta Constltuclón.
Articulo 19.
I. Fuera dei recurso de "habeas corpus" a que se reflere el artículo anterior. se establece
el recurso de amparo contra los actos lIegales o las omlslones Indebldas de los funclona-
rios o particulares que restrlnjan. supriman o amenacen restringir o suprimir los dere-
chos y garantias de la persona reconocldos por esta Constltuclón y las leyes.
11. EI recurso de amparo se Interpondrá por la persona que se creyere agravlada o pór
otra a su nombre con poder suficiente -salvo lo dlspuesto en el Art. 129 de esta Constl-
tuclón- ante las Cortes Superiores en las capltales de Departamento o ante los Jueces
de Partido en las proVlnclas. tramltándoselo en forma sumaríslma. EI Mlnlsterio Públi-
co podrá tamblén Interponer de oficio este recurso cuando no lo hlciere o no pudlere
hacerlo la persona afectada.
111. La autoridad o la persona demandada será citada en la forma prevista por el articulo
anterior a objeto de que preste Informaclón y presente. en su caso. los actuados concer-
nlentes ai hecho denunciado, en el plazo máximo de cuarenta y ocho horas.
IV. La resoluclón final se pronunciará en audlencla pública Inrnedlatamente de reclbl-
da la Informaclón dei denunciado y. a falta de ella, lo hará sobre la base de la prueba que
ofrezca el recurrente. La autoridad judicial examinará la competencla dei funclonarlo o
los actos deI particular y, encontrando cierta y efectlva la denuncia. concederá el ampa-
ro solicitado siempre que no hublere otro medio o recurso legal para la protecclón Inme-
dlata de los derechos y garantias restringidos. suprimidos o amenazados. elevando de
oficio su resoluclón ante el TrIbunal Constitucional para su reVlslón. en elplazo de
velntlcuatro horas.
V. Las determlnaclones previas de la autoridad judicial y la declslón final que conceda
lU
PARLAMENro CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
112
CONSTITUCIÓN POLfrlCA DEL ESTADO DELA REPÚBLICA DE BOLlVIA / TEXTO
TITULO TERCERO
NACIONALIDAD Y CIUDADANIA
CAPITULO I
NACIONALIDAD
Articulo 36. Son bolivianos de orlgen:
1. Los nacldos en el terrltorlo de la República. con excepclón de los hljos de extranjeros
que se encuentren en Bollvla ai servlclo de su goblemo.
2. Los nacldos en el extranjero de padre o madre bolivianos por el sólo hecho de avecln-
darse en el terrltorlo nacional o de Inscrlblrse en los consulados.
Articulo 37. Son bolivianos por naturallzaclón:
1. Los espaiíoles y latlnoamerlcanos que adquleran la naclonalldad boliviana sln hacer
renuncia de la de su orlgen. cuando existan. a título de reclprocldad. convenlos de na-
clonalldad plural con sus goblemos respectivos.
2. Los extranjeros que hablendo residido dos afios en la República declaren su voluntad
de adquirir la naclonalidad boliviana y obtengan carta de naturallzaclón conforme a ley.
EI tlempo de permanencla se reduclrá a un afio tratándose de extranjeros que se en-
cuentren en los casos slgulente~:
a. Que tenga cónyuge o hljos bolivianos.
b. Que se dedlquen regularmente ai trabajo agrlcola o Industrial.
c. Que ejerzan funciones educativas. cientificas o técnicas.
3. Los extranjeros que a la edad legalmente requerida presten el servlclo militar.
4. Los extranjeros que por sus servlclos ai país la obtengan de la Câmara de Senadores.
Articulo 38. La mt~er boliviana casada con extranjero no plerde su naclonalldad. La mujer
extranjera casada con boliviano adqulere la naclonalidad de su marido. slempre que resida
en el país y manlfleste su conformldad; y no la plerde aún en los casos de viudez o de divorciO:
Articulo 39. La naclonalldad boliviana se plerde por adquirir naclonalldad extranjera. bas-
tando para recobrarIa domlcillarse en Bollvla exceptuando a qulenes se acojan ai réglmen de
naclonalldad plural en vlrtud de convenlos que a este respecto se flnnen.
CAP[TULO 11
CIUDADANIA
Articulo 40. La cludadanía consiste:
1. En concurrlr como elector o eleglble a la formaclón o ai ejerclclo de los poderes públicos.
2. En el derecho a ejercer funciones públicas. sln otro requisito que la Idoneldad. salvo
las excepclones establecldas por ley.
Articulo 41. Son cludadanos los bolivianos. varones y mujeres mayores de dleclocho afios de
edad. cualesqulera sean sus niveles de Instrucclón. ocupaclón o renta.
Articulo 42. Los derechos de cludadanía se suspenden:
1. Por tomar armas o prestar servlclos en ejérclto enemlgo en tlempo de guerra.
2. Por defraudaclón de caudales públicos o qulebra fraudulenta declarada. previa sen-
tencia ejecutorlada y condenatorla a pena corporal.
3. Por aceptar funciones de goblemo extranjero. sln perrnlso deI Senado. excepto los
cargos y mlslones de los organismos Intemaclonales. religiosos. unlversltarlos y cultu-
rales en general.
TITULO CUARTO
FUNCIONARIOS PÚBLICOS
Articulo 43. Una leyespeclal establecerá el Estatuto de Funclonarlo Público sobre la base deI
principio fundamental de que los funclonarlos y empleados públicos son servidores exclusivos
de los lntereses de la colectlvldad y no de parclalldad o partido político alguno.
Articulo 44. EI Estatuto deI Funclonarlo Público establecerá los derechos y deberes de los
113
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUMJ
PARTE SEGUNDA
EL ESTADO BOLIVIANO
TÍTULO I
PODER LEGISLATIVO
CAPíTULO I
DISPOSICIONES GENERALES
Artícul046.
1. EI Poder Legislativo reside en el Congreso Nacional compuesto de dos Câmaras: una
de Diputados y otra de Senadores.
2. EI Congreso Nacional se reunirá ordinariamente cada afio en la capital de la Repúbli-
ca, el dia seis de agosto, aun cuando no hubiese convocatoria. Sus sesiones durarán
noventa dias útiles, prorrogables hasta ciento veinte, a juicio dei mismo Congreso o a
petición deI Poder Ejecutivo. Si ajuicio de éste conviniese que el Congreso no se reúna
en la capital de la República, podrá expedir la convocatoria seiialando otro lugar.
Artículo 47. EI Congreso puede reunirse extraordinariamente por acuerdo de la mayoria ab-
soluta de sus miembros o por convocatoria dei Poder Ejecutivo. En cualquiera de estos casos
sólo se ocupará de los negocios consignados en la convocatoria.
Artículo 48. Las Câmaras deben funcionar con la mayoría absoÍuta de sus miembros, a un
mismo tiempo, en el mismo lugar, y no podrá comenzar o terminar la una sus funciones en
un dia distinto de la otra.
Artículo 49. Los Senadores y Diputados podrán ser elegidos Presidente o Vicepresidente de la
República, o designados Ministros de Estado, o Agentes Diplomáticos, o Prefectos de Departa-
mento, quedando suspensos de sus funciones legislativas por el tiempo que desempeiien
aquel10s cargos. Fuera de el10s no podrán ejercer otros dependientes de los poderes Ejecutivo
o Judicial.
Artículo 50. No podrán ser elegidos representantes nacionales:
1. Los funcionarios y empleados civiles, los militares y policias en servicio activo y los
eclesiásticos con jurisdicción que no renuncien y cesen en sus funciones y empleos
por lo menos sesenta dias antes dei veriflcativo de la elección. Se exceptúan de esta
disposición los rectores y catedráticos de Universidad.
2. Los contratistas de obras y servicios públicos: los administradores, gerentes y direc-
tores, mandatarios y representantes de sociedades o establecimientos en que tiene
participación pecuniarla el Fisco y los de empresas subvencionadas por el Estado: los
administradores y recaudadores de fondos públicos mientras no finiquiten sus contra-
tos y cuentas.
Artículo 51. Los Senadores y Diputados son Inviolables en todo tiempo por las opiniones que
emitan en el ejercicio de sus funciones.
Artículo 52. Nlngún Senador o Diputado, desde el dia de su elección hasta la finalización de
su mandato, sin discontinuldad, podrá ser acusado, perseguido o arrestado en ninguna mate-
ria, si la Cánlara a la que pertenece no da licencia por dos tercios de votos. En materia civil no
podrá ser demandado ni arraigado desde sesenta dias antes de la reunión dei Congreso hasta
el término de la distancia para que se restituya a su domicilio.
Artículo 53. EI Vicepresidente de la República goza en su carácter de Presidente nato deI
Congreso Nacional y deI Senado, de las mismas Inmunidades y prerrogativas acordadas a
Senadores y Dlputados.
114
CONSTrruCIÓN POLfrlCA DEL ESTADO DELA REPÚBLICA DE SOL/VIA / TEXTO
Articulo 54.
I. Los Senadores y Dlputados no podrán adquirir nl tomar en arrendamiento. a su nom-
bre o en el de tercero. blenes públicos. nl hacerse cargo de contratos de obra o de apro-
vlsionamlento con el Estado. nl obtener deI mismo conceslones u otra clase de ventajas
personales. Tampoco podrán. durante el período de su mandato. ser funclonarlos. em-
pleados. apoderados nl asesores o gestores de entidades autárquicas. nl de sociedades o
de empresas que negoclen con el Estado.
11. La contravención a estos preceptos importa pérdlda deI mandato popular. mediante
resoluclón de la respecttva Cámara. conforme aI articulo 67. atribución 4 de esta Cons-
tituclón.
Articulo 55. Durante el periodo constitucional de su mandato los Senadores y Diputados po-
drán dirigir representaciones a los funcionarlos dei Poder Ejecuttvo para el cumplimlento de
las disposiciones legales. Podrán también gestionar mejoras para sattsfacer las necesidades
de, sus distritos electorales.
Articulo 56. Cuando un ciudadano sea elegido Senador y Diputado. aceptará el mandato que
él prefiera. SI fuese elegido Senador o Dlputado por dos o más Departamentos. lo será por el
distrito que él escoja.
Articulo 57. Los Senadores y Dlputados pueden ser reelectos y sus mandatos son renunciables.
Articulo 58. Las sesiones deI Congreso y de ambas Cámaras serán públicas. y sólo podrán
hacerse secretas cuando dos tercios de sus mlembros asi lo determinen.
Articulo 59. Son atribuclones deI Poder Legislativo:
1. Dlctar leyes. abrogarIas. derogarlas. modificarIas e Interpretarias.
2. A Iniciativa dei Poder Ejecutivo. Imponer contribuclones de cualquler clase o natura-
leza. suprimir las existentes y determinar su carácter nacional. departamental o unl-
versltarlo. asi como decretar los gastos flscales. Sln embargo. el Poder Legislativo. a
pedido de uno de sus mlembros. podrá requerir deI Ejecutivo la presentación de proyec-
tos sobre aquellas materias. Si el Ejecutivo. en el término de velnte dias. no presentase
el proyecto solicitado. el representante que lo requlrió u otro parlamentarlo podrá pre-
sentar el suyo para su consideraclón y aprobaclón. Las contribuclones se decretarán
por tlempo indefinido. salvo que las leyes respectivas seiialen un plazo determinado
para su vigencia.
3. FiJar. para cada gestión financlera. los gastos de la Admlnlstraclón Pública. previa
presentación deI proyecto de presupuestopor el Poder Ejecutivo.
4. Considerar los planes de desarrollo que el Poder Ejecutivo pase a su conoclmlento.
5. Autorlzar y aprobar la contratación de empréstltos que comprometan las rentas genera-
les dei Estado. asi como los contratos relativos a la explotación de las riquezas nacionales.
6. Conceder subvenciones o garantias de Interés para la realización e Incremento de
obras públicas y de necesldad social.
7. Autorizar la enajenaclón de blenes naclonales. departamentales. municipales. unl-
versltarlos y de todos los que sean de dominlo público.
8. Autorizar ai Ejecutlvo la adqulslclón de bienes Inmuebles.
9. Autorizar a las universidades la contrataclón de empréstltos.
10. Establecer el sistema monetarlo y el de pesas y medidas.
11. Aprobar aflualmente la cuenta de gastos e inverslones que debe presentar el Ejecu-
tivo en la primera sesión de cada legislatura.
12. Aprobar los tratados. concordatos y convenlos Internaclonales.
13\Ejercltar Influencia diplomática sobre actos no consumados o compromlsos Interna-
clonales dei Poder Ejecutivo.
14. Àprobar. en cada legislatura, la fuerza militar que ha de mantenerse en tiempo de paz.
15. Permitir el trânsito de tropas extranjeras por el terrltorio de la República. determi-
nando el tiempo de su permanencla.
16. Autorizar la sallda de tropas naclonales dei terrltorio' de la República. determinando
el tiempo de su ausencla.
115
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
17. A Iniciativa deI Poder EJecutlvo. crear y suprimir empleos públicos. senalar sus
.atrlbuclones y fijar sus emolumentos.
EI Poder Legislativo podrá aprobar. rechazar o dismlnulr los servicios. empleos o
emolumentos propuestos. pero no podrá aumentarIos. salvo los que correspondan al
Congreso Nacional.
18. Crear nuevos departamentos. provinclas. secclones de provincias y cantones, así
como fijar sus Iímites, habilitar puertos mayores y establecer aduanas.
19. Decretar amnistia por delitos políticos y conceder indulto. previo informe de la Corte
Suprema de Justlcia.
20. Nombrar. en sesión deI Congreso. a los Ministros de la Corte Suprema de Justlcla, a los
Magistrados deI Tribunal Constitucional. a los Consejeros de la Judicatura. al Fiscal Ge-
neral de la República y al defensor deI Pueblo, por dos tercios de votos de sus rnlembros.
21. Designar representantes ante las Cortes Electorales.
22. Ejercer, a través de las Comisiones de ambas Câmaras. Ia facultad de fiscallzación
sobre las entidades autónomas, autárquicas, semiautárquicas y sociedades de econo-
mia mixta. .
CAPíTULO"
CÁMARA DE DIPUTADOS
Articulo 60.
I. La Câmara de Diputados se compone de ciento treinta miembros.
11. En cada departamento. Ia mitad de los Diputados se eligen en circunscrlpciones
uninominales. La otra mitad en circunscripciones plurinominales departamentales,
de listas encabezadas por los candidatos a Presidente. Vicepresidente y Senadores de Ia
República. Los candidatos son postulados por los partidos políticos.
m. Las clrcunscripciones uninomlnales deben tener contlnuidad geográfica. aflnidad y
armonia territorial. no trascender los limites de cada departamento y basarse en crite-
rios de población. La Corte Nacional Electoral delimitará las circunscrlpciones
uninominales.
IV. Los Diputados son elegidos en votación universal. dlrecta y secreta. En las circuns-
crlpciones uninomlnales por simple mayoría de sufragios. En las circunscripciones
plurínominales mediante el sistema de representación que establece la ley.
V. EI número de Diputados debe reflejar la votación proporcional obtenida por cada partido.
VI. La distrlbución deI total de escafios entre los departamentos se determina por ley en
base aI número de habitantes de cada uno de ellos, de acuerdo al último Censo Nacio-
nal. Por equidad la ley asignará un número de escafios mínimo para los departamentos
con menor población y con menor grado de desarrollo económico. Si la distrlbuclón de
escafios para cualquier departamento resultare impar. se dará preferencia a la asigna-
clón de escafios uninomlnales.
VII. Los Diputados ejercen sus funciones por cinco afios y la renovación de la Câmara
será total.
Articulo 61. Para ser Dlputado se requiere:
1. Ser boliviano de origen y haber cumplido los deberes militares.
2. Tener veinticinco afios de edad cumplidos el dia de la elección.
3. Estar Inscrito en el Registro Electoral.
4. Ser postulado por un partido político o por agrupaclones cívicas rc'!presentativas de las
fuerzas vivas deI pais. con personalidadjurídica reconocida. formando bloques o frentes
con los partidos políticos.
5. No haber sido condenado a pena corporal. salvo rehabilltación concedida por el Sena-
do; nl tener pliego de cargo o auto de culpa eJecutoriados. ni estar comprendldo en los
casos de exclusión y de incompatibilldad establecidos por la ley.
Articulo 62. Corresponde a la Câmara de Diputados:
1. La iniciativa en el ejerclclo de las atríbuclones 3. 4. 5 Y 14 deI Art. 59.
2. Considerar la cuenta deI estado de sitio que debe presentar el Ejecutivo. aprobándola
o abriendo responsabllldad ante el Congreso.
116
CONSTITUCIÓN POLfrlCA DEL ESTADO DELA REPÚBLICA DE SOLlVIA / TEXTO
3. Acusar ante el Senado a los Ministros de la Corte Suprema. a los Magistrados dei
Tribunal Constitucional, a los Consejeros de la Judicatura y Fiscal General de la Repú-
blica por delitos cometidos en el ejerclclo de sus funciones.
4. Proponer temas ai Presidente de la República para la deslgnaclón de presidentes de
entidades económlcas y soclales en que participe el Estado.
5. Ejercer las demás atribuclones que le senalen la Constltuclón y las leyes.
CAPíTULO 111
CÁMARADESENADORES
Articulo 63. EI Senado se compone de tres Senadores por cada Departamento, elegidos me-
diante voto universal dlrecto: dos por mayoría y uno por mlnoría, de acuerdo a ley.
Articulo 64. Para ser Senador se neceslta tener trelnta y cinco anos cumplidos y reunir los
requisitos exigidos para Dlputado.
Articulo 65. Los Senadores ejercerán sus funciones por el término senalado para los Diputa-
dos. con renovaclón total ai cumplimlento de este período.
Articulo 66. Sono atribuclones de esta Cámara:
1. Tomar conoclmlento de las acusaciones hechas por la Cámara de Diputados a los
Ministros de la Corte Suprema, Magistrados dei Tribunal Constitucional. Consejeros de
la Judicatura y Fiscal General de la República. conforme a esta Constltuclón y la ley.
EI Senado juzgará en única Instancla a los Ministros de la Corte Suprema, a los
Magistrados dei Tribunal Constitucional, a los Consejeros de la Judicatura y ai Fiscal
General de la República Imponléndoles la sanclón y responsabllldad correspondlentes
por acusaclón de la Cámara de Dlputados motivada por querella de los ofendidos o a
denuncia de cualquler cludadano.
En los casos previstos por los párrafos anteriores será necesario el voto de dos
terclos de los mlembros presentes. Una ley especial dlspondrá el procedimlento y for-
malidades de estos julclos.
2. Rehabllltar como bolivianos, o como ctudadanos, a los que hublesen perdido estas
calldades.
3. Autorizar a los bolivianos el ejerclclo de empleos y la admlslón de títulos o emólu-
mentos de goblemo extranjero.
4. Aprobar las ordenanzas munlclpales relativas a tasas y patentes.
5. Decretar honores públicos a qulenes lo merezcan por servlcios eminentes a la Naclón.
6. Proponer temas ai Presidente de la República para la elecclón de Contralor General
de la República y Superintendente de Bancos.
7. Conceder premlos pecunlarios, por dos terclos de votos.
8. Aceptar o negar, en votaclón secreta, los ascensos a General de Ejérclto, de Fuerza
Aérea, de Dlvlslón, de Brigada, Almirante. Vlcealmlrante, Contralmlrante de las Fuer-
zas Armadas de la Naclón, y General de la Policia Nacional, propuestos por el Poder
Ejecutlvo.
9. Aprobar o negar el nombramlento de Embajadores y Ministros Plenlpotenciarios pro-
puestos por el Presidente de la República.
CAPíTULO IV
ELCONGRESO
Articulo 67. Son atribuctones de cada Cámara:
1. Callficar las credenclales otorgadas por las Cortes Electorales.
Las demandas de inhabllldad de los elegidos y de nulidad de las elecciones sólo
podrán ser interpuestas ante la Corte Nacional Electoral. cuyo fallo será trrevlsable por
las Cámaras. SI ai callficar credenciales no demandadas ante la Corte Nacional Electo-
ral la Cámara encontrare motivos de nulidad, remitirá el caso. por resoluclón de dos
terclos de votos, a conoclmiento y declsión de dicho tribunal. Los fallos se dlctarán en el
plazo de quince días.
117
PARLAMENTO CUL7VRAL OEL MERCOSUR (PARCUMJ
CAPíTULO V
PROCEDIMIENTO LEGISLATIVO
Articulo 71.
I. Las leyes. exceptuando los casos previstos por las atrlbuClones 2.3.4, 5 Y 14 deI Art.
59. pueden tener orlgen en el Senado o en la Câmara de Dlputados. a proposlclón de uno
o más de sus mlembros, dei Vlcepresidente de la República. o por mensaje deI Poder
118
CONSTITUCIÓN POLfrlCA DEL ESTADO DELA REPÚBLICA DE SOLlVIA / TEXTO
Ejecutlvo a condlclón. en este caso. de que el proyecto sea sostenldo en los debates por el
Ministro dei respectivo despacho.
11. La Corte Suprema podrá presentar proyectos de ley en materlajudlclal y reforma de
los códigos mediante mensaje dirigido al Poder Legislativo.
Articulo 72. Aprobado el proyecto de ley en la Câmara de orlgen. pasará Inmedlatamente
para su dlscuslón a la Câmara revisora. SI la Câmara revisora lo aprueba. será enviado ai
Poder Ejecutlvo para su promulgaclón.
Articulo73. EI proyecto de ley que fuere desechado en la Câmara de orlgen no podrá ser
nuevamente propuesto. en nlnguna de las Câmaras. hasta la legislatura slgulente.
Articulo 74.
I. SI la Cámara revisora se limita a enmendar o modificar el proyecto. éste se conside-
rará aprobado. en caso de que la Cámara de orlgen acepte por mayoría absoluta las
enmlendas o modlflcaclones.Pero si no las acepta o si las corrige y altera. Ias dos Cá-
maras se reunirão a convocatorla de cualqulera de sus Presidentes dentro de los veln-
te dias para deliberar sobre el proyecto.
11. En caso de aprobaclón será remitido al Ejecutlvo para su promulgaclón como ley de la
República; mas. si fuese desechado. no podrá ser propuesto de nuevo sino en una de las
Legislaturas slgulentes.
Articulo 75. En caso de que la Cámara revisora deje pasar velnte dias sln pronunclarse sobre
el proyecto de ley. Ia Câmara de orlgen reclamará su despacho. con un nuevo término de dlez
dias. al cabo de los cuales será considerado en sesión de Congreso.
Articulo 76.
1. Toda ley sancionada por el Poder Legislativo podrá ser observada por el Presidente de
la República en el término de dlez dias desde aquél en que la hublere recibido.
2. La ley no observada dentro de los dlez dias. será promulgada. SI en este término
recesare el Congreso. el Presidente dela República publicará el mensa,je de sus obser-
vaclones para que se considere en la próxima Legislatura.
Articulo 77.
I. Las observaclones dei Ejecutlvo se dirlglrán a la Câmara de orlgen. SI ésta y la revi-
sora reunidas en Congreso. Ias hallan fundadas y modlflcan la ley conforme a ellas. Ia
devolverão ai Ejecutlvo para su promulgaclón.
11. SI el Congreso declara Infundadas las observaclones. por dos terclos de los mlembros
presentes. el Presidente de la República promulgará la ley dentro de otros dlez dias.
Articulo 78. Las leyes no vetadas o no promulgadas por el Presidente de la República en el
término de dlez dias. desde su recepclón. serão promulgadas por el Presidente dei Congreso.
Articulo 79. Las resoluclones camarales y legislativas no necesltan promulgaclón dei Ejecu-
tlvo.
Articulo 80.
I. La promulgaclón de las leyes se hará por el Presidente de la República en esta forma:
.Por cuanto. el Congreso Nacional ha sancionado la slgulente ley•.
•Por tanto. Ia promulgo para que se tenga y cumpla como ley de la República•.
11. Las declslones parlamentarlas se promulgarão en esta forma:
.EI Congreso Nacional de la República. Resuelve.:
.Por tanto. cúmplase con arreglo a la Constltuclón•.
Articulo 81. La ley es obligatorla desde el dia de su publicaclón. salvo dlsposlclón contraria
de la mlsma ley.
CAPíTULO VI
COMISIÓN DE CONGRESO
Articulo 82.
1. Durante el receso de las Câmaras funcionará una Comlslón dei Congreso compues-
ta de nueve Senadores y dleclocho Dlputados. qulenes con sus respectivos suplentes.
119
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
serán elegidos por cada Cámara de modo que reflejen en lo poslble la composlclón teni-
tOrlal deI Congreso.
2. Estará presidida por el Vlcepresidente de la Repúbllca y la integrarán el Presidente
Electivo deI Senado y el Presidente de la Cámara de Dlputados. en calldad de Vlce-
presidentes prlmero y segundo. respectivamente.
3. EI reglamento correspondlente establecerá la forma y oportunldad de elecclón de la
Comisión deI Congreso y su réglmen interno.
ArticulG 83. Son atrlbuclones de la Comislón deI Congreso:
1. Velar por la observancia de la Constituclón y el respeto a las garantias cludadanas. y
acordar para estos fines las medidas que sean procedentes.
2. Ejercer funciones de investigaclón y supervigilancla general de la Admlnistraclón
Públlca. dirlgiendo ai Poder Ejecutivo las representaclones que sean pertinentes.
3. Pedir ai Ejecutivo. por dos tercios de votos deI total de sus mlembros. Ia convocatoria
a sesiones extraordlnarlas dei Congreso cuando asi lo exija la Importancla y urgencia
de algún asunto.
4. Informar sobre todos los asuntos que queden sin resolución a fln de que sigan
tramitándose en el periodo de seslones.
5. Elaborar proyectos de ley para su conslderaclón por lasCámaras.
Articulo 84. La Comisión deI Congreso dará cuenta de sus actos ante las Cámaras en sus
prlmeras sesiones ordinarlas.
TíTULO SEGUNDO
PODER EJECUTIVO
CAPíTULO I
PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
Articulo 85. EI Poder Ejecutivo se ejerce por el Presidente de la República conjuntamente con
los Ministros de Estado.
Articulo 86. EI Presidente de la República será elegido por sufraglo directo. AI mlsmo tiempo
y en igual forma se elegirá ai Vicepresidente.
Articulo 87.
I. EI mandato improrrogable deI Presidente de la Repúbllca es de cinco afios. EI Presi-
dente puede ser reelecto por una sola vez después de transcunido cuando menos un
período constitucional.
11. EI mandato Improrrogable deI Vlcepresidente es tamblén de cinco afios. EI Vlcepresl-
dente no puede ser elegido Presidente nl Vicepresidente de la Repúbllca en el período
sigulente aI que ejerctó su mandato.
Articulo 88. Para ser elegido Presidente o Vicepresidente de la Repúbllca se requlere las
mlsmas condiciones exigidas para Senador.
Articulo 89. No pueden ser elegidos Presidente nl Vlcepresldente de la Repúbllca:
1. Los Ministros de Estado o presidentes de entidades de funclón económlca o social en
las que tenga partlclpaclón el Estado que no hubleren renunciado ai cargo seis meses
antes deI dia de la elecclón.
2. Los parlentes consanguineos y afines dentro deI segundo grado. de acuerdo ai cómpu-
to civil. de quienes se hallaren en ejerciclo de la Presldencla o Vicepresldencla de la
República durante el último afio anterlor a la elecclón.
3. Los mlembros de las Fuerzas Armadas en serv1clo activo. los deI clero y los ministros
de cualquier culto rellgloso.
Articulo 90.
I. SI en las elecclones generales ninguna de las fórmulas para Presidente y Vlcepresi-
dente de la Repúbllca obtuviera la mayoría absoluta de sufraglos válidos. el Congreso
elegirá por mayoría absoluta de votos válidos. en votación oral y nominal. entre las dos
fórmulas que hubieran obtenido el mayor número de sufragios válidos.
120
CONSTITUCION POLfrlCA DEL ESTADO DELA REPÚBLICA DE BOLlVIA / TEXTO
11. En caso de empate, se repetirá la votaclón por dos veces consecutivas. en forma oral y
nominal. De persistir el empate. se proclamará Presidente y Vlcepresldente a los candi-
datos que hubleran logrado la mayoría slmple de sufraglos válidos en la elecclón general.
111. La elecclón y el cómputo se harán en seslón pública y permanente por razón de
tiempo y materla.
Articulo 91. La proclamaclón de Presidente y Vicepresidente de la República se hará me-
diante ley.
Articulo 92. AI tomar poseslón dei cargo, el Presidente y Vlcepresldente de la República,
jurarán solemnemente. ante el Congreso. fldelldad a la República y a la Constituclón.
Articulo 93.
I. En caso de Impedimento o ausencla temporal deI Presidente de la República, antes o
después de su proclamaclón. lo reemplazará el Vlcepresldente y. a falta de éste y en
forma suceslva, el Presidente deI Senado, el de la Câmara de Dlputados o el de la Corte
Suprema de Justicia.
11. EI Vlcepresidente asumlrá la Presldencla de la República si ésta quedare vacante
antes o después de la proclamaclón deI Presidente Electo, y la ejercerá hasta la finaliza-
clón deI período constitucional.
111. A falta dei Vlcepresldente hará sus veces el Presidente deI Senado y, en su defecto,
el Presidente de la Câmara de Dlputados y el de la Corte Suprema de Justicla. en es-
trlcta prelaclón. En este último caso, si aún no hubleran transcurrldo tres anos deI
período presidencial, se procederá a una nueva elecclón dei Presidente y Vlcepreslden-
te. sólo para completar dlcho período.
Articulo 94. Mlentras el Vlcepresldente no ejerza el Poder Ejecutivo, desempenará el cargo
de Presidente deI Senado, sin peIjulclo de que esta Câmara ellja su Presidente para que haga
las veces de aquél en su ausencla.
Articulo 95. EI Presidente de la República no podrá ausentarse deI terrltorlo nacional sln
permlso deI Congreso.
Articulo 96. Son atrlbuclones deI Presidente de la República:
1. Ejecutar y hacer cumpllr las leyes, expldlendo los decretos y órdenes convenientes,
sln definir privativamente derechos, alterar los definidos por la ley nl contrariar sus
disposlclones. guardando las restIicclones consignadas en esta Constituclón.
2. Negociar y concluir tratados con naclones extranjeras: canjearlos. previa ratifica-
ción deI Congreso.
3. Conduclr las relaciones exteIiores. nombrar funclonarios diplomáticos y consulares.
admitir a los funclonarios extranjeros en general.
4. Concurrlr a la formaclón de códigos y leyes mediante mensajes especiales.
5. Convocar ai Congreso a sesiones extraordlnaIias.
6. Administrar las rentas nacionales y decretar su Inverslón por intermedlo dei respec-
tivo MinlsteIio, con arreglo a las leyes y con estIicta sujeclón aI presupuesto.
7. Presentar aI Legislativo, dentro de las trelnta pIimeras seslones ordinarias. los pre-
supuestos nacional y departamentales para la slgulente gestión financlera y proponer.
durante su vigencla, las modlficaclones que estime necesarias. La cuenta de los gastos
públicos conforme aI presupuesto se presentará anualmente.
8. Presentar ai Legislativo los planes de desarrollo que sobrepasen los presupuestos
ordlnaIios en mateIia o en tlempo de gestión.
9. Velar por las resoluclones munlclpales. especialmente las relativas a rentas e Im-
puestos, y denunciar ante el Senado las que sean contrartas a la Constituclón y a las
leyes. slempre que la Munlcipalldad transgresora no cediese a los requeIimlentos deI
Ejecutlvo.
10. Presentar anualmente aI Congreso. en la Primera Seslón Ordinarta. mensaje es-
cIito acerca dei curso y estado de los negocios de la admlnlstración durante el ano,
acompanando las memoIias ministeIiales.
11. Prestar a las Câmaras. mediante los Ministros. los Informes que sollclten. pudiendo
reservar los relativos a negoclaclones diplomáticas que a sujulclo no deban publlcarsej
121
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPITULO 11
MINISTROS DE ESTADO
Articulo 99. Los negoclos de la Admlnlstraclón Pública se despachan por los Ministros de
Estiido. cuyo número y atrtbuclones determina la ley. Para su nombramlento o remoclón
bastará decreto dei Presidente de la República.
Articulo 100. Para ser Ministro de Estado se requlere las mlsmas condiciones que para Dlpu-
tado.
Articulo 101.
I. Los Ministros de Estado son responsables de los actos de admlnlstraclón en sus res-
pectivos ramos. juntamente con el Presidente de la República.
11. Su responsabllldad será solidarta por los actos acordados en Consejo de Gabinete.
Articulo 102. Todos los decretos y dlsposlclones dei Presidente de la República deben ser
firmados por el Ministro correspondlente. No serãn válidos nlobedecldos sln este requisito.
Articulo 103. Los Ministros de Estado pueden concurrir a los debates de cualqulera de las
Câmaras. deblendo retlrarse antes de la votaclón.
Articulo 104. Luego que el Congreso abra sus seslones. los Ministros presentarãn sus res-
pectivos Informes acerca dei estado de la admlnlstraclÓn. en la forma que se expresa en el
Art. 96. atrlbuclón 10.
122
CONSTlTUC/ÓN POLfr/CA DEL ESTADO DE LA REPÚBLICA DE SOLlV/A / TEXTO
Artículo 105.
I. La cuenta de lnverslón de las rentas. que el Ministro de Hacienda debe presentar ai
Congreso. l1evará la aprobaclón de los demás Ministros en lo que se reflere a sus res-
pectivos despachos.
11. A la elaboración dei Presupuesto General concurrirán todos los Ministros.
Artículo 106. Ninguna orden verbal o escrita dei Presidente de la República exime de respon-
sabilidad a los Ministros.
Artículo 107. Los Ministros serán juzgados confoIi:ne a la Ley de Responsabilidad por los deli-
tos que cometieren en el ejercicio de sus funciones y con arreglo a la atribución 5 dei articulo
118 de esta Constitución.
CAPíTULO 111
RÉGIMEN INTERIOR
Artículo 108. El terrltorio de la República se divide políticamente en departamentos. provin-
cias. secciones de provlncias y cantones.
Artículo 109. En cada Departamento el Poder Ejecutivo está a cargo y se administra por un
Prefecto. designado por el Presidente de la República.
I. El Prefecto ejerce la funclón de Comandante General dei Departamento, designa y
tiene bajo su dependencia a los subprefectos en las provincias y a los corregidores en los
cantones. asi como a las autoridades administrativas departamentales cuyo nombra-
mlento no esté reservado a otra instancia.
11. Sus demás atribuciones se fljan por ley.
1Il. Los Senadores y Diputados podrán ser designados Prefectos de Departamento. que-
dando suspensos de sus funciones parlamentarias por el tiempo que desempeõen el
cargo.
Artículo 110.
I. EI Poder Ejecutlvo a nivel departamental se ejerce de acuerdo a un régimen de des-
centralización administrativa.
11. En cada departamento existe un Consejo Departamental. presidido por el Prefecto.
cuya composición y atribuciones les establece la ley.
CAPíTULO IV
CONSERVACIÓN DEL ORDEN PÚBLICO
Artículo IH .
.I. En los casos de grave peligro por causa de conmoción interna o guerra internacional
el Jefe dei Poder Ejecutivo podrá, con dictamen afinnativo dei Consejo de Ministros,
declarar el estado de sitio en la extensión dei terrltorio que fuere necesarlo.
li. Si el Congreso se reuniese ordinarla o extraordinariamente. estando la República o
una parte de el1a bajo el estado de sitio, la continuación de éste será objeto de una
autorización legislativa. En igual fonna se procederá si el Decreto de Estado de Sitio
fuese dictado por el Poder Ejecutlvo estando las Câmaras en funciones.
llI. Si el estado de sitio no fuere suspendido antes de noventa dias. cumplido este ténni-
no caducará de hecho. salvo el caso de guerra civil o internacional. Los que hubieren
sido objeto de apremlo serán puestos en libertado a menos de haber sido sometidos a la
jurisdicción de tribunales competentes.
IV. El Ejecutlvo no podrá prolongar el estado de sitio más al1á de noventa dias, ni declarar
otro dentro dei mismo aõo sino con asentimiento dei Congreso. A1 efecto, lo convocará a
sesiones extraordinarlas si ocurrlese el caso durante el receso de las Câmaras.
Artículo 112. La declaración de estado de sitio produce los siguientes efectos:
1. EI EJecutivo podrá aumentar el número de efectivos de las Fuerzas Annadas y l1amar
ai servicio las reservas que estime necesarias.
2. Podrá imponer la anticipaclón de contribuciones y rentas estatales que fueren in-
123
PARLAMENTO CUL7VRAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
dlspensables. asi como negociar y exigir empréstitos slempre que los recursos ordlna-
rios fuesen Insuficientes. En los casos de empréstito forzoso el Ejecutlvo aslgnará las
cuotas y las distribuirá entre los contrlbuyentes conforme a su capacldad económlca.
3. Las garantias y los derechos que consagra esta Constltuclón no quedarán suspensos
de hecho y en general con la sola declaratoria dei estado de sitio; pero podrán serlo
respecto de seiialadas personas fundadamente slndlcadas de tramar contra el orden
público, de acuerdo a lo que establecen los slgulentes párrafos.
4. Podrá la autoridad legitima expedir órdenes de comparendo o arresto contra los slndi-
cados. pero en el plazo máximo de cuarenta y ocho horas los pondrá a dlsposlción deI
juez competente. a qulen pasará los documentos que hublesen motivado el arresto. Si
la conservaclón deI orden público exlgiese el alejamiento de los slndlcados. podrá orde-
narse su conflnamlento a una capital de Departamento o de Província que no sea mal-
sana. Queda prohlbido el destlerro por motivos políticos: pero ai confinado. perseguido o
arrestado por estos motivos, que pida pasaporte para el exterior. no podrá serle negado
por causa alguna deblendo las autoridades otorgarle las.garantias necesarias aI efecto.
5. Los ejecutores de órdenes que vlolen estas garantias podrán ser enjuiclados en cual-
quier tiempo. pasado que sea el estado de sitio, como reos de atentado contra las garantias
constltuclonales. sln que les favorezca la excusa de haber cumplldo órdenes superiores.
6. En caso de guerra Internacional. podrá establecerse censura sobre la corresponden-
cia y todo medlo de publicaclón.
Articulo 113. EI Goblerno rendirá cuentas ai próximo Congreso de los motivos que dieron
lugar a la declaraclón deI estado de sitio y deI uso que hublese hecho de las facultades que le
conflere este capitulo, Informando deI resultado de los enjulclamientos ordenados y sugirien-
do las medidas Indispensables para satisfacer las obligaclones que hubiese contraído por prés-
tamos dlrectos y percepclón antlcipada de impuestos.
Articulo 114.
I. EI Congreso dedicará sus prlmeras sesiones ai examen de la cuenta a que se reflere
el articulo precedente. pronunciando su aprobaclón o declarando la responsabl1ldad deI
Poder Ejecutlvo.
11. Las Câmaras podrán. aI respecto. hacer las Investlgaclones que crean necesarias y
pedir aI Ejecutlvo la explicaclón y justlflcaclón de todos sus actos relacionados con el
estado de sitio. aunque no hubiesen sido ellos mencionados en la cuenta rendida.
Articulo 115.
I. NI el Congreso, ni asociaclón alguna o reunlón popular pueden conceder ai Poder
Ejecutlvo facultades extraordlnarias ni la suma deI Poder Público. ni otorgarle suprema-
cías por las que la vida. el honor y los bienes de los habitantes queden a merced deI
goblerno. ni de persona alguna.
11. La invlolabl1ldad personal y las Inmunldades establecldas por esta Constltución no
se suspenden durante el estado de sitio para los representantes nacionales.
TÍTULO TERCERO
PODER JUDICIAL
CAPÍTULO I
D1SPOSICIONES GENERALES
Articulo 116.
I. EI Poder Judicial se ejerce por la Corte Suprema de Justlcla de la Naclón. el TrIbunal
Constitucional. Ias Cortes Superiores de Distrito, los trlbunales y jueces de Instancia y
demás tribunales y juzgados que establece la ley. La ley determinará la organlzaclón y
atribuclones de los tribunales y juzgados de la República. EI Consejo de la Judicatura
forma parte deI Poder Judicial.
11. No pueden establecerse tribunales o juzgados de excepción.
111. La facultad de juzgar en la via ordlnaria. contenciosa y contencloso-adrnnlstratlva y
la de hacer ejecutar lo juzgado corresponde a la Corte Suprema y a los trlbunales y
jueces respectivos. bajo el principio de unldad jurisdicclonal.
124
CONSTITUCIÓN POL/rICA DEL ESTADO DELA REPÚBLICA DE BOL/VIA / TEXTO
CAPÍTULO"
CORTE SUPREMA DE JUSTICIA
Articulo 117.
I. La Corte Suprema es el máximo tribunal de justlcla ordlnarla, contenciosa y conten-
cioso-administrativa de la República. Tlene su sede en la cludad de Sucre.
11. Se compone de doce Ministros que se organlzan en salas especializadas, con suje-
ción a la ley.
lll. Para ser Ministro de la Corte Suprema se requlere las condiciones exigidas por los
artículos 64 y 61 de esta Constltuclón con la excepclón de los numerales 2 y 4 dei
artículo 61, tener título de Abogado en Provislón Nacional. y haber ejercldo con idonel-
dad la judicatura. Ia profeslón o la cátedra unlversltarla por lo menos durante dlez anos.
IV. Los Ministros son elegidos por el Congreso Nacional por dos terclos de votos dei total
de sus mlembros, de nómlnas propuestas por el Consejo de la Judicatura. Desempenan
sus funciones por un periodo personal e Improrrogable de diez anos. computables desde
el dia de su poseslón y no pueden ser reelegidos sino pasado un tlempo igual ai que
hublesen ejercido su mandato.
V. EI Presidente de la Corte Suprema es elegido por la Sala Plena por dos terclos de votos
dei total de sus mlembros. Ejerce sus funciones de acuerdo a la ley.
Articulo 118.
I. Son atrlbuclones de la Corte Suprema:
1. Representar ai Poder Judicial:
2. Designar, por dos terclos de votos de los miembros de la Sala Plena. a los vocales de
las Cortes Superiores de Distrito. de nómlnas propuestas por el Consejo e la Judicatura:
3. Resolver los recursos de nulidad y casaclón en la jurlsdicclón ordlnarla y
admnlstratlva:
4. DIrimir las competenclas que se susclten entre las Cortes Superiores de Distrito:
5. Fallar en losjulclos de responsabilldad contra el Presidente y el Vicepresldente de la
República. Ministros de Estado y Prefectos de Departamento por delitos cometidos en el
ejerciclo de sus funciones, a requerlmiento deI. Fiscal General de la República. previa
autorlzación dei Congreso Nacional, fundadajurídlcamente y concedida por dos terclos
de votos dei total de sus miembros. en cuyo caso el sumario estará a cargo de la Sala
Penal y si ésta se pronuncia por la acusación. eI juiclo se sustanclará por las demás
Salas. sln recurso ulterior:
6. Fallar en única Instancla, en las causas de responsabilldad penal seguidas, a reque-
rtmiento dei Fiscal General de la República, previa acusaclón de la Sala Penal. contra el
Contralor General de la República, Vocales de las Cortes Superiores. Defensor dei Pue-
125
PARLAMEN7V CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
blo. Vocales de la Corte Nacional Electoral y Supertntendentes establecidos por ley. por
delitos cometidos durante el ejerclclo de sus funciones;
7. Resolver las causas contenciosas que resulten de los contratos. negociaclones y con-
ceslones deI Poder Ejecutlvo y las demandas contencioso-administrativas a que dieren
lugar las resoluclones deI mlsmo.
8. Decidir las cuestlones de limites que se suscitaren entre los departamentos. provln-
cias. secclones y cantones.
11. La organlzaclón y funclonamlento de la Corte Suprema de Justlcla se establecen
porley.
CAPíTULO 111
TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
Artículo 119.
I. EI Tribunal Constitucional es independlente y está sometido sólo a la Constituclón.
·Tlene su sede en la cludad de Sucre.
11. Está integrado por cinco Magistrados que conforman una sola sala y son designados
por el Congreso Nacional por dos tercios de votos de los mlembros presentes.
m. EI Presidente dei Tribunal Constitucional es elegido por dos tercios de votos dei total
de sus miembros. Ejerce sus funciones de acuerdo a la ley.
IV. Para ser Magistrado dei Trtbunal Constitucional se requieren las mismas condicio-
nes que para ser Ministro de la Corte Suprema de Justlcia.
V. Desempeiian sus funciones por un período personal de diez afios improrrogables y
pueden ser reelectos pasado un tiempo igual ai que hublesen ejercido su mandato.
VI. EI enjuiciamiento penal de los Magistrados dei Tribunal Constitucional por delitos
cometidos en .el ejerclcio de sus funciones. se rtge por las normas establecidas para los
Ministros de la Corte Suprema de Justicia.
Artículo 120. Son atrtbuciones dei Tribunal Constitucional conocer y resolver:
1. En única instancia. los asuntos de puro derecho sobre la Inconstitucionalidad de leyes.
decretos y cualquler género de resoluciones no judiclales. Si la acclón es de carácter
abstracto y remedial, sólo podrân Interponerla el Presidente de la República. o cualquier
Senador o Diputado. el Fiscal General de la República o el Defensor dei Pueblo:
2. Los confllctos de competenclas y controversias entre los Poderes Públicos. Ia Corte
Nacional Electoral. los departamentos y los munlclpios;
3. Las impugnaclones dei Poder Ejecutivo a la resoluciones camarales. prefecturales y
municipales:
4. Los recursos contra trtbutos. impuestos. tasas. patentes. derechos o contrtbuciones
creados. modificados o suprtmidos en contravención a los dlspuesto en esta Constitución.
5. Los recursos contra resoluciones dei Poder Legislativo o una de sus Câmaras. cuando
tales resoluclones afecten a uno o más derechos o garantias concretas. cualesquiera
sean las personas afectadas;
6. Los recursos dlrectos de nulidad Interpuestos en resguardo deI artículo 31 de esta
Constitución;
7. La revisión de los recursos de amparo constitucional y .hábeas corpus.;
8. Absolver las consultas dei Presidente de la República. el Presidente dei Honorable
Congreso Nacional y el Presidente de la Corte Suprema de Justlcia. sobre la
constltuclonalidad de· proyectos de ley. decretos o resoluclones. o de leyes. decretos o
resoluclones aplicables a un caso concreto. La oplnlón dei Tribunal Constitucional es
obligatorta para el órgano que efectúa la consulta:
9. La constltucionalidad de tratados o convenlos con goblemos extranjeros u organis-
mos Intemacionales;
10. Las demandas respecto a procedimlentos de la reforma de la Constitución.
Articulo 121.
I. Contra las sentencias deI Tribunal Constitucional no cabe recurso ultertor alguno.
126
CONSTITucróN POLfrlCA DEL ESTADO DE LA REPÚBLfCA DE BOLfVIA / TEXTO
CAPíTULO IV
CON5EJO DE LA JUDICATURA
Articulo 122.
I. EI Consejo de la Judicatura es el ôrgano admnlstratlvo y dlsclpllnarlo dei Poder Judi-
cial. Tlene su sede en la cludad de Sucre.
11. EI Consejo es presidido por el Presidente de la Corte Suprema de Justlcla y está
Integrado por cuatro miembros denominados Consejeros de la Judicatura. con título de
abogado en Provlslôn Nacional y con dlez anos de ejerclcio Idôneo de la profesiôn o la
cátedra unlversltarla.
III. Los consejeros son designados por el Congreso Nacional por el voto de dos terclos de
sus mlembros presentes. Desempenan sus funciones por un período de diez afios no
pudlendo ser reelegidos sino pasado un tiempo igual ai que hublesen ejercldo su man-
dato.
Articulo 123.
I. Son atrlbuclones dei Consejo de la Judicatura:
1. Proponer ai Congreso Nacional nôminas para la designaclôn de los Ministros de
la Corte Suprema de Justicla. y a esta última para la deslgnaclôn de los Vocales de
las Cortes Superiores de Distrito;
2. Proponer nômlnas a las Cortes Superiores de Distrito para la deslgnaclôn de
jueces. notarlos y registradores de Derechos Reales;
3. Administrar el Escalafôn Judicial y ejercer poder dlsclpllnarlo sobre los vocales.
jueces y funclonarlos judlclales. de acuerdo a ley;
4. Elaborar el Presupuesto Anual dei Poder Judicial de conformldad a lo dlspuesto
por el artículo 59. numeral 3 de la presente Constltuclôn. Ejecutar su presupuesto
conforme a ley y bajo control fiscal;
5. Ampliar las nômlnas a que se refleren las atrlbuclones 1 y 2 de este artículo. a
instancia dei ôrgano elector correspondlente.
11. La ley determina la organlzaciôn y demás atrlbuclones administrativas y disciplina-
rias dei Consejo de la Judicatura. .
TíTULO CUARTO
DEFEN5A DE LA 50CIEDAD
CAPíTULO I
MINI5TERIO PÚBLICO
Articulo 124. EI Mlnlsterio Público tiene por flnalldad promover la acclôn de lajusticia. defen-
der la legalldad. los Intereses dei Estado y la socledad. conforme a lo establecldo en la Constl-
tuclôn y las leyes de la República.
Articulo 125.
I. EI Mlnlsterlo Público representa ai Estado y a la socledad en el marco de la ley. Se
ejerce por las comlslones que deslgnen las Cámaras Legislativas. por el Fiscal General
de la República y demás funcionarlos designados conforme a ley.
127
PARLAMEIVTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPíTULO 11
DEFENSOR DEL PUEBLO
Articulo 127.
I. EI Defensor deI Pueblo vela por la vigencia y el cumplimiento de los derechos y garan-
tias de las personas en relación a la actividad administrativa de todo el sector públlco.
Aslmismo. vela por la defensa. promoción y divulgación de los derechos humanos.
11. EI Defensor deI Pueblo no recibe instrucciones de los Poderes Públlcos. EI Presupues-
to deI Poder Legislativo contemplará una partida para el funcionamiento de esta insti-
tución.
Articulo 128.
I. Para ejercer las funciones de Defensor deI Pueblo se requiere tener como mínimo.
treinta y cinco afios de edad y las condiciones que establece el artículo 61 de esta Cons-
titución. con excepción de los numerales 2 y 4.
lI. EI Defensor deI Pueblo es elegido por dos tercios de votos de los miembros presentes
deI Congreso Nacional. No podrá ser enjuiciado. perseguido ni detenido por causa deI
ejerciclo de sus funciones. salvo la comisión de delitos. en cuyo caso se apllcará el
procedimiento previsto en el artículo 118. atribución 6. de esta Constitución.
111. El Defensor deI Pueblo desempena sus funciones por un penodo de cinco afios y
puede ser reelecto por una sola vez.
IV. EI cargo de Defensor deI Pueblo es incompatible con el desempeno de cualquier otra
actividad pública. o privada renumerada a excepción de la docencia universitaria.
Articulo 129.
I. EI Defensor deI Pueblo tiene la facultad de interponer los recursos de inconstitucionalldad.
directo de nulldad. amparo y .hábeas corpus-o sin necesidad de mandato.
11. EI Defensor deI Pueblo. para ejercer sus funciones. tiene acceso Iibre a los centros de
detención. recIusión e intemación.
111. Las autoridades y funcionarios de la Administración pública ttenen la obllgación de
proporcionar aI Defensor dei Pueblo la información que solicite en relación aI ejercicio
de sus funciones. En caso de no ser debidamente atendido en su sollcitud. el Defensor
deberá poner el hecho en conocimiento de las Câmaras Legislativas.
Articulo 130. EI Defensor deI Pueblo dará cuenta de sus actos aI Congreso Nacional por lo
menos una vez al ano. en la forma que determine la ley. y podrá ser convocado por cualquiera
de las comisiones camarales. en relación aI ejercicio de sus funciones.
Articulo 131. La organización y demás atribuciones deI Defensor deI Pueblo y la forma de
designación de sus delegados adjuntos. se establecen por ley.
128
CONSTITUCIÓN POLITICA DEL ESTADO DE LA REPÚBLICA DE SOLlVIA / TEXTO
PARTETERCERA
REGíMENES ESPECIALES
TíTULO PRIMERO
RÉGIMEN ECONÓMICO Y FINANCIERO
CAPíTULO I
DISPOSICIONES GENERALES
Artículo 132. La organlzaclón económlca debe responder esenclalmente a prlnclplos de jus-
t1cla social que tiendan a asegurar para todos los habitantes, una existencia digna dei ser hu-
mano.
Artículo 133. EI régimen económico propenderá ai fortalecimlento de lalndependencia na-
cional y ai desarrollo dei país mediante la defensa y el aprovechamiento de los recursos natu-
rales y humanos en resguardo de la seguridad deI Estado y en procura deI bienestar deI pueblo
boliviano.
Artículo 134. No se permitirá la acumulaclón privada de poder económlco en grado tal que
ponga en peligro la independencia económlca deI Estado. No se reconoce nlnguna forma de
monopolio privado. Las concesiones de serviclos públicos, cuando excepcionalmente se ha-
gan, no podrân ser otorgadas por un período mayor de cuarenta anos.
Articulo 135. Todas las empresas establecidas para explotaciones. aprovechamiento o nego-
cios en el país se conslderarân nacionales y estarân sometidas a la soberanía. a las leyes y a
las autoridades de la República.
CAPíTULO 11
BIENES NACIONALES
Artículo 136.
I. Son de dominio origlnario dei Estado. además de los bienes a los que la ley les da esa
calidad. el suelo y el subsuelo con todas sus riquezas naturales. Ias aguas lacustres.
fluviales y medicinales. asl como los elementos y fuerzas físicas susceptibles de aprove-
chamiento.
11. La ley establecerá las condiciones de este domlnlo. así como las de su concesión y
adjudicación a los particulares.
Artículo 137. Los bienes dei patrimonio de la Nación constituyen propledad pública. Inviola-
ble, slendo deber de todo habitante deI territorio nacional respetarla y protegerIa.
Artículo 138. Pertenecen aI patrimonlo de la Naclón los grupos mineros nacionalizados como
una de las bases para el desarrollo y dlversiflcación de la economía dei país. no pudiendo
aquéllos ser transferidos o adjudicados en propledad a empresas privadas por nlngún título. La
dlrecclón y admlnlstración superiores de la industria minera estatal estarân a cargo de una
entidad autárquica con las atribuclones que determina la ley.
Articulo 139. Los yacimlentos de hldrocarburos. cualqulera que sea el estado en que se
encuentren o la forma en que se presenten. son dei domlnlo dlrecto. Inalienable e
Imprescriptible dei Estado. Nlnguna conceslón o contrato podrá conferir la propledad de los
yaclmlentos de hldrocarburos. La exploraclón, explotaclón. comerclallzaclón y transporte de
los hldrocarburos y sus derivados. corresponden ai Estado. Este derecho lo ejercerá mediante
entidades autárquicas. o a través de concesiones y contratos por tlempo limitado. a socieda-
des mlxtas de operación conjunta o a personas privadas. conforme a ley.
Artículo 140. La promoción y desarrollo de la energia nuclear es función dei Estado.
CAPíTULO 111
pOLíTICA ECONÓMICA DEL ESTADO
Artículo 141. EI Estado podrá regular. mediante ley. el ejercicio dei comercio y de la Indus-
tria. cuando así lo requieran. con carácter Imperioso. Ia seguridad o necesidad públicas. Podrá
129
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
también, en estos casos, asumir la dirección superior de la economia nacional. Esta inter-
vención se ejercerá en forma de control, de estimulo o de gestión dírecta.
Articulo 142, EI Poder Ejecutivo podrá, con cargo de aprobación legislativa en Congreso, esta-
blecer el monopolio fiscal de determinadas exportaciones, siempre que las necesidades dei
pais asi lo requieran.
Articulo 143. EI Estado determinará la politica monetaria, bancaria y crediticla con objeto de
mejorar las condiciones de la economia nacional. Controlará asimlsmo, las reservas monetarias.
Artículo 144.
I. La programación dei desarrollo económico dei país se realizará en ejercicio y procura de
la soberania nacional. EI Estado formulará periódicamente el plan general de desarrollo
económico y social de la República, cuya ejecución será obllgatoria. Este planeamiento
comprenderá los sectores estatal, mixto y pnvado de la economia nacional.
11. La iniciativa privada recibirá el estimulo y la cooperación dei Estado cuando contri-
buya aI meJoramiento de la economia nacional.
Articulo 145. Las explotaciones a cargo deI Estado se reallzarán de acuerdo a planificación
económica y se ejecutarán preferentemente por entidades autónomas, autárquicas o socie-
dades de economia mixta. La dirección y administración superior de éstas se ejercerán por
dírectorios designados conforme a ley. Los dlrectores no podrán ejercer otros cargos públicos
ni desempenar actividades industriales, comerciales o profesionales relacionadas con aque-
l1as entidades.
CAPíTULO IV
RENTAS Y PRESUPUESTOS
Articulo 146.
I. Las rentas deI Estado se divid'en en nacionales, departamentales y municipales, y se
invertirán independientemente por sus tesoros conforme a sus respectivos presupues-
tos, y en relación ai plan general de desarrol1o económicoy social deI país.
11. La ley c1asificará los ingresos nacionales, departamentales y municipales.
m. Los recursos departamentales, municipales, judiciales y unlversitarios, recaudados
por oficinas dependientes deI Tesoro Nacional, no serán centralizados en dicho tesoro.
IV. EI Poder Ejecutivo determinará las normas destinadas a la elaboraclón y presenta-
ción de los proyectos de presupuestos de todo el sector público.
Articulo 147.
I. EI Poder EJecutivo presentará ai Legislativo, dentro de las treinta primeras sesiones
ordinarias, los proyectos de ley de los presupuestos nacionales y departamentales.
11. Recibidos los proyectos de ley de los presupuestos, deberán ser considerados en
Congreso dentro dei término de sesenta dias.
m. Vencido el plazo indicado, sln que los proyectos hayan sido aprobados, éstos tendrán
fuerza de ley.
Articulo 148.
I. EI Presidente de la República, con acuerdo dei Consejo de Ministros, podrá decretar
pagos no autorizados por la ley deI presupuesto, únlcamente para atender necesidades
Impostergables derivadas de calamidades públicas, de conmoclón interna o dei agota-
miento de recursos destinados a mantener los servicios cuya paralizaclón causaria
graves danos. Los gastos destinados a estos fines no excederán deI uno por clento dei
total de egresos autorizados por el Presupuesto Nacional.
11. Los Ministros de Estado y funcionarios que den curso a gastos que contravengan lo
dispuesto en este articulo serán responsables solidariamente de su reintegro y culpa-
bles dei delito de malversación de caudales públicos.
Articulo 149. Todo proyecto de ley que implique gastos para el Estado debe indicar, al propio
tiempo, la manera de cubrirlos y la forma de su inversión.
Articulo 150. La deuda pública está garantizada. Todo compromlso dei Estado, contraído con-
forme a las leyes, es inviolable.
130
CONSTlTUCIÓN POLfTICA DEL ESTADO OELA REPÚBLICA DE SOLlVIA / TEXTO
Articulo 151. La cllenta general de los Ingresos y egresos de cada gestión flnanclera será
presentada por el Ministro de Haclenda ai Congreso en la primera seslón ordlnarla.
Articulo 152. Las entidades autónomas y autárquicas tamblén deberán presentar anual-
mente ai Congreso la cuenta de sus rentas y gastos. acompanada de un Informe de la
Contraloria General.
Articulo 153.
I. Las Prefecturas de Departamento y los Munlclplos no podrán crear sistemas protecto-
res ni prohlbitlvos que afecten a los Intereses de otras circllnscripclones de la Repúbli-
ca, nl dictar ordenanzas de favor para los habitantes dei Departamento. nl de exclusión
para otros bolivianos.
11. No podrán existir aduanl\las, retenes. nl trancas de nlnguna naturaleza en el terrt,
torto de la República. que no hubleran sido creadas por leyes expresas.
CAPíTULO V
CONTRALORÍA GENERAL
Articulo 154. Habrá una oficina de contabilldad y contralor fiscales que se denominará
Contraloria General de la República. La ley determinará las atribuclones y responsabilidades
dei Contralor General y de los funclonarios de su dependencla. EI Contralor General depende-
rá directamente dei Presidente de la República, será nombrado por éste de la terna propuesta
por el Senado y gozará de la mlsma Inamovilidad y periodo que los Ministros de la Corte Supre-
ma de Justicia.
Articulo 155. La Contraloria General de la República tendrá el control fiscal sobre las opera-
clones de entidades autônomas, autárquicas y sociedades de economia mixta. La gestión
anual será sometida a revlsiones de auditoria especializada. Anualmente publicará memo-
rias y estados demostrativosde su situación financlera y rendlrá las cuentas que senala la
ley. EI Poder Legislativo mediante sus comislones tendrá amplia facultad de f1scalizaclôn de
dlchas entidades. Ningún funcionario de la Contraloria General de la República formará parte
de los directortos de las entidades autárquicas cuyo control esté a su cargo, nl perclblrá emo-
lumentos de dlchas entidades.
TíTULO SEGUNDO
RÉGIMEN SOCIAL
Articulo 156. EI trabajo es un deber y un derecho y constltuye la base dei orden social y
económico.
Articulo 157.
I. EI trabajo y el capital gozan de la protección dei Estado. La ley regulará sus relaciones
estableclendo normas sobre contratos Indlviduales y colectivos, salario mínimo, jorna-
da máxima. trabajo de mujeres y menores, descansos semanales y anuales remunera-
dos. feriados, agulnaldos. primas u otros sistemas de particlpaclón en las utilidades de
la empresa. Indemnizaclón por tiempo de serviclos. desahuclos. formación profesional
y otros beneficios sociales y de protección a los trabajadores.
11. Corresponde ai Estado crear condiciones que garanticen para todos posibllldades de
ocupaclón laboral, estabilidad en el trabajo y remuneración justa.
Articulo 158.
I. EI Estado tiene la obligación de defender el capital humano protegiendo la salud de la
poblaclón; asegurará la continuidad de sus medlos de subslstencla y rehabilitaclón de
las personas inutilizadas; propenderá aslmlsmo aI mejoramlento de las condiciones de
vida dei grupo familiar.
11. Los regímenes de seguridad social se insplrarán en los princlpios de universalidad.
solldaridad. lInidad de gestión. economia. oportunldad y eflcacla. cubriendo las contin-
genclas de enfermedad. maternidad, riesgos profeslonales, Invalidez, vejez. muerte,
paro forzoso. aslgnaclones familiares y vivlenda de interés social.
Articulo 159.
I. Se garantiza la libre asoclaclón patronal. Se reconoce y garantiza la IIbre sindica-
131
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
TíTULO TERCERO
RÉGIMEN AGRARIO Y CAMPESINO
Artículo 165. Las tierras son deI dominio ordinarlo de la nación y corresponde al Estado la
distribución, reagrupamientos y redistribución de la propiedad agrarla conforme a las necesi-
dades económico-sociales y de desarrollo rural.
Artículo 166. EI trabajo es la fuente fundamental para la adquisición y conservación de la
propiedad agrarla. y se establece el derecho deI campesino a la dotación de tierras.
Artículo 167. EI Estado no reconoce ellatifundio. Se garantiza la existencia ,!e las propiedades
comunarlas. cooperativas y privadas. La ley fljará sus formas y regulará sus transformaciones.
Artículo 168. El Estado planificará y fomentará el desarrollo económico y social de las comu-
nidades campesinas y de las cooperativas agropecuarlas.
Artículo 169. El solar campesino y la pequena propledad se declaran indMsibles: constituyen el
minimo vital y tienen el carácter de patrlmonio familiar inembargable de acuerdo a ley. La
mediana propiedad y la empresa agropecuarla reconocidas por ley gozan de la protección deI
Estado en tanto cumplan una funclón económico-social de acuerdo con los planes de desarrollo.
Artículo 170. El Estado regulará el régimen de explotación de los recursos naturales renova-
bles precautelando su conservación e incremento.
Artículo 171.
I. Se reconocen. respetan y protegen en el marco de la ley, los derechos sociales, econó-
micos y culturales de los pueblos indígenas que habitan en el terrltorlo nacional, espe-
cialmente los relativos a sus tierras comunitarlas de origen. garantizando el uso y
aprovechamiento sostenible de los recursos naturales. a su identidad, valores, lenguas.
costumbres e instituciones.
11. EI Estado reconoce la personalidadJurídica de las comunidades indígenas y campesi-
nas y de las asociaciones y sindicatos campesinos.
132
C ONSTITUCIÓN POLlTICA DEL ESTADO DELA REPÚBLICA DE BOLMA / TEXTO
TíTULO CUARTO
RÉGIMEN CULTURAL
Articulo 177.
I. La educación es la más alta función dei Estado. y. en ejerclcio de esta función. deberá
fomentar la cultura dei pueblo.
11. Se garantiza la Iibeitad de enseiianza bajo la tuición dei Estado.
m. La educaclón fiscal es gratuita y se la imparte sobre la base de la escuela unificada
y democrática. En el cicIo pIimaIio es obligatoIia.
Articulo 178. EI Estado promoverá la educación vocaclonal y la enseiianza profesional técni-
ca oIientándola en función deI desarrollo económico y la soberanía dei pais.
Articulo 179. La alfabetizaclón es una necesidad social a la que deben contIibuir todos los
habitantes.
Articulo 180. EI Estado auxiliará a los estudiantes sin recursos económicos para que tengan
acceso a los ciclos supeIiores de enseiianza de modo que sean la vocación y la capacidad las
condiciones que prevalezcan sobre la poslción social o económica.
Articulo 181. Las escuelas de carácter particular estarán sometidas a las mismas autoIidades
que las públicasy se regirán por los planes. programas y reglamentos oficialmente aprobados.
Articulo 182. Se garantiza la Iibertad de enseiianza religiosa.
Articulo 183. Las escuelas sostenidas por instituciones de beneficencla recibirán la coope-
ración dei Estado.
Articulo 184. La educaclón fiscal y pIivada en los ciclos pre-escolar. pIimaIio. secundaIio. nor-
mal 'y especial. estará regida por el Estado mediante el MlnlsteIio dei ramo y de acuerdo ai
Código de Educaclón. EI personal docente es inamovible bajo las condiciones estipuladas por ley.
Articulo 185.
I. Las universidades públicas son autónomas e iguales en jerarquia. La autonomia con-
siste en la Iibre admlnistraclón de sus recursos. el nombramiento de sus rectores.
personal docente y administrativo. Ia elaboración y aprobaclón de sus estatutos. planes
de estudlo y presupuestos anuales. Ia aceptaclón de legados y donaciones y la celebra-
clón de contratos para realizar sus fines y sostener y perfeccionar sus institutos y facul-
tades. Podrán negociar empréstitos con garantia de sus bienes y recursos. previa apro-
bación legislativa.
133
PARLAMENTO CUL"T7.IRAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
TíTULO QUINTO
RÉGIMEN FAMILIAR
Articulo 193. EI matrlmonio, la familla y la matemidad están bajo la protecclón dei Estado.
Artículo 194.
I. EI matrlmonlo descansa en la Igualdad de derechos y deberes de los cónyuges.
I!. Las uniones IIbres o de hecho. que reúnan condiciones de establlldad y slngularldad
y sean mantenldas entre personas con capacldad legal para contraer enlace. producen
efectos stmllares a los dei matrlmonlo en las relaciones personales y patrlmonlales de
los convlvlentes y en lo que respecta a los hijos nacldos de eIlas.
Artículo 195.
I. Todos los hljos, sin dlstlnción de opgen, tlenen Iguales derechos y deberes respecto a
sus progenitores.
I!. La filiaclón se establecerá por todos los medlos que sean conducentes la) demostrar-
la. de acuerdo ai réglmen que determine la ley.
Artículo 196. En los casos de separaclón de los cónyuges. Ia sltuaclón de los hijos se definirá
teniendo en cuenta el mejor cuidado e Interés moral y material de éstos. Las convenciones
134
CONSTlTUC/ÓN POLtr/CA DEL ESTADO DELA REPÚBLICA DE SOLlV/A / TEXTO
que celebraren o las proposlclones que hlcleren los padres pueden aceptarse por la autoridad
judicial slempre que consulten dlcho Interés.
Articulo 197.
I. La autoridad dei padre y de la madre. así como la tutela. se establecen en Interés de
los hljos. de los menores y de los Inhabilltados. en armonía con los Intereses de la
famllia y de la socledad. La adopclón y las Instltuclones afines aella se organlzarán
Igualmente en beneficio de los menores.
11. Un código especial regulará las relaciones familiares.
Articulo 198. La ley determinará los bienes que formen el patrlmonio famillar Inalienable e
Inembargable. así como las asignaciones familiares de acuerdo ai réghnen de segurldad social.
Articulo 199.
I. EI Estado protegerá la salud fislca. mental y moral de la Infancia. y defenderá los
derechos deI nino ai hogar y a la educación.
11. Un código especial regulará la protección dei menor en armonía con la leglslación
general.
TíTULO SEXTO
RÉGIMEN MUNICIPAL
Articulo 200.
I. El gobiemo y la administración de los municlpios están a cargo de Gobiemos Munici-
pales autónomos y de igual jerarquia. En los cantones habrá agentes municipales bajo
supeIVisión y control dei Gobiemo Municipal de su jurlsdicción.
11. La autonomía municipal consiste en la potestad normativa. ejecutlva. administrati-
va y técnica en el âmbito de su jurisdicción y competencia territorial.
m. EI Gobiemo Municipal está a cargo de un Concejo y un Alcaide.
IV. Los Concejales son elegidos en votación universal. directa y secreta por un periodo
de cinco afios. siguiendo el sistema de representaclón proporcional determinado por
ley. Los agentes municipales se eleglrán de la misma forma. por simple mayoria de
sufragios.
V. Son candidatos a Alcaide quienes están inscritos en prlmer lugar en las listas de
Concejales de los partidos. EI Alcaide será elegido por mayoria absoluta de votos válidos.
VI. Si ninguno de los candidatos a Alcaide obtuvlera la mayoria absoluta. el Concejo
tomará a los dos que hubieran logrado el mayor número de sufragios válidos y de entre
ellos hará la elección por mayoria absoluta de votos válidos deI total de miembros dei
Concejo. mediante votación oral y nominal. En caso de empate se repetirá la votación
oral y nominal por dos veces consecutivas. De persistir el empate se proclamará Alcaide
ai candidato que hublere logrado la mayoria shnple en la elección municipal. La elec-
clón y el cómputo se harán en sesión pública y permanente por razón de tlempo y mate-
ria y la proclamación mediante Resoluclón Municipal.
VII. La ley determina el número de miembros de los Concejos Munlclpales.
Articulo 201.
I. EI Concejo Municipal tlene potestad normatlvay fiscalizadora. Los Gobiemos Munici-
pales no podrán establecer tributos que no sean tasas o patentes cuya creaclón requie-
re aprobación previa de la Câmara de Senadores. basada en un dictamen técnico dei
Poder Ejecutlvo. EI AlcaIde Municipal tlene potestad ejecutlva. administrativa y técnica
en el âmbito de su competencla.
lI. Cumplido por lo menos un afio desde la posesión dei AlcaIde que hubiese sido elegido
conforme ai párrafo VI dei artículo 200. el Concejo podrá censurarlo y removerlo por tres
quintos dei total de sus miembros mediante voto constructlvo de censura siempre que
simultáneamente elija ai sucesor de entre los Concejales. EI sucesor así elegido ejer-
cerá el cargo hasta concluir el periodo respectivo. Este procedhniento no podrá volverse
a Intentar sino hasta cumplido un afio después dei cambio de un AlcaIde. ni tampoco en
el último afio de gestlón municipal.
Articulo 202. Las municipalidades pueden asociarse o mancomunarse entre sí y convenir
135
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSLfR (PARCUM)
todo tipo de contratos con personas individuales o colectlvas de derecho público y privado para
el mejor cumpllmlento de sus fines. con excepclón de lo preselito en la atIibuclón 5 dei artículo
59 de esta· Constltuclón.
