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SFOCLES. Antgona. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. (traduo de Millr Fernandes Coleo Leitura).
Sina dos dois irmos mortos um pelo outro, ambos vitoriosos e ambos derrotados.
Cantos e coros a noite inteira no santurio dos deuses. E que tu Baco, filho de Tebas,
dirija a nossa alegria e faa a nossa dana estremecer a terra.
Estsimo 1
Chave para a Medida Humana
Coro: D o governante que respeita as leis de sua gente e a divina justia dos costumes
mantm sua fora por que mantm sua medida humana.
Episdio 2
Antgona capturada / Guarda relata priso / Embate Antgona Creonte
Antgona: A tua lei no a lei dos deuses o orgulho de um pobre rei.
Creonte: H os que mandam e h os que obedecem. evidente que eu sou mais
homem, e ela o homem se eu deixar impune a petulncia.
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Antgona: A glria que eu buscava eu tenho dar um enterro digno a meu irmo. Todos
se apreariam em concordar se no tivessem a lngua travada pela covardia. Essa a
vantagem dos tiranos impor pelo medo tudo que dizem e fazem.
Creonte: O que importa que havia uma guerra e a guerra tem dois lados. Polinices
escolheu o lado errado.
Leitura p.25
Entra Ismnia e divida a ao com a irm
Ismnia: A diferena entre ns, Creonte, que ns duas ficamos loucas diante da
desgraa e tua desgraa vir de tua loucura. Condenas morte a noiva de teu filho.
Estsimo 2
Coro canta o destino trgico dos herdeiros de Laios p.29
Estsimo 3
Coro; quantas vezes uma fria excessiva apenas fraqueza apavorada. Nunca do
amor que parte a violncia e sim dos que, incapazes de amar, odeiam.
Estsimo 4
Coro: Mais forte do que o destino a cegueira dos que no querem ver.
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xodo p.56
Em princpio, o lado trgico consiste em que ambas as partes opostas tem igual
razo, ao passo que na realidade cada um concebe o verdadeiro contedo positivo do
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seu fim e do seu carter como uma negao do fim e do carter adversos e os
combate, o que os torna igualmente culpadas... Encontra-se assim formulada uma
contradio irresolvel que embora transformando-se numa realidade, jamais se pode
manter no real e nele se impor como um elemento substancial, mas s se justifica na
medida em que oferece a possibilidade de uma reabsoro. Logo, to legtimo o fim
e o carter trgico, como necessria a soluo deste conflito. P.13 Hegel. Esttica.
PALLOTTINI, Renata. Introduo dramaturgia. So Paulo: tica, 1988.
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