Articulo 203. Cada Munlcipio tlene unajulisdicción terrttolial continua determinada por ley.
Articulo 204. Para ser elgldo Concejal o Agente Cantonal se requlere tener como mínimo
velntlún anos de edad y estar domiciliado en la julisdlcclón municipal respectiva durante el
ano antelior a la elecclón. .
Articulo 205. La ley determina la organizaclón y atIibuclones deI Goblerno Municipal.
Articulo 206. Dentro dei radlo urbano los propletaIios no podrán poseer extenslones de sueIo
no edificadas mayores que las f!jadas por la ley. Las superflcles excedentes podrán ser expro-
piadas y destinadas a la construcclón de vlvlendas (de interéS social).
TíTULO SEPTIMO
RÉGIMEN DE LAS FUERZAS ARMADAS
Articulo 207. Las Fuerzas Armadas de la Nación están orgánlcamente constltuldas por el
Comando en Jefe. Ejérclto. Fuerza Aérea y Fuerza Naval. cuyos efectlvos serán fijados por el
Poder Legislativo. a proposiclón dei Ejecutivo.
Articulo 208. Las Fuerzas Armadas tienen por mlslón fundamental defender y conservar la
independencia nacional. Ia segulidad y establlldad de la República y el honor y soberania
naclonales; asegurar el impelio de la Constltución Política. garantizar la establlidad dei Go-
bierno legalmente constituido y cooperar en el desarroIlo integral dei país.
Articulo 209. La organlzaclón de las Fuerzas Armadas descansa en su jerarquia y disciplina.
Es esencialmente obediente. no delibera y está sujeta a las leyes y reglamentos militares.
Como organismo institucional no realiza acción política. pero indiv1dualmente sus mlembros
gozan y ejercen los derechos de cludadania en las condiciones establecldas por ley.
Articulo 210.
I. Las Fuerzas Armadas dependen dei Presidente de la República y reclben sus órdenes,
en lo administrativo. por intermedio dei Ministro de Defensa Nacional; y en lo técnico.
dei Comandante en Jefe.
11. En caso de guerra el Comandante en Jefe de las Fuerzas Armadas dlIiglrá las opera-
clones.
Articulo 211.
I. Nlngún extranjero ejercerá mando nl empleo o cargo administrativo en las Fuerzas
Armadas sln previa autoIizaclón dei Capltán General.
11. Para desempenar los cargos de Comandante en Jefe de las Fuerzas Armadas. Jefe dei
Estado Mayor General. Comandantes y Jefes de Estado Mayor deI Ejérclto. Fuerza Aérea.
Fuerza Naval y de grandes unidades. es indlspensable ser boliviano de naclmlento y
reunir los requisitos que senala la ley. Iguales condiciones serán necesaIias para ser
SubsecretaIio dei Mlnlstelio de Defensa Nacional.
Articulo 212. EI Consejo Supremo de Defensa Nacional. cuya composlción. organizaclón y atri-
buclonesdeterminará la ley. estará presidido por el Capttán General de las Fuerzas Armadas.
Articulo 213. Todo boliviano está obllgado a prestar serviclo militar de acuerdo a ley.
Articulo 214. Los ascensos en las Fuerzas Armadas serán otorgados conforme a la ley res-
pectiva.
TíTULO OCTAVO
RÉGIMEN DE LA POLIciA NACIONAL
Articulo 215.
I. La Polida Nacional. como fuerza pública. tlene la mlsión específica de la defensa de la
socledad y la conservaclón dei orden público y el cumpllmlento de las leyes en todo el
terrttolio nacional. Ejerce la funclón policiai de manera Integral y bajo mando único. en
conformidad con su Ley Orgánlca y las Leyes de la República.
136
CONST7TUC/ÓN POLfr/CA DEL ESTADO DELA REPÚBLICA DE SOLlVlA / TEXTO
11. Como Instltuclónno delibera nl participa en acclón política partldarta. pero indivi-
dualmente sus mlembros gozan y ejercen sus derechos cludadanos de acuerdo a ley.
Articulo 216. Las Fuerzas de la Policia Nacional dependen dei Presidente de la República por
Intermedlo deI Mlnlsterlo de Goblerno.
Articulo 217. Para ser designado Comandante General de la Policia Nacional. es Indlspensa-
ble ser boliviano de naclmlento. General de la Instltuclón y reunir los requisitos que seiíala
la ley.
Articulo 218. En caso de guerra Internacional. Ias fuerzas de la Policia Nacional pasan a
depender dei Comando en Jefe de las Fuerzas Armadas por el tlempo que dure el confllcto.
TíTULO NOVENO
RÉGIMEN ELECTORAL
CAPíTULO I
ELSUFRAGIO
Articulo 219. El sufraglo constltuye la base dei réglmen democrático representativo y se
funda en el voto universal, dlrecto e Igual. Individuai y secreto, libre y obligatorlo, en el escru-
tlnlo público y en el sistema de representaclón proporcional.
Articulo 220.
I. Son electores todos los bolivianos mayores de dleclocho anos de edad. cualqulera sea
su grado de Instrucclón y ocupaclón, sln más requisito que su Inscrlpclón obligatorla en el
Registro ElectoraI.
11. En las elecclones munlclpales votarán los cludadanos extranjeros en las condiciones
que establezca la ley.
Articulo 221. Son eleglbles los cludadanos que reúnan los requisitos establecldos por la
Constltuclón y la ley.
CAPITULO 11
LOS PARTIDOS POLfTICOS
Articuio 222. Los ciudadanos tlenen el derecho de organlzarse en partidos políticos con arre-
glo a la presente Constltuclón y la Ley Electoral.
Articulo 223. La representaclón popular se ejerce por medlo de los partidos políticos o de los
frentes o coallclones formadas por éstos. Las agrupaclones civlcas representativas de las
fuerzas vivas dei pais. con personalldad reconoclda, podrán formar parte de dlchos frentes o
coa\lclones de partidos y presentar sus candidatos a Presidente y Vlcepresldente de la Repú-
blica, Senadores, Dlputados y Concejales.
Articulo 224. Los partidos políticos se reglstrarán y harán reconocer su personalldad por la
Corte Nacional ElectoraI.
CAPíTULO 111
LOS 6RGANOS ELECTORALES
Articulo 225. Los órganos electorales son:
1) La Corte Nacional Electoral;
2) Las Cortes Departamentales;
3) Los Juzgados Electorales;
4) Los Jurados de las Mesas de Sufraglos;
5) Los Notarlos Electorales y otros funclonarlos que la ley respectiva Instltuya.
Articulo 226. Se establece y garantlza la autonomia. Independencla e Imparclalldad de los
órganos electorales.
Articulo 227. La composlclón asi como Iajurlsdlcclón y competencla de los órganos electora-
les serán establecldas por ley.
137
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
PARTE CUARTA
PRIMACíA Y REFORMA DE LA CONSTITUCIÓN
TíTULO I
PRIMACíA DE LA CONSTITUCIÓN
Articulo 228. La Constitución Política dei Estado es la ley suprema deI ordenarniento juridico
nacional. Los tribunales. jueces y autoridades la aplicarán con preferencla a las leyes, y éstas
con preferencia a cualesquiera otras resoluciones.
Articulo 229. Los principios, garantias y derechos reconocidos por esta Constitución no pue-
den ser alterados por las leyes que regulen su ejerciclo ni necesitan de reglarnentación pre-
via para su cumplimiento.
TíTULO SEGUNDO
REFORMA DE LA CONSTITUCIÓN
Articulo 230.
I. Esta Constltución puede ser parcialmente reformada, previa declaración de la nece-
sidad de la reforma, la que se determinaria con precisión en una ley ordinarla aprobada
por dos tercios de los miembros presentes en cada una de las Câmaras.
11. Esta ley puede ser iniciada en cualquiera de las Câmaras, en la forma establecida
por esta Constitución.
111. La ley declaratoria de la reforma será enviada ai Ejecutlvo para su promulgación, sin
que éste pueda vetarIa.
Articulo 231.
I. En las prlrneras seslones de la legislatura de un nuevo periodo constitucional se
considerará el asunto por la Câmara que proyectó la reforma y, si ésta fuere aprobada
por dos tercios de votos, se pasará a la otra para su revisión, la que tarnbién requerlrá
dos tercios.
lI. Los demás trâmites serán los mismos que la Constltución seiíala para las relaciones
entre las dos Câmaras.
Articulo 232.
I. Las Cámaras deliberarán y votarán la reforma ajustándola a las disposiciones que
determlnen la ley de declaratoria de aquélla.
11. La reforma sancionada pasará el Ejecutivo para su promulgación, sin que el Presi-
dente de la República pueda observarIa.
Articulo 233. Cuando la enmienda sea relativa ai periodo constitucional dei Presidente de la
República, será cumplida sólo en el siguiente periodo.
Articulo 234. Es facultad deI Congreso dictar leyes interpretativas de la Constltución. Estas
leyes requieren dos tercios de votos para su aprobación y no pueden ser vetadas por el Presi-
dente de la República.
Articulo 235. Quedan abrogadas las leyes y disposiciones que se opongan a esta Constltución.
DISPOSICIONES TRANSITaRIAS
Articulo 1. En tanto el Tribunal Constitucional y el Consejo de la Judicatura no se designen
por el Congreso Nacional, el Poder Judicial continuará trabajando de acuerdo ai Título 111,
Parte Segunda, de la Constltución Política dei Estado de 2 de febrero de 1967.
Articulo 2. EI nombrarniento de Ministros de la Corte Suprema de Justlcia, Vocales, Jueces y
personal subalterno de las Cortes Departamentales, hasta que no se promulgue la ley que
regule el funcionarniento deI Consejo de la Judicatura, se reglrá por lo dispuesto en el Título
111, Parte Segunda de la Constltución Política deI Estado de 2 de febrero de 1967 y la Ley de
Organizaclón Judicial.
Articulo 3. Los nuevos periodos constitucionales dei Presidente y Vicepresldente de la Repú-
138
CONSTITUCIÓN POLfrlCA DEL ESTADO DELA REPÚBLICA DE SOL/VIA / TEXTO
blica y de los Senadores y Dlputados, AlcaIdes y Concejales a los que se reflere la presente ley
se apllcarán a partir de la fecha de la renovaclón deI correspondlente poder. órgano o autOli-
dado En el caso de la prlmera elección para Concejales. Alcaides y Agentes Munlclpales bajo
las normas de la presente ley, los mlsmos ejercerán su mandato por un perlodo compatlble
con el que se requlera para su renovación a mltad dei período constitucional de cinco anos.
Artículo 4: Los juicios de responsabilldad contra el Presidente y el Vicepresldente de la Repú-
blica. Ministros de Estado y Prefectos de Departamento, mlentras no sea promulgada una
nueva Ley de Resposanbilldades, se substanclarán y resolverán de acuerdo a las prevlslones
de la Constltuclón Políttca deI Estado de 2 de febrero de 1967 y las Leyes especlales de 31 de
octubre de 1884 y 23 de octubre de 1944.
Artículo 5. Las adecuaciones y concordanclas de la Constltuclón Política deI Estado a las que
se reflere el artículo transltorlo de la Ley N° 1473 de 1° de abril de 1993. se aprobarán por ley
ordlnaria, con dos terclos de los miembros de cada Câmara, y contendrâ el texto completo de
la Constttuclón.
Remítase ai Poder Ejecuttvo para fines constttuclonales.
La Constltución Polltlca deI Estado de la República de Bolivia fue sancionada por la H. Asam-
blea Constltuyente 1966-1967. Promulgada el2 de febrero de 1967. Reformada por la Ley N°
1473 de 1° de abril de 1993 (Ley de Necesldad de Reforma de la Constltuclón Política deI
Estado); Ley N° 1585 de 12 de agosto de 1994 (Ley de Reforma de la Constttuclón Política dei
Estado) y Ley N° 1615 de 6 de febrero de 1995 (Ley de Adecuaclones y Concordancias de la
Constttución Política dei Estado. Texto Completo). Para esta edlclón se ha seguido el texto de
,Constltuclón Política deI Estado. 6 de febrero de 1995. Concordada», Servando Serrano Torlco.
Abogado. Editor Autorizado, Editorial Serrano. Editores e Impresores. Cochabamba, República
de Bolivia, 1995.
139
CONSTITUICÁO
3
DA REPÚBLICA
FEDERATIVA
DO BRASIL
CONSTITUiÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ANTECEDENTES DE LA CONSTITUCIÓN
DE LA REPÚBLICA FEDERATIVA DEL BRASIL
L
a evoluclón constitucional brasilefia cuenta con dos importantes momentos específi-
cos. Por una parte. Brasil tuvo durante un amplio período dei siglo XIX una forma monár-
quica de goblerno, durante cuyo transcurso estuvo vigente la Constitución del25 de mar-
zo de 1824. Ia que fue ampliamente reformada en el afio 1834.
Por otra parte, con la Implantacíón de la república el 15 de noviembre de 1889. se esta-
bleció una estructura federal, que se Incorporó en la Constitución del 24 defebrero de 1891 y
que se relteró en las similares dei 16 deJulio de 1934 Y dei 18 de septiembre de 1946, a excep-
ción de la Constitución del 19 de noviembre de 1937, aprobada por Iniciativa dei presidente
Getulio VARGAS.
La Constitución actualmente vigente ha sido elaborada en el marco dei proceso de aper-
tura dei réglmen militar Instaurado en el afio 1964, bajo cuya vlgencla se mantuvo la apa-
riencia de réglmen constitucional matizado por una serle de actas Instituclonales.
Ese proceso de cambio se Inlcló con las elecclones munlclpales y legislativas de 1982.
en las cuales se destacan los resultados positivos obtenldos por la oposlclón pese ai triunfo dei
Partido Democrático Social, en cuyo contexto tuvo lugar en el afio 1985 la elecclón de Tancredo
NEVES como presidente y de José SARNEY como vlcepresldente. ambos avalados por el Partido
dei Movlmlento Democrático Brasilefio (PMDB) y el Partido dei Frente Liberal frente ai candi-
dato oficial. Paulo MALUF.
EI 15 de novlembre de 1986 se celebraron las elecclones constituyentes que arrojaron
un claro triunfo dei PMDB. el cual había liderado la oposlclón ai réglmen militar. El proceso
constituyente quedó concluldo el 5 de octubre de 1988, fecha en la cual quedó promulgada la
nueva constitución que Incluyó innovaclones de relevante importancia para el constitucio-
nalismo brasilefio.
SIn embargo, aquélla dejó abierto el proceso constltuyente dado que su dlsposiclón tran-
sitoria segunda prescribía la reallzaclón de un plebiscito a celebrarse el 7 de septiembre de
1993 mediante el cual el electorado debia definir la forma de goblerno, 'república o monarquia
constitucional,. y el sistema de gobiemo, 'parlamentarismo o presidencialismo'. que debía regir
en el pais. Aslmlsmo. la dlsposlclón transltoria tercera. dlspuso que el mismo afio, el Congre-
so Nacional debía realizar la revlslón de la constltuclón por el voto de la mayona absoluta de
sus Integrantes reunidos en seslón unicameral.
Su constltuclón ai referirse a sus prlnclplos fundamentales (Titulo 1), definló su forma
de goblerno como un Estado democrático de derecho. ejercldo por medlo de sus representan-
tes y bajo un sistema de Unlón de Estados y Munlclplos en República Federal.
En la parte final dei mencionado título, dlspone que la República Federativa dei Brasil
buscará la Integraclón económlca, política, social y cultural con los pueblos de América Lati-
na. con vistas a la formaclón de una comunldad latlnoamericana de naclones.
Se efectuaron numerosas enmlendas constltuclonales desde 1994 hasta la fecha, las
que están Incorporadas aI texto publicado y flguran consignadas específlcamente al fln deI
mlsmo.
143
CONSTITUIÇÃO
Da República Federativa do Brasil
PREÂMBULO
145
TÍTULO I
. Dos Princípios Fundamentais
CAPÍTULO I
Dos Direitos e Deveres
Individuais e Coletivos
Art. 5! Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantin-
do-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pais a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degra-
dante;
IV - é livre a manifestação do pensamento; sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da inde-
nização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o
IhTe exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais
de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal
a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artistica, cientifica e de co-
municação, independentemente de censura ou licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação;
XI - a casa é asilo inviolável do individuo, ninguém nela podendo penetrar
sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou pará
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas,
de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial,
rias hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fms de investigação criminal ou
instrução processual penal;
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, oficío ou profissão, atendidas
as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
--------------=-------;----.:-:----=--:------;------,
148 Constituiçõo da República Federativa do Brasil
Art. 52
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, defmidos em lei;
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados
imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permane::-~r
calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou
por seu interrogatório policial;
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a
liberdade provisória, com ou sem fiança;
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadim-
plemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegali-
dade ou abuso de poder;
LXIX - conceder-se-á mandado de segurançapara proteger direito líquido e
certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoajuridica no
exercício de atribuições do poder público;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente consti-
tuída e em funcionamento há pelo menos um ano, emdefesa dos interesses
de seus membros ou associados;
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma
reguÍamentadora tome inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e
das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
LXXII - conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do im-
petrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades gover-
namentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
sigiloso, judicial ou administrativo;
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise
a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que O Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que com-
provarem insuficiência de recursos;
CAPÍTULO 11
Dos Direitos Sociais
Art. 6~* São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à inf'ancia, a assistência
aos desamparados, na forma desta Constituição.
Art. 7~** São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que vi-
sem à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa,
nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros
direitos;
11 - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de aten-
der às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com rea-
justes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação
para qualquer fim;
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo
coletivo;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem
remuneração variável;
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor
da aposentadoria;
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
* EC nQ 26/2000.
** EC nQ
20/98 e EC nQ 28/2000.
CAPÍTULO III
Da Nacionalidade
Ar't. 14.* A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos tennos da lei, mediante:
I - plebiscito;
11 - referendo;
III -- iniciativa popular.
* I" O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
11 - facultativos para:
u) os analfabetos;
h) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos,
* 2" Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do
serviço militar obrigatório, os conscritos.
* 3° São condições de elegibilidade, na fonna da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
11 - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
v - a filiação partidária;
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e
Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito
Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital,
Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
§ 42 São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
§ 52 O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal,
os Prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão
ser reeleitos para um único período subseqüente.
§ 62 Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores
de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos man-
datos até seis meses antes do pleito.
§ 72 São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes
consangüíneos ou afms, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República,
de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem
os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de
mandato eletivo e candidato à reeleição.
§ 82 O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
11 - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade supe-
rior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
§ 9 2 Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos
de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o
exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e
legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exer-
cício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo
de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do
poder econômico, corrupção ou fraude.
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, res-
pondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se
dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
11 - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
CAPÍTULO V
Dos Partidos Políticos
* EC n2 4/93.
CAPÍTIJLOI
Da Organização Politico-Administrativa
CAPÍTIJLo 11
Da União
• EC n2 15/96.
• EC n2 8/95 e EC n2 19/98.
* EC n2 19/98.
CAPÍTULom
Dos Estados Federados
Art. 25.* Os Estados organizam~se e regem-se pelas Constituições e leis que ado-
tarem, observados os princípios desta Constituição.
§ I!! São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas
por esta Con~tituição.
§ 2~ Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços
* EC n2 5/95.
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164 Constituição da República Federativa do Brasil
Arts. 24 a 28
locais de gás canalizado, na fonna da lei, vedada a edição de medida provisória para a
sua regulamentação.
§ 32 Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas,
aglomerações urbanas e microrregiõeS., constituídas por agrupamentos de Municí-
pios limítrofes, para integrar a organiza~ão, o planejamento e a execução de funções
públicas de interesse comum. .
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito,
ressalvadas, neste caso, na fonna da lei, as decorrentes de obras da União;
11 - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio,
excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;
IV - as terras devolutas não ~ompreendidas entre as .da União.
CAPÍTULO V
Do Distrito Federal
e dos Territórios
SEÇÃO I
Do Distrito Federal
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei
orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por
dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabe-
lecidos nesta Constituição.
SEçÃon
Dos Territórios
Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa ejudiciária dos Territórios.
§ 1 Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará,
2
no que couber, o disposto no Capítulo IV deste Título.
§ 22 As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional,
com parecer prévio do Tribunal de Contas da União.
§ 32 Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador,
nomeado na forma desta. Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda
instâncias, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá
sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa.
CAPÍTULO VI
Da Intervenção
Art. 34.* A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
11 - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
. IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da
Federação;
V - reorganizar as fmanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos conse·
cutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Cons-
tituição dentro dos ~razos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - assegurar a observ,cia dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
• EC ni 29/2000.
CAPÍTULO VII
Da Administração Pública
SEÇÃO I
Disposições Gerais
• EC nº 19/98.
Da Organização do Estado
173
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado
de seu cargo, emprego ou função;
11 - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou
função, sendo-lhe facultado optar pela sqa remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração
do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso
anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato
eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - para efeito de beneficio previdenciário, no caso de afastamento, os valores
serão determinados como se no exercício estivesse.
SEçÃon
Dos Servidores Públicos*
Art. 39.** A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão
conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servi-
dores designados pelos respectivos Poderes.
§ 12 A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema
remuneratório observará:
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos
componentes de cada carreira;
11 - os requisitos para a investidura;
III - as peculiaridades dos cargos.
§ 22 A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a
formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação
nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebra-
ção de convênios ou contratos entre os entes federados.
§ 32 Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art.
72, IV, VII, VllI, IX, XII, Xln, :xv, XVI, xvn, XVIn, XIX,:XX, XXII e:XXX, podendo
a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do
cargo o exigir.
§ 42 O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado
e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por sub-
sídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional,
abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em
qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. .
§ 52 Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá
estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos,
obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.
• EC nQ 18/98.
•• EC nQ 19/98.
Art. 40.* Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegura-
do regime de previdência de caráter contributivo, observados critérios que preservem
o equilíbrio fmanceiro e atuarial e o disposto neste artigo.
§ 12 Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo
serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na
forma do § 32:
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou
doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei;
11 - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição;
m- voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo
exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposenta-
doria, observadas as seguintes condições:
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e
cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se
mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
§ 22 Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua conces-
são, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em
que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.
§ 32 Os proventos da aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão cal-
culados com base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a
aposentadoria e, na forma da lei, corresponderão à totalidade da remuneraçijo.
§ 42 É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão
de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os
casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudi-
quem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar.
§ 52 Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco
anos, em relação ao disposto no § 12, I1I, a, para o professor que comprove exclusiva-
Da Organização do Estado
175
mente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no
ensino fundamental e médio.
§ 6~ Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma
desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do
regime de previdência previsto neste artigo.
§ 7~ Lei disporá sobre a concessão do beneficio da pensão por morte, que será igual
ao valor dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito
o servidor em atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no § 3~.
§ 8~ Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e pensões
serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposenta-
dos e aos pensionistas quaisquer beneficios ou vantagens posteriormente concedi-
das aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou
reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de
referência para a concessão da pensão, na forma da lei.
§ 9~ O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efei-
to de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.
§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de
contribuição fictício.
§ 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inati-
vidade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos,
bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previ-
dência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com
remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.
§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores
públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios
fixados para o regime geral de previdência social.
§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego
público, aplica-se o regime geral de previdência social.
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam
regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de·
cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem con-
cedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os
beneficios do regime geral de previdência social de que trata o art. 20 I.
§ 15. Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá sobre as normas
gerais para a instituição de regime de previdência complementar pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, para atender aos seus respectivos servidores titulares
de cargo efetivo.
§ 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15
poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da
publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência comple-
mentar.
Art. 41.* São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 12 O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
11 - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma
de lei complementar, assegurada ampla defesa.
§ 22 Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, .se estável, reconduzido ao cargo de
origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibi-
lidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
§ 32 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará
em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu ade-
quado aproveitamento em outro cargo.
§ 42 Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação
especial de desempenho por comissão instituída para essa fmalidade.
SEçÃom
Dos Militares dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territórios*'"
SEÇÃO IV
Das Regiões
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo
complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das
desigualdades regionais.
• EC nQ 19/98.
•• EC nQ 18/98.
••• EC n2 3/93, EC nQ 18/98 e EC nQ 20/98.
CAPÍTULO I
Do Poder Legislativo
SEÇÃO I
Do Congresso Nacional
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.
Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos,
pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
§ I ~ O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo
Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população,
procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma
daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.
§ 2~ Cada Território elegerá quatro Deputados.
Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito
Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.
§ I~ Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de
oito anos.
§ 2~ A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro
em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.
§ 3~ Cada Senador será eleito com dois suplentes.
Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa
e de suas comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta
de seus membros.
SEÇÃO 11
Das Atribuições do Congresso Nacional
• EC 0 2 19/98.
• EC nQ 19/98.
SEÇÃO III
Da Câmara dos Deputados
* ECR n2 2/94.
** EC n2 19/98.
SEÇÃO IV
Do Senado Federal
SEÇÃO V
Dos Deputados e dos Senadores
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos.
§ 12 Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não
poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados crimi-
nalmente sem prévia licença de sua Casa.
§ 22 O indeferimento do pedido de licença ou a ausência de deliberação suspende
a prescrição enquanto durar o mandato.
§ 32 No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, dentro
de vinte e quatro horas, à Casa respectiva, para que, pelo voto secreto da maioria de
seus membros, resolva sobre a prisão e autorize, ou não, a formação de culpa.
§ 42 Os Deputados e Senadores serão submetidos a julgamento perante o Supre-
mo Tribunal Federal.
§ 52 Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre infor-
mações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas
que lhes confiaram ou deles receberam informações.
§ 62 A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora mili-
tares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva.
§ 72 As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de
sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa
respectiva, nos casos de atos, praticados fora do recinto do Congresso, que sejam
incompatíveis com a execução da medida.
SEÇÃO VI
Das Reuniões
* EC n2 19/98.
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e tem-
porárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimen-
to ou no ato de que resultar sua criação.
§ l~ Na constituição das Mesas e de cada comissão, é assegurada, tanto quanto
possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que
participam da respectiva Casa.
§ 2~ Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a com-
petência do plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;
11 - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;
III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos
inerentes a suas atribuições;
IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer
pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;
V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;
VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de
desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.
§ 3~ As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação
próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas
Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou
separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração
de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas
ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
§ 4 Q Durante o recesso, haverá uma comissão representativa do Congresso
Nacional, eleita por suas Casas na última sessão ordinária do período legislativo, com
atribuições defmidas no regimento comum, cuja composição reproduzirá, quanto pos-
sível, a proporcionalidade da representação partidária.
SEÇÃO VIII
Do Processo L1egislativo
SUBSEÇAoI
Disposição Geral
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação,
alteração e consolidação das leis.
SUBSEÇÃO 11
Da Emenda à Constituição
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal;
11 - do Presidente da República;
IH - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 12 A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal,
de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 22 A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em
dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos
dos respectivos membros.
§ 32 A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos De-
putados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 42 Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a fonna federativa de Estado;
11 - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
§ 52 A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudi-
cada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
SUBSEÇÃO III
Das Leis
Art. 61.* A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer mem-
bro ou' comissão da Câmara dos Deputados, do Sen~,do Federal ou do Congresso
Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais
Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos
previstos nesta Constituição.
§ 12 São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
1- ftxem ou modiftquem os efetivos das Forças Armadas;
H - disponham sobre:
• EC 0 2 18/98.
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só
turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora
o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao
Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
§ 12 Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte,
inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no
prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebírnento, e comunicará, dentro de
quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.
§ 22 O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de
inciso ou de alínea.
§ 32 Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República
importará sanção.
§ 42 O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de
seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputa-
dos e Senadores, em escrutínio secreto.
§ 52 Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao
Presidente da República.
§ 62 Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 42, o veto será colocado
na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua vota-
ção final, ressalvadas as matérias de que trata o art. 62, parágrafo único.
§ 72 Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente
da República, nos casos dos §§ 32e 52, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este
não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presídente do Senado faze-lo.
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir
objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria
absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que de-
verá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 12 Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso
Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal,
a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros;
11 - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
SEÇÃO IX
Da Fiscalização Contábil,
Financeira e Orçamentária
* EC nQ 19/98.
* EC n2 20/98.
CAPÍTULO 11
Do Poder Executivo
SEÇÃO I
Do Presidente e do
Vice-Presidente da República
* EC n
Q
16/97.
SEÇÃO 11
Das Atribuições do
Presidente da República
Art. 84. ** Compete privativamente ao Presidente da República:
I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;
11 - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da
administração federal;
111 - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta
Constituição;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos
e regulamentos para sua fiel execução;
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI - dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal,
na forma da lei;
VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes
diplomáticos;
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo
do Congresso Nacional;
IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
X - decretar e executar a intervenção federal;
XI - remeter mensagem e plano de governo ao ,"'ongres!>0 Nacional por oca-
sião da abertura da sessão legislativa, expondo .a situação do País e solicitando as
providências que julgar necessárias;
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos
órgãos instituídos em lei;
* ECR n!l5/94 e EC n2 16/97.
** EC n2 23/99.
SEÇÃO III
Da Responsabilidade
do Presidente da República
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da
Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal
Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de
responsabilidade.
§ 12 O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo
Supremo Tribunal Fe::deral;
11 - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado
Federal.
§ 22 Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver con-
cluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento
do processo.
§ 32 Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presi-
dente da República não estará sujeito a prisão.
§ 42 O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser respon-
sabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
SEÇÃO IV
Dos Ministros de Estado
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte
e um anos e no exercício dos direitos políticos.
Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições
estabelecidas nesta Constituição e na lei:
I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da
administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos
assinados pelo Presidente da República;
11 - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no
Ministério;
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou
delegadas pelo Presidente da República.
Art. 88. A lei disporá sobre a criação, estruturação e atribuições dos Ministérios.
SEÇÃO V
Do Conselho da República
e do Conselho de Defesa Nacional
SUBSEÇÃO I
Do Conselho da República
SUBSEÇÃO 11
Do Conselho de Defesa Nacional
* EC n2 23/99.
CAPÍTULO III
Do Poder Judiciário
SEÇÃO I
Disposições Gerais
* EC 02 19/98 e EC 0 2 20/98.
.. EC n~ 19/98.
* EC n~ 22/99.
SEÇÃO 11
Do Supremo Tribunal Federal
• EC n~ 20/98 e EC n~ 30/2000.
•• EC n~ 3/93, EC n~ 22/99 e EC n~ 23/99.
• EC n2 3/93.
SEÇÃO III
Do Superior Tribunal de Justiça
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três
Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados
pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos
de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de
aprovada a escolha pelo Senado Federal, sendo:
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre
desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo
próprio Tribunal;
11 - um terço, em partes iguais, dentre advog~dos e membros do Ministério
Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e dos Territórios, alternadamente, indi-
cados na forma do art. 94.
Art. 1OS. * Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e,
nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de
Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de
Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais
Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros
dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério
Público da União que oficiem perante tribunais;
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de
Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do
próprio Tribunal;
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas
mencionadas na alínea a, ou quando o coator for tribunal sujeito à sua
jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército
ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto
no art. 102, I, o, bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e
entre juízes vinculados a tribunais diversos;
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
* EC nQ 22/99 e EC nQ 23/99.
SEÇÃO IV
Dos Tribunais Regionais Federais
e dos Juízes Federais
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes,
recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República
dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade
profissional e membros doMinistério Público Federal com mais de dez anos de carreira;
Art. 116.* Nas Varas doTrabalho, ajurisdição será exercida por umjuiz singular.
Parágrafo único. (Revogado).
• EC nQ 24/99.
•• EC nQ 20/98.
SEÇÃO VII
Dos Tribunais e Juizes Militares
CAPÍTULO IV
Das Funções Essenciais à Justiça
SEÇÃO I
Do Ministério Público
.. EC n2 19/98.
* EC n~ 19/98,
SEÇÃO 11
Da Advocacia Pública*
* EC n~ 19/98.
nos tennos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamen-
to, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.
§ 1Q A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de
livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco
anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
§ 2Q O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este
artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.
§ 3Q Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União
cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.
SEÇÃO III
Da Advocacia e da Defensoria Pública
'" EC nQ 19/98.
CAPÍTULO I
Do Estado de Defesa e do Estado de Sítio
SEÇÃO I
Do Estado de Defesa
SEÇÃO 11
Do Estado de Sítio
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I,
só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
I - obrigação de pennanência em localidade det1enninada;
11 - detenção em edificio não destinado a acusados ou condenados por crimes
comuns;
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das
comunicações, à prestação de infonnações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e
televisão, na fonna da lei;
IV - suspensão da liberdade de reunião;
V - busca e apreensão em domicílio;
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII - requisição de bens.
Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronuncia-
mentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada
pela respectiva Mesa.
SEÇÃO III
Disposições Gerais
Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará
Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execu-
ção das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.
Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus
efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores
ou agentes.
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as
medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em
mensagem ao Congres-gõNaclonal, com especificação e justificação das providências
adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
CAPÍTULO 11
Das Forças Armadas
Art. 142.* As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com
base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da Repú-
blica, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por
iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
§ I ~ Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adótadas na organi-
zação, no preparo e no emprego das Forças Armadas.
§ 2~ Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militare.s.
§ 3~ Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-
se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são con-
feridas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa,
da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, junta-
mente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas;
11 - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil
permanente será transferido para a reserva, nos termos da lei;
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego
ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta,
ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa
situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas
para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de
afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei;
• EC nQ 18/98 e EC n2 20/98.
CAPÍTULO III
Da Segurança Pública
Art. 144.* A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de
todos, é exercida para a preservação da ordem públi-:a e da incolumidade das pessoas
e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal; ,
11- políciarodoviári~federal;
III- polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militafes.
, '§ I ~ A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: "
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento
de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou
* EC n2 19/98.
CAPÍTULO I
Do Sistema Tributário Nacional
SEÇÃO I
Dos Princípios Gerais
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos com-
pulsórios:
Da Tributação e do Orçamento
223
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública,
de guerra externa ou sua iminência;
11 - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interes-
se nacional, observado o disposto no art. 150, m, b.
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo com-
pulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
SEÇÃO 11
Das Limitações
do Poder de Tributar
Art. 150.* Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado
à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
11 - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situa-
ção equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou
função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos,
títulos ou direitos;
m- cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei
que os houver instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício fmanceiro em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou; ,
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens por meio ge tributos
interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização
de vias conservadas pelo poder público;
VI - instituir'impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas funda-
>I< EC n~ 3/93.
Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer
diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua
procedência ou destino.
Da Tributação e do Orçamento
225
SEÇÃO III
Dos Impostos da União
* EC n2 20/98.
SEÇÃO IV
Dos Impostos dos Estados
e do Distrito Federal
Art. 155.* Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
11 - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de ser-
viços de transporte interestadual e intennunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior;
IIJ - propriedade de veículos automotores.
§ 12 O imposto previsto no inciso I:
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos; compete ao Estado da
situação do bem, ou ao Distrito Federal;
11 - relativamente a bens moveis, títulos e créditos, compete ao"Estado onde se
processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito
Federal;
IIJ - terá a competência para sua instituição regulada por lei complementar:
a) se o doador tiver domicílio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu
inventário processado no exterior;
IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.
§ 22 O imposto previsto no inciso 11 atenderá ao seguinte:
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido ém cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado
nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
11 - a isenção ou não-incidência, salvo detenninação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas ope-
rações ou prestações seguintes;
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;
IIJ - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos
serviços;
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República
ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros,
estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e
de exportação;
* EC n2 3/93.
Da Tributação e do Orçamento
227
v - é facultado ao Senado Federal:
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução
de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito
específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de ini-
ciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos
termos do disposto no inciso XII, g, as alíquotas internas, nas operações relativas à
circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às
previstas para as operações interestaduais;
VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;
VIII - na hipótese da alínea a do inciso anterior, caberá ao Estado da localiza-
ção do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual;
IX - incidirá também:
a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se
tratar de bem destinado a consumo ou ativo fixo do estabelecimento, as-
sim como sobre serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Esta-
do onde estiver situado o estabelecimento destinatário da mercadoria ou
do serviço;
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com
serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
X - não incidirá:
a) sobrepperações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluí-
dos os semi-elaborados definidos em lei complementar;
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrifi-
cantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 52;
XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre
produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa
a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador
dos dois impostos;
XII - cabe à lei complementar:
a) definir seus contribuintes;
b) dispor sobre substituição tributária;
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;
SEÇÃO V
Dos Impostos dos Municípios
* EC n2 3/93 e EC n2 29/2000.
Da Tributação e do Orçamento
229
SEÇÃO VI
Da Repartição
das Receitas Tributárias
• EC n2 3/93 e EC n2 29/2000.
Do Tributação e do Orçamento
231
CAPÍTULO 11
Das Finanças Públicas
SEÇÃO I
Normas Gerais
SEÇÃO 11
Dos Orçamentos
Da Tributação e do Orçamento
233
orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional
e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.
§ 2~ As emendas serão apresentadas na comissão mista, que sobre elas emitirá
parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo plenário das duas Casas do Congresso
Nacional.
§ 3~ As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o
modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orça-
mentárias;
11 - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o
Distrito Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4~ As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser
aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
§ 5~ O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional
para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a
votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
§ 6~ Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do
orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacio-
nal, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9~.
§ 7~ Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o
disposto nesta Seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
§ 8~ Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de
lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados,
conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e especí-
fica autorização legislativa.
Art. 167.* São vedados:
I - o início de programas ou projetos não incluldos na lei orçamentária anual;
11- a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam
os créditos orçamentários ou adicionais;
III - a realização de operações de créditos que e'~cedam o montante das despesas
de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais
com fmalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
• EC nQ 3/93, EC nQ 19/98, EC nQ 20/98 e EC n2 29/2000.
Da Tributação e do Orçamento
235
Art. 169.* A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distri-
to Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei com-
plementar.
§ 12 A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação
de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a
admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da
administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo po-
der público, só poderão ser feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
11 - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
§ 22 Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo
para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos
os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios queJlà.O-obsenmreIaos referidos limites.
§ 32 Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante
o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em co-
missão e funções de confiança;
11 - exoneração dos servidores não estáveis.
§ 42 Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes
para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste
artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de
cada um-dos J»oderesespecifique a atividade-funcional, o órgão ou-Unidadeadminis,-
trativa objeto da redução de pessoal.
§ 52 O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a
indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.
§ 62 O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considera-
do extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou
assemelhadas pelo prazo de quatro anos.
§ 72 Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação
do disposto no § 4 2•
.. EC n2 19/98.
CAPÍTULO I
Dos Princípios Gerais
da Atividade Econômica
• EC n2 6/95 .
.. EC n2 19/98.
Art. 175. Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços
públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condi-
ções de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
11 - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
* EC n2 6/95.
** EC n2 9/95.
CAPÍTULO 11
Da Política Urbana
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público muni-
cipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desen-
volvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
§ 12 O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades
com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvi-
mento e de expansão urbana.
§ 2 2 A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências
fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
§ 32 As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa inde-
nização em dinheiro.
§ 42 É facultado ao poder público municipal, mediante lei específica para área
incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo
urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado que promova seu adequado apro-
veitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
11 - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no
tempo;
III - desapropriação com pagamentomediante títulos da dívida pública de emis-
são previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos,
em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os
juros legais.
* EC n2 7/95.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta
metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a
para sua moradia ou de sua família, adquirir-Ihe-á o domínio, desde que não seja
proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ l~ O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à
mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2~ Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 3~ Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
CAPÍTULO III
Da Política Agrícola e Fundiária
e da Reforma Agrária
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma
agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e
justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor
real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e
cuja utilização será definida em lei.
§ l~ As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro.
§ 2~ O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fms de reforma
agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação.
§ 3~ Cabe à lei complementar estabelecer procedimento contraditório especial, de
rito sumário, para o processo judicial de desapropriação.
§ 4~ O orçamento fixará anualmente o volume total de títulos da dívida agrária,
assim como o montante de recursos para atender ao programa de reforma agrária no
exercício.
§ 5~ São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de
transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:
I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu
proprietário não possua outra;
11 - a propriedade produtiva.
Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e
fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos a sua função social.
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultanea-
mente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes
requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
11 - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do
meio ambiente;
CAPÍTULO IV
Do Sistema Financeiro Nacional
• EC nQ 13/96.
CAPÍTULO I
Disposição Geral
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o
bem-estar e a justiça sociais.
CAPÍTULO 11
Da Seguridade Social
SEÇÃO I
Disposições Gerais
• EC n2 20/98.
Da Ordem Social
245
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
11 - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdên-
cia social de que trata o art. 20 I;
m- sobre a receita de concursos de prognósticos.
§ lQ As receitas dos, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à
seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento
da União.
§ 2Q A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma inte-
grada pelos órgãos responsáveis pela saúde, 'previdência social e assistência social,
tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias,
assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
§ 3Q A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como esta-
belecido em lei, não poderá contratar com o poder público nem dele receber beneficios
ou incentivos fiscais ou creditícios. '
§ 4Q A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou
expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. '
§ 5Q Nenhum beneficio ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majo-
rado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
§ 6Q As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após
decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou mo-
dificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, m, b.
§ 7Q São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes
de assistência social que atendam às exigências,estabelecidas em lei.
§ 8Q O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesa-
nal,bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de
economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade so-
cial mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da
produção e farão jus aos beneficios nos termos da lei.
§ 9Q As contribuições sociais previstas no inciso 1deste artigo poderão ter alíquotas
ou bases de cálculo diferenciadas, em 'razão da atividade econômica ou da utilização
intensiva de mão-de-obra.
, § 10. A lei defmirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único
de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida
de recursos.
§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de
que tratam os incisos I, a, e 11 deste artigo, para débitos em montante superior ao
fixado em lei complementar.
SEÇÃO 11
Da Saúde
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políti-
cas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos
e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder
público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle,
devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por
pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 198.* As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada
e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguin-
tes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera, de governo;
11 - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem
prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
§ 12 O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com re-
cursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, além de outras fontes.
§ 22 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anual-
mente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplica-
ção de percentuais calculados sobre:
I - no caso da União', na forma definida nos termos da lei complementar pre-
vista no § 32 ;
11 - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos
impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157,eJ59,
inciso I, alínea a, e inciso 11, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respec-
tivos Municípios;
III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação
dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159,
inciso I, alínea b e § 32 •
§ 32 Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, esta-
belecerá:
I - os percentuais de que trata o § 22;
11 - os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde desti-
na,dosaos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destina-
dos a seus respectivos Municípios, objet~vando a progressiva redução das dispa-
ridades regionais;
* EC nQ 29/2000.
* EC n2 20/98.
Da Ordem Social
249
Art. 202.* O regime de previdência privada, de caráter complementar e organiza-
do de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será
facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o beneficio contratado,
e regulado por lei complementar.
§ IQ A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de
planos de beneficios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações
relativas à gestão de seus respectivos planos.
§ 2Q As contribuições do empregador, os beneficios e as condições contratuais
previstas nos estatutos, regulamentos e planos de beneficios das entidades de previ-
dência privada não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à
exceção dos beneficios concedidos, não integram a remuneração dos participantes,
nos termos da lei.
§ 3Q É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União,
Estados', Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas,
sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de pa-
trocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá
exceder a do segurado.
§ 4Q Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Fe-
deral ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia
mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de
entidades fechadas de previdência privada, e suas respectivas entidades fechadas de
previdência privada.
§ 5Q A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-se-á, no que
couber, às empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de ser-
viços públicos, quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada.
§ 6Q A lei complementar a que se refere o § 4Q deste artigo estabelecerá os requi-
S!tos para a designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previ-
dência.privada e disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias
de decisa'(H(m que seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação.
SEÇÃO IV
Da Assistência Social
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independente-
mente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I - a proteção à família, à mau:rnidade, à inf'ancia, à adolescência e à velhice;
11 - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a pro-
moção de sua integração à vida comunitária;
V - a garantia de um salário mínimo de beneficio mensal à pessoa portadora de
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção
ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
• EC 0 2 20/98.
CAPÍTULO III
Da Educação, da Cultura
e do Desporto
SEÇÃO I
Da Educação
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promo-
vida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvi-
mento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho. .
Art. 206.* o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
11 -liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o,pensamento, a arte
e o saber; .
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos
de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso
exclusivamente por concurso público de provas e títulos;
VI - gestão democrática dó ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade.
• EC nQ 19/98.
.. EC nQ 11/96.
Da Ordem Social
251
Art. 208.* O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - ensino fundamentai obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua ofer-
ta gratuita para todos os que a ele não tiverem acesso na idade própria;
11 - progressiva universalização do ensino médio gratuito;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, pre-
ferencialmente na rede regular de ensino;
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artís-
tica, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à
saúde.
§ 1Q O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2 Q O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, ou sua oferta
irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3Q Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamentai,
fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de manei-
ra a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos,
nacionais e regionais.
§ I Q O ensino religioso, de matricula facultativa, constituirá disciplina dos horários
normais das escolas públicas de ensino fundamentai.
§ 2Q O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegu-
rada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e pro-
cessos próprios de aprendizagem.
... EC n2 14/96.
... EC 02 14/96.
Da Ordem Social
253
11 - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.
SEÇÃO 11
Da Cultura
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e aces-
so às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das
manifestações culturais.
§ I ~ O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-
brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
§ 2~ A lei disporá sobre a ftxação de datas comemorativas de alta significação
para os diferentes segmentos étnicos nacionais.
SEÇÃO III
Do Desporto
Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais,
como direito de cada um, observados:
CAPÍTULO IV
Da Ciência e Tecnologia
CAPÍTULO V
Da Comunicação Social
Da Ordem Social
255
§ I ~ Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liber-
dade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado
o disposto no art. 5~, IV, V, X, XIII e XIV.
§ 2~ É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
§ 3~ Compete à lei federal:
I - regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao poder público
informar sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e
horários em que sua apresentação se mostre inadequada;
11 - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibili-
dade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que
contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e
serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.
§ 4~ A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medica-
mentos e terapias estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso 11 do parágrafo
anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os maleficios decorrentes
de seu uso.
§ 5~ Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser
objeto de monopólio ou oligopólio.
§ 6~ A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de
autoridade.
Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atende-
rão aos seguintes princípios:
I - preferência a fmalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
11 - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção indepen-
dente que objetive sua divulgação;
III - regionalização da produção cultural, artística ejornalística, conforme per-
centuais estabelecidos em lei;
IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons
e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, aos
quais caberá a responsabilidade por sua administração e orientação intelectual.
§ I ~ É vedada a participação de pessoa jurídica no capital social de empresa jor-
nalística ou de radiodifusão, exceto a de partido político e de sociedades cujo capital
pertença exclusiva e nominalmente a brasileiros.
§ 2~ A participação referida no parágrafo anterior só se efetuará através de capital
sem direito a voto e não poderá exceder a trinta por cento do capital social.
Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e
autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o
princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
§ l~ O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, §§ 2~e4~, a contar
do recebimento da mensagem.
CAPÍTULO VI
Do Meio Ambiente
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público
e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 12 Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas;
11 - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e
fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III - defmir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão
pennitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a inte-
gridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na fonna da lei, para instalação de obra ou atividade potencial-
mente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de
impacto ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, méto-
dos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio
ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscien-
tização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na fonna da lei, as práticas que colo-
quem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam
os animais a crueldade.
§ 22 Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio
ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público
competente, na fonna da lei.
§ 32 As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão
os infratores, pessoas fisicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, inde-
pendentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Da Ordem Social
257
§ 4~ A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal
Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á,
na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente,
inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5~ São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
-§#' As-usinas que operemÇ9m reator nuclear deverão ter sua localização defmi-
da em lei federal, s~m o que não poderão ser mstãladas.
CAPÍTULO VII
Da FamOia, da Criança, do Adolescente e do Idoso
Da Ordem Social
259
§ 2Q Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transpor-
tes coletivos urbanos.
CAPÍTULO VIII
Dos Índios
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas,
crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente
ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus
bens.
§ IQ São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em
caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis
à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a
sua reprodução fisica e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
§ 2Q As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse
permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos
lagos nelas existentes.
§ 3Q O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos,
a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados
comautorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes
assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.
§ 4Q As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos
sobre elas, imprescritíveis.
§ 5Q É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, ad referendum
do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua
população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso
Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
§ 6Q São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham
por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a
exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressal-
vado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar,
não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União,
salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé.
§ 7 Q Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, §§ 3Qe 4Q.
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para
ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério
Público em todos os atos do processo.
Art. 235. Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas as se-
guintes normas básicas:
I - a Assembléia Legislativa será composta de dezessete Deputados se a popu-
lação do Estado for inferior a seiscentos mil habitantes, e de vinte e quatro se igualou
superior a esse número, até um milhão e quinhentos mil;
11 - o Governo terá no máximo dez Secretarias;
III - o Tribunal de Contas terá três membros, nomeados, pelo Governador
eleito, dentre brasileiros de comprovada idoneidade e notório saber;
IV - o Tribunal de Justiça terá sete desembargadores;
V - os primeiros desembargadores serão nomeados pelo Governador eleito,
escolhidos da seguinte forma:
a) cinco dentre os magistrados com mais de trinta e cinco anos de idade, em
exercício na área do novo Estado ou do Estado originário;
b) dois dentre promotores, nas mesmas condições, e advogados de
comprovada idoneidade e saber juridico, com dez anos, no mínimo, de
exercício profissional, obedecido o procedimento fixado na Constituição;
VI - no caso de Estado proveniente de Território Federal, os cinco primeiros
desembargadores poderão ser escolhidos dentre juízes de direito de qualquer parte do
País;
VII - em cada comarca, o primeiro juiz de direito, o primeiro promotor de
justiça e o primeiro defensor público serão nomeados pelo Governador eleito após
concurso público de provas e títulos;
VIII - até a promulgação da Constituição estadual, responderão pela Procura-
doria-Geral, pela Advocacia-Geral e pela Defensoria-Geral do Estado advogados de
notório saber, com trinta e cinco anos de idade, no mínimo, nomeados pelo Governador
eleito e demissíveis ad nutum;
IX - se o novo Estado for resultado de transformação de Território Federal, a
transferência de encargos fmanceiros da União para pagamento dos servidores optantes
que pertenciam à administração federal ocorrerá da seguinte forma:
.. EC n2 28/2000.
Art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por
delegação do poder público.
§ 12 Lei regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal
dos notários, dos oficiais de registro e de seus prepostos, e defmirá a fiscalização de
seus atos pelo Poder Judiciário.
§ 22 Lei federal estabele'cerá normas gerais para fixação de emolumentos relati-
vos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro.
§ 32 O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público
de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura
de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses.
Art. 237. A fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, essenciais à defesa
dos interesses fazendários nacionais, serão exercidos pelo Ministério da Fazenda.
Art. 238. A lei ordenará a venda e revenda de combustíveis de petróleo, álcool
carburante e outros combustíveis derivados de matérias-primas renováveis, respeita-
dos os princípios desta Constituição.
Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições com-
pulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades priva-
das de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical.
Art. 242. O princípio do art. 206, IV, não se aplica às instituições educacionais
oficiais criadas por lei estadual ou municipal e existentes na data da promulgação
desta Constituição, que não sejam total ou preponderantemente mantidas com recur-
sos públicos.
§ l~ O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferen-
tes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro.
§ 2~ O Colégio Pedro 11, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na
órbita federal.
Art. 243. As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas
ilegais de plantas psicotrópicas serão imediatamente expropriadas e especificamente
destinadas ao assentamento de colonos, para o cultivo de produtos alimentícios e
medicamentosos, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras
sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em de-
corrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afms será confiscado e reverterá
em beneficio de instituições e pessoal especializados no tratamento e recuperação de
viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização, controle, preven-
ção e repressão do crime de tráfico dessas substâncias.
Art. 244. A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edificios de uso público
e dos veículos de transporte coletivo atualmente existentes a fim de garantir acesso ade-
quado às pessoas portadoras de deficiência, conforme o disposto no art. 227, § 2~.
Art. 245. A lei disporá sobre as hipóteses e condições em que o poder público dará
assistência aos herdeiros e dependentes carentes de pessoas vitimadas por crime doloso,
sem prejuízo da responsabilidade civil do autor do ilícito.
... EC n2 19/98.
• EC 0 2.6/95 e EC 0 2 7/95 .
•• EC 0 2 19/98 .
••• EC 0 2 20/98.
Art. 3~ A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da pro-
mulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso
Nacional, em sessão unicameral.
Art. 15. Fica extinto o Território Federal de Fernando de Noronha, sendo sua área
reincorporada ao Estado de Pernambuco.
Art. 16. Até que se efetive o disposto no art. 32, § 2Q, da Constituição, caberá ao
Presidente da República, com a aprovação do Senado Federal, indicar o Governador
e o Vice-Governador do Distrito Federal.
Art. 20. Dentro de cento e oitenta dias, proceder-se-á à revisão dos direitos dos
servidores públicos inativos e pensionistas e à atualização dos proventos e pensões a
eles devidos, a fim de ajustá-los ao disposto na Constituição.
Art. 21. Os juízes togados de investidura limitada no tempo, admitidos mediante C0n-
curso público de provas e títulos e que estejam em exercício na data da promulgação da
Art. 27. O Superior Tribunal de Justiça será instalado sob a presidência do Supre-
mo Tribunal Federal.
§ 1~ Até que se instale o Superior Tribunal de Justiça, o Supremo Tribunal Fede-
ral exercerá as atribuições e competências definidas na ordem constitucional prece-
dente.
§ 2~ A composição inicial do Superior Tribunal de Justiça far-se-á:
I - pelo aproveitamento dos Ministros do Tribunal Federal de Recursos;
11 - pela nomeação dos Ministros que sejam necessários para completar o nú-
mero estabelecido na Constituição.
§ 3~ Para os efeitos do disposto na Constituição, os atuais Ministros do Tribunal
Federal de Recursos serão considerados pertencentes à classe de que provieram, quando
de sua nomeação.
§ 4~ Instalado o Tribunal, os Ministros aposentados do Tribunal Federal de
Recursos tornar-se-ão, automaticamente, Ministros aposentados do Superior Tribu-
nal de Justiça.
§ 5~ Os Ministros a que se refere o § 2~, 11, serão indicados em lista tríplice pelo
Tribunal Federal de Recursos, observado o disposto no art. 104, parágrafo único, da
Constituição.
§ 6~ Ficam criados cinco Tribunais Regionais Federais, a serem instalados no
prazo de seis meses a contar da promulgação da Constituição, com a jurisdição e sede
que lhes fixar o Tribunal Federal de Recursos, tendo em conta o número de processos
e sua localização geográfica. .
§ 7~ Até que se instalem os Tribunais Regionai( Federais, o Tribunal Federal de
Recursos exercerá a competência a eles atribuída em todo;) território nacional,
cabendo-lhe promover sua instalação e indicar os candidatos a todos os cargos da
composição inicial, mediante lista tríplice, podendo desta constar juízes federais de
qualquer região, observado o disposto no § 9~.
§ 8~ É vedado, a partir da promulgação da Constituição, o provimento de vagas
de Ministros do Tribunal Federal de Recursos.
§ 9~ Quando não houver juiz federal que conte o tempo mínimo previsto no art.
107, 11, da Constituição, a promoção poderá contemplar juiz com menos de cinco
anos no exercício do cargo.
§ 10. Compete à Justiça Federal julgar as ações nela propostas até a data da
promulgação da Constituição, e aos Tribunais Regionais Federais, bem como ao
Superior Tribunal de Justiça, julgar as ações rescisórias das decisões até então profe-
ridas pela Justiça Federal, inclusive daquelas cuja matéria tenha passado à competência
de outro ramo do Judiciário.
Art. 28. Os juízes federais de que trata0 art. 123, § 2~, da Constituição de 1967, com
a redação dada pela Emenda Constitucional n~ 7, de 1977, ficam investidos na titularida-
de de varas na seção judiciária para a qual teOham sido nomeados ou designados; na
inexistência de vagas, proceder-se-á ao desdobramento das varas existentes.
Parágrafo único. Para efeito de promoção por antiguidade, o tempo de serviço
desses juízes será computado a partir do dia de sua posse.
Art. 34. O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do primeiro dia do
quinto mês seguinte ao da promulgação da Constituição, mantido, até então, o da
Constituição de 1967, com a redação dada pela Emenda n2 I, de 1969, e pelas poste-
riores.
§ 12 Entrarão em vigor com a promulgação da Constituição os arts. 148, 149,
150, 154, I, 156, III, e 159, I, c, revogadas as disposições em contrário da Constitui-
ção de 1967 e das emendas que a modificar~, especialmente de seu art. 25, 111.
§ 22 O Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal e o Fundo de
Participação dos Municípios obedecerão às seguintes determinações:
I - a partir da promulgação da Constituição, os percentuais serão,
respectivamente, de dezoito por cento e de vinte por cento, calculados sobre o produto
da arrecadação dos impostos referidos no art. 153, III e IV, mantidos os atuais critérios
de rateio até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 161, 11;
11 - o percentual relativo ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito
Federal será acrescido de um ponto percentual no exercício financeiro de 1989 e, a
partir de 1990, inclusive, à razão de meio ponto por exercício, até 1992, inclusive,
atingindo em 1993 o percentual estabelecido no art. 159, I, a;
III - o percentual relativo ao Fundo de Participação dos Municípios, a partir
de 1989, inclusive, será elevado à razão de meio ponto percentual por exercício fman-
ceiro, até atingir o estabelecido no art. 159, I, b.
§ 32 Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão editar as leis necessárias à aplicação do sistema tributário nacio-
nal nela previsto.
§ 42 As leis editadas nos termos do parágrafo anterior produzirão efeitos a partir
da entrada em vigor do sistema tributário nacional previsto na Constituição.
§ 52 Vigente o novo sistema tributário nacional, fica assegurada a aplicação da
legislação anterior, no que não seja incompatível com ele e com a legislação referida
nos §§ 32 e 4 2.
§ 62 Até 31 de dezembro de 1989, o disposto no art. 150, III, b, não se aplica aos
imp,ystos-de que tratam os arts. 155, I, a e b, e 156,11 e III, que podem ser cobrados
trinta dias após a publicação da lei que os tenha instituído ou aumentado.
§ 72 Até que sejam fixadas em lei complementar, as alíquotas máximas do imposto
municipal sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos não excederão a
três por cento.
§ 82 Se, no prazo de sessenta dias contados da promulgação da Constituição, não
for editada a lei complementar necessária à instituição do imposto de que trata o art.
155, I, b, os Estados e o Distrito Federal, mediante convênio celebrado nos termos da
Lei Complementar n 2 24, de 7 de janeiro de 1975, fixarão normas para regular provi-
soriamente a matéria.
280
ADCT Arts. 35 a 46
Art. 49. A lei disporá sobre o instituto da enfiteuse em imóveis urbanos, sendo
facultada aos foreiros, no caso de sua extinção, a remição dos aforamentos mediante
aquisição do domínio direto, na conformidade do que dispuserem os respectivos
contratos.
§ 12 Quando não existir cláusula contratual, serão adotados os critérios e bases
hoje vigentes na legislação especial dos imóveis da União.
§ 22 Os direitos dos atuais ocupantes inscritos ficam assegurados pela aplicação
de outra modalidade de contrato.
§ 32 A enfiteuse continuará sendo aplicada aos terrenos de marinha e seus
acrescidos, situados na faixa de segurança, a partir da orla marítima.
§ 42 Remido o foro, o antigo titular do domínio direto deverá, no prazo de noven-
ta dias, sob pena de responsabilidade, confiar à guarda do registro de imóveis compe-
tente toda a documentação a ele relativa.
Art. 50. Lei agrícola a ser promulgada no prazo de um ano disporá, nos termos da
Constituição, sobre os objetivos e instrumentos de política agrícola, prioridades,
planejamento de safras, comercialização, abastecimento interno, mercado externo e
instituição de crédito fundiário.
Art. 51. Serão revistos pelo Congresso Nacional, através de comissão mista, nos
três anos a contar da data da promulgação da Constituição, todas as doações, vendas
e concessões de terras públicas com área superior a três mil hectares, realizadas no
período de 12 de janeiro de 1962 a 31 de dezembro de 1987.
§ 12 No tocante às vendas, a revisão será feita com base exclusivamente no critério
de legalidade da operação.
§ 22 No caso de concessões e doações, a revisão obedecerá aos critérios de lega-
lidade e de conveniência do interesse público.
§ 32 Nas hipóteses previstas nos parágrafos anteriores, comprovada a ilegalidade,
ou havendo interesse público, as terras reverterão ao patrimônio da União, dos Estados,
do Distrito Federal ou dos Municípios.
Art. 52. Até que sejam fIXadas as condições a que se refere o art. 192, 111, são
vedados:
I - a instalação, no País, de novas agências de instituições fmanceiras domici-
liadas no exterior;
11 - o aumento do percentual de participação, no capital de instituições finan-
ceiras com sede no País, de pessoas fisicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no
exterior.
Parágrafo único. A vedação a que se refere este artigo não se aplica às autoriza-
ções resultantes de acordos internacionais, de reciprocidade, ou de interesse do Governo .
brasileiro.
Art. 53. Ao ex-combatente que tenha efetivamente participado de operações béli-
cas durante a Segunda Guerra Mundial, nos termos da Lei n25.315, de 12 de setembro
de 1967, serão assegurados os seguintes direitos:
§ 12 O montante a ser pago em cada um dos dois primeiros anos não será inferior
a cinco por cento do total do débito consolidado e atualiZado, sendo o restante dividido
em parcelas mensais de igual valor.
§ 22 A liquidação poderá incluir pagamentos na forma de cessão de bens e prestação
de serviços, nos termos da Lei n2 7.578, de 23 de dezembro de 1986.
§ 32 Em garantia do cumprimento do parcelamento, os Estados e os Municípios
consignarão, anualmente, nos respectivos orçamentos as dotações necessárias ao
pagamento de seus débitos.
§ 42 Descumprida qualquer das condições estabelecidas para concessão do parce-
lamento, o débito será considerado vencido em sua totalidade, sobre ele incidindo
juros de mora; nesta hipótese, parcela dos recursos correspondentes aos fundos de
participação, destinada aos Estados e Municípios devedores, será bloqueada e repas-
sada à previdência social para pagamento de seus débitos.
Art. 67. A União concluirá a demarcação das terras indígenas no prazo de cinco
anos a partir da promulgação da Constituição.
Art. 68. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando
suas terras é reconhecida a propriedade defmitiva, devendo o Estado emitir-lhes os
títulos respectivos.
Art. 69. Será permitido aos Estados manter Consultorias Jurídicas separadas de suas
Procuradorias-Gerais ou Advocacias-Gerais, desde que, na data da promulgação da Cons-
tituição, tenham órgãos distintos para as respectivas funções.
Art. 70. Fica mantida a atual competência dos tribunais estaduais até que a mesma
seja defmida na Constituição do Estado, nos termos do art. 125, § 12, da Constituição.
Art. 71.* É instituído, nos exercícios fmanceiros de 1994 e 1995, bem assim nos
períodos de 12 de janeiro de 1996 a 30 de junho de 1997 e 12 de julho de 1997 a 31 de
dezembro de 1999, o Fundo Social de Emergência, com o objetivo de saneamento fman-
ceiro da Fazenda Pública Federal e de estabilização econômica, cujos recursos serão
aplicados prioritariamente no custeio das ações dos sistemas de saúde e educação, incluindo
a complementação de recursos de que trata o § 32 do art. 60 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, beneficios previdenciários e auxílios assistenciais de pres-
tação continuada, inclusive liquidação de passivo previdenciário, e despesas orçamentá-
rias associadas a programas de relevante interesse econômico e social.
§ 12 Ao Fundo criado por este artigo não se aplica o disposto na parte fmal do
inciso lI, do § 92 do art. 165 da Constituição.
§ 22 O Fundo criado por este artigo passa a ser denominado Fundo de Estabili-
zação Fiscal a partir do início do exercício fmanceiro de 1996.
§ 3 2 O Poder Executivo publicará demonstrativo da execução orçamentária, de
periodicidade bimestral, no qual se discriminarão as fontes e usos do Fundo criado
por este artigo.
* ECR n2 1194.
** EC n2 12/96.
Art. 77.*** Até o exercício fmanceiro de 2004, os recursos mínimos aplicados nas
ações e serviços públicos de saúde serão equivalentes:
I - no caso da União:
a) no ano 2000, o montante empenhado em ações e serviços públicos de
saúde no exercício fmanceiro de 1999 acrescido de, no mínimo, cinco por
cento;
• EC n2 21/99.
•• EC n2 27/2000.
••• EC n2 29/2000.
* EC n~ 30/2000.
Art.79.* É instituído, para vigorar até o ano de 2010, no âmbito do Poder Executi-
vo Federal, o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, a ser regulado por lei
complementar com o objetivo de viabilizar a todos os brasileiros acesso a níveis dig-
nos de subsistência, cujos recursos serão aplicados em ações suplementares de nutri-
ção, habitação, educação, saúde, reforço de renda familiar e outros programas de
relevante interesse social voltados para melhoria da qualidade de vida.
Parágrafo único. O Fundo previsto neste artigo terá Conselho Consultivo e de
Acompanhamento que conte com a participação de representantes da sociedade civil,
nos termos da lei.
Art. 80.* Compõem o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza:
I - a parcela do produto da arrecadação correspondente a um adicional de oito
centésimos por cento, aplicável de 18 de junho de 2000 a 17 de junho de 2002, na
alíquota da contribuição social de que trata o art. 75 do Ato das Disposições Constitu-
cionais Transitórias;
11 - a parcela do produto da arrecadação correspondente a um adicional de
cinco pontos percentuais na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados -
IPI, ou do imposto que vier a substituí-lo, incidente sobre produtos supérfluos e apli-
cável até a extinção do Fundo;
III - o produto da arrecadação do imposto de que trata o art. 153, inciso VII, da
Constituição;
IV - dotações orçamentárias;
V - doações, de qualquer natureza, de pessoas fisicas ou jurídicas do País ou
do exterior;
VI - outras receitas, a serem definidas na regulamentação do referido Fundo.
§ 12 Aos recursos integrantes do Fundo de que trata este artigo não se aplica o
disposto nos arts. 159 e 167, inciso IV, da Constituição, assim como qualquerdesvin-
culação de recursos orçamentários.
§ 2° A arrecadação decorrente do disposto no inciso I deste artigo, no período
compreendido entre 18 de junho de 2000 e o início da vigência da lei complementar
a que se refere o art. 79, será integralmente repassada ao Fundo, preservado o seu
valor real, em títulos públicos federais, progressivamente resgatáveis após 18 de ju-
nho de 2002, na forma da lei.
Art. 81.* É instituído Fundo constituído pelos recursos recebidos pela União em
decorrência da desestatização de sociedades de economia mista ou empresas públicas
por ela controladas, direta ou indiretamente, quando a operação envolver a alienação
do respectivo controle acionário a pessoa ou entidade não integrante da Administra-
ção Pública, ou de participação societária remanescente após a alienação, cujos rendi-
mentos, gerados a partir de 18 de junho de 2002, reverterão ao Fundo de Combate e
Erradicação de Pobreza.
§ 12 Caso o montante anual previsto nos rendimentos transferidos ao Fundo de
Combate e Erradicação da Pobreza, na forma deste artigo, não alcance o valor de
.. EC n2 3112000.
*EC n 31,'2000.
2
- Artenir Werner - Artur da Távola - Asdrubal Bentes - Assis Canuto - Átila Lira -
Augusto Carvalho - Áureo Mello - Basílio Villani - Benedicto Monteiro - Benito
Gama - Beth Azize - Bezerra de Melo - Bocayuva Cunha - Bonifácio de Andrada -
Bosco França - Brandâo Monteiro - Cqio Pompeu - Carlos Alberto - Carlos Alberto
Caó - Carlos Benevides - Carlos Cardinal- Carlos Chiarelli - Carlos Cotta - Carlos
De 'Carli - Carlos Mosconi - Carlos Sant 'Anna - Carlos Vinagre - Carlos Virgílio -
Carrel Benevides - Cássio Cunha Lima - Célio de Castro - Celso Dourado - César
Cals Neto - César Maia - Chagas Duarte - Chagas Neto - Chagas Rodrigues -
Chico Humberto - Christóvam Chiaradia - Cid Carvalho - Cid Sabóia de Carvalho
- Cláudio Ávila - Cleonâncio Fonseca - Costa Ferreira - Cristina Tavares - Cunha
Bueno - Dálton Canabrava - Darcy Deitos - Darcy Pozza - Daso Coimbra - Davi
Alves Silva - Del Bosco Amaral - Delfim Netto - Délio Braz - Denisar Arneiro -
Dionisio Dal Prá - Dionísio Hage - Dirce Tutu Quadros - Dirceu Carneiro - Dival-
do Suruagy - Djenal Gonçalves - Domingos Juvenil- Domingos Leonelli - Doreto
Campanari - Edésio Frias - Edison Lobão - Edivaldo Motta - Edme Tavares -
Edmilson Valentim - Eduardo Bonfim - Eduardo Jorge - Eduardo Moreira - Egídio
Ferreira Lima - Elias Murad - Eliel Rodrigues - Eliézer Moreira - Enoc Vieira -
Eraldo Tinoco - Eraldo Trindade - Erico Pegoraro - Ervin Bonkoski - Etevaldo
Nogur;ira - Euclides Scalco - Eunice Michiles - Evaldo Gonçalves - Expedito Macha-
do - Ezio Ferreira - Fábio Feldmann - Fábio Raunheitti - Farabulini Júnior- Fausto
Fernandes - Fausto Rocha - Felipe Mendes - Feres Nader - Fernando Bezerra
Coelho - Fernando Cunha - Fernando Gasparian - Fernando Gomes - Fernando
Henrique Cardoso - Fernando Lyra - Fernando Santana - Fernando Velasco - Firmo
de Castro - Flavio Palmier da Veiga - Flávio Rocha - Florestan Fernandes - Florice-
no Paixão - França Teixeira - Francisco Amaral- Francisco Benjamim - Francisco
Carneiro - Francisco Coelho - Francisco Diógenes - Francisco Dornelles - Francis-
co Küster - Francisco Pinto - Francisco Rollemberg - Francisco Rossi - Francisco
Sales - Furtado Leite - Gabriel Guerreiro - Gandi Jamil- Gastone Righi - Genebaldo
Correia - Genésio Bernardino - Geovani Borges - Geraldo Alckmin Filho - Geraldo
Bulhões - Geraldo Campos - Geraldo Fleming - Geraldo Melo - Gerson Camata -
Gerson Marcondes - Gerson Peres - Gidel Dantas - Gil César- Gilson Machado-
Gonzaga Patriota - Guilherme Palmeira - Gumercindo Milhomem - Gustavo de Faria-
Harlan Gadelha - Haroldo Lima - Haroldo Sabóia - Hélio Costa - Hélio Duque -
Hélio Manhães - Hélio Rosas - Henrique Córdova - Henrique Eduardo Alves -
Heráclito Fortes - Hermes Zaneti - Hilário Braun - Homero Santos - Humberto
Lucena - Humberto Souto - Iberê Ferreira - Ibsen Pinheiro - Inocêncio Oliveira-
Irajá Rodrigues - Iram Saraiva - Irapuan Costa Júnior - Irma Passoni - Ismael
Wanderley - Israel Pinheiro - Itamar Franco - Ivo Cersósimo - Ivo Lech - Ivo Mai-
nardi - Ivo Vanderlinde-Jacy &anagatta-Jairo Azi -Jairo Carneiro - Jalles Fontou-
ra -Jamil Haddad -Jarbas Passarinho -Jayme Paliarin -Jayme Santana -Jesual-
do Cavalcanti - Jesus Tajra - Joaci Góes - João Agripino - João Alves - João
Calmon - João Carlos Bacelar - João Castelo - João Cunha - João da Mata - João
de Deus Antunes - João Herrmann Neto - João Lobo - João Machado Rollemberg-
João Menezes - João Natal - João Paulo - João Rezek - Joaquim Bevilácqua -
Joaquim Francisco - Joaquim Hayckel- Joaquim Sucena - Jofran Frejat - Jonas
Pinheiro - Jonival Lucas - Jorge Bornhausen - Jorge Hage - Jorge Leite - Jorge
Uequed - Jorge Vianna - José Agripino - José Camargo - José Carlos Coutinho -
José Carlos Grecco - José Carlos Martinez - José Carlos Sabóia-José Carlos Vas-
concelos - José Costa - José da Conceição - José Dutra - José Egreja - José Elias -
"Art. 27.
"Art. 29.
Emendas Constitucionais
297
Redação Original
Art. 27:
"§ 2~ A remuneração dos Deputados Estaduais será fIxada em cada
legislatura, para a subseqüente, pela Assembléia Legislativa, observado o
que dispõem os arts. 150, lI, 153, III, e 153, § 2~, 1."
Emendas Constitucionais
299
Emenda Constitucional nl! 3, de 1993*
"Art. 40.
§ 10. Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo, e a seus pensio-
nistas, o disposto no art. 40, §§ 4~, 5~ e 6~.
"Art. 102. . .
1- .
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal
ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato
normativo federal;
§"i~''A'~~~~~ã~'d~~'~~~~t~~'d~'~~~'~~'~'~~i~~'Ii'd~'~~;~;'d~~te
artigo e o art. 153, I e 11, nenhum outro tributo poderá incidir sobre
operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações,
derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País."
"Art. 156. . .
Emendas Constitucionais
301
Art. 2!! A União poderá instituir, nos tennos de lei complementar, com vigência
até 31 de dezembro de 1994, imposto sobre movimentação ou transmissão de valores
e de créditos e direitos de natureza fmanceira.
9 12 A alíquota do imposto de que trata este artigo não excederá a vinte e cinco
centésimos por cento, facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou restabelecê-la, total
ou parcialmente, nas condições e limites fixados em lei.
§ 22 Ao imposto de que trata este artigo não se aplica o art. 150, m, b, e VI, nem
o disposto no § 52 do art. 153 da Cons~ituição.
§ 32 O produto da arrecadação do imposto de que trata este artigo não se encontra
sujeito a qualquer modalidade de repartição com outra entidade federada.
§ 42 (Revogado)4.
4 Texto original revogado pela ECR n~ 1/94: u§ ~ Do proâuto da arrecadação do imposto de que trata este
artigo serão destinados vinte por cento para custeio de programas de habitação popular."
Art. 42:
"§ 10. Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo, e a seus
pensionistas, o disposto no art. 40, §§ 4~ e 5~."
Art. 102, I:
"a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato nonnativo federal
ou estadual." .
"Parágrafo único. A argüição de descumprimento de preceito fim-
damental decorrente desta Constituição será apreciada pelo Supremo
Tribunal Federal, na fonna da lei."
Art. 150:
"§ 6~ Qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária ou
previdenciária só poderá ser concedida através de lei específica, federal,
estadual ou municipal."
Art. 155:
"Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir:
I - impostos sobre:
a) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
b) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações
de serviços de transporte interestadual e intennunicipal e de comunica-
ção, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
c) propriedade de veículos automotores;
H - adicional de até cinco por cento do que for pago à União por pessoas
fisicas ou juridicas domiciliadas nos respectivos territórios, a título do
imposto previsto no art. 153, IH, incidente sobre lucros, ganhos e
rendimentos de capital.
"§ lQ O imposto previsto no inciso I, a:"
"§ 2Q O imposto previsto no inciso I, b, atenderá ao seguinte:"
"§ 3~ À exceção dos impostos de que tratam o inciso I, b, do caput
deste artigo e os arts. 153, I e 11, e 156, I1I, nenhum outro tributo inci-
dirá sobre operações relativas a energia elétrica, combustíveis líquidos
e gasosos, lubrificantes e minerais do País."
Art. 156:
"I1I - vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo
diesel;
IV - serviços de qualquer natureza, não-compreendidos no art. 155, I,
b, definidos em lei complementar."
"§ 3Q O imposto previsto no inciso III não exclui a incidência do imposto
estadual previsto no art. 155, I, b, sobre a mesma operação."
"§ 4~ Cabe à lei complementar:
I - fixar as alíquotas máximas dos impostos previstos nos incisos III e IV;
Emendas Constitucionais
303
11 - excluir da incidência do imposto previsto no inciso IV exportações
de serviços para o exterior."
Art. 160:
"Parágrafo único. Essa vedação não impede a União de condicionar
a entrega de recursos ao pagamento de seus créditos."
Art. 167:
"IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que
se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para manutenção
e desenvolvimento do ensino, como determinado pelo art. 212, e a pres-
tação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita,
previstas noart. 165, § 8~;"
Redação Original
Art. 16:
"Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral s6 entrará em vigor
um ano após sua promulgação."
Emendas Constitucionais
305
Emenda Constitucional n~'5, de 1995*
"Art. 25.
§·2 Q Cabe aos' Estados explorar diretamente, ou mediante concessão,
'" os serviços locais de gás canalizado, na fonna da lei, vedada a edição de
medida provisória para a suategulamentaçaõ:"
Brasília, 15 de agosto de 1995.
A MESA DA CÂMARA D0S DEPUTADOS: Luís Eduardo, Presidente -
Ronaldo Perim, 1~ Vice-Presidente - Beto Mansur, 2~ Vice-Presidente - Wilson
Campos, 1~ Secretário - Leopoldo Bessone, 2~ Secretário - Benedito Domingos, 3~
Secretário - João Henrique, 4.~ Secretário.
< .; • ; ' . , ' '~
•
" A MESA DO SENAbo FEDERAL: José Sarney, Presidente - Teotonio Vile-
la Filho, 1~ Vice-Presidente -Júlio' Campos, 2~ Vice-Presidente - Odacir Soares, 1~
Secretário - Renan Calheiros, 2~ Secretário - Levy Dias, 3~ Secretário - Ernandes
Amorim, 4~ Secretário.
Art. 25:
"§ 2~ Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante conçessão a
empresa estatal, com exclusividade de distribuição, os serviços locais
de gás cânalizâdo."
"Art. 170.
Emendas Constitucionais
307
Redação Original
Art. 170:
"IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital
nacional de pequeno porte."
Art. 171:
"Art. 171. São consideradas:
I - empresa brasileira a constituída sob as leis brasileiras e que tenha
sUa ,sede e administração no Pais;
11 - empresa brasileira de capital nacional aquela cujo controle efetivo
esteja em caráter permanente sob a titularidade direta ou indireta de
pessoas físicas domiciliadas e residentes no País ou de entidades de
direito público interno, entendendo-se por controle efetivo da empresa
a titularidade da maioria de seu capital votante e o exercício de fato e
de direito, do poder decisório para gerir suas atividades.
§ I ~ A lei poderá, em relação à empresa brasileira de capital nacional:
I - conceder proteção e benefícios especiais temporários para desen-
volver atividades consideradas estratégicas para a defesa nacional ou
imprescindíveis ao desenvolvimento do País;
11 - estabelecer, sempre que considerar um setor imprescindível ao
desenvolvimento tecnológico nacional, entre outras condições e requi-
sitos:
a) a exigência de que o controle referido no inciso 11 do caput se esten-
da às atividades tecnológicas da empresa, assim entendido o exercício,
de fato e de direito, do poder decisório para desenvolver ou absorver
tecnologia;
b) percentuais de participação, no capital, de pessoas físicas domiciliadas
e residentes no País ou entidades de direito púhlico interno.
§ 2~ A aquisição de bens e serviços, o Poder Público dará tratamento
preferencial, nos termos da lei, à empresa brasileira de capital nacional."
Art. 176:
"§ I ~'- A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos
potenciais a que se refere o caput deste artigo somente poderão ser
efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse
nacional, por brasileiros ou empresa brasileira de capital nacional, na
forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas
atividades se desenvolverem eni faixa de fronteira ou terras indígenas."
Art. 12 O art. 178 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
Emendas Constitucionais
3'09
Redação Original.
Art. 178.:
"Art. 178. A lei disporá sobre:
I - a ordenação dos transportes aéreo, marítimo e terrestre;
11 - a predominância dos annadores nacionais e navios de bandeira e
registros brasileiros e do país exportador ou importador;
III - o transporte de granéis;
IV - a utilização de embarcaçÕes de pesca e outras.
§ 12 A ordenação do transporte internacional cumprirá os acordos
firmados pela União, atendido o princípio de reciprocidade.
§ 22 Serão brasileiros os annadores, os proprietários, os comandantes
e dois terços, pelo menos, dos tripulantes de embarcações nacionais.
§ 3 2 A navegação de cabotagem e a interior são privativas de
embarcações nacionais, salvo caso de necessidade pública, segundo
dispuser a lei."
"a"
Altera" o jnciso Xl e alínea do inciso XlI do
art. 21 daCons,tituição Federal.
Redação Original
Art. 21:
"XI - explorar, diretamente ou mediante concessão a empresas sob.con-
trole acionário estatal, os serviços telefônicos, telegráficos, de trans-
Emendas Constitucionais
311
missão de dados e demais serviços públicos de telecomunicações, asse-
gurada a prestação de serviços de informações por entidades de direito
privado através da rede pública de telecomunicações explorada pela
União;"
XII, "a) os serviços de radiodifusão sonora, de sons e imagens e demais
serviços de telecomunicações;"
"Art. 177.
"Art. 177.
Emendas Constitudonais
313
Redação Original
Art. 177:
"§ 12 O monopólio previsto neste artigo inclui os riscos e resultados
deco~nte~_das atividades nele mencionadas, sendo vedado à União .
ceder ou conceder qualquer tipo de participação, em espécie ou em
valor, na exploração de jazidas de petróleo ou gás natural, ressalvado o
disposto no art. 20, § 12 ." ,
Emendas Constitucionais
315
III - A parcela do produto da arrecadação resultante da elevação da
alíquota da contribuição social sobre o lucro dos contribuintes a que se
refere o § l~ do art. 22 da Lei nQ8.212, de 24 de julho de 1991, a qual
nos exercícios financeiros de 1994 e 1995, bem assim no período de lQ
de janeiro de 1996 a 30 de junho de 1997, passa a ser de trinta por
cento, sujeita a alteração por lei ordinária, mantidas as demais normas
da Lei n~ 7.689, de 15 de dezembro de 1988;
IV - vinte por cento do produto de arrecadação de todos os impostos e
contribuições da União, j á instituídos ou a serem críados, excetuado o
previsto nos incisos I, 11 e I1I, observado o disposto nos §§ 3~ e 4Q;
V - A parcela do produto da arrecadação da contribuição de que trata a
Lei Complementar nQ7, de 7 de setembro de 1970, devida pelas pessoas
jurídicas a que se refere o inciso III deste artigo, a qual será calculada
nos exercícios fmanceiros de 1994 e 1995, bem assim no período de lQ
de janeiro de 1996 a 30 de junho de 1997, mediante a aplicação da
alíquota de setenta e cinco centésimos por cento, sujeita a alteração por
lei ordináría,sobre a receita bruta operacional como defmida na legis-
lação do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza; e
VI- .
§ lQ ..
Emendas Constitucionais
317
constitucional ou legal, não se lhes aplicando o disposto nos arts. 158,
11, 159, 212 e 239 da Constituição.
§ 32 A parcela de que trata o inciso IV será previamente deduzida da
base de cálculo das vinculações ou participações constitucionais pre-
vistas nos arts. 153, § 52, 157,11, 158,11,212 e 239 da Constituição.
§ 42 O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos recursos previstos
no art. 159 da Constituição.
§ 52 A parcela dos recursos provenientes do imposto sobre
propriedade territorial rural e do imposto sobre renda e proventos
de qualquer natureza, destinada ao Fundo Social de Emergência, nos
termos do inciso 11 deste artigo, não poderá exceder:
I - no caso do imposto sobre propriedade territorial rural, a oitenta e
seis inteiros e dois décimos por cento do total do produto da sua arreca-
dação;
11 - no caso do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza,
a cinco inteiros e seis décimos por cento do total do produto da sua
arrecadação."
Emendas Constitucionais
319
Emenda Constitucional n!! 12, de 1996*
Artigo único. O inciso 11 do art. 192 da Constituição Federal passa a vigorar com a
seguinte redação:
"Art. 192 .
Redação Original
Art. 192:
"11 - autorização e funcionamento dos estabelecimentos de seguro,
previdência e capitalização, bem como do órgão oficial fiscalizador e do
órgão oficial ressegurador;"
Emendas Constitucionais
321
Emenda Constitucional n!! 14, de 1996*
"Art. 34. . .
VII- .
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos esta-
duais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolviiiJ.ento do ensino."
Art. 2~ É dada nova redação aos incisos I e 11 do art. 208 da Constituição Federal
nos seguintes termos:
"Art. 208. . .
I - ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua
oferta gratuita para todos os que a ele não tiverem acesso na idade própria;
11- progressiva universalização do ensino médio gratuito;"
Art. 3~ É dada nova redação aos §§ l~ e 2~ do art. 211 da Constituição Federal e
nele são inseridos mais dois paragráfos, passando a ter a seguinte redação:
"Art. 211.
"Art. 212. . : ; ; ; ; ..
§ 5~ O ensino fundamental público terá como fonte adicional de fman-
ciamento a contribuição social do salário-educação,. rec'olhida pelas
empresas, na forma da lei."
Emendas Constitucionais
323
Art. 6~ Esta Emenda entra em vigor a primeiro de janeiro do ano subseqüente ao
de sua promulgação.
Redação Original
Art. 208:
"I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para 'Os que a
ele não tiveram acesso na idade própria;
11 - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino
médio;"
Art. 211:
"§ lQ A União organizará e financiará o sistema federal de ensino e o
dos Territórios, e prestará assistência técnica e financeira aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus
sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória.
§ 2~ Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e
pré-escolar."
Art. 212:
"§ 5~ O ensino fundamental público terá como fonte adicional de
fmanciamento a contribuição social do salário-educação, recolhida, na .
forma da lei, pelas empresas, que dela poderão deduzir a aplicação
realizada no ensino fundamental de seus empregados e dependentes."
ADCT,Art. 60:
"Art. 60. Nos dez primeiros anos da promulgação da Constituição,
o Poder Público desenvolverá esforços, com a mobilização de todos os
setores organizados da sociedade e com a aplicação de, pelo menos,
cinqüenta por cento dos recursos a que se refere o art. 212 da Consti-
tuição, para eliminar o analfabetismo e universalizar o ensino Íl11\da-
mental.
Emendas Constitucionais
325
Emenda Constitucional nl! 15, de 1996*
"Art. 18. .. ..
§ 4~ A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Muni-
cípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período detenninado por lei
complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante
plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação
dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na
fonna da lei."
Redação Original
Art. 18:
"§ 4!! A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de
Municípios preservarão a continuidade e a unidade histórico-cultural
do ambiente urbano, far-se-ão por lei estadual, obedecidos os requisitos
previstos em lei complementar estadual, e dependerão de consulta prévia,
mediante plebiscito, às populações diretamente interessadas."
"Art. 14. . .
§ 5Q O Presidente da ,República, os Governadores de Estado e do Dis-
trito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no
curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subse-
qüente."
"Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Esta-
do, para mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de
outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em
segundo turno, se houver, do ano anterior ao do ténnino do mandato de
seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano
subseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77."
"Art. 29. . .
II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo
de outubro do ano anterior ao ténnino do mandato dos qile devam
suceder, aplicadas as regras do art. 77 no caso de Municípios com mais
de duzentos mil eleitores."
"Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da Repúbli-
ca realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro,
em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo tur~
no, se houver, do ano anterior ao do ténnino do mandato presidencial
vigente."
"Art. 82. O mandato do Presidente da República é de quatro anos e
terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição."
Art. 2!! Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 4 de junho de 1997.
A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS: Michel Temer, Presidente -
Heráclito Fortes, lQ Vice-Presidente - Severino Cavalcanti, 2Q Vice-Presidente -
Ubiratan Aguiar, lQ Secretário - Nelson Trad, 2Q Secretário - Efraim Morais, 4Q Se-
cretário.
Emendas Constitucionais
327
A MESA DO SENADO FEDERAL: Antonio Carlos Magalhães, Presidente -
Geraldo Melo, I ~ Vice-Presidente - Ronaldo Cunha Lima, I~ Secretário - Carlos Patro-
cínio, 2~ Secretário - Flaviano Melo, 3~ Secretário - Lucídio Portella, 4.2 Secretário.
Redação Original
Art. 14:
"§ 5~ São inelegíveis para os mesmos cargos, no período subseqüente,
o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito
Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído nos
seis meses anteriores ao pleito."
Art. 28:
"Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Esta-
do, para mandato de quatro anos, realizar-se-á noventa dias antes do
término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá no dia l~
de janeiro do ano subseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto
no art. 77."
Art. 29:
"11 - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito até noventa dias antes do
término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art.
77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores;"
Art. 77:
"Art. 77. A eleiç~o do Presidente e do Vice-Presidente da Repúbli-
ca realizar-se-á, simultaneamente, noventa dias antes do término do
mandato presidencial vigente."
Art. 82:
"Art. 82. O mandato do Presidente da República é de cinco anos,
vedada a reeleição para o período subseqüente, e terá início em I ~ de
janeiro do ano seguinte ao da sua eleição."
Emendas Constitucionais
329
"I - um inteiro e cinqüenta e seis centésimos por cento, no período de
1Qde julho de 1997 a 31 de dezembro de 1997;
11 - um inteiro e oitocentos e setenta e cinco milésimos por cento, no
período de lQ de janeiro de 1998 a 31 de dezembro de 1998;
III - dois inteiros e cinco décimos por cento, no período de 1Qde janeiro
de 1999 a 31 de dezembro de 1999.
Parágrafo único. O repasse dos recursos de que trata este artigo obe-
decerá à mesma periodicidade e aos mesmos critérios de repartição e
normas adotadas no Fundo de Participação dos Municípios, observado
o disposto no art. 160 da Constituição."
Art. 4~ Os efeitos do disposto nos arts. 71 e 72 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, com a redação dada pelos arts. 1Qe 2Q desta Emenda, são
retrOl:ltivos a 1Qde julho de 1997.
Redação Anterior
Art. 71:
"Art. 71. Fica instituído nos exercícios fmanceiros de 1994 e 1995,
bem assim no período de 1Qde janeiro de 1996 a 30 de junho de 1997,
o Fundo Social de Emergência, com o objetivo de saneamehto finan-
ceiro da Fazenda Pública Federal e de estabilização econômica, cujos
Emendas Constitucionais
331
Emenda Constitucional n~ 18, de 1998*
Art. 1~ O art. 37, inciso XV, da Constituição passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 37. . .
xv - os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis, e a
remuneração observará o que dispõem os arts. 37, XI e XII, 150,11,
153, III e § 2~, I;"
"Art. 142. . ..
§ 3!! Os membros das Forças Armadas são denominados militares, apli-
cando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes
disposições:
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes,
são conferidas pelo Presidente daRepública e asseguradas em plenitude
aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos
os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o
uso dos uniformes das Forças Armadas;
11 - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público
civil permanente será transferido para a reserva, nos termos da lei;
III - o militar da ativa que, de ac.ordo com a lei, tomar posse em cargo,
emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da
administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro e somente
poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por anti-
güidade, contando-se-lhe o tempo ue serviço apenas para aquela pro-
moção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de
afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos
da lei;
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos
políticos;
VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do
oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de
caráter permanente, em tempo de paz, ou de tnbunal especial, em tempo
de guerra;
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar à pena privativa
de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado,
será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior;
VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7!!, incisos VIII, XII,
XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37,-incisos XI, XIII, XIV e XV;
IX - aplica-se aos militares e a sel1S pensionistas o disposto no art. 40,
§§ 4!!, 5!! e 6!!;
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limítes de
idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para
a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e
outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades
de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compro-
missos internacionais e de guerra."
Art. S!! Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília,5 de fevereiro de 1998.
Emendas Constitucionais
333
A MESA DA'CÂMARA DOS DEPUTADOS: Deputado Michel Temer, Pre-
sidente - Deputado Heráclito Fortes, 12 Vice-Presidente - Deputado Severino
Cavalcanti 22Vice- Presidente - Deputado Ubiratan Aguiar, 12 Secretário - Deputa-
do Nelson Trad, 22 Secretário - Deputado Paulo Paim, 32 Secretário - Deputado
Efraim Morais, 42 Secretário.
A MESA DO SENADO FEDERAL: Senador Antonio Carlos Magalhães, Pre-
sidente - Senador Geraldo Melo, 12 Vice- Presidente - Senadora Júnia Marise, 2a
Vice-Presidente - Senador Ronaldo Cunha Lima, 12 Secretário - Senador Carlos
Patrocínio, 22 Secretário - Senador Flaviano Melo, 32 Secretário - Senador Lucídio
Portella, 42 Secretário.
Redação Anterior
Art. 37:
"XV - os vencimentos dos servidores públicos, civis e militares, são
irredutíveis e a remuneração observará o que dispõem os arts. 37, XI,
XII, 150,11, 153, m, e 153, § 22, I;"
Título 111, Capítulo VII, Seção 11:
"Dos Servidores Públicos Civis"
Título 111, Capítulo VII, Seção 111:
"Dos Servidores Públicos Militares"
Art. 42:
"Art. 42. São servidores militares federais os integrantes das Forças
Armadas e servidores militares dos Estados, Territórios e Distrito Federal
os integrantes de suas polícias militares e de seus corpos de bombeiros
militares.
§ 12 As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes,
são asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou refor-
mados das Forças Armadas, das polícias militares e dos corpos de
bombeiros militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal,
sendo-lhes privativos os títulos, postos e uniformes militares.
§ 22 As patentes dos oficiais das Forças Armadas são conferidas pelo
Presidente da República, e as dos oficiais das polícias militares e corpos
de bombeiros militares dos Estados, Territórios e Distrito Federal, pelos
respectivos Governadores.
§ 32 O militar em atividade que aceitar cargo público civil permanente
será transferido para a reserva.
§ 42 O militar da ativa que aceitar cargo, emprego ou função pública
temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ficará agre-
gado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa
situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de
Emendas Constitucionais
335
-
Emenda Constitucional n~ 19, de 1998*
"Art; 27. .. ..
§ 2~ O subsídio dos Deputados Estaduais será fIxado por lei de iniciativa
da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por
cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais,
observado o que dispõem os arts. 39, § 4 2,57, § 72 , 150,11, 153, I1I, e
153, § 22, I.
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites defmidos
em lei específica;
Emendas Constitucionais
337
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e
empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional,
dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos
demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as
vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder
o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal;
XIX - somente por lei específtca poderá ser criada autarquia e autori-
zada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista
e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, defmir
as áreas de sua atuação;
Emendas Constitucionais
339
§ 6Q OS Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anual-
mente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos
públicos.
§ 7Q Lei ela União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da eco-
nomia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação,
para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e pro-
dutividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelha-
mento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de
adicional ou prêmio de produtividade.
§ 8Q A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira
poderá ser fixada nos termos do § 4Q."
Art. 6 Q O art. 41 da Constituição Federa! passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
público.
§ lQ O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
11- mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla
defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
§ 2Q Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável,
será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, recon-
duzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em
outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional
ao tempo de serviço.
§ 3Q Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor
estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao
tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
§ 4Q Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a
avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa
fmalidade. "
Art. 7~ O art. 48 da Constituição Federal passa a vigorar acrescido do seguinte
inciso XV:
Art. 10. O inciso XIII do art. 52 da Constituição Federal passa a vigorar com a
seguinte redação:
Art. 12. O parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal passa a vigorar com
a seguinte redação:
"Art. 70. . ..
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre
dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou
que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária."
Emendas Constitucionais
341
Art. 13. O inciso V do art. 93, o inciso m do art. 95 e a alínea b do inciso 11 do art.
96 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 93. . ..
V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a
noventa e cinco por cento do subsídio mensal fIxado para os Ministros
do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados
serão fIxados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme
as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo
a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a
cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio
mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer
caso, o disposto nos arts. 37,:XI, e 39, § 4~;
"Art. 127. . ..
§ 2~ Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e admi-
nistrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder
Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares,
provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a
política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua
organização e funcionamento.
"
Art. 15. A alínea c do inciso I do § 5~ do art. 128 da Constituição Federal passa a
vigorar com a seguinte redação:
"Art. 128. . .
§ 5~ Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é
facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organi-
zação, as atribuições e o estatuto de cada Ministério -Público, observadas,
relativamente a seus membros:
Art. 18. O art. 135 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 20. O caput do art. 167 da Constituição Federal passa a vigorar acrescido de
inciso X, com a seguinte redação:
Emendas Constitucionais
343
"Art. 167. São vedados:
Art. 21. O art. 169 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
- ,.--- ._---------=----~-=-----:-;-;------=~--~--=---;
Constituição da República Federativa do Brasil
344
Art. 22. O § 1~ do art. 173 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte
redação:
"Art. 173. . .
§ 1~ A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da socie-
dade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade
econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de
serviços, dispondo sobre:
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela socie-
dade;
11 - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclu-
sive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e
tributários;
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações,
observados os princípios da administração pública;
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração
e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos
administradores.
Art. 23. O inciso V do art. 206 da Constituição Federal passa a vigorar com a
seguinte redação:
"Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princí-
pios:
Art. 24. O art. 241 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 25. Até a instituição do fundo a que se refere o inciso XIV do art. 21 da Cons-
tituição Federal, compete à União manter os atuais compromissos financeiros com a
prestação de serviços públicos do Distrito Federal.
Art. 26. No prazo de dois anos da promulgação desta Emenda, as entidades da
administração indireta terão seus estatutos revistos quanto à respectiva naturezajurí-
dica, tendo em conta a fmalidade e as competências efetivamente executadas.
Emendas Constitucionais
345
Art. 27. O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação desta
Emenda, elaborará lei de defesa do usuário de serviços públicos.
Art. 28. É assegurado o prazo de dois anos de efetivo exercício para aquisição da
estabilidade aos atuais servidores em estágio probatório, sem prejuízo da avaliação a
que se refere o § 42 do art. 41 da Constituição Federal.
Art. 29. Os subsídios, vencimentos, remuneração, proventos da aposentadoria e
pensões e quaisquer outras espécies remuneratórias adequar-se-ão, a partir da
promulgação desta Emenda, aos limites decorrentes da Constituição Federal, não se
admitindo a percepção de excesso a qualquer título.
Art. 30. O projeto de lei complementar a que se refere o art. 163 da Constituição
Federal será apresentado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional no prazo
máximo de cento e oitenta dias da promulgação desta Emenda.
Art. 31. Os servidores públicos federais da administração direta e indireta, os ser-
vidores municipais e os integrantes da carreira policial militar dos ex-Territórios
Federais do Amapá e de Roraima, que comprovadamente encontravam-se no exercí-
cio regular de suas funções prestando serviços àqueles ex-Territórios na data em que
foram transformados em Estados; os policiais militares que renham sido admitkbs
por força de lei federal, custeados pela União; e, ainda, os servidores civis nesses
Estados com vínculo funcional já reconhecido pela União, constituirão quadro em
extinção da administração federal, assegurados os direitos e vantagens inerentes aos
seus servidores, vedado o pagamento, a qualquer título, de diferenças remuneratórias.
§ 12 Os servidores da carreira policial militar continuarão prestando serviços aos
respectivos Estados, na condição de cedidos, submetidos às disposições legais e regu-
lamentares a que estão sujeitas as corporações das respectivas Polícias Militares,
observadas as atribuições de função compatíveis com seu grau hierárquico.
§ 22 Os servidores civis continuarão prestando serviços aos respectivos Estados,
na condição de cedidos, até seu aproveitamento em órgão da administração federal.
Art. 32. A Constituição F~deral passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:
Redação Anterior
Art. 21:
"XIV - organizar e manter a polícia federal, a polícia rodoviária e a
ferroviária federais, bem como a polícia civil, a polícia militar e o corpo
de bombeiros militar do Distrito Federal e dos Territórios;"
"XXII - executar os serviços de polícia marítima, aérea e de frontei-
ra;"
Art. 22:
"XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as moda-
lidades, para a administração pública, direta e indireta, incluídas as fun-
dações instituídas e mantidas pelo Poder Público, nas diversas esferas
de governo, e empresas sob seu controle;"
Art. 27:
"§ 22 A remuneração dos Deputados :gstaduais será fixada em cada
legislatura, para a subseqüente, pela Assembléia Legislativa, observado
o que dispõem os arts. 150,11, 153, I1I, e 153, § 22,1."
Art. 29:
"V - remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores fixada
pela Câmara Municipal em cada legislatura, para a subseqüente, obser-
vado o que dispõem os arts. 37, XI, 150,11,153, I1I, e 153, § 22, I;
VI - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos
no exercício do mandato e na circunscrição do Município;"
Art. 37:
"Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional,
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalida-
de, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte: .
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros
que preencham os requisitos estabelecidos em. lei;
11 - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomea-
ção e exoneração;"
Emendas Constitucionais
347
"V-os cargos em comissão e as funções de confiança serão exercidos,
preferencialmente, por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica
ou profissional, nos casos e condições previstos em lei;"
"VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites defmidos
em lei complementar;"
"X - a revisão geral da remuneração dos servidores públicos, sem
distinção de índices entre servidores públicos civis e militares, far-se-á
sempre na mesma data;
XI - a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e
a menor remuneração dos servidores públicos, observados, como limites
máximos e no âmbito dos respectivos poderes, os valores percebidos
como remuneração, em espécie, a qualquer título, por membros do
Congresso Nacional, Ministros de Estado e Ministros de Supremo Tri-
bunal Federal e seus correspondentes nos Estados, no Distrito Federal
e nos Territórios, e, nos Municípios, os valores percebidos como
remuneração, em espécie, pelo Prefeito;"
"XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos, para o
efeito de remuneração de pessoal do serviço público, ressalvado o
disposto no inciso anterior e no art. 39, § l~;
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não
serão computados nem acumulados, para fins de concessão de acréscimos
ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento;
XV - os vencimentos dos servidores públicos, civis e militares, são ir-
redutíveis, e a remuneração observará o que dispõem os arts. 37, XI,
XII, 150,11, 153, III e 153, § 2~, I;
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de horários:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos privativos de médico;
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e
abrange autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista
e fundações mantidas pelo Poder Público;"
"XIX - somente por lei específica poderão ser criadas empresa públi-
ca, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação pública;"
"§ 3~ As reclamações relativas à prestação de serviços públicos serão
disciplinadas em lei."
Art. 38:
"Art. 38. Ao servidor ptiblico em exercício de mandato eletivo apli-
cam-se as seguintes disposições:"
Art. 39:
"Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos
de carreira para os servidores da administração pública direta, das
autarquias e das fundações públicas.
§ 1~ A lei assegurará, aos servidores da administração direta, isonomia
de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do
mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Executivo, Legislativo e
"Art. 37. .. ..
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria
decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de
cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis
na fonna desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão
declarados em lei de livre nomeação e exoneração."
"Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias
e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo,
observados critérios que preservem o equilíbriofinanceiro e atuarial e
o disposto neste artigo.
§ 1~ Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata
este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos
valores fixados na fonna do § 3~:
I - por invalidez pennanente, sendo os proventos proporcionais ao tem-
po de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, mo-
léstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especifi-
cada em lei;
11 - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos propor-
cionais ao tempo de contribuição;
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos
de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo
em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:
Emendas Constitucionais
353
§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos ser-
vidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os
requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social.
§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro
cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de
previdência social.
§ 14. A União, Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde
que instituam regime de previdência complementar para os seus
respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o
valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de
que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios
do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.
§ 15. Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá so-
bre as nonnas gerais para a instituição de regime de previdência com-
plementar pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para aten-
der aos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.
§ 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos
§§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no
serviço público até a data da publicação do ato de instituição do
correspondente regime de previdência complementar."
"Art. 42. . .
§ lQ Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do art.
14, § 8Q; do art. 40, § 9Q; e do art. 142, §§ 2Q e 3Q, cabendo a lei estadual
específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3Q, inciso X, sendo as
patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores.
§ 2Q Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e
a seus pensionistas, aplica-se o disposto no art. 40, §§ 7Q e 8Q."
"Art. 73. . .
§ 3Q OS Ministros do Tribunal de Contas -da Uniã<' terão as mesmas
garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos
Ministros do Superior Trib.unal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à
aposentadoria e pensão, as nonnas constantes do art. 40.
"Art. 93. . .
VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes
.:>bservarão o dispost,? no art. 40;
"Art. 100. . .
§ 3Q O disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de
precatórios, não se aplica aos pagamentos de obrigações defmidas em
lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal
deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado."
"Art. 114. . .
§ 3Q Compete ainda à Justiça do Trabalho executar, de ofício, as con-
tribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e 11, e seus acréscimos
legais, decorrentes das sentenças que proferir."
"Art. 167. . ..
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais
de que trata o art. 195, I, a, e 11, para a realização de despesas distintas
do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de
que trata o art. 201.
"Art. 194. . ..
Parágrafo único. . .
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empre-
gadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados."
"Art. 195. . .
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma
da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou credi-
tados, a qualquer título, à pessoa fisica que lhe preste serviço, mesmo
sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
11 - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não
incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo
regime geral de previdência social de que trata o art. 201;
Emendas Constitucionais
355
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
11 - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segu-
rados de baixa renda;
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou
comp~eiro e dependentes, ol)servado o disposto no § 2 2•
§ 12 E vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a
concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previ-
dência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condi-
ções especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos
em lei complementar.
§ 22 Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o
rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário
mínimo.
§ 32 Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de
benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.
§ 42 É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes,
em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.
§ 52 É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qua-
lidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio
de previdência.
§ 62 A gratificação natalína dos aposentados e pensionistas terá por
base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano.
§ 72 É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência so-
cial, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de con-
tribuição, se mulher;
11 - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de ida-
de, se mulher, reduzido em cinco anos o limite paraos-trabalhadores
rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em
regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o ga-
rimpeiro e o pescador artesanal.
§ 82 Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão
reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusiva-
mente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação
infantil e no ensino fundamental e médio.
§·92 Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca
do tempo de contribuição na administração pública e na atividade pri-
vada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência
social se compensarão fmanceiramente, segundo critérios estabelecidos
em lei.
§ 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a
ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência social
e pelo setor privado.
§ 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão in-
corporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e con-
seqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei."
Emendas Constitucionais
357
Art. 250. Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento
dos beneficios concedidos pelo regime geral de previdência social, em
adição aos recursos de sua arrecadação, a União poderá constituir fun-
do integrado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante
lei que disporá sobre a natureza e administração desse fundo."
Art. 3~ É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos
servidores públicos e aos segurados do regime geral de previdência social, bem como
aos seus dependentes, que, até a data da publicação desta Emenda, tenham cumprido
os requisitos para a obtenção destes beneficios, com base nos critérios da legislação
então vigente.
§ 1~ O servidor de que trata este artigo, qúe tenha completado as exigências para
aposentadoria integral e que opte por permanecer em atividade fàrá jus à isenção da
contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria contidas
no art. 40, § lQ, m, a, da Constituição Federal.
§ 2Q OS proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos refe-
ridos no caput, em termos integrais ou proporcionais ao tempo de serviço já exercido
até a data de publicação desta Emenda, bem como as pensões de seus dependentes,
serão calculados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidas
as prescrições nela estabelecidas para a concessão destes beneficios ou nas condições
da legislação vigente.
§ 3Q São mantidos todos os direitos e garantias assegurados nas disposições consti-
tucionais vigentes à data de publicação desta Emenda aos servidores e militares, ina-
tivos e pensionistas, aos anistiados e aos ex-combatentes, assim como àqueles que já
cumpriram, até aquela data, os requisitos para usufruirem tais direitos, observado o
disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal.
Art. 4~ ObserVado o disposto no art. 40, § 10, da Constituição Federal, o tempo de
serviço considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido
até que a lei discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição.
Art. 5~ O disposto no art. 202, § 3~, da Constituição Federal, quanto à exigência de
paridade entre a contribuição da patrocinadora e a contribuição do segurado, terá vigên-
cia no prazo de dois anos a partir da publicação desta Emenda, ou, caso ocorra antes, na
data de publicação da lei complementar a que se refere o § 4Q do mesmo artigo.
Art. 6~ As entidades fechadas de previdência privada patrocinadas por entidades
públicas, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista, deverão rever,
no prazo de dois anos, ~ contar da publicação desta Emenda, seus planos de beneficios
e serviços, de modo a ajustá-los atuarialmente a seus ativos, sob pena de intervenção,
sendo seus dirigentes e os de suas respectivas patrocinadoras responsáveis civil e
criminalmente pelo descumprimento do disposto neste artigo.
Art. 7~ Os projetos das leis complementares previstas no art. 202 da Constituição
Federal deverão ser apresentados ao Congresso Nacional no prazo máximo de noventa
dias após a publicação desta Emenda.
Art. 8~ Observado o disposto no art. 4Qdesta Emenda e ressalvado o direito de
opção a aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas, é assegurado o direito à
aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40, § 3Q, da
Emendas Constitucionais
359
I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito
anos de idade, se mulher; e
11 - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do
tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o
limite de tempo constante da alínea anterior.
§ 1Q O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do
caput, e observado o disposto no art. 4Q desta Emenda, pode aposentar-se com valores
proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do
tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o
limite de tempo constante da alínea anteríor;
11 - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento
do valor da aposentadoria a que se refere o caput, acrescido de cinco por cento por
ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de
cem por cento.
§ 2Q O professor que, até a data da publicação desta Emenda, tenha exercido
atividade de magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no caput,
terá o tempo de serviço exercido até a publicação desta Emenda contado com o acrés-
cimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se
aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício de atividade de magistério.
Art. 10. O regime de previdência complementar de que trata o art. 40, §§ 14, 15 e
16, da Constituição Federal, somente poderá ser instituído após a publicação da lei
complementar prevista no § 15 do mesmo artigo.
Art. 11. A vedação prevista no art. 37, § 10, da Constituição Federal, não se aplica
aos membros de poder e aos inativos, servidores e militares, que, até a publicação
desta Emenda, tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público
de provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição
Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma aposentadoria pelo regime
de previdência a que se refere o art. 40 da Constituição Federal, aplicando-se-lhes, em
qualquer hipótese, o limite de que trata o § 11 deste mesmo artigo.
Art. 12. Até que produzam efeitos as leis que irão dispor sobre as contribuições de
que trata o art. 195 da Constituição Federal, são exigíveis as estabelecidas em lei,
destinadas ao custeio da seguridade social e dos diversos regimes previdenciários.
Art. 13. Até que a lei discipline o acesso ao salário-família e auxílio-reclusão para
os servidores, segurados e seus dependentes, esses beneficios serão concedidos ape-
nas àqueles que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 360,00 (trezentos e
sessenta reais), que, até a publicação da lei, serão corrigidos pelos mesmos índices
aplicados aos benefícios do regime geral de previdência social.
Art. 14. O limite máximo para o valor dos beneficios do regime geral de previ-
dência social de que trata o art. 201 da Constituição Federal é fixado em R$ 1.200,00
Art. 15. Até que a lei complementar a que se refere o art. 201, § 12, da Constituição
Federal, seja publicada, permanece em vigor o disposto nos arts. 57 e 58 da Lei n 2
8.213, de 24 de julho de 1991 ,_na redação vigente à data da publicação desta Emenda.
Art. 16. Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Redação Anterior
Art. 40:
"Art. 40. O servidor será aposentado:
I - por invalidez permanente, sendo OH proventos integrais quando
decorrentes de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença
grave, contágiosa ou incurável, especificadas em lei, e proporcionais
nos demais casos;
11 - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos propor-
cionais ao tempo de serviço;
III - voluntariamente: .
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher,
com proventos integrais; . .
b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se
professor, ç vinte e cinco, se professora, com proventos integrais;
Emendas Constitucionais
361
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vi.nte e cincQ, se mulher,
com proventos proporcionais a esse tempo; .
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se
mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.
§ 12 Lei complementar poderá estabelecer exceções ao disposto no
inciso m, a e c, no caso de exercício de atividades consideradas peno-
sas, insalubres ou perigosas.
§ 22 A lei disporá sobre a aposentadoria em cargos ou empregos tem-
porários.
§ 32 O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal será
computado integralmente para os efeitos de aposentadoria e de dispo-
nibilidade.
§ 4 2 Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma propor-
ção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos
servidores em atividade, sendo também estendidos aos inativos quaisquer
beneficios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em
atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassIficação
do cargo ou função em que se deu a aposentadoria, na forma da lei.
§ 52 O beneficio da pensão por morte corresponderá à totalidade dos
vencimentos ou proventos do servidor falecido, até o limite estabelecido
em lei, observado o disposto no parágrafo anterior.
§ 62 As aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais serão
custeadas com recursos provenientes da União e das contribuições dos
servidores, na forma da lei."
Art. 42:
"§ 12 Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do art.
14, § 82; do art. 40, § 32; e do art. 142, §§ 22 e 32, cabendo à lei estadual
específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 32, inciso X, sendo as
patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos Governadores.
§ 22 Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e a
seus pensionistas, aplica-se o disposto no art. 40, §§ 42 e 52; e aos militares
do Distrito Federal e dos Territórios, o disposto no art. 40, § 62."
Art. 73:
"§ 32 Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas
garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos
Ministros do Superior Tribunal de Justiça e somente poderão aposen-
tar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido efetiva-
mente por mais de cinco anos."
Art. 93:
"VI - a aposentadoria com proventos integrais é compulsória por inva-
lidez ou aos setenta anos de idade, e facultativa aos trinta anos de serviço,
após cinco anos de exercício efetivo na judicatura;"
Art. 142, § 3~:
"IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40,
§§ 42, 52 e 62."
Art. 195:
"I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o fatura-
mento e os lucros;
11 - dos trabalhadores;"
"§ 8!! O produtor, o parceiro. o meeiro e o arrendatário rurais, o garim-
peiro e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que
exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empre-
gados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a
aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da
produção e farão jus aos beneficios nos termos da lei."
Art. 201:
"Art. 201. Os planos de previdência social, mediante contribuição, aten-
derão, nos termos da lei, a:
I .,.. cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte, incluídos os
resultantes de acidentes do trabalho, velhice e reclusão;
11 - ajuda à manutenção dos dependentes dos segurados de baixa renda;
III - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
IV - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
V - pensão por morte de segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou
companheiro e dependentes, obedecido o disposto no § 5!! e no art. 202.
~ I!! Qualquer pessoa poderá participar dos beneficios da previdência
social, mediante contribuição na forma dos planos previdenciários.
§ 2!! É assegurado o reajustamento dos beneficios para preservar-lhes,
em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em
lei:
§ 3!! Todos os salários de contribuição considerados no cálculo de
beneficio serão corrigidos monetariamente.
§ 4!! Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incor-
porados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conse-
qüente repercussão em beneficios, nos casos e na forma da lei.
§ 5!! Nenhum beneficio que substitua o salário de contribuição ou o
rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário
mínimo.
§ 6!! A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por
base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano.
Emendas Constitucionais
363
§ 7~ A previdência social manterá seguro coletivo, de caráter comple-
mentar e facultativo, custeado por contribuições adicionais.
§ 8~ É vedado subvenção ou auxílio do poder público às entidades de
previdência privada com fins lucrativos.
Art. 202:
"Art. 202. É assegurada aposentadoria, nos termos da lei, calculando-
se o benefício sobre a média dos trinta e seis últimos salários de contri-
buição, corrigidos monetariamente mês a mês, e comprovada a regula-
ridade dos reajustes dos salários de contribuição de modo a preservar
seus valores reais e obedecidas as seguintes condições:
I - aos sessenta e cinco anos de idade, para o homem, e aos sessenta,
para a mulher, reduzido em cinco anos o limite de idade para os traba-
lhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades
em regime de economia familiar, neste incluídos o produtor rural, o
garimpeiro e o pescador artesanal;
11 -- após trinta e cinco anos de trabalho, ao homem, e, após trinta, à
mulher, ou em tempo inferior, se sujeitos a trabalho sob condições es-
peciais,(fUe-prejudiquem-asaúde-Ou-a-integridade física, definidas em
lei;
III - após trinta anos, ao professor, e após vinte e cinco, à professora,
por ef~tivo exercício de função de magistério.
§ 1~ E facultada aposentadoria proporcional, após trinta anos de
trabalho, ao homem, e após vinte e cinco, à mulher.
§ 2~ Para efeito de aposentadoria, é assegurada a cOJ:ltagem recíproca
do tempo de contribuição na administração pública e na atividade
privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos sistemas de previ-
dência social se compensarão fmanceiramente, segundo critérios esta-
belecidos em lei."
Emendas Constitucionais
365
Emenda Constitucional nl! 22, de 1999*
"Art. 98. . .
Parágrafo único. Lei federal disporá sobre a criação de juizados es-
peciais no âmbito da Justiça Federal."
Art. 2! A alínea i do inciso I do art. 102 da Constituição Federal passa a vigorar
com a seguinte redação:
"Art.l02.
I- "
"i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando
o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam
sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se
trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância;"
"
Art. 3 2 A alínea c do inciso I do art. 105 da Constituição Federal passa a vigorar
com a seguinte redação:
"Art.l0S.
I- "
"c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das
pessoas mencionadas na alínea a, quando coator for tribunal, sujeito à
sua jurisdição, ou Ministro de Estado, ressalvada a competência da Jus-
tiça Eleitoral;"
" "
Art. 42 Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, .18 de março de 1999.
A MESA DA cÂMARA DOS DEPUTADOS: Michel Temer, Presidente - He-
ráclito Fortes, 12 Vice-Presidente - Severino Cavalcanti, 22Vice-Presidente - Ubiratan
Aguiar, 12 Secretário - Nelson Trad, 22 Secretário - Efraim Morais, 42 Secretário.
Redação Original
Art. 102, I:
"i) o habeas corpus, quando o coator ou o paciente for tribunal, autori-
dade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diietamente à jurisdi-
ção do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma
jurisdição em uma única instância;"
Art. lOS, I:
"c) os habeas corpus, quando o coator ou o paciente for quaisquer das
pessoas mencionadas na alínea a, ou quando o coator for Ministro de
Estado, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;"
Emendas Constitucionais
367
Emenda Constitucional n!! 23, de 1999*
§ 32 ..
"
"VII - de Ministro de Estado da Defesa."
"Art. 52. . "
"I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República
nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da
mesma natureza conexos com aqueles;"
"
"Art. 84. . .
Redação Anterior
Art. 52:
"I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República
nos crimes de responsabilidade e os Ministros de Estado nos crimes da
mesma natureza conexos com aqueles;"
Art. 84:
"XliI - exercer o comando supremo das Forças Armadas, promover seus
oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;"
Art. 91:
"V - os Ministros militares;"
Art. 102, I:
"c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os
Ministros de Estado, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros
dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes
de missão diplomática de caráter permanente;"
Art. 105, I:
"b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro
de Estado ou do próprio Tribunal;"
"c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das
pessoas mencionadas na alínea a, quando coator for tribunal, sujeito à
sua jurisdição,· ou Ministro de Estado, ressalvada a competência da
Justiça Eleitoral :" , '
Emendas Constitucionais
369
Emenda Constitucional n!! 24, de 1999*
"Art. 111.
Redação Original
Art. 111:
"III - as Juntas de Conciliação e Julgamento.
§ l~ O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete
Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco
e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da
República após aprovação pelo Senado Federal, sendo:
I - dezessete togados e vitalícios, dos quais onze escolhidos dentre
juízes de carreira da magistratura trabalhista, três dentre advogados e
três dentre membros do Ministério Público do Trabalho;
11 - dez classistas temporários, com representação paritária dos
trabalhadores e empregadores.
§ 2~ O Tribunal encaminhará ao Presidente da República listas trípli-
ces, observando-se, quanto às vagas destinadas aos advogados e aos
membros do Ministério Público, o disposto no art. 94, e, para as de
classistas, o resultado de indicação de colégio eleitoral integrado pelas
diretorias das confederações nacionais de trabalhadores ou emprega-
dores, conforme o caso; as listas tríplices para o provimento de cargos
destinados aos juízes da magistratura trabalhista de carreira deverão
ser elaboradas pelos Ministros togados e vitalícios."
Emendas Constitucionais
371
Art. 112:
"Art. 112. Haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho
em cada Estado e no Distrito Federal, e a lei instituirá as Juntas de
Conciliação e Julgamento, podendo, nas comarcas onde não forem ins-
tituídas, atribuir sua jurisdição aos juízes de direito."
Art. 113:
"Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura,jurisdição,
competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça
do Trabalho, assegurada a paridade de representação de trabalhadores
e empregadores."
Art.115:
"Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de
juízes nomeados pelo Presidente da República, sendo dois terços de
juízes-.togados -vita~m terço de-juízes- classistasLemporários,
observada, entre os juízes togados, a proporcionalidade estabelecida
no art. 111, § l~, L"
"III - classistas indicados em listas tríplices pelas diretorias das
federações e dos sindicatos com base territorial na região."
Art. 116:
"Art. 116. A Junta de Conciliação e Julgamento será composta de
um juiz do trabalho, que a presidirá, e dois juízes classistas temporári-
os, representantes dos empregados e dos empregadores.
Parágrafo único. Os juízes classistas das Juntas de Conciliação e
Julgamento serão nomeados pelo Presidente do Tribunal Regional do
Trabalho, na forma da lei, permitida uma recondução."
"Art. 29.
Redação Anterior
Art. 29:
"VI - subsídio dos vereadores fIxado por lei de iniciativa da Câmara
Municipal, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele
estabelecido, em espécie, para os Deputados Estaduais, observado o
que dispõem os arts. 39, § 42, 57, § 72,150,11,153, III, e 153, § 22, I;"
Redação Original
Art. 6~:
Emendas Constitucionais
375
Emenda Constitucional n!! 27, de 2000*
Redação Original
Art~ 7!:
" XXIX - ação, quanto a créditos resultantes das relações de trabalho,
com prazo prescricional de:
Emendas Constitucionais
377
a) cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após
a extinção do contrato;
b) até dois anos após a extinção do contrato, para o trabalhador rural;"
Art. 233:
"Art. 233. Para efeito do art. 7~, XXIX, o empregador rural compro-
vará, de cinco em cinco anos, perante a Justiça do Trabalho, o cumpri-
mento das suas obrigações trabalhistas para com o empregado rural, na
presença deste e de seu representante sindical.
§ I ~ Uma vez comprovado o cumprimento das obrigações menciona-
das neste artigo, fica o empregador isento de qualquer ônus decorreníé
daquelas obrigações no período respectivo. Caso o empregado e seú
representante não concordem com a comprovação do empregador, ca-
berá à Justiça do Trabalho a solução da controvérsia.
§ 2~ Fica ressalvado ao empregado, em qualquer hipótese, o direito de
postular, judicialmente, os créditos que entender existir, relativamente
aos últimos cinco anos.
§ 3~ A comprovação mencionada neste artigo poderá ser feita em pra-
zo inferior a cinco anos, a critério do empregador."
"Art. 34.
"VII- .
"
"e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos esta-
duais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde."
Art. 2! O inciso III do art. 35 passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 35.
"
um - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na
manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públi-
cos de saúde;"
Art. 3! O § lQ do ,art. 156 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte
redação:
Emendas Constitucionais
379
Art. 4~ o parágrafo único do art. 160 passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 160. . "
"Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo não impede a União
e os Estados de condicionarem a entrega de recursos:"
"I - ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias;"
"11 - ao cumprimento do disposto no art. 198, § 22, incisos 11 e III."
Art. 5~ O inciso IV do art. 167 passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 167.
"
"IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que
se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e
serviços públicos de saúde e para manutenção e desenvolvimento do
ensino, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2 2, e
212, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação
de receita, previstas no art. 165, § 82, bem como o disposto no § 42
deste artigõ;"
"
Art. ~ O art. 198 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 2~ e 32, numerando-
se o atual parágrafo único como § 12 :
"Art. 198.
Emendas Constitucionais
381
Redação Anterior
Emendas Constitucionais
383
Art. 2! É acrescido, no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, o art. 78,
com a seguinte redação:
"Art. 78. Ressalvados os créditos definidos em lei como de pequeno
valor, os de natureza alimentícia, os de que trata o art. 33 deste Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias e suas complementações e os
que jã tiverem os seus respectivos recursos liberados ou depositados
emjuízo, os precatórios pendentes na data de promulgação desta Emenda
e os que decorram de ações iniciais ajuizadas até 31 de dezembro de
1999 serão liquidados pelo seu valor real, em moeda corrente, acresci-
do de juros legais, em prestações anuais, iguais e sucessivas, no prazo
máximo de dez anos, permitida a cessão dos créditos."
"§ I~ É permitida a decomposição de parcelas, a critério do cre-
dor."
"§ 2~ As prestações anuais a que se refere o caput deste artigo terão,
se não liquidadas até o fmal do exercício a que se referem, poder libe-
ratório do pagamento de tributos da entidade devedora."
"§ 3~ O prazo referido no caput deste artigo fica reduzido para dois
anos, nos casos de precatórios judiciais originãrios de desapropriação
de imóvel residencial do credor, desde que comprovadamente único à
época da imissão na posse."
"§ 4~ O Presidente do Tribunal competente deverã, vencido o prazo
ou em caso de omissão no orçamento, ou preterição ao direito de pre-
cedência, a requerimento do credor, requisitar ou determinar o seqües-
tro de recursos fmanceiros da entidade executada, suficientes à satisfa-
ção da prestação."
Art. 3! Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, em 13 de setembro de 2000.
A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS: Michel Temer, Presidente-
Heráclito Fortes, I~ Vice-Presidente - Severino Cavalcanti, 2~ Vice-Presidente -
Ubiratan Aguiar, I~ Secretãrio - Nelson Trad, 2~ Secretãrio - Jaques Wagner, 3~
Secretãrio - Efraim Morais, 4~ Secretãrio.
Redação Anterior
Art. 100:
"Art. 100. À exceção dos créditos de natureza alimentícia, os paga-
mentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em vir-
tude-ue-sentença-judiciária; far-se.oo-exclusivamente-fla-Ol'dem-erno-
lógica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respecti-
Emendas Constitucionais
385
Emenda Constitucional nl! 31, de 2000*
Emendas Constitucionais
387
Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 14 de dezembro de 2000.
"Art. 50. . .
§ 22 As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão
encaminhar pedidos escritos de infonnação a Ministros de Estado; ou a
qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em
crime de responsabilidade a recusa, ou o não-atendimento no prazo de
trinta dias, bem como a prestação de infonnações falsas."
Art. 3 2 Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 7 de junho de 1994.
A MESA DO CONGRESSO NACIONAL: Humberto Lucena, Presidente -
Adylson Motta, 12 Vice-Presidente - Levy Dias, 22 Vice-Presidente - Wilson Campos,
12 Secretário - Nabor Júnior, 2 2 Secretário - Aécio Neves, -3 2 Secretário - Nelson
Wedekin, 42 Secretário.
Redação Original
Art. 50:
"Art. 50. A Câmara dos Deputados ou o Senado Federal, bem como
qualquer de"suas Comissões, poderão convocar Miftistro de Estado para
prestar, pessoalmente, infonnações sobre assunto previamente deter-
"Art. 12. .. .
1- ..
a) .
b) .
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem,
em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira;
11 - ..
a) .
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República
Federati",a.dQBrasil há mais de q~inze anos inintenuptos e sem conde-
nação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
§ l~ Aos portugueses com residência pennanente no País, se houver
reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos ine-
rentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.
§ 2~ ..
§ 3~ .
§ 4~ ..
1- ..
11 - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela nonna estrangeira, ao brasileiro
residente em Estado estrangeiro, como condição para pennanência em
seu território ou para o exercício de direitos civis."
Art. 12:
I, "c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente, ou
venham a residir na República Federativa do Brasil antes da maiorida-
de e, alcançada esta, optem em qualquer tempo pela nacionalidade
brasileira;"
11, ..b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República
Federativa do Brasil há mais de trinta anos ininterruptos e sem conde-
nação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
§ I ~ Aos portugueses com residência permanente no País, se houver
reciprocidade em favor dos brasileiros, serão atribuídos os direitos ine-
rentes ao brasileiro nato, salvo os casos previstos nesta Constituição."
§ 4~, "11 - adquirir outra: nacionalidade por naturalização voluntária."
"Art. 14.
Redação Original
Art. 14:
"§ 9Q Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e
os prazos de sua cessação, a fIm de proteger a nonnalidade e legitimi-
dade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso
do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou
indireta."
Redação Original
Art. 82:
"Art. 82. O mandato do Presidente da República é de cinco anos,
vedada a reeleição para o período subseqüente, e terá início em 12 de
janeiro do ano seguinte ao da sua eleição."
ANTECEDENTESYREFORMAS
DE LA CONSTITUCIÓN pOLíTICA
DE LA REPÚBLICA DE CHILE
C
orno desencadenante de la Invaslón de las fuerzas napoleónlcas en terrltorlo espaftol,
las colonlas americanas se sumergen en movlmlentos revoluclonarlos de autogestión.
Bajo esta motlvaclón, en la Capitania General de Chile se designa, en septlembre de
1810, un prlmer goblerno autónomo. A partir de esta fecha. y hasta la reconquista espaftola
de la penlnsula en 1814, diversos reglamentos constltuclonales provlsorlos organlzaron el
goblerno chileno de manera Incipiente.
La Independencia se declaró en 1818 graclas a los esfuerzos conjuntos de Bernardo de
O'HIGG1NS y José de SAN MARTÍN y, luego de dlcha proclamaclón, Chile Ingresó en un perio-
do de diversos ensayos constltuclonales: la Carta de 1818, la de 1822, la Constltuclón Provlsorla
de marzo de 1823, la Constltuclón de dlclembre de 1823, el Reglamento Federal de enero de
1826 y la Constltuclón de 1828. Ésta. a pesar de contar con una construcclón clentíficamente
más perfecta que las anteriores, no respondló a la realldad política y social deI país.
Pero es realmente con la Constltuclón de 1833 que el Estado chileno adqulrló forma, ya
que organlzó. el poder estatal en armonía con las necesldades de su propla realldad. Sólo
excepclonales eventos revoluclonarlos conslguleron quebFar la época de estabilidad constitu-
cional que se Inlcló con dlcha Carta Magna.
Mediante esta Constltuclón se buscó establecer un goblerno fuerte en el cual sobresa-
lía la figura presidencial, qulen nombraba y destituía a los ministros de Estado.
Durante la vlgencla de la Constltuclón de 1833 se obtuvo una perfecclón deI sistema
electoral y se logró dotar de transparencla aI ãmblto político, a pesar de lo cual se produjo un
deterioro de la acclón gubernamental, debldo a los suceslvos camblos mlnlsterlales.
La gran prosperldad, favorecida por la Prtmera Guerra Mundial (1914-1919), ocultó du-
rante muchos aftos las graves diferencias que afectaban a la mayoria de la socledad. Con el
advenimlento de Arturo ALESSANDRl PALMA, en 1920, se Inlcló una fase de gran Inestabili-
dado De esta manera. en septlembre de 1924 se Interrumpló el réglmen constitucional pro-
dueto de la crlsis financiera, económica y social por la que el país atravesaba y de un fuerte
confllcto de poderes entre el Presidente de la República y la mayoria parlamentarla.
Se sucedieron diversas Juntas Militares, comprometléndose la última de éstas a resta-
blecer el sistema constitucional y a convocar ai presidente ALESSANDRl en el exllio a reasu-
mir sus funciones. EI régimen democrático se restltuyó, aunque emanó de otro poder constl-
tuyente. dado que en el afto 1925 se modlficó la Constltuclón.
A diferencia de la Constltuclón de 1833, que no respondia claramente aI-modelo
presidencialista, la Carta Magna que se sanclonó en 1925 si lo consagra de manera pura, ya
que se caractel:izó por una separaclón estrlcta de poderes, un pre!fldente elegido por sufraglo
universal dlrecto y facultado para desenvolver las funciones de jefe de Estado y de Gobierno. EI
Congreso, compuesto por la Cámara de Dlputados y Senadores, ejercia una función
coleglsladora. EI Estado era unltarlo con poslbilidad de descentra1lzación provincial.
La nueva Constltución reformada consagró un Estado Social de Derecho que fue perfec-
c1onándose hasta 1973, permitlendo el accesode los sectores.medi05,Y_popuJare.s-llegando-a
constlt1:l1r €htle una de las democracias más estables y legitimadas de América Latina.
399
PARLAMENTO CUL"l7.JRAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
400
CONS7TfUCIÓN POUTlCA DELA REPÚBLICA DE CHILE / TEXTO
CAPíTULO I
BASES DE LA INSTITUCIONALIDAD
Articulo 1. Los hombn:s nacen IIbres e Iguales en dlgnldad y derechos.
La famllia es el núcleo fundamental de la socledad.
EI Estado reconoce y ampara a los grupos Intermedlos a través de los cuales se organiza
y estructura la sociedad y les garantiza la adecuada autonomia para cumpllr sus propios fines
específicos.
El Estado está ai servicio de la persona humana y su flnalidad es promover el blen
común. para lo cuai debe contribuir a crear las condiciones sociales que permltan a todos y a
cada uno de los Integrantes de la comunldad nacional su mayor reallzación espiritual y mate-
rial poslble. con pleno respeto a los derechos y garantias que esta Constltuclón establece.
Es deber dei Estado resguardar la seguridad nacional. dar protecclón a la población y a la
familia. propender ai fortaleclmlento de ésta. promover la Integraclón armónlca de todos los
sectores de la Nación y asegurar el derecho de las personas a participar con igualdad de
oportunidades en la vida nacional.
Articulo 2. Son emblemas nacionales la bandera nacional. el escudo de armas de la Repúbli-
ca y el himno nacional.
Articulo 3. El Estado de Chile es unitario. Su territorio se divide en reglones.
Su admlnlstraclón será funcional y territorlalmente descentralizada. o desconcentrada
en su caso. en conformidad con la ley.
Articulo 4. Chile es una república democrática.
Articulo 5. La soberania reside esenclalmente en la Naclón.
Su ejerclclo se realiza por el pueblo a través dei plebiscito y de elecclones periódicas y.
también. por las autoridades que esta Constltución establece. Nlngún sector dei pueblo ni
Individuo alguno puede atribuirse su ejerciclo.
El ejercicio de la soberania reconoce como IImltación el respeto a los derechos esencla-
les que emanan de la naturaleza humana.
Es deber de los órganos dei Estado respetar y promover tales derechos. garantlzados por
esta ConstituclóIl. asi como por los tratados internaclonales ratificados por Chile y que se
encuentren vigentes.
Articulo 6. Los órganos dei Estado deben someter su acclón a la Constltuclón y a las normas
dlctadas conforme a eJla.
Los preceptos de esta Constltución obligan tanto a los titulares o Integrantes de dlchos
órganos como a toda persona, institución o grupo.
La infracción de esta norma generará las responsabilldades y sanciones que determi-
ne la ley.
Articulo 7. Los órganos dei Estado actúan válidamente previa Investidura regular de sus
integrantes. dentro de su competencla y en la forma que prescriba la ley.
Ninguna magistratura. nlnguna persona ni grupo de personas pueden atribuirse, nl
aun a pretexto de clrcunstancias extraordinarias. otra autoridad o derechos que los que ex-
presamente se les hayan conferido en vlrtud de la Constltuclón o las leyes.
Todo acto en contravención a este artículo es nulo y originará las responsabilldades y
sanciones que la ley senale.
Articulo 8. Derogado.
Articulo 9. EI terrorismo, en cualquiera de sus formas. es por esencla contrario a los dere-
chos humanos.
Una ley de quórum califlcado determinará las conductas terroristas y su penalldad.
Los responsables de estos delitos quedarán Inhabilitados por ,el plazo de quince anos
para ejercer funciones o cargos públicos, sean o no de elección popular, o de rector o dlrector
de estableclmiento de educación. o para ejercer en eJlos funciones de ensenanza; par<\ explo-
tar un medlo de comunlcaclón social o ser director o administrador dei mlsmo, o para desem-
penar en él funciones relacionadas con la emlslón o dlfuslón de oplnlones o Informaciones;
ni podrán ser dirigentes de organizaclones políticas o relacionadas con la educación o de
401
PARLAMENTO CUL7VRAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPíTULO 11
NACIONALlDADY CIUDADANíA
Articulo 10. Son chilenos:
i. Los nacldos en el territorio de Chile, con excepción de los hIJos de extranjeros que se
encuentren en Chile en servlcio de su Gobierno, y de los hljos de extranjeros tran-
seúntes, todos los que, sin embargo, podrán optar por la nacionalidad chilena:
2. Los hijos de padre o madre chilenos nacldos en territorio extranjero, hallándose cual-
qulera de éstos en actual servicio de la República, qulenes se conslderarán para todos
los efectos como nacidos en el territorio chileno;
3. Los hijos de padre o madre chilenos, nacldos en terrltorio extranjero, por el sólo hecho
de avecindarse por más de un afto en Chile;
4. Los extranjeros que obtuvieren carta de naclonalizaclón en conforrnldad a la ley, re-
nunciando expresarnente a su naclonalidad anterior.
No se exigirá esta renuncia a los nacldos en país extranjero que, en virtud de un
tratado Internacional, conceda este mlsmo beneficio a los chilenos.
Los nacionalizados en conforrnidad a este número tendrán opclón a cargos públicos de
elección popular sólo después de cinco afios de estar en paseslón de sus cartas de
nacionalizaclón: y
5. Los que obtuvieren especial gracia de nacionalizaclón por ley.
La ley reglarnentará los procedlmientos de opclón por la naclonalldad chilena; de otor-
garnlento, negativa y cancelación de las cartas de naclonalizaclón, y la forrnaclón de
un registro de todos estos actos.
Articulo 11. La naclonalidad chilena se pierde:
1. Por naclonalización en país extranjero, salvo en elcaso de aquellos chilenos compren-
dldos en los números I, 2 Y3 deI artículo anterior que hubleren obtenldo otra naclona-
Iidad sln renunciar a su nacionalidd chilena y de acuerdo con lo estableclc!o eu el N° 4
deI mlsmo artículo,
La causal de perdida de la naclonalidad chilena sefialada precedenteme. ',':" no reglrá
respecto de los chilenos que, en vlrtud de dlsposlclones constltuclonales, legales o
administrativas deI Estado en cuyo territorio resldan, adopten la naclonalldad extran-
jera como condición de su permanencia en él'o de igualdad jurídica en el ejercicio de
los derechos clviles con los nacionales deI respectivo país;
2, Por decreto supremo, en caso de prestación de servicios durante una guerra eXterior a
enemigos de Chile o de sus aliados:
3. Por sentencia judicial condenatoria por delitos contra la dlgnidad de la patria o los intere-
ses esenciales y permanentes deI Estado, así considerados por ley aprobada con quórum
calificado,
En estos procesos, los hechos se apreciaran siempre en conciencia;
4. Por cancelación de la carta de nacionalización, y
5. Por ley que revoque la nacionalización concedida por gracia.
Los que hubieren perdido la naclonalldad chilena por cualqulera de las causales esta-
blecldas en este artículo, sólo podrán ser rehabilltados por ley.
,Articulo 12. La persona afectada por acto o resoluclón de autoridad administrativa que la
prive de su naclonalidad chilena o se la desconozca, podrá recurrir, por si o por cualquiera a
su nombre, dentro deI plazo de treinta días, ante la Corte Suprema, la que conocerá como
jurado y en tribunal pleno.
La interposlción deI recurso suspenderá los efectos deI acto o resoludón recurridos.
402
CONST77VCIÓN POLlnCA DELA REPÚBLICA DE CHILE / TEXTO
Articulo 13. Son ciudadanos los chilenos que hayan cumplido dieciocho anos de edad y que no
hayan sido condenados a pena aflictiva.
La calidad de cludadano otorga los derechos de sufragio. de optar a cargos de elección
popular y los demás que la Constitución o la ley confleran.
Articulo 14. Los-ext;ranjeros avecindados en Chile por más de cinco anos. y que cumplan con
los requisitos seiialados en el inciso primero dei artículo 13. podrân ejercer el derecho de
sufragio en los casos y formas que determine la ley.
Articulo 15. En las votaclones populares. el sufraglo será personal. igualitario y secreto.
Para los ciudadanos será. además, obligatorio.
Sólo podrá convocarse a votación popular para las elecciones y plebiscitos expresamen-
te previstos en esta Constitución.
Articulo 16. EI derecho de sufragio se suspende:
1. Por lnterdicción en caso de demencia;
2. Por hallarse la persona procesada por delito que merezca pena aflictiva o por delito que
la ley califlque como conducta terrorista, y
3. Por haber sído sancíonado por el Tribunal Constitucional en conformidad al inciso
séptimo dei número 15 dei artículo 19 de esta Constitución.
Los que por esta causa se hallaren privados dei ejercicio dei derecho de sufragio lo
recuperarân ai término de cinco anos, contado desde la declaración dei Tribunal.
Esta suspensión no producirá otro efecto legal, sln peIjuicio de lo dispuesto en el inci-
so séptimo dei número 15 dei artículo 19.
Articulo 17. La calidad de ciudadano se pierde:
1. Por pérdida de la nacionalidad chilena;
2. Por condena a pena aflictiva. y
3. Por condena por delitos que la ley califlque como conducta terrorista.
Los que hubieren perdido la ciudadanía por la causal seiialada en el número 2 podrân
solicitar su rehabilltación ai Senado. una vez extinguida su responsabilldad penal.
Los que hubieren perdido la ciudadanía por la causal prevista en el número 3 sólo podrân
ser rehabilitados en virtud de una ley de quórum califlcado, una vez cumpllda la condena.
Articulo 18. Habrá un sistema electoral público.
Una ley orgânica constitucional determinará su organlzación y funcionamiento. regu-
lará la forma en que se realizarán los procesos electorales y plebiscitarios, en todo lo no
previsto por esta Constitución y, garantlzará siempre la plena igualdad entre los indepen-
dientes y los miembros de partidos políticos tanto en la presentación de candidaturas como en
su particlpación en los seiialados procesos.
EI resguardo dei orden público durante los actos electorales y plebiscitarios correspon-
derá a las Fuerzas Armadas y Carabineros dei modo que indique la ley.
CAPÍTULO 111
DE LOS DERECHOS Y DEBERES CONSTITUCIONALES
Articulo 19. La Constitución asegura a todas laspersonas:
1. EI derecho a la vida y a la integridad fisica y psíquica de la persona.
La ley protege la vida dei que está por nacer.
La pena de muerte sólo podrá establecerse por delito contemplado en ley aprobada
con quórum califlcado.
Se prohlbe la aplicación de todo apremlo ilegítimo;
2. La igualdad ante la ley.
En Chile no hay persona ni grupo privilegiados.
En Chile no hay esclavos y el que pise su terrítorio queda Iibre. Hombres y muje-
res son iguales ante la ley.
Ni la ley ni autoridad alguna podrân establecer diferencias arbitrarias;
3. La igual protección de la ley en el ejerciclo de sus derechos.
Toda persona tiene derecho a defensa jurídica en la forma que )", ley seiiale y
ninguna autoridad o individuo podrá impedir, restringir o perturbar la debida inter-
vención dei letrado si hubiere sido requerida.
403
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
EI juez podrá, por resolución fundada, ampliar este plazo hasta por cinco
dias, y hasta por dlez dias. en el caso que se investigaren hechos callflcados por la
ley como conductas terroristas; .
d) Nadie puede ser arrestado o detenido. sujeto a prlsión preventiv<fo preso, sino
en S'u casa o en lugares vu1Jllcos destrnados a esre õ1Jjeto.
Los encargados de las prlslones no pueden recibir en ellas a nadie en cali-
dad de arrestado o detenido, procesado o preso, sin dejar constancia de la orden
correspondiente. emanada de autoridad que tenga facultad legal, en un registro
que será público.
Ninguna incomunicación puede impedir queel funcionarlo encargado de la
casa de detención visite aI arrestado o detenido, procesado o preso, que se en-
cuentre en ella.
Este funcionarlo está obligado, slempre que el arrestado o detenido lo re-
quiera, a transmitir aI juez competente la copia de la orden de detención, o a
reclamar para que se le dé dicha copia, o a dar él mismo un certificado de lfallarse
detenido aquel individuo. si aI tiempo de su detención se hubiere omitido este
requisito:
e} La Iibertad provisional procederá a menos que la detención o la prlsión preven-
tiva sea considerada por el juez como necesaria para las investigaciones deI su-
mario o para la seguridad deI ofendido o de la sociedad.
La ley establecerá los requisitos y modalidades para obtenerla.
La resoluclón que otorgue la Iibertad provisional a los procesados por los
delitos a que se refiere el artículo 9. deberá elevarse siempre en consulta. Ésta y
la apelación de la resoluclón que se pronuncie sobre laexcarcelación serán cono-
cidas por el Tribunal superior que corresponda integrado exclusivamente por mlem-
bros titulares.
La resolución que apruebe u otorgue la libertad requerirá ser acordada por
unanimidad.
Mlentras dure la libertad provisional el reo quedará siempre sometido a las
medidas de vigilancia de la autorldad que la ley contemple:
f) Eu las causas crlminales no se podrá cbligar aI inculpado a que declare bajo
juramento sobre hecho propio: tampoco podrán ser obligados a declarar en contra
de éste sus ascendientes, descendlentes, cónyuge y demás personas que, según
los casos y circunstancias, senale la ley:
g) No podrá imponerse la pena de confiscación de bienes. sin perjuicio deI comiso
en los casos establecidos por las leyes: pero dicha pena será procedente respecto
de las asociaciones ilícitas:
h) No podrá aplicarse como sanción la pérdida de los derechos previsionales, e
il Una vez dictado sobreseimiento definitivo o sentencia absolutorla. el que hubiere
sido sometido a proceso o condenado en cualquier instancia por resolución que la
Corte Suprema declare injustificadamente errónea o arbitraria. tendrá derecho a
ser indemnizado por el Estado de los perjuiclos patrlmoniales y morales que haya
sufrldo.
La indemnización será determinada judicialmente en procedimiento breve
y sumario y en él la prueba se apreciará en conciencia:
8. EI derecho a vivlr en un medio ambiente Ilbre de contaminación.
Es deber deI Estado velar para que este derecho no sea afectado y tutelar la preser-
vación de la naturaleza.
La ley podrá establecer restrlcciones específicas aI ejercicio de determinados dere-
chos o Ilbertades para proteger el medio ambiente:
9. EI derecho a la protección de la salud.
EI Estado protege elllbre e igualltarlo acceso a las acciones de promoción, protec-
ción y recuperaclón de la salud y de rehabilltación deI individuo.
Le corresponderá. asimlsmo. la coordinación y control de las acciones relaciona-
das con la salud.
Es deber preferente deI Estado garantizar la ejecución de las acciones de salud,
sea que se presten a través de instituciones públicas o privadas, en la forma y condi-
ciones que determine la ley. la que podrá establecer cotizaciones obligatorlas.
405
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
Cada persona tendrá el derecho a eleglr el sistema de salud al que desee acoger-
se, sea éste estatal o privado:
10. EI derecho a la educaclón.
La educaclón tiene por objeto el pleno desarrollo de la persona en las distintas
etapas de su vida.
Los padres tienen el derecho preferente y el deber de educar a sus hijos.
Corresponderá ai Estado otorgar especial protección ai ejerclcio de este derecho.
La educaclón básica es obligatoria, debiendo el Estado financiar un sistema gra-
tuito con tal objeto, destinado a asegurar el acceso a ellil de toda la poblaclón.
Corresponderá ai Estado, asimismo. fomentar e1 desarrollo de la educación en
todos sus niveles; estimular la investlgación científica y tecnológica, la creación ar-
tística y la protecclón e incremento dei patrimonlo cultural de la Naclón.
Es deber de la comunidad contribuir ai desarrollo y perfecclonamlento de la educa-
clón;
11. La Iibertad de enseiianza Incluye el derecho de abrir, organizar y mantener estableci-
mlentos educaclonales.
La Iibertad de enseiianza no tiene otras Iimitaciones que las Impuestas por la
moral, las buenas costumbres, e.1 orden público y la seguridad nacional.
La enseiianza reconoclda oficialmente no podrá orientarse a propagar tendencla
político partidista alguna.
Los padres tienen el derecho de escoger el establecimlento de enseiianza para
sus hljos.
Una ley orgãnica constitucional establecerá los requisitos mínimos que deberán
exigirse en cada uno de los niveles de la enseiianza básica y media y seiialará las
nomlas objetivas, de general apllcaclón, que permitan ai Estado velar por su cumpll-
~m~. .
Dicha ley, dei mismo modo. establecerá los requisitos para el reconoclmiento ofi-
cial de los establecimientos educaclonales de todo nivel;
12. La IIbertad de emitir opinión y la de Informar. sin censura previa. en cualquler forma
y por cualquier medlo. sln peIjulclo de responder de los delitos y abusos que se come-
tan en el ejerclcio de estas IIbertades. en conformldad a la ley. Ia que deberá ser de
quómm calificado.
La ley en nlngún caso podrá establecer monopollo estatal sobre los medios de
comunicación social.
Toda persona natural o jurídica ofendida o Injustamente aludida por algún medio
de comunicación social, tiene derecho a que su declaración o rectlflcación sea gratui-
tamente difundida, en las condiciones que la ley determine, por el medlo de comuni-
caclón social en que esa Informaclón hublera sido emitida.
Toda persona natural o juridlca tlene el derecho de fundar. editar y mantener
diarlos, revistas y periódicos, en las condiciones que seiiale la ley.
El Estado, aquellas universidades y demás personas o entidades que la ley deter-
mine, podrãn establecer. operar y mantener estaciones de teJevislón.
Habrá un Consejo Nacional de Radlo y Televisión, autónomo y con personalidad
juridlca, encargado de velar por el correcto funcionamlento de este medlo de comuni-
caclón. Una ley de quómm callflcado seiialará la organlzaclón y demás funciones y
atribuclones dei referido Consejo.
La ley establecerá un sistema de censura para la exhlbición y publlcldad de la
producción cinematográfica:
13. EI derecho a reunlrse pacificamente sin permiso previo y sin armas.
Las reuniones en las plazas, calles y demás lugares de uso público, se reglrãn por
las dlsposiclones generales de policia:
14. EI derecho de presentar peticiones a la autoridad. sobre cualquier asunto de interés
público o privado. sln otra Iimltación que la de proceder en términos respetuosos y
convenientes;
15. El derecho de asoclarse sln permiso previo.
Para gozar de personalldad juridica. Ias asociaclones deberãn constitulrse en con-
formidad a la ley.
Nadle puede ser obllgado a pertenecer a una asociación.
406
CONS77TUCIÓN PoLtncA DE LA REPÚBLICA DE CHILE / TEXTO
EI servicio militar y demás cargas personales que imponga la ley son obl1gatorlos en los
términos y formas que ésta determine.
Los chilenos en estado de cargar armas deberán hallarse inscrltos en los Registros
Mil1tares. si no están legalmente exceptuados.
Artículo 23. Los grupos intermedios de la comunidad y sus dirlgentes que hagan mal uso de
la autonomia que la Constituclón les reconoce. interviniendo indebidamente en actividades
ajenas a sus fines específicos. serán sancionados en conformidad a la ley.
Son incompatibles los cargos directivos superlores de las organizaciones grgemiales
con los cargos directivos superlores. nacionales y regionales. de los partidos políticos.
La ley establecerá las sanciones que corresponda aplicar a los dlr1gentes gremiales que
intervengan en actlv1dades político partldistas y a los dlr1gentes de los partidos políticos, que
interfieran en el funcionamiento de las organlzaciones' gremiales y demás grupos interme·
dios que la propia ley senale.
CAPíTULO IV
GOBIERNO
PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
Articulo 24. EI gobiemo y la administración dei Estado corresponden aI Presidente de la Repú-
blica. qulen es el Jefe dei Estado. Su autorldad se extiende a todo cuanto tiene por objeto. Ia
conservacióndel orden público en el interlor y la segurldad externa de la República, de acuer-
do con la Constltuclón y las leyes.
EI Presidente de la República. a lo menos una vez ai afio. dará cuenta aI pais dei estado
administrativo y político de la Nación.
Articulo 25. Para ser elegido Presidente de la República se requiere haber nacido en el tern-
torlo de Chile. tener cumplidos cuarenta afios de edad y poseer las demás cal1dades necesa-
rias para ser cludadano con derecho a sufragio.
EI Presidente de la República durará en el ejercicio de sus funciones por el término de
seis anos. y no podrá ser reelegido para el periodo siguiente.
EI Presidente de la Repúbl1ca no podrá salir deI terntorlo nacional por más de treinta
dias ni en los últimos noventa dias de su periodo. sin acuerdo dei Senado.
En todo caso. el Presidente de la República comunicará con la debida anticipación ai
Senado su decisión de ausentarse dei terntorio y los motivos que lajustifican.
Artículo 26. EI Presidente será elegido en votación directa y por mayoria absoluta de los sufra-
gios válidamente emitidos. La elección se realizará, en la forma que determine la ley, noven-
ta dias antes de aquel en que deba cesar en el cargo el que esté en funciones.
Si a la elección de Presidente se presentaren más de dos candidatos y ninguno de ellos
obtuviere más de la mltad de los sufragios válidamente emitidos. se procederá a una segunda
votación que se circunscribirá a los candidatos que hayan obtenido las dos más altas mayo-
rias relativas y en ella resultará electo aquel de los candidatos que obtenga el mayor número
de sufragios.
Esta nueva votación se verificará. en la forma que determine la ley, el trlgésimo dias
después de efectuada la primera. si ese dia correspondiere a un domingo.
SI asi no fuere. ella se realizará el domingo inmediatamente siguiente aI referido trigé-
simo dia.
Articulo 27. EI proceso de cal1ficación de la elecclón presidencial deberá quedar concluido
dentro de los quince dias siguientes a la prlmera o segunda votación. según corresponda
EI Tribunal Calificador de Elecclones comunicará de inmedlato ai Presidente dei Sena-
do la proclamaclón de Presidente electo que haya efectuado.
EI Congreso Pleno. reunido en sesión pública noventa dias después de la primera o
única votación y con los miembros que asistan. tornará conocimiento de la resolución en
virtud de la cual el Tribunal Calificador proclama aI Presidente electo.
En este mismo acto el Presidente electo prestará ante el Presidente deI Senado. jura-
mento o promesa de rleseII\Qen<J,T fielmente eJ cargo de .Pre.sid.ente de la República. consenrar
la independencia de la Nación. guardar y hacer guardar la Constltución y las leyes. y de
Inmediato asumlrá sus funciones.
\' 411
PARLAMENrO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUMJ
Artículo 28. Si el Presidente electo se hallare Impedido para tomar poseslón dei cargo, asu-
mirá, mlentras tanto, con el titulo de Vicepresidente de la RepúbUca, el Presidente dei Sena-
do: a falta de éste, el Presidente de la Corte Suprema, y a falta de éste, el Presidente de la
Câmara de Diputados.
Con todo, si el impedimento deI Presidente electo fuere absoluto o debiere durar indefi-
nidamente, el Vicepresidente, en los dlez dias siguientes aI acuerdo deI Senado adoptado en
confonnidad aI articulo 49 N2 7, expedirá las órdenes convenientes para que se proceda, den-
tro deI plazo de sesenta dias, a nueva elección en la fonna prevista por la Constitución y la Ley
de Elecciones.
EI Presidente de la República asi elegido asumirá sus funciones en la oportunldad que
seiíale esa ley, y durará en el ejercicio de ellas hasta el dia en que le habria correspondido
cesar en el cargo aI electo que no pudo asumir y cuyo Impedimento hubiere motivado la
nueva elección.
Articulo 29. Si por impedimento temporal, sea por enfennedad, ausencia deI tenitoIio u otro
grave motivo, el Presidente de la República no pudiere ejercer su cargo, le subrogará, con el
titulo de Vicepresidente de la República, el Ministro titular a quien corresponda de acuerdo
con el orden de precedencia legal.
A falta de éste, la subrogación corresponderá ai Ministro titular que siga en ese orden
de precedencia y, a falta de todos ellos, le subrogarán sucesivamente el Presidente deI Sena-
do, el Presidente de la Corte Suprema y el Presidente de la Câmara de Diputados.
En caso de vacancia dei cargo de Presidente de la República, se produclrá la subrogación
como en las situaciones deI inciso anteIior, y se procederá a e1egir sucesor en confonnidad a
las regIas de los incisos siguientes.
Si la vacancia se produjere faltando menos de dos anos para la próxima elección general
de parlamentartos, el Presidente será elegido por el Congreso Pleno por la mayoría absoluta de
los senadores y diputados en ejercicio y durará en el cargo hasta noventa dias después de esa
elección general.
Conjuntamente, se efectuará una nueva elección presidencial por el período seiialado
en el inciso segundo dei artículo 25.
La elección por el Congreso será hecha dentro de los diez dias siguientes a la fecha de la
vacancia y el elegido asumirá su cargo dentro de los treinta dias siguientes.
SI la vacancla se produjere faltando dos anos o más para la próxima elección general de
parlanlentarios, el Vicepresidente, dentro de los diez pIimeros dias de su mandato, convocará
a los ciudadanos a elección presidencial por el nonagésimo dia después de la convocatoIia.
EI Presidente que resulteb elegido asumirá su cargo el décimo dia después de su procla-
mación y durará en él hasta noventa dias después de la segunda elección general de parla-
mentarios que se veIifique durante su mandato, la que se hará en conjunto con la nueva
dección presidencial.
El Presidente elegido confonne a alguno de los incisos precedentes no podrá postular
como candidato a la elección presidencial siguiente.
Articulo 30. EI Presidente cesará en su cargo el mismo dia en que se complete su período y le
sucederá el recientemente elegido.
Articulo 31. EI Presidente designado por el Congreso Pleno o, en su caso, el Vicepresidente de
la República, tendrá todas las atribuciones que esta Constitución confiere aI Presidente de la
República.
Articulo 32. Son atIibuciones especiales deI Presidente de la República:
I. Concunir a la fonnación de las leyes con arreglo a la Constitución, sancionarIas y
promulgarias:
2. Convocar aI Congreso a legislatura extraordinarla y c1ausurarla:
3. Dlctar, previa delegación de facultades deI Congreso, decretos con fuerza de ley sobre
las mateJias que seiíala la Constitución:
4. Convocar a plebiscito en los casos dei artículo 117;
5. Derogado:
6. Desigpar, en confonnldad ai artículo 45 de esta Constltución, a los integrantes dei
Senado que se indican en dlcho precepto:
7. Declarar los estados de excepción constitucional en los casos y fonnas que se seiialan
en esta Constitución:
412
CONSTlTUCION POLfrlCA DE LA REPÚBLICA DE CHILE / TEXTO
8. Ejercer la potestad reglamentaria en todas aquel1as materias que no sean propias dei
dominio legal, sin peIjuicio de la facultad de dictar los demás reglamentos, decretos e
instrucciones que crea convenientes para la ejecuciôn de las leyes:
9. Nombrary remover a su voluntad a los ministros de Estado, subsecretarios, intendentes
y gobemadores:
10. Designar a los embajadores y ministros diplomáticos, y a los representantes ante or-
ganismos internacionales.
Tanto estos funcionarios como los senalados en el N" 9 precedente, serán de la
confianza exclusiva dei Presidente de la República y se mantendrán en sus puestos
mientras cuenten con el1a:
11. Nombrar ai Contralor General de la República con acuerdo dei Senado:
12. Nombrar y remover a los funcionarios que la ley denomina como de su exclusiva con-
fianza y proveer los demás empleos civi\es en conformidad a la ley. La remociôn de los
demás funcionarios se hará de acuerdo a las disposiciones que ésta determine;
13. Conceder jubi\aciones, retiros, montepios y pensiones de gracia, con arreglo a las
leyes:
14. Nombrar a los magistrados y fiscales judiciales de las Cortes de Apelaciones y a los
jueces letrados a proposiciôn de la Corte Suprema y de las Cortes de Apelaciones,
respectivamente: y aI miembro deI Tribunal Constitucional que le corresponde desig-
nar y a los magistrados y fiscales judiciales de la Corte Suprema y ai Fiscal Nacional,
a proposiciôn de dicha Corte y con acuerdo dei Senado, todo e1lo conforme a lo prescrito
en esta Constituciôn:
15. Velar por la conducta ministerial de los jueces y demás empleados dei Poder Judicial y
requerir, con tal objeto, a la Corte Suprema para que, si procede, declare su mal com-
portamiento, o aI minlsterio público, para que reclame medidas disciplinarias deI tri-
bunal competente, o para que, si hubiere mérito bastante, entable la correspondiente
acusaciôn:
16. Otorgar indultos particulares en los casos y formas que determine la ley. EI indulto
será improcedente en tanto no se haya dictado sentencia ejecutoriada en el respecti-
vo proceso.
Los funcionarios acusados por la Cámara de Diputados y condenados por el Sena-
do, sôlo pueden ser indultados por el Congreso:
17. Conducir las relaciones politicas con las potenclas extranjeras y organismos interna-
cionales, y 1levar a cabo las negociaciones: concluir, firmar y ratificar los tratados que
estime convenientes para los intereses dei país, los que deberán ser sometidos a la
aprobaciôn dei Congreso conforme a lo prescrito en el artículo 50, N" 1. Las discusio-
nes y dellberaciones sobre estos objetos serán secretas si el Presidente de la Repúbli-
ca así lo exigiere;
18. Designar y remover a los Comandantes en Jefe dei Ejército, de la Armada, de la Fuerza
Aérea y ai General Director de Carabineros en conformidad ai artículo 93, y disponer
los nombramientos, ascensos y retiros de los Oficiales de las Fuerzas Armadas y de
Carabineros en la forma que senala el artículo 94:
19. Disponer de las fuerzas de aire, mar y tierra, organizarias y distribuirias de acuerdo
con las necesidades de la seguridad nacional:
20. Asumir, en caso de guerra, la jefatura suprema de las Fuerzas Armadas:
21. Declarar la guerra, previa autorizaciôn por ley, debiendo dejar constancia de haber
oido ai Consejo de Seguridad Nacional, y
22. Cuidar de la recaudaciôn de las rentas públicas y decretar su inversiôn con arreglo a
la ley.
EI Presidente de la República, con la firma de todos los Ministros de Estado, podrá
decretar pagos no autorizados por ley, para atender necesidades Impostergables deri-
vadas de calamidades públicas, de agresiôn exterior, de conmoclôn interna, de grave
dano o peligro para la seguridad nacional o dei agotamiento de los recursos destinados
a mantener servicios que no puedan paralizarse sin serio peIjuicio para el país.
El-total-de-Ios-glros que-st\ hagan-eon-estos-aajetos-no-podrá exceder anualmente
dei dos por ciento (2%) dei monto de los gastos que autorlce la Ley de Presupuestos.
Se podrá contratar empleados con cargo a esta misma ley, pel'O sln que el ítem
413
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
MINISTROS DE ESTADO
Articulo 33. Los Ministros de Estado son los colaboradores directos e inmediatos deI Presiden-
te de la República en el gobierno y administración dei Estado.
La ley determinará el número y organización de los Ministerios. como también el orden
de precedencia de los Ministros tltulares. .
EI Presidente de la República podrá encomendar a uno o más Ministros la coordinación
de la labor que corresponde a los Secretarios de Estado y las relaciones deI Gobierno con el
Congreso Nacional.
Articulo 34. Para ser nombrado Ministro se requiere ser chileno, tener cumplidos veintiún
anos de edad y reunir los requisitos generales para el ingreso a la Administración Pública.
En los casos de ausencia, impedimento o renuncia de un Ministro, o cuando por otra
causa se produzca la vacancia deI cargo, será reemplazado en la forma que establezca la ley.
Articulo 35. Los reglamentos y decretos deI Presidente de la República deberán firmarse por
el Ministro respectivo y no serán obedecidos sin este esencial requisito.
Los decretos e instmcciones podrán expedirse con la sola firma deI Ministro respectivo,
por orden deI Presidente de la República. en conformidad a las normas que aI efecto establezca
la ley.
Articulo 36. Los Ministros serán responsables individualmente de los actos que firmaren y
solidariamente de los que suscribieren o acordaren con los otros Ministros.
Articulo 37. Los Ministros podrán, cuando lo estimaren conveniente, asistir a las sesiones
de la Câmara de Diputados o dei Senado, y tomar parte en sus debates, con preferencia para
hacer uso de la palabra, pero sin derecho a voto. Durante la votación podrán, sin embargo,
rectificar los conceptos emitidos por cualquier diputado o senador ai fundamentar su voto.
414
CONSTrruCIÓN PoLtrlcA DELA REPÚBLICA OE CHILE / TEXTO
CAPÍTULO V
CONGRESO NACIONAL
Articulo 42. EI Congreso Nacional se compone de dos ramas: la Cámara de Diputados y el
Senado.
Ambas concurren a la fonnación de las leyes en confonnidad a esta Constitución y
tienen las demás atribuciones que ella establece.
2. Declarar si han o no lugar las acusaclones que no menos de dlez nl más de velnte de
sus miembros formulen en contra de las slgulentes personas:
a) Del Presidente de la República, per-actos de su admlnlstración que hayan com-
prometido gravemente el honor o la segundad de la Naclón, o Infnngldo ablerta-
mente la Constltuclón o las leyes.
Esta acusaclón podrá Interponerse mlentras el Presidente esté en funcio-
nes y en los seis meses siguientes a su explración en elcargo.
Durante este último tlempo no podrá ausentarse de la República sln acuer-
do de la Câmara;'
b} De los Ministros de Estado, por haber comprometido gravemente el honor o la
segundad de la Naclón, por Infnnglr la Constltuclón o las leyes o haber dejado
éstas sln ejecución, y por los delitos de. tralclón, concus\ón, malversaclón de fon-
dos públicos y sobomo: '
c) De los magistrados de los tIibunales supenores de justlcla y deI Contralor Ge-
neral de la República, por notable abandono de sus deberes;
d) De los generales o almirantes de las Instltuclones perteneclentes a las Fuerzas
de la Defensa Nacional, por haber comprometido gravemente el honor o la segun-
dad de la Naclón, y
e) De los Intendentes y gobemadores, por Infracclón de la Constltuclón y por los
delitos de tralción, sedlclón. malversaclón de fondos públicos y concuslón.
La acusaclón se tramitará en conformldad a la ley orgãnlca constitucional relati-
va aI Congreso.
Las acusaciones refendas en las letras b). el, d) Ye} podrãn interponerse mlentras
el afectado esté en funciones o en los tres meses slgulentes a la explraclón en su
cargo.
Interpuesta la acusaclón. el afectado no podrá ausentarse deI pais sln permlso de
la Cámara y no podrá hacerlo en caso alguno si la acusaclón ya estuviere aprobada por
dIa.
Para declarar que ha lugar la acusaclón en contra deI Presidente de la República
se necesltará el voto de la mayoría de los dlputados en ejerclclo.
En los demás casos se requerírá el de la mayoría de los dlputados presentes y el
acusado quedará suspendido en sus funciones desde el momento en que la Câmara
declare que ha lugar la acusación.
La suspensión cesará si el Senado desestlmare la acusaclón o si no se pronunciare
dentro de los treinta dias sigulentes.
Articulo 57. Cesará en el cargo el diputado o senador que se ausentare dei país por más de
treinta días sln penniso de la Cámara a que pertenezca o. en receso de ella. de su Presidente.
Cesará-en·el·cargo el diputado'o'senador que' durante su ejercicio celebrare o caucionare
contratos con el Estado. el que actuaie como abogado o mandatario en cualquier clase de
julclo contra el Fisco. o como procurador o agente en gestiones particulares de carácter admi-
nistrativo. en la provlsión de empleos públicos. consejerías. funciones o comisiones de sim,-
~~~~a .
En la misma sanción incurrirá el que acepte ser dlrector de banco o de alguna sociedad
anónima. o ejercer cargos de similar importancla en estas actividades.
La inhabilidad a que se reflere el inciso anterior tendrá lugar sea que el dlputado o
senador actúe por si o por interpósita persona. natural o juridica. o por media de una sociedad
de personas de la que fonne parte.
Cesará en su cargo el diputado o senador que ejercite cualquier influencia ante las
autoridades administrativas o judiciales en favor o representación deI empleador o de los
trabajadores en negociaciones o confllctos laborales. sean dei sector público o privado. o que
intervengan en ellos ante cualquiera de las partes.
Igual sanción se aplicará ai parlamentario que actúe o intervenga en actividades estu-
diantiles, cualquiera que sea la rama de la ensenanza. con el objeto de atentar contra su
normal desenvolvimiento.
Sin peIjuiclo de lo dispuesto en el inciso séptimo dei número 15 dei artículo 19. cesará.
asimismo. en sus funciones el diputado o senador que de palabra o por escrito incite a la
alteraclón dei orden público o propicie el cambio deI orden juridico institucional por medios
distintos de los que establece esta Constitución. o que comprometa gravemente la seguridad
o el honor de.la Nación.
Quien perdlere el cargo de diputado o senador por cualqulera de las causales senaladas
precedentemente no podrá optar a nlnguna función o empleo público. sea o no de elecclón
popular. por el témllno de dos afias. salvo los casos dei inciso séptimo dei número 15 dei artículo
19. en los cuales se aplicarân las sanciones aIlí contempladas.
Cesará, asimismo. en sus funciones et diputado o senador que. durante su ejercicio.
pierda algún requisito general de eleglbilidad o incurra en alguna de las causales de inhabi-
Iidad a que se reflere el artículo 54. sln perjuicio de la excepclón contemplada en el inciso
segundo dei artículo 56 respecto de los Ministros de Estado.
Articulo 58. Los diputados y senadores sólo son inviolables por las oplnlones que manifiesten
y los votos que emitan en el desempeno de sus cargos. en sesiones de sala o de comisión.
Nlngún diputado o senador. desde el dia de su elección o deslgnación. o desde el de su
incorporaclón, según el caso, puede ser procesado o privado de su Iibertad. salvo el caso de
delito flagrante. si el Tribunal de A1zada de la jurisdicción respectiva. en pleno, no autoriza
previanlente la acusaclón declarando haber lugar a formaclón de causa. De esta resolución
podrá apelarse ante la Corte Suprema.
En caso de ser arrestado algún diputado o senador por delito flagrante. será puesto Inme-
diatamente a disposición dei Tribunal de Alzada respectivo. con la información sumaria corres-
pondiente.
EI Tribunal procederá. entonces. confonne a lo diSpuesta en el inciso anterior. .
Desde el momento en que se declare. por resolución finne, haber lugar a fonnación de causa.
queda el dlputado o senador acusado suspendido de su cargo y sujeto a1juez competente.
Articulo 59. Los diputados y senadores perclblrân como única renta una dieta equivalente a
la remuneración de un Ministro de Estado incluidas todas las asignaciones que a éstos co-
rrespondan.
MATERIA5 DE LEY
Articulo 60. Sólo son mate rias de ley:
1. Las que en vlrtud de la Constitución deben ser objeto de leyes orgânicas constitucio-
nales:
2. Las que la Constltuclón exija que sean reguladas por una ley:
3. Las que son objeto de codificaclón. sea civil, comercial. procesal, penal u otra:
4. Las materias básicas relativas ai réglmen juridico laboral. sIndical, previsional y de
seguridad social:
421
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
Los decretos con fuerza de ley estarán sometidos en cuanto a su publicaclón. vlgencla y
efectos. a las mismas normas que rigen para la ley.
FORMACIÓN DE LA LEY
Articulo 62. Las leyes pueden tener orlgen en la Cámara de Dlputados o en el Senado. por
mensaje que dirija el Presidente de la República o por moción de cualqulera de sus mlembros.
Las mociones no pueden ser firmadas por más de diez diputados ni por más de cinco
senadores.
Las leyes sobre tributos de cualqulera naturaleza que sean, sobre los presupuestos de
la administraclón pública y sobre reclutarnlento, sólo pueden tener orlgen en la Cámara de
Diputados. Las leyes sobre arnnistía y sobre indultos generales sólo pueden tener orlgen en
el Senado.
Corresponderá ai Presidente de la República la iniciativa exclusiva de los proyectos de
ley que tengan relación con la alteración de la división política o administrativa dei país, o con
la administración financiera o presupuestaria dei Estado. incluyendo las modificaciones de la
Ley de Presupuestos. y con las materlas seiíaladas en los números 10 y 13 dei artículo 60.
Corresponderá, asimismo. ai Presidente de la República la iniciativa exclusiva para:
1. Imponer. suprimir. reducir o condonar tributos de cualquier c1ase o naturaleza. esta-
blecer exenclones o modificar las existentes. y determinar su forma, proporcionalidad
o progresión:
2. Crear nuevos servlcios públicos o empleos rentados, sean·fiscales, semiflscales, au-
tónomos o de las empresas dei Estado o munlcipales; suprlmlrlos y determinar sus
funciones o atrlbuclones:
3. Contratar empréstltos o celebrar cualqulera otra c1ase de operaclones que puedan
comprometer el crédito o la responsabilidad financlera dei Estado, de las entidades
semlfiscales. autónomas . de los gobiemos reglonales o de las municipalidades, y con-
donar. reducir o modificar obligaciones. intereses u otras cargas financleras de cual-
quier naturaleza establecidas en favor dei Fisco o de los organismos o entidades refe-
ridos;
4. Fijar. modificar. conceder o aumentar remuneraciones. jubilaciones. pensiones. mon-
tepios, rentas y ctialquiera otra clase de emolumentos. préstamos o beneficios al per-
sonal en servlcio o en retiro y a los beneflciarios de montepío. en su caso, de la admi-
nlstraclón pública y demás organismos y entidades anteriormente seiíalados, como
aslmismo fijar las remuneraclones mínimas de los trabajadores dei sector privado.
aumentar obligatorlamente sus remuneraciones y demás beneficios económlcos o
alterar las bases que slrvan para determinarlos; todo eUo sin peIjuiclo de lo dlspuesto
en los números slguientes;
5. Establecer las modalidades y procedirnientos de la negociación colectiva y determinar
los casos en que no se podrá negociar. y
6. Establecer o modificar las normas sobre segurldad social o que Incidan en eUa. tanto
dei sector público como dei sector privado.
EI Congreso Nacional sólo podrá aceptar. dlsminulr o rechazar los servlclos. empleos.
emolumentos, préstarnos. beneficios. gastos y demás iniciativas sobre la materla que propon-
ga el Presidente de la República.
Articulo 63. Las normas legales que interpreten preceptos constltuclonales necesltarán, para
su aprobación, modiflcación o derogación. de las tres quintas partes de los diputados y senado-
res en ejerclclo.
Las normas legales a las cuales lá Constltución confiere el carácter de ley orgánlca
constitucional requerltán. para su aprobaclón. modiflcación o derogaclón, de las cuatro séptl-
mas partes de los diputados y senadores en ejercicio.
Las normas legales de quórum callficado se establecerán, modlflcarán o derogarán por
la mayoría absoluta de los dlputados y senadores en ejerciclo.
Las demás normas legales requerirán la mayoría de los miembros presentes de cada
Cámara. o las mayorías que sean aplicables conforme a los artículos 65 y slgulentes.
Articulo 64. EI proyecto de la Ley de Presupuestos deberá ser presentado I?ore\ Presidente de
la República ai Congreso Nacional, a lo menos con tres meses de anterlorldad a la fecha en.
423
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
que debe empezar a regir: y si el Congreso no lo despachare dentro de los sesenta dias conta-
dos desde su presentación, regirá el proyecto presentado por el Presidente de la República.
EI Congreso Nacional no podrá aumentar ni disminulr la estlmación de los ingresos:
sólo podrá reduclr los gastos contenidos en el proyecto de Ley de Presupuestos, salvo los que
estén establecidus por ley permanente.
La estlmación dei rendlmlento de los recursos que consulta la Ley de Presupuestos y de
los nuevos que establezca cualqulera otra Iniciativa de ley, corresponderá exclusivamente aI
Presidente, prevlo informe de los organismos técnicos respectivos.
No podrá el Congreso aprobar ningún nuevo gasto con cargo a los fondos de la Nación sin
que se Indlquen, ai mismo tlempo. Ias fuentes de recursos necesarlos para. atender dicho
gasto.
SI la fuente de recursos otorgada por el Congreso fuere Insuficiente para financiar
cualquler nuevo gasto que se apruebe, el Presidente de la República. ai promulgar la ley,
previo Infonne favorable dei servicio o Institución a través dei cual se recaude el nuevo Ingre-
so, refrendado por la Contraloría General de la República. deberá reducir proporcionalmente
todos los gastos, cualqulera que sea su naturaleza.
Artículo 65. EI proyecto que fuere desechado en general en la Cámara de su orlgen no podrá
renovarse sino después de un ano.
Sin embargo, el Presidente de la República, en caso de un proyecto de su iniciativa,
podrá solicitar que el mensaje pase a la otra Cámara y si ésta lo aprueba en general por los
dos tercios de sus miembros presentes, volverá a la de su orlgen y sólo se considerará des-
echado si esta Cámara lo rechaza con el voto de los. dos tercios de sus mlembros presentes.
Artículo 66. Todo proyecto puede ser objeto de adiciones o correcciones en los trámites que
corresponda. tanto en la Cámara de Diputados como en el Senado: pero en nlngún caso se
admitirán las que no tengan relación dlrecta con las ideas matrlces o fundamentales dei
proyecto.
Aprobado un proyecto en la Cámara de su orlgen. pasará inmediatamente a la otra para
su discuslón.
Artículo 67. EI proyecto que fuere desechado en su totalidad por la Cámara revisora será
considerado por una comisión mlxta de igual número de dlputados y senadores. Ia que propon-
drá la forma y modo de resolver las diflcultades.
EI proyecto de la comisión mlxta volverá a la Cámara de orlgen y. para ser aprobado
tanto en ésta como en la revisora. se requerlrá de la mayoría de los mlembros presentes en
cada una de ellas.
SI la comisión mixta no llegare a acuerdo. o·sl la Cámara de orlgen rechazare el proyec-
to de esa comisión, el Presidente de la República podrá pedir que esa Cámara se pronuncie
sobre si insiste por los dos tercios de sus mlembros presentes en el proyecto que aprobó en el
prlmer trámite. Acordada la Insistencia, el proyecto pasará por segunda vez a la Cámara que
lo desechó, y sólo se entenderá que ésta lo reprueba si concurren para ello las dos terceras
partes de sus miembros presentes.
Artículo 68. El proyecto que fuere adicionado o enmendado por la Cámara revisora volverá a
la de su orlgen, y en ésta se entenderán aprobadas las adiciones y enmlendas con el voto de
la mayoría de los mlembros presentes.
Si las adiciones o enmlendas fueren reprobadas, se formará una comlsión mixta y se
proced~rá en la misma forma indicada en el artículo anterior.
En caso de que en la comlslón mixta no se produzca acuerdo para resolver las dlvergen-
clas entre ambas Cámaras. o si alguna de las Cámaras rechazare la proposición de la coml-
slón mixta. el Presidente de la República podrá solicitar a la Cámara de orlgen que considere
nuevamente el proyecto aprobado en segundo trámite por la revisora.
Si la Cámara de orlgen rechazare las adiciones o modiflcaclones por los dos terclos de
los miembros presentes. no habrá ley en esa parte o totalldad; pero, si hublere mayoría para
el rechazo, menor a los dos tercios, el proyecto pasará a la Cámara revisora. y se entenderá
aprobado con el voto conforme de las dos terceras partes de los miembros presentes de esta
última.
Artículo 69. Aprobado un proyecto por ambas Cámaras será remitido aI Presidente de la Re-
pública, quien, si también lo aprueba, dlspondrá su promulgación como ley.
424
CONSTITUCIÓN POLtTlCA DELA REPÚBLICA DE CHILE / TEXTO
CAPíTULO VI
PODER JUDICIAL
Artículo 73. La facultad de conocer de las causas clviles y criminales, de resolverias y de
hacer ejecutar lo juzgado, pertenece exclusivamente a los tribunales establecidos por la ley.
NI el Presidente de la República ni el Congreso pueden, en caso alguno, ejercer funcio-
nes judiciales, avocarse causas pendientes, revisar los fundamentos o contenidos de sus
resoluciones o hacer revlvir procesos fenecidos.
Reclamada su intervención en forma legal y en negocios de su competencia, no podrán
excusarse de ejercer su autoridad, nl aun por falta de ley que resuelva la contienda o asunto
sometidos a su decisión.
Para hacer ejecutar sus resoluciones, y practicar o hacer practicar los actos de instnlc-
ción que detennine la ley, los tribunales ordinarios de justicia y los especiales que integran
el Poder Judicial. podrán impartir órdenes directas a la fuerza pública o ejercer los medios de
acción conducentes de que dispusieren.
Los demás tribunales lo harân en la fonna que la .Iey detennine.
La autorldad requerida deberá cumpllr sin más trâmite el mandato judicial y no podrá
calificar su fundanlento u oportunidad. ni lajustlcia o legalidad de la resolución que se trata
de ejecutar.
Artículo 74. Una ley orgánica constitucional, detennlnará la organizaclón y atribuciones de
los tribunales que fueren necesaIios para la pronta y cumplida administraclón de justicla en
todo el territorio de la República. La misma ley senalará las calidades que respectivamente
deban tener los jueces y el número de afios que deban haber ejercido la profeslón de abogado
las personas que fueren nombradas ministros de Corte o Jueces letrados.
La ley orgânica constltuclorial relativa a la organlzación y atribuciones de los tribuna-
les,..sólo_podrá ser modificada oyendo pre\'.iamente a la Corte Suprema de confonnidad a lo
establecido en la ley orgárilCa-cunstltucional respectlya.
La Corte Suprema deberá pronunciarse dentro oel plazo de treinta uias-contados-desde
la recepción deI oficio en que se solicita la opinión pertinente.
425
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
Sin embargo. sijel Presidente de la República hubiere hecho presente una urgencia al
proyecto consultado. se comunicará esta circunstancla a la Corte.
En dlcho caso; la Corte deberá evacuar la consulta dentro dei plazo que implique la
urgencia respectiva.
Si la Corte Suprema no emitiere oplnión dentro de los plazos aludidos. se tendrá por
evacuado el trâmite.
Articulo 75. En cuanto al nombramiento de los jueces. Ia ley se ~ustará a los slgulentes
preceptos generales.
La Corte Suprema se compondrá de veintiún ministros.
Los ministros y flscales judlclales de la Corte Suprema serán nombrados por el Presidente
de la República. eligiéndolos de una nómina de cinco personas que. en cada caso. propondrá la
mlsma Corte. y con acuerdo dei Sen<l.do.
Éste adoptará los respectivos acuerdos por los dos tereios de sus mlembros en ejerclclo. en
seslón especialmente convocada al efecto.
SI el Senado no aprobare la proposiclón dei Presidente de la República. Ia Corte Suprema
deberá completar la quina proponiendo un nuevo nombre en sustituclón dei rechazado. repitién-
dose el procedimiento hasta que se apruebe un nombramlento.
Cinco de los miembros de la Corte Suprema deberán ser abogados extraflos a la adrnlnis-
tración de justicia. tener a lo menos qulnce anos de título. haberse destacado en la actividad
profeslonal o universitaria y cumplir los demás requisitos que sefiale la ley orgánica constitu-
cional respectiva.
La Corte Suprema. cuando se trate de proveer un cargo que corresponda a un miembro
proveniente dei Poder Judicial. formará la nómina exclusivamente con integrantes de éste y
deberá ocupar un lugar en ella el mínistro más antiguo de la Corte de Apelaclones que figure en
lista de méritos.
Los otros cuatro lugares se lIenarán en atención a los merecimíentos de los candidatos.
Tratándose de proveer una vacante correspondiente a abogados extranos a la adminlstra-
clón de justicla. Ia nómina se formará exclusivamente. previo concurso público de anteceden-
tes. con abogados que cumplan los requisitos sefialados en elinciso cuarto.
Los ministros y fiscales judiciales de las Cortes de Apelaclones serán designados por el
Presidente de la República. a propuesta en tema de la Corte Suprema.
Los jueces letrados serán designados por el presidente de la República. a propuesta en
tema de la Corte de Apelaciones de la jurisdiCclón respectiva.
EI juez letrado en lo civil o criminal más antiguo de aslento de corte o el juez letrado civil
o criminal más antiguo deI cargo Inmediatamente inferior al que se trata de proveer y que figure
en la lista de mérttos y exprese su interés en el cargo. ocupará un lugar en la tema correspon-
diente.
Los otros dos lugares se lIenarán en atención al mértto de los candidatos.
La Corte Suprema y las Cortes de Apelaciones. en su caso. formarán las quinas o las
temas en pleno especialmente convocado al efecto. en una mlsma y única votación. donde cada
uno de sus Integrantes tendrá derecho a votar por tres o dos personas. respectivamente.
Resultarán elegidos quienes obtengan las cinco o ls tres prtmeras mayorias. según corres-
ponde.
EI empate se resolverá mediante sorteo.
Sln embargo, cuando se trate dei nombramlento de ministros de Corte suplentes. Ia desig-
naclón podrá hacerse por la Corte Suprema y, en el caso de los jueces, por la corte de apelaciones
respectiva.
Estas deslgnaciones no podrán durar más de sesenta días y no serán prorrogables.
En caso de que los trtbunales supertores mencionados no h<J.gan uso de esta facultad o
de que haya vencido el plazo de la suplencla. se procederá a proveer las vacantes en la forma
ordlnaria sefialada precedentemente.
Articulo 76. Los jueces son personalmente responsables por los delitos de cohecho, falta de
obseryJU}Cla en materia sustancial de las leyes que reglan el procedlmlento, denegaclón y
torcida adminlstración de justlcla y. en general, de toda prevartcación en que incurran en el
desempeno de sus funciones.
Tratándose de los mlembros de I" Corte Suprema. Ia ley determinará los casos v el modo
de hacer efectiva esta respofis-abI1lClad.
426
CONSTITUCION POLfrlCA DELA REPÚBLICA DE CHILE / TEXTO
Articulo 77. Los jueces permanecerán en sus cargos durante su buen comportamlento; pero los
Inferiores desempeiiarán su respectiva Judicatura por el tlempo que determlnen las leyes.
No obstante lo anterior. los jueces cesarán en sus funciones ai cumplir 75 anos de edad;
o por renuncia o incapacldad lega! sobrevlnlente o en caso de ser depuestos de sus destinos.
por causa legalmente sentenciada.
La norma relativa a la edad no regirá respecto ai Presidente de la Corte Suprema. qulen
continuará en su cargo hasta el término de su período.
En todo caso. Ia Corte Suprema por requerlmlento deI Presidente de la República. a
sollcitud de parte Interesada. o de oficio. podrá declarar que los jueces no han tenldo buen
comportamlento y. prevlo Informe dei inculpado y de la Corte de Apelaclones respectiva. en su
caso. acordar su remoclón por la mayorla dei total de sus componentes.
Estos acuerdos se comunlcarán aI Presidente de la República para su cumplimlento.
La Corte Suprema. en pleno especialmente convocado aI efecto y por la mayoría absolu-
ta de sus miembros en ejerclcio. podrá autorizar u ordenar. fundadamente. el traslado de los
jueces y demás funclonarlos y empleados dei Poder Judicial a otro cargo de Igual categoria..
Artículo 78. Los magistrados de los trlbunales superiores de justlcla. los flscales judiciales y
los jueces letrados que integran el Poder Judicial. no podrán ser aprehendldos sln orden deI
tribunal competente. salvo el caso de crlmen o slmple delito flagrante y sólo para ponerlos
Imnedlatamente a dlsposlclón dei tribunal que debe conocer dei asunto en conformidad a la
ley.
Artículo 79. La Corte Suprema tlene la superlntendencla directiva. correcclonal y económl-
ca de todos los tribunales de la naclón.
Se exceptúan de esta nonna el Tribunal Constitucional. el Tribunal Califlcadorde Elec-
ciones. los trlbunales electorales reglonales y los trlbunales ml1ltares de tlempo de guerra.
Los trlbunales superiores de justlcia. en uso de sus facultades disciplinarias. sólo po-
drán Invalidar resoluciones j urlsdiccionales en los casos y forma que establezca la ley orgáni-
ca constitucional respectiva.
Conocerá. además. de las contlendas de competencia que se susclten entre las autori-
dades políticas o administrativas y los trlbunales de justlcia. que no correspondan ai Senado.
Artículo 80. La Corte Suprema. de oficio o a petlclón de parte. en las materlas de que conoz-
ca, o que le fueren sometldas en recurso lnterpuesto en cualquler gestlón que se siga ante
otro tribunal. podrá declarar inaplicable para esos casos particulares todo precepto legal con-
trario a la Constltuclón.
Este recurso podrá deducirse en cualquier estado de la gestlón. pudlendo ordenar la
Corte la suspensión dei procedimiento.
CAPÍTULO VI-A
MINISTERIO PÚBLICO
Artículo 80 A. Un organismo autónomo, jerarqulzado. con el nombre de Minlsterlo Público.
dirigirá en forma exclusiva la Investlgaclón de los hechos constitutivos de delito. los que
determlnen la participaclón punible y los ql.\e acrediten la Inocencla deI imputado y. en su
caso. ejercerá la acclón penal pública en la forma prevista por la ley.
De igual manera. le corresponderá la adopclón de medidas para proteger a las víctlmas
y a los testlgos.
En caso alguno podrá ejercer funciones jurlsdiccionales.
EI ofendido por el delito y las demás personas que determine la ley podrán ejercer
igualmente la acción penal.
EI Minlsterlo Público podrá Impartlr órdenes directas a las Fuerzas de Orden y Segurldad
durante la Investigaclón.
Sln embargo, las actuaciones que prlven aI imputado o a terceros deI ejerciclo de los
derechos que esta Constltuclón asegura. o lo restrlnjan o perturben. requerlrán de aprobaclón
Judicial previa.
La autorldad requerida deberá cumplfrsin mas trâmite dIcfias ordenes y no pm:Irá caItftcar
su fundamento. oportunidad. justlcla o legalldad. salvo requerlr la exhlblclón de la autorlzación
Judicial previa. en su caso.
427
PARLAMENTO CUL7VRAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPÍTULO VII
TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
Artículo 81. Habrá un Tribunal Constitucional integrado por siete miembros. designados en
la siguiente forma:
a) Tres ministros de la Corte Suprema. elegidos por ésta. por mayoria absoluta. en
votaciones sucesivas y secretas:
b) Un abogado designado por el Presidente de la República:
c) Dos abogados elegidos por el Consejo de Seguridad Nacional:
d) Un abogado elegido por el Senado. por mayoria absoluta de los senadores en ejercicio.
Las personas referidas en las letras bl. c) y d) deberán tener a lo menos qulnce anos de
título. haberse destacado en la actividad profeslonal. unlversltaria o pública. no podrân tener
impedimento alguno que las inhabilite para desempenar el cargo de juez. estarân sometidas
a las nom1as de los artículos 55 Y 56. Y sus cargos serân incompatlbles con el de diputado o
senador. así como también con la calidad de ministro deI Tribunal Calificador de Elecciones.
Los miembros deI Tribunal durarân ocho anos en sus cargos. se renovarân por parciali-
dades cada cuatro anos y serân inamovibles.
Les serân aplicables las disposiciones de los articulo 77. inciso segundo. en lo relativo a
edad. y el artículo 78.
Las personas a que se refiere la letra a) cesarân también en sus cargos si dejaren de
ser ministros de la Corte Suprema por cualquier causa.
En caso de que un miembro dei Tribunal Constitucional cese en su cargo. se procederá
a su reemplazo por quien corresponda de acuerdo con el inciso primero de este articulo y por
el tiempo que falte ai reemplazado para completar su período.
EI quórum para sesionar será de cinco miembros.
EI Tribunal adoptará sus acuerdos por simple mayoria y fallará con arreglo a derecho.
Una ley orgânica constitucional determinará la planta. remuneraclones y estatuto dei
personal dei 'tribunal Constitucional. así como su organízación y funcíonamiento.
Artículo 82. Son atribucíones dei Tribunal Constitucional:
1. Ejercer el control de la constitucionalidad de las leyes orgánicas constítucionales
antes de su promulgación y de las leyes que ínterpreten algún precepto de la Constitu-
cíón:
2. Resolver las cuestiones sobre constitucionalidad que se susclten durante la trami-
taclón de los proyeetos de ley o de reforma constitucional y de los tratados sometldos a
la aprobación dei Congreso:
3. Resolver las cuestiones que se susciten sobre la constitucionalidad de un decreto
con fuerza de ley:
4. Resolver las cuestlones que se susciten sobre constltucionalidad con relaclón a la
convocatoria a un plebiscito. sin perjuicio de las atribuciones que correspondan ai
Tribunal Calificador de Elecciones:
o:-Resolve, lOS redamos en caso de que el presidente de la República no promulgue
una ley cuando deba hacerlo. promulgue un texto diverso deI que constitucionalmente
corresponda o dicte un decreto inconstitucional:
429
PARLAMENrO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPÍTULO VIII
JUSTICIA ELECTORAL
Articulo 84. Un tribunal especial. que se denominará Tribunal Califlcador de Elecciones.
conocerá el escmtlnio general y de la callflcación de las elecclones de Presidente de la Repú-
bllca. de diputados y senadores: resolverá las reclamaclones a que dleren lugar y proclamará
a los que resulten elegidos.
Dicho Tribunal conocerá, aslmlsmo, de los plebiscitos, y tendrá las demás atrlbuciones
que determine la ley.
Estará constituido por cinco mlembros designados en la slgulente forma:
a) Tres ministros o ex ministros de la Corte Suprema. elegidos por ésta en votaciones
sucesivas y secretas, por la mayoria absoluta de sus miembros:
b) Un abogado elegido por la Corte Suprema en la forma senalada precedentemente y
que reúna los requisitos que senala el Inciso segundo deI artículo 81:
c) Un ex presidente deI Senado o de la Cámara de Diputados que haya ejercido el cargo
por un lapso no inferior a tres afios, el que será elegido por sorteo.
Las designaciones a que se refleren las letras b) y c) no podrán recaer en personas que
sean parlamentarlo, candidato a cargos de elecclón popular, ministro de Estado, nl dirigente
de partido político.
Los miembros de este tribunal durarán cuatro afios en sus funciones y les serán apllca-
bles las disposiciones de los artículos 55 Y 56 de esta Constitución.
EI Tribunal Callflcador procederá como jurado en la apreciaclón de los hechos y senten-
ciará con arreglo a derecho.
Una ley orgánica constitucional regulará la organlzación y funclonamiento dei Tribu-
nal Califlcador.
Articulo 85. Habrá tribunales electorales regionales encargados de conoeer el escmtlnlo ge-
neral y la califlcaclón de las elecclones que la ley le encomiende, así como de resolver las
reclamaciones a que dieren lugar y de proclamar a los candidatos electos.
Sus resoluciones serán apelables para ante el Tribunal Calificador de Elecclone en la
forma que detemline la ley. Aslmlsmo, le corresponderá conocer de la calificaclón de las
elecciones de carácter gremlal y de las que tengan lugar en aquellos grupos intermedlos que
la ley senale.
431
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPíTULO IX
CONTRALORíA GENERAL DE LA REPÚBLICA
Articulo 87. Un organismo autónomo con el nombre de Contraloria General de la República
ejercerá el control de la legalidad de los actos de la Administración. fiscalizará el ingreso y la
inversión de los fondos dei Fisco. de las municipalidades y de los demás organismos y servi-
cios que determinen las leyes: exanlinará y juzgará las cuentas de las personas que tengan a
su cargo bienes de esas entidades: llevará la contabilidad general de la Nación. y desempena-
rá las demás funciones que le encomiende la ley orgánica constitucional respectiva.
EI Contralor General de la República será designado por el Presidente de la República
con acuerdo dei Senado adoptado por la mayoria de sus miembros en ejercicio, será inamovi-
ble en su cargo y cesará en él aI cUl1lplir 75 anos de edad.
Articulo 88. En el ejercicio de la función de control de legalidad, el Contralor General tomará razón
de los decretos y resoluciones que. en conformidad a la ley. deben tramitarse por la Contraloria o
representará la ilegalidad de que puedan adolecer: pero deberá darles curso cuando. a pesar de su
representación. el Presidente de la República insista con la firma de todos sus Ministros. caso en
el cual deberá enviar copia de los respectivos decretos a la Cámara de Diputados.
En ningún caso dará curso a los decretos de gastos que excedan ellimite senalado en la
Constitución y remitirá copia íntegra de los antecedentes a la misma Cámara.
Corresponderá, asimismo. ai Contralor General de la República tomar razón de los de-
cretos con fuerza de ley. debiendo representarlos cuando ellos excedan o contravengan la ley
delegatoria o sean contrarios a la Constitución.
Si la representación tuviere lugar con respecto a un decreto con fuerza de ley, a un
decreto prol1lulgatorio de una ley o de una reforma constitucional por apartarse dei texto
aprobado, o a un decreto o resolución por ser contrario a la Constitución. el Presidente de la
República no tendrá la facultad de insistir, y en caso de no conformarse con la representación
de la Contraloria deberá remitir los antecedentes ai Tribunal Constitucional dentro dei plazo
de diez días. a fin de que éste resuelva la controversia.
En lo demás. Ia organización, el funcionamiento y las atribuciones de la Contraloria
General de la República serán l1lateria de una ley orgánica constitucional.
Articulo 89. Las Tesorerias dei Estado no podrán efectuar nlngún pago sino en virtud de un
decreto o resolución expedido por autoridad competente, en que se exprese la ley o la parte dei
presupuesto que autorice aquel gasto. Los pagos se efectuarán considerando. además. el or-
den cronológico establecido en ella y previa refrendación presupuestaria dei documento que
ordene el pago.
CAPíTULO X
FUERZAS ARMADAS, DE ORDEN Y SEGURIDAD PÚBLICA
Articulo 90. Las Fuerzas dependientes dei Ministerio encargado de la Defensa Nacional es-
tán constituidas única y exclusivamente por las Fuerzas Armadas y por las Fuerzas de Orden y
Seguridad Pública.
432
CONSTITUCION POLfrlCA DELA REPÚBUCA DE CHILE/TEXTO
Las Fuerzas Armadas estân Integradas sólo por el Ejérclto. Ia Armada y la Fuerza Aérea.
exlsten para la defensa de la patrla. son esenclales para la segurldad nacional y garantlzan el
orden Institucional de la República. .
Las Fuerzas de Orden y Segurldad Pública estân Integradas sólo por Carabineros e In-
vestigaciones. constltuyen la fuerza pública y existen para dar eflcacla ai derecho. garantlzar
el orden público y la segurldad pública Interior, en la fonna que lo detenninen sus respectivas
leyes orgânicas. Carablneros se Integrará, además. con las Fuerzas Armadas en la mlslón de
garantlzar el orden Institucional de la República.
Las Fuerzas Armadas y Carabineros, como cuerpos armados, son esenclalmente obe-
dientes y no deliberantes.
Las fuerzas dependlentes dei Mlnlsterio encargado de la Defensa Nacional son además
profesiona:les, jerarqulzadas y disciplinadas.
Articulo 91..La incorporación a las plantas y dotaclones de las Fuerzas Armadas y de Carabl-
neros sólo podrá hacerse a través de sus proplas Escuelas, con excepclón de los escalafones
profeslonales y de empleados clviles que detennlne la ley.
Articulo 92. Nlnguna persona, grupo u organlzaclón podrá poseer o tener armas u otros ele-
mentos similares que sefiale una ley aprobada con quórum callflcado, sln autotlzación otor-
gada en conformldad a ésta.
EI Mlnlsterlo encargado de la Defensa Nacional o un organismo de su dependencla
ejercerá la supervlgilancla y control de las annas en la fonna que detennlne la ley.
Articulo 93. Los Comandantes en Jefe deI Ejérclto. de la Armada y de la Fuerza Aérea. y el
General Dlrector de Carablneros serân designados por el Presidente de la República de entre
los cinco oflclales generales de mayor antlgüedad. que reúnan las calldades que los respecti-
vos estatutos Instltucionales exijan para tales cargos: durarân cuatro anos en sus funciones.
no podrân ser nombrados para un nuevo período y gozarân de Inamovilidad en su cargo.
En casos callficados. el Presidente de la República con acuerdo dei Consejo de Segurtdad
Nacional. podrá llamar a retiro a los Comandantes en Jefe dei Ejérclto, de la Armada. de la
Fuerza Aérea o ai General Dlrector de Carablneros. en su caso.
Articulo 94. Los nombramlentos, ascensos y retiros de los oflciales de las Fuerzas Armadas y
Carablneros. se efectuarân por decreto supremo. en confonnidad a la ley orgânica constitu-
cional correspondlente. Ia que detennlnará las nonnas básicas respectivas. asi como las nor-
mas básicas referidas a la carrera profeslonal, Incorporaclón a sus plantas. prevlsión. anti-
güedad, mando, sucesión de mando y presupuesto de las Fuerzas Armadas y Carablneros.
EI Ingreso. los nombramlentos. ascensos y retiros en Investlgaclones se efectuarân en
confonnldad a su ley orgânica.
CAPÍTULO XI
CONSEJO DE SEGURIDAD NACIONAL
Articulo 95. Habrá un Consejo de Segurldad Nacional. presidido por el Presidente de la Repú-
blica e Integrado por los presidentes deI Senado y de la Corte Suprema. por los Comandantes
en Jefe de las Fuerzas Armadas. por el General Dlrector de Carablneros y por el Contralor
General de la República.
Partlclparán tamblén como mlembros dei Consejo. con derecho a voz. los ministros
encargados dei goblemo Interior. de las relaciones exteriores. de la defensa nacional y de la
economia y f1nanzas deI pais.
Actuará como Secretario el Jefe deI Estado Mayor de la Defensa Nacional.
EI Consejo de Segurldad Nacional podrá ser convocado por el Presidente de la República
o a sollcltud de dos de sus mlembros y requerlrá como quórum para seslonar el de la mayoría
absoluta de sus Integrantes.
Para los efectos de la convocatorla aI Consejo y dei quórum para seslonar sólo se consi-
derará a sus Integrantes con derecho a voto.
Los acuerdos se adoptarán por la mayoria absoluta de los mlembros en ejerclclo con
derecho a voto-,- _
Articulo 96. Serán funciones dei Consejo de Segurldad Nacional:
433
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPÍTULO XII
BANCO CENTRAL
Articulo 97. Existirá un organismo autónomo. con patIimonio propio, de carácter técnico,
denominado Banco Central, cuya composición, organlzación, funciones y atIibuciones deter-
minará una ley orgánica constitucional.
Artículo 98. EI Banco Central sólo podrá efectuar operaciones con instituciones financieras.
sean públicas o privadas.
De manera alguna podrá otorgar a ellas su garantia. ni adquiIir documentos emitidos
por el Estado, sus organismos o empresas.
Ningún gasto público o préstamo podrá financiarse con créditos directos o indirectos dei
Banco Central.
Con todo. en caso de guerra exterior o de peligró de ella. que calificará el Consejo de
Seguridad Nacional, el Banco Central podrá obtener. otorgar o financiar créditos ai Estado y
entidades públicas o privadas.
EI Banco Central no podrá adoptar nlngún acuerdo que signifique de una manera direc-
ta o indirecta establecer normas o req\llsitos diferentes o dlscIimlnatorios en relaclón a
personas, instituciones o entidades que realicen operaciones de la misma naturaleza.
CAPíTULO XIII
GOBIERNO Y ADMINISTRACIÓN INTERIOR DEL ESTADO
Artículo 99. Para el gobierno y administración interior dei Estado. el territorio de la Repúbli-
ca se divide en regiones y éstas en provincias. Para los efectos de la admlnistración local. Ias
provincias se dividirán en comunas.
La modiflcaclón de los limites de las regiones y la creación. modiflcaclón y supreslón de
las provincias y comunas. serán materia de ley de quórum califlcado. como aslmlsmo. ·Ia
fijaciÓn de las capitales de las regiones y provinclas; todo ello a proposlción dei Presidente de
la República.
DISPOSICIONES GENERALES
Articulo 112. La ley establecerá formulas de coordinaclón para la admlnlstraclón de todos o
algunos de los municipios, con respecto a los problemas que les sean comunes. así como
entre los municipios y los demás sefVlcios públicos.
Articulo 113. Para ser designado intendente o gobernador y para ser elegido miembro deI
consejo regional o concejal. se requerirá ser cludadano con derecho a sufraglo. tener los
demás requisitos e Idoneidad que la ley senale y residir en la región a lo menos en los últimos
dos afios anteriores a su designación o elección.
Los cargos de intendente, gobemador. mlembro deI consejo regional y concejal serán
incompatibles entre si.
Ningún tribunal procederá criminalmente contra un intendente o gobernador sin que
la Corte de Apelaciones respectiva haya declarado que ha lugar la formación de causa.
Articulo 114. Las leyes orgánicas constitucionales respectivas establecerán las causales de
cesaclón en los cargos de alcaIdes. de miembros dei consejo regional y de concejal.
Articulo 115.' La ley determinará la forma de resolver las cuestiones de competencla que
pudieren suscitarse entre las autoridades nacionales, regionales. provinciales y comunales.
Asimismo, establecerá el modo de dirimir las discrepancias que se produzcan entre e1
intendente y el consejo regional. asi como entre el alcaIde y el concejo.
CAPíTULO XIV
REFORMA DE LA CONSTITUCIÓN
Articulo 116. Los proyectos de reforma de la Constltución podrán ser iniciados por mensaje
dei Presidente de la República o por moción de cualquiera de los miembros deI Congreso
Nacional, con las Iimitaciones senaladas en el inciso primero deI artículo 62.
EI proyecto de refomla necesitará para ser aprobado en cada Cámara el voto conforme
de las tres quintas partes de los diputados y senadores en ejercicio.
SI la refornla recayere sobre los capitulos I, 111. VII. X, XI o XIV. necesitará, en cada
Cámara, la aprobación de las dos terceras partes de los diputados senadores en ejercicio.
Será aplicable a los proyectos de refomla constitucional el sistema de urgenclas.
Articulo 117. Las dos Cámaras, reunidas en Congreso Pleno y en sesión pública. con asisten-
cia de la mayoría deI total de sus miembros. sesenta dias después de aprobado un proyecto en
la forma senalada en el articulo anterior, tomarán conoclmlento de él y procederán a votarlo
sin debate.
Si en el dia senalado no se reuniere la mayoria dei total de los miembros dei Congreso.
la seslón se verificará aI siguiente con los diputados y senadores que asistan.
435
PARLAMENTO CUL77JRAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
EI proyecto que apruebe la mayoría dei Congreso Pleno pasará ai Presidente de la Repú-
blica.
Si el Presidente de la República rechazare totalmente un proyecto de reforma aprobado
por el Congreso y ésye insistlere en su totalldad por las dos terceras partes de los mlembros
en ejerclcio de cada Cámara. el Presidente deberá promulgar dlcho proyecto. a menos que
consulte a la cludadanía mediante plebiscito.
Si el Presidente obseIVare parcialmente un proyecto de reforma aprobado por el Congre-
so. Ias obseIVaclones se entenderán aprobadas con el voto conforme de las tres quintas o dos
terceras partes de los mlembros en eJerclclo de cada Cámara. según corresponda de acuerdo
con el articulo antertor. y se devolverá ai Presidente para su promulgaclón.
En caso de que las Cámaras no aprueben todas o algunas de las obseIVaciones dei Pre-
sidente. no habrá reforma constltúcional sobre los puntos en dlscrepancla. a menos que am-
bas Cámaras Inslstleren por los dos terclos de sus mlembros en ejercicio en la parte dei
proyecto aprobado por ellas.
En este último caso. se devolverá ai Presidente la parte dei proyecto que haya sido objeto
de insistencia para su promulgación. salvo que éste consulte a la ciudadanía para que se
pronuncie mediante un plebiscito. respecto de las cuestlones en desacuerdo.
La ley orgánica constitucional relativa ai Congreso regulará en lo demás lo concernlen-
te a los vetos de los proyectos de reforma y a su tramltaclón con el Congreso.
Artículo 118. Derogado.
Artículo 119. La convocatorla a plebiscito deberá efectuarse dentro de los trelnta dias sl-
gulentes à aquél en que ambas Cámaras Inslstan en el proyecto aprobado por ellas. y se
ordenará mediante decreto supremo que fljará la fecha de la votaclón pleblscltarta. la que no
podrá tener lugar antes de trelnta dias ni después de sesenta. contado desde la publlcaclón de
dicho decreto.
Transcurrtdo este plazo sln que el Presidente convoque a plebiscito. se promulgará el
proyecto que hubiere aprobado el Congreso.
EI decreto de convocatorta contendrá. según corresponda. el proyecto aprobado por el
Congreso Pleno y vetado totalmente por el Presidente de la Repúbllca. o las cuestlones deI
proyecto en Ias cuales el Congreso haya insistido.
En este últtmo caso. r:ada una de las cuestlones en desacuerdo deberá ser votada sepa-
radamente en el plebiscito.
EI Tribunal Callflcador comunicará ai Presidente de la Repúbllca el resultado dei plebis-
cito. y especificará el texto dei proyecto aprobado por la cludadania. el que deberá ser promul-
gado como reforma constitucional dentro de los cinco dias slgulentes a dlcha comunlcaclón.
Una vez promulgado el proyecto y desde la fecha de su vlgencla. sus dlsposlciones for-
marán parte de la Constltuclón y se tendrán por Incorporadas a ésta.
Articulo Final. La presente Constltuclón entrará en vlgencla seis meses después de ser
aprobada mediante plebiscito. con excepclón de las dlsposiclones transltortas novena y
vlgestmatercera que tendrán vigor desde la fecha de esa aprobación.
Su texto oficiai será el que consta en este decreto ley.
Un decreto ley determinará la oportunldad en la cual se efectuará el sefialado plebisci-
to. asi como las normas a que él se sujetará. deblendo establecer las regias que aseguren el
sufraglo personal. Igualltarto y secreto y. para los naclonales. obllgatorto.
La nonna contenlda en ellnclso antertor entrará en vlgencla desde la fecha de publlca-
ción deI presente texto constitucional.
DISPOSICIONES TRANSITORIAS
PRIMERA. Mientras se dlctan las dlsposiciones que den cumpllmlento a los prescrtto en el
inciso tercero dei número I dei articulo 19 de esta Constltuclón. contlnuarán rtglendo los
preceptos legales actualmente en vigor.
SEGUNDA. Mientras se dlcta el nuevo Código de Mlnería. que deberã regular. entre otras
matertas. Ia forma. condiciones y efectos de las conceslones mineras a que se refleren los
incisos séptlmo ai décimo dei número 24 dei artículo 19 de esta Constltuclón Política. los
titulares de derechos mineros segutrán regidos por la leglslaclón que estuvlere en vigor ai
m~mento en que entre en vlgencia esta Constltuclón. en calldad de conceslonartos.
436
CONSTI7VCIÓN POLfrlCA DE LA REPUBLlCA DE CHILE / TEXTO
_La administración su erior de cada región radicará en un gobierno regional que tendrá
por objeto el desarrollo social. cultural y económico e la región.
EI gobierno regional estará constituido por el intendente y el consejo regional.
Para el ejercicio de sus funciones, el gobierno regional gozará de personalidad juridica
de derecho público y tendrá patrimonio propio.
Articulo 101. EI Intendente presidirá el consejo regional y le corresponderá la coordinación,
supervigilancia o fiscalizaclón de los servicios públicos creados por ley para el cumplimiento
de las funciones administrativas que operen en la región.
La ley determinará la forma en que el intendente ejercerá estas facultades, las demás
atribuciones que le correspondan y los organismos que colaborarán en el cumplimiento de
sus funciones.
Articulo 102. EI consejo regional será un órgano de caráctr normativo, resolutivo y fiscalizador.
dentro deI âmbito propio de competencia deI gobierno regional, encargado de hacer efectiva la
participación de la ciudadanía regional y ejercer las atribuciones que la ley orgánica consti-
tucional respectiva le encomiende, la que regulará además su integración y organización.
Corresponderá desde luego aI consejo regional aprobar los planes de desarrollo de la
región y el proyecto de presupuesto deI gobierno regional, ajustados a la política nacional de
desarrollo y ai presupuesto de la Nación.
Asimismo, resolverá la inversión de los recursos consultados para la región en el fondo
nacional de desarrollo regional, sobre la base de la propuesta que formule elintendente.
Articulo lOS. La ley deberá determinar las formas en que se descentralizará la adminsitración
deI Estado, así como la transferencia de competencias a los gobiernos regionales.
Sin peIjuiclo de lo anterior. también establecerá, con las excepciones que procedan. Ia
desconcentración regional de los ministerios y de los serviclos públicos.
Asimismo, regulará los procedemientos que aseguren la debida coordinación entre los
órganos de la administración deI Estado para facilitar el ejercicio de las facultades de las
autoridades regionales.
Articulo 104. Para el gobierno y administración interior deI Estado a que se refiere el presen-
te capítulo se observará como principio básico la búsqueda de un desarrollo territorial armóni-
co y equitativo.
Las leyes que se dicten aI efecto deberán velar por el cumplimiento y aplicación de
dicho principio. incorporando asimismo criterios de solidaridad entre las regiones, como aI
interior de ellas, en lo referente a distribución de los recursos públicos.
SIn peIjuicio de los recursos que para su funcionamiento se asignen a los gobiernos regio-
nales en la Ley de Presupuestos de la Nación ':! de aquéllos que provengan de lo diSpuesta en el Nº
20 deI artículo 19, dicha ley contemplará una proporción deI total de los gastos de inversión
pública que determine, con la denominación de fondo nacional de desarrollo regional.
La Ley de Presupuestos de la Nación contemplará. asimismo. gastos correspondientes a
Inversiones sectoriales de asignaclôn regional cuya distribución entre regiones responderá
a criterios de equidad y eflciencia. tomando en consideración los programas nacionales de
inversión correspondientes.
. La asignación de tales gastos aI interior de cada región corresponderá aI gobierno regional.
A iniciativa de los gobiernos regionales o de uno o más ministerios, podrán celebrarse
convenios anuales o plurianuales de programación de inversión pública con la respectiva
región o en el conjunto de reglones que convengan asociarse con tal propósito.
La ley podrá autorizar a los gobiernos regionales y a las empresas públicas para asociar-
se con personas naturales o juridicas a fin de propiciar actividades e Iniciativas sin fines de
lucro que contribuyan aI desarrollo regional.
Las entidades que ai efecto se constituyan se regularán por las normas comunes apli-
cables a los particulares.
Lo dispuesto en el Inciso anterior se entenderá sin peIjuicio de lo establecido en el N°
21 deI artículo 19.
GOBIERNO Y AOMINISTRACIÓN PROVINCIAL
Articulo 105. En cada provincia existirá una gobernación que será un órgano terrltorialmente
desconcentrado dei intendente.
437
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
AOMINISTRACIÓN COMUNAL
Artículo 107. La admlnistración local de cada comuna o agrupación de comunas que deter-
mine la ley reside en una municipalidad. Ia que estará constituida por el alcaIde. que es su
máxima autoridad. y por el concejo.
La ley orgánica constitucional respectiva establecerá las modalidades y formas que de-
berá asumlr laparticipación de la comunidad local en las actividades municipales.
Los alcaides. en los casos y fonnas que determine la ley orgánica constitucional respec-
tiva. podrán designar delegados para el ejerclcio de su facultades en una o más localidades.
Las municipalidades son corporaciones de derecho público. con personalidad jurídica y
patrimonio propio, cuya finalidad es satisfacer las necesidades de la comunidad local y asegu-
rar su partiCipación en el progreso económico. social y cultural de la comuna.
Una ley orgánica constitucional determinará las funciones y atribuciones de las muni-
cipalidades.
Dicha ley senalará. además. Ias materias de competencia municipal que el alcaIde. con
acuerdo deI concejo o a requerimlento de los 2/3 de los concejales en ejercicio. o de la propor-
ción de ciudadanos que establezca la ley. someterá a consulta no vinculante o a plebiscito. así
como las oportunidades. fonna de la convocatoria y efectos.
, Las municipalidades podrán asociarse entre ellas para el cumplimiento de sus fines
propios.
Asimismo. podrán constituir o integrar corporaciones o fundaciones de derecho privado
sin fines de lucro cuyo objeto sea la promoclóny difusión deI arte. Ia cultura y el deporte.
La particlpación municipal en ellas se regirá por la ley orgánica constitucional respectiva.
Las municipalidades podrán establecer en el ámbito de las comunas o agrupación de
comunas. de conformidad con la ley orgánica constitucional respectiva. territorios denomina-
dos unidades vecinales. con el objeto de propender a un desarrollo equilibrado y a una adecua-
da canalización de la participación ciudadana.
Los servicios públicos deberán coordinarse con el municiplo cuando desarollen su labor
en el territorio comunal respectivo. en conformidad con la ley.
La ley determinará la fomla y el modo en que los ministerias. serviclos públicos y go-
biemos regionales podrán transferir competenclas a las municipalidades. como asimismo el
carácter provisorio o definitivo de la transferencia.
Artículo 108. En cada municipalidad habrá un concejo integrado por concejales elegidos por
sufragio universal en conformidad a la ley orgánica constitucional de municipalidades.
Durarán cuatro anos en sus cargos y podrán ser reelegidos.
La misma ley determinará el número de concejales y la forma de elegir al alcaide.
EI concejo será un órgano encargado de hacer efectiva la participación de la comunidad
local. ejercerá funciones nomlativas. resolutivas y fiscalizadoras y otras atribuclones que se
le encomienden. en la fonna que determine la ley orgánica constitucional respectiva.
La ley orgánica de municipalidades determinará las normas sobre organización y fun-
clonanliento dei concejo y las materias en que la consulta deI alcaIde ai concejo será obligato-
ria y aquéllas en que necesariamente se requerirá el acuerdo de éste.
En todo caso. será necesario dicho acuerdo para la aprobación dei plan comunal de desa-
rrollo. dei presupuesto municipal y de los proyectos de inversión respectivos.
Artículo 109. La ley orgánica constitucional respectiva regulará la admlnistración transita-
ria de las comunas que se creen. el procedimiento de instalación de las nuevas municipali-
dades. de traspaso dei personal municipal y de los servicios y los resguardos necesarios para
cautelar el uso y disposición de los bienes que se encuentren situados en los territorios delas
nuevas comunas.
438
CONSTlTUCIÓN POLtrlCA DE LA REPÚBLICA DE CHILE: / TEXTO
Los derechos mineros a que se refiere el inciso anterior subsistirán bajo el imperio dei
nuevo Código, pero en cuanto a sus goces y cargas y en lo tocante a su extinción. prevalece-
rán las disposiciones de dicho nuevo Código de Minería.
Este nuevo Código deberá otorgar plazo a los concesionarios para cumpllr los nuevos
requisitos que se establezcan para merecer amparo legal.
En el lapso que medie entre el momento en que se ponga en vigencia esta Constltución
y aquél en que entre en vigor el nuevo Código de Mlnería, la constituclón de derechos mlne-
ros con el carácter de concesión seiialado en los incisos séptimo a décimo dei número 24 dei
artículo 19de esta Constituclón. continuará regida por la legislaclón actual. aI igual que las
concesiones mismas que se otorguen.
TERCERA. La gran minería deI cobre y las empresas consideradas como tal. nacionaliZadas
en virtud de lo prescrito en la disposición 17 transitoria de la Constitución Política de 1925,
contimlaráiJ rlgiéndose por las normas constltucionales vigentes a la fecha de promulgación
de esta Constitución.
CUARTA. La primera vez que se constltuya el Tribunal Constitucional. I'os Ministros de la
Corte Suprema a que se refiere la letra a) dei articulo 81, que hayan sido elegidos en la
segunda y tercera votación, y el abogado designado por el Presidente de la República a que se
refiere la letra b) de dicho artículo, durarân cuatro afios en sus cargos y los restantes, ocho
afios.
QUINTA. Se entenderá que las leyes actualmente en vigor sobre materias que conforme a
esta Constltución deben ser objeto de leyes orgánicas constitucionales o aprobadas con quórum
callflcado. cumplen estos requisitos y seguirân aplicándose en lo que no sean contrarias a la
Constltución, mientras no se dicten los correspondientes cuerpos legaJes.
SEXTA. No obstante lo dispuesto en el número 8 dei artículo 32, mantendrán su vigencla los
preceptos legales que a la fecha de la promulgación de esta Constitución hubieren reglado
materias no comprendidas en el artículo 60, mientras ellas no sean expresamente derogadas
por ley.
SÉPTIMA. Sin perjuicio de lo dispuesto en el inciso tercero dei número 28 deI artículo 19.
mantendrán su vigencia las dlsposiciones legales que hayan establecido tributos de afecta-
ción a un destino detenninado. mientras no sean expresamente derogadas.
OCTAVA. Las nornlas relativas a la edad establecidas en el inciso segundo deI artículo 77
reglrán a contar deI 12 de enero de 1998. respecto de los magistrados de los tribunales supe-
riores de justlcia que se hallaban en servicio aI 11 de marzo de 1981.
Las vacantes de ministro de la Corte Suprema correspondientes a las cuatro nuevas
plazas que se crean en virtud de la modificación ai artículo 75 y las que se produzcan en dicho
tribunal aI aplicarse la norma relativa a la edad a que se refiere el inciso precedente, serán
provistas en conformidad a las normas siguientes.
La Corte Suprema, para proveer las cuatro nuevas plazas de ministro, dentro deI plazo
de diez días contados desde la publicación de la presente ley de reforma constitucional, pro-
pondráal Presidente de la República dos nóminas de diez personas cada una.
Una se fornlará con integrantes dei Poder Judicial. debiendo incluir en ella a los dos
ministros de Corte de Apelaciones más antlguos que figuren en lista de méritos y que no
deban cesar en sus cargos por apllcación dei inciso primero de la presente dlsposlclón transi-
toria, y la otra se fonnará con abogados extrafios la adminlstración de justlcla que cumplan
con los 'requisitos seiiaJados en el inciso cuarto dei artículo 75.
Para proveer las vacantes que se produzcan eI 12 de enero de 1998 por aplicación dei
límite de edad a los ministros de la Corte Suprema que tengan cumplidos a dicha fecha 75 o
más afios de edad, la Corte Suprema propondrá ai Presidente de la República. dentro de los
dlez prirneros días deI mes de enero de 1998, dos nuevas nóminas, cada una de las cuales
estará integrada por el equivalente a la rnitad dei quíntuplo dei número de vacantes producl-
das.
Una se fonnará con integrantes dei Poder Judicial. debiendo ocupar en ella un lugar de
cada cinco de los propuestos. los ministros de Corte de Aplicaciones más antiguos que figuren
en la lista de méritos y que no deban cesar en sus cargos por aplicaclón dei inciso primero de
la presente dlsposición transltoria.
439
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
ocaslón de la prlmef.i elecclón de senadores y dlputados, y sus mlembms deberán estar desIg-
nados con trelnta Jías de antlclpaclón a esa fecha.
DECIMOSEGUNDA. Mlentrasno proceda constituir el Tribunal Callflcador de Elecclones, la
deslgnaclón de los mlembros de los tribunales electorales reglonales. cuyo nombramlento le
corresponde, será hecho por la Corte de Apelaclones respectiva.
DECIMOTERCERA. EI perlodo presidencial que comenzará a reglr a contar de la vlgencla de
esta Constltuclón, durará el tlempo que establece el artículo 25.
Durante ese período serán apllcables todos los preceptos de la Constltuclón. con las
modlflcaciones y salvedades que se Indlcan en las dlsposlclones transltorlas slgutentes.
DECIMOCUARTA Durante el penodo Indicado en la dlsposiclón anterior, continuará como
Presidente de la República el actual Presidente, General de Ejérclto don Augusto Plnochet
Ugarte. qulen durará en el cargo hasta el término de dlcho penodo.
Aslmlsmo. Ia Junta de Goblemo permanecerá Integrada por los Comandantes enJefe
dei Ejérclto. de la Armada y de la Fuerza Aérea', y por el General Dlrector de Carabineros.
Se regirá por las normas que regulen su funclonamlento Interno y tendrá las atribucio-
nes que se senalan en las dlsposlclones transitorlas correspondlentes.
Sln embargo. atendido que el Comandante en Jefe dei Ejérclto. de acuerdo con ellnclso
prlmero de esta disposiclón. es Presidente de la República. no Integrará la Junta de Goblemo
y lo hará. en su lugar. como miembro titular, el OficiaI General de Armas dei Ejército que le
siga en antlgüedad.
Con todo. el Presidente de la República podrá reemplazar a dlcho integrante en cual-
quler momento. por otro Oficiai General de Armas de su Instltuclón slgulendo el orden de
antlgüedad.
DECIMOQUlNTA EI Presidente dela República tendrá las atrlbuclones y obllgaciones que
establecen los preceptos de esta Constltuclón, con las slgulentes modiflcaclones y salveda-
des:
A) Podrá:
1) Decretar por sí mismo los estados de emergencla y de catástrofe. en su caso. y
2) Designar y remover IIbremente a los alcaides de todo el país. sln peIjulclo de que
pueda dlsponer la plena o gradual apllcaclón de lo previsto en el artículo 108.
B) Requerlrá acuerdo de la Junta para:
1) Designar a los Comandantes en Jefe de las Fuerzas Armadas y ai General Dlrector
de Carablneros cuando sea necesarlo reemplazarlos. por muerte, renuncia o cual-
quter clase de imposlbilldad absoluta:
2) Designar ai Contralor General de la República:
3) Declarar la guerra:
4) Decretar los estados de asamblea y de sitio:
5) Decidir si ha o no lugar a la admlslón de las acusaclones que cualquler Individuo
particular presentare contra los Ministros de Estado con motivo de los peIjulclos que
pueda haber sufrldo Injustamente por algún acto cometido por éstos en el ejerciclo
de sus funciones, y
6) Ausentarse deI país por más de trelnta días o en los últimos noventa días de su
penodo.
DECIMOSEXTA En caso de que por impedimento temporal, ya sea por enfermedad, ausencla
dei terrltorlo nacional u otro grave motivo, el Presidente de la República no pudlere ejercer su
cargo. le subrogará con el título de Vlcepresldente de la República. el mlembro titular de la
Junta de Goblerno según el orden de precedencla que corresponda.
DECIMOS:l!:PTIMA En caso de muerte, renuncia o cualquier clase de Imposlbllldad absoluta
dei Presidente de la República, el sucesor, por el período que le falte. será designado por la
unanlmldad de la Junta de Goblemo, la que deberá reunlrse de lnmedlato.
Mlentras no se produzca la deslgnaclón, asumlrá como Vlcepresldente de la República
el mlembro titular de la Junta de Goblemo, según el orden de precedencla que corresponda.
SI transcurrldas cuarenta y ocho horas de reunida la Junta de Goblemo no hublere
unanlmldad pata eleglr ai Presidente de la República. Ia elecclón la efectuará el Consejo de
Segurtdad Nacional, por la mayona absoluta de sus mlembros. Integrándose a él. para este
efecto, el Contralor General de la República.
441
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
I
SI fuere designado, Pre[;ldente de la República un Oficial Gençral de.Armas o de Orden y
Segurldad, éste de pleno derecho y por el período presidencial que reste, asumlrá la calldad de
Comandante en Jefe-Instltucional.o de General Dlrector de Carabtneros. en su caso, si tuviere
los requisitos para serlo. '
En'este caso, el Oficial General de Armas o de Orden y Segurldad que le siga en antlgüe-
dado en lá respectiva lnstltuc!ãn. pasará a integrar la Junta de Goblerno como miembrotltu-
lar, apllcándose la parte final deI Inciso tercero de la dlsposlclón declIDocuarta transitorla en
cuanto a su Instltución. , '
DECIMOCTAVA. Durante el perío'do a que se'reflere la dlsposíc!ón decimotercera transitorla.
la Junta de Gobierno ejeÍ'cerá, por la unanlrriÚlad de sus mlembros. Ias slgulentes atrlbuclo-
nes' exclusivas: .
AI Ejercer el Podei: Constltuyente sujeto siempre a aprobaclón pleblscltarla. Ia que se
llevará a efecto conforme a las regIas que seiiale la ley.
B) Ejercer el Poder Legislativo;
C) Dlctar las leyes interpretativas de la Constltuclón que fueren necesarlas;
D) Aprobai o desechar los tratados Internaclonales, antes de la ratificaclón presiden-
cial; , ,
E) Prestar su 'acuerdo aI Presidente de la, República en los casos contemplados en la
letra B) de la disposlción declmoqulnta transitorla;
F) Prestar suacuerdo aI Presidente 'de la República. para decretar los estados de asam-
blea y de sitio, en su caso: .
,G) Pennitlr la entrada de tropas extranjeras en el terrltorio de la República, cOmO asl-
mismo, autorizar la salida de tropas nacionales fuera de él;
H) Conocer de las contlendas de competencla que se susclten entre las autoridades
politlcas o administrativas y los trlbunales superiores de justlcla;
I) Otorgar la rehabllltación de la ciudadanía, en los casos a que alude el artículo 17
número 2 de esta Constltución;
J) Declarar en el caso de que el Presidente de la República o los Comandantes en Jefe
de las Fuerzas Armadas y el General Dlrector de Carablneros hlcieren dimislón de su
cargo. si los motivos que la originan son o no fund'ildos y, en consecuencla, admitirIa o
desecharla, y ,
K) Las demás que le otorgan otras disposlciones transltorlas de esta Constltución.
El orden de precedencla de.Ios Integrantes de.la Junta de Goblerno. es el que se Indica
a' contlnuación: '
1. El Comandante en Jefe deI Ejérclto:
2. EI Comandante en Jefe de la Armada;
3. EI Comandante en Jefe de la Fuerza Aérea, y
4. EI General, Director de, Carablneros.
Se alterará el orderi antes .establecido, en lassituaciones senaladas en el Inciso terce-
ro de la disposición decimocuarta transltorla y en el Inciso final de la dlsposlclón declmosép-
tlmo transltorla, y. en tales casos, el integrante de la Junta de Goblerno a que a1uden dichas
dlsposiciones ocupará, como titular. el cuarto orden de precedencla.
Presidirá la Junta de Goblerno el miembro titular de ella que tenga el prlmer lugar de
precedencia de acuerdo a los dos incisos anteriores.
En el caso previsto en la letra fi), número 'I). de la dlsposlclón declrnoqulnta transltoria,
el o los nuevos mlembros que se Incorporen a la Junta de Gobierno conservarán el orden de
precedencla seflalado en el Inciso segundo. ,
Cada uno de los rniembros titulares de la Junta de Gobierno que esté tnlpedldo tempo-
ralmente para éjercer su' cargo, lo subrogará el OficiaI General de Armas Ode,Orden ySegu-
rldad más antlguo, a quien le co'rresponda deacuerdo a las normas sobre suceslón de mando
en la respectiva Instltuclón, lntegrándose a la Junta en el último lugar de precedencia.
Silos subrogantes fuen:n más de uno, se integrarán a la Junta en el orden de prece-
dencia seiialado en el hlCiso seg'tlndo. .
DECIMONOVENA. 1-9s miembros de la Junta de Goblerno tendrán Iniciativa de ley. en todas
aquellas materlas que constitucionalmente no sean de tnl.clatlva exclusiva dei Presidente de
la República,
4~2
CONSTlTUC/ÓN POLtrlcA DE LA REPÚBUCA DE CHILE/TEXTO
persona que asumirá el cargo de Presidente de la República para el período a que se refiere la
dlsposición declmotercera transltoIia.
Para este efecto. Ia Junta de Gobierno se Integrará por los Comandantes en Jefe de la
Armada. Ia Fuerza Aérea, por el General Dlrector de Carablneros y. como miembro titular, por
el Oficial General de Armas más antiguo dei Ejército.
Si constitulda la Junta de Goblerno en la forma indicada en el Inciso precedente, no
hubiere. dentro de las cuarenta y ocho horas de reunida, unanlmldad para elegir Presidente
de la República. se integrarán a ella. para este sólo efecto. el Presidente de la Corte Suprema,
el Contralor General de la República y el Presidente dei Cónsejo de Estado y. as! constituida,
designará. por la mayoria absoluta de sus mlembros, ai Presidente de la República y a éste se
entenderá refeIida la dlsposición decimocuarta transltoria. en su inciso prlmero.
VIGESIMACUARTA. Sin peIjuicio de lo establecido en los artículos 39 y siguientes sobre esta-
dos de excepción que contempla esta Constltución. si durante el periodo a que se reflere la
disposición decimotercera transltoria se produjeren actos de violencla destinados a alterar el
orden público o hublere peligro de perturbación de la paz Interior. el Presidente de la Repúbli-
ca asi lo declarará y tendrá, por seis meses renovables. Ias siguientes facultades:
a) Arrestar a personas hasta por el plazo de cinco dias. en sus propias casas o en lugares
que no sean cárceles.
SI se produjeren actos terroIistas de graves consecuencias, dicho plazo podrá exten-
derIo hasta por quince días más:
b) Restringir el derecho de reunlón y la Iibertad de información, esta última sólo en
cuanto a la fundación. ediclón o circulación de nuevas publicaciones;
cJ Prohibir el ingreso aI territoIio nacional o expulsar de él a los que propaguen las
doctrinas a que alude el artículo 8 de la Constitución, a los que estén slndlcados o
tengan reputacíón de ser activistas de tales doctIinas y a los que realicen actos contra-
rios a los intereses de Chile o constituyan un peligro para la paz interior. y
d) Dlsponer la permanencia obligada de determinadas personas en una localidad urba-
na el territorio nacional hasta por un plazo no superior a tres meses.
Las facultades contempladas en esta disposición las ejercerá el Presidente de la Re-
pública, mediante decreto supremo fimlado por el Ministro deI Interior, bajo la fórmula
,Por orden dei Presidente de la República•.
Las medidas que se adopten en virtud de esta dlsposlción no serán susceptibles de
recurso alguno, salvo el de reconsideración ante la autoridad que las dlspuso.
VIGESIMAQUINTA. Durante el período a que se reflere la dlsposlclón declmotercera, el Con-
sejo de Seguridad Nacional estará presidido por el Presidente de la República e integrado por
los mlembros de la Junta de Gobierno, por el Presidente de la Corte Suprema y por el Presi-
dente deI Consejo de Estado.
VIGESIMASEXTA. Hasta que el Senado entre en funciones continuará funcionando en Con-
sejo de Estado.
VIGESIMASÉPTIMA. Corresponderá a los Comandantes en Jefe de las Fuerzas Armadas yal
General Dlrector de Carabineros, titulares, proponer ai pais, por la unanimidad de ellos, suje-
to a la ratificación de la ciudadanía, la persona que ocupará el cargo de Presidente de la
República en el periodo presidencial siguiente aI refeIido en la dlsposición declmotercera
transitoIia. qulen deberá cumplir con los requisitos establecidos en el artículo 25 Inciso pri-
mero de esta Constitución, sln que le sea aplicable la prohlbiclón de ser reelegido contempla-
da en el inciso segundo de ese mismo artículo.
Con ese objeto se reunirán noventa dias antes, a lo menos. de la fecha en que deba
cesar en el cargo el que esté en funciones.
La designaclón será comunicada ai Presidente de la República. para los efectos de la
convocatorla a plebiscito.
Si transcunidas cuarenta y ocho horas de reunidos los Comandantes en Jefe y el Gene-
ral Director senalados en el inciso anterior, no hubiere unanlmidad. la proposición se hará
de acuerdo con lo prescrito en el inciso segundo de la disposición decimoséptima transitoria
y el Consejo de Seguridad Nacional comunicará aI Presidente de la República su decisión,
para los mismos efectos senalados en el inciso anteIior.
EI plebiscito deberá efectuarse no antes de trelnta ni después de sesenta dias de la
proposición correspondiente y se lIevará a efecto en la forma que disponga la ley.
444
CONSTI71.fCIÓN POLtrtCA DF:LA RF:PÚBUCA DF: CHILF: / TEXTO
446
CONSTITUCIÓN
DE LA REPÚBLICA
DEL PARAGUAY
CONSTlTUC/ÓN DE LA REPÚBLICA DEL PARAGUAY
ANTECEDENTESYREFORMAS
DE LA CONSTITUCIÓN
DE LA REPÚBLICA DEL PARAGUAY
n 1811, el Paraguay decidió separarse dei Virreinato dei Rio de la Plata con sede en
E Buenos Aires. EI 17 de junio de ese afio el Congreso nombró a una Junta de Gobierno
integrada por cinco miembros y presidida por Fulgencio YEGROS, la cual proclamó la
independencia.
Dichajunta gobernó hasta 1813., En ese afio, el Congreso elaboró el primer documento
jurídico que organizó el nuevo estado paraguayo. Se denominó Reglamento de Gobiemo y esta-
bleció el sistema consular que sustituyó a la anterior Junta Gubernatlva. Fueron designados
dos cónsules quienes figuran expresamente en el documento: Fulgencio YEGROS y José Gaspar
RODRíGUEZ de FRANCIA. Este Consulado habrá de durar un afio, al cabo dei cual el Congreso
convocado en 1814, consagró dictador temporal ai doctor FRANCIA. EI Reglamento cesó en su
vigencla y, en el afio 1816, el Congreso declaró dlctador perpetuo a Francla. Tras su muerte
en el ano 1840, el Congreso aprobó, en 1844, la denominada Ley que establece la Administra-
ción Política delParaguay. que rigló durante los goblernos de Carlos Antonio LóPEZ y Francisco
Solano LóPEZ.
Esta Ley Fundamentallncluia los rudimentos de una constituclón puesto que esbozaba
las modernas estructuras constituclonales, especialmente en cuanto ai intento formal de
distribuir el poder en su cláslca separación: Ejecutlvo, Legislativo v Judicial, aun cuando era
evidente el poder ilimitado dei Presidente de la República.
EI Poder Legislativo era unicameral, se reunia cada cinco afios en forma ordlnaria, y en
forma extraordlnaria cuando lo decidia el Presidente de la República. Entre sus funciones
princlpales se haIlaban las de declarar la guerra, fijar los gastos generales y establecer el
Tribunal de Justlcla.
EI Poder Ejecutivo se hallaba a cargo dei Presidente de la República, que duraba diez
anos y podia ser reelecto. Su poder radicaba en esta norma constitucional: "La autoridad dei
presidente es extraordinaria en los casos de invasión, de conmoción interior y cuantas veces
fuere precisa para conservar el orden y la tranquilidad pública de la República."
No existia en la Carta un organismo especifico que representara aI Poder Judicial, pero
quedó incorporada a la misma un Reglamento de Justlcla de fecha anterior. EI Presidente de
la República era juez privativo de las causas referentes a los delitos politicos.
Después de la derrota de Paraguay en la Guerra de la TripleAlianza, se aprobó la Cons-
tltuclón de 1870, la misma recogló las Ideas liberales en boga y tuvo como propósito terminar
con las autocracias imperantes en los últimos sesenta afios.
La Constitución de 1870 dlo naclmlento a la república y ai estado de derecho. Entre sus
aportes más significativos, cabe mencionar: su politlca de apertura a los extranjeros, el equi-
librio real de poderes, la responsabilldad dei funclonario público, la alternancla en el cargo de
presidente de la República, la libertad de cultos, la supremacia constitucional, los princlplos
deI debido proceso, la libertad de expreslón y la aboliclón de la esclavltud.
La constltuclón liberal de 1870 fue derogada en el afio 1936 y puesta en vigor nuevamente
ai afio slgulente. No obstante ello, al asumlr como presidente de la república el general José
Félix ESTIGARRIBIA, se produjo un Importante cambio cuando en el afio 1940 asumió los pode-
res politicos y la Constltución quedó virtualmente derogada. Se elaboró un nuevo proyecto cons-
titucional que resultó aprobado mediante un referéndum convocado a ese efecto.
449
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
450
CONsrrruc/ON DELA REPÚBUCA DEL PARAGUAY / TEXTO
PREÁMBULO
El pueb/.o paraguayo. por medio de sus Iegítirrws representantes reunidos en Convención
Nacional Constituyente. ínvocando a Dios, reconociendo ta dignídad hwnana con elfin de
asegurar ta UJJertad, ta igualdad y tajusticia, reafirmando /.os princípios de ta derrwcracía
repubUcana, representativa, particípativa y pluralista., ratificando ta soberanía e indepen-
dencia naciona/es. e integrado a la comunídad internacional, SANCIONA Y PROMULGA
esta Constitución.
Asunclón, 20 de junlo de.1992
PARTE)
DE LAS DECLARACIONES FUNDAMENTALES, DE LOS DERECHOS,
DE LOS DEBERES Y DE LAS GARANTÍAS
TíTULO I
DE LAS DECLARACIONES FUNDAMENTALES
Articulo 1. DE LA FORMA DEL ESTADO YDE GOBIERNO
La. República dei Paraguay es para slempre IIbre e Independiente. Se constltuye en
Estado social de derecho. unltarlo. Indlvlslble. y descentralizado en la forma que establecen
esta Constltuclón y las leyes.
La República dei Paraguay adopta para su goblerno la democracia representativa.
partlclpatlva y pluralista, fundada en el reconoclmlento de la dlgnldad. humana.
Articulo 2. DE LA SOBERANÍA
En la República dei Paraguay la soberanía reside en el pueblo, que la ejerce. conforme
con lo dlspuesto en esta Constltución.
Articulo 3. DELPODERPúBUCO
EI pueblo ejerce el Poder Público por medio dei sufraglo. EI goblerno es ejercldo por los
poderes Legislativo. Ejecutlvo y Judicial en un sistema de separaclón, equillbrto, coordina-
clón y recíproco controi. Nlnguno de estos poderes puede atrlbulrse, nl otorgar a otro nl a
persona alguna. Individuai o colectlva, facultades extraordlnartas o la suma dei Poder Público.
La dlctadura está fuera de ley.
TÍTULO 11
DE LOS DERECHOS, DE LOS DEBERES Y DE LAS GARANTÍAS
CAPÍTULO I
DE LA VIDA Y DEL AMBIENTE
SECCIÓN I
DE LA VIDA
Articulo 4. DEL DERECHO A LA VIDA
EI derecho a la vida es inherente a la persona humana. Se garantlza su protecclón, en
general, desde la concepclón. Queda abolida la pena de muerte. Toda persona será protegida
por el Estado en su Integrtdad física y psíquica. así como en su honor y en su reputaclón. La
ley reglamentará la i1bertad de las personas para dlsponer de su proplo cuerpo, sólo con fines
científicos o médicos.
Articulo 5. DE LA TORTURA Y DE OTROS DELITOS
Nadle será sometldo a torturas nl a penas o tratos crueles, tnhumanos o degradantes.
EI genocldlo y la tortura, así como la desaparlclón forzosa de personas, el secuestro y. el
horp.lcldlo por razones políticas son Imprescrlptlbles.
Articulo 6. DE LA CALIDAD DE VIDA
La calidad de vida será promovida por el Estado mediante planes y políticas que reconoz·
451
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
SECCIÓN 11
DEL AJvtBIENTE
Articulo 7. DELDERECHO A UN AMBIENTE SALUDABLE
Toda persona tiene derecho a habitar en un ambiente saludable y ecológicamente equi-
librado.
Constituyen objetivos priOlitarios de interés social la preservación. Ia conservación, la
recomposición y el mejoramien.to deI amQiente, asi como su conciliación con el desarrollo hu-
mano integral. Estos propósitos orientarán la legislación y la política gubemamental pertinente.
Articulo 8. DE LA PROTECCIÓN AMBIENTAL
Las actividades susceptibles de producir alteración ambiental serán reguladas por la
ley. Asimismo. ésta podrá restringir o prohibir aquellas que califique pellgrosas,
Se prohibe la fabricación, el montaje, la importación, la comercializadón, la posesión o el
uso de armas nucleares, químicas y biológicas, así como la introducción aI país de residuos
tóxicos, La ley podrá extender ésta prohibición a otros elementos peligrosos; asimismo, regulará
el tráfico de recursos genéticos y de su tecnología, precautelando los intereses nacionales.
El delito ecológico será definido y sancionado por la ley. Todo dano ai ambiente importa-
rá la obligación de recomponer e indemnizar.
CAPíTULO 11
DE LA LIBERTA0
Articulo 9. DE LA LIBERTAD Y DE LA SEGURlDAD DE LAS PERSONAS
Toda persona tiene el derecho a ser protegida en su IIbertad y en su seguridact.
Nadie está obligado a hacer lo que la ley no ordena ni privado de lo que ella no prohibe.
Artículo 10. DE LA PROSCRlPCIÓN DE LA ESCLAVITUD Y OTRAS SERVIDUMBRES
Están proscritas la esclavitud, las servidumbres personales y la trata de persona,s. La
ley podrá establecer cargas sociales en favor deI Estado.
Articulo 11. DE LA PRlVACIÓN DE LA LIBERTAD
Nadie será privado de su libertad física o procesado. sino mediando las causas y en las
condiciones fijadas por esta Constitución y las leyes.
Artículo 12. DE LA DETENCIÓN Y DEL ARRESTO
Nadie será detenido ni arrestado sin orden escrita de autoridad competente. salvo caso
de ser sorprendido en flagrante comisión de delito que mereciese pena corporal. Toda persona
detenida tiene derecho a;
1. que se le informe, en el momento deI hecho, de la causa que lo motiva, de su derecho
a guardar silencio y a ser asistida por un defensor de su confianza. En el acto de la
detención. Ia autoridad está obllgada a exhibir la orden escrita que la dispuso;
2. que la detención sea inmediatamente comunicada a sus familiares o personas que el
detenido indique:
3, que se le mantenga en libre comunicación, salvo que. excepcionalmente. se halle
establecida su incomunicación por mandato judicial competente; la incomunicación
no regirá respecto a su defensor. y en ningún caso podrá exceder deI término que
prescribe la ley;
4. que disponga de un intérprete. si fuese necesario. y a
5. que sea puesta. en un plazo no mayor de veinticuatro horas. a dlsposición deI magis-
trado judicial competente, para que éste disponga cuanto corresponda en derecho.
Articulo 13. DE LA NO PRlVACIÓN DE LIBERTAD POR DEUDAS
No se admite la privación de la libertad por deuda. salvo mandato de autoridad judicial
competente dictado por incumplimiento de deberes alimentarios o como sustitución de multas
o fianzas judiciales.
452
CONSTlTUC;6N DE LA REPUaUCA DEL PARAGUAY / TEXTO
EI periodista columnista tiene derecho a publicar sus opiniones firmadas. sin censura.
en el medio en el cual trabaje. La dirección podrá dejar a salvo su responsabilidad haciendo
constar su disenso.
Se reconoce aI periodista el derecho de autoria sobre el producto de su trabajo intelec-
tual. artlstico o fotográfico. cualquiera sea su técnica. conforme con la ley.
Artículo 30. DE LAS SENALES DE COMUNICACIÓN ELECTROMAGNÉTICA
La emisión y la propagación de las senales de comunicación electromagnética son deI
dominio público deI Estado. el cual. en ejercicio de la soberania nacional. promoverá el pleno
empleo de las mismas según los derechos propios de la República y conforme con los conve-
nlos Intemaclonales ratificados sobre la materla.
La ley asegurará. en igualdad de oportunidades. el Iibre acceso aI aprovechamiento deI
espectro electromagnético. asl como aI de los instrumentos electrónlcos de acumulación y
procesamiento de información pública. sin más límltes que los impuestos por las reguiacio-
nes Intemacionales y las normas técnicas. Las autoridades asegurarán que estos elementos
no sean utilizados para vulnerar la intlmidad personal o familiar y los demás derechos esta-
blecidos en esta Constitución.
Artículo 31. DE LOS MEDI OS MASIVOS DE COMUNICACIÓN SOCIAL DEL ESTADO
Los medios de comunicación dependientes dei Estado serán regulados por ley en su
organización y en su funcionamlento. debiendo garantizarse el acceso democrático y pluralista
a los mismos de todos los sectores sociales y políticos. en Igualdad de oportunidades.
Artículo 32. DE LA LIBERTAD DE REUNIÓN Y DE MANIFESTACIÓN
Las personas tlenen derecho a reunirse y a manifestarse pacificamente. sin armas y con
fines lícitos. sin necesldad de penniso. as! como el derecho a no ser obligadas a participar de
tales actos. La ley sólo podrá reglamentar su ejercicio en lugares de tránslto público. en horarios
determinados. preservando derechos de terceros y el orden público establecido en la ley.
Articulo 33. DEL DERECHO A LA INTIMIDAD
La intlmldad personal y familiar. así como el respeto a la vida privada. son Inviolables.
La conducta de las personas. en tanto no afecte aI orden público establecldo en la ley o a los
derechos de terceros. está exenta de la autoridad pública.
Se garantizan el derecho a la protecclón de la intlmidad. de la dlgnidad y de la Imagen
privada de las personas.
Artículo 34. DEL DERECHO A LA INVIOLABILIDAD DE LOS RECINTOS PRIVADOS
Todo recinto privado es inviolable. Sólo podrá ser allanado o clausurado por orden judi-
cial y con sujeclón a la ley. Excepcionalmente podrá serlo. además. en caso de flagrante delito
o para impedir su inmlnente perpetración. o para evitar daiios a la persona o a la propiedad.
Articulo 35. DE LOS DOCUMENTOS IDENTIFICATORlOS
Los documentos identiflcatorios. licencias o constanclas de las personas no podrán ser
incautados ni retenidos por las autoridades. Estas no podrán privarias de ellos. salvo los casos
previstos en la ley.
Artículo 36. DEL DERECHO A LA INVIOLABILIDAD DEL PATRlMONIO DOCUMENTAL Y LA
COMUNICACIÓN PRIVADA
EI patrlmonio documental de las personas es inviolable. Los registros. cualquiera sea
su técnica. los Impresos. Ia correspondencla. los escritos. Ias comunlcaclones telefónicas.
telegráficas. cablegráflcas o de cualquler otra especle. Ias colecciones o reproducciones. los
testimonios y los objetos de valor testlmonial. así como sus respectivas copias. no podrán ser
examinados. reproducidos. interceptados o secuestrados sino por orden judicial para casos
especificamente previstos en la ley. y slempre que fuesen indlspensables para el esclareci-
mlento de los asuntos de competencla de las correspondientes autoridades. La ley determina-
rá modalidades especlales para el examen de la contabilldad comercial y de los registros
legales obligatorios.
Las pruebas documentales obtenldas en violación o lo prescripto anteriormente care-
cen de valor en juicio.
En todos los casos se guardará estrlcta reserva sobre aquello que no haga relación con lo
Investigado.
Artículo 37. DEL DERECHO A LA OBJECIÓN DE LA CONCIENCIA
Se reconoce la objeción de conciencia por razones éticas o religiosas para los casos en
que esta Constitución y la ley la admltan.
455
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPíTULO 111
DE LA IGUALDAD
Artículo 46. DE LA IGUALDAD DE LAS PERSONAS
Todos los habitantes de la República son iguales en dignidad y derechos. No se admiten
discriminaciones. El Estado removerá los obstáculos e impedirá los factores que Ias manten-
gan o las propicien.
Las protecclones que se establezcan sobre desigualdades Injustas no serán consideradas como
factores discliminatorios sino igualitarios.
Artículo 47. DE LAS GARANTÍAS DE LA IGUALDAD
EI Estado garantizará a todos los habitantes de la República:
456
CONSr:ITUCIÓN DE LA REPÚBUCA DEL PARAGUAY / TEXW
I. Ia Igualdad para el acceso a la justlcia, a cuyo efecto allanará los obstáculos que la
Impldlesen:
2. Ia tgualdad ante las leyes:
3. Ia Igualdad para el acceso a las funciones públicas no electlvas, sln más requisitos
que la Idoneldad. y
4. Ia Igualdad de oportunidades en la partlcipaclón de los beneficios de la naturaleza, de
los blenes materiales y de la cultura.
Articulo 48. DE LA IGUALDAD DE DERECHOS DEL HOMBRE Y DE LA MUJER
El hombre y la mujer tienen Iguales derechos clviles. políticos. sociales. económicos y
culturales'.
El Estado promoverá las condiciones y creará los mecanismos adecuados para que la
Igualdad sea real y efectlva. aBanando los obstáculos que Impldan o diflculten su ejerclcio y
facllttando la particlpaclón de la mujer en todos los ámbitos de la vida nacional.
CAPíTULO IV
DE LOS DERECHOS DE LA FAMILlA
Articulo 49. DE LA PROTECCIÓN A LA FAMILIA
La famllla es el fundamento de la socledad. Se promoverá y se garantlzará su protección
integral. Esta incluye a la unión estable dei hombre y de la mujer, a los hijos y a la comunidad
que se constltuya con cualquiera de sus progenitores y sus descendlentes.
Articulo 50. DEL DERECHO A CONSTITUIR FAMILIA
Toda persona tlene derecho a constituir famllta, en cuya fonnación y desenvolvlmiento
la mujer y el hombre tendrán los mlsmos derechos y obligaclones.
Articulo 51. DEL MATRlMONIO YDE LOS EFECTOS DE LAS UNIONES DE HECHO
La ley establecerá las fomlalldades para la celebraclón deI matrimonlo entre el hombre
y la mujer. los requisitos para contraerlo. Ias causas de separación, de disoluclón y sus efec-
tos, asi como el réglmen de admlnlstraclón de blenes y otros derechos y obligaciones entre
cónyuges.
Las unlones de hecho entre el hombre y la mujer, sin Impedimentos legales para con-
traer matrlmonlo, que reúnan las condiciones de estabilidad y singularidad, producen efectos
similares aI matrimonio, dentro de las condiciones que establezca la ley.
Articulo 52. DE LA UNIÓN EN MATRlMONIO
La unión en matrimonlo dei hombre y la mujer es uno de los componentes fundamenta-
les en la fonnación de la familia.
Articulo 53. DE LOS HIJOS
Los padres tienen el derecho y la obligación de asistir, de alimentar, de educar y de
amparar a sus hijos menores de edad. Serán penados por la ley en caso de incumpllmlento de
sus deberes de asistencia alimentaria.
Los h\jos mayores de edad están obligados a prestar aslstencia a sus padres en caso de
necesidad.
La ley reglamentará la ayuda que se debe prestar a la familla de prole numerosa y a las
mujeres cabeza de familia.
Todos los hljos son Iguales ante la ley. Esta poslbllitará la investlgaclón de la pateml-
dado Se prohibe cualquler callflcaclón sobre la flliaclón en los documentos personales.
Articulo 54. DE LA PROTECCIÓN AL NINO
La familia, la socledad y el Estado tlenen la obllgación de garantlzar ai nino su desarro-
110 armónlco e integral, asi como el ejerclclo pleno de slis derechos, protegiéndolo contra el
abandono, la desnutriclón, la vlolencia, el abuso, el tráfico yla explotaclón. Cualquler persona
puede exigir a la autoridad competente el cumplimlento de tales garantias y la sanción de los
infractores.
Los derechos deI nino, en caso de conflicto, tlenen carácter prevaleclente.
Articulo 55. DE LA MATERNIDAD YDE LA PATERNIDAD
La matemldad y la paternidad responsables serán protegidas por el Estado, .eJ cual fo-
mentará la creación de instituciones necesarias para dichos fines.
457
PARLAMENTO CUL7VRAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPíTULO V
DE LOS PUEBLOS INDíGENAS
Artículo 62. DE LOS PUEBLOS INDÍGENAS Y GRUPOS ÉTNICOS
Esta Constltución reconoce la existencla de los pueblos indígenas, definidos como gru-
pos de cultura anteriores a la formación y organización dei Estado paraguayo.
Articulo 63. DE LA lDENTIDAD ÉTNICA
Queda reconocido y garantizado el derecho de los pueblos indígenas a preservar y a
desarrollar su identidad étnica en el respectivo hábitat. Tienen derecho, asimismo, a aplicar
libremente sus sistemas de organización política, social. económlca, cultural y religiosa. ai
igual que la voluntarla sujeción a sus normas consuetudlnarlas para la regulación de la
convlvencia interna. siempre que ellas no atenten contra los derechos fundam entales esta-
blecidos en esta Constitución. En los conflictos jurlsdiccionales se tendrá en cuenta el dere-
cho consuetudinario Indígena.
Artículo 64. DE LA PROPIEDAD COMUNITARlA
Los pueblos indígenas tienen derecho a la propledad comunltarla de la tlerra. en exten-
slón y calidad suficientes para la conservación y el desarrollo de sus formas peculiares de
vida. EI Estado les proveerá gratuitamente de estas tlerras. Ias cuales serán Inembargables,
indlvíslbles, intransferlbles. imprescrlptibles, no susceptibles de garantlzar obligaciones con-
tractuales ni de ser arrendadas: aslmlsmo, estarán exentas de tributo.
Se prohibe la remoción o traslado de su hábitat sln el expreso consentimiento de los
mismos.
Artículo 65. DEL DERECHO A LA PARTICIPACIÓN
Se garantlza a los pueblos indígenas el derecho a participar en la vida económica. so-
cial. política y cultural dei país, de acuerdo con sus usos consuetudinarlos. esta Constitución
y,las leyes nacionales.
458
CONSTlTUCIÓN DE LA REPÚBUCA DEL PARAGUAY / TEXTO
CAPíTULO VI
DELASALUD
Articulo 68. DEL DERECHO A LA SALVD
EI Estado protegerá y promoverá la salud como derecho fundamental de la persona y en
interês de la comunidad.
Nadie será privado de asistencia pública para prevenir o tratar enfermedades, pestes o
plagas, y de socorro en los casos de catástrofes y de accidentes.
Toda persona está obligada a someterse a las medidas sanitarias que establezca la ley,
dentro dei respeto a la dignidad humana.
Articulo 69. DEL SISTEMA NACIONAL DE SALVD
Se promoverá un sistema nacional de salud que eJecute acciones sanitarias integra-
das, con políticas que poslbtliten la concertación, la coordinación y la complementaclón de
programas y recursos dei sector público y privado.
Articulo 70. DEL RÉGIMEN DE BIENESTAR SOCIAL
La ley establecerá programas de blenestar social mediante estrategias basadas en la
educación sanitaria y en la participaclón comunltaria.
Articulo 71. DEL NARCOTRÁFICO, DE LA DROGADICCIÓN YDE LA REHABILITACIÓN
El Estado reprimirá la producclón, y el tráfico ilícitos de las sustancias estupefacientes
y demás drogas peligrosas, así como los actos destinados a la legitimación dei dinero prove-
niente de tales activldades. Igualmente combatirá el cons4mo ilícito de dichas drogas. La ley
reglamentará la producción y el uso medicinal de las mlsmas.
Se establecerán programas de educación preventiva y de rehabilitación de los adictos,
con la participación de organizaciones privadas.
Articulo 72. DEL CONTROL DE CALlDAD
El Estado velará por el control de la calidad de los productos alimenticios,' químicos,
farmacêuticos y biológicos. en las etapas de producción, importación y comercialización. Asi-
mismo facilitará el acceso de sectores de escasos recursos a los medicamentos considerados
esenciales.
CAPíTULO VII
DE LA EDUCACIÓN Y DE LA CULTURA
Articulo 73. DELDERECHO A LA EDVCACIÓN YDE SVS FINES
Toda persona tlene derecho a la educación Integral y permanente, que como sistema y
proceso se realiza en el contexto de la cultura de la comunidad. Sus fines son el desarrollo
pleno de la personalidad humana y la promoción de la libertad y la paz, la Justlcla social, la
solidaridad, la cooperación y la integraclón de los pueblos; el respeto a los derechos humanos
y los principios democráticos; la afirmación dei compromlso con la Patria, de la identldad
cultural y la formaclón Intelectual, moral y cívica, asi como la eliminaclón de los contenidos
educativos de carácter dlscriminatorio.
La erradicación deI analfabetismo y la capacltaclón para el trabaJo son objetivos perma-
nentes dei sistema educativo.
Articulo 74. DEL DERECHO DE APRENDER YDE LA LIBERTAD DE ENSENAR
Se garantlzan el derecho de aprender-y la igualdad dll oportunidades ai aCC~S9 a los
beneficios de la cultura humanística. de la ciencia y de la tecnologia. sln discriminación
alguna.
459
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUMJ
ducclón e incorporación aI país de los elementos necesarios para el ejercicio de las artes y de la
investlgaclón científica y tecnológica. así como para su difusión en el país y en el extranjero.
Articulo 84. DE LA PROMOCIÓN DE LOS DEPORTES
El Estado promoverá los deportes. en especial los de carácter no profesional. que estlmulen
la educación fisica. brtndando apoyo económico y exenciones impositlvas a establecerse en la
ley. Igualmente. estimulará la participaclón nacional en competencias Internaclonales.
Articulo 85. DEL MÍNIMO PRESUPUESTARIO
Los recursos destinados a la educación en el Presupuesto General de la Naclón no se-
rán infertores aI velnte por ciento dei total asignado a la Administración Central. excluidos
los préstamos y las donaciones.
CAPíTULO VIII
DELTRABAJO
SECCIÓN I
DE LOS DERECHOS LABORALES
Articulo 86. DEL DERECHO AL 1RABAJO
Todos los habitantes de la República tienen derecho a un trabajo lícito. libremente esco-
gido y a realizarse en condicíones dignas y justas.
La ley protegerá el trabajo en todas sus formas y los derechos que ella otorga al trabaja-
dor son irrenunciables.
Articulo 87. DEL PLENO EMPLEO
EI Estado promoverá políticas que tiendan aI pleno empleo y a la formación profesional
de recursos humanos. dando preferencia ai trabajador nacional.
Artículo 88. DE LA NO DlSCRlMINACIÓN
No se admitirá discrimlnación alguna entre los trabajadores por motivos étnicos. de
sexo. edad. religión. condición social y preferencias políticas o sindicales.
EI trabajo de las personas con limitaciones o incapacidades fisicas o mentales será
especialmente amparado.
Articulo 89. DEL 1RABAJO DE LAS MUJERES
Los trabajadores de uno y otro sexo tlenen los mlsmos derechos y obligaciones labora-
les. pera la maternidad será objeto de especial protección. que comprenderá los servicios
asistenciales y los descansos correspondientes. los cuales no serán infertores a doce sema-
nas. La mujer no será despedida durante el embarazo. y tampoco mientras duren los descan-
sos por maternidad.
La ley establecerá el réglmen de licencias por patemidad.
Articulo 90. DEL 1RABAJO DE LOS MENORES
Se dará prtOridad a los derechos deI menor trabajador para garantizar su normal desa-
rrollo fisico. intelectual y moral.
Articulo 91. DE LAS JORNADAS DE 1RABAJO YDE DESCANSO
La duración máxima de la jornada ordlnaria de trabajo no excederá de acho horas dia-
rtas y cuarenta y acho horas semanales. diurnas. salvo las legalmente establecidas por moti-
vos especiales. La ley f~ará jornadas más favorables para las tareas insalubres. peligrosas.
penosas. nocturnas o las que se desarrollen en turnos continuas rotativos.
Los descansos y las vacaciones anuales serán remunerados conforme con la "
Articulo 92. DE LA RETRlBUCIÓN DEL 1RABAJO
EI trabajador tlenen derechos a disfmtar de una remuneración que le asegure. a él y a
su familla. una exlstencia libre y digna. La ley consagrará eI salario vital mínimo y móvil. el
aguinaldo anual. la boníflcación familiar. el reconocimiento de un salario supertor ai básico
por horas de trabajo insalubre o riesgoso. y las horas extraordinarias. nocturnas y en días
fertados. Corresponde. básicamente. Igual salario por igual trabajo.
Articulo 93. DE LOS BENEFICIOS ADICIONALES AL TRABAJADOR
El Estado establecerá un régimen de estímulo a las empresas que incentlven con bene"
ficios-adicionales a sus trabajador:es. TaLes emolumentos serán independientes de los res-
pectivos salarios y de otros beneficios legales.
461
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
SECCIÓN 11
DE LA FUNCIÓN PÚBLICA
Articulo 101. DE LOS FUNCIONARIOS YDE LOS EMPLEADOS PúBLICOS
Los funclonarios y los empleados públicos están aI servlcio deI país. Todos los paraguayos
tlenen el derecho a ocupar funciones y empleos públicos.
La ley reglamentará las distintas carreras en las cuales dichos funclonarlos y empleados
presten servicios, las que, sin peIjuicio de otras. son la judicial, la docente. Ia diplomática y
consular, la de investigación científica y tecnológica, la de servlcio civil. Ia militar y la policial.
Articulo 102. DE LOS DERECHOS LABORALES DE LOS FUNCIONARIOS Y DE LOS EMPLEA-
DOS PÚBLICOS
Los funcionarlos y los empleados públicos gozan de los derechos establecidos en esta Constl-
462
CONSTl7VCIÓN DE LA REPUBLlCA DEL PARAGUAY / TEXTO
tución en la secclón de derechos laborales. en un régimen uniforme para las distintas carreras
dentro de los límites establecidos por la ley y con resguardo de los derechos adquiridos.
Articulo lOS. DEL RÉGIMEN DE JUBILACIONES
Dentro dei sistema nacional de segurldad social. Ia ley regulará el régimen de jubilado-
nes de los funclonarlos y los empleados públicos. atendiendo a que los organismos autárquicos
creados con ese propósito acuerden a los aportantes y Jubilados la admlnistraclón de dlchos
entes bajo control estatal. Participarán dei mismo réglmen todos los que. bajo cualquier título.
presten selVicios aI Estado.
La ley garantizará la actualización de los haberes jubilatorlos en Igualdad de tratamien-
to dispensado ai funcionaria público en actividad.
Articulo 104. DE LADECLARACIÓN OBLIGATORlADE B1ENES YRENTAS
Los funcionarios y los empleados públicos. incluyendo a los de elección popular. los de
entidades estatales. binacionales. autárquicas. descentralizadas y. en general. quienes per-
ciban remuneraclones permanentes deI Estado. estarán obligados a prestar declaraciónjura-
da de bienes y rentas dentro de los quince dias de haber tomado posesión de su cargo. y en
igual término aI cesar en el mismo.
Articulo 105. DE LA PROHIBICIÓN DE DOBLE REMUNERACIÓN
Ninguna persona podrá percibir como funcionarlo o empleado público. más de un sueldo
o remuneración simultáneamente. con excepción de los que provengan dei ejercicio de la
docencia.
Artículo 106. DE LA RESPONSABILIDAD DEL FUNCIONARlO YDEL EMPLEADO PÚBLICO
Ningún funclonario o empleado público está exento de responsabilidad. En los casos de
transgreslones. delitos o faltas que cometiesen en el desempeno de sus funciones. son perso-
nalmente responsables. sin perjuicio de la responsabilidad subsidiaria dei Estado. con dere-
cho de éste a repetir el pago de lo que llegase a abonar en tal concepto.
CAPíTULO IX
DE LOS DERECHOS ECONÓMICOS Y DE LA REFORMA AGRARIA
SECCIÓN I
DELOSDERECHOSECONÓM~OS
Artículo 107. DE LA LIBERTAD DE CONCURRENCIA
Toda persona tiene derecho a dedicarse a la actividad económica lícita de su preferen-
cia. dentro de un régimen de igualdad de oportunidades.
Se garantiza la competencia en el mercado. No serán permitidas la creación de mono-
polios y el alza o la baja artificiales de preclos que traben la IIbre concurrencia. La usura y el
comercio no autorizado de artículos nocivos serán sancionados por la Ley Penal.
Artículo lOS. DE LA LIBRE CIRCULACIÓN DE PRODUCTOS
Los bienes de producción o fabricación nacional. y los de procedencla extranjera intro-
ducidos legalmente. circularán libremente dentro deI territorto de la República.
Artículo 109. DE LAPROPIEDAD PRNADA
Se garantiza la propiedad privada. cuyo contenido y límites serán establecidos por la ley.
atendiendo a su función económica y social, a fln de hacerla accesible para todos.
La propiedad privada es inviolable.
Nadie puede ser privado de su propledad sino en virtud de sentencia judicial. pero se
admite la expropiación por causa de utilidad pública o de Interés social. que será determinada en
cada caso por ley. Esta garantizará el prevlo pago de una justa indemnizaclón. estableclda con-
vencionalmente o por sentencia judicial. salvo los latifundios Improductivos destinados a la re-
forma agraria. conforme con el procedlmlento para las exproplaclones a establecerse por ley.
Artículo 110. DE LOS DERECHOS DE AUTOR YPROPIEDAD INTELECTUAL
Todo autor. inventor. productor o comerciante gozará de la propledad exclusiva de su
obra. invención. marca o nombre comerciai. con arreglo a la ley.
Articulo 111. DE LAS TRANSFERENCIAS DE LAS EMPRESAS PÚBLICAS
Siempre que el Estado resuelva transferir empresas públicas o su partlclpaclón en las
463
PARLAMENTO CUL7VRAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
mismas ai sector prtvado, dará opción preferencial de compra a los trabajadores y sectores
involucrados directamente con la empresa. La ley regulará la forma en que se establecerá
dicha opción.
Articulo 112. DEL DOMINIO DEL ESTADO
Correspontle ai Estado el dominio de los hidrocarburos, minerales sólidos, líquidos y
gaseosos que se encuentren en estado natural en el terrttorto de la República, con excepción
de las sustancias pétreas, terrosas y calcáreas.
EI Estado podrá otorgar concesiones a personas o empresas públicas o prtvadas, mixtas,
nacionales o extranjeras, para la prospección, la exploración, la investigación, el cateo o la
explotación de yacimientos, por tiempo limitado.
La ley regulará el régimen económico que contemple los intereses deI Estado, los de los
concesionartos y los de los propietartos que pudieran resultar afectados.
Artículo 113. DEL FOMENTO DE LAS COOPERATIVAS
EI Estado fomentará la empresa cooperativa y otras formas asoclativas de producción de
bienes y de servicios, basadas en la solidaridad y la rentabilidad social. a las cuales garantiza-
rá su Iibre organización y su autonomia.
Los prtncipios dei cooperativismo, como instrumento deI desarrollo económico nacio-
nal, serán difundidos a través dei sistema educativo.
SECCIÓN"
DE LA REFORMA AGRARIA
Articulo 114. DE LOS OBJETIVOS DE LA REFORMA AGRARIA
La reforma agraria es uno de los factores fundamentales para lograr el bienestar rural.
Ella consiste en la incorporación efectiva de la población campesina ai desarrollo económico y
social de la Nación. Se adoptarán sistemas equitativos de distrtbución, propiedad y tenencia
de la tierra: se organizarán el crédito y la asistencia técnica, educacional y sanitaria: se
fomentará la creación de cooperativas agricolas y de otras asociaciones similares, y se pro-
moverá la producclón, la industrtalización y la racionalización dei mercado para el desarrollo
integral dei agro.
Articulo 115. DE LAS BASES DE LA REFORMA AGRARIA YDEL DESARROLLO RURAL
La refonna agraria y el desarrollo rural se efectuarán de acuerdo con las siguientes
bases:
1. Ia adopción de un sistema trtbutarto y de otras medidas que estimulen la producción,
desalienten el latifundio y garanticen el desarrollo de la pequena y la mediana propie-
dad rural, según las peculiartdades de cada zona:
2. Ia racionalización y la regularización dei uso de la tierra y de las prácticas de cultivo
para impedir su degradación, asi como el fomento de la producción "gropecuaria in-
tensiva y diversificada:
3. Ia promoción de la pequena y de la mediana empresa agricola;
4. Ia programación de asentamientos .campesinos: la adjudicaclón de parcelas de tierras
en propiedad a los beneficiartos de la reforma agrarta. previendo la infraestructura nece-
saria para su asentamiento y arraigo, con énfasis en la vialldad, la educación y la salud;
5. el estableclmiento de sistemas y organizacíones que aseguren precios justos aI produc-
tor prtmarto:
6. el otorgamiento de créditos agropecuarios, a bajo costo y sin Intermediarios;
7. la defensa y la preservación deI ambiente:
8. Ia creación deI seguro agricola:
9. el apoyo a la mujer campesina, en especial a quien sea cabez<'l de família:
10. Ia participación de la mujer canlpesina. en igualdad con el hombre, en los planes de la
refomla agrarta:
11. la participación de los sujetos de la reforma agraria en el respectivo proceso, y la
promoción de las organizaciones campesinas en defensa de sus intereses económi-
cos, sociales y culturales.
12. el apoyo preferente a los connaclonales en los planes de la reforma agrarta;
13. Ia educación dei agricultor y la de su familia, a fin de capacitarIas como agentes acti-
vos dei desarrollo nacional:
464
CONSTlTUCIÓN DELA REPÚBUCA DEL PARAGUAY / TEXTO
CAPíTULO X
DE LOS DERECHOS Y DE LOS DEBERES pOLíTICOS
Artículo 117. DE LOS DERECHOS POLÍTICOS
Los cludadanos. sln dlstlnclón de sexo. tlenen el derecho a participar en los asuntos
públicos. dlrectamente o por medlo de sus representantes. en la forma que determinen esta
Constitución y las leyes.
Se promoverá el acceso de la mujer a las funciones públicas.
Artículo 118. DEL SUFRAGIO
EI sufragio es derecho. deber y función pública deI elector.
Constltuye la base deI réglmen democrático y representativo. Se funda en el voto uni-
versal. Iibre. directo. Igual y secreto; en el escmtlnio público y fiscalizado. y en el sistema de
representación proporcional.
Artículo 119. DEL SUFRAGlO EN LAS ORGANIZACIONES INTERMEDIAS
Para las elecciones en las organizaclones Intermedlas. políticas. sindicaIes y soclaIes.
se aplicarán los mlsmos principlos y normas deI sufraglo.
Artículo 120. DE LOS ELECTORES
Son electores los cludadanos paraguayos radicados en el teITlforlo nacional. sin distin-
ción. que hayan cumplído dlez y ocho anos.
Los ciudadanos son electores y eleglbles. sln más restrlcclones que las establecldas en
esta Constituclón y en la ley.
Los extranjeros con radicaclón definitiva tendrán los mlsmos derechos en las eleccio-
nes municipales.
Artículo 121. DELREFERÉNDUM
EI referendum legislativo. decidido por ley. podrá o no ser vinculante. Esta instituclón
será reglamentada por ley.
Artículo 122. DE LAS MATERIAS QUE NO PODRÁN SER OBJETO DE REFERÉNDUM
No podrán ser objeto de referendum:
1. las relaciones Internaclonales. tratados. convenios o acuerdos internacionaIes;
2. Ias expropiaciones:
3. Ia defensa nacional;
4. la limltación de la propiedad inmoblllaria;
5. Ias cuestiones relativas a los sistemas tributarios. monetarios y bancarios. Ia contra-
tación de empréstltos. el Presupuestos General de la Nación. y
6. Ias elecciones nacionales. las departamentaIes y las municipaIes.
Artículo 123. DE LA INICIATIVA POPULAR
Se reconoce a los electores el derecho a la iniciativa popular para proponer aI Congreso
proyectos de ley. La forma de las propuestas. asi como el número de electores que deban
suscribirlas. serán establecidos en la ley.
465
PARLAMENTO CULTURAL OEL MERCOSUR (PARCUMJ
CAPíTULO XI
DE LOS DEBERES
Articulo 127. DEL CUMPLIMIENTO DE LA LEY
Toda persona está obligada aI cumplimiento de la ley. La critica a las leyes es libre. pera
no está permitido predicar su desobedlencia.
Articulo 128. DE LAPRlMACÍADEL INTERÉS GENERAL Y DEL DEBERDE COLABORAR
En ningún caso el interés de los particulares primará sobre el interés general. Todos los
habitantes deben colaborar en bien deI pais. prestando los serviclos y desempenando las fun-
ciones definidas como carga pública. que determinen esta Constitución y la ley.
Artículo 129. DEL SERVICIO MILITAR
Todo paraguayo tíene la obligaclón de prepararse y de prestar su concurso para la defen-
sa armada de la Patria.
A tal objeto. se establece el serv1clo militar obligatorio. La ley regulará las condiciones
en que se hará efectlvo este deber.
EI servicio militar deberá cumplirse con plena dlgnldad y respeto hacla la persona. En
tiempo de paz. no podrá exceder de doce meses.
Las mujeres no prestarán servicio militar sino como auxiliares. en caso de necesidad.
durante confllcto armado internacional.
Qulenes dec1aren su objeciÓn de conciencia prestarán serviclo en beneficio de la pobla-
ción civil. a través de centros asistenclales designados por ley y bajo jurisdicción civil. La
reglamentación y el ejercicio de este derecho no deberán tener carácter punitivo nl impon-
drán gravámenes superiores a los establecidos para el serviclo militar.
Se prohibe el servicio militar personal no determinado en la ley. o para beneficio o lucro
particular de personas o entidades privadas.
La ley reglamentará la contribuclón de los extranjeros a la defensa nacional.
Articulo 130. DE LOS BENEMÉRITOS DE LA PATRlA
Los veteranos de la guerra deI Chaco. y los de otros confllctos armados internacionales
que se libren en defensa de la Patria. gozarán de honores y privlleglos; de pensiones que les
permitan vlvlr decorosamente; de aslstencla preferencial. gratuita y completa a su salud. así
como de otras beneficios. conforme con lo que determine la ley.
En los beneficios económlcos les sucederán sus vludas e hijos menores o discapacltados.
inc1uldos los de los veteranos fallecldos con anterioridad a la pramulgaclón de esta Constituclón.
466
CONsrrruCION DELA REPÚBUCA DEL PARAGLI4Y/ T=
CAPíTULO XII
DE LAS GARANTiAS CONSTITUCIONALES
Articulo 131. DE LAS GARANTÍAS
Para hacer efectlvos los derechos consagrados en esta Constltuclón. se establecen las
garantías contenldas en este capítulo. Ias cuales serán reglamentadas por la ley.
Articulo 132. DE LA INCONSTITUCIONALIDAD
La Corte Suprema de Justlcla tlene facultad para declarar la tnconstltuclonalldad de
Ias normas jurídicas y de las resoluclones judlclales. en la forma y con los alcances establecl-
dos en esta Constltuclón y en la ley.
Articulo 133. DEL HÁBEAS CORPUS
Esta garantia podrá ser interpuesta por el afectado. por sí o por Interpóstta persona. sln
necesldad de poder por cualquler medlo fehaclente. y ante cualquler Juez de Prlmera Instan-
cla de la clrcunsclipclón judicial respectiva.
EI Hábeas Corpus podrá ser:
1. Preventivo: en vlrtud dei cual toda persona. en trance tnmlnente de ser plivada ile-
galmente de su lIbertad física. podrá recabar el examen de la legltlmldad de las clr-
cunstanclas que. a crlterlo dei afectado. amenacen su Iibertad. así como una orden
de cesaclón de dlchas restricclones.
2. Reparador: en vlrtud dei cual toda persona que se hallase Ilegalmente privada de su
lIbertad puede recabar la rectlflcaclón de las clrcunstanclas dei caso. EI magistrado
ordenará la comparecencla dei detenido. con un Informe dei agente público o privado
que lo detuvo. dentro de las velntlcuatro horas de radicada la petlciÓn. SI el requerido
no lo hlclese así. el Juez se constituirá en el sitio en el que se halle reclulda la
persona. y en dlcho lugar hará julclo de méritos y dlspondrá su Inmedlata IIbertad.
igual que si se hublere cilmplido con la presentaclón dei detenldo y se haya radicado
el Informe. SI no exlstlesen motivos legales que autorlcen la prlvaclón de su IIber-
tad. Ia dlspondrá de Inmedlato; si hublese orden escrita de autorldadjudlclal. remltl-
rá los antecedentes a qulen dispuso la detenclón.
3. Genérico: en virtud deI cual se podrán demandar rectlflcaclón de clrcunstanclas que.
no estando contempladas en los dos casos anteriores. restrinjan la Iibertad o amena-
cen la seguridad personal. Aslmlsmo. esta garantía podrá Interponerse en casos de
vlolencia física. psíquica o moral que agraven las condiciones de personas legalmen-
te plivadas de su Iibertad.
La ley reglamentará las diversas modalidades dei hábeas corpus. Ias cuales procederán
Incluso. durante el Estado de excepclón. EI procedlmlento será breve. sumario y gratuito.
pudlendo ser iniciado de oficio.
Articulo 134. DEL AMPARO
Toda persona que por un acto u omlslón. manifestamente ilegítimo. de una autoridad o
de un particular. se· considere leslonada gravemente. o en pellgro Inmlnente de serlo en
derechos o garantias consagradas en esta Constltuclón o en la ley. y que debldo a la urgencla
dei caso no pudtera remedlarse por la via ordlnaria. puede promover amparo ante eI magistra-
do competente. EI procedlmlento será breve. sumario. gratuito. y de acclón popular para los
casos previstos en la ley.
EI magistrado tendrá facultad para salvaguardar el derecho o garantía. o para restable-
cer Inmedlatamente la sltuaclón jurídica infringida.
SI se tratara de una cuestión electoral. o relativa a organlzaclones políticas. será com-
petente la justlcla electoral.
EI Amparo no podrá promoverse en la tramltaclón de causas j l1dlClales. nl contra actos
de órganos judlclales. nl en el proceso de formaclón. sanclón y promulgaclón de las leyes.
467
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
PARTE H
DEL ORDENAM lENTO pOLíTICO DE LA REPÚBLICA
TíTULO I
DE LA NACIÓN Y DEL ESTADO
CAPíTULO I
DE LAS DECLARACIONES GENERALES
Articulo 137. DE LA SUPREMACÍA DE LA CONSTlTUCIÓN
La ley suprema de la República es la Constituclón. Ésta. los tratados. convenios y acuer-
dos intemacionales aprobados y ratificados. Ias leyes dlctadas por el Congreso y otras disposi-
ciones jurídicas. de inferior jerarquía. sancionadas en consecuencia. Integran el derecho
positivo nacional en el orden de prelación enunciado.
Quienqulera que Intente cambiar dlcho ordeno ai margen de los procedlmlentos previs-
tos en esta Constitución. IncurIirá en los delitos que. se tlpificarán y penarán en la ley.
Esta Constltución no perderá su vigencia nl dejará de observarse por actos de fuerza o
fuera derogada por cualquier .otro medlo distinto dei que ella dlspone.
Carecen de validez todas las dlsposlciones o actos de autoIidad opuestos a lo establecldo
en esta Constitución.
Articulo 138. DE LA VALIDEZ DEL ORDEN JURÍDICO
Se autoriza a los ciudadanos a resistir a dichos usurpadores. por todos los medios a su
alcance. En la hlpótesis de que esa persona o grupo de personas. Invocando cualquier pIinçi-
pio o representación contraIia a esta Constituclón. detenten el poder público. sus actos se
declaran nulos y sin ningún valor. no vinculantes Y. por lo mlsmo. el pueblo en ejerclclo de su
derecho de resistencla a la opresión.. queda dispensado de su cumplimiento.
Los estados extranjeros que. por cualquler clrcunstancla. se relacionen con tales
usurpadores no podrán invocar ningún pacto. tratado nl acuerdo suscrito o autorizado por el
gobiemo usurpador. para exiglrlo posteriormente como obligaclón o compromlso de la Repú-
blica dei Paraguay.
Articulo 139. DE LOS SíMBOLOS
Son símbolos de la República dei Paraguay:
1. el pabellón de la República:
2. el sello nacional. y
3. el himno nacional.
468
CON5TlrUCIÓN DE LA REPÚBLICA DEL PARAGUAY / TEXTO
CAPíTULO 11
DE LAS RELACIONES INTERNACIONALES
Articulo 141. DE LOS TRATADOS INTERNACIONALES
Los tratados internacionales validamente celebrados.aprobados por ley dei Congreso. y
cuyos instrumentos de ratificación fueran canjeados o depositados. forman parte dei ordena-
miento legal interno con la jerarquia que determina el Articulo 137.
Articulo 142. DE LA DENUNCIA DE WS TRATADOS
Los tratados internacionales relativos a los derechos humanos no podrán ser denuncia-
dos sino por los procedimierttos qu~ rlgen para la enmienda de esta ConstituclÓn.
Articulo 143. DE LAS RELACIONES INTERNACIONALES
La Repúbllca deI Paraguay. en sus relaciones Internacionales. acepta el derecho inter-
nacional y se ajusta a los sigulentes prlnclpios:
1. Ia Independencia nacional;
2. Ia autodeterminación de los pueblos:
3. Ia igualdad jlllídica entre los Estados:
4. Ia solidaridad y la cooperaclón Internacional;
5. Ia protección Internacional de los derechos humanos;
6. Ia Iibre navegaclón de los rios Internaclonales;
7. Ia no intervención.. y
8. Ia condena a toda forma de dictadura. coloniallsmo e imperialismo.
Articulo 144. DE LA RENUNCIA A LA GUERRA
La República deI Paraguay renuncia a la guerra. pero sustenta el principio de la legiti-
ma defensa. Esta declaración es compatlble con los derechos y obligaciones deI Paraguay en
su carácter de miembro de la Organización de las Naciones Unidas y de la Organización de
Estados Americanos. o corrio parte en tratados de integración.
Articulo 145. DEL ORDEN JURÍDICO SUPRANACIONAL
La Repúbll~a deI Paraguay. en condiciones de igualdad con otros Estados. admite un
ordenjuridico supranacional que garanti<:e la vigencia de los derechos humanos. de la paz. de
la justicia. de la cooperación y deI desarrollo. en lo politico. económico. social y cultural.
Dlchas dedslones sólo podrán adoptarse por mayoria absolutà de cada Câmara deI Con-
greso.
declaraclón dellnteresado. cuando éste sea mayor de dleclocho afios. SI no los hublese cumplldo
aún. Ia declaración de su representante legal tendrá valldez hasta dlcha edad. quedando sujeta
a ratiflcaclón por el Interesado.
Articulo 147. DE LA NO PRlVACIÓN DE LA NACIONALIDAD NATURAL
Nlngún paraguayo natural será privado de su naclonalldad. pero podrá renunciarvolun-
tariamente a ella.
Articulo 148. DE LA NACIONALIDAD POR NATURALlZACIÓN
Los extranjeros podrán obtener la naclonalldad paraguaya por naturallzaclón si reúnen
10s--slgulentes requisitos:
1. mayoria c:Je edad:
2. radicación mínima de tres afios en terrltorlo nacional;
3. ejerclcio regular en el pais de alguna profeslón. oficio. clencla. arte o Industrla. y
4. buena conducta. definida en la ley.
Articulo 149. DE LA NACIONALIDAD MÚLTlPLE
La nacionalldad múltiple podrá ser admitida mediante tratado internacional o por reci-
procidad de rango constitucional entre los Estados deI natural de orlgen y deI de adopción.
Articulo 150. DE LA PÉRDIDA DE LA NACIONALIDAD
Los paraguayos naturalizados plerden la naclonalldad en virtud de ausencia Injustifica-
da de la República por más de tres afios. declarada judicialmente. o por la adquisición volun-
tarla de otra nacionalidad.
Articulo 151. DE LA NACiONALIDAD HONORARlA
Podrán ser distinguidos con la nacionalidad honorarla. por ley deI congreso. los extran-
jeros que hubiesen prestado serviclos eminentes a la República.
Articulo 152. DE LA CIUDADANÍA
Son cludadanos:
1. toda persona de nacionalidad paraguaya natural. desde los dieclocho afios de edad. y
2. toda persona de naclonalidad paraguaya por naturaltzaclón. después de dos afios de
haberla obtenido.
Articulo 153. DE LA SUSPENSIÓN DEL EJERCICIO DE LA CIUDADANÍA
Se suspende el ejerclcio de la ciudadanía:
1. por la adopclón de otra nacionalldad. salvo reclprocldad Internacional;
2. por incapacidad declarada en julclo. que implda obrar IIbremente y con dlscemlmien-
to. y
3. cuando la persona se hallara cumpllendo condena Judicial. con pena privativa de Ii-
bertad.
La suspensión de la ciudadanía concluye al cesar legalmente la causa que la determina.
Articulo 154. DE LA COMPETENCIA EXCLUSlVA DEL PODER JUDICIAL
La ley establecerá las normas sobre adqulsiclÓn. recuperaclón y opclón de la naclonall-
dado así como sobre la suspenslón de la ciudadanía.
EI Poder Judicial tendrá competencla exclusiva para entender en estos casos.
CAPiTULO IV
DEL ORDENAMIENTO TERRITORIAL DE LA REPÚBLICA
SECCIÓN I
DE LAS DISPOSICIONES GENERALES
Articulo 155. DEL TERRlTORlO. DE LA SOBERANÍA Y DE LA INENAJENABILIDAD
EI terrltorlo nacional j amás podrá ser cedido. transferido. arrendado. nl en forma alguna
enajenado. aún temporalmente. a nlnguna potencla extranjera. Los Estados que mantengan
relaciones diplomáticas con la República. así como los organismos Internaclonales de los
cuales ella forma parte. sólo podrán adquirir los Inmuebles necesarlos para la sede de sus
representaciones. de acuerdo con las prescrlpclones de la ley. En estos casos. quedará slem-
pre a salvo la soberanía nacional sobre el suelo.
470
CONSTITUC/ÓN DE LA REPÚBLICA DEL PARAGUAY / TEXTO
SECCIÓN 11
DELOSDEPA~TAMENTOS
Artículo 161. DEL GOBIERNO DEPARTAMENTAL
El gobiemo de cada departamento será ejercido por un gobemadory por unajunta depar-
tamental. Serán electos por voto directo de los ciudadanos radicados en los respectivos depar-
tamentos. en comicios coincidentes con las elecclones generales. y durarán cinco aflos en
sus funciones.
EI gobemador representa aI Poder Ejecutivo en la ejecución de la pülítica nacional. No
podrá ser electo.
La ley detenninará la composición y las funciones de las juntas departamentales.
Articulo 162. DE LOS REQUISITOS
Para ser gobemador ser requiere:
1. ser paraguayo natural:
2. tener treinta aflos cumplldos. y
3. ser nativo dei departamento y con radicación en el rnismo por un afio cuanto menos.
En el caso de que el candidato no sea oriundo deI departamento. deberá estar radicado
en él durante cinco aflos como mínimo. Ambos plazos se contarán inmediatamente antes de
las elecciones.
4. Ias inhabilidades para candidatos a gobemadores serán las misrnas que para Presi-
dente y Vicepresidente de la Repúbllca.
Para ser miembro de la junta departamental rlgen los mismos requisitos establecidos
para cargo de gobernador. con excepción de la edad. que deberá ser la de veinticinco aflos
cumplidos.
Articulo 163. DE LA COMPETENCIA
Es de competencia dei gobiemo departamental:
1. coordinar sus actividades con las de las distintas municipalidades deI departamento:
organizar los servicios departaÍnentales cornunes. tales como obras públicas. provisión
de energía. de agua potable y los demás que afecten conjuntamente a más de un Muni-
cipio. asi como promover las asociaciones de cooperaclón entre ellos:
2. preparar el plan de desarrollo departamental. que deberá coordinarse con el Plan
Nacional de Desarrollo. y elaborar la formulación presupuestaria anual. a considerarse
en el Presupuesto General de la Nación;
471
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
3. coordinar la acción departamental con las activ1dades deI gobierno central. en espe-
cial lo relacionado con las oficinas de carácter nacional deI departamento. primordial-
mente ,en el ámbito de la salud y en el de la educación:
4. disponer la integración de los Consejos de Desarrollo Departamental, y
5. Ias demás competencias que fijen esta Constitución y la ley.
Articulo 164. DE LOS RECURSOS
Los recursos de la administración departamental son:
1. Ia porción correspondiente de impuestos. tasas y contribuciones que se definan y
regulen por esta Constitución y por la ley:
2. Ias asignaciones o subvenciones que les destine el Gobierno nacional:
3. Ias rentas propias determinadas por ley. asi como las donaciones y los legados. y
4. los demás recursos que fije la ley.
Articulo 165. DE LA INTERVENCIÓN
Los departamentos y las municipalidades podrán ser intervenidos por el Poder Ejecuti-
vo. prev10 acuerdo de la Cámara de Diputados, en los siguientes casos:
1. a solicitud de la junta departamental o de la municipal. por decisión de la mayoria
absoluta:
2. por desintegración de la junta departamental o de la municipal. que imposibilite su
funcionamiento. y
3. por grave irregularidad en la ejecución dei presupuesto o en la administración de sus
bienes. previo diCtamen de la Contraloria General de la República.
La intervención no se prolongará por más de noventa dias. y si de ella resultase la
exístencia deI caso previsto en el inciso 3.. Ia Cámara de Diputados por mayoria absoluta.
podrá destituir ai gobernador o al intendente. o a la junta departamental o a la municipal.
debiendo el Tribunal Superior de Justicia Electoral convocar a nuevos comicios para consti-
tuir las autoridades que reemplacen a las que hayan cesado en sus funciones. dentro de los
noventa dias siguientes a la resolución dictada por la Cámara de Diputados.
SECCIÓN 111
DE LOS MUNICIPIOS
Articulo 166. DE LA AUTONOMÍA
Las municipalidades son los órganos de gobierno local con personeriajuridica que. den-
tro de su competencia. tienen autonomia política. administrativa y normativa. asi como au-
tarquia en la recaudación e inversión de sus recursos.
Articulo 167. DEL GOBIERNO MUNICIPAL
El gobierno de los municipios estará a cargo de un intendente y de una junta municipal.
los cuales serán electos en sufragio directo por Ias personas habilitadas legalmente.
Articulo 168. DE LAS ATRlBUClàNES
Serán atribuciones de las municipalidades. en su jurisdicción territorial y con arreglo a
la ley:
1. Ia libre gestión en materias de su competencia. particularmente en las de urbanis-
mo. ambiente. abasto. educación. cultura. deporte. turismo. asistencia sanitaria y so-
cial. instituciones de crédito. cuerpos de inspecclón y de policia;
2. Ia administración y la dlsposición de sus bienes;
3. Ia elaboración de su presupuesto de ingresos y egresos;
4. Ia particlpación en las rentas nacionales:
5. la regulación deI monto de las tasas retributivas de servicios efectivamente presta-
dos. no pudiendo sobrepasar el costo de los mismos;
6. el dictado de ordenanzas, reglamentos y resoluclones;
7. el acceso aI crédito privado y al crédito público. nacional e Internacional:
8. Ia reglamentación y la fiscalización deI tránslto. deI transporte público y la de otras
materias relativas a la circulación de vehiculos. y
9. las demás atribuciones que fijen esta Constituclón y la ley.
472
CONSTITUCIÓN DE LA REPÚBLICA DEL PARAGUAY / TEXTO
CAPíTULO V
DE LA FUERZA PÚBLICA
Articulo 172. DE LA COMPOSICIÓN
La Fuerza Pública está integrada. en forma exclusiva, por las fuerza militares y policiales.
Articulo 173. DE LAS FUERZAS ARMADAS
Las Fuerzas Armadas de la Nación constituye una institución nacional que será orga-
nizada con carácter pemmnente, profesional, no deliberante, obediente, subordinada a los
poderes deI Estado y sujeta a las disposiciones de esta Constitución y de las leye,s. Su misión
es la de custodiar la Integlidad territorial y la de. defender a las autolidades legitimamente
cémstituldas, conformes con esta Constituclón y las leyes. Su organización y sus efectivos
serán determinados por la ley.
Los militares en servlcio activo ajustarán su desempeno a las leyes y reglamentos, y no
podrán aflliarse a partido o a movimlento político alguno. ni realizar ningún tipo de actlvidad
política.
Articulo 174. DE LOS TRIBUNALES MILITARES
Los tribunales militares solo juzgarán delitos y faltas de carácter militar. calificados
corno tales por la ley. y cometidos por militares en servicio actlvo. Sus fali os podrán ser recu-
rridos ante la justicia ordinaria.
Cuando se trate de un acto previsto y penado. tanto por la ley penal eornún corno por la
ley penal militar, no será considerado como delito militar. salvo que hubiese sido cometido
por un militar en servicio activo y en ejercicio de funciones castrenses. En caso de duda de si
el delito es común o militar, se lo considerará como delito común. Sólo en caso de conflicto
armado internacional, y en la forma dispuesta por la ley, estos trlbunales podrán tener juris-
dicción sobre personas civiles y militares retirados.
Articulo 175. DE LA POLlCÍA NACIONAL
La Policia Nacional es una institución profesional, no deliberante, obediente. organiza-
da con carácter permanente -y en dependencla jerárquica deI órgano deI Poder Ejecutivo en-
cargadi:> de la segulidad Interna de la Naclón.
Dentro deI marco de esta Constltución y de las leyes. tiene la mlsión de preservar el
orden público legalmente establecido, asi como los derechos y la segulidad de las personas y
entidades y de sus bienes: ocuparse de la prevenclón de los delitos: ejecutar los mandatos de
la autolidad competente y. bajo dlrección Judicial. investigar los delitos. La ley reglamentará
su organizaclón y sus atlibuciones.
EI mando de la Policia Nacional será ejercldo por un oficial superior de su cuadro perma-
nente. Los policias en servlcio actlvo no podrán afiliarse a partido o a movimlento político
alguno. ni realizar nlngím tipo de actividad política.
La creación de cuerpos de policia independlentes podrá ser establecida por ley, la cual
f1jará sus-atlibuclones y respectlvas--competencias, en el ámbitomunicipal y en el de los
otros poderes deI Estado.
473
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERÇOSUR (PARCUM)
CAPÍTULO VI
DE LA POLÍTICA ECONÓMICA DEL ESTADO
SECCIÓN I
DEL DESARROLLO ECONÓMICO NACIONAL
Articulo 176. DE LA POLÍTICA ECONÓMICA Y DE LA PROMOCIÓN DEL DESARROLLO DEL
PAÍS.
La política económica tendrá como fines. fundamentalmente. Ia promoclón dei desarro-
110 económico. social y cultural.
El Estado promoverá el desarrollo económlco mediante la utilizaclón racional de los
recursos disponibles. con el objeto de Impulsar un creclmiento ordenado y sostenldo de la
economia. de crear nuevas fuentes de trabajo y de rlquezõf' de acrecentar el patrlmonlo nacio-
nal y de asegurar el bienestar de la poblaclón. El desarrollo se fomentará con programas globales
que coordinen y orlenten la actividad económica nacional.
Articulo 177. DEL CARÁCTER DE WS PLANES DE DESARROLW
Los planes nacionales de desarrollo serán Indicativos para el sector privado. y de cum-
plimlento obligatorlo para el sector público.
SECCIÓN 11
DE LA ORGANIZACIÓN FINANCIERA
Articulo 178. DE WS RECURSOS DEL ESTADO
Para el cumplimiento de sus fines. el Estado establece impuestos. tasas. contrlbucio-
nes y demás recursos; explota por si. o por medio de conceslonarlos los blenes de su dominio
privado. sobre los cuales determina regalías. "royaltles". compensaciones u otros derechos.
en condiciones justas y convenientes para los Intereses naclonales; organiza la explotaclón
de los servicios públicos y percibe el canon de los derechos que se estatuyan; contrae emprés-
tltos internos o Internacionales destinados a los programas naclonales de desarrollo; regula
el sistema financiero dei pais. y organiza. fija y compone el sistema monetarlo.
Articulo 179. DE LA CREACIÓN DE TRIBUTOS
Todo tributo. cualquiera sea su naturaleza o denominación. será establecido exclusiva-
mente por la ley. respondiendo a prlnclpios económicos y sociales justos. asi como a políticas
favorables aI desarrollo nacional.
Es tanlbién privativo de la ley determinar la materla Imponlble. los sujetos obligados y
el carácter dei sistema trlbutarlo.
Articulo 180. DE LA DOBLE IMPOSICIÓN
No podrá ser objeto de doble Imposición el mismo hecho generador de la obligación
tributaria. En las relaciones internaclonales. el Estado podrá celebrar convenlos que eviten
la doble Imposición. sobre la base de la reciprocldad.
Articulo 181. DE LA IGUALDAD DEL TRIBUTO
La igualdad es la base deI tributo. Ningún impuesto tendrá carácter confiscatorlo. Su
creación y Sll vigencia atenderán a la capacidad contributiva de los habitantes y a las condi-
ciones generales de la economia deI país.
TíTULO 11
DE LA ESTRUCTURA Y DE LA ORGANIZACIÓN DEL ESTADO
CAPíTULO I
DEL PODER LEGISLATIVO
SECCIÓN I
DE LAS DISPOSICIONES GENERALES
Articulo 182. DE LA COMPOSICIÓN
EI Poder Legislativo será ejercldo por el Congreso. compuesto de una Câmara de senado-
res y otra de dlputados.
Los miembros titulares y suplentes de ambas Cámaras serán elegidos dlrectamente
per el pueblo. de conformidad con laley.
474
CONSTlTUCrÓNDE LA REPÚBLICA DEL PARAGUAY / TEXTO
Los mlembros suplentes sustltuirán a los titulares en caso de muerte. renuncia o In-
habl1tdad de éstos. por el resto dei período constitucional o mlentras dure la inhabilldad, si
ella fuere temporal. En los demás C&SOS, resolverá el regl~ente de cada Câmara.
Articulo 183. DE LA REUNIÓN EN CONGRESO
Sólo ambas Câmaras. reunidas en Congreso, tendrán los sigulentes deberes y atrlbu-
clones:
1. reciblr el juramento o promesa, el' asumlr el cargo, deI Presidente de la República.
deI Vlcepresldente y de los mlembros de la Corte Suprema de Justlcla:
2. conceder o denegar ai Presidente de la República el permlso correspondlente. en los
casos previstos por esta Constltuclón:
3. autorizar la entrada de fuerzas armadas extranjeras ai territorio de la República y la
sallda la exterior de las nacionales. salvo casos de mera cortesia:
4. reciblr a Jefes de Estado o de Gobiernu de otros países. y
5. los demás deberes y atrlbuciones que fije esta Constltuclón.
EI Presidente de la Câmara de Senadores y de la Câmara de Dlputados presldlrán 'Ias
reunlbnes dei Congreso len carácter de Presidente y Vlcepresldente. respectivamente.
Articulo 184. DE LAS SESIONES
Ambas Cámaras dei congreso se reunirán anualmente en seslones ordlnarias. desde el
primero de julio de cada afio hasta el 30 de junio siguiente con un período de receso desde el
veinte y uno de dlclembre ai primero de marzo. fecha ésta en la que rendirá su informe el
Presiden'e de la República. Las dos Cámaras se convocarán a seslones extraordinarias o
prorrogal,'1ll sus sesiones por decisión de la cuarta parte de los miembros de cualquiera de
ellas: por resoluclón de los dos terclos de Integrantes de la Comlslón Permanente dei Congre-
so, o por decreto dei Poder Ejecutlvo. EI Presidente deI Congreso o el de la Comlsión Perma-
nente deberán convocarias en el término perentorlo de cuarenta y ocho horas.
Las prórrogas de seslones serán efectudas deI mismo modo. Las extraordlnarias se con-
vocarán para tratar un orden dei día determinado. y se clausurarán una vez que éste haya
sido agotado.
Articulo 185. DE LAS SESIONES CONJUNTAS
Las Câmaras sesionarán conjuntanlente en los casos previstos en esta Constitución o
en el Reglamento deI Congreso. donde se establecerán las formalidades necesarias.
EI quómm legal se formará con la mltad más uno deI total de cada Câmara. Salvo los
casos en que esta Constltución establece mayorías calificadas, las decisiones se tomarán por
simple maY0IÍa de votos de los mlembros presentes.
Para las votaciones de las Câmaras deI Congreso se entenderá por simple mayoría la
mitad más uno de los mlembros presentes: por mayoria de dos terclos. Ias dos terceras partes
de los mlembros presentes: por mayoría absoluta. el quómm legal. y por mayoria absoluta de
dos tercios. Ias dos terceras partes deI número total de mlembros de cada Câmara.
Las dlsposlciones previstas en este artículo se aplicarán también a las seslones de
ambas Câmaras reunidas en Congreso.
EI mismo régimen de quómm y mayorias se aplicará a cualquier órgano colegiado elec-
tlvo previsto por esta Constltución.
Articulo 186. DE LAS COMISIONES
Las câmaras funcionarán en pleno y en comisiones unicamerales o blcamerales.
Todas las comlsiones se integrarán. en lo poslble. proporcionalmente, de acuerdo con
las bancadas representadas en las Câmaras.
AI Inicio de las seslones anuales de la legislatura, cada Câmara designará las comlslo-
nes asesoras pernlanentes. Éstas podrán solicitar informes u opiniones de personas y entida-
des públicas O' privadas. a fin de produclr sus dictâmenes o de facilitar el ejerciclo de las
demás facultades que corresponden aI Congreso.
Articulo 187. DE LA ELECCIÓN Y DE LA DURACIÓN
Los senadores y dlputados titulares y suplentes serán elegidos en comicios simultá-
neos con los presidenciales.
Los leglsladores-dura.I:án-cinco-aftos-en-su mandato. a-paItlr dei prtmero deJulio y po-
drán ser reelectos.
475
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
478
CONSTlTUC/ÓN DE LA REPúBLICA DEL PARAGUAY/ TEXTO
SECCIÓN 11
DE LA FORMACIÓN Y _A SANCIÓN DE LAS LEYES
Articulo 203. DELORlGENYDE LA INICIATIVA
Las leyes pueden tener origen en cualqulera de las Câmaras deI Congreso. a propuesta de
sus mlembros: a proposiclón deI Poder Ejecutlvo: a iniciativa popular o a la de la Corte Suprema
de Justlcia, en los casos y en las condiciones previstas en esta Constltuclón y en la ley.
Las excepciones en cuanto aI origen de las leyes a favor de una u otra Cámara o deI
Poder Ejecutlvo sono en exclusividad. Ias establecidas expresamente en esta Constltución.
Todo proyeeto de ley será presentado con una exposición de motivos.
Articulo 204. DE LA APROBACIÓN Y DE LA PROMULGACIÓN DE LOS PROYECTOS
Aprobado un proyecto de ley por la Câmara de origen. pasará Inmediatamente para su
consideración a la otra Câmara. Si ésta. a su vez, lo aprobase. el proyecto quedará sancionado
y. si el Poder Ejecutivo te prestara su aprobación. lo promulgará como ley y dlspondrá su publi-
cación dentro de los cinco dias.
Articulo 205. DE LA PROMULGACIÓN AUTOMÁTICA
Se considerará aprobado por el Poder Ejecutivo todo proyecto de ley que no fuese objetado
ni devuelto a la Cámara de origen en el plazo de seis día hábiles. si el proyecto contiene hasta
diez artículos: de doce días hábiles. si el proyecto contiene de doce a veinte artículos. y de
veinte dias hábiles si los articulos son más de veinte. En todos estos casos. el proyecto queda-
rá automáticamente promulgado y se dispondrá su publicaclón.
Articulo 206. DEL PROCEDIMIENTO PARA EL RECHAZO TOTAL
Cuando un proyecto de ley. aprobado por una de las Câmaras. fuese rechazado totalmenc
te por la otra. volverá a aquélla para una nueva consideración. Cuando la Cámara de origen
se ratificase por mayoría absoluta. pasará de nuevo a la revisora. Ia cual sólo podrá volver a
rechazarlo por mayoría absoluta de dos tercios y. de no obtenerla. se reputará sancionado el
proyecto.
Articulo 207. DEL PROCEDlMIENTO·PARA LA MODIFICACIÓN PARCIAL
Un proyecto de ley aprobado por la Câmara de origen. que haya sido parcialmente modi-
ficado por la otra. pasará a la primera. donde sólo se discutirá cada una de las modiflcaclones
hechas por la revisora.
Para estos casos. se establece lo slguiente:
1. si todas las modlflcaciones se aceptasen. el proyecto quedará sancionado:
2. si todas las modlflcaclones se rechazasen por mayoria absoluta. pasarán de nuevo a
la Câmara revisora y. si ésta se ratiflcase en su sanción anterior por mayoria absoluta.
el proyecto quedará sancionado: si no se ratiflcase, quedará sancionado el proyecto apro-
bado por la Câmara de origen, y
3. si por parte de las modiflcaciones fuesen aceptadas y otras rechazadas. el proyecto
pasará nuevamente a la Câmara revisora. donde sólo se discutirán en forma global las
modiflcaciones rechazadas. y si se aceptasen por mayoria absoluta. o se las rechacen.
el proyecto quedará sancionado en la forma resuelta por ella.
El proyecto de ley sancionado, con cualquiera de las alternativas previstas en este articulo.
pasará al Poder Ejecutivo para su promulgación.
Articulo 208. DE LA OBJECIÓN PARCIAL
Un proyecto de ley. parcialmente objetado por el Poder Ejecutlvo. será devuelto a la Cá-
mara de origen para su estudio y pronunciamiento sobre las objeclones. SI ésta Câmara las
rechazara por mayoria absoluta. el proyecto pasará a la Câmara revisora, donde seguirá igual
trâmite. Si ésta también rechazara dlchas objeciones por la misma mayoría. Ia sanción pri-
mitiva quedará confirmada. y el Poder Ejecutivo lo promulgará y lo publicará. Si las Câmaras
desistieran sobre las objeciones. el proyecto no podrá repetirse en las sesiones de ese afio.
Las objeciones podrán ser total o parcialmente aceptadas o rechazadas por ambas Cá-
maras deI Congreso. Si las objeciones fueran total o parcialmente aceptadas. ambas Câmaras
podrán decidir, por mayoria absoluta, la sanción de la parte no objetada deI proyecto de ley. en
cuyo caso éste deberá ser promulgado y publicado por el Poder Ejecutivo.
Las objeciones serán tratadas por la Cámara de origen dentro de los sesenta días de su
ingreso a la misma. y en idéntico caso por la Cámara revisora.
479
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUMJ
480
CONST/7VC/ÓN DF:LA RF:PÚBUCA DF:L PARAGUAY/ TF:XTO
SECCIÓN 111
DE LA COMISIÓN PERMANENTE DEL CONGRESO
Articulo 218. DE LA CONFORMACIÓN
Qulnce días antes de entrar en receso. cada Câmara designará por mayoría absoluta a
los senadores y a los dlputados qulenes. en número de seis y doce como titulares y tres y seis
como suplentes. respectivamente. conformarán la Comlslón Permanente dei Congreso. Ia
cual ejercerá sus funciones desde el comlenzo dei período de receso dei Congreso hasta el
relnlclo de las seslones ordlnarias.
Reunidos los mlembros titulares de la Comlslón Permanente. deslgnarán Presidente y
demás autoridades. y de eHo se dará aviso escrito a los otros poderes dei Estado.
Articulo 219. DE WS DEBERES Y DE LAS AlRIBUCIONES
Son deberes y atribuclones de la Comislón Permanente dei Congreso:
1. velar por la observancla de esta Constltución y de las leyes;
2. dlctar su pFoplo reglamento;
3. convocar a las Câmaras' a seslones preparatorias. con el objeto de que la apertura
anual dei Congreso se efectúe ,en tlempo oportuno;
4. conyocar y organizar las sesiones extraordlnarias de ambas Câmaras. de conformi-
dad con lo establecido en esta Constltución;
5. autorizar ai Presidente de la República. durante el receso dei Congreso. a ausentarse
temporalmente dei territorio nacional. en los casos previstos en esta Constltuclón. y
6. los demás deberes y atribuclones que flje esta Constltuclón.
Articulo 220. DE WS INFORMES FINALES
La Comlslón Permanente dei Congreso. ai término de su actuaclón. prestará a cada
Câmara un Informe'flnal de las mlsmas. y será responsable ante éstas de las medidas que
hubiese adoptado o autorizado.
SECCIÓN IV
DE LA CÁMARA DE DlPUTADOS
Articulo 221. DE LA COMPOSICIÓN
La Câmara de Dlputados es la Câmara de la representaclón departamental. Se compon-
drá de ochenta mlembros titulares como mínimo. y de Igual número de suplentes. elegidos
directamente por el I!ueblo en coleglos electorales departamentales. La'cludad de la Asunclón
constituirá un Coleglo Electoral con representaclón en dlcha Câmara. Los departamentos
serán representados por un dlputado titular y un suplente. cuanto menos; el TrIbunal Supe-
rior de Justlcla Electoral. antes de cada elecclón y de acuerdo con el número de electores de
cada departamento. establecerá el número de bancas que corresponda a cada uno de e1los. La
ley podrá acrecentar la cantldad de diputados conforme con eI aumento de los electores.
411
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
Para ser electo diputado titular o suplente &e requleren la nacionalidad paraguaya na-
tural y haber cumplido veinticinco aüos.
Artículo 222. DE LAS AlRIBUCIONES EXCLUSIVAS DE LA cÁMARA DE DlPUTADOS
Son atribuciones exclusivas de la Cámaia de Diputados:
I. iniciar la consideración de los proyectos de ley relativos a la legislación departamen-
tal y a la municipal:
2. designar o proponer a los magistrados y funcionarios. de acuerdo con lo que estable-
ce esta Constituclón y la ley:
3. prestar acuerdo para la intervención de los goblernos departamentales y municipales. y
4. Ias demás atribuciones exclusivas que fije esta Constitución.
SECCIÓN V
DE LA CÁMARA DE SENADORES
Articulo 223. DE LA COMPOSICIÓN
La Cámara de Senadores se compondrá de cuarenta y cinco miembros titulares como
mínimo. y de treinta suplentes. elegidos directamente por el pueblo en una sola circunscrip-
ción nacional. La ley podrá acrecentar la cantidad de senadores. conforme con el aumento de
los electores.
Para ser electo senador titular o suplente se requieren la nacionalidad paraguaya natu-
ral y haber cumplido treinta y cinco aIlos.
Articulo 224. DE LAS AlRIBUCIONES EXCLUSIVAS DE LA cÁMARA DE SENADORES
Son atribuciones exclusivas de la Cámara de Senadores:
I. iniciar la consi,deración de los proyect.os de ley relativos a la aprobación de tratados y
de acuerdos internacionales:
2. prest.ar acuerdo para los ascensos militares y los de la Policia Nacional. desde el
grado de Coronel deI Ejército o su equivalente en las otras armas y servicios. y desde el
de Comisario Principal para la Policia Nacional:
3. prestar acuerdo para la designación de los embajadores y ministros plenipotencia-
rios en el exterior:
4. designar o proponer a los Magistrados y funcionarios de acuerdo con lo que establece
esta Constitución:
5. autorizar el envio de fuerzas militares paraguayas permanentes ai exterior. así como
el ingreso de tropas militares extranjeras ai país;
6. prestar acuerdo para la designación deI Presidente y los directores de la Banca Cen-
trai deI Estado:
7. prestar acuerdo para la designaclón de los directores paraguayos de los entes
binacionales. y
8. Ias demás atribuciones exclusivas que fije esta Constitución.
SECCIÓN VI
DELJUICIO pOLíTICO
Artículo 225. DEL PROCEDIMIENTO
EI Presidente de la República. el Vicepresidente. los ministros dei Poder Ejecutivo. los
ministros de la Corte Suprema de Justicia. el Fiscal General dei Estado. el Defensor dei Pue-
blo. el Contralor General de la República. el Subcontralor y los integrantes dei Tribunal Supe-
rior d.e Justicia Electoral. sólo podrán ser sometidos ajuicio político por mal desempeno de sus
funciones. por delitos cometidosen el ejercicio de sus cargos o por delltos comunes.
La acusaclón será formulada por la Cámara de Diputados. por mayoria de dos tercios.
Corresponderá a la Cámara de Senadores. por mayoria absoluta de dos tercios. juzgar en
juicio público a los acusados por la Cámara de Diputadosy. en su caso. declararlos culpables.
ai sólo efecto de separarlos de sus cargos. En los casos de supuesta comisión de delitos. se
pasarán los antecedentes a la justicia ordinaria.
482.
CONSTITUC/ÓN DELA REPÚBLICA DEL PARAGUAY / TEXTO
CAPÍTULO 11
DEL PODER EJECUTIVO
SgCCIÓN I
DEL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA Y DEL VICEPRESIDENTE
Articulo 226. DEL EJERCICIO DEL PODER EJECUTIVO
EI Poder Ejecutivo es ejercido por el Presidente de la República.
Articulo 227. DEL V1CEPRESIDENTE
Habrá un Vicepresidente de la República qulen, en caso de Impedlmento o ausencla
temporal deI Presidente o vacancia definitiva de dlcho cargo, lo sustltulrá de Inrnedlato, con
todas sus atrlbuciones.
Articulo 228. DE LOS REQUISITOS
Para ser Presidente de Ia República o Vlcepresidente se requlere:
L tener nacionalidad paraguaya natural;
2. haber cumplido treinta y cinco afias, y
3. estar en pleno ejerciclo de sus derechos clvl1es y politicos.
Articulo 229. DE LA DURACIÓN DEL MANDATO
EI Presidente de la República y eI Vicepresidente durarán cinco aflos ImprorrogabIes en
el ejerciclo de sus funciones, a contar desde eI qulnce de agosto sigulente a las eIecclones.
No podrán ser reeIectos en nlngún caso. EI Vlcepresldente sólo podrá ser eIecto Presidente
para eI período posterior, si hubiese cesado en su cargo seis meses antes de los comiclos
generaIes. Qulen haya ejercldo Ia presldencla por más de doce meses no podrá ser eIecto
Vicepresidente de la República.
Articulo 230. DE LAS ELECCIONES PRESIDENCIALES
EI Presidente de la República y el Vicepresidente serán elegidos conjunta y dlrectamen-
te por eI puebIo, por mayoría simpIe de votos, en comlclos generales que se reallzarán entre
noventa y clento veinte dias antes de expirar eI período constitucional vigente.
Articulo 231. DE LA ASUNCIÓN DE LOS CARGOS
En caso de que, en la fecha en la cuaI deban asumir sus funciones eI Presidente de la
República y eI Vicepresldente, no hayan sido proclamados en la forma dlspuesta por esta
Constitución, o fueran anuladas las eIecclones, el Presidente cesante entregará el mando al
Presidente de la Corte Suprema de Justlcia, quien Ia ejercerá hasta que se efectúe la trans-
misión, quedando en suspenso en sus funciones judiciales.
Articulo 232. DE LA TOMA DE POSESIÓN DE LOS CARGOS
EI Presidente de la República y eI Vicepresidente tomarán posesión de sus cargos ante
eI Congreso, prestando eI juramento o la promesa de cumplir con fidelidad y patríotlsmo sus
funciones constltucionaIes. Si eI dia senalado el Congreso no alcanzara eI quórum para re-
unlrse, la ceremonia se cumplirá ante la Corte Suprema de Justicia.
Articulo 233. DE LAS AUSENCIAS
EI Presidente de Ia República, o quien lo esté sustltuyendo en eI cargo, no podrá ausen-
tarse deI pais sin dar aviso previa aI Congreso y a la Corte Suprema de Justicia. Si la ausen-
cla tuviera que ser por más de cinco dias, se requerírá la autortzaclón de la Câmara de Sena-
dores. Durante el receso de las Cámaras, la autortzaclón será otorgada por Ia Comlslón Per-
manente dei Congreso.
En nlngún caso, el Presidente de la República y el Vlcepresldente podrán estar slmultá-
neamente ausentes deI terrttorto nacional.
Articulo 234. DE LA ACEFALÍA
En caso de impedlmento o ausencia deI Presidente de la República, lo reempIazará el
Vlcepresidente, y a falta de éste y en forma suceslva, el Presidente deI Senado, eI de la Câma-
ra de Dlputados y eI de la Corte Suprema de Justicla.
EI Vlcepresldente eIecto asumirá la presidencla de la República si ésta quedase vacan-
te antes o después de la proclamaclón deI Presidente, y la ejercerá hasta la flnalizaclón deI
período constitucional.
SI se produjera la vacancia definitiva de la Vicepresldencia durante los tres prtmeros
483
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
anos dei periodo constitucional. se convocará a elecciones para cubrirla. SI la mlsma tuvlese
lugar durante los dos últimos anos. el Congreso. por mayoría absoluta de sus mlembros. desig-
nará a qulen debe desempenar el cargo por el resto dei período.
Articulo 235. DE LAS INHAEiILIDADES
Son inháblles para-ser-candldatos a Presidente 'de la República o Vlcepresldente:
1. Los ministros dei Poder Ejecutivo. los vlceministros o subsecretarios y los f~nciona
ríos de rango equivalente. los dlrectores generales de reparticlones públicas y los presi-
dentes de consejos. directores. gerentes o administradores generales de los entes des-
centralizados. autárquicos. autónomos. blnaolonales o multlnaclonales. y los de empre-
sas con partlclpación estatal mayoritaria;
2. los magistrados judiciales y los mlembros dei Mlnlsterio Público;
3. el Defensor dei Pueblo. el Contralor General de la República y el Subcontralor. el
Procurador General de la República. los Integrantes dei Consejo de la Magistratura y los
miembros dei Tribunal Superior de Justicla Electoral;
4. los representantes o mandatarios de empresas. corporaciones o entidades naciona-
les o extranjeras. que sean concesionarias de servlclos estatales. o de ejecuclón de
obras o provlsión de blenes ai Estado;
5. los ministros de cualquier rellgión o culto;
6. los intendentes municipales y los gobemadores;
7. los mlembros en servicio activo de las Fuerzas Armadas de la Nación y los de la
Policia Nacional. salvo que hubleran pasado a retiro un ano antes. por lo menos. dei dia
de los comicios generales:
8. los propletarios o copropietarios de los medlos de comunlcaclón. y
9. el cónyuge o los parientes dentro dei cuarto grado de consangUlnldad. o segundo de
afinidad. de quien se encuentre en ejerclcio de la presldencla al realizarse la elecclón.
o la haya desempenado por cualquier tiempo en el ano anterior a la celebraclón de
aquélla.
En los casos previstos en los Incisos I .. 2 .. 3. Y6 .. los afectados deben haber renunciado
y dejado de ejercer sus respectivos cargos. cuanto menos seis meses antes dei dia de las
elecclones. salvo los casos de vacancia definitiva de la Vicepresidencla.
Articulo 236. DE LA INHABILIDAD POR ATENTAR CONTRA LA CONSTlTUCIÓN
Los jefes militares o los caudl1los civlles de un golpe de Estado. revoluclón armada o
movimlentos similares que atenten contra el orden establecldo por esta Constltuclón. y que
en consecuencla asuman eI como Presidente de la República. Vlcepresldente. Ministro dei
Poder Ejecutivo o mando militar proplo de oflciales generales. quedan Inhabilltados para el
ejerclclo de cualquler cargo público por dos períodos constitucionales consecutivos. sln per-
julclo de sus respectivas responsabilidades clvlles y penales.
Articulo 237. DE LAS INCOMPATIBILIDADES
EI Presidente de la República y el Vlcepresldente no pueden ejercer cargos públicos o
privados. remunerados o no. mlentras duren en sus funciones. Tampoco pueden ejercer el
comercio. Ia Industria o actlvldad profeslonal alguna. deblendo dedlcarse en excluslvldad a
sus funciones.
Articulo 238. DE WS DEBERES YDE LAS ATRlBUCIONES DEL PRESIDEN1E DE LA REPúBLICA
S071 deberes y atribuclones de qulen ejerce la presldencla de la República:
1. representar al Estado y dirigir la admlnlstraclón general dei país;
2. cumpllr y hacer cumpllr esta Constituclón y las leyes;
3. participar en la formaclón de las leyes. de conformldad con esta Constitución. pro-
mulgarias y hacerlas publicar. reglamentarlas y controlar su cumpllmlento;
4. vetar. total o parcialmente. Ias leyes sancionadas por el Congreso. formulando las
observaciones u objeclones que estime convenientes;
5. dlctar decretos que. para su valldez. requleren el refrendo dei Ministro dei ramo;
6. nombrar y remover por si a los ministros dei Poder Ejecutivo. al Procurador General de
la Repú bllca y a los funclonarios de la Admlnlstración Pública, cuya deslgnaclón y perma-
nencla en los cargos no estén reglados de otro modo por esta Constitución o por la ley;
484
CONSTITUCIÓN DE LA REPUBLlCA DEL PARAGUAY / TEXTO
SECCIÓN 11
DE LOS MINISTROS Y DEL CONSEJO DE MINISTROS
Articulo 240. DE LAS FUNCIONES
La dlrecclón y la gestlón de los negocios públicos están confiadas a los ministros dei
Poder Ejecutlvo. cuyo número y funciones serán determinados por la ley. En caso de ausencla
temporal de uno de ellos. lo sustitulrá uno de los vicemlnlstros dei ramo.
Articulo 241. DE LOS REQUISITOS. DE LAS INCOMPATIBILIDADES YDE LAS INMUNIDADES
Para ser Ministro se exlgen los mismos requisitos que para el cargo de Dlputado. Tie-
nen, además, Iguales Incompatibilidades que las establecldas para el Presidente de la Repú-
blica, salvo el ejerclclo de la docencla. No pueden ser privados de su libertad, excepto en los
casos previstos para los miembros dei Congreso.
Articulo 242. DE LOS DEBERES Y DE LAS A1RlBUCIONES DE LOS MINISTROS
Los ministros son los jefes de la admlnistraclón de sus respectivas carteras, en las
cuales. bajo la dlrección dei Presidente de la República, promueven y ejecutan la política
relativa a las materias de Sll competencia.
Son solidariamente responsables de los acto~ de gobierno que refrendan.
485
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
SECCIÓN 111
DE LA PROCURADURíA DE GENERAL DE LA REPÚBLICA
Articulo 244. DE LA COMPOSICIÓN
La Procuradurla General de la República está a cargo de un Procurador General y de los
demás funcionarias que determine la ley.
Articulo 245. DE LOS REQUISITOS. YDEL NOMBRAMIENTO
El Procurador General de la República debe reunir los mlsmos requisitos exigidos para
ser Fiscal General dei Estado. Es nombrado y removido por el Presidente de la República. Las
Incompatibilidades serán establecldas en la ley.
Articulo 246. DE LOS DEBERES Y DE LAS ATRIBUCIONES
Son deberes y atrlbuclones dei Procurador General de la República:
1. representar y defender. Judicial o extrajudicialmente los Intereses patrlmonlales de
la República;
2. dlctarnlnar en los casos y con los efectos seõalados en las leyes;
3. asesorar Juridicamente a la Adminlstraclón Pública en la forma que determine la ley. y
4. los demás deberes y atrlbuclones que flje la ley.
CAPíTULO 111
DEL PODER JUDICIAL
SECCIÓN I
DE LAS DISPOSICIONES GENERALES
Articulo 247. DE LA FUNCIÓN YDE LA COMPOSICIÓN
EI Poder Judicial es el custodlo de esta Constltución. La Interpuesta. Ia cumple y la hace
cumpllr.
La adminlstración de juStlcia está a cargo dei Poder Judicial. ejercldo por la Corte Su-
prema de Justlcla. por los trlbunales y por los juzgados. en la forma que establezcan esta
Constltuclón y la ley.
Articulo 248. DE LA INDEPENDENCIA DEL PODER JUDICIAL
Queda garantlzada la independencla dei Poder Judicial. Sólo éste puede conocer y deci-
dir en actos de carácter contencioso.
En ningún caso los miembros de los otros poderes. ni otros funclonarlos. podrán arrogarse
atrlbuclones judiciales que no estén expresamente establecldas en esta Constltuclón. nl
revtvlr procesos fenecidos. ni paralizar los existentes. nl Intervenlr de cualquler modo en los
julclos. Actos de esta naturaleza conllevan nulidad Insanable. Todo elIo sln perjulclo de las
declslones arbltrales en el ámblto dei derecho privado. con las modalidades que la ley deter-
mine para asegurar el derecho de defensa y las soluciones equltatlvas.
Los que atentasen contra la Independencla dei Poder Judicial y la de sus magistrados.
quedarán Inhabllitados para ejercer toda funclón públtca por cinco aôos consecutivos. ade-
más de las penas que flje la ley.
Articulo 249. DE LA AUTARQUÍA PRESUPUESTARlA
EI Poder Judicial goza de autonomia presupuestarla. En el Presupuesto General de la
486
CONSTITUCION DE LA REP!JSLlCA DEL PARAGL!ÁY/ TEXTO
Nación se le asignará una cantidad no inferior aI tres por ciento deI presupuesto de la Admi-
nlstraclón Central.
EI presupuesto deI Poder Judicial será aprobado por el Congreso, y la Contraloría Gene-
ral de la República veríficará todos sus gastos e Inverslones.
Artículo 250. DEL JURAMENTO O PROMESA
Los ministros de la Corte Suprema de Justlcla prestarán juramento o promesa ante el
Congreso, ai asumir sus cargos. Los Integrantes de los demás tribunales y de los juzgados lo
harán ante la Corte Suprema de Justicia.
Articulo 251. DE LA DESIGNACIÓN
Los miembros de los tribunales y juzgados de toda la República serán designados por la
Corte Suprema de Justicia, a propu esta en tema dei Consejo de la Magistratura.
Articulo 252. DE LA INAMOVILIDAD DE LOS MAGISTRADOS
Los magistrados son Inamovibles en cuanto ai cargo, a la sede o ai grado, durante el
término para el cuai fueron nombrados. No pueden ser trasladados ni ascendidos sln su con-
sentimlento previo y expreso. Son designados por períodos de cinco anos, a contar de su nom-
bramiento.
Los magistrados que hubiesen sido confirmados por dos períodos siguientes ai de su
elección, adquleren la inamovilidad en el cargo hasta el Iímite de edad establecido para los
miembros de la Corte Suprema de Justicla.
Artículo 253. DEL ENJUICIAMIENTO Y DE LA REMOCIÓN DE LOS MAGISTRADOS
Los magistrados judiciales sólo podrán ser enjuiciados y removidos por la comisión de
delitos. o mal desempeno de sus funciones definido en la ley, por decisión de un Jurado de
enjuiciamiento de magistrados. Éste estará Integrado por dos ministros de la Corte Suprema
de Justicia, dos miembros dei Consejo de la Magistratura, ,dos senadores y dos diputados;
éstos cuatro últimos deberán ser abogados. La ley regulará el funcionamiento dei Jurado de
enjuiciamlento de magistrados.
Artículo 254. DE LAS INCOMPATIBILIDADES
Los magistrados no pueden ejercer, mientras duren en sus funciones, otro cargo públi-
co o privado, remunerado o no, salvo la docencia o la investigaclón científica, a tiempo parcial.
Tampoco pueden ejercer el comercio, la industria o actividad profesional o política alguna, ni
desempenar cargos en organismos ofidales o privados, partidos, asoclaciones o mov1mlentos
políticos.
Artículo 255. DE LAS INMUNIDADES
Ningún magistrado Judicial podrá ser acusado o Interrogado judicialmente por las opi-
niones emitidas en el ejercicio de sus funciones. No podrá ser detenido o arrestado sino en
caso de flagrante delito que merezca pena corporal. Si así ocurriese la autoridad intemnlente
debe ponerlo bajo custodia en su residencia, comunicar de inmediato el hecho a la Corte
Suprema de Justicia, y remitir los antecedentes aI juez competente.
Artículo 256. DE LA FORMA DE LOS JUICIOS
Los juiclos podrán ser oralesy públicos, en la forma y en la medida que la ley determine.
Toda sentencia judicial debe estar fundada en esta Constitución y en la ley. La crítica a
los fallos es lIbre.
EI proceso laboral será oral y estará basado en los prlnclplos de Inmediatez, economía y
concentración.
Artículo 257. DE LAOBLlGACIÓN DE COLABORAR CON LA JUSTICIA
Los órganos dei Estado se subordlnan a los dictados de la ley, y las personas que ejercen
funciones ai selvicio dei mlsmo están obligadas a prestar a la adminlstraclón de justicia toda
la cooperaclón que ella requiera para el cumplimiento de sus mandatos,
SECCIÓN II
DE LA CORTE SUPREMA DE JUSTICIA
Artículo 258. DE LA INTEGRACIÓN Y DE LOS REQUISITOS
La Corte Suprema de Justlcia estará Integrada por l1ueve miembros, Se organizarán en
salas, uno de las cuales será constitucional. Eleglrá de su seno, cada ano, a su Presidente.
Sus mlembros lIevarán el título de Ministro,
487
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
Son requisitos para Integrar la Corte Suprema de Justicla, tener naclonalidad paragua-
ya natural. haber cumplido trelnta y cinco afios. poseer título unlversltarlo de Doctor en De-
recho y gozar de notorla honorabllldad. Además. haber ejercido efectlvamente durante el tér-
mino de diez afios, cuanto menos. Ia profesión, la magistratura judicial o la cátedra universi-
tarla en materla jurídica. conjunta, separada o suceslvamente.
Articulo 259. DE LOS DEBERES YDE LAS ATRIBUCIONES
Son deberes y atrlbuciones de la Corte Suprema de Justlcla:
1. ejercer la superlntendencla de todos los organismos dei Poder Judicial y decidir, en
Instancla única. los conflictos de jurlsdlcclón y de competencla, conforme con la ley:
2. dictar su proplo reglamento Interno. Presentar anualmente, una memorla sobre las
gestlones realizadas, el Estado. y las necesldades de la justlcla nacional a los Poderes
Ejecutivo y Legislativo:
3. conocer y resolver en los recursos ordinarlos que la ley determine:
4. conocer y resolver. en Instancla originaI, los hábeas corpus, sin peIjulcio de la com-
petencla de otros jueces o trIbunale~:
5. llOnocer y resolver sobre inconstituclonalldad;
6. conocer y resolver en el recurso de casación, en Ia forma y medida que estabIezca la
ley:
7. suspender preventivamente por si o a pedido deI Jurado de Enjuiclarnlento de Magistra-
dos por mayoría absoluta de votos de sus mlembros, en el ejerciclo de sus funciones, a
magistrados judiclales eqjuiclados, hasta tanto se dicte resoIuclón definitiva en el caso:
8. supervisar los institutos de detenclón y recluslón;
9. entender en las contlendas de competenclas entre el Poder Ejecutlvo y los goblernos
departamentales y entre éstos y los munlclpios, y
10. los demás deberes y atrlbuciones que flje esta Constltución y las leyes.
Articulo 260. DE LOS DEBERES YDE LAS ATRIBUCIONES DE LA SALA CONSTITUCIONAL
Son deberes y atrlbuciones de Ia Sala Constltjicional:
1. conocer y resolver sobre la Inconstltuclonalldad de las leyes y de otros Instrumentos
normativos, declarando la lnaplicabilidad de las disposiciones contrarias a esta Constltu-
ción en cada caso concreto y en fallo que sólo tendrá efecto con relación a ese caso, y
2. decidir sobre la Inconstltucionalldad de Ias sentencias definitivas o lnterlocutorlas,
declarando la nulidad de las que resulten contrarias a esta Constltuclón.
Elprocedimiento podrá lnlclarse por acclón ante la Sala Constitucional de la Corte
Suprema de Justlcia. y por via de la excepclón en cualquler instancla, en cuyo caso se eleva-
rán los antecedentes a la Corte.
Articulo 261. DE LA REMOCIÓNY CESACIÓN DE LOS MINISTROS DE LACORfE SUPREMA DE
JUSTICIA
Los ministros de la Corte Suprema de Justlcla sólo podrán ser removidos por juicio
político. Cesarán en eI cargo cumplida la edad de setenta y cinco afios.
SECCIÓN 111
DEL CON5EJO DE LA MAGISTRATURA
Articulo 262. DE LA COMPOSICIÓN
EI Consejo de la Magistratura está compuesto por:
1. un miembro de la Corte Suprema de Justlcla, designado por ésta;
2. un representante deI Poder Ejecutlvo;
3. un Senador y un Diputado, ambos nominados por su Cámara respectiva;
4. dos abogados de la matrícula. nombrados por sus pares en elecclón dlrecta:
5. un profesor de las facultades de Derecho de la Universldad Nacional, elegido por sus
pares,y
6. un profesor de las facultades de Derecho con no menos de velnte afios de funclona-
mlento, de las Universidades privadas. elegido por sus pares.
La ley reglamentará los sistemas de elecclón pertinentes.
488
CONSTITUCIÓN OELA REPÚBUCA DEL PARAGUAY / TEXTO
SECCIÓN IV
DEL MINISTERIO PÚBLICO
Articulo 266. DE LA COMPOSICIÓN Y I)E LAS FUNCIONES
EI Mlnlsterío Público representa a la sociedad ante los órganos jurisdiccionales dei Es-
tado. gozando de autonomía funcional y administrativa en el cumpllmiento de sus deberes y
atrlbuciones. Lo ejercen el Fiscal Generàl dei Estado y los agentes flscales. en la forma deter-
minada por la ley.
Articulo 267. DE LOS REQUISITOS
Para ser Fiscal General dei Estado se requiere tener nacionalidad paraguaya; haber
cumplido treinta y cinco anos. poseer título universitarlo de abogado. haber ejercido efectlva-
mente la profesión o funciones o la magistratura judicial o la cátedra unlversltarla en mate-
ria jurídica durante dnco aflos cuanto menos. conjunta. separada o sucesivamente. Tlene
las mismas incompatibilidades e inmunidades que las establecldas para los magistrados dei
Poder Judicial.
Articulo 268. DE LOS DEBERES Y DE LAS ATRlBUCIONES
Son deberes y atrlbuclones deI Ministerlo PúbliCO:
1. velar por el respeto de los derechos y de las garantias constltuclonales;
2. promover acción penal pública para defender el patrlmonio público y social. el medio
ambiente y otros Intereses dlfu80s. así como los derechos de los pueblos Indígenas:
3. ejercer acción penal en los casos en que. para Iniciaria o prosegulrla. no fuese nece-
saria Instancia de parte. sln peIjulclo de que elJuez o tribunal proceda de oficio. cuando
lo determine la ley:
4. recabar Informaclón de los funclonarlos públicos para el mejor cumpllmlento de sus
funciones. y
5. los demás deberes y atrlbuciones que fije la ley.
Articulo 269. DE LA ELECCIÓN Y DE LA DURACIÓN
EI IClscal General deI EstMC' t1ene InamoviUdacL Dura cinco anos en sus funciones y
puede ser reelecto. Es nombrado por el Poder Ejecutlvo. con acuerdo dei Senado. a propuesta
en terna dei Consejo de la Magistratura.
489
PARLAMEIVTO CULTURAL DEL MERC01UR (PARCUM)
SECCIÓN V
DE LA JUSTICIA ELECTORAL
Artículo 273. DE LA COMPETENCIA
La convocatorla. el juzgamiento. Ia organizaclón. Ia dlrecclón. Ia supeMslón y la V1gl-
lancia de los actos y de las cuestiones derivados de las elecclones generales. departamenta-
les y munlcipales. así como de los derechos y de los títulos de quíenes resulten elegidos.
corresponden exclusívamente a la Justlcia Electoral.
Son igualmente de su competencla las cuestiones provenientes de todo tipo de consulta
popular. como asimismo lo relativo a las elecciones y ai funcionamiento de los partidos y de
los movlmientos políticos.
Artículo 27. DE LA INTEGRACIÓN
La Justicia Electoral está integrada por un Tribunal Superior de Justicla Electoral. por
los trlbunales. por los juzgados. por las f1scalías y por los demás organismos a deflnirse en la
ley. Ia cual detenninará su organización y sus funciones.
Artículo 275. DEL TRIBUNAL SUPERIOR DE JUSTICIA ELECTORAL
EI Tribunal Superior de Justicia Electoral estará compuesto de tres miembros. quienes
serán elegidos y remoV1dos en la fonna establecida para los ministros de la Corte Suprema de
Justicia.
Los miembros dei Tribunal Supelior de Justicia Electoral deberán reunir los siguientes
requisitos: ser de nacionalldad paraguaya. haber cumplído treinta y cinco ailos. poseer título
universitario de abogado. y. durante el ténnino de dlez ailos. cuanto menos. haber ejercido
efectlvamente la profesiÓn. o desempenado funciones en la magistratura judicial. o ejercido
la cátedra universitalia en matelia juridica. conjunta. separada o alternativamente.
La ley f1jará en qué casos sus resoluciones serán recurrlbles ante la Corte Suprema de
Justicia. Ia cual lo resolverá en procedimiento sumarislmo.
CAPíTULO IV
DE OTROS ORGANISMOS DEL ESTADO
SECCIÓN I
DE LA DEFENSORiA DEL PUEBLO
Articulo 276. DEL DEFENSOR DEL PUEBLO
EI Defensor deI Pueblo es un comlsionado parlamentario cuyasfunciones son la defen-
sa de los derechos hUI1.1anos. lacanalización de reclamos· populares y la protección de los
Intereses cOl11l1Illtarios. En ningún caso tendrá función judicial nl competencia ejecutiva.
Articulo 277. DE LA AUTONOMíA. DEL NOMBRAMIENTO Y DE LA REMOCIÓN
EI Defensor deI Pueblo gozará de autonomia e inamoV1lidad. Es nombrado por mayoria de
dos tercios de la Cámara de Diputados. de una terna propuesta por el Senado. y durará cinco
ailos en sus funciones. coincidentes con el período deI Congreso. Podrá ser reelecto. Además.
podrá ser_ removido por mal desempeno de sus funciones. con el procedlmiento deI juicio
político estaolecido en esta Constitución.
Articulo 278. DE LOS REQUISITOS. DE LAS INCOMPATIBILIDADES Y DE LAS INMUNIDADES
EI Defensor deI Pueblo deberá reunir los mismos requisitos exigidos para los Diputados.
490
CONSTITUCIÓN OELA REPÚBLICA DEL PARAGUAY / TEXTO
y tlene las mlsmas Incompatibilidades e Inmunldades que las de los magistrados judlciales.
Durante su mandato no podrá fonnar parte de nlngún poder dei Estado nl ejercer actlvidad
político partidaria alguna.
Articulo 279. DE LOS DEBERES Y DE LAS ATRIBUC[ONES
Son deberes y atribuciones dei Defensor dei Pueblo:
1. reclblr e Investigar denuncias, quejas y reclamos contra vlolaclones de los derechos
humanos y otros hechos que establecen esta Constitución y la ley:
2. requerir de las autoridades en sus diversos niveles, Incluyendo los de [os órganos
policiales y los de seguridad en general, infoonaclón para el mejor ejerclclo de sus
funciones, sln que pueda oponêrsele reserva alguna. Podrá acceder a los sitlos donde se
denuncie la comlslón de tales hechos. Es tambiên de su competencla actuar de oficio:
3. emitir censura pública por actos o comportamientos contrarios a los derechos hu-
manos:
4. Infoonar anualmente de sus gestiones a las Câmaras dei Congreso:
5. elaborar y divulgar Infoones sobre la sltuaclón de los derechos humanos que, a su
juicio, requieran pronta atención pública, y
6. los demás deberes y atribuciones que fye la ley.
Articulo 280. DE LA REGULAC[ÓN DE SUS FUNC[ONES
Las funciones dei Defensor dei Pueblo serán reguladas por la ley a fln de asegurar su
eflcacia. pudiendo nombrarse defensores departamentales o municipales.
SECCIÓN 11
DE LA CONTRALORíA GENERAL DE LA REPÚBLICA
Articulo 281. DE LA NATURALEZA, DE LA COMPOS[C[ÓN Y DE LA DURAC[ÓN
La Contraloria General de la República es el órgano de control de las actlvidades económl-
cas y financieras dei Estado, de los departamentos y de las municipalidades, en la foona deter-
minada por esta Constituclón y por la ley. Gozará de autonomia funcional y administrativa.
Se compone de un Contralor y un Subcontralor, quienes deberán ser de naclonalldad
paraguaya, de treinta afios cumplldos. graduados en Derecho o en Clenclas Económlcas, Ad-
ministrativas o Contables. Cada uno de ellos será designado por la Câmara de Diputados, por
mayorla absoluta, de sendas temas de candidatos propuestos por la Cámara de Senadores,
con idêntica mayoria.
Durarán cinco afios en sus funciones, los cuales no serán coincidentes con los dei
mandato presidencial. Podrán ser confionados en el cargo sólo por un período más, con suje-
ción a los mismos trâmites. Durante tal lapso gozarán de Inamovilidad, no pudiendo ser remo-
vidos sino por la comisión de delitos o por mal desempeno de sus fúnciones.
Articulo 282. DEL INFORMEY DEL D1CTAMEN
EI Presidente de la República, en su carácter de titular de la admlnlstraclón dei Estado,
enviará a la Contraloria la liquidación dei presupuesto dei afio anterior, dentro de los cuatro
meses dei sigulente. En los cuatro meses posteriores, la Contraloría deberá elevar infoone y
dictamen ai Congreso, para que los consideren cada una de las Câmaras.
Articulo 283. DE LOS DEBERES YDE LAS ATRIBUCIONES
Son deberes y atribuciones dei Contralor General de la República:
1. el control. la vlgilancia y la fiscalización de los blenes públicos y dei patrimonlo dei
Estado, los de las entidades reglonales o departamentales, los de las municipalidades,
los dei Banco Central y los de los demás bancos dei Estado o mlxtos, los de las entidades
autónomas, autárquicas o descentralizadas, asi como los de las empresas dei Estado o
mlxtas:
2. el control de la ejecución y de la liquldación dei Presupuesto General de la Naclón:
3. el control de la ejecuclón y de la lIquldación de los presupuestos de todas las repar-
ticlones mencionadas en el inciso I, como aslmlsmo el examen de sus cuentas, fondos
·e-tnventarlos.
4. Ia fiscalizaclón de las cuentas naclonales de las empresas o entidades multlnacio-
nales, de cuyo capital participe el Estado en foona directa o Indlrecta, en los têonlnos
de los respectivos tratados:
491
PARLAME!VTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
SECCIÓN 111
DE LA BANCA CENTRAL DEL ESTADO
Articulo 285. DE LA NATURALEZA, DE LOS DEBERES YDE LAS ATRlBUCIONES
Se establece una Banca Central dei Estado. en carácter de organismo técnico. EUa tie-
ne la excluslvidad de la.emisión monetaria, y conforme con los objetivos de la política econó-
mica dei Goblerno Nacional, participa con los demás organismos técnicos dei Estado, en la
formulación de las políticas monetaria. crediticia y cambiaria, slendo responsable de su eje-
cución y desarrollo, y preservando la estabilidad monetaria.
Articulo 286. DE LAS PROHIBICIONES
Se prohibe a la Banca Central dei Estado:
1. acordar créditos. directa o indirectamente. para financiar el gasto público ai margen
dei presupuesto. excepto:
I. los adelantos de corto plazo de los recursos trlbutarios presupuestados para el
afio respectivo. y
11. en caso de emergencia nacional, con resoluclón fundada dei Poder Ejecutlvo y
acuerdo de la Cámara de Senadores.
2. adoptar acuerdo alguno que establezca. dlrecta o Indlrectamente, normas o requisi-
tos diferentes o discriminatorlos y relativos a personas. instituciones o entidades que
efectúan operaciones de la misma naturaleza, y
3. operar con personas o entidades no integradas ai sistema monetarlo o financiero
nacional, salvo organismos intemaclonales.
Articulo 287. DE LA ORGANIZACIÓN Y DEL FUNCIONAMIENTO
La ley regulará la organlzaclón y funcionam lento de la Banca Central dei Estado. dentro
de las Iimltaclones previstas en esta Constltuclón.
La Banca Central dei Estado rendirá cuentas ai Poder Ejecutlvo y ai Congreso Nacional
sobre la ejecuclón de las políticas a su cargo.
TíTULO 111
DEL ESTADO DE EXCEPCIÓN
Articulo 288. DE LA DECLARACIÓN, DE LAS CAUSALES, DE LA VIGENCIA YDE LOS PLAZOS
En caso de confllcto armado Internacional. formalmente declarado o no. o de grave con-
moción interior que ponga en inmlnente peligro el Imperio de esta Constituclón o el funclo-
narnlento regular de los órganos creados por ella. el Congreso o el Poder Ejecutivo podrán
declarar el Estado de Excepclór. 'er. todc o en parte dei teffit-eFl'.l na~lonal. por uo término de
sesenta dias como máximo. En el caso de que dlcha declaraclón fuera efectuada por el Poder
492
CONSTlTUCIÓN DELA REPÚBLICA DEL PARAGUAY/ TEXTO
Ejecutlvo. Ia medida deberá ser aprobada o rechazada por el Congreso dentro dei plazo de
cuarenta y ocho horas.
Dicho término de sesenta dias podrá prorrogarse por períodos de hasta trelnta días suce-
slvos. para lo cual se requerlrá mayoría absoluta de ambas Câmaras.
Durante el receso parlamentario. el Poder Ejecutivo podrá decretar. por única vez. el
Estado de Excepción por un plazo no mayor de trelnta días. pero deberá someterlo dentro de los
ocho dias a la aprobación o rechazo dei Congreso. el cual quedará convocado de pleno derecho
a seslón extraordinaria. únlcamente para tal efecto.
EI decreto o la ley que declare el Estado de excepción contendrá las razones y los hechos
que se invoquen para su adopción. el tiempo de su vlgencia y el terrltorlo afectado. así como
los derechos que restrinja.
Durante la vigencia dei Estado de Excepclón. el Poder Ejecutivo sólo podrá ordenar. por
decreto y en cada caso. Ias sigulentes medidas: la detenclón de las personas Indiciadas de
participar en algunos de esos hechos. su traslado de un punto a otro de la República. así como
la prohibición o la restrlcción de reuniones públicas y de manifestaciones.
En todos los casos. Ias personas indiciadas tendrán la opción de salir dei país.
EI Poder Ejecutlvo informará de inmediato a la Corte Suprema de Justicla sobre los
detenidos en virtud deI Estado de Excepción y sobre ellugar de su detenclón o traslado. a fln de
hacer posible una inspección judicial.
Los detenidos en razón deI Estado de Excepclón permanecerán en locales sanos y IIm-
pios. no destinados a reos comunes. o guardarán recluslón en su propia residencia. Los tras-
lados se harán siempre a sitios poblados y salubres.
EI Estado de Excepclón no Interrumpirá el funcionamiento de los poderes deI Estado. Ia
vlgencia de esta Constituclón ni. especificamente. el hábeas corpus.
EI Congreso. por mayoría absoluta de votos. podrá dlsponer en cualquler momento el le-
vantamiento dei Estado de Excepclón. si conslderase que cesaron las causas de su declaraclón.
Una vez que flnallce el Estado de Excepclón. el Poder Ejecutivo Informará ai Congreso.
en un plazo no mayor de cinco dias. sobre lo actuado durante la vlgencla de aquél.
TíTULO IV
DE LA REFORMA Y DE LA ENMIENDA DE LA CONSTITUCIÓN
Articulo 289. DE LA REFORMA
La reforma de esta ,Constituclón sólo procederá lu ego de diez anos de su promulgaclón.
Podrán solicitar la reforma el veinticinco por ciento de los legisladores de cualquiera de
las Câmaras dei Congreso. el Presidente de la República o trelnta mil electores. en petlcUm
firmada.
La declaración de la- necesidad de laTeforma sólo será aprobada por mayoría absoluta de
dos tercios de los miembros de cada Câmara dei Congreso.
Una vez decidida la necesidad de la reforma. el TrIbunal Superior de Justlcla Electoral
llamará a elecciones dentro deI plazo de clento ochenta días, en comicios generales que no
coincidan con ningún otro.
EI número de mlembros de la Convención Nacional Constltuyente no podrá exceder dei
total de los integrantes dei Congreso. Sus condiciones de elegibllidad. asi como la determlna-
ción de sus Incompatibilldades. serán fijadas por ley.
Los convencionales tendrán las mismas inrnunidades establecidas para los mlembros dei
Congreso.
Sancionada la nueva Constltuclón por la Convención Nacional Constituyente. quedará
promulgada de pleno derecho.
Articulo 290. DE LA ENMIENDA
Transcurrldos tres anos de promulgada esta Constltución. podrán reallzarse enmien-
das a Iniciativa de la cuarta parte de los legisladores de cualquiera de las Cámaras deI Con-
greso. deI Presidente de la República o de trelnta mil electores. en peticlón firmada.
EHextõ ihttgro de lã. enmíenda deberá ser aprobado por mayoria absoluta en la Câmara de
orlgen. Aprobado el mismo. se requerlrá igual tratarniento en la Câmara revisol'Q. Si en cual-
qulera de las Câmaras no se reuniese la mayoría requerida para su aprobación. se tendrá por
rechazada la enmienda, no pudiendo volver a presentarla dentro dei término de un ano.
493
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
Aprobada la enmlenda por ambas Câmaras dei Congreso. se remltirá el texto al Tribu-
nal Superior de Justicia Electoral para que. dentro dei plazo de clento ochenta días. se convo-
que a un referéndum. SI el resultado de este es afirmativo. Ia enmlenda quedará sancionada
y promulgada. incorporándose aI texto constitucional.
SI la enmlenda es derogatoria. no podrá promoverse otra sobre el mismo tema antes de
tres aflos.
No se utllizará el procedimiento Indicado de la enmlenda. sino el de la reforma. para
aquellas dlsposlclones que afecten el modo de elección, la composlclón. Ia duración de man-
datos o las atrlbuclones de cualquiera de los poderes dei Estado, o las dlsposlclones de los
Capítulos I. 11. III Y IV deI Título lI. de la Parte I.
Artículo 291. DE LA POTESTAD DE LA CONVENCIÓN NACIONAL CONSTITUYENTE
La Convenclón Nacional Constituyente es Independiente de los poderes constituídos.
Se limitará. durante el tiempo que duren sus deliberaciones, a sus labores de reforma, con
exclusión de cualquier otra tarea. No se arrogará las atribuciones de los poderes deI Estado.
no podrá sustituir a qulenes se hallen en ejerclcio de ellos. nl acortar o ampliar su mandato.
TíTULO V
DE LAS DISPOSICIONES FINALES Y TRANSITORIAS
Artículo 1. Esta Constitución entra en vigencia desde la fecha. Su promulgaclón se opera de
pleno derecho a la hora veinticuatro de la misma.
EI proceso de elaboraclón de esta Constitución. su sanclón, su promulgación y las dispo-
slclones que la integran. no están sujetas a revlslón jurisdiccional. nl a modiflcaclón alguna.
salvo lo dispuesto para su reforma o enmienda.
Queda derogada la Constitución deI 25 de agosto de 1967 y su enmienda deI afio 1977.
sln perjuiclo de lo que se dispone en el presente Título.
Artículo 2. EI Presidente de la República. el Presidente deI Congreso y el Presidente de la
Corte Suprema de Justicia. prestaran juramento o promesa de cumplir y hacer cumplir esta
Constitución, ante la Convención Nacional Constituyente el día sábado velnte de juniO de
1992,
Artículo 3. EI Presidente de la República, los Senadores y los Diputados continuarán en sus
funciones respectivas hasta que astiman las nuevas autoridades naclonales que serán elegi-
das en las elecclones generales a realizarse en 1993. Sus deberes y atribuciones serán los
establecidos por esta Constitución. tanto para el Presidente de la República como para el
Congreso. el cual no podrá ser disuelto,
Hasta tanto asuman los senadores y diputados que sean electos en las elecciones gene-
rales de 1993. el proceso de formación y sanclón de las leyes se reglrá por lo que dlsponen los
Artículos 154/167 de la Constitución de 1967,
Artículo 4. La próxima elección para designar Presidente de la República. Vlcepresldente.
senadores y diputados. gobemadores y miembros de las juntas departamentales se realizará
simultáneanlente en la fecha que determine el Tribunal Electoral de la Capital, la que deberá
ser fijada para ellapso comprendldo entre el 15 de abril y el 15 de mayo de 1993. Estas autorida-
des asumlrán sus funciones el 15 de agosto de 1993, a excepción de los mlembros deI Congreso
que lo harán el 1 de julio deI mlsmo.
Artículo 5. Los demás magistrados y funciónarios seguirán en sus cargos hasta completar el
período que hubiese detem1inado para cada uno de ellos la Constltuclón de 1967, y si. llegado
ese momento. todavía no fueran nombrados sus sucesores. contlnuarán en funciones
Interinamente hasta que se produzca su sustltución.
ElIos podrán ser reemplazados por otros funcionarios y magistrados que serán designa-
dos interinamente y de acuerdo con los mecanismos establecldos por la Constltuclón de 1967.
Los funclonarios y magistrados así designados durarán en sus cargos hasta el momento en
que sean designados sus sustltutos. de acuerdo con los mecanismos que determina esta
Constitución.
-+am1:llén-contínuar:ãn en funciones el Contralor General y el Subcontralor. hasta tanto
se designen los funcionarios que determina el artículo 281 (]e esta Constituclón,
A1tículo 6. Hasta tanto se reallcen los comiclos generales. de 1993. para eleglr Presidente de
494
CONSTlTUC/ÓN DELA REPÚBLICA DEL PARAGUAY / TEXTO
ANTECEDENTESYREFORMAS
DE LACONSTITUCIÓN
DE LA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY
quien podia designar y remover a sus ministros; y por otra parte. el COn5fVO Nacional. de Admi-
nistración compuesto por nueve mien:Lbros también elegidos directamente por sistema de lis-
ta incompleta. Los miembros dei consejo duraban seis afios en e1 ejerciéio de sus funciones y
se renovaban por terceras partes cada bienio. La Constitución atribuyó al Consejo Nacional
todas las funciones de administración que expresamente no estaban reseI'Vadas ai presiden-
te o a otro poder, entre éstaslas relativas a instnlcción pública. obras públicas. trabajo. indus-
trias y hacienda, asistencia e higiene, entre otros.
La cuarta constitución, en 1932. dispuso laelección directa de los miembros de la Cá-
mara de Senadores.
Tras I~ mptúra dei orden constitucional deI 31 de man:~ de' 1933. fue' elaborada y entró
en v1gor el afio siguiente, una nueva constitución. Incorporó los derechos económicos y
sociales acordes con la concepción dei constitucionalismo de la primera posguerra mundial.
En este orden de ideas reguló en forma expresa los derechos de reunión. de asociación y de
huelga. Eliminó el callficativo -sagrado. dei derecho de propledad así como también establecló
un c.onjunto de .disposiciones programáticas en materia de familia y mlnoridad y algunos
deberes de los padres para con los hijos. habidosfuera dei matrimonlo.
En cuanto a los poderes dei gobiemo previó elllamado -senado dei medio y medio', inte-
grado por treinta miembros elegidos popularmente de los cuales quince correspondían a la
Iisiainás votada dei partido más votado y qulnce a la lista más votada dei partido que le
slguiera en número de votos.
Innovó respecto de la, organización dei Poder Ejecutivo conflándolo al Presidente de la
República. quien era elegido directamente por el cuerpo electoral. actuando con él los minis-
tros respectivos yel Consejo de Ministros.
" Cop relaciónal Poder Judicial. prev1ó expresamente.1a solicitud de declaraclón de incons-
tituciOnalldad y consiguiente inaplicabllidad de las leyes en VÍas de excepción y de oficio, e
hizo exclusivamente :competente para elIo a su órgano máxlffio. denominado desde 1934.
Suprema Corte de Justicia.'
Distinguió los Elites Autónomos de los Serv1cios descentralizados que constituyen has-
ta el presente las dos grandes categorias en que se concreta la descentralizaclón de servicios.
Instituyó como órganos constitucionales a la Corte Electoral. ya creada por Ia ley de
192,4. al Tribunal de Cuentas. y dis!Juso la creaclón por ley dei Tribunal de. lo Contencioso
Administrativo. . . ,
Eri cuanfo ai gobiemo y administràción de los Departamentos prev1ó Int~ndentes Munl-
cipales y Juntas Departamentales. competentes para ejercer las funciones ejecutivas los
primeros: y'las legislativas y de controllas segundas. .
EI golpe de estado formalizado el21 de febrero de 1942. culminó con la entrada en vigor
de la constituclón dei mismo afio, quetuvo como principal objeto suprimir algunas soluciones
adoptadas por las refonnas que tuv1eron lugar en los afios 1936 y 1938. De modo tal que no
obstante esta reforma. Ia constitución de 1934 no experimentó conslderables camblos. Mere-
ce especial atehéión là incorporación dei artículo que dlspone la aplicabi\ldad Inrnedlata de
clertos preceptos aún en caso de falta de la respectiva reglamentaclón.
Con la aplicac,ón de los procedlmlentos por elIa prev1stos. se perfecclonó juridicamente
la nifonÍla constitucional de 1951. que dlo lugar a la constituclón que rigló a partir de 1952.
Acerca dei Poder Ejecutivo adóptó el sistema colegiado Integral. prev1ó la declaraclón de
incémstit'ucionalldad en via de acclón y creó dlrectamente el tribunal de lo contencioso Admi-
nistrativo.
, Laconstituclón dei afio 1967 tuvo por objetivo suprlnilr el ejecutlvo colegiado establecl-
do por la anterior constitución; rigló hasta la mptúra dei orden institucional en el afto 1973 y
núevámente entró en vlgencla en el afio 1985, oportunldad en la cual fueron convalidados los
decretos leyes expedidos por el Consejo de Estado durante el goblemo de facto.
. .Ên noviembrede 1989 fue ratificado por un plebiscito un proyecto de reforma constitu-
cional presentado .p'or Inicliltiva deI diez por ciento de los cludadanos. mediànte el cual se
\Ievó a cabo ai afto sigulente una modlflcaclón referida a los criterios para realizar los aJustes
y aumentos en jubilaciones y pensiones. .
. Por tanto. Ia constituclón umguaya v1gente es la dei afto 1967 con las enrnlendas en
v1g~rdesde mayo de 1990.
500
CONSTiTUCIÓN DELA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY / ANTECEDENTES Y REFORMAS
501
CONSTITUCIÓN DELA REPUBUCAORIENTAI. DEI. URUGUAY /tEXTO
SECCIÓNI
DE LA NACIÓN Y SU SOBERANIA
CAPiTULO I
Articulo 1. La República Oriental dei Uruguayes la aSQclación política de todos los habitantes
comprendldosdentro de su tenitorio. '
Articulo 2. Ella es y será para siempre IIbre e Independlente de todo poder.extranjero.
Articulo 3. Jamás será el patrimonlo de personas nl de famllia alguna.
CAPíTULO 11
Articulo 4. La soberanía en toda su plenltud eXiste 'radlcalmehte en 1~ Naclón. a la que Com·
pete el derecho exclusivo de establecer sus leyes. deI modo que más adelante se expresará.
CAPíTULO 111·
Articulo 5. Todos los cultos religiosos soh IIbres en el Uruguay. EI Estado no sostlene religlóh
alguna. Reconoce a la Iglesia Católica el domlnlo de todos los templos que hayan sido total o
parcialmente construidos con fondos dei Erario Nacional, exceptuándose sólo las capllIas des"
tlnadas aI semclo de asilos, hospltales, cárceles uotros estableclmlentoS, publicos. Declara;
asimismo, exentos de toda c1ase de impuestos a los templos consagrados ai culto de las diver·
sas religiones.
CAPíTULO ,IV
Articulo 6. En los tratados intemaclonales que celebre la República prQpondrá la'cláusula de
que todas las diferencias que sUr:!an entre las partes contratantes, serán decididas porei
arbltraje u otros medlos pacíficos. La República procurará la Integraclónsoclal yeconómlca
de los Estados,Latlnoamericanos, especialmente en lo que se reflere a la defensa común de
sus productos y materias primas. Aslmlsmo, propenderá a.1a efectlVacomplementaclóhde
sus semclos p ú b l i c o s . ' .
.' SECC.lÓN 11 ,
DERECHOS. DEBERES Y GARANTIAS
CAPíTULO I
Articulo 7. Los habitantes de la RepúbÚca tlenen derecho a ser protegidos en el goce de su
vida, honor, IIbertad, seguridad,trabajo y propledad. Naclle puede ser privado de e;3tos dere·,
chos sino conforme a las leyes que se establecenpor razones de Interés general.
Articulo 8. Todas las personas son iguales ante la ley no reconocléndose otra dlstlnclón entre
ellas sino la de los talentos o las virtudes. . " .
Articulo 9. Se prohíbe la fundaclón de mayorazgos. Nlnguna autoridad de ta República podrá
conceder título alguno de nobleza, nl hOJ:.lores o dlstlnclones heredltarias,. '
Articulo 10. Las acclones privadas de las personas que de nlngún modo atacan elorden
público nl per:!udican a un tercero, están exentasde la autoridad de los magistrados. '. .
Nlngún habitante de la República será obllgado a hacer io que no manda la ley;, Íllpriva·
do de lo que ella no prohíbe. . , .
Articulo 11. EI hogar es un ,sagrado InVlolable. De noche nadle p~drá entrar en'él sln cons~,n~ .
t1mlento de su jefe, y,de día, sólo de orden expresa de Juez competente, por escrito'y en los
casos determinados por la ley.
Articulo 12. Nadle puede ser penado nl cQnflnado sln fo~a de proce~o y' sentencia lega\.
Articulo 13. La ley orcUnaria podrá establecer el julclO por jurados en las causas <;rjmlnaies.
Articulo 14. No podrá Imponerse la pena de conflsCaclón de blenes por razones de caráctet
político.
Articulo 15. Nadle puede ser presoslnolnfrligantl delito ohablendo semlplena prtieba de él,
por orden escrita de Juez competente. '
503
PARLAMEN7V Cl{LTURAL DEiLMERCOSUR (PAR<:;UM)
Articulo 16. En cualqulera de los casos deI aJ:tículo anterior. el Juez. bajo la más seria respon-
sabllldad. tomará ai arrestado su de'c1aradón dentro 'de veintlcuatro horas. y dentro de cua-
renta y ocho. lo más, empezará. el sumario. ,La declaraclón dei acusado deberá ser tomada en
presencia de su defensor. Éste tend~á,t~l;>ién el deiecho de asistlr a todas las diligencias
sumartales.
ArUéÚlo' ri: Eh caJÜ;dê pi-islÓn indéblda ellnteresado ocualquler persona podrá Interponer
ante el Juez competente el recurso de "hábeas corpus". a' fin de que la autorldad aprehensora
explique YJustifique :de h'unediato io:l motivo legal de ia aprehensión, estándose a lo que decida
el Juez Indicado.
Articulo 18. Las leyes fljarán el orden y las formalidades de los julclos.
Articulo 19. Quedan prohibldos losjuldos potcomiSlón.
Artic'4o ,2~., Quedan ap~!ld!JS ibs JupuneI)tós de los acusado~en ~us declaraclones o confeslo-
nes, sobre hecho proplo: y'prohlbido el que sean tratados en eIl3,s como reos.
Articulo 21. Queda Igualmente vedado,eljulçlocrlminal en rebeldia. La ley proveerá lo con-
veniente a esterespecto.
A,rÜçulO '~2, Tod'd jUlcloç;riÍlJlnal ~mpeZará pOr acusaclón de parte o dei acusador público,
quedandO abolidas las pesqulsa,ssecretas.
Articulo 23. Todos los Jueces' son responsables' ante la'ley,' de la más pequena agreslón con-
tra los derechos de Jas personas. asi como por separarse dei orden de proceder que en eIla se
establezca.
Articulo 24. El Estado, los Goblemos Departamentales, los Entes Autónomos, los Servlclos
Descentralizados y. en general. todo órgano dei Estado, serán civilmente responsables deI
dano causado aterceroS, en laejecuclón de los servlclos públicos, confiados a su gestlón o
dlrecclón. ','
Articulo 25. Cmiridq eldano haY.a sido c~tisado por sus furiclonarlos, 'en el ejerclclo de sus
funcloÍles o'eribcasión de ese ejerClcio, en caso de haber obrado con culpa grave o dolo, el
órgariopúblicOcorrespdndiênte podrárepetlr' contra dlos. io 'que hublere pagado en repara-
clón.
Articulo 26. A nadle se le aplicará la pena de muerte. ,
En ningún caso se permitirá que Ias"éfu.~eies sltVan,p;rra mortificar, y si sólo para asegurar a
los procesados y penados, perslgulendo su reeducaclón, la: aptltud para el trabajo y la profllaxls
deI delito.
Artic:ulo27,' En cualquler estado de urJa causacrlmin~ de que no haya de resultar pena de
pe';1~tenclaria, Iqs Juéces podtãn poneI; ai acusado, eri Iibertad. dando ftanza según la ley.
Articulo' 28.Los papeies, d,e los p;0ICulares.y SU \~orrespondenCia epistolar. telegráfica o de
cu~,\u~~~ ou:a ,esp~cle. ,s,on invlqlables., ~ nunci!- podrá~acers~ su registro, examen o Inter-
ceptaclón slnó conforine a las leyes que se estableéleren por razones de Interés general.
Articulo 29. Es enteramente Iibre en toda materla la com~nlcaclón de pensamlentos por
paiabràs: 'escrttéis privados 'o pt\6Úcados en la prensá, o por cualquler otra forma de cilvulga-
clón, sln necesidad de previa: censura; quedando'responsable eI autor v, en su caso, el Impre-
soro emlsor. con <irreglo a;la ley por los abusos que cometleren. ' " ,
Articulo SO: Todo habltantetléne derecho' de'petlclón para ante todas y cualesqulera autorl'
dadesde lá Repúblicà.' " ' , ' '
Articulo 31. La segurldad Individuai no podrá suspenderse sino con la anuencla de la Asam-
blea Gerieraf o estando ésta dlsUelta o en teceso, de la c:ornlslón Permanente, y en el caso
eXtracll'dlriai-io de tralcl6li o' cónsplnltlón contra la patria: y entonces sólo para la aprehensión
de los delincuentes. sln peIjulclo dê lo dlspuesto ei)'ellnclso 17del articulo 168.
Articulo 32. La propledad'e~ un i:lt~rechoinVioiable,pero'sujeto a'lo que dlspongan las leyes
quê sé establecleteil por tazones' de Iilterés general. Nadle podiâ ser privado de su derecho de
propledadsino, en los (:asos,de'necesldad,o,utilldad públicas'establecldos por una ley y recl-
blendo slempre dei Tesoro Nacional una justa y previa compensaclón. Cuando se declare la
exproplaclón p,or Causa de,!l~Cef?ldild o utlljdad ,pl.Íbllcas, se indemnizará a los propletarlos por
los. danos y peIjulclos que sufrleren en razón de la duraclón dei procedlmlento exproplatorlo,
504
CONSTlTUCION DELA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGLlAY/ TEXTO
CAPÍTULO 11
Articulo 40. La familla es la base de nuestra sociedad. El Estado velará por su estabilldqd
moral y material. para la mejor formaclón de los hljos dentro de la socledad.
Articulo 41. EI cuidado y educación de los hijos para que éstos 'alcancen su plena capacidad
corporal. intelectual y social. es un deber y un derecho de los padres.. Qulenes tengan a su
cargo numerosa prole tlenen derecho a auxl1ios compensatorlos. slempre que los neceslten.
La ley dlspondrá las medidas necesarlas para que la Infancla y juventud sean protegi-
das contra el abandono corporal. Intelectual o moral de sus padres o tutores. así como contra
la explotación y el abuso.
Articulo 42. Los padres tienen para con los hijos habldos fuera dei matrlmonlo los mlsmos
deberes que respecto a los nacidos en él.
La maternidad. cualquiera sea la condiclón o estado de la mujer. tlene derecho a la
protección de la sociedad y a su asistencla en c,aso de desamparo.
Articulo 43. La ley procurará que la delincuencta infantil esté sometlda a un régimen espe-
cial en que se dará partlclpaclór:1 a la mujer.
Articulo 44. EI Estado legislará en todas las cuestlones relacionadas con la salud e higiene
públicas. procurando el perfecclonamlento fislco. moral y social de todos los habitantes dei
país.
Todos los habitantes tlenen el deber de cuidar su salud. así como el de aslstlrse en caso
de enfermedad. EI Estado proporcionará gratuitamente los medios de prevenclón y de aslsten-
cla tan sólo a los Indigentes o carentes de recursos suficientes.
Articulo 45. Todo habitante de la República tlene derecho a gozar de vivienda decorosa. La ley
propenderá a asegurar la vivlendà higlénica y económlca. facl1ltando su adqulslclón y esti-
mulando la Inverslón de capltales privados para ese fln.
Articulo 46. EI Estado dará asl10 a los indigentes o carentes de recursos suficientes que. por
su inferlorldad física o mental de carácter crónico. estén inhabl1ltados para el trabajo.
EI Estado combatlrá por medio de la ley y de las Convenciones Intemaclonales. los vicios
soclales. '
Articulo 47. La protecclón dei medlo ambiente es de Interés general. Las personas deberán
505
PARLAMENTO CULTURAL DEL M'fRCOSUR (PARCVM)
SECCIÓN 111
DE LA CIUDADANíA Y DEL SUFRAGIO
CAPíTULO I
Articulo 73. Los ciudadanos de la República Orientai deI Uruguay son naturales o legales.
Articulo 74. Ciudadanos naturales son todos los hombres y muJeres nacldos en cualquler
punto deI territorlo de la República. Son también cludadanos naturales los hlJos de padre o
madre orlentales, cualqulera haya sld,o el lugar de su nacimlento, por el hecho de avecinarse
en el país e inscrlbirse en el Registro Cívico.
Articulo 75. Tlenen derecho a la cludadanía legal:
A) Los hombres y las mUJeres extranJeros de buena conducta. con famllla constitulda en la
República, que poseyendo algún capital en giro o propledad en el país. o profesando alguna
ciencla, arte o industna, tengan tres afios de resldencla habituai en la República.
B) Los hornbres y las mUJeres extranJeros de buena conducta. sln famiUa constitulda en
la República, que tengan alguna de las cualidades deI inciso anterior y cinco afios de
resldencia habituaI en el país.
C) Los hombres y las mUJeres extranJeros que obtengan gracla especial de la Asamblea
General por servlclos notables o méritos relevantes.
loa-prueba-de--)a-res1dencia-deberã-fundarse'lndlspen-saolemente 'en InstrumentO
público o privado de fecha comprobada.
508
CON5T1TUCIÓN DE LA REPÚBUCA ORIENTAL DEL URUGUAY / TEXTO
Los derechos Inherentes a la cludadanía legal no podrán ser ejercldos por los extranje-
ros comprendldos en los Incisos A) y B) hasta tres anos después dei otorgamlento de la respec-
tiva carta.
La exlstencia de cualesqulera de las causales de suspenslón a que se refiere el artículo
80, obstará ai otorgamlento de la carta de la cludadanía,
Articulo 76. Todo ciudadano puede ser lIamado a los empleos públicos. Los ciudadanos legales no
podrán ser designados sino tres anos después de habérseles otorgado la carta de cludadanía.
No se requerlrá la cludadanía para el desempeno de funciones de profesor en la ense-
nanza supeIior.
CAPÍTULO 11
Articulo 77. Todo ciudadano es mlembro de la soberanía de la Naclón; como tal es elector y
eleglble en los casos y formas que se designarán.
EI sufraglo se ejercerâ en la forma que determine la Ley pero sobre las bases slgulentes:
1°) InscIipclón obllgatoIia en el Registro Cívico.
2°) Voto secreto y obllgatoIio. La Ley, por mayoIia absoluta dei total de componentes de
cada Câmara, reglamentará el cumpllmlento de esta obllgaclón.
3°) Representaclón proporcional Integral.
4°) Los magistrados judlclales, los miembros dei TIibunal de lo Contencioso Administra-
tivo y dei TIibunal de Cuentas, los Dlrectoies de los Entes Autónomos y de los Serviclos
Descentralizados, los militares en actlvldad, cüal~ra sea su grado, y los funclonaIios
pollclales de cualquler categoria. deberán abstenerse; bajo pena de destltuclón e Inha-
bllitaclón de dos a dlez anos pata ocupar cualquler empleopúbllco. de formar parte de
comislones o clubes políticos, de suscIiblr manlfiestos de partido, autorizar el uso de su
nombre y, en general, ejecutar cualquler otro acto público o pIivado de carácter político,
salvo el voto. No se considerará Inclulda en estas prohlblclones, la concurrencla de los
Dlrectores de los Entes Autónomos y de los Servlcios Descentralizados a los organismos
de los partidos que tengan como cometido específico el estudio de problemas de gobier-
no, leglslaclón y admlnistraclón.
Será competente para conocer y aplicar las penas de estos delitos electorales. Ia
Corte Electoral. La denuncia deberá ser formulada ante ésta por cualqulera de las Cá-
maras, el Poder Ejecutlvo o las autoIidades naclonales de los partidos.
Sln perjuicio de lo dlspuesto anteIiormente, en todos los casos se pasarán los
antecedentes a la justlcla ordlnaIia a los demás efectos a que hublere lugar.
5°) El Presidente de la República y los mlembros de la Corte Electoral no podrán formar
parte de comlslones o clubes políticos. nl actuar en los organismos dlrectlvos de los parti-
dos. ni Intervenir en nlnguna forma en la propaganda política de carácter electoral.
6°) Todas las corporaclones de carácter electlvo que se deslgnen para Intervenlr en las
cuestlones de sufraglo, deberán ser elegidas con las garantias consignadas en este
artículo.
7°)Toda nueva ley de Registro Cívico o de Elecclones, así como toda modificación o Inter-
pretaclón de las vigentes, requeIirá dos terclos de votos dei total de componentes de
cada Câmara. Esta mayoría especial reglrá sólo para las garantías dei sufragio y elec-
clón, composlclón. funciones y procedlmlentos de la Corte Electoral y corporaclones
electorales. Para resolver en mateIia de gastos. presupuestos y de orden Interno de las
mismas, bastará la slmple mayoria.
8°)La ley podrá extender a otras autoIidades por dos terclos de'votos dei total de compo-
nentes de cada Câmara, la prohlblción de los numerales 4° y 5°.
gO) La elecclón de los mlembros de ambas Câmaras dei Poder Legislativo y dei Presiden-
te y Vlcepresldente de la República, así como la de cualquler órgano para cuya constltu-
clón o Integración las leyes establezcan el procedlmlento de la elecclón por el Cuerpo
Electoral a excepción de los refeIidos en el Inciso tercero de este numeral. se realizará
el último domingo dei mes de octubre cada cinco anos, sln perjulclo de lo dlspuesto en
los artículos 148 Y 151.
.L.asJis1as.de candldat.()S paFa ambas 6âmarasypara etPreSlâente y Vlcepreslden-
509
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPiTULO 111
Articulo 79. La acumulaclón de votos para cualquler cargo electlvo, con excepclón de los de
Presidente y Vicepresidente de la República. se hará mediante la utlUzaclón dei lema dei
partido político. La ley por el voto de los dos terclos dei total de componentes de cada Cámara
reglamentará esta disposiclón.
EI velntlcinco por clento dei total de inscriptos habilitados para votar. podrá Interponer.
dentro dei afio de su promulgación. el recurso de referéndum contra las leyes y ejercer el
derecho de Iniciativa ante el Poder Legislativo. Estos Institutos no son aplicables con respecto
a las leyes que establezcan tributos. Tampoco caben en los casos en que la Iniciativa sea
privativa deI Poder Ejecutlvo. Ambos institutos serán reglamentados por ley. dlctada por ma-
yoriaabsoluta dei total de componentes de cada Cámara.
CAPÍTULO IV
Articulo 80. La ciudadania se suspende:
t"1 Por irreptlttrd flsica o mental que Impida obrar libre y reflexivamente.
2°) Por la condiclón de legalmente procesado en causa criminal de que pueda resultar
pena de penitenciaria.
510
CONSTlTUCIÓN DE LA REPÚBUCA ORIENTAL DEL URUGUAY / TEX70
CAPíTULO V
Articulo 81. La nacionalidad no se plerde ni aun, por naturalizarse en otro país, bastando
simplemente, para recuperar el ejercicio de los derechos de cludadanía, aveclnarse en la
República e inscrlbirse en el Registro Cívico. '
La ciudadanía legal se pierde por cualquler otra forma de naturalización ulterior.
SECCIÓN IV
DE LA FORMA DE GOBIERNO Y SUS DIFERENTES PODERES
CAPíTULO ÚNICO
Articulo 82. La Nación adopta para su Gobierno la forma democrática republicana.
Su soberanía será ejerclda directamente por el Cuerpo ElectÇlral en los casos de elec-
ción, iniciativa y referéndum, e indlrectamente por los Poderes representativos que estable-
ce esta Constltuclón: todo 'confoffile a las regIas expresadas en la mismá.
SECCIÓNV
DEL PODER LEGISLATIVO·
CAPíTULO I
Articulo 83. EI Poder Legislativo será ejercido' por la Asamblea General.
Articulo 84. Esta se compondrá de dos Câmaras: una de Representantes y otra de Senadores.
las que actuarán separada o conjuntamente. según las distintas dlsposiciones de la presente
Constltuclón.
Articulo 85. A la Asamblea General compete:
1°) Formar y mandar publicar los Códigos.
2°), Establecer los Tribunales y arregl'ar la Admlnlstración de Justlcla y de lo Contencio-
so Administrativo.
3°) Expedir leyes relativas a la independencia. segurldad, tranqullidad y ,decoro de la
República: protecclón de todos los derechos individuales y fomento de la ilustración,
agricultura. industrla. comercio Interior y exterior. '
4°) Establecer las contrlbuciones necesarias para cubrlr los presupuestos, su dlstrlbu-
clón, el orden de su recaudaclón e inverslón, y suprimir. modificar o aumentar las
existentes.
5°) Aprobar o reprobar, en todo o en parte. Ias cuentasque presente el Poder Ejecutlvo.
6°) Autorizar. a iniciativa deI Poder EJecutlvo, la Deuda Pública Nacional, consolidarIa,
designar sus garantias y reglamentar el Crédito público, requlrléndose, en los tres prl-
meros casos. la mayoria absoluta de votos dei total de componentes de cada Câmara.
'7°) Decretar la guerra y aprobar o reprobar por mayorla absoluta de votos deI total de
componentes de cada Câmara. los tratados de paz. allanza. comercio y las convenciones
o contratos de cualquier naturaleza que celebre el Poder Ejecutlvo con potenclas ex-
tranJeras.
511
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
8°) Designar todos: los anos la fuerza annada necesarla. Los efectivos militares sólo
podrán ser aumentados por la mayoria absoluta de votos dei total de componentes de
cada Câmara.
9°) Crear nuevos Departamentos por mayoria de dos terclos de votos deI total de compo-
nentes de cada Câmara; fijar sus límites; habilitar puertos; establecer aduanas y dere-
chos de exportaclón e Importación aplicándose. en cuanto a estos últimos. lo dlspuesto
en el artículo 87: así como declarar de interés nacional zonas turistlcas. que serán
atendidas por el Ministerlo respectivo.
10) Justificar el peso. ley y valor de las monedas; fljar el tipo y denomlnaclón de las
mismas. y arreglar el sistema de pesas y medidas.
11) Pennltir o prohlblr que entren tropas extranjeras en el terrltorlo de la República.
detenllinando para el prlmer caso. el tlempo en que deban sallr de éI. Se exceptúan las
fuerzas que entran ai solo efecto de rendir honores. cuya entrada será autorizada por el
Poder Ejecutlvo.
12) Negar o conceder la salida de fuerzas naclonales fuera de la República. sefialando.
para este caso. el tiempo de su regreso a ella..
13) Crear o suprimir empleos públicos. detenninando sus dotaclones o retiros. yapro-
bar. reprobar o dlsminulr los presupuestos que presente el Poder Ejecutlvo: acordar
pensiones y recompensas pecunlarlas o de otra c1ase y decretar honores públicos a los
grandes serviclos.
14) Conceder indultos por dos tercios de votos 'deI total de componentes de la Asamblea
General en reunión de ambas Câmaras. y acordar amnlstlas en casos extraordlnarlos.
por mayoría absoluta de votos deI total de componentes de cada Cámara.
15) Hacer los reglamentos de miliclas y detenninar el tiempo y número en que deben
reunlrse.
16) Eleglr ellugar en que deban residir las prlmeras autoridades de la Naclón.
17) Conceder monopolios. requlrléndose para ello dos terclos de votos deI total de compo-
nentes de cada Câmara. Para Instltulrlos en favor deI Estado o de los Goblemos Depar-
tamentales. se requerlrá la mayoría absoluta de votos deI total de componentes de cada
Cámara.
18) Elegir. en reunlón de ambas Câmaras. los mlembros de la Suprema Corte de Justi-
cia. de la Corte Electoral. deI TrIbunal de lo Contencioso Administrativo y deI TrIbunal
de Cuentas. con sujeción a lo dlspuesto en las Secclones respectivas.
19) Juzgar políticamente la conducta de los Ministros de Estado. de acuerdo a lo dlspues-
to en la Sección VIII.
20) Interpretar la ConstituciÓn. sln peIjulcio de la facultad que corresponde a la Supre-
ma Corte de Justlcia. de acuerdo con los articulos 256 a 261.
Articulo 86. La creación y supreslón de empleos yservicios públicos; la fljaclón y modlflca-
clón de dotaciones. así como la autorlzaclón para los gastos. se hará mediante lasleyes de
presupuesto. con sujeción a lo establecido en la Sección XIV.
Toda otra ley que signifique gastos para el Tesoro Nacional. deberá Indicar los recursos
con que serán cublertos. Pero la Iniciativa para la creaclón de empleos. de dotaciones o reti-
ros. o sus aumentos. aslgnaclón o aumento de pensiones o recompensas pecunlarlas. esta-
blecimlento o modlflcaclones de causales. cómputos o beneficios jubilatorlos corresponderá,
privativamente. al Poder Ejecutivo.
Articulo 87. Para sancionar Impuestos se necesltará el voto confonne de la mayoría absoluta
deI total de componentes de cada Câmara.
CAPíTULO (I
Articulo 88. La Câmara de Representantes se compondrá de noventa y nueve mlembros
elegidos dlrectamente por el pueblo. con arreglo a un sistema de representaclón proporcional
en el que se tomen en cuenta los votos emitidos a favor de cada lema en todo el país.
No podrá efectt:iarse acumulaclón por sublemas. nl por Identldad de listas de candidatos.
CO,rresponderán a cada Departamentó, dos Representantes. por lo menos.
512
CONSTITUCIÓNDELA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY /TEXTO
EI número de Representantes podrá ser modificado por la Ley la que requerirá para su
sanción. dos tercios de votos deI total de los componentes de cada Cámara.
Articulo 89. Los Representantes durarán cinco anos en sus funciones y su elección se efec-
tuará con las garantías y conforme a las normas que para el sufragio se establecen en la
Sección IlI.
Articulo 90. Para ser Representante se necesita ciudadanía natural en ejercicio. o legal con
cinco anos de ejercicio. y. en ambos casos. veinticinco anos cumplidos de edad.
Articulo 91. No pueden ser Representantes:
1°) EI Presidente y el Vicepresidente de la República. los miembros deI Poder Judicial.
deI Tribunal de Cuentas. deI Tribunal de lo Contencioso Administrativo. de la Corte
Electoral. de 10sConsejos o Directorios o los Directores de los Entes Autónomos y de los
Servicios Descentralizados. de las Juntas Departamentales. de las Juntas Locales y los
Intendentes.
2°) Los empleados militares o civiles dependientes de los Poderes Legislativo. Ejecutivo
o Judicial. de la Corte Electoral. deI Tribunal de lo Contencioso Administrativo y deI de
Cuentas. de los Gobiemos Departamentales. de los Entes Autónomos y de los Servlcios
Descentralizados. por servictos a sueIdo. con excepción de los retirados o jubilados. Esta
disposiclón no rige para los que desempenen cargos universitar10s docentes o universita-
rios técnicos con funciones docentes; pero si el elegido opta por continuar desempenándo-
los. será con carácter honorario por el tiempo que dure su mandato. Los militares que
renuncien aI destino y ai sueldo para ingresar ai Cuerpo Legislativo. conservarán el grado.
pero mlentras duren sus funciones legislativas no podrán ser ascendidos. estarán exentos
de toda subordinaclón militar y no se contará el tiempo que permanezcan desempenando
funciones legislativas a los efectos de la antigüedad para el ascenso.
Articulo 92. No pueden ser candidatos a Representantes el Presidente de la República. el
Vicepresidente de la República y los ctudadanos que hubiesen sustituldo a aquél. cuando
hayan ejercldo la Presldencia por más de un ano. continuo o discontinuo. Tampoco podrán
serlo los Jueces y Fiscales Letrados. ui los Intendentes. ni los funcionarios policiales en los
Departamentos en que desempenan sus funciones. ni los m1l1tares en la región en que ten-
gan mando de fuerza o ejerzan en actividad alguna otra funclón militar. salvo que renuncien
y cesen en sus cargos con tres meses de anticipación alacto electoral.
Para los Consejeros y Directores de los Entes Autónomos y de los Servlcios Descentrali-
zados se estará alo previsto en el artículo 201.
Articulo 93. Compete a la Cámara de Representantes el derecho exclusivo de acusar ante la
Cámara de Senadores a los mlembros de ambas Cámaras. ai Presidente y el Vicepresidente de
la República. a los Ministros de Estado. a los miembros de la Suprema Corte de Justicia. deI
Tribunal de lo Contencioso Administrativo. deI Tribunal de Cuentas y de la Corte Electoral. por
violación de la Constitución u otros delitos graves. después de haber conocido sobre ellos a peti-
ción de parte o de algunos de sus miembros y declarado haber lugar a la formación de causa.
CAPíTULO 111
Articulo 94. La Cámara de Senadores se compondrá de treinta miembros. elegidos directa-
mente por el pueblo. en una sola circunscripción electoral. conforme con las garantías y las
normas que para el sufragio se establecen en la Sección 111 y a lo que expresan los artículos
siguientes.
Será integrada. además. con el Vicepresidente de la República. que tendrá voz y voto y
ejercerá su Presidencia. y la de la Asamblea General.
Cuando' pase a desempenar definitiva o temporalmente la Presldencia de la República o
en caso de vacancla definitiva o temporal de la Vicepresidencia. desempenará aquellas presi-
dencias el primer titular de la lista más votada dei lema más votado y. de repetirse las mis-
mas circunstancias. el titular que le siga en la misma lista. En tales casos se convocará a su
suplente. quien se incorporará aI Senado.
Articulo 95. Los Senadores serán elegidos por el sistema de representación proporcional in-
tegraI.
Articulo 96. La distribución de los cargos de Senadores obtenidos por diferentes sub-lemas
513
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
dentro dei mismo lema partidario, se hará también proporcionalmente al número de votos
emitidos a favor de las respectivas listas.
Articulo 97. Los Senadores durarán cinco anos en sus funciones.
Articulo 98. Para ser Senador se necesita ciudadanía natural en ejerclclo o legal con siete
anos de ejerciclo, y, en ambos casos, trelnta anos cumplidos de edad.
Articulo 99. Son aplicables a los Senadores las Incompatibilidades a que se reflere el artículo
91, con las excepclones en el mismo establecidas.
Articulo 100. No pueden ser candidatos a Senadores los Jueces y Fiscales Letrados, nl los
funcionarios policiales, ni los militares con mando de fuerza o en ejerclclo de alguna actlvi-
dad militar, salvo que renunclen y cesen en sus cargos con tres meses de anticlpaclón ai acto
electoral.
Para los Consejeros y Directores de Entes Autónomos y de los Serviclos Descentraliza-
dos se estará a lo previsto por el artículo 201.
Articulo 101. EI ciudadano que fuere elegido Senador y Representante podrá optar entre uno
y otro cargo.
Articulo 102. A la Câmara de Senadores corresponde abrir juicio público a los acusados por la
Câmara de Representantes o la Junta Departamental, en su caso, y pronunciar sentencia al
solo efecto de separarlos de sus cargos, por dos terclos de votos dei tt'tal de sus componentes.
Articulo 103. Los acusados, a quienes la Câmara de Senadores haya separado de sus cargos
de acuerdo con lo dispuesto en el artículo anterior, quedarán, no obstante, sujetos a juicio
conforme a la ley.
SECCIÓNVI
DE LAS SESIONES DE LA ASAMBLEA GENERAL.
DISPOSICIONES COMUNES A AMBAS CÁMARAS.
DE LA COMISIÓN PERMANENTE.
CAPíTULO I
Articulo 104. La Asamblea General empezará sus sesiones el primero de marzo de cada ano,
seslonando hasta el quince de diclembre, o sólo hasta el quince de setlembre, en el caso de
que haya elecclones, deblendo entonces la nueva Asamblea empezar sus sesiones el qulnce
de febrero siguiente.
La Asamblea General se reunirá en las fechas Indicadas sln necesldad de convocatoria
especial dei Poder Ejecutlvo y presidirá sus sesiones y las de la Câmara de Senadores hasta la
toma de posesión deI Vicepresldente de la República, el primer titular de la lista de Senadores
más votada deI lema más votado.
Sólo por razones graves y urgentes la Asamblea General o cada una de las Câmaras, así
como el Poder Ejecutivo, podrán convocar a seslones extraordinarias para hacer cesar el rece-
so y con el exclusivo objeto de tratar los asuntos que han motivado la convocatoria así como el
proyecto de ley declarado de urgente conslderación que tuviere a estudlo aunque no estuviere
Incluido en aquélIa. Asimismo, el receso quedará automátlcamente suspendido para la Cá-
mara que tenga o reciba, durante el transcurso dei mismo, para su consideración, un proyec-
to con dedaración de urgente consideración.
La simple convocatoria a seslones extraordlnarias no bastará para hacer cesar el receso
de la Asamblea General o de cada una de las Câmaras, Para que el receso se Interrumpa, debe-
rán realizarse efectivamente seslones y la interrupción durará m1entras éstas se efectúen.
CAPíTULO II
Articulo 105. Cada Câmara se gobernará interiormente por el reglamento que se dicte, y,
reunidas ambas en Asamblea General, por el que ésta establezca.
Articulo 106. Cada Câmara nombrará su Presidente y Vicepresidente, a excepclón dei Presi-
dente de la Câmara de Senadores, respecto al cual reglrá lo dispuesto en el artículo 94,
A,rticulo 107. Cada Câmara nombrará sus Secretarios y.el personal de su dependencia, de'
514
CONSTITuelóN OELA REpÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY/ TEXTO
confonnldad con las dlsposlclones reglamentarlas que deberá establecer contemplando las
regias de garantias previstas en los artículos 58 a 66. en lo que corresponda.
Articulo lOS. Cada Cámara aprobará dentro de los doce prtmeros meses de cada Legislatura.
sus presupuestos, por tres quintos de votos dei total de sus componentes y lo comunicará ai'
Poder Ejecut~p.J!f.1L-qlle-Ios_lncluya_en el Presupuesto· Naclonalc -Estos-presupuestos se '
estructurarán por programas y se les dará. además, amplia dlfuslón pública.
Dentro de los cinco prlmeros meses de cada perlodo legislativo. podrá, por el mlsmo
quórum, establecer las modlficaclones que estime Indlspensables.
SI vencidos los plazos el presupuesto no hubiera sido aprobado. continuará rlglendo el
anterior.
Articulo 109. Nlnguna de las Cámaras podrá abrir sus seslones mlentras no esté reunida
más de la mltad de sus mlembros. y si esto no se hublera realizado el dia que senala la
Constltución. Ia minoria podrá reunlrse para compeler a los ausentes bajo las penas que
acordare.
Articulo 110. Las Cámaras se comunlcarán por escrito entre si y con los demás Poderes. por
medlo de sus respectivos Presidentes. y con autorlzaclón de un Secretario.
Articulo 111. Las pensiones graclables serán resueltas mediante el voto secreto y requerl-
rán la confonnldad de la mayoria absoluta dei total de componentes de cada Cámara.
Los reglamentos de cada Cámara podrán establecer el voto secreto para los casos de
venlas y deslgnaclones.
CAPITULO 111
Articulo 112. Los Senadores y los Representantes jamás serán responsables por los votos y
oplnlones que emitan durante el desempeno de sus funciones.
Articulo 113. Nlngún Senador o Representante, desde el dia de su elecclón hasta el de su
cese, puede ser arrestado. salvo en el caso de delito Infragantl y entonces se dará cuenta
inrnedlata a la Cánlara respectiva. con la Infonnaclón sumaria dei hecho.
Articulo 114. Nlngún Senador o Representante. desde el día de su elecclón hasta el de su cese.
podrá ser acusado criminalmente. nl aun por delitos comunes que no sean de los detallados en
el artículo 93. sino ante su respectiva Cámara. Ia cual, por dos terclos de votos dei total de sus
componentes, resolverá si hay lugar a la fonnaclón de causa. y, en caso afirmativo. lo declarará
suspendido en sus funciones y quedará a disposiclón dei Tribunal competente.
Articulo 115. Cada Cámara puede correglr a cualqulera de sus mlembros por desorden de
conducta en eldesempeno de sus funciones y hasta suspenderlo en el ejerClclo de las mls-
mas, por dos terclos de votos dei total de sus componentes.
Por Igual número de votos podrá removerlo por Imposlbilldad fislca o incapacldad mental
supervlnlente a su incorporaclón, o por actos de conducta que le hlcleren Indigno de su cargo,
después de su proclamaclón.
Bastará la mayoria de votos de presentes para admitir las renuncias voluntarlas.
Articulo 116. Las vacantes que por cualquier motivo se produzcan en cada Legislatura. se
llenarán por los suplentes deSignados ai tlempo de las elecclones. dei modo que expresará la
ley. y sln hacerse nueva elecclón.
La ley podrá autorizar tamblén la ,convocatorla de suplentes por Impedimento temporal
o licencia de los Legisladores titulares.
Articulo 117. Los Senadores y Representantes serán compensados por sus servlclos con una
aslgnaclón mensual que perclblrán durante el ténnlno de sus mandatos. sin peIjulclo de los
descuentos que correspondleran, de acuerdo con el reglamento de la respectiva Cámara. en
caso de Inaslstencias Injustificadas a las sesiones de la Cámara que integran o de las coml-
slones Infonnantes de que fonnan parte.
Tales descuentos, en todo caso, se fljarán proporcionalmente a la aslgnac!ón.
La aslgnaclón será fijada por dos terclos de votos dei total de componentes de la Asam-
blea General, en reunlón de ambas Cámaras. en el último período de cada Legislatura, para
los mlembros de la slgulente. Dlcha compensación les será satlsfecha con absoluta Indepen-
dencla dei Poder Ejecutlvo y fuera de ella. los Legisladores no podrán reclblr beneficios econó-
micos de nlnguna naturaleza que derlven dei ejerClclo de su cargo.
515
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPíTULO IV
Articulo 118. Todo Legislador puede pedir a los Ministros de Estado. a la Suprema Corte de
Justicia. a la Corte Electoral.. aLTribunatde lo Contencioso Adrntnlstrativo yal Tribunal de
Cuentas. los datos e informes que estime necesanos para lIenar su cometido. EI pedido se
hará por escrito y por intermedio dei Presidente de la Cámara respectiva. el que lo trasmltlrá
de tnmedlato ai órgano que corresponda. SI éste no facilitare los tnformes dentro dei plazo que
fljará la ley. el Legislador podrá solicltarlos por intermedlo de la Cámara a que pertenezca.
estándose a lo que ésta resuelva.
No podrá ser objeto de dicho pedido lo relacionado con la materlay competenciajurlsdlc-
cionales deI Poder Judicial y dei Tribunal de lo Contencioso Admtnistrativo.
Articulo 119. Cada una de las Cámaras tiene facultad. por resolución de un terclo de votos
deI total de sus componentes. de hacer venlr a Sala a los Mtnlstros de Estado p!U"a pedlrles y
reclblr los informes que estime convenientes. ya sea con ftnes legislativos. de Inspecclón o
de flscalizaclón. stn peIjulcio de lo dispuesto en la Secclón VIII.
Cuando los tnformes se refleran a Entes Autónomos o Servlcios Descentralizados. los
Ministros podrán requerlr la asistencla conjunta de un representante dei respectivo Consejo
o Dlrectorlo.
Articulo 120. Las Cámaras podrán nombrar comlsiones parlamentarias de tnvestigadón o
para sumtnlstrar datos con ftnes legislativos.
ArtiC910 121. En los casos previstos en los tres artículos anteriores. cualqulera de las Cáma-
ras podrá formular declaraclones. sln peIjulcio de lo dlspuesto en la Secclón VIII.
CAPíTULO V
Articulo 122. Los Senadores y los Representantes. después de Incorporados a sus respectivas
Cámaras. no podrán reclbir empleos rentados de los Poderes dei Estadb. de los Oobiemos
Departamentales. de los EnteG Autónomos. de los Servidos Descentralizados o de cualquier
otro órgano público nl prestar serviclos retrlbuldos por ellos en cualquier forma. sin consenti-
mlento de la Cámara a que pertenezcan. quedando en todos los casos vacante su representa-
clón en el acto de reclblr el empleo o de prestar el servido.
Cuando un Senador sea convocado para ejercer temporalmente la Presldencla de la
República y cuando los Senadores y los Representantes sean lIamados a desempenar Mlnis-
terlos o Subsecretarias de Estado. quedarán suspendidos en sus funclol}es legislativas.
sustituyéndoseles. mlentras dure la suspenslón. por el suplente correspondiente.
Articulo 123. La funclón legislativa estamblén Incompatible con el ejerdclo de todo otro
cargo público electivo. cualquiera sea su naturaleza.
Articulo 124. Los Senadores y los Representantes tampoco podrán durante su mandato:
l°)Intervenlr como dlrectores.admtnlstradores o empleados en empresas que contra-
ten obras o sumtnistros con el Estado. los Ooblemos Departamentales. Entes Autóno-
mos. Serviclos Descentralizados o cualquler otro órgano público.
2°)Tramitar o dirigir asuntos de terceros ante la Admlnlstraclón Central. Oobiemos
Departamentales. Entes Autónomos y Servicios Descentralizados.
La Inobservancia de lo preceptuado en este artículo tmportará la pérdlda Imnedlata dei
cargo legislativo.
Articulo 125. La tncompatibilldad diSpu esta por ellnclso prlmero dei artículo 122. a1canzará
a los Senadores y a los Representantes hasta un afio después de la termlnaclón de su manda-
to. salvo expresa autorlzación de la Cámara respectiva.
Articulo 126. La ley. por mayoria absoluta de votos dei total de componentes de cada Cámara,
podrá reglamentar las prohlblclones establecldas en los dos artículos precedentes o estable-
cer otras. así como .extenderlas a los tntegrantes de otros órganos.
CAPITULO VI
Articulo 127. Habrá una Comlsión Permanente compuesta de cuatro Senadores y slete Re-
presentantes elegidos por el sistema proporcionai. designados unos y otros. por sus respecti-
vas Cámaras. Será Presidente de la mlsma un Senador de la mayoria.
516
CONSTI7UCION DE LA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY/ TEXTO
SECCIÓNVII
DE LA PROPOSICIÓN, DISCUSIÓN,
SANCIÓN V PROMULGACIÓN DE LAS LEVES
CAPíTULO I
Articulo 133. Todo proyecto de ley puede tener su origen en cualqulera de las dos Câmaras, a
consecuencla de proposlclones hechas por cualqulera de sus mlembros o por el Poder Ejecutl~
517
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
vo por medio de sus Ministros. sln peIjuicio de lo dispuesto en el Inciso 6° dei articulo 85 y
articulo 86.
Requerirá la iniciativa deI Poder EjecutiY.o 1o.d.o -Ill:Qy:~cto de ley que determine
exoneraclones tributarias o que flje salarlos minlmos o preclos de adqulsiclón a los productos
o blenes de la actividad pública o privada.
EI Poder Legislativo no podrá aumentar las exoneraciones tributarias nl los minlmos
propuestos por el Poder Ejecutivo para salarlos y precios nl. tampoco. dlsmlnuir los precios
máximos propuestos.
CAPíTULO li
Articulo 134. Si la Cámara en que tuvo principio el proyecto. lo aprueba. lo pasará a la otra
para que. discutido en ella. lo apruebe tamblén. lo reforme. adicione o deseche.
Articulo 135. Si cualqulera de las dos Cámaras a qulen se remltiese un proyecto de ley. lo
devolvlese con adiciones u observaciones. y la remitente se conformase con ellas. se lo avisa-
rá en contestación. y quedará para pasarlo ai Poder Ejecutivo; pero si no las hallare justas. e
Insistiese en sostener su proyecto tal y cual lo habia remitido ai principio. podrá en tal caso.
por medio de oficio. solicitar la reunlón de ambas Cámaras. y. según el resultado de la discu-
slón. se adoptará lo que decidan los dos terclos de sufraglos. pudiéndose modificar los proyec-
tos divergentes o. aún. aprobar otro nuevo.
Articulo 136. SI la Cámara a quien fuese remitido el proyecto no tiene reparos que oponerle.
lo aprobará, y sin más que avisarlo a la Cámara remitente. lo pasará ai Poder Ejecutivo para
que lo haga publicar.
Los proyectos de ley no sancionados por una y otra Cámara en la misma Legislatura. se
considerarán como iniciados en la Cámara que los sancione ulteriormente.
Articulo 137. Si reClbido un proyecto de ley, el Poder Ejecutivo tuvIera objeclones que oponer
u observaciones que hacer, lo devolverá con ellas a la Asamblea General. dentro deI plazo
perentorlo de diez dias.
Articulo 138. Cuando un proyecto de ley fuese devuelto por el Poder Ejecutivo con objeciones
u observaciones. totales o parclales. se convocará a la Asamblea General y se estará a lo que
decldan los tres quintos de los mlembros presentes de cada una de las Cámaras. quienes
podrán ajustarse a las observaciones o reehazarlas. mantenlendo el proyecto sancionado.
Articulo 139. Trascurrldos treinta dias de la prlmera convocatorla sin mediar rechazo expre-
so de las observaciones deI Poder Ejecutivo. Ias mlsmas se conslderarán aceptadas.
Articulo 140. Si las Cámaras reunidas desaprobaran el proyecto devuelto por el Poder Ejecu-
tivo. quedará sin efecto por entonces. y no podrá ser presentado de nuevo hasta la slgulente
Legislatura.
Articulo 141. En todo caso de reconsideración de un proyecto devuelto por el Ejecutivo. Ias
votaciones serán nomlnales por si o por no. y tanto los nombres y fundamentos de los
sufragantes. como las objeciones u observaclones deI Poder Ejecutivo. se publicarán inmedia-
tamente por la prensa.
Articulo 142. Cuando un proyecto hubiese sido desechado ai principio por la Cámara a quien
la otra se lo remita. quedarásin efecto por entonces. y no podrá ser presentado hasta el
slgulente periodo de la Legislatura.
CAPíTULO 111
Articulo 143. SI el Poder Ejecutlvo. a qulen se hublese remitido un proyecto de ley. no tuvIe-
se reparo que oponerle. lo avisará Inmedlatamente. quedando asi de hecho sancionado y
expedito para ser promulgado sln demora.
Articulo 144. SI el Ejecutivo no devolvIese el proyecto. cumplidos los dlez dias que establece
el articulo 137. tendrá fuerza deleyy se cumplirá como tal. recIamándose esto. en caso omlso.
por la Cámara remitente.
Articulo 145. Reconsiderado por las Cámaras reunidas un proyecto de ley que hubiese sido
devuelto por el Poder Ejecutivo con objeciones u observaclones. si aquéllas lo aprobaron nue-
vamente. se tendrá por su última sanclón. y comunicado ai Poder Ejecutivo. lo hará promul-
gar ensegulda sln más reparos.
518
CONSTlTVCi6N DE LA REPUBLlCA ORIENTAL DEL URUGUAY/ TEXTO
CAPíTULO IV
Articulo 146. Sancionada una ley para su promulgaclón se usará slempre de esta fórmula:
;'EI Senado y la Câmara de Representantes de la República Orientai dei Uruguay. reuni-
dos en Asamblea General. decretan:"
SECCIÓN VIII
DE LAS RELACIONES ENTRE EL PODER LEGISLATIVO
Y EL PODER EJECUTIVO
CAPíTULO ÚNICO
Articulo 147. Cualquiera de las Câmaras podrájuzgar la gestlón de los Ministros de Estado.
proponiendo que la Asamblea General. en seslón de ambas Câmaras. declare que se censu-
ran sus actos de administración o de gobiemo.
Cuando se presenten moclones en tal sentido. Ia Câmara en la cual se formulen será
especialmente convocada. con un término no Inferior a cuarenta y ocho horas. para resolver
sobre su curso.
Si la moción fuese aprobada por mayoría de presentes. se dará cuenta a la Asamblea
General. Ia que será citada dentro de las cuarenta y ocho horas.
Si en una prlmera convocatorla de la Asamblea General. no se reúne el número sufi-
ciente para sesionar, se practlcará una segunda convocatorla y la Asamblea General. se con-
siderará constltuida con el número de Legisladores que concurra.
Articulo 148. La desaprobación podrá ser individual, plural o colectiva. deblendo ser pronun-
ciada en cualquier caso. por la mayoría absoluta de votos deI total de componentes de la Asam-
blea General, en sesión especial y pública. Sin embargo. podrá optarse por la sesión secreta
cuando así lo exljan las circunstancias.
Se entenderá por desaprobación individuai la que afecte a un Ministro, por desaproba-
clón plural la que afecte a más de un Ministro. y por desaprobaclón colectlva la que afecte a la
mayoría dei Consejo de Ministros.
La desaprobación pronunciada conforme a lo dispuesto en los Incisos anteriores. deter-
minará la renuncia deI Ministro, de los Ministros o dei Consejo de Ministros. según los casos.
EI Presidente de la República podrá observar el voto de desaprobaclón cuando sea pro-
nunciado por menos de dos terclos dei total de componentes deI Cuerpo.
En tal caso la Asamblea General será convocada a sesión especial a celebrarse dentro
de los diez días siguientes.
Si en una prlmera convocatorla la Asamblea General no reúne el número de Legislado-
res necesarlos para sesionar, se practicará una segunda convocatorla, no antes de veintl-
cuatro horas ni después de setenta y dos horas de la prlmera, y si en ésta tampoco tuviera
número se considerará revocado el acto de desaprobación.
SI la Asamblea General mantuviera su voto por un número Inferior a los tres quintos
deI total de sus componentes. el Presidente de la República. dentro de las cuarenta y ocho
horas sigulentes podrá mantener por decisión expresa. aI Ministro. a los Ministros o ai Con-
sejo de Ministros censurados y disolver las Câmaras.
En tal caso deberá convocar a nueva elección de Senadores y Representantes, la que se
efectuará el octavo domingo siguiente a la fecha de la referida decislón.
EI mantenlmiento deI Ministro. Ministros o Consejo de Ministros censurados. Ia dlsolu-
clón de las Câmaras y la convocatorla a nueva elecclón. deberá hacerse slmultáneamente en
el mismo decreto.
En tal caso las Cámaras quedarán suspendidas en sus funciones, pero subsistirá el
estatuto y fuero de los Legisladores.
EI Presidente de la República no podrá ejercer esa facultad durante los últimos doce
meses de su mandato. Durante igual término. Ia Asamblea General podrá votar la desaproba-
ción conlos efectos dei apartado tercero dei presente artículo. cuando sea pronunciada por dos
terclos o más dei total de sus componentes.
Tratándose de desaprobaclón no colectlva, el Presidente de la República no podrá ejer-
cer esa facultad sino una sola vez durante el término de su mandato.
Desde el momento en que el Poder Ejecutlvo no dé cumpllmlento ai decreto de convoca-
519
PARLAMENTO CUL7VRAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
torla a las nuevas elecciones. Ias Câmaras volverân a reunirse de pleno derecho y recobrarân
sus facultades constitucionales como Poder legitimo dei Estado y caerá el Consejo de Ministros.
Si a los noventa dias de realizada la elección. Ia Corte Electoral no hubiese proclamado
la mayoría de IC's miembros de cada una de las Câmaras. Ias Câmaras disueltas también
recobrarân sus derechos.
Proclamada la mayoría de los miembros de cada una de las nuevas Câmaras por la
Corte ElectoraI. Ia Asamblea General se reunirá de pleno derecho dentro deI tercer dia de
efectuada la comunicación respectiva.
La nueva Asamblea General se reunirá sin previa convocatorla dei Poder Ejecutivo y
simultâneamente cesará la anterior.
Dentro de los quince dias de su constitución la nueva Asamblea General. por mayoría
absoluta dei total de sus componentes. mantendrá o revocará el voto de desaprobación. Si lo
mantuviera caerá el ConseJo de Ministros.
Las Cámaras elegidas extraordinariamente. completarân el término de duración nor-
mal de las cesantes.
SECCIÓN IX
DEL PODER EJECUTIVO
CAPITULO I
Articulo 149. EI Poder Ejecutivo será ejercido por el Presidente de la República actuando con
el Ministro o Ministros respectivos. o con el Consejo de Ministros. de acuerdo a lo establecido
en esta Sección y demás disposiciones concordantes.
Articulo 150. Habrá un Vicepresidente. que en todos los casos de vacancia temporal o defini-
tiva de la Presidencia deberá desempenaria con sus mismas facultades y atrlbuciones. Si la
vacancia fuese definitiva. Ia desempenará hasta el término dei período de Gobiemo.
EI Vicepresidente de la República desempenará la Presidencia de la Asamblea General
y de la Câmara de Senadores.
Articulo 151. EI Presidente y el Vicepresidente de la República serán elegidos conjunta y
directamente por el Cuerpo Electoral por mayoría absoluta de votantes. Cada partido sólo po-
drá presentar una candidatura a la Presidencia y a la Vicepresidencia de la República. Si en
la fecha indicada por el inciso prlmero dei numeral 9° dei articulo 77. ninguna de las candida-
turas obtuviese la mayoría exigida. se celebrará el último domingo dei mes de noviembre dei
mismo ano. una segunda elección entre las dos candidaturas más votadas.
Regirân además las garantias que se establecen para el sufragio en la Secclón 11I.
considerándose a la República como una sola circunscrlpciÓn electoral.
Sólo podrân ser elegidos los cuidadanos naturales en ejerclcio. que tengan trelnta y
cinco anos cumplidos de edad.
Articulo 152. EI Presidente y el Vicepresldente durarán cinco anos en sus funciones. y para
volver a desempenarias se requerlrá que hayan transcurrido cinco anos desde la fecha de su
cese.
Esta disposición comprende aI Presidente con respecto a la Vlcepresldencia y no ai
Vicepresldente con respecto a la Presidencla. salvo las excepclones de los Incisos slgulentes.
EI Vicepresidente y el ciudadano que hubiesen desempenado la Presldencla porvacancla
definitiva por más de un ano. no podrân ser electos para dlchos cargos sln que transcurra el
mismo pl;l.zO establecido en el inciso prlmero.
Tampoco podrá ser elegido Presidente. el Vicepresidente o el cludadano que estuviese
en el ejercicio de I.a Presidencia en el término comprendldo en los tres meses anteriores a la
elección.
Articulo 153. En el caso de vacancia definitiva o temporal de la Presldencla de la República.
en razón de licencia. renuncia cese o muerte dei Presidente y dei Vlcepresldente en su caso.
deberá desempenaria el Senador prlmer titular de la lista más votada dei partido político por el
cual fueron electos aquéllos. que reúna las calldades exigidas por el articulo 151 y no esté
impedido por lo dispuesto en el articulo 152. En su defecto. Ia desempenará el prlmer titular
de la misma lista en ejercicio dei cargo. que reuniese esas calldades si no tuviese dichos
iqlpedlmentos. y asi sucesivamente.
520
CONSTl7VCIÓN DE LA REPÚBUCA ORIENTAL DEL URUGUAY/ TEXTO
Articulo 154. Las dotaclones deI Presidente y dei Vlcepresldente de la República serán fljadas
por ley previamente a cada elecclón sln que puedan ser alteradas mlentras duren en el des-
empeno dei cargo.
Articulo 155. En caso de renuncia. Incapacldad permanente. o muerte dei Presidente y Vlce-
presidente electos. antes de' tomar poseslón de los cargos. desempenarán la Presldencla y la
Vlcepresldencla de la República. respectivamente. el primer y segundo titular de la lista más
votada a la Câmara de Senadores. dei partido político por el cual fueron electos el Presidente
y el Vlcepresldente. slempre que reúnan las calldades exigidas por el artículo 151. no estu-
viesen Impedidos por lo dlspuesto por el artículo 152y ejercieran el cargo de Senador.
En su defecto. desempenarán dlchos cargos. los demás titulares por el orden de su ubi-
cación en la mlsma lista en el ejerclclo dei cargo de Senador. que reuniesen esas calidades si
no tuviesen dichos Impedimentos.
Articulo 156. Si en la fecha en que deban asumlr sus funciones no estuvieran proclamados
por la Corte Electoral. el Presidente y el Vlcepresidente de la República. o fuera anulada su
elección. el Presidente cesante delegará el mando en él Presidente de la Suprema Corte de
Justlcia. qulen actuará hasta que se efectúe la trasmlsión quedando en tanto suspendido en
sus funciones judlclales.
Articulo 157. Cuando el Presidente electo estuviera incapacitado temporàlmente para la
toma de posesión dei cargo o para el ejerciclo dei mlsmo. será sustltuido por el Vicepresiden-
te. y en su defecto. de acuerdo ai procedlmiento establecldo en el artículo 153 hasta tanto
perduren las causas que generaron dicha incapacidad.
Articulo 158. EI 10 de marzo siguiente, a la elección. el Presidente y Vicepresidente de la
República tomarán poseslón de sus cargos haciendo previamente en presencia de ambas
Câmaras reunidas en Asamblea General la slgulente declaración: "Yo. N.N.. me comprometo
por mi honor a desempenar lealmente el cargo que se me ha confiado y a guardar y defender
la Constltuclón de la República."
Articulo 159. EI Presidente de la República tendrá la representación dei Estado en ellnterior
y en el exterior.
CAPíTULO 11
Articulo 160. EI Consejo de Ministros se Integrará con los titulares de los respectivos Minls-
terios o qulenes hagan sus veces. y tendrá competencla privativa en todos los actos de gobier-
no y admlnistración que planteen en su seno el Presidente de la República o sus Ministros en
temas de sus respectivas carteras. Tendrá. asimlsmo. competencia privativa en los casos
previstos en los incisos 7 0 (declaratoria de urgenclal. 16. 19 Y 24 dei artículo 168.
Articulo 161. Actuará bajo la presidencia dei Presidente de la República quien tendrá voz en
las dellberaciones y voto en las resoluciones que será decisivo para los casos de empate. aun
cuando éste se hubiera producido por efecto de su propio voto.
EI Consejo de Ministros será convocado por el Presidente de la República cuando lo
juzgue conveniente o cuando lo soliclten uno ó varios Ministros para plantear temas de sus
respectivas carteras: y deberá reunirse dentro de las veintlcuatro horas siguientes o en la
fecha que Indique la convocatoria.
Articulo 162. EI Consejo celebrará sesión con la concurrencia de la mayona de sus miembros
y se estará a lo que se resuelva por mayona absoluta de votos de miembros presentes.
Articulo 163. En cualquier momento y por igual mayona se podrá poner término auna delibe-
ración. La moclón que se haga con ese fln no será discutida.
Articulo 164. Todas las resoluciones dei Consejo de Ministros podrán ser revocadas por el
voto de la mayoría absoluta de sus componentes.
Articulo 165. Las resoluciones que originariamente hubieran sido acordadas por el Presiden-
te de la República con el Ministro o Ministros respectivos. podrán ser revocad~ por el Conse-
jo. por mayoría absoluta de presentes.
Articulo 166. EI Consejo de Ministros dictará su reglamento interno.
Articulo 167. Cuando un Ministro esté encargado temporariamente de otro Ministerio. en el
Consejo de Ministros se le computará un solo voto.
521
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (P/YRCUM)
CAPíTULO 111
Articulo 168. AI Presidente de la República. actuando con el Ministro o Ministros respectivos.
o con el Consejo de Ministros. corresponde:
1°) La conservación dei orden y tranqullidad en lo Interior. y la segurldad en lo exterior.
2°) EI mando superior de todas las Fuerzas Annadas.
3°) Dar retiros y arreglar las pensiones de los empleados clvlles y militares conforme a
las leyes.
4°) Publicar y circular. sin demora. todas las leyes que. conforme a la Secclón VII. se
hallen ya en estado de publicar y circular. ejecutarlas. hacerlas ejecutar. expldlendo los
reglanlentos especlales que sean necesarlos para su ejecuclón.
5°) Infonnar aI Poder Legislativo. allnaugurarse las seslones ordlnarlas. sobre el estado
de la República y las mejoras y reformas que considere dlgn\is de su atención.
6°) Poner objeciones o hacer observaclones a los proyectos de ley que le remlta el Poder
Legislativo. y suspender u oponerse a su promulgaclón. en la forma prevista en la Sec-
clón VII.
7°) Proponer a las Cámaras proyectos de ley o modiflcaclones a las leyes anteriormente
dlctadas. Dichos proyectos podrán ser remitidos con declaratorla de urgente consldera-
clón.
La declaraclón de urgencla deberá ser hecha sln1Ultáneamente con la remisión
de cada proyecto. en cuyo caso deberán ser considerados por el Poder Legislativo dentro
de los plazos que a continuaclón se expresan, y se tendrán por sancionados si dentro de
tales plazos no han sido expresamente desechados. ni se ha sancionado un proyecto
sustitutivo. Su trámlte se ajustará a las siguientes regias:
a) EI Poder Ejecutivo nopodrá enviar a la Asamblea General más de un proyecto de ley
con declaratoria de urgente consideración simultáneamente•. ni enviar un nuevo
proyecto en tales condiciones mientras estén comendo los plazos para la considera-
ción legislativa de otro anteriormente enviado:
b) no podrán merecer esta calificación los proyectos de Presupuesto. ni aquéllos para
cuya sanción se requlera el voto de tres quintos o dos terclos deI total de componen-
tes de cada Cámara;
c) cada Cámara por el voto de los tres quintos dei total de sus componentes. podrá
dejar sin efecto la declaratoria de urgente consideración. en cuyo caso se aplicarán a
partir de ese momento los trámltes nonnales previstos en la Sección VII;
d) la Cámara que reclba en primer lugar el proyecto deberá considerarlo dentro de un
plazo de cuarenta y cinco dias. Vencidos los prlmeros trelnta dias, la Cámara será
convocada a sesión extraordinarla y pennanente para la conslderaclón deI proyecto.
Una vez vencidos los quince dias de tal convocatorla sin que el proyecto hubiere sido
expresamente desechado. se reputará aprobado por dlcha Cámara en la fonna en que
lo remltló el Poder Ejecutlvo y será comunicado Inmediatamente y de oficio' a la otra
Cámara;
e) Ia segunda Cámara tendrá treinta dias para pronunciarse y Si aprobase un texto
distinto ai remitido por la primera. lo devolverá a ésta. que dispondrá de quince dias
para su consideración. Vencido este nuevo plazo sin pronunciamlento expreso. el
proyecto se remitirá lnmediatamente y de oficio a la Asamblea General. Si venciere
el plazo de treinta días sin que el proyecto hublere·sldo expresamente desechado, se
reputará aprobado por dlcha Cámara en la fonna en que lo remitló el Poder Ejecutlvo
y será comunicado a éste inmedlatamente y de oficio. si así correspondlere. o en la
misma fonna a la primera Cámara. si ésta hublere aprobado un texto distinto al deI
Poder Ejecutivo:
t) la Asamblea General dispondrá de diez dias para su conslderación. Si venclera este
nuevo plazo sin pronunciamlento expreso se tendrá por sancionado el proyecto en la
forola en que lo votó la última Cámara que le prestó expresa aprobaclón.
La Asanlblea General. si se pronunciare expresamente. lo hará de conformidad con
el articulo 135;
g) cu ando un proyecto de ley con declaratoria de urgente conslderaclón fuese des-
.522
CONSTlTVCIÓN DE LA REPÚBUCA ORIENTAL DEL URUGUAY / TEXrO
echado por cualquiera de las dos Cámaras, se aplicará lo dispuesto por el artículo
142;
h) el plazo para la conslderación por la primera Cámara empezará a correr a partir
deI día siguiente ai dei recibo dei proyecto por el Poder Legislativo. Cada uno de los
plazos ulteriores comenzará a correr automátlcamente ai vencer el plazo inmedlata-
mente anterior o a partir dei día slguiente aI deI recibo por el órgano correspondlente
si hublese habldo aprobaclón expresa antes deI venclmlento deI término. .
8°) Convocar al Poder Legislativo a sesiones extraordlnarias con determinación de los
asuntos materia de la convocatoria y de acuerdo con lo que se establece en el artículo 104.
9°) Proveer los empleos clvlles y militares, conforme a la Constltuclón y a las leyes.
lO} Destituir los empleados por ineptitud, omisión o delito, en todos los casos con acuer-
do de la Cámara de Senadores o, en su receso, con el de la Comislón Permanente, y en
el último, pasando el expediente a la Justlcia. Los funcionarios diplomáticos y consula-
res podrán, además, ser destituidos, previa venla de la Cámara de Senadores, por la
comislón de actos que afecten su buen nombre o el prestigio deI país y de la representa-
clón que lrlVIsten. Si la Cámara de Senadores o la Comisión Permanente no dlctaran
resoluclón definitiva dentro de los noventa dias, el Poder Ejecutlvo prescindirá de la
venla solicitada, a los efectos de la destitución.
11) Conceder los ascensos militares conforme a las leyes, necesltando, para los de Co-
ronel y demás Oflciales Superiores, la venia de la Cámara de Senadores o, en su rece-
so, la de la Comisión Permanente.
12) Nombrar el personal consular y diplomático, con obligación de solicitar el acuerdo de
la Cámara de Senadores, o de la Comisión Permanente hallándose aquélla en receso,
para los Jefes de Misión. SI la Cámara de Senadores o la Comislón Permanente no
dlctaran resoluclón dentro de los sesenta dias el Poder Ejecutivo prescindirá de la venia
solicitada. .
Los cargos de Embajadores y Ministros dei serviclo exterior serán considerados de
particular conflanza deI Poder Ejecutivo, salvo que la ley dlctada con el voto conforme de
la mayoría absoluta deI total de componentes de cada Cámara dlsponga lo contrario. .
13) Designar aI Fiscal de Corte y a los demás Fiscales Letrados de la República, con
venia de la Cámara de Senadores o de la Comislón Permanente en su caso, otorgada
siempre por tres quintos de votos dei total de componentes. La venia no será necesaria
para designar aI Procurador dei Estado en lo Contencioso Administrativo, nllos Fiscales
de Gobierno y de Hacienda.
14) Destituir por si los empleados militares y policiales y los demás que la ley declare
amovibles.
15) Recibir Agentes Diplomáticos y autorizar el ejercicio de sus funciones a los Cónsu-
les extranjeros.
16) Decretar la ruptum de relaciones y, previa resoluclón de la Asamblea General, de-
clarar la guerra, si para evitarIa no diesen resultado el arbitraje u otros medios pacífi-
cos.
17) Tomar medidas prontas de segurldad en los casos graves e imprevistos de ataque
exterior o comnoción Interior, dando cuenta, dentro de las veinticuatro horas a la Asam-
blea General. en reunión de ambas Cámaras o, en su caso, a la Comlslón Permanente,
de lo ejecutado y sus motivos, estándose a lo que éstas últimas resuelvan.
En cuanto a las personas, las medidas prontas de segurldad sólo autorlzan a arres-
tarlas o trasladarias de un punto a otro dei terrltorlo, siempre que no optasen por sallr
de él. También esta medida, como las otras, deberá someterse, dentro de las veinticua-
tro horas de adoptada, a la Asamblea General en reunión de ambas Cámaras o, en su
caso, a la Cornisión Permanente, estándose a su resolución,
EI arresto no podrá efectuarse en locales destinados a la recluslón de dellncuentes.
18) Recaudar las rentas que, conforme a las leyes deban serIa por sus dependencias, y
darles el destino que según aquéllas corresponda.
19) Preparar y presentar a la Asamblea General los presupuestos, de acuerdo a lo estable-
cido en la Sección XN, y dar cuenta instruida de la inverslón hecha de los anteriores.
523
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
20) Concluir y suscriblr tratados. necesitando para ratiflcarlos la aprobaclón dei Poder
Legislativo.
21) Conceder privilegios Industriales confonne a las leyes.
22) Autorizar o denegar la creaclón de cualesquler Bancos que hubleren de establecerse.
23) Prestar. a requerimlento dei Poder Judicial. el concurso de la fuerza pública.
24) Delegar por resoluclón fundada y bajo su responsabilldad política las atrlbuclones
que estime convenientes.
25) EI Presidente de la República flnnará las resoluclones y comunlcac!ones deI Poder
Ejecutlvo con el Ministro o Ministros a que el asunto corresponda. requisito sln el cual
nadle estará obltgado a obedecerIas.
No obstante el Poder Ejecutlvo podrá dlsponer que detennlnadas resoluclones se
establezcan por acta otorgada con el mlsmo requisito precedentemente f1Jado.
26) EI Presidente de la Repúbltca designará ltbremente un Secretario y un Prosecretario.
quienes actuarán como tales en el Consejo de Ministros.
Ambos cesarán con el Presidente y podrán ser removidos o reemplazados por éste,
en cualquier momento.
Articulo 169. No podrá pennitlr goce de sueldo por otro titulo que el de servicio actlvo. jublla-
clón. retiro o pensión, confonne a las leyes.
CAPíTULO. IV
Articulo 170. EI Presidente de la República no podrá sallr deI territorio nacional por más de
cuarenta y ocho horas sin autorización de la Câmara de Senadores.
Articulo 171. EI Presidente de la República gozará de las mismas lnrnunldades y le alcanzarán
las mismas incompatibilldades y prohibiciones que a los Senadores y a los Representantes.
Articulo 172. EI Presidente de la República no podrá ser acusado. sino en la fonna que senala
eI articulo 93 y aun asi, sólo durante el ejercicio deI cargo o dentro de los seis meses siguien-
tes a la explración deI mismo durante los cuales estará sometldo a residencia. salvo autoriza-
ción para salir deI pais, concedida por mayoria absoluta de votos deI total de componentes de la
Asamblea General, en reunión de ambas Câmaras.
Cuando la acusación haya reunido los dos tercios de votos deI total de los componentes
de la Câmara de Representantes. el Presidente de la República quedará suspendido en el
ejercicio de sus funciones.
CAPÍTULO V
Articulo 173. En cada departamento de la República habrá un Jefe de Policia que será desig-
nado para el período respectivo por el Poder Ejecutlvo, entre cludadanos que tengan las calida-
des exigidas para ser Senador.
EI Poder Ejecutivo podrá separarlo o removerlo cuando lo estime conveniente.
SECCIÓNX
DE LOS MINISTROS DE ESTADO
CAPíTULO I
Articulo 174. La Ley por mayoria absoluta de componentes de cada Câmara y a Iniciativa deI
Poder Ejecutivo. detennlnará el número de Minlsterios. su denominaclón propfa y sus atribu-
clones y competencias en razón de materia, sin peljuclo de lo dlspuesto por el artículo 18!.
EI Presidente de la República actuando en Consejo de Ministros. podrá redistribuir dl-
chas atribuciones y competencias.
EI Presidente de la Repúbltca ajudlcará los Mlnlsterios entre cludadanos que, por contar
con apoyo parlanlentario. aseguren su pennanencla en el cargo.
EI Presidente de la Repúbltca podrá requerir de la Asamblea General un voto de conflan-
za expreso para el Consejo de Ministros. A tal efecto éste comparecerá ante la Asamblea
General, la que se pronunciará sin debate, por el voto de la mayoría absoluta deI total de sus
componentes y dentro de un plazo no mayor de setenta y dos horas que correrá a partir de la
524
CON5TI7VCIÓN DE LA REPúBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY / TEXTO
8°) Ejercer las demás atribuciones que les cometan las leyes o las dlsposiclones adopta-
das por el Poder Ejecutivo cn Consejo de Ministros. sln peIjulclo de lo dispuesto en el
artículo 160.
9°) Delegar a su vez por resolución fundada y bajo su responsabllidad política. Ias atribu-
ciones que estimen convenientes.
Articulo 182. Las funciones de los Ministros y Subsecretarios serán reglamentadas por el
Poder Ejecutivo.
CAPíTULO"
Articulo 183. Cada Ministerio tendrá un Subsecretario que Ingresará con el Ministro. a su
propuesta. y cesará con él. salvo nueva deslgnaclón.
Articulo 184. En caso de licencia de un Ministro. el Presidente de la República designará a
qulen lo sustituya interinamente. deblendo recaer la deslgnaclón en otro Ministro o en el
Subsecretario de la respectiva Cartera.
SECCIÓN XI
DE LOS ENTES AUTÓNOMOS
Y DE LOS SERVICIOS DESCENTRALIZADOS
CAPíTULO I
Articulo 185. Los diversos servicios dei dominio industrial y comercial deI Estado serán ad-
ministrados por Directorios o Dlrectores Generales y tendrán el grado de descentrallzaclón
que fljen la presente Constitución y las leres que se dlctaron con la conformldad de la mayo-
ria absoluta dei total de componentes de cada Cámara.
Los Directorios. cuando fueren rentados. se compondrán de tres o cinco mlembros se-
gún lo establezca la ley en cada caso.
La ley. por dos tercios de votos dei total de componentes de cada Cámara, podrá determi-
nar que los Servicios Descentralizados estén dirigidos por un Dlrector General. designado
según el procedimiento dei artículo 187.
En la concertación de convenios entre los Consejos o Directorios con Organismos Inter-
nacionales. Instltuciones o Gobiernos extranjeros, el Poder Ejecutlvo seiíalará los casos que
requerirán su aprobación previa. sin peIjulcio de las facultades que correspondan al Poder
Legislativo. de acuerdo a lo establecido en la Sección V.
Articulo 186. Los servicios que a continuaclón se expresan: Correos y Telégrafos, Adminis-
traciones de Aduanas y Puertos y la Salud Pública no podrán ser descentralizados en forma de
Entes AutÓnomos. aunque la ley podrá concederles el grado de autonomia que sea compatible
con el contraior deI Poder Ejecutivo.
Articulo 187, Los miembros de los Directorios y los Dlrectores Generales que no sean de
carácter electivo. serán designados por el Presidente de la República en acuerdo con el Con-
sejo de Ministros. previa venia de la Cámara de Senadores, otorgada sobre propuesta motiva-
da en las condiciones personales. funcionales y técnicas. por un número de votos equivalente
a tres quintos de los componentes elegidos conforme ai artículo 94. Inciso primero.
Si la venla no fuese otorgada dentro dei término de sesenta dias de reclblda: su solicltud, el
Poder Ejecutivo podrá fonnular propuesta nueva. o reiterar su propuesta anterior, y en este
último caso deberá obtener el voto conforme de la mayoria absoluta de Integrantes dei Senado.
Laley por tres quintos de votos deI total de componentes de cada Cámara podrá estable-
cer otro sistema de designación.
Articulo 188. Para que la ley pueda admitir capltales privados en la constituclón o amplia-
clón dei patrimonio de los Entes Autónomos o de los Servicios Descentralizados, asi como para
reglamentar la intervención que en tales casos'pueda corresponder a los respectivos acclo-
nlstas en los Directorios. se requerlrán los tres quintos de votos dei total de los componentes
de cada Cámara.
EI aporte de los capitales particulares y la representación de los mlsmos en los Consejos
o Dlrectorios nunca serán supenores a los deI Estado.
526
CON5TlTUC/ÓN DE LA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY/ TEXTO
CAPíTULO 11
Articulo 202. La Enseflanza Pública Superior, Secundaria, Plimaria. Normal. Industrial y
Artística, serão regidas por uno o más Consejos Dlrectlvos Autônomos.
Los demás servicios docentes dei Estado, tamblén estarão a cargo de Consejos Directi-
vos Autônomos, cuando la ley lo detemline por dos terclos de votos deI total de componentes de
cada Cárnara.
Los Entes de Enseflanza Pública serão oídos, con fines de asesoramlento, en la elabora-
clôn de las leyes relativas a sus serviclos, por las Comlslones Parlamentarias. Cada Cárnara
podrá fiJar plazos para que aquéllos se expldan.
La ley dispondrá la coordinaciôn de la enseflanza.
Articulo 203. Los Consejos Dlrectivos de los serviclos docentes serão designados o electos en
la forma que establezca la ley sancionada por la mayoria absoluta de votos dei total de compo-
nentes de cada Cãolara.
EI Consejo Directivo de la Universldad de la República será designado por los ôrganos
que la Integran, y los Consejos de sus ,órganos serán electos por docentes. estudiantes y
egresados. conforme a lo que establezca la ley sancionada por la mayoría determinada en el
Inciso anterior.
528
CONSTlTUclóN DE LA REPúBU'cA ORIENTAL DEL URUGUAY / TEXTO
ArtIculo 204. Los Consejos Direc'tivos tendrán los cometidos y atribuciones que determinará
la ley sancionada por mayoría absoluta de votos dei total de componentes de cada Cámara.
Dichos Consejos establecerán el Estatuto de sus funcionllnos de conformidad con las
bases contenldas en los artículos 58 a 61 y las regIas fundarnentales que establezca la ley.
respetando la espeelalización deI Ente.
Articulo 205. Serán aplicables. en lo pertinente. a los distintos servicios de ensenanza. los
artículos 189. 190. 191. 192~ 193. 194. 198 (lncisosl y 2).200 Y~Ol.
SECCIÓN XII
DEL CON5EJO DE ECONOMIA NACIONAL
CAPíTULO ÚNICO .
Articnlo 206. La ley podrá crear un Consejo de Economía Nacional. concarácterconsultivo y
honorarlo. compuesto de representantes de los Intereses económ1cos y profes1onales deI país.
La ley indicará la forma de constitución y funciones deI mismo.
Articnlo 207. EI Consejo de Economía Nacional se dirigirá a los Poderes Públicos por escrito.
pero podrá hacer sostener sus puntos de vista ante las Comisiones Legislativas; por uno o
más de sus mlembros.
SECCIÓNXUI
DEL TRIBUNAL DE CUENTAS
CAPíTULO ÚNICO
Articnlo 208. EI Tribunal de Cuentas estará compuesto por slete mlembros que deberán
reunir las mlsmas calidades exigidas para ser Senador.
Serán designados por la Asarnblea General por dos tercios de votos deI total de sus com-
ponentes.
Regirán a su respecto las incompatibilidades establecidas en los artículos 122. 123. 124
Y125.
Sus mlembros cesarán en sus funciones cuando la Asarnblea General. que sustituya a
la que los deslgnó. efectúe los nombrarnlentos para el nuevo período.
Podrán ser reelectos y tendrán. cada uno de ellos. tres suplentes para los casos de
vacancia. impedimento temporal o licencia de los titulares.
Articnlo 209. Los mlembros deI Tribunal de Cuentas son responsables. ante la Asamblea
General. en reunlón de ambas Cámaras. por el fieI y exacto cumplimiento de sus funciones.
La Asamblea General podrá destitulrlos. en caso de ineptitud. omisión o delito. mediando la
conformldad de dos tercios de votos deI total de sus componentes.
ArtIcnlo 210; EI Tribunal de Cuentas actuará con autonomíafuncional. Ia que será regla-
mentada por ley. que proyectará el mlsmo Tribunal.
Tarnblén podrá atribuírsele por ley. funciones no especificadas en esta Secclón.
Articnlo 211. Compete aI Tribunal de Cuentas:
A) Dlctarninar e informar en materia de presupuestos.
B) Intervenir preventivamente en los gastos y los pagos. conforme a las normas
reguladoras que establecerá la ley y aI solo efecto de certificar su legalidad. haciendo.
en su caso. Ias observaciones correspondlentes. SI el ordenador respectivo insistiera. lo
comunicará ai Tribunal sin peIjuiclo de dar cumplimiento a lo dispuesto.
SI el Tribunal de Cuentas. a su vez. mantuviera sus observaciones. dará noticia
circunstanciada a la Asarnblea General. o a qulen haga sus veces. a sus efectos.
En los Goblemos Departamentales. Entes Autónomos y Serviclos Descentraliza-
dos. el cometido a que se reflere este inciso podrá ser ejercido con las mismas
ulterioridades. por Intermedlo de los respectivos contadores o funclonarios que hagan
sus veces. qulenes actuarán en tales. cometidos bajo la supertIitendencia deI Tribunal
de Cuentas. eon sujeción a lo que disponga la ley. Ia cual podrá hacer extensiva esta
regia a otros serviclos públicos con administración de fondos.
C) Dictarninar e informar respecto de la rendición de cuentas y gestiones de los los
529
PARL,AMENTO CUL7VRAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
SECCIÓNXIV
DE LA HACIENDA PÚBLICA
CAPíTULO I
Articulo 214. EI Poder Ejecutlvo proyectará con el asesoramlento de la Oficina de Planeamlento
y Presupuesto, el Presupuesto Nacional que reglrá para su período de Goblemo y lo presentará
al Poder Legislativo dentro de los seis prlmeros meses dei ejerclclo de su mandato.
EI Presupuesto Nacional se proyectará y aprobará con una estructura que contendrá;
A) Los gastos comentes e Inverslones dei Estado dlstrlbuldos en cada inciso por programa.
B) Los escalafones y sueldos funclonales distrlbuldos en cada Inciso por programa.
Cl Los recursos y la estlmaclón de su producido. asi como el porcentaje que, sobre el
monto total de recursos, corresponderá a los Goblemos Departamentales. A este efecto.
la Comislón Sectorlal referida en el artículo 230. asesorará; sobre el porcentaje a fljar-
se con trelnta dias de antlclpaclón ai venclmlento dei plazo establecldo en el Inciso
primem. SI la Oficina de Planeamlento y Presupuesto no cbmpartlere su oplnlón. Igual-
mente la elevará ai Poder Ejecutlvo. y éste la comunicará al Poder Legislativo.
Los Goblemos Departamentales remltlrán ai Poder Legislativo. dentro de los seis
meses de vencido el ejerciclo anual. una rendlclón de cuentas de los recursos reclbldos
por aplicaclón de este literal, con indlcaclón precisa de los montosy de los destinos
aplicados.
Dl Las normas para la ejecuclón e interpretaclón dei presupuesto.
Los apartados precedentes podrán ser objeto de leyes separadas en razón de la materla
que comprendan.
El Poder Ejecutlvo dentro de los seis meses de vencido el ejerclclo anual. que. coincidirá
can el afio civil. presentará aI Poder Legislativo la Rendlclón de Cuentas y el Balance de
530
CONSTlTUCIÓN DE LA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY/ TEXTO
CAPíTULO 11
Articulo 217. Cada Cámara deberá pronunclarse sobre los proyectos de presupuestos o leyes
de Rendlclón de Cuentas dentro dei término de cuarenta y cinco dias de reclbldos,
De no haber pronunclamlento en este término el o los proyectos seconslderarán re-
chazados,
Articulo 218. Cuando el proyecto aprobado por una de las Câmaras. fuera modificado por la
otra Câmara. Ia Cámaraque oIiglnaIiamente lo aprobó deberá pronunclarsesobre las modl-
flcaclones dentro de los qulnce dias slgulentes. transcurIidos los cuales.o rechazadas las
modlflcaclones el proyecto pasará a la Asamblea General.
La Asamblea General deberá pronunclarse dentro de los .qulncedías slgulentes.
SI la Asamblea General no se pronunciara dentro de este término los proyectos se ten-
drán por rechazados,
Articulo 219. Sólo se podrán enviar mensajes complementaIios o sustltutlvos' en el caso
exclusivo dei Proyecto de Presupuesto Nacional y sólo dentro de los velnte días li partir de la
pIimera entrada dei proyecto a'cada Câmara, .
CAPíTULO 1I1
Articulo 220. EI Poder Judicial. el TIibunal de lo Contencioso Administrativo. Ia Corte Electo-
ral. el TIibunal de Cuentas. los Entes Autónomos y los Servlclos Descentralizados. con excep-
clón de los comprendldos en el artículo slgulente, proyectarán sus respectlvós presupuestosy
los presentarán ai Poder EJecutlvo. incorporándolos éste ai proyecto de presupuesto. EIPoder
Ejecutlvo podrá modificar los proyectos oIiglnarlos y someterá éstos y las modlflcaclones ai
Poder Legislativo.
Articulo 221. Los presupuestos de los Entes IndustIiales o Comerclales dei Estadoserán
proyectados por cada uno de éstos y elevados ai Poder Ejecutlvo y ai TIibunal de Cuentas cinco
meses antes dei comlenzo de cada ejerclclo. con excepclón dei slgulente ai afto electoral. en
que podrán ser' presentados en cualquier momento.
EI TIibunal de Cuentas dlctamlnará dentro de los trelnta días de reclbldos, . ,
EI Poder EJecutlvocon asesoramlento de la Oficina de Planeamlcnto y Presupuésto po-
drá observarlo y, en este caso. asi como en el que medlasen observaclones dei TIibunal de
Cuentas lo devolverá aI Ente respectivo. . .
SI el Ente aceptase las observaclones dei Poder Ejecutlvo y el dlctamen dei TIibunal de
Cuentas. devolverá los antecedentes aI Poder Ejecutlvo para la aprobaclón dei presupuesto y
su Incluslón con fines informativos en el Presupuesto Nacional.
No mediando la conformldad estableclda en eÍ Inciso anteIior. los proyectos de presu-
puestos se remltlrán a la Asamblea General. con agregaclón de antecedentes.
La Asamblea General. en reunlón de ambas Câmaras. resolverá en cuanto a las dlscre.·
panclas con sujeclÓn a lo. dlspuesto en el artículo 215. por el vota de los dos terclos dei total de
sus componentes. Si no resolviera dentro deI término de cuarenta días se tendrá por aprobado
elpresupuesto. con las observaclones dei Poder Ejecutlvo,
.531
PARLAMENTO CUL7URAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
EI dictamen dei Trtbunal de Cuentas requiere el voto afirmativo de ,Ia mayoría de sus
miembros, '
La ley fijará, previo informe de los refertdos Entes y deI Trtbunal de Cuentas y la opinión
deI Poder Ejecutivo emitida con el asesoramiento de la Oficina de Planeamiento y Presupuesto,
los porcentajes que cada Ente podrá destinar a sueldos y gastos de dlrección y de administraclOn.
CAPÍTULO IV
Articulo 222, Se aplicarán ai Presupuesto Departamental, en lo pertinente, las dlsposiclones
de los articulos 86, 133,214,215,216 Y219.
Articulo 223. Cada Intendente proyectará el Presupuesto Departamental que reglrá para su
período de Gobiemo y lo someterá a la conslderación de la Junta Departamental dentro de los
seis prímeros meses dei ejerclcio de su mandato.
Articulo 224. Las Juntas Departamentales conslderarán los proyectos de presupuesto prepa-
rados por los Intendentes dentro de los cuatro meses de su presentaclón.
Articulo 225. Las Juntas Departamentales sólo podrán modificar los proyectos de presupues-
tos para aumentar los recursos o disminulr los gastos. no pudiendo prestar aprobación a nin-
gúnproyecto que signifique déficit. ni crear empleos por su Iniciativa.
Previamente a la sanción deI presupuesto. Ia Junta recabará Informes deI Trtbunal de
Cuentas, que se pronunciará dentrodeJOS-llcint~as,pudlenàe-únieamente-formular-obse ..
vaciones sobre error en el cálculo de los recursos, omisión de obligaciones presupuestales o
violación de disposiciones constitucionales o leyes aplicables.
Si la Junta aceptase las observaciones delTrtbunal de Cuentas, o no mediaran éstas,
sancionará definltivanlente el presupuesto.
En ningún caso la junta podrá introducir otras modlficaclones con posterioridad ai in-
forme deI TrtbunaI.
Si la Junta Departamental no aceptase las observaclones formuladas por el Trtbunal de
Cuentas, el presupuesto se remitirá, con lo actuado, a la Asamblea General, para que ésta, en
reunlón de ambas Cámaras, resuelva las dlscrepancias dentro delplazo de cuarenta dias, y si
no recayera decisión, el presupuesto se tendrá por sancionado. .
Articulo 226. Vencido el término establecido en el artículo 224 sln que la Junta Departamen-
tal hubiese tomado resolución definitiva, se considerará rechazado el proyecto de presupues-
to remitido por el Intendente.
Articulo 227. Los presupuestos departamentales declarados vigentes, se comunlqU"án ai Poder
Ejecutivo para su inclusión, a título informativo, en los presupuestos respectivos y ai Trtbunal
de .Cuentas con instrucción a éste de los antecedentes relativos a sus observaclones, cuando
las hublere.
CAPíTULO V
Articulo 228. La vigilancia en la ejecución de los presupuestos y la funclón de contralor de
toda gestión relativa a Hacienda Pública, será de cargo deI Tribunal de Cuentas.
. Mlentras no se aprueben los proyectos de presupuestos, continuarán riglendo los pre-
supuestos vigentes.
Articulo 229. EI Poder Legislativo, las Juntas Departamentales. los Entes Autónomos y Servi-
cios Descentraljzados no podrán aprobar presupuestos, crear cargos, determinar aumentos
de sueldos y paslvidades, nl aprobar aumentos en las Partidas de Jomales y Contrataclones,
en los doce meses antertores a la fecha de las elecciones ordlnarias. con excepclón de las
aslgnaclories a que se refieren·los artículos 117, 154 Y 295. .
CAPÍTULO VI
Articulo 230. Habrá una Oficina de Planeamiento y Presupuesto que dependerá dlrectamen-
te de la Presidencia de la República. Estará dlrtglda por unaComlsión integrada con repre-
sentantes de los Ministros vinculados ai desarrollo y por un Dlrector designado por el Presi-
dente de la República que la presidirá.
EI Dlrector deberá reunir las concliclones necesarias para ser Ministro y ser persona de
532
CONSTlTUCION DE LA REPÚBLICA ORIENTAL DEL UkUGUAY / TEXTO
SECCIÓNXV
DEL PODER JUDICIAL
CAPíTULO I
Artículo 233. El Poder Judicial será ejercido por la Suprema Corte de Justicia y por los Tribu-
nales y Juzgados, en la forma que estableciere la ley.
CAPITULO 11
Artículo 234. La Suprema Corte de Justicia se compondrá de cinco miembros.
Artículo 235. Para ser miembro de la Suprema Corte de Justicia se requiere:
1°) Cuarenta afios cumplidos de edad.
2°) Ciudadania natural en ejercicio, o legal con diez afios de ejercicio y veinticinco 'ànos
de residencia en el país.
3°) Ser abogado con diez anos de antigüedad o haber ejercido con esa calidad la Judica-
tura o el Ministerio Público o Fiscal por espacio de ocho afios.' '
Artículo 236. Los miembros de la Suprema Corte de Justicia serán designados por la A.sam-
blea General por dos tercios de votos dei total de sus componentes. La designación deberá
efectuarse dentro de los noventa dias de producida la vacancia a cuyo fin la AsambleaGeneral
será convocada especialmente. Vencido dicho término siri que se haya realizado la: aesigna-
ción, quedará automáticamente designado como miembro de la Suprema Corte de Justicia el
miembro de los Tribunales de Apelaciones con may6r antigüedad en tal cargo y a igualdad de
antigüedad en tal cargo por el que tenga más afios en el ejercicio de la Judicatura o dei
Ministerío Público o Fiscal.
533'
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPÍTULO 111
Artículo 239. A la Suprema Corte de Justicia corresponde:
1°) Juzgar a todos los infractores dela Constitución, sin excepción alguna; sobre delitos
contra Derecho de Gentes y causas de AImirantazgo; en las cuestiones relativas a tra-
tados, pactos y convenciones con otros Estados; conocer en las causas de los diplomáti-
cos acreditados en la República, en los casos previstos por el Derecho Internacional.
Para los asuntos enunciados y para todo otro en que se atribuye a la Suprema
Corte jurisdicción originaria será la ley la que disponga sobre las instancias que haya
de haber en los juicios, que de cualquier modo serán públicos y tendrán su sentencia
definitiva motivada con referencias expresas a la ley que se apliqup
~ d e r r c i adlrectlva, correctlva, consultiva y económica sobre los
Tribunales, Juzgados y demás dependencias dei Poder Judicial.
3°) Formular los proyectos de presupuestos dei Poder Judicial, y remitirlos en su oportu-
nidad ai Poder Ejecutivo para que éste los incorpore a los proyectos de presupuestos
respectivos, acompanados de las modificaciones que estime pertinentes.
4°) Con aprobación de la Câmara de Senadores o en su receso con la de la Comisión
Permanente, nombrar los ciudadanos que han de componer los Tribunales de Apelacio-
nes, cinendo su designación a los siguientes requisitos:
a) AI voto conforme de tres de sus miembros, para candidatos que pertenezcan a la
Judicatura o al Ministerio Público, y
b) al voto conforme de cuatro, para candidatos que no tengan las calidades dei
párrafo anterior.
5°) Nombrar a los Jueces Letrados de todos los grados y denominaciones, necesitándose,
en cada caso, la mayoria absoluta dei total de· componentes de la Suprema Corte.
Estos nombrarnientos tendrán carácter de definitivos desde el momento en que se
produzcan, cuando recaigan sobre ciudadan03 que ya pertenecian, con antigüedad de
dos anos, a la Judicatura, ai Ministerio Público y Fiscal o a la Justicia de Paz, en destinos
que deban ser desempenados por abogados.
Si los mismos funcionarios tuviesen menor antigüedad en sus respectivos cargos
serán considerados con carácter de Jueces Letrados interinos, por un periodo de dos
anos, a contar desde la fecha de nombrarniento, y por el mismo tiempo tendrán ese
carácter los ciudadanos que recién ingresen a la Magistratura.
Durante el periodode interinato, la Suprema Corte podrá remover en cualquier mo-
mento al Juez Letrado interino, por mayoria absoluta dei total de sus rniembros. Vencido el
término dei interinato, el nombrarniento se considerará confirmado de ple~o derecho.
6°) Nombrar a los Défensores' de Oficio permanentes y li los Jueces de Pai por mayoria
absoluta dei total de componentes de la Suprema Corte de Justicia,
7°) Nombrar, promover y destituir por si, mediante el voto conforme de cuatro de sus
componentes, los empleados dei Poder Judicial, conforme a lo dispuesto en los articulos
58 a 66, en lo que corresponda.
8°) Cu~plir los demás cometidos que le senale la ley.
Artículo 240. En el ejercicio d~ SUB funciones, se comunicará directarnente con los otros
Poderes dei Estado, y su P,residente estará facultado para concurrir a las Comisiones parla-
mentarias, para que con voz y sin voto, participe de sus deliberaciones cuando traten de
aS\,lntos que interesen a la Administración de Justicia, pudiendo promover en ellas. el
andarnientode proyectos de reforma judicial y de los Códigos de Procedirnientos.
5'34
CONSTITUCIÓN DE LA REPÚBLICA OFfIENTAL DEL URUGUAY / TEXTO
CAPíTULO IV
Artículo 241. Habrá los Tribunales de Apelaciones que la ley determine y con las atrihucio-
nes que ésta les fije. Cada uno de ellos se compondrá de tres miemhros,
Artículo 242. Para ser miembro de un Tribunal de Apelaciones, se .requiere:
1°) Treinta y cinco afios cumplidos de edad.
2°) Ciudadania natural en ejercicio, o legal con siete afios de ejercicio.
3°) Ser abogado con ocho afios de antigüedad o haber ejercido con esa calidad la Judica-
tura o el Ministerio Público o Fiscal por espacio de seis afios. '
Artículo 243. Los miembros de los Tribunales de Apelacionesdurarán en sus cargos por todo
el tiempo de su buen comportamiento hasta ellímite dispuesto por el articulo 250.
CAPíTULO V
Artículo 244. La ley fijará elnúmero de Juzgados Letrados de la República, atendiendo a las
exigencias de la más pronta y fácil administración de Justicia, y sefialará los lugares de sede
de cada uno de ellos,sus atribuciones y el modo de ejercerlas.
Artículo 245, Para ser Juez Letrado, se requiere:
1°) Veintiocho afios cumplidos de edad.
2°) Ciudadania natural en ejercicio, o legal con cuatro afios de ejercicio.
3°) Ser abogado con cuatro afios de antigüedad o haber pertenecido con esa calidad po'r
espacio de dos afios al Ministerio Público o Fiscal o a la Justicia de Paz.
Artículo 246. Los Jueces Letrados con efectividad en el cargo, durarán en sus funciones todo
el tiempo de su buena comportación hasta ellímíte establecido en el artículo 250, No obstan-
te, por razones de buen servicio, la Suprema Corte de Justicia podrá trasladarlos en cualquier
tiempo, de cargo o de lugar, o de ambas cosas con tal que ese traslado se resuelva después de
oido el Fiscal de Corte y con sujeción a los siguientes requisitos:
1°) A1 voto conforme de tres de los miembros de la Suprema Corte enfavor dei traslado si
el nuevo cargo no implica'disminución de grado o de remuneración, o de ambos extrec
mos, con respecto ai anterior. .
2°) AI voto conforme de cuatro de sus miembros en favor dei traslado, si el nuevo cargo
implica disminución de grado o de remuneración, o de ambos extremos, con respecto ai
anterior.
CAPÍTULO VI
Artículo 247. Para ser Juez de Paz se requiere:
1°) Veinticinco afios cumplidos de edad.
2°) Ciudadania natural en ejercicio, o legal con dos afios de ejercicio.
A las calidades enunciadas,. se deberán agregar la de abogado para ser Juez de Paz en el
departamento de Montevideo y la de abogado o escribano público para serlo en las capitales y
ciudades de los demás departamentos y en cualquiera otra población de la República, cuyo
movimiento judicial asi lo exija, a juicio de la Suprema Corte.
Artículo 248. En la República habrá tantos Juzgados de Paz cuantas sean las secciones judi-
ciales en que se divida el territorio de los departamentos.
Artículo 249. Los Jueces de Paz durarán cuatro afios en el cargo y podrán ser removidos en
cualquier tiempo, si asi conviene a los fines dei mejor servicio público. .
CAPíTULO VII
Artículo 250. Todo miembro dei Poder Judicial cesará en el cargo al cumplir setenta afios de edad.
Artículo 251. Los cargos de la Judicatura serán incompatibles con toda otra función pública
retribuida, salvo el ejercicio dei profesorado en la Ensefianza Pública Superior en mlJ.teria
juridica, y con toda otra función pública honoraria permanente;.excepto aquellas especial-
mente conexas con la judicial.
Para desempefiar cualquiera de estas funciones se requerirá previamente la autoriza~
ción de la Suprema Corte de Justicia, otorgada por mayorÍll absoluta de votos dei total de sus
componentes.
535
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
Artículo 252. A los Magistrados y a todo el personal de empleados pertenecientes a los despa-
chos y oficinas internas de la Suprema Corte, Tribunales y Juzgados, les está prohibido, bajo
pena de inmediata destitución, dirigir, defender o tramitar asuntos judiciales, o intervenir,
fuera de sU obligación funcional c çll: çualqui.eI:-mooo en eMas, aunque' sean ae JurIsc:TIcciõn
votuntana. La transgresiõn será declarada de oficio en cuanto se manifieste. Cesa la prohibi-
ción, únicamente cuando se trate de asuntos personales dei funcionario o de su cónyuge,
hijos y ascendientes.
En lo que se refiere al personal de los despachos y oficinas, se estará, además, a las
excepciones que la ley establezca.
La ley podrá también instituir prohibiciones particulares para los funcionarios o em-
pleados de las dependencias no aludidas por el apartado primero de este articulo.
CAPITULO VIII
Artículo 253. La jurisdicción militar queda limitada a los delitos militares y al caso de estado
de guerra.
Los delitos comunes cometidos por militares en tiempo de paz, cualquiera que sea el
lugar donde se cometan, estarán sometidos a la Justicia ordinaria.
Al'tíeulG 254. La Justlcla será gratuita para los declarados pobres con arreglo a la ley. En los
pleitos en que tal declaración se hubiere hecho a favor dei demandante, el demandado gozará
dei mismo beneficio hasta la sentencia definitiva, la cuallo consolidará si declara la ligereza
culpable dei demandante en el ejercicio de su acción.
Artículo 255. No se podrá iniciar ningún pleito en materia civil sin acreditarse previamente que
se ha tentado la conciliación ante la Justicia de Paz, salvo las excepciones que estableciere la ley.
CAPÍTULO IX
Artículo 256. Las leyes podrán ser declaradas inconstitucionales por razón de forma o de
contenido, de acuerdo con lo que se establece en los articulos siguientes.
Artículo 257. A la Suprema Corte de Justicia le compete el conocimiento y la resolución
originaria y exclusiva en la materia; y deberá pronunciarse con los requisitos de las senten-
cias definitivas.
Artículo 258. La declaración de inconstitucionalidad de una ley y la inaplicabilidadde las
disposiciones afectadas por aquélla, podrán solicitarse por todo aquel que se considere lesio-
nado en su interés directo, personal y legitimo:
1°) Por via de acción, que deberá entablar ante la Suprema Corte de Justicia.
2°) Por via de excepción, que podrá oponer en cualquier procedimiento judicial.
El Juez o Tribunal que entendiere en cualquier procedimiento judicial, o el Tribunal de
lo Contencioso Administrativo, en su caso, también podrá solicitar de oficio la declaración de
inconstitucionalidad de una ley y su inaplicabilidad, antes de dictar resolución.
En este caso y en el previsto por el numeral 2°), se suspenderán los procedimientos,
elevándose las actuaciones a la Suprema Corte de Justicia.
Artículo 259. El falio de la Suprema Corte de Justicia se referirá exclusivamente al caso
concreto y sólo tei1drá efecto en los procedimientos en que se haya pronunciado.
Artículo 260. Los decretos de los Gobiemos DepartamentaJes que tengan fuerza· de ley en su
jurisdicción, podrán también ser declarados inconstitucionales, con sujeción a lo establecido
en los articulos anteriores.
Artículo 261. La léyreglamentará los procedimientos pertinentes.
SECCIÓNXVI
DEL GOBIERNO
Y DE LA ADMINISTRACIÓN DE LOS DEPARTAMENTOS
, '
CAPÍTULO I
.\rtículo 262. El Gobiemo y la Administración de los Departamentos, con excepción de los
lIervicios de seguridad pública, serán ejercidos por una Junta DepartamentaJ y un Intenden-
'536
CONSTITUCIÓN DE LA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUA Y / TEXTO
te. Tendrán sus sedes en la capital de cada Departamento e iniciarán sus funciones sesenta
días después de su elección.
Podrá haber una autoridad local en toda población que tenga las condiciones. mínimas
que fljará la ley. También podrá haberla, una o más, en la planta urbana de las. capitales
departamentales, si así lo dispone la Junta Departamental a inicíativa dei Intendente.,
La ley establecerá la ma~eria departamental y la municipal, de modo de. delimitar los
cometidos respectivos de las autoridades departamentales y locales, así como los poderes
jurídicos de sus órganos, sin peIjuicio de lo dispuesto en los artículos 273 y 275.
EI Intendente, con acuerdo de la Junta Departamental, podrá delegar en las autoridades
locales la ejecución de determinados cometidos, e~ sus respectivas circunscripciones terri-
toriales.
Los Gobiernos Departamentales podrán acordar, entre sí y con el Poder Ejecutivo así
como con los Entes Autónomos y los Servicios Descentralizados, la organización y la presta~
ción de servicios y actividades propias o comunes, tanto en sus respectivos territorios como
en forma regional o interdepartamental. .
Habrá un Congreso de Intendentes, integrado por quienes fueren titulares de ese cargo
o lo estuvieren ejerciendo, con el fln de coordinar las políticas de los Gobiernos Departamen-
tales. EI Congreso, que también podrá celebrar los convenios a que reflere el inciso preceden-'
te, se comunicará directamente con los Poderes dei Gobierno.
Artículo 263. Las Juntas Departamentales se compondran de treinta y un miembros.
Artículo 264. Para ser miembro de la Junta Departamental se requerirá dieciocho aflos cum-
plidos de edad; ciudadanía natural o legal con tres aflos de ejercicio y ser nativo dei departa-
mento o estar radicado en él desde tres aflos antes, por lo menos.
Artículo 265. Los miembros de las Juntas Departamentales durarán cinco aflos en el ejercicio
de sus funciones. Simultáneamente con los titulares se elegirá triple número de suplentes.
Artículo 266. Los Intendentes durarán cinco aflos en el ejercicio de sus funciones y podrán
ser reelectos, por una sola vez, requiriéndose para ser candidatos que renuncien con tres
meses de anticipación, por lo menos, a la fecha de las elecciones.
Artículo 267. Para ser Intendente se requerirán las mísmascalídades que para ser Senador,
necesítándose, además, ser nativo dei departamento o estar radicado en él desde tres aflos
antes de la fecha de toma de posesíón por lo menos.
Artículo 268. Simultáneamente con el títular dei cargo de Intendente, se elegirán cuatro
suplentes, que serán llamados por su orden a ejercer las funciones en caso de vacancia dei
cargo, ímpedímento temporal o licencia dei títuiar. La no aceptación dei cargo por parte de un
suplente le hará perder su calídad de tal, excepto que la convocatoria fuese para s1J'plir una
vacancia temporal. /
Si el cargo de Intendente quedase vacantedeflnitivamente y agotada la lista de suplen-
tes, la Junta Departamental elegirá nuevo titular por mayoria absoluta dei total de sus compo-
nentes y por el término complementario dei periodo de gobierno en transcurso. Mientras
tanto, o si la vacancia fuera temporal, el cargo será ejercido porei Presidente de la Junta
Departamental-siempre y cuando cumpliese con lo dispuesto por los articulos 266 y 267- y en
su defecto por los Vicepresidentes que reuniesen dichas condiciones.
Si en la fecha en que deba asumir sus funciones no estuviese proclamido el Intenden-
te electo o fuese anulada la elección departamental quedará prorrogado el periodo dei Inten-
dente cesante, hasta que se efectúe la transmisión dei mando.
Artículo 269. La ley sancionada con el voto de dos tercios dei total de los componentes de cada
Cámara podrá modiflcar el número de miembros de las Juntas Departamentales.
CAPITULO 11
Artículo 270. Las Juntas Departamentales y los Intendentes serán elegidos directamente
por el pueblo, con las garantías y conforme a las normas que para el sufragio establece la
Sección III.
Artículo 271. Los partidos políticos seleccionarán sus candidatos a Intendente mediante elec-
ciones internas que reglamentará la ley sancionada por el voto de los dos tercios de compo-
nentes de cada Cámara. .
537
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
Para la elección de Intendent~ Municipal se acumularán por lema los votos en favor de
cada partido político, quedando prohibida la acumulación por sublema.
Corresponderá el cargo de Intendente Municipai al candidato de la lista más votada dei
partido político más votado.
La ley, sancionada por la mayoria estipulada en el primer inciso, podrá establecer que
cada partido presentará una candidatura única para la Intendencia Municipal.
Artículo 272. Los cargos de miembros de las Juntas Departamentales se distribuirán entre
los diversos lemas, proporcionalmente ai caudal electoral de cada uno, sin perjuicio de lo
establecido eIl los apartados siguientes.
Si el lema que haya obtenido el cargo de Intendente sólo hubiese obtenido la mayoria
relativa de sufragios se adjudicará a ese lema la mayoria de los cargos de la Junta Departa-
mental, los que serán distribuidos proporcionalmente entre todas sus listas.
Los demás cargos serán distribuidos por el sistema de la representación proporcional
integral, entre los lemas que no hubiesen obtenido representación en la adjudicación anterior.
CAPíTULO 111
Artículo 273. La Junta Departamental ejercerá las funciones legislativas y decontralor en el
Gobierno Departamental.
Su jurisdicción se extenderá a todo el territorio dei departamento.
Además de las que la ley determine, serán atribuciones de las Juntas Departamentales:
1°) Dictar, a propuesta dei Intendente o por su propia iniciativa, los decretos y resolucio c
nes que juzgue necesarios, dentro de su competencia. '
2°) Sancionar los presupuestos elevados a su consideración por el Intendente, conforme
a lo dispuesto en la Sección YJV.
3°) Crear o fijar, a proposición'del Intendente, impuestos, tasas, contribuciones, tarifas y
precios de los servicios que presten, mediante el voto de la mayoria absoluta dei total de
sus componentes.
4°) Requerir la intervención dei Tribunal de Cuentas para informarse sobre cuestiones
relativas a la Hacienda o a la Administración Departamental. EI requerimiento deberá
formularse siempre que el pedido obtenga un tercio de votos dei total de componentes de
la Junta.
SO) Destituir, a propuesta dei Intendente y por mayoria absoluta de votos dei total de
componentes, los miembros de las Juntas Locales no electivas.
6°) Sancionar, por tres quintos dei total de sus componentes, dentro de los doce primeros
meses de cada periodo de Gobierno, su Presupuesto de Sueldos y Gastos y remitirlo al
Intendente para que lo inc1uya en el Presupuesto respectivo.
Dentro de los cinco primeros meses de cada aiJ.o podrán establecer, por tres quin-
tos de votos dei total de sus componentes, las modificaciones que·estimen indispensa-
bles en su Presupuesto de Sueldos y Gastos.
7°) Nombrar los empleados de sus dependencias, corregirtos, suspenderlos y destituirlos
en los casos de ineptitud, omisión o delito, pasando en este último caso los anteceden-
tes a la Justicia.
gO) Otorgar concesiones para servicios públicos, locales o departamentales, a propuesta
dei Intendente, y por mayoria absoluta de votos dei total de sus componentes.
gO) Crear, a propuesta dei Intendente, nuevas Juntas LOcales.
10) Considerar las solicitudes de venia o acuerdo que el Intendente formule.
11) Solicitar directamente dei Poder Legis.lativo modificaciones o ampliaciones de la
Ley Orgánica de los Gobiernos Departamentales.
CAPíTULO IV
Artículo 274. Corresponden al Intendente las funciones ejecutivas y administrativas en el
Gobierno Departamental.
Artículo 275. Además de las que la ley determine, sus atribuciones son:
1°) Cumplir y hacer cumplir la Constitución y las Leyes.
538
CONSTlTUCIÓN DE LA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY / TEXTO
2') Promulgar y publicar los decretos sancionados por la Junta Departamental, dictando
los reglamentos o resoluciones que estime oportuno para su cumplimiento. '
3') Preparar el presupuestoy someterlo a la aprobación de la Junta Departame~tal,todo
con sujeción a lo dispuesto en la Sección XIV.
4') Proponer a la Junta Departamental, para su aprobación, los impuestos, tasas y con-
tribuciones; fijar los precios por utilización o aprovechamiento de los ,bienes o servicios
departamentales y homologar las tarifas de los servicios públicos a cargo de concesiona-
rios o permisarios.
5') Nombrar los empleados de su dependencia, corregirlos y suspenderlos. Destituirlos
en caso de ineptitud, omisión o delito, con autorización de la Junta Departamental, que
deberá expedirse dentro de los cuarenta dias. De no hacerlo, la destitución se conside-
rará ejecutoriada. En caso de delito, pasará, además, los antecedentes a la Justicia.
6') Presentar proyectos de decretos y resoluciones a la Junta Departamental y observar
los que aquélla sancione dentro de los diez dias siguientes a la fecha en que se le haya
comunicado la sanción.
7') Designar los bienesa expropiarse por causa de necesidad.o utilidad públicas, con
anuencia de la Junta Departamental. '
8') Designar los miembros de la Juntas Locales, con anuencia de la Junta Departamental.
g') Velar por la salud pública y la instrucción primaria, secundaria y preparatoria; indus-
trial y artistica, proponiendo a las autoridades competentes los medios adecuados para ,su
mejoramiento.
Artículo 276. Corresponde ai Intendente representar ai departamento en susrelaciones con
los Poderes dei Estado o con los demás Gobiernos Departamentales, y en sus contrataciones
con órganos oficiales o privados.
CAPíTULO V
Artículo 277. EI Intendente firmará los decretos, las resoluciones y las cOlTlunicaciones co'n
el Secretario o el funcionario que 'designe, requisito sin el cual nadie estará obligado a obede-
cerlos. No obstante podrá disponer que determinadas resoluciones se establezcan por acta
otorgada con los mismos requisitos precedentemente fijados.
EI Secretario será nombrado por cada Intendente y cesará con él, salvo nueva designa-
ción, pudiendo ser removido o reemplazado transitoriamente en cualquier momento.
Artículo 278. EI Intendente podrá atribuir a comisiones especiales la realización de cometi-
dos específicos, delegando las facultades necesarias para su cumplimiento.
Artículo 279. EI Intendente determinará la competencia de las direcciones generales de
departamento y podrá modificar su denominación. .
Artículo 280. Los directores generales de departamento ejercerán los cometidos que el In-
tendente expresamente delegue en ellos. '
CAPíTULO VI
Artículo 281. Los decretos que sancione la Junta Departamental requerirán, para entrar en
vigencia, la previa promulgación por el Intendente Municipal. . ' .
Éste podrá observar aquéllos que tenga por inconvenientes, pudiendo la JUJ;lta Departa-
mental insistir por tres quintos de votos dei total de sus componentes, y en ese caso entrarán
inmediatamente en vigencia.
Si el Intendente Municipal no los devolviese dentro de los diez dias de recibidos, se
considerarán promulgados y se cumplirán como tales. \ '
No podrán ser observados los presupuestos que hayan llegado a la Asamblea General por
el trámite establecído en el articulo 225.
Artículo 282. EI Intendente podrá asistir a las sesiones de la Junta Departamental y de süs
comisiones internas y tomar parte en sus deliberaciones, pero no tendrá voto.
Artículo 283. Los Intendentes o las Juntas Departamentales podrán reclamar ante la Supre-
ma Corte de Justicía por cualquier lesión que se infiera a la autonomia dei departamento, en'
la forma que establezca la ley.
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
Artículo 284. Todo miembro de la Junta Departamental puede pedir al Intendente los datos
e informes que estime necesarios para llenar !?u cometido. EI pedido será formulado por
escrito y por intermedio dei Presidente de la Junta Departamental, el que lo remitirá de
inmediato al Intendente.
Si éste no facilitara los informes dentro dei plazo de veinte dias, el miembro de la Junta
Departamental podrá solicitarlos por intermedio de la misma.
Artículo 285. La Junta tiene facultad por resolución de la tercera parte de sus miembros, de
hacer venir a su Sala al Intendente para pedirle y recibir los informes que estime convenien-
tes ya sea con fines legislativos o de contralor.
EI Intendente podrá hacerse acompa.iJ.ar con los funcionarios de sus dependencias que
estime necesarios, o hacerse representar por el funcionario de mayor jerarquia de la reparti-
ción respeCtiva.
Salvo cuando el llamado a Sala se funde en el incumplimiento de lo dispuesto en el
párrafo 2° dei articulo anterior.
Artículo 286. La Junta Departamental podrá nombrar comisiones de investigación para su-
ministrar datos que considere necesarios para el cumplimiento de sus funciones, quedando
obligados el Intendente y las oficinas de su dependencia, a facilitar los datos solicitados.
CAPíTULO VII
Artículo 287. EI número de miembros de las autoridades locales, que podrán ser unipersonales
o pluripersonales, su forma de integración en este último caso, asi como las calidades exigi-
das para ser titular de las mismas, serán establecidos por la ley.
Los Intendentes y los miembros de las Juntas Departamentales no podrán integrar las
autoridades locales.
Artículo 288. La ley determinará las condiciones para la creación de las Juntas Locales y sus
atribuciones, pudiendo, por mayoria absoluta de votos dei total de componentes de cada Cáma-
ra y por iniciativa dei respectivo Gobierno Departamental, ampliar las facultades de gestión
de aquéllas, en las poblaciones que, sin ser capital de departamento, cuenten con más de diez
mil habitantes u ofrezcan interés nacional para el desarrollo· dei turismo. Podrá también,
llenàndo los mismos requisitos, declarar electivas por el Cuerpo Electoral respectivo las Jun-
tas Locales Autónomas.
CAPíTULO VIII
Artículo 289. Es incompatible, el cargo de Intendente con todo otro cargo o empleo público,
excepción hecha de los docentes, o con cualquier situaçión personal que importe recibir suel-
do o retribución por servicios de empresas que contraten con el Gobierno Departamental. EI
Intend~nte no podrá contratar con el Gobierno Departamental.
Artículo 290. No podrán formar parte de las Juntas Departamentales y de las Juntas Locales,
los empleados de los Gobiernos Departamentales o quienes estén a sueldo o reciban retribu-
ción por servicios de empresas privadas que contraten con el Gobierno Departamental.
No podrán tampoco formar parte de aquellos órganos, los funcionarios comprendidos en
el numeral 4° dei articulo 77.
Artículo 291. Los Intendentes, los miembros de las Juntas Departamentales y de las Juntas
Locales, tampoco podrán durante su mandato:
1°) Intervenir como directores o administradores en empresas que contraten obras o
suministros con el Gobierno Departamental, o con cualquier otro órgano público que
tenga relación cori el mismo.
2°) Tramitar o dirigir asuntos propios o de terceros ante el Gobierno Departamental.
Artículo 292. La inobservancia de lo preceptuado en los articulos precedentes, importará la
pérdida inmediata dei cargo.
Artículo 293. Son incompatibles los cargos de mÚ~mbros de las Juntas Locales y Departa-
mentales con el de Intendente, pero esta disposición no comprende a los miembros de la
Junta Departamental que sean llamados a desempenar interinamente el cargo de Intenden-
te. En este caso quedarán suspendidos en sus funciones de miembros de la Junta Departa-
mental, sustituyéndoseles, mientras dure la suspensión, por el suplente currespundiente.
540
CONSTlTUCI6N DELA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY / TEXTO
Artículo 294. Los cargos de Intendente y de miembros de Junta Departamental, son incom-
patibles con el ejercicio de otra función pública eleCtiva, cualquiera sea su naturaleza.
CAPíTULO IX
Artículo 295. Los cargos de miembros de Juntas Departamentaies y de Juntas Locales serár)-,
honorarios.
Los Intendentes percibirán la remuneración que les fije la Junta Departaméntalcón
anterioridad a su elección. Su monto no podrá ser/alterado durante' el término de sus mandatos.
Artículo 296. Los Intendentes y los miembros de la Junta Departamental podrán ser acusa-
dos ante la Cámara de Senadores por un tercio de votos dei total de componentes de dicha
Junta por los motivos previstos en el artículo 93.
La Cámara de Senadores podrá separarlos de sus destinos por dos tercios de votos dei
total de sus componentes. .
CAPíTULO X
Artículo 297. Serán fuentes de recursos de los Gobiernos Departamentales, decretados y
administrados por éstos:
1') Los impuestos sobre la propiedad inmueble, urbana y suburbana, situada dentro de los
limites de sujurisdícción, con excepción, en todos los casos, de los adicionales nacionales
establecidos o que se establecieren. Los impuestos sobre la propiedad inmueble rural
serán fijados por el Poder Legislativo, pero su recaudación y la totalidad de su producido,
excepto el de los adicionales establecidos o que se establecieren, corresponderá a los
Gobiernos Departamentales respectivos. La cuantía de los impuestos adicionales nacio-
nales, no podrán superar el monto de los impuestos con destino departamental.
2') El impuesto a los baldíos y a la edificación inapropiada en las zonas urbanas y subur-
banas de las ciudades, víllas, pueblos y centros poblados.
3') Los impuestos establecidos con destino a los Gobiernos Departamentalesy los que
se creen por ley en lo futuro con igual finalidad sobre fuentes no enumeradas e;' este
artículo. '
4') Las contribuciones por mejoras a los inmuebles beneficiados por obras públicas de-
partamentales.
5') Las tasas, tarifas y precios por utilización, aprovechamiento o beneficios obtenidos
por servicios prestados por el Gobierno Departamental, y las contribuciones a cargo de
las empresas concesionarias de servicios exclusivamente departamentales.
6') Los impuestos aios espectáculos públicos con excepción de los establecidos por ley
con destinos especiales mientras no sean derogados, y a los vehículos de transporte.
7')Los impuestos a la propaganda y avisos de todas clases. Están exceptuados la propa-
ganda y los avisos de la prensa radial, escrita y televisada, los de carácter político, reli-
gioso, gremial, cultural o deportivo, y todos aquellos que la ley determine por mayoria
absoluta de votos dei total de componentes de cada Cámara.
8') Los beneficios de la explotación de los juegos de azar, que les hubiere autorizado o les
autorice la ley, en la forma y condiciones que ésta determine.
g') Los impuestos a los juegos de carreras de caballos y demás competencias en que se
efectúen apuestas mutuas, con excepción de los establecidos por ley, mientras no sean
derogados.
10) El producido de las multas:
a) que el Gobierno Departamental haya establecido mientras no sean derogadas, o
estableciere según sus facultades;
b) que las leyes vigentes hayan establecido con destino a los Gobiernos Departamen-
tales;
c) que se establecieran por nuevas leyes, con destino a los Gobiernos Departamenta-
~s. .
11) Las rentas de los bienes de propiedad dei Gobierno Departamental y el producto de
las-ventas de éstos.
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPíTULO XI
Artículo 303. Los decretos de la Junta Departamental y las resoluciones dei Intendente Mu-
nicipal contrarios a Ia Constit~ción y a las Ieyes, no susceptibles de ser impugnados ante el
Tribunal de lo Contencioso Administrativo, serán apelables para ,ante la Câmara de Repre-
sentantes dentro de los quince dias de su promulgf.lción, por untercio dei total de miembros de
la Junta Departamental o por mih:iudadanos insc-ríptos-en eliDepartamento. En este últüno
542
CONSTITUCIÓN DE LA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY / TEJfTO
caso, y cuando el decreto apelado tenga por ,objeto el aumento de las rentas departamentales,
la apelación no tendrá efecto suspensivo,
Si transcurridos sesenta dias después de recibidos los antecedentes por la Câmara df :
Representantes, ésta no resolviera la apelación, el recurso se' tendrá por no interpuesto,
La Cámara de Representantes dentro de los quince dias siguientes a la fecha en que se
dé cuenta de la apelación, podrá solicitar por una sola vez, antecedentes complementarios,
quedando, en este caso, interrumpido el término hasta que éstos sean recibidos,
EI receso de la Cámara de Representantes interrumpe los plazos fijados precedente-
mente,
CAPíTULO XII
Artículo 304. La ley, por mayoria absoluta de votos dei total de componentes de cada Câmara;
reglamentará el referéndum corno recurso contra los decretos de las Juntas Departamentales.
También podtá la ley, por mayoria absoluta de votos dei total de componentes de cada
Câmara, instituir y reglamentar la iniciativa popular en materia de Gobiemo Departamental.,
Artículo 305. EI quince por ciento de los inscriptos residentes en una localidad o circunscrip-
ción que determine la ley, tendrá el derecho de iniciativa ante los órganos dei Gobiemo De-
partarnental en asuntos de dicha jurisdicción. .
Artículo 306. La fuerza pública prestará s'u concurso a las Juntas e Intendentes Municipales
y a las Juntas Locales, siempre' que lo requieran para el cumplimiento de sus funciones.
SECCIÓN XVII
DE LO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO
CAPíTUlO I
Artículo 307. Habrá un Tribunal de lo Contencioso Administrativo, el que estará compuesto
de cinco miembros.
En los casos de vacancias y mientras éstas no sean provistas, y en los de recusación,
excusación o impedimento para el cumplimiento de su funciónjurisdiccional, se integrará de
oficio en la forma que establezca la ley. ' , .'
Artículo 308. Las calidades necesarias para ser miembro de este Tribunal, la forma de su
designación, las prohibiciones e incompatibilidades, la dotación y duración dei cargo, serán
las determinadas para los miembros de la Suprema Corte de Justicia.
CAPíTULO 1I
Artículo 309. EI Tribunal de lo Contencioso Administrativo conocerá de las demandas de
nulidad de actos administrativos definitivos, cumplidos por la Administración, en el ejercicio
de sus funciones, contrarios a una regia de derecho o con desviación de poder.
La jurisdicción dei Tribunal comprenderá también los actos administrativos definitivos
emanados de los demás órganos dei Estado" de los Gobiernos Departamentales, de los Entes
Autonómos y de los Servicios Descentralizados.
La acción de nulidad sólo podrá ejercitarse por el titular,de un derecho o de un interés
directo, personal y legitimo, violado o lesionado por el acto administrativo. .
Artículo 310. EI Tribunal se limitará a apreciar el acto en si mismo, confirmándolo o anulán-
dolo, sin reformarlo. ' , .
Para dictar resolución, deberán concurrir todos los miembros dei Tribunal, pero bastará la
simpie mayoría para declarar la nulidad dei acto impugnado por lesión de un derecho subjetivo.
En los demás casos, para pronunciar la nulidad dei acto, se requerirán cuatro votos
conformes.
Sin embargo, el Tribunal reservará a la parte demandante, la acción de reparación, si
tres votos conformes declaran suficientemente justificada la causal de nulidad invocada.
Artículo 311. Cuando el Tribunal de lo Contencioso Administrativo declare la nulidad dei acto
administrativo impugnado por causar lesión a un p.erecho subjetivodeLdemandante, la deci-
stónteTIôm-efecto- ümcamente en el proceso en que se dicte.
543
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
CAPÍTULO 111,
Artículo 314. Habrã un Procurador deI Estado en lo Contencioso Administrativo, nombrado
por el Poder Ejecutivo.
.Las calidades necesarias para desempenar este cargo, las prohibiciones e incompatibi-
lidades, asi como la duración y dotación, serán las determinadas para los miembros deI Tribu-
nal de lo Contencioso Administrativo.
Artículo 315. EI Procurador deI Estado en lo Contencioso Administrativo será necesariamen-
te oido, en último término, en todos los asuntos de lajurisdicción deI Tribunal.
EI Procurador deI Estado en lo Contencioso Administrativo es independiente en el ejer-
o
cicio de' sus funciones. Puede, en consecuencia, dictaminar según su convicción, estable-
ciendo las conclusiones que crea arregladas a derecho.
Artículo 316. La autoridad demandada podrá hacerse representar o asesorar por quien crea
conveniente.
CAPíTULO IV
Artículo 317. Los actos administrativos pueden ser impugnados con el recurso de revoca-
ción, ante la misma autoridad que los haya cumplido, dentro deI término de diez dias, a contar
deI dia sigúiente de su notificación personal, si correspondiere, o de su publicación en el
"Diario Oficial".
Cuando el acto administrativo haya sido cumplido por una autoridad sometida a jerar-
quias, podrá ser impugnado, además, con el recurso jerárquico, el que deberá interponerse
conjuntamente y, en forma subsidiaria, al recurso de revocación.
Cuando el acto administrativo provenga de una autoridad que según su estatuto juridico
esté sometida a tutela administrativa, podrá ser impugnado por las mismas causas de nulidad
previstas en el artículo 309, mediante recurso de anulación para ante el Poder Ejecutivo, el que
deberá interponerse conjuntamente y en forma subsidiaria al recurso de revocación.
Cuando el acto emane de un órgano de los Gobiernos Departamentales, se podrá impug-
nar con los recursos de reposición y apelación en la forma que determine la ley.
Artículo 318. Toda autoridad administrativa está obligada a decidir sobre cualquier petición
que le formule el titular de un interés legitimo en la ejecución de un determinado acto admi-
nistrativo, y a resolver los recursos administrativos que se interpongan contra sus decisio-
544
CONSTlTUCIÓN DE LA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY / TEXTO
nes, previos los trámites que correspondan para la debida instrucción dei asunto, dentro dei
término de ciento veinte dias, a contar de la fecha de cumplímiento dei último acto que orde-
ne la ley o el reglamento aplícable.
Se entenderá desechada la petición o rechazado el recurso administrativo, si la autori-
dad no resolviera dentro dei término indicado. .
Artículo 319. La acción de nulídad ante el Tribunal de lo Contencioso Administrativo, no
podrá ejercitarse si antes no se· ha agotado la via administrativa, mediante los recursos co-
rrespondientes.
La acción de nulídad deberá interponerse, so pena de caducidad, dentro de los términos
que en cada caso determine la ley.
CAPíTULO V
Artículo 320. La ley podrá, por tres quintos de votos dei total de componentes de cada Câmara,
crear órganos inferiores dentro de la jurisdicción contencioso administrativa.
Estos órganos serán designados por el Tribunal de lo Contencioso Administrativo, con-
forme a lo que disponga la ley sobre la base de las disposiciones que se establecen para el
Poder Judicial y estarán sometidos a su superintendencia directiva, correccional, consultiva
y económica.
Artículo 321. El Tribunal de lo Contencioso Administrativo proyectará sus presupuestos y los
remitirá, en su oportunidad, ai Poder Ejecutivo para que éste los incorpore a los respectivos
proyectos de presupuestos, acompafJ.ándolos de las modificaciones que estime pertinentes.
SECCIÓN XVIII
DE LA JUSTICIA ELECTORAL
CAPíTULO ÚNICO
Artículo 322. Habrá una Corte Electoral que tendrá las siguientes facultades, además de las
que se establecen en la Sección III y las que le sefJ.ale la ley:
A) Conocer en todo lo relacionado con los actos y procedimientos electorales.
B) Ejercer la superintendencia directiva, correccional, consultiva y económica sobre los
órganos electorales.
q Decidi.r en última instancia sobre todas las apelaciones y reclamos que se produz-
can, y ser juez de las elecciol'les de" tl!Jd:oa: IíDs cargos' e1ectivos, de los; ilIctl!J8, de plebiscito y
referéndum.
Artículo 323. En materia presupuestal y financiera, se estará lo que se dispone en la Sección
XIV.
Artículo 324. La Corte Electoral se compondrá de nueve titulares que tendrán doble número
de suplentes. Cinco titulares y sus suplentes serán designados por la Asamblea General en
reunión de ambas Câmaras por dos tercios de votos dei total de sus .componentes, debiendo
ser ciudadanos que, por su posición en la escena política, sean garantia de imparcialídad.
Los cuatro titulares restantes, representantes de los partidos, serán elegidos por la
Asamblea General, por doble voto simultáneo de acuerdo a un sistema de representación
proporcional.
Artículo 325. Los miembros de la Corte Electoral no podrán ser candidatos a ningún cargo que
requiera la elección por el Cuerpo Electoral, salvo que renuncien y cesen en sus funciones
por lo menos seis meses antes de la fecha de aquélla.
Artículo 326. Las resoluciones de la Corte Electoral se adoptarán por mayoria de votos y debt:-
rán contar, para ser válidas, por lo menos con el voto afirmativo de tres de los cinco miembros
a que se refiere el inciso primero dei artículo 324, salvo que se adopten por dos tercios de votos
dei total de sus componentes. .
Artículo 327. La Corte Electoral podrá anular.totaloparcialmente las elecciones, requiriéndose
para ello el voto conforme de seis <;Ie sus miembros, de los cuales tres, por lo menos, deberán
ser de los miembros elegidos por dos tercios de votos de la Asamblea General.
545
PARLAMENTO CULTURAL OEL MERCOSUR (PARCUM)
,-------~---------~--
En tal caso deberá convocar a una nueva elección -total o parcial- la que se efectuará el
segundo domingo siguiente a la fecha dei pronunciamiento de nulidad.
Artículo 328. La Corte Electoral se comunicará directamente con los Poderes Públicos.
SECCIÓN XIX
DE LA OBSERVANCIA DE LAS LEYES ANTERIORES.
DEL CUMPLlMIENTO
Y DE LA REFORMA DE LA PRESENTE CONSTITUCIÓN.
CAPíTULO I
Artículo 329. Decláranse en su fuerza y vigor las leyes que hasta aqui han regido en todas las
materias y puntos. que directa o indirectamente no se' opongan a esta, Constitución ,ni a las
leyes que expida el Poder Legislativo.
CAPíTULO 1I
Artículo 330. EI que atentare o prestare medios para atentar contra la presente Constitución
después de sancionada y publicada, será reputado, juzgado y castigado como reo de lesa Na-
ción.
CAPíTULO /lI
Artículo 331. La presente Constitución podrá ser reformada, total o parcialmente, conforme
a los siguientes procedimientos:
A) Por iniciativa dei diez por 'ciento de los ciudadanos inscriptos en el Registro Civico
Nacional, presentando un proyecto articulado que se elevará al Presidente de la Asam-
blea General, debiendo ser sometldo.a la decisión popular, en la elección más inmediata.
La Asamblea General, en reU11ión de ambas Câmaras, podrá formular proyectos
sustitutivos que someterá a la decisión plebiscitaria, juntamente con la iniciativa popular.
B) Por proyectos de reforma que reúnan dos quintos dei total de componentes de la
Asamblea General, presentados ai Presidente de la misma, los que serán sometidos ai
plebiscito en la primera elección que se realice.
Para que el plebiscito sea afirmativo en los casos de los incisos A) y B), se reque-
rirá que vote por "SI" la mayoria absoluta de los ciudadanos que concurran a los comicios,
laque debe representar por lo menos, el treinta y cinco por ciento dei total de inscriptos
en el Registro Civico Nacional.
C) Los Senadores, los Representantes y el Poder Ejecutivo podrán presentar proyectos
de reforma que deberán ser aprobados por mayoria absoluta dei total de los compon'entes
de la Asamblea General.
El proyecto que fuere desechadd no podráreiterarse hasta el siguiente periodo'
legislativo, debiendo observar las mismas formalidades.
Aprobada la iniciativa y promulgada por el Presidente de la Asamblea General, el
Poder Ejecutivo convocará, dentro de los noventa dias siguientes, a elecciones de una
Convención Nacional Constituyente que deliberará y resolverá sobre las iniciativas
aprobadas para la reforma, así como sobre las demás que puedan presentarse ante la
Convención. EI número de convencionales será doble dei de Legisladores. Conjunta-
mente, se elegirán suplentes ennúmero doble al de convencionales. Las condiciones de
elegibilidad, inmunidades e incompatibilidades, serán las que rijan para los Represen-
tantes.
Su elección por listas departamentales, se regirá por el sistema de la representa-
ción proporcional integral y conforme a las leyes vigentes para la elección ,de Represen-
tantes. La Convención se reunirá'dentro dei plazo de un ano, contado desde la fecha en
que se haya promulgado la iniciativa de reforma.
Las resoluciones de la Convención deberán tomarse por mayoria absoluta dei
número total de convencionales, debiendo terminar sus tareas dentro dei afto, contado
desde la fecha de su instalación. El proyecto O proyectos redactados por la Convención
serán comunicados al Poder Ejecutivo para su inmediata y profusa publicación.
546
C ON5T1TUCIÓN DE LA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY / TEXTO
CAPíTULO IV
Artículo 332. Los preceptos de la presente Constitución que reconocen derechos a los indivi-
duos, asi como los que atribuyen facultades e imponen deberes a las autoridades públicas, no
dejarán de aplicarse' por falta. de la reglamentación respectiva, sino que ésta serásuplida,
recurriendo a los fundamentos de leyes análogas, a los principios generales de derecho y a las
doctrinas generalmente admitidas.
DISPOSICIONES TRANSITORIAS
Y ESPECIALES
A) Si el plebiscito fuera proclamado afirmativo, por resolución firme de la Corte Electoral, la
presente reforma entrará en vigor con fuerza obligatoria, a partir de ese momento.
B) Las disposiciones contenidas en las Secciones VIII; IX, X, XI Y XVI, entrarán a regir él 10 de
marzo de 1967.
C) Las listas de candidatos para las Juntas Electorales, creadas por la ley N' 7.690,.de 9 de
enero de 1924, se incluirán en la misma hoja de votación en que figuren candidato's a cargos
nacionales.
D) LaAsambleá General, en reunión de ambas Cámaras, dentro de los quince dias siguientes
a la iniciación de la próxima legislatura, procederá a fijar las asignaciones que percibirán el
Presidente, el Vicepresiélente de la República y los Intendentes Municipales que resultaren
electos de acuerdo con este proyecto de reforma constitucional.
E) Créanse los Ministerios de Trabajo y Seguridad Social y de Transporte, Comunicaciones y
Turismo, que tendrán 'competencía sobre las materias indicadas.
547
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
Suprema Corte de Justicia por las Leyes N' 9.594, de 12 de setiembre de 1936 y N'
13.355, de 17 de agosto de 1965; y el Procurador deI Estado en lo Contencioso Adminis-
trativo deberá expedirse dentro deI término establecido por la misma ley para el Fiscal
dg...CQl:t8-. bas d€Gisign8sdel-Tribunals8Fánsuse8ptibles ·Ele am13liaeién-e-ee-aelaraeién-,
de acuerdo con lo dispuesto en los articulos 486 y 487 deI Código de Procedimiento Civil.
4') Los órganos de la justicia ordinaria remitirán al Tribunal de lo Contencioso Admi-
nistrativo copia testimoniada de las sentencias que dictaron con motivo deI ejercicio de
la acción de reparación prevista en el articulo 312. Los representantes de la parte de-
mandada remitirán igualmente copia testimoniada de esas sentencias aI Procurador
deI Estado en lo Contencioso Administrativo.
5') La acción de nulidad deberá interponerse, 80 pena de caducidad, dentro de los térmi-
nos que, en cada caso, establecen las leyes hasta ahora vigentes, para recurrir ante la
autoridad judicial. En los casos no previstos expresamente, el término será de sesenta
dias a contar de! dia siguiente al de la notificación personal deI acto administrativo
definitivo, si correspondiere, o de su publicación en el "Diario Oficial" o deI de expira-
ción deI plazo que tiene la autoridad para dictar la correspondiente providencia.
K) La disposición deI articulo 247 no será aplicable para los Jueces de Paz en funciones aI
tiempo de sancionarse la presente Constitución, los que también podrán ser reelectos por
más de una vez aun cuando no concurran las calidades que expresa el apartado final de dicho
articulo.
L) La opción a que refiere el artículo 312, sólo podrá ejercitarse respecto de los actos adminis-
trativos díctados a partir de la vigencia de esta reforma.
M) Las Cajas de Jubilaciones y Pensiones Civiles y Escolares, la de la Industria y Comercio y
la de los Trabajadores Rurales y Domésticos y de Pensiones a la Vejez, estarán regidas por el
Directorio deI Banco de" Previsión Social, que se integrará en la siguiente forma:
a) cuatro miembros designados por el Poder Ejecutivo, en la forma prevista en el articulo
187, uno de los cuales lo presidirá;
b) uno electo por los afiliados activos;
c) uno electo por los afiliados pasivos;
d) uno electo por las empresas contribuyentes.
Mientras no se realicen las elecciones de los representantes de los afiliados en el Direc-
torio deI Banco de Previsión Social, éste estará integrado por los miembros designados por
el Poder Ejecutivo y en ese lapso el voto deI Presidente deI Directorio será decisivo en caso
de empate, aun cuando éste se hubiere producido por efecto de su propio voto.
N) Mientras no se dícte la Ley prevista para su integración, el Consejo Nacional de Ensenanza
Primaria y Normal estará integrado por cinco miembros, tres de los cuales por lo menos debe-
rán ser maestros con más de diez anos de antigüedad, designados por el Poder Ejecutivo de
acuerdo a lo previsto en el articulo 187.
O) La Comisión de Planeamiento y Presupuesto estará integrada por los Ministros de: Hacien-
da; Ganaderia y Agricultura; Industria y Comercio; Trabajo y Seguridad Social; Obras Públi-
cas; Salud Pública; Transporte", Comunicaciones y Turismo, y Cultura, o sus representantes
y el Director de la Oficina, que la presidirá. Se instalará de inmediato, con los cometidos,
útiles, mobiliario y personal de la actual Comisión de Inversiones y Desarrollo Económico.
P) EI Consejo Nacional de Subsistencias y Contralor de Precios, el Directorio deI Instituto
Nacional de Viviendas Económicas, la Comisión Nacional de Educación Fisica y el Consejo
Directivo deI Servicio Oficial de Difusión Radio Eléctrica, estarán integrados por tres miem-
bros, designados por el Poder Ejecutivo en Consejo de Ministros.
Q) Todos los directorios y autoridades cuya forma de integración se modifica por estas en-
miendas, continuarán en funciones hasta que estén designados o electos sus sucesores.
R) La disposición establecida en el artículo 77, inciso 9'), que se refiere a la 8eparación de
hojas de votación para los Gobiernos Departamentales, no regirá para la elección deI 27 de
noviembre de 1966.
S) En el plazo de un ano, el Poder Ejecutivo elevará al Poder Legislativo, el proyecto de ley a que
se refiere el artículo 202.
T) Los miembros delactual Consejo Nacional de Gobierno podrán ser elegidos para desempe-
549
PARLAMENTO CULTURAL DEL MERCOSUR (PARCUM)
fiar los cargos de Presidente o Vieepresidente de la República; y los miembros de los actuales
eUncejus Departam-entlrtes poôrãn-s-erlo para ôes-e-mj)enar los cargos de Intendentes Munici-
pales. Las prohibiciones establecidas en el artículo 201 no se aplicarán en la elección nacio-
nal de 1966.
U) La Presidencia de la Asamblea General publicará de inmediato el nuevo texto de la Constitución.
V)* La presente reforma dei artículo 67 entrará en vigencia a partir dei 10 de mayo de 1990. En
ocasión dei primer ajuste a realizarse con posterioridad a esa fecha, el mismo se harã, como
mínimo, en función de la variación operada en el Indiee Medio de Salarios entre el 10 de
enero de 1990 y la fecha de vigencia de dieho ajuste.
V)** Sin perjuicio de lo establecido en los articulos 216 y 256 Y siguientes de I.fl- Constitución
de la República, declárase la inconstitucionalidad de toda modificación de seguridad social,
seguros sociales, o previsión social (Art. 67) que se contenga en las leyes presupuestales o de
rendición de cuentas a partir dei 10 de octubre de 1992. La Suprema Corte de Justicia, de
oficio, o a petición de cualquier habitante de la República, emitirá pronunciamiento sin más
trámite, indicando las normas a las que debe apliearse esta declaración, lo que comunicará ai
Poder Ejecutivo y al Poder Legislativo.
Diehas normas dejarán de producir efecto para todos los casos, y con retroactividad a su
vigencia.
W) Las elecciones internas para seleccionar la candidatura presidencial única para las Elec-
ciones Nacionales a celebrarse en 1999, asi- como las que tengan lugar, en lo sucesivo, y
antes de que se dicte la ley prevista en el numeral 12) dei articulo 77, se realizarán de acuer-
do con las siguientes bases:
a) Podrán votar todos los inscriptos en el Registro Civico.
b) Se realizarán en forma simultánea el último domingo de abril dei afio en que deban
celebrarse las elecciones nacionales por todos los partidos politicos que concurran a
estas últimas.
c) EI sufragio será secreto y no obligatorio.
d) En un único acto y hoja de votación se expresará el veto:
1. por el ciudadano a nominar como candidato único dei Partido a la Presidencia de la
República;
2. por las nóminas de convencionales nacionales y departamentales.
Para integrar ambas convenciones se aplicará la representación proporcional y los
precandidatos no podrán acumular entre si.
Lareferencia a convencionales comprende el colegio elector 1.1 órgano deliberativo
con funciones electorales partidarias que determine la Carta Orgániea o el estatuto
equivalente de cada partido politico.
e) EI precandidato más votado será nominado directamente como candidato único a la
Presidencia de la República siempre que hubiera obtenido la mayoria absoluta de los
votos válidos de su partido. También lo será aquel precandidato que hubiera superado el
.cuarenta por ciento de los votos válidos de su partido y que, además, hubiese aventajado
al segundo precandidato por no menos dei diez por ciento de los referidos votos.
f) De no darse ninguna de las circunstancias referidas en el literal anterior, el Colegio
Elector Nacional, o el órgano deliberativo que haga sus veces, surgido de dieha elección
interna, realizará la nominación dei candidato a la Presidencia en votación nominal y
pública, por mayoria absoluta de sus integrantes.
g) Quien se presentare como candidato a cualquier cargo en las elecciones internas,
sólo podrá hacerlo por un partido polítieo y queda inhabilitado para presentarse como
candidato a cualquier cargo por otro partido en las inmediatas elecciones nacionales y
departamentales.
Dieha inhabilitación alcanza también a quienes se postulen como candidatos a
cualquier cargo ante los órganos electores partidarios.
h) De sobrevenir la vacancia definitiva en una candidatura presidencial antes d~ la
elección nacional, será ocupada automáticamente por el candidato a Vicepresidente,
salvo resolución en contrario antes del-registro de las listas, dei colegio elector nacional
1.1 órgano deliberativo equivalente, convocado expresamente a tales efectos.
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C ONSTlTUCIÓN DE LA REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUA Y / TEXTO
